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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS KATIA MARIA PEREIRA DA SILVA

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

KATIA MARIA PEREIRA DA SILVA

A EXCLUSÃO SOCIAL NAS MESORREGIÕES CEARENSES

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KATIA MARIA PEREIRA DA SILVA

A EXCLUSÃO SOCIAL NAS MESORREGIÕES CEARENSES

Monografia submetida à Coordenação do Curso de

Graduação em Ciências Econômicas, da

Universidade Federal do Ceará, com requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Econômicas.

Orientador: Prof. Dr. José de Jesus Sousa Lemos

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca da Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade S58e Silva, Katia Maria Pereira da.

A exclusão social nas mesorregiões cearenses / Katia Maria Pereira da Silva - 2013. 40 f.; il.; enc.; 30 cm.

Monografia (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Curso de Ciências Econômicas, Fortaleza, 2013.

Orientação: Prof. Dr. José de Jesus Sousa Lemos.

1.Pobreza – Ceará 2. Exclusão social 3.Indicadores sociais I. Título

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KATIA MARIA PEREIRA DA SILVA

A EXCLUSÃO SOCIAL NAS MESORREGIÕES CEARENSES

Monografia submetida à Coordenação do Curso de Graduação em Ciências Econômicas, da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Econômicas.

Aprovada em _____/_____/_______.

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________ Prof. Dr. José de Jesus Sousa Lemos (Orientador)

Universidade Federal do Ceará - UFC

______________________________________ Prof. Fábio Maia Sobral

Universidade Federal do Ceará - UFC

______________________________________ Prof. Ma. Lydia Maria Portela Fernandes

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Á minha mãe, a minha família e a todas as pessoas que

contribuíram para esta

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AGRADECIMENTOS

Aos meus irmãos, Osias, Edilamar e Karina pelo apoio durante todo o curso.

A Solange Veras, Edlourdes Pires e Fátima Sabóia servidoras da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará, pelo incentivo e compreensão para que esse sonho tornar-se realidade.

Aos meus amigos, que nunca deixaram de acreditar no meu sucesso.

Ao Professor José Jesus de Sousa Lemos, pelas orientações e disponibilidade.

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RESUMO

O objetivo deste trabalho foi estudar os atuais padrões de exclusão sociais nas mesorregiões do estado do Ceará, tendo como indicadores os passivos de educação, renda e ambiental. Foi utilizado o Índice de Exclusão Social (IES) que incorpora aqueles indicadores de forma ponderada. Os dados utilizados no trabalho são de origem secundárias e retirados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados referem-se ao ano de 2011. Os resultados do estudo mostram que a maioria das mesorregiões tem populações com exclusão social que afeta mais de 50%. O trabalho mostra quais indicadores são mais carentes em cada região, o que facilita a elaboração de políticas públicas voltadas para resolver aqueles problemas, tendo por base informações seguras. O estudo conclui que no Ceará ainda predominam indicadores muito ruins de qualidade de vida para boa parte da sua população, tal como aferida por aqueles passivos.

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ABSTRACT

The main objective of this study was to study the present paterns of social exclusion in macro regions of Ceará State in Brazil. It was used education passive, income passive and environmental passive in order to construct the Index of Social Exclusion (ISE) which uses those indicators in different weights. The data were secondary collected from National Research by household Samples (PNAD) of Brazilian National Institute of Geography and Statistics (IBGE). The data refer to year 2011. The results of research showed that the majority of the population living in the macro regions had over than 50% of social exclusion patterns. The study also shows which are the indicators cause more problems all over the regions as well in the counties in there. The principal conclusion is that Ceará State still having bad indicators of standard of living for the majority of its population. We can observe this conclusion by having a glance in the indicators which was utilized in this research.

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LISTAS DE TABELAS

Tabela 1 - Pesos de indicadores para o IES ... 22

Tabela 2 - Pesos de indicadores para o PASSAMBI ... 22

Tabela 3 - Municípios privados de Educação por Mesorregião... 25

Tabela 4 - Municípios privados de Renda por Mesorregião ... 26

Tabela 5 - Municípios privados do Indicador PASSAMBI por Mesorregião ... 28

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LISTAS DE FIGURAS

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LISTAS DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Passivo de Educação por Mesorregião 2010... 24

Gráfico 2 – Passivo Econômico por Mesorregião 2010 ... 26

Gráfico 3 – Passivo Ambiental por Mesorregião 2010... 27

Gráfico 4 – Porcentagem dos municípios com mais de 50% por Mesorregião ... 29

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....11

2. ASPECTOS TEÓRICOS E CONCEITUAIS 2.1 Desenvolvimento e Crescimento Econômico ...13

2.2 Pobreza e Exclusão Social ...15

3. METODOLOGIA 3.1 Apresentação da área geográfica ...19

3.2 Cálculo do Índice de Exclusão Social ...21

4. RESULTADOS 4.1 Passivo Educação ...24

4.2 Passivo Econômico...25

4.3 Passivo Ambiental...27

4.4 Índice de Exclusão Social nas Mesorregiões Cearenses...28

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS......30

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1. INTRODUÇÃO

O Brasil sempre foi um país de muitos contrastes econômicos e sociais, portanto a distribuição de renda e o desenvolvimento de forma desigual entre as diversas regiões determinam diferenças nas perspectivas de qualidade de vida nos lugares mais pobres e fazem com que as populações migrassem para regiões mais desenvolvidas ao longo do tempo.

