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XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (XVII ENANCIB) GT3 - Mediação, Circulação e Apropriação da Informação COMPETÊNCIAS INFORMACIONAIS PARA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO INFORMATION LITERACY FOR INCL

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XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (XVIIENANCIB)

GT3 - Mediação, Circulação e Apropriação da Informação

COMPETÊNCIAS INFORMACIONAIS PARA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

INFORMATION LITERACY FOR INCLUSION OF PERSONS WITH DESABILITIES IN THE INFORMATION SOCIETY

Hellosman de Oliveira Silva1, Marckson Roberto Ferreira de Sousa2, Célia Medeiros

Dantas3

Modalidade da apresentação: Pôster

Resumo: Apresenta e discute o acesso à informação considerando-se a necessidade de se desenvolver competências informacionais para todos, incluindo pessoas com algum tipo de deficiência. A informação é artefato fundamental para as pessoas alcançarem, com dignidade e consciência crítica, a participação efetiva nos processos decisórios, contribuindo para o alcance da autoestima e autoimagem, possibilitando o exercício pleno de cidadania. Tem como base a revisão bibliográfica, considerando as transformações sociais ocorridas com a inserção das tecnologias da informação e comunicação e as contribuições relativas à democratização da informação. Propõe que o acesso à informação estimula o desenvolvimento cognitivo, aprimorando e potencializando a apropriação de ideias, de conhecimentos e de habilidades que influenciam na formação de identidade, da concepção da realidade e principalmente a equiparação de oportunidades no mercado, destacando-se a necessidade de se proporcionar inclusão social.

Palavras-chave: Competência Informacional. Sociedade da Informação. Deficiência. Inclusão Social.

Abstract: Presents and discusses information access considering the need to develop information skills for everyone, including people with some type of disability. The information is vital for people reach artifact, with dignity and critical awareness, effective participation in decision-making, contributing to

1 graduado em Administração de Empresas pela Universidade Federal da Paraíba.Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba.

2 Doutor em Engenharia Elétrica na área de Processamento da Informação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Professor do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação e do Programa de Pós-graduação em Gestão nas Organizações Aprendentes da UFPB.

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the achievement of self-esteem and self-image, enabling the full exercise of citizenship. Based on the literature review, considering social transformations that have occurred with the integration of information and communication technologies and relative contributions to the democratization of information. Proposes that information access stimulates cognitive development, improving and increasing the appropriation of ideas, knowledge and skills influence in the formation of identity, conception of reality and especially the equality of opportunities in the market, highlighting the need to provide social inclusion.

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1 INTRODUÇÃO

As pessoas com deficiência deveriam ter os seus direitos garantidos, porém a discriminação por elas enfrentada, mesmo que de forma implícita, é resultado de um longo processo de exclusão, fazendo com que essa parcela da população não tenha os seus direitos efetivados e, consequentemente, se tornem excluídos. Para tanto, segundo Sassaki (2003, p. 53):

O novo modelo social está ligado a uma nova fase de políticas, denominada de inclusão. Sociedade inclusiva é aquela que se adapta e se transforma para que as necessidades e diferenças de cada um sejam respeitadas e consideradas, permitindo a igualdade de oportunidades.

As condições de acesso e de participação social nos últimos anos têm contribuído para criação de legislações, decretos e normas que estabelecem princípios éticos visando resguardar os direitos de cidadania das pessoas com deficiência. Todavia, somente a existência de leis específicas não é suficiente para a efetivação e garantia de cumprimento de tais direitos nos vários setores da sociedade, podendo ficar sem a efetiva aplicação.

A Constituição Federal Brasileira (BRASIL, 1998) teve papel importante ao enfatizar os direitos de cidadania, propiciando a inclusão as pessoas com deficiência na sociedade. O direito à participação pressupõe a inclusão de todas as pessoas nas comunidades, com oportunidades de desenvolvimento pleno e acesso de qualidade, facilitando a aquisição de competências.

Como forma de beneficiar o ambiente e a sociedade em que vive, o homem utiliza-se do poder da informação. Freire (2004, p. 17) destaca que “a informação sempre foi fundamental para o desenvolvimento da sociedade humana, propiciando o seu crescimento e, consequentemente, trazendo progresso para a população”. Nesse contexto, Sousa (2012) afirma que o acesso à informação é uma necessidade crescente da população, em que se busca detalhes para a reconstrução da história e o exercício da cidadania.

Silva (2014) destaca que nesse novo modelo social, o desenvolvimento econômico com a informação desempenha um papel fundamental na produção de riqueza e na contribuição para o bem-estar, onde a qualidade de vida está relacionada à produção do conhecimento. Assim, torna-se condição necessária, a realização de investimentos que possibilitem a todos utilizar às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) de forma adequada, uma vez que se constituem em instrumentos indispensáveis às comunicações pessoais, ao trabalho e ao lazer.

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população na Sociedade da Informação. Neste entorno, a pesquisa surgiu através da revisão bibliográfica existente sobre as modificações ocorridas na sociedade com a utilização das tecnologias e suas extensões tendo como foco principal as pessoas com deficiência e o favorecimento das competências no processo de inclusão informacional.