Fazendo um breve histórico nas políticas de estabilização instituídas no país pode-se começar com final dos anos 1960 quando ocorreu o Milagre Econômico que foi o período em que as taxas de crescimento econômico do Brasil eram equivalentes às apresentadas atualmente pela China, mas também um período em que as desigualdades aumentassem devido à má distribuição do crescimento. Decorridos os anos da febre do crescimento, a partir da década de 1980, houve uma crise inflacionária, gerando uma desvalorização de moeda onde afetou todas as classes depois de vários planos econômicos o Plano Real em 1994 estabilizou a moeda até hoje. Apesar de todas essas mudanças econômicas observadas ao longo dos tempos, as desigualdades sociais no Brasil, se mantiveram altas.

Em 1990, a ONU passou a divulgar o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano que utiliza três indicadores básicos: a longevidade, a renda per capta e o estoque de educação. Atualmente este índice é o mais utilizado para aferir bem estar social e econômico, porém apresenta dificuldades de aferir padrões de desenvolvimento em países com áreas de carência. Pensando nesta dificuldade começou o estudo do Índice de Exclusão Social (IES), criado inicialmente por Lemos em 1995 através do Índice de Desenvolvimento Relativo (IRD) onde evoluiu para uma nova versão em 2012 de três indicadores: Passivo Educação, Passivo Econômico e Passivo Ambiental. O índice tanto pode ser utilizado para hierarquizar municípios e estados brasileiros pelos padrões de exclusão social como estimar o percentual de excluídos.

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Economia Aplicada - Ipea de 2012 o Ceará possui aproximadamente 8,6 milhões de habitantes, o que representa 4,5% da população brasileira e 15,9% da nordestina onde 22% da população vivem na zona rural de seus municípios.

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linha de miséria, lançando o Programa de Erradicação da Extrema Pobreza. Sob o ponto de vista desta definição o Ceará atualmente tem 858,3 mil pessoas nesta situação segundo o Ipece – Instituto de Pesquisa e Estratégia Economia do Ceará, mas o estado foi que apresentou a menor redução do país em cinco anos, devido a dois fatores: o primeiro, devido à taxa de crescimento do PIB do estado maior do que a média nacional e o segundo devido à desigualdade na distribuição de rendimentos que vem ocorrendo ao longo do tempo.

Neste estudo, optou-se por analisar a exclusão social nos municípios localizados nas mesorregiões cearenses a partir do Índice de Exclusão Social – IES que foi elaborado com a perspectiva de que ele se constitui numa boa tentativa de captação de percentuais de pobres ou excluídos de um espaço geográfico.

Tendo como objetivos específicos: a) realizar a hierarquização dos municípios cearenses por microrregião e mesorregião em relação ao IES; b) identificar as outras privações que constituem o IES nas mesorregiões; c) identificar em cada mesorregião os municípios que apresentam os maiores níveis de exclusão social.

Então o estudo se propôs a responder como se apresenta a exclusão social nas mesorregiões cearenses. A pesquisa é de natureza explicativa e fará uso de métodos qualitativos e quantitativos com base bibliografia e documental.

Além desta introdução, o trabalho possui mais quatro Seções. Na segunda Seção são apresentados os conceitos de desenvolvimento, crescimento, pobreza e exclusão social. Na terceira Seção, a metodologia utilizada e a descrição do calculo do Índice de Exclusão Social.

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2. ASPECTOS TEÓRICOS E CONCEITUAIS

Foram utilizados nesse estudo, conceitos importantes para fundamentação e base teórica. Os conceitos a serem discutidos são Desenvolvimento e Crescimento Econômico, Pobreza e Exclusão Social.

2.1 Desenvolvimento e Crescimento Econômico

O Desenvolvimento Econômico é o crescimento econômico (aumento do Produto Nacional Bruto per capita) acompanhado pela melhoria do padrão de vida da população e por alterações fundamentais na estrutura de sua economia. (SANDRONI, 2004, p.169).

Schumpeter (1997 apud LEMOS, 2012, p.39) estabelece sua própria definição de desenvolvimento:

“O desenvolvimento econômico é simplesmente o objeto da história econômica, que por sua vez é meramente uma parte da história universal, só separada do resto para fins de explanação. Por causa dessa dependência fundamental do aspecto econômico das coisas em relação a tudo o mais, não é possível explicar a mudança econômica somente pelas condições econômicas prévias. Pois o estado econômico de um povo não emerge simplesmente das condições econômicas precedentes, mas unicamente da situação total precedente”.

Para Sandroni (2004), o Crescimento Econômico é o aumento da capacidade produtiva da economia e, portanto, da produção de bens e serviços de determinado pais ou área econômica.

O desenvolvimento econômico consiste em um processo de enriquecimento dos países e seus habitantes, em uma acumulação de recursos sejam eles ativos individuais ou de infra-estrutura social, e também em um crescimento da produção nacional e das remunerações obtidas pelos que participam da atividade econômica.(FONSECA, 2006)

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para a realidade empírica entende que o crescimento é condição indispensável para o desenvolvimento, mas não é condição suficiente. (SOUZA, 2008)

O desenvolvimento econômico implica bem mais do que o mero crescimento econômico ou a acumulação de capital e está além da capacidade produtiva do sistema social e implica numa irradiação do progresso econômico para o grosso da sociedade. (FURTADO, 1983).

Segundo Lemos (2012), os conceitos de Crescimento e Desenvolvimento foram utilizados como sinônimos durante muito tempo mais apresentam diferenças. Para ele, crescimento é aferido apenas através de indicadores de quantum ou quantidade. E o desenvolvimento é um conceito complexo e abrange bem mais do que mero crescimento do produto agregado de um país, de uma região ou de um estado ou de um município.

Na avaliação de Goodland (1989 apud LEMOS, p. 38), é estabelecida uma distinção entre Crescimento e Desenvolvimento Econômico:

“Para ele, Crescimento Econômico se refere à expansão da escala das dimensões físicas do sistema econômico, ou seja, o incremento da produção econômica. Desenvolvimento Econômico significa o padrão das transformações econômicas, sociais, estruturais, através damelhoria qualitativa e do equilíbrio relativo ao meio ambiente”.

Alguns indicadores segundo Lemos (2012) do crescimento econômico são:

“Evolução do PIB agregado, do PIB per capita, elevação da produção de grãos, elevação de uso de maquinas (...).Como indicadores de desenvolvimento além dos já citados no crescimento podemos citar o acesso dos ativos sociais, como: água encanada, saneamento, coleta de lixo, educação.Todos esses indicadores devem estar ancorados em um elevado patrão de renda monetária pessoal, familiar ou domiciliar, que permitiria aos indivíduos terem acesso aos bens e serviços de que necessitam ou desejam”.

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não é apenas o nível de renda ou de riqueza auferidos pela pessoa que é fundamental para que elas sejam felizes.

Através do Relatório de Desenvolvimento Humano de 1994 a ONU justifica a utilização do novo conceito esclarecendo que:

“A riqueza é importante para a vida humana. Contudo, centrar as atenções apenas neste indicador é incorreto por duas razões: primeiro a acumulação de riqueza não é necessária para o preenchimento de algumas das escolhas do ser humano e segundo que as escolhas humanas se estendem além do bem-estar econômico, pois eles precisam e querem também ter uma vida longa, respirarem um ar livre de poluição (...)”.

2.2. Pobreza e Exclusão Social

Existem várias definições de pobreza, que geralmente escolhem um fator (indicador) como parâmetro de medição.Por isso, estes conceitos podem ser analisados e interpretados de diferentes maneiras.

Pode-se considerar que uma das causas da exclusão social é a pobreza e que estão diretamente relacionadas. Sendo assim, a pobreza pode ser considerada principal variável da exclusão já que afeta em vários aspectos a vida do indivíduo e produzindo consequências indesejáveis para o crescimento e desenvolvimento de uma região ou pais.

Segundo Holanda e Teles Rosa:

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esenciais em níveis considerados adequados, de acordo com o padrão vigente numa sociedade”.

Para Rocha (2003, p.09) a definição de pobreza pode ser entendida como “a situação na qual as necessidades não são atendidas de forma adequada” onde “é necessário especificar que necessidades são essas e qual nível de atendimento pode ser considerado adequado”, ou seja, “ser pobre significa não dispor dos meios para operar adequadamente no grupo social em que se vive”.

Segundo Schwartzman (2007, p. 34), “parte da pobreza que existe é rural, localizada, sobretudo nos estados do Nordeste (...), e constituída por pessoas que não conseguem produzir para o mercado, sobrevivendo, no máximo, em uma economia de subsistência extremamente precária”. Para o mesmo autor, “é ingênuo supor que a pobreza e a desigualdade poderiam ser eliminadas pela simples vontade política, ou pela redistribuição de recursos dos ricos para os pobres”. (SCHWARTZMAN, 2007, p. 35).

Para Lemos (2012, p. 63), o conceito de pobreza envolve “um forte componente de subjetividade e até de ideologia (...), a pobreza é considerada uma condição ou um estagio na vida de um indivíduo ou de uma família”.

Na interpretação de Rezende e Tafner:

“A pobreza é associada à insuficiência de renda. Diz-se, portanto, que um individuo ou uma família é pobre quando a soma de seus rendimentos não lhe permite satisfazer as necessidades básicas de alimentação, transporte, moradia, saúde e educação. Por sua vez, exclusão social é interpretada de maneira mais ampla e abrange, além da renda, restrições à mobilidade social (intra e intergerações) derivada de condições como raça, sexo, tipo de ocupação, condição socioeconômica, além de fatores culturais, institucionais e políticos”.

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acessos ao emprego à renda e aos benefícios do desenvolvimento econômico ficam restritos a determinados segmentos da sociedade”.

Lemos (2012, p.11) trabalha com o conceito de Exclusão Social, em que, além da exclusão da renda, afere-se a exclusão aos serviços essências como educação, água encanada, saneamento e coleta sistemática de lixo.