2 COMPETÊNCIAS INFORMACIONAIS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

A partir da Segunda Guerra Mundial, a informação, seja ela materializada em suporte tradicional ou digital recebe notoriedade, gerando transformação nos conhecimentos advindos das inovações produzidas pelos pesquisadores da época, que demandou a necessidade da criação de artefatos tecnológicos que pudessem armazenar e processar um crescente número de dados.

Em contraponto aos esforços de militares e cientistas, a sociedade tem sido alvo de constantes mudanças sociais, culturais, econômicas e históricas que ainda são incentivadas pelo surgimento das TICs. As ferramentas disponibilizadas correspondem a um dos fatores que ocasionaram a valorização da informação como uma forma de poder, fato que se pode constatar, através dos avanços tecnológicos, que tem incentivado a evolução do que se conhece como

Sociedade da Informação.

Assmann (2004) conceitua Sociedade da Informação como sendo a sociedade atual que faz uso amplo de tecnologias para o armazenamento de informações e transmissão de dados com baixo custo. Esta generalização da utilização da informação e dos dados é acompanhada por inovações organizacionais, comerciais, sociais e jurídicas que podem alterar profundamente o modo de vida tanto no mundo do trabalho como na sociedade em geral. Nesse sentido, a disseminação da informação traz o desenvolvimento de políticas econômicas e sociais inclusivas e a garantia do acesso à informação para as pessoas com deficiência.

2.1 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO: O PROGRAMA BRASILEIRO

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computação, além da aplicabilidade dessas ações na sociedade em geral de forma a fomentar a educação e a pesquisa no país e consequentemente o avanço da economia (TAKAHASHI, 2000).

O governo brasileiro iniciou a discussão para a disseminação e desenvolvimento da difusão e utilização das TICs, onde uma de suas finalidades seria proporcionar a infraestrutura, serviços e aplicações para se tornarem fundamentais na Sociedade da Informação, tendo como base o desenvolvimento de um suporte avançado para a Internet no país.

A construção do SocInfo no Brasil objetivou indicar rumos e planejar em conjunto com os setores da sociedade iniciativas de impacto para o uso das TICs. O programa surgiu num momento decisivo do contexto político brasileiro, visto que retomava gradativamente o processo de planejamento estratégico nas áreas de ciência e tecnologia, em parte motivada pelo surgimento de diversos fundos setoriais, após um período sem ações do governo nessa área. Esse programa trouxe conceitos e inovações com uma nova uma visão estratégica, com um cronograma de ações estruturantes e, principalmente, como modelo institucional de implantação para políticas públicas nacionais para a utilização das TICs. O fato do programa apresentar propostas de grande abrangência, envolvendo distintas áreas governamentais (ministérios e esferas da administração pública) e não governamentais (empresas e organizações não governamentais), trouxe dificuldades para alcançar os objetivos, em função da ampla articulação política que precisaria mobilizar os diversos setores da sociedade.

2.2 POLÍTICAS DE INFORMAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

O Brasil possui um arcabouço jurídico que contribui para o desenvolvimento de competências informacionais, direcionando-se para o desenvolvimento de políticas públicas para que pessoas com deficiência possam efetivamente participar da Sociedade da Informação. O Governo Federal lançou em novembro de 2011, o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite, através do Decreto Federal nº 7.612 (BRASIL, 2011), com o propósito de oferecer a plena cidadania às pessoas com deficiência. Esse cenário vislumbra o fomento de oportunidades, direitos e cidadania para todas as pessoas.

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Uma ação de extrema relevância desenvolvida pelo Departamento de Governo Eletrônico da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é a definição de parâmetros de acessibilidade para os sítios e portais da administração pública, em consonância com o Modelo de acessibilidade em Governo Eletrônico (BRASIL, 2014). O eMAG, Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico, é um documento com recomendações a serem consideradas para que o processo de acessibilidade seja conduzido de forma padronizada e de fácil implementação pelos desenvolvedores e projetistas.

3 RESULTADOS ESPERADOS

A construção de políticas públicas inclusivas requer condições favoráveis às pessoas com deficiência, tendo em conta, ao mesmo tempo, princípios de cidadania plena e de vida independente, que contribuem para a eliminação de barreiras à inclusão de qualquer natureza sejam psicológica, educativa, cultural, familiar, social, profissional, digital, econômica, arquitetônica ou informacional. Tarapanoff, Suaiden e Oliveira (2002), afirmam que não poderá haver sociedade da informação sem cultura informacional e que o maior problema da inclusão não é a falta de computadores, mas o analfabetismo em informação.