2.2.1 Pobreza Absoluta

Segundo Rocha (2003, p.11) a pobreza absoluta está estreitamente ligada ás questões de sobrevivência física (...) onde é “provável que as questões ligadas à sobrevivência física e associadas à noção de pobre absoluta tenham sido crescentemente preteridas devido ao fato de que os estudos de pobreza se desenvolveram a partir da problemática dos paises ricos”.

O autor afirma que “a pobreza absoluta trata-se de identificar as pessoas cujos rendimentos são inferiores ao necessário para adquirir um conjunto mínimo de bens e serviços considerados indispensáveis”, ou seja, “pessoas que de fato não conseguem satisfazer as necessidades essenciais como habitação, nutrição, educação, saúde etc., independentemente da renda disponível”. (Schwartzman, 2007, p.94).

2.2.2 Pobreza Relativa

Segundo Lemos (2012, p.74) “a pobreza relativa envolve necessariamente comparações da posição relativa do individuo no meio que vive. Nesse sentido a percepção de pobreza relativa fica bastante próxima da idéia de distribuição de renda”. O autor aponta que o conceito da pobreza relativa dessa forma passa a ter um conceito dinâmico na medida em que as posições e os referencias estão ao longo tempo sofrendo mutações.

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2.2.3 Principiais Linhas de Pobreza

2.2.3.1 Linhas de Pobrezas baseadas em frações do Salário Mínimo

É a definição da linha de pobreza que estabelece que uma pessoa é pobre quando o mesmo possui uma renda domiciliar per capita igual ou inferior a meio salário mínimo, ou seja, um ¼ de um salário mínimo por mês que hoje é de R$ 169,50.

2.2.3.2 Linhas de Pobrezas Baseadas em Cestas de Consumo

É definida em pelo menos quatro etapas e baseada em consumo mínimo de calorias são elas:

1a etapa - número de calorias mínimas que uma pessoa precisa ingerir por dia em torno de 2000 a 2500 calorias.

2a. etapa - o custo para conseguir essas calorias

3a. etapa - estabelecer uma cesta de consumo mínimo por região

4a. etapa - comparar o valor desta cesta com a renda familiar per capita e então classificar como indigentes os indivíduos cuja a renda não é suficiente para comprar a quantidade de calorias da cesta.

2.2.3.4 Linhas de Pobrezas do Banco Mundial (Paridade do Poder de Compra)

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3. FONTES DOS DADOS E METODOLOGIA

A pesquisa utiliza dados secundários levantados junto às Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios nos anos de referência do estudo. São ainda utilizadas outras fontes secundárias que suportam as analises empíricas feitas no trabalho.

3.1 Apresentação da área geografia de estudo

O Ceará foi divido pelo IBGE em 1987 em sete mesorregiões, distribuídas conforme figura 01.

Figura 01- Mapa das Mesorregiões Cearenses

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A Mesorregião do Jaguaribe é formada pela união de 21 municípios agrupados em quatro microrregiões: Baixo Jaguaribe, Litoral de Aracati, Médio Jaguaribe e Serra do Pereiro e a população total é de 528.274 mil habitantes.

A Mesorregião Metropolitana de Fortaleza é formada pela união de 11 municípios agrupados em duas microrregiões: Fortaleza e Pacajus, com população total de 3.468.137 mil habitantes.

A Mesorregião do Noroeste Cearense é formada pela união de 47 municípios e sua população total é de 1.326.771 mil habitantes, sendo que tem a maior concentração de municípios e são agrupados em sete microrregiões: Coreau, Ibiapaba, Ipú, Litoral de Camocim e Acarau, Meruoca, Santa Quitéria e Sobral.

A Mesorregião do Norte Cearense é formada pela união de 36 municípios, sendo que quatro destes municípios (São Gonçalo, Chorozinho, Cascavel e Pindoretama) pertencem à Região Metropolitana de Fortaleza. Os municípios são agrupados em oito microrregiões: Baixo Curu, Baturité, Canindé, Cascavel, Chorozinho, Itapipoca, Médio Curu e Uruburetama.

A Mesorregião dos Sertões Cearenses é formada pela união de 30 municípios agrupados em quatro microrregiões: Inhamus, Crateús, Quixeramobim e Senador Pompeu e sua população total é de 869.778 mil habitantes.

A Mesorregião do Sul Cearense formada pela união de 25 municípios, com uma população total de 876.600 mil habitantes e agrupados em cinco microrregiões: Barro, Brejo Santo, Cariri, Cariaçu e Chapada do Araripe.

A pesquisa utiliza as informações publicadas no livro “Mapa da Exclusão Social no Brasil” de Lemos (2012) onde o autor utilizou dados do Censo Demográfico de 2010 para aferir os padrões de exclusão social no Brasil bem como de suas regiões, estados e municípios.

As informações bibliográficas foram obtidas das mais diversas fontes: livros, monografias, publicações referentes ao assunto em questão, consultas à Internet em sites como IPEA, IPECE, IBGE, para o embasamento da pesquisa.

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melhores e piores índices de exclusão. Esses resultados serão apresentados através de gráficos, planilhas e tabelas nos capítulos a seguir.

3.2 Cálculo do Índice de Exclusão Social

Utilizaremos o Índice de Exclusão Social –IES que como o IDH pode ser utilizado para hierarquizar os municípios e estados, além disso, é possível estimar o percentual dos excluídos. Foi construído a partir da identificação das dificuldades que o IDH tem de aferir padrões de bem-estar ou mal estar nas economias mais atrasadas, porém o IES não tem a proposta de substituir o IDH, mas de ser-lhe complementar no entendimento dos padrões de vida das economias mais pobres. (Lemos, 2012).

Para o cálculo do IES é utilizada a seguinte equação para sua definição:

IES= P1. PASSEDUC + P2. PASSECON + P3. PASSAMBI

Na equação acima, os pesos P1, P2 e P3 são estimados através do método multivariado de analise fatorial e seus indicadores estão assim definidos:

PASSEDUC

é a percentagem da população i-ésimo município cearense maior de quinze (15) anos que se declarou analfabeta.

PASSECON

é a percentagem da população i-ésimo município cearense que sobrevive em domicílios cuja renda varia de zero a, no máximo, dois salários mínimos.

PASSAMBI

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A âncora Passambi se estima conforme expressão abaixo e os pesos P4, P5 e P6 são associados a cada um dos indicadores que também são estimados por análise multivariada.

PASSAMBI = P4. PRIVAGUA + P5.PRIVSANE + P6. PRIVLIXO

Os pesos associados a cada um dos indicadores que definem o IES são:

Tabela 1- Pesos dos indicadores para o IES

VARIAVÉIS PESO

PASSEDUC 0,35

PASSECON 0,35

PASSAMBI 0,30

Fonte: Lemos, 2012

Para estimação do indicador PASSAMBI os pesos utilizados são:

Tabela 2- Pesos indicadores para o PASSAMBI

VARIAVÉIS PESO

PRIVAGUA 0,35

PRIVSANE 0,35

PRIVLIXO 0,30

Fonte: Lemos, 2012

Podemos reescrever a equação do IES da seguinte forma:

IES = 0,35.(PASSEDUC + PASSECON) + 0,30.PASSAMBI

E o indicador Passambi definido a seguir:

(25)
(26)

4. RESULTADOS

Nesta Seção apresentam-se os resultados encontrados na pesquisa. Para facilitar a leitura e para o melhor entendimento da seqüência com que foram tratadas as informações, subdivide-se a Seção em sub-seções, onde são enfatizados os tópicos específicos. A Seção inicia aferindo-se os Passivos de Educação, Renda e Ambiental que entram na composição do IES.

4.1. Passivo Educação (PASSEDUC)

Passivo de Educação (PASSEDUC) é a privação em relação à educação e apresenta a percentagem de indivíduos maiores de 15 anos que se declaram analfabetos, ou no máximo com um ano de escolaridade.

Segundo o IBGE (2010), a população cearense com 15 anos ou mais de idade é de 6,2 milhões de pessoas em 2010 sendo 1,17 milhões consideradas não alfabetizadas, o que corresponde uma proporção de 18,8%. Nas áreas urbanas o percentual de não alfabetizados é de 14,2% e nas áreas rurais essa proporção aumenta para 33,2%.

Apresentam-se no Gráfico 1 os percentuais de cada mesorregião em relação à privação em educação onde se pode verificar que a mesorregião dos sertões tem uma privação em relação à educação maior do que as outras mesorregiões de 30,42%. Em seguida vem a mesorregião centro sul com 30,18% e o menor resultado de 14,82% na mesorregião metropolitana.

14,82

25,18 26,17 27,50

29,29 30,18 30,42

0 5 10 15 20 25 30 35 MET RO POLI TAN A NO RTE JAG UA RIB E SUL NO RO ESTE CEN TRO SU L

(27)

Analisando a privação de educação nos municípios por mesorregiões através do indicador Passeduc observa-se na tabela 3, que Salitre, localizado na mesorregião Sul, é o município que apresentou a maior privação em educação com 39,9%, seguido do município de Granja (Noroeste) com 38,6%. Na mesorregião Metropolitana de Fortaleza está localizado o município de Fortaleza com menor privação de educação com 6,9%, em seguida observa-se o município de Crato 15% (Sul) e Sobral 17% (Noroeste).

TABELA 3- Municípios Privados de Educação por Mesorregião

Mesorregião PASSEDUC

Município Menor Município Maior CENTRO SUL Iguatu 23,2 Quixelô 36,8 JAGUARIBE Limoeiro do Norte 19,2 Ererê 30,7 METROPOLITANA Fortaleza 6,9 Guaiúba 23,1 NOROESTE Sobral 17,0 Granja 38,6 NORTE Guaramiranga 17,9 Itatira 32,6 SERTÂO Quixadá 22,9 Parambu 35,1 SUL Crato 15,0 Salitre 39,9

Fonte: Elaborado a partir de Lemos (2012)

Segundo dados do Censo Demográfico do IBGE em 2010 o município de Salitre tem uma população de 10,35 mil pessoas com 15 anos ou mais de idade. Deste total 4,13 mil pessoas (39,9%) se declaram analfabetas. Enquanto o município de Fortaleza com o menor índice de privação (6,9%) corresponde a 119,86 mil pessoas nestas condições.

4.2. Passivo Econômico (PASSECON)

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60,08 66,92

70,01 72,26 73,49 73,78 74,80

0 10 20 30 40 50 60 70 80 ME TR OP OLI TAN A JAG UA RIB E CE NTR

O S UL SU L NO RTE NO RO ES TE

Gráfico2 – Passivo Econômico por Mesorregiões 2010 Fonte: Elaborado a partir de Lemos (2012)

Segundo as informações ilustradas no Gráfico 2 depreende-se que o percentual da população privada de renda nas mesorregiões estudadas apresentam percentuais superiores a sessenta por cento (60%). A mesorregião Noroeste é a que apresenta a maior privação com 74,80%, seguidas do Norte 73,78% e o menor percentual é observado para a mesorregião Metropolitana (60,08%).

O município que apresenta o menor percentual é Fortaleza com 40% da população sobrevivendo em domicílios cuja renda total domiciliar é de no máximo dois salários mínimos, observando que os menores índices dos municípios das outras mesorregiões apresentam percentuais acima de 50%.

TABELA 4- Municípios Privados de Renda por Mesorregião

Mesorregião PASSECON

Município Menor Município Maior CENTRO SUL Iguatu 55,3 Umari 74,5 JAGUARIBE Limoeiro do Norte 55,3 Ibicuitinga 77,6 METROPOLITANA Fortaleza 40,0 Guaiúba 75,0 NOROESTE Sobral 57,5 Miraíma 84,7 NORTE Pindoretama 63,7 Amontada 81,6 SERTÃO Crateús 64,7 Choró 82,8 SUL Crato 56,9 Salitre 82,1

(29)

Observa-se que o município com maior exclusão de renda é Miraíma, localizado na mesorregião Noroeste. Nesse município, o passivo de renda é de 84,7%. Em seguida, observa-se o município de Choró (Sertão) com 82,8% de passivo de renda e Salitre (Sul) com 82,1% da população sobrevivendo em domicílios com passivo de renda.

4.3 Passivo Ambiental (PASSAMBI)

O indicador Passivo Ambiental é aferido pela média ponderada dos percentuais das privações da população privadas dos serviços de coleta sistemática de lixo, água encanada e saneamento, entendido como as famílias não terem acesso ao esgotamento sanitário ou a uma fossa séptica.

No Gráfico 3 estão apresentados os percentuais das mesorregiões em relação ao passivo ambiental. Observa-se, pelas evidências mostradas neste Gráfico 3, que o passivo ambiental varia entre 33,64% a 55,08%.Sendo que a mesorregião Norte é que apresenta a maior privação (55,08%) e a metropolitana a menor (33,64%).

33,64

48,67 49,99 50,41 52,08 53,19 55,08 0 10 20 30 40 50 60 ME TRO PO LITA NA JAG UA RIB E SU L CE NTR

O S UL NO RO ES TE NO RTE

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Está situado na Mesorregião Metropolitana o município com menor percentual da população neste indicador, que é o município de Pacatuba com 11,08%. Sobral ao Noroeste com 12,8% se posiciona em segundo lugar e Juazeiro do Norte ao Sul tem 22,36% da sua população em passivo ambiental (Tabela 5).

TABELA 5- Municípios Privados do Indicador PASSAMBI por Mesorregião

Mesorregião PASSAMBI

Município Menor Município Maior CENTRO SUL Orós 55,30 Tarrafas 71,98 JAGUARIBE Jaguaribara 25,57 Potiretama 67,20 METROPOLITANA Pacatuba 11,08 Aquiraz 57,32 NOROESTE Sobral 12,80 Viçosa do Ceará 70,24 NORTE Guaramiranga 30,86 Trairi 78,71 SERTÃO Quixadá 33,60 Ibaretama 81,48 SUL Juazeiro do Norte 22,36 Salitre 80,92

Fonte: Elaborado a partir de Lemos (2012)

Observa-se, ainda, que os municípios que apresentam os maiores passivos ambientais variam de 57,32% em Aquiraz a 81,48% em Ibaretama. Salitre com 80,92% de passivo ambiental e Trairi com 78,71% completam os quatro municípios estudados com maiores carências ambientais.

4.4 O Índice de Exclusão Social (IES) nas Mesorregiões Cearenses

(31)

33,34 42,86 56,56 60,00 70,00 74,47 METROP FORT JAGUARIBE CENTRO SUL NORTE SUL SERTÃO NOROESTE

Gráfico 4 – Porcentagem dos municípios com mais de 50% por Mesorregiões Fonte: Elaborado a partir de Lemos (2012)

Observa-se no Gráfico 5, que o IES do estado do Ceará foi de 37,2% em 2010 onde mesorregião Metropolitana de Fortaleza apresenta um IES menor que a do Ceará que é de 36,29%. As mesorregiões de Jaguaribe tem IES de 47,17%; na do Sul o IES estimado foi de 49,91%; O Centro Sul tem IES= 50,19%; No Norte o IES estimado foi de 51,16%; Para a mesorregião Noroeste estima-se um IES=52,05%; Para os Sertões o IES estimado foi de 52,31% (Gráfico 5).

37,20 36,29

47,17 49,91 50,19 51,16

52,05 52,31 0 10 20 30 40 50 60 MET ROP FORT JAG UAR

IBE SUL

CEN TRO SUL NOR TE NOR OES TE

(32)

A hierarquização dos municípios por mesorregião e microrregiões é apresentada no anexo A. Pode ser observado os municípios que apresentam os piores IES em cada mesorregião são Salitre (Sul) 67,0%, Ibaretama (Sertões) 63,8%, Granja (Noroeste) 61,7%, Itatira (Norte) 60,0%, Tarrafas (Centro Sul) 59,6%, Potiretama (Jaguaribe) 56,1% e Guaiúba (Metropolitana) 47,0%

Por outro lado, os municípios que apresentam os menores índices de exclusão. por mesorregião, são: Fortaleza (Metropolitana) IES=19,9%; Sobral (Noroeste) com IES=29,9%; Juazeiro do Norte (Sul) tem IES de 32,5%; Limoeiro do Norte (Jaguaribe) com IES estimado de 37,2%; Iguatu (Centro Sul) 38,4%; Guaramiranga (Norte) 39,8% e Quixadá (Sertões) com IES de 41,7%.

A seguir, observa-se a tabela 6, onde são apresentados os municípios cearenses com os melhores e piores resultados do IES por microrregião. Observa-se que os cincos municípios que apresentaram as piores qualidade de vida aferidas pelo IES encontram-se na microrregião da Chapada do Araripe, Quixeramobim, Litoral Camocim e Acaraú, Ibiapaba e Canindé onde os valores oscilam de 42,5% a 67%. Já os municípios com as melhores qualidades de vida oscilam entre os valores 19,9% (Fortaleza) a 52,9% (Frecherinha) localizados, respectivamente, na microrregião de Fortaleza e Coreaú.

TABELA 6- Municípios com os piores e melhores IES por Microrregião.

Microrregião Município Pior IES Município Melhor IES

IGUATU Quixelô 53,2 Iguatu 38,4

LAVRAS DA MANGABEIRA Umari 55,4 Ipaumirim 48,7

VARZEA ALEGRE Tarrafas 59,6 Antonina do Norte 48,1

BAIXO JAGUARIBE Ibicuitinga 53,2 Limoeiro do Norte 37,2

LITORAL DE ARACATI Fortim 51,1 Aracati 45,1

MEDIO JAGUARIBE Jaguaretama 54,8 Jaguaribara 39,5

SERRA DO PEREIRO Potiretama 56,1 Iracema 45,0

FORTALEZA Guaiuba 47,0 Fortaleza 19,9

PACAJUS Pacajus 42,5 Horizonte 39,6

COREAU Moraújo 56,8 Frecherinha 52,9

IBIAPABA Viçosa do Ceara 60,4 Tianguá 44,4

IPU Pires Ferreira 58,8 Varjota 45,5

LITORAL CAM E ACA Granja 61,7 Camocim 47,4

MERUOCA Alcântaras 52,9 Meruoca 50,2

SANTA QUITERIA Catunda 56,5 Hidrolândia e Santa Quitéria 52,7

SOBRAL Graça 59,4 Sobral 29,9

BAIXO CURU Paraipaba 48,0 São Gonçalo do Amarante 45,9

(33)

CANINDÉ Itatira 60,0 Canindé 48,5

CASCAVEL Beberibe 55,8 Cascavel 49,0

CHOROZINHO Ocara 56,7 Barreira 52,5

ITAPIPOCA Trairi 56,5 Itapipoca 48,5

MEDIO CURU Tejuçuoca 56,8 Pentecoste 47,1

URUBURETAMA Tururu 54,4 Itapagé 46,7

INHAMUS Aiuaba 57,6 Tauá 46,8

CRATEUS Quiterianópolis 58,2 Crateús 42,3

QUIXERAMOBIM Ibaretama 63,8 Quixadá 41,7

SENADOR POMPEU Dep Irapuan Pinheiro 53,8 Senador Pompeu 46,3

BARRO Aurora 54,6 Barro 49,9

BREJO SANTO Abaiara 56,6 Brejo Santo 39,8

CARIRI Santana do Cariri 53,9 Juazeiro do Norte 32,5

CARIRIAÇU Caririaçu 53,5 Altaneira 48,4

CHAPADA DO ARARIPE Salitre 67,0 Campos Sales 48,7

(34)

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo procurou analisar a exclusão social nas mesorregiões cearenses através do Índice de Exclusão Social – IES que afere como cada localidade é excluída de privações como saneamento básico, água, renda, educação e coleta sistemática de lixo.

A exclusão social é entendida de uma forma mais abrangente do que pobreza, pois além da renda, são trabalhados outros aspectos que estão interligados a ela para obtermos um resultado mais próximo da realidade de uma região.

A utilização de indicadores para medir a condição social de uma população é necessária para a correção da situação de cada localidade através de políticas locais especificas voltada para a realidade e potencialidade de cada unidade.

Encontra-se no anexo A deste trabalho a hierarquização do IES por microrregião e mesorregião cearense. Observam-se os municípios com os piores resultados na mesorregião Centro Sul (Tarrafas), Jaguaribe (Potiretama), Metropolitana (Guaiúba), Noroeste (Granja), Norte (Itatira) e Sul (Salitre).

Em relação à privação de educação a mesorregião do Sertão apresenta o maior percentual (30,42%) e menor resultado é a Metropolitana (14,82%), enquanto para privação de renda, é a Noroeste (74,8%) que apresenta o maior resultado e menor a mesorregião Metropolitana (60,08). Já para o passivo ambiental o menor resultado é para mesorregião Metropolitana (33,64%) e o maior resultado Norte (55,8%), de onde se pode perceber o grau de desigualdade que assolam essas áreas.

Os resultados da pesquisa mostram que quatro mesorregiões cearenses possuem mais da metade de seus municípios com nível de exclusão social maior que 50%, ou seja, não gozam de meios necessários para o acesso a água tratada, coleta sistemática de lixo, educação, saúde e saneamento básico.

(35)
(36)

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, Y.V; BARBOSA, A.D. Estudos dos Índices de Exclusão Social no Brasil: caso Tocantis. 2009. Disponível em:< http://books.google.com.br> Acesso em : 03.maio.2013

BRASIL. Ministério da Integração Nacional. PROMESO-Programa de Promoção da Sustentabilidade de Espaço Sub-Regionais. 2009. Disponível em: <http://www.mi.gov.br/cartilha-promeso> Acesso em: 25.fevereiro.2013

BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Política Nacional de Desenvolvimento Regional.

Disponível em: <http://www.integracao.gov.br/sumario_executivo_pndr> Acesso em 04.fevereiro.2013

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa. Divisão Regional do Brasil em Mesorregiões e Microrregiões Geográficas, Volume I. Disponível em:< http://www.ibge.biblioteca.gov.br > Acesso em: 16.janeiro.2013

BRASIL. Instituto de Pesquisa Aplicada – IPEA. A situação social nos estados Ceará. 2012. Disponível em:<http://www.ipea.gov.br/portal/publicacoes> Acesso em: 23.abril.2013.

BRASIL. Instituto de Pesquisa Aplicada – IPEA. Brasil o Estado de uma Nação. 2005. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/bd/pdf/bd_2005.pdf> Acesso em: 03.abril.2013.

FONSECA, Manuel Alcino Ribeiro. Planejamento e Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Editora Thomson, 2006.

LEMOS, José de Jesus Sousa. Mapa da exclusão social no Brasil: radiografia de um país assimetricamente pobre. 3. ed. rev. atual. Fortaleza/CE: Banco do Nordeste do Brasil, 2012.

ROCHA, Sônia. Pobreza no Brasil: afinal, de que se trata? 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

SCHWARTZMAN, Simon. Reis, Elisa Pereira. Pobreza e Exclusão Social: Aspectos Sócio Políticos (VERSÃO PRELIMINAR). Banco Mundial 2002. Disponível em: <http://scholar.google.com.br> Acesso em: 03.abril.2013.

(37)

SOARES, Viviane de Araújo. Aspectos da Exclusão Social nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil nos anos de 2005 e 2006. 2008, p. 66. Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Economia (Monografia) – Universidade Federal do Ceara, Fortaleza, 2007.

(38)

ANEXO A - MESORREGIÕES CEARENSES

TABELA 1A –PRIVAÇÕES E IESDA MESORREGIÃO DO CENTRO SUL CEARENSE

Municípios Microrregião priv educ privrend priv agua priv sane priv lixo IES Microrregião Ranking por Mesorregião Ranking por

Cedro IGUATU 27,8 70,3 30,4 89,9 42,6 50,80 2 5

Icó IGUATU 32,8 70,9 26,5 57,9 50,8 49,70 3 9

Iguatu IGUATU 23,2 55,3 14,5 70,2 23,1 38,40 4 14

Orós A IGUATU 29,7 68,1 12,0 59,9 25,9 44,10 5 13

Quixelô IGUATU 36,8 71,5 22,2 68,9 64,2 53,20 1 4

Baixio LAVRAS DA MANGABEIRA 23,8 68,7 34,0 98,0 42,5 50,00 3 7

Ipaumirim LAVRAS DA MANGABEIRA 27,3 68,3 33,1 81,2 35,4 48,70 4 11

Lavras da Mangabeira LAVRAS DA MANGABEIRA 28,9 72,6 39,8 67,0 41,4 50,50 2 6

Umari LAVRAS DA MANGABEIRA 32,5 74,5 36,5 83,0 59,7 55,40 1 2

Antonina do Norte VARZEA ALEGRE 32,6 73,0 21,9 53,7 35,5 48,10 5 12

Cariús VARZEA ALEGRE 31,8 71,3 54,2 84,8 46,7 54,90 2 3

Jucás VARZEA ALEGRE 31,2 72,5 27,3 65,3 43,4 49,90 3 8

Tarrafas VARZEA ALEGRE 35,5 73,0 59,9 96,8 57,1 59,60 1 1

Várzea Alegre VARZEA ALEGRE 28,6 70,1 25,3 79,0 42,1 49,30 4 10

TABELA 2A - PRIVAÇÕES E IES DA MESORREGIÃO DO JAGUARIBE

Municípios Microrregião priv educ privrend priv agua priv sane priv lixo IES Microrregião Ranking por Mesorregião Ranking por

Alto Santo BAIXO JAGUARIBE 30,1 69,9 35,6 85,7 58,3 53,00 2 5

Ibicuitinga BAIXO JAGUARIBE