Objetivando o acesso a informação das pessoas com deficiência sensorial, o governo brasileiro já instituiu cursos para formar profissionais audiodescritores em parceria com universidades brasileiras. Para as pessoas que desejarem aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foram oferecidos cursos gratuitos através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Outra ação a Agência Nacional do Cinema (Ancine) tem tomado medidas para a melhoria da acessibilidade na produção audiovisual, facilitando o acesso às pessoas com deficiência visual. Porém, várias outras iniciativas ainda necessitam ser elaboradas para que a acessibilidade possa ser considerada como adequada, é imprescindível relatar o protagonismo do Governo Brasileiro ao negociar no âmbito da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) a garantia que as regras de proteção à propriedade intelectual favorecessem a inclusão das pessoas com deficiência.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir do grande desenvolvimento tecnológico, percebe-se a necessidade de criação de políticas públicas que possibilitem o acesso a informação para as pessoas com deficiência. Esse fato vem a corroborar com o pensamento de Wherthein (2000, p. 75), no qual destaca que “os desafios da sociedade da informação são inúmeros e incluem desde os de caráter técnico e econômico, cultural, social e legal, até os de natureza psicológica e filosófica”.

Logo, enfatiza-se que é dever do Estado garantir à elaboração e a formulação das políticas públicas no campo da informação, fortalecendo o direito a cidadania e a equiparação de oportunidades para as pessoas com deficiência, possibilitando a concretização de um olhar crítico, com uma participação plural das associações, fundações e órgãos governamentais destinados ao atendimento à população. Durante a pesquisa, publicações relativas ao

tema em apreço não são encontradas com facilidade. Segundo Freire (2002,

p.11), a disponibilidade de informação é imensa, sendo o desafio sua distribuição de forma eficiente, destacando ainda que

[...] mais do que organizar e processar conhecimento científico, como antes dos primórdios da ciência da informação, será importante prover seu acesso público através das mais diversas formas e dos mais diversos canais de comunicação, de maneira que essa nova força de produção social possa estar ao alcance dos seus usuários potenciais.

Por este motivo, faz-se necessário a elaboração de políticas inclusivas que facilitem o acesso a quantidades de informações consideráveis e que o uso da Internet favoreça o processo de democratização e inclusão informacional através de sistemase aplicativos para a comunicação de pessoas com alguma deficiência, eliminando ou reduzindo barreiras informacionais, e proporcionando uma maior autonomia e isonomia no acesso aos conteúdos.

A informação é um direito – é preciso construí-lo e protegê-lo, além de disponibilizá-la de forma adequada. Obstáculos de ordem política e social não justificam o cerceamento do direito à informação pelas pessoas com deficiência ou qualquer outro cidadão brasileiro.

REFERÊNCIAS

ASSMANN, H. A metamorfose do aprender na sociedade da informação. Ciência da informação, Brasília, v. 29, n. 2, p. 7-15, maio/ago. 2000. Disponível em:

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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil [recurso eletrônico]. 1988. Texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016. Disponível em:

<http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/522095/CF88_EC92_2016_Livro.pdf>.

Acesso em: 8 ago. 2016.

BRASIL. Decreto nº 7.612, de 17 de novembro de 2011. 2011. Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano Viver sem Limite. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7612.htm>. Acesso

em: 5 ago. 2016.

BRASIL. e-MAG - Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico. Versão 3.1, abr. 2014. Disponível em: <http://www.governoeletronico.gov.br/documentos-e-arquivos/eMAGv31.pdf>. Acesso em: 8 ago. 2016.

FREIRE, G. H. A. Comunicação da informação em redes virtuais de aprendizagem. 2004. 175 p. Tese (Doutorado em Ciência da Informação). Rio de Janeiro, Convenio CNPq/IBICT – UFRJ/ECO, 2004. Disponível em: <http://www.isafreire.pro.br/gustavo_freire_tese.pdf>. Acesso em: 22 jul. 2016.

FREIRE, I. M. Da construção do conhecimento científico à responsabilidade social da ciência da informação. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 12, n. 1, 2002.

SASSAKI, R. K. Como chamar as pessoas que tem deficiência? Revista da Sociedade Brasileira de Ostomizados, ano I, n. 1, 1 sem. 2003. p. 8-11. [Texto atualizado em 2009]. Disponível em: <http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1855>. Acesso em: 25 jul. 2016.

SILVA. H. O. Construção de sitio virtual para democratização da informação para pessoas com deficiência no estado da Paraíba. 2014. 197 p. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal da Paraíba, 2014. Disponível em: <http://tede.biblioteca.ufpb.br/bitstream/tede/3957/1/arquivototal.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2016.

SOUSA, M. R. F. O acesso a informações e a contribuição da arquitetura da informação, usabilidade e acessibilidade. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 22, n. esp, p.65-76, 2012. Disponível em: <http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/13298/ 8210>. Acesso em: 19 jul. 2016.

TAKAHASHI, T. (Org.). Sociedade da informação no Brasil: livro verde. Brasília – DF: Ministério da Ciência e Tecnologia, Governo do Federal, 2000. Disponível em:

<http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/434/1/Livro%20Verde.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2016.

TARAPANOFF, K.; SUAIDEN, E.; OLIVEIRA, C. L. Funções sociais e oportunidades para profissionais da informação. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, v. 3, n. 5, out. 2002. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/884/1/

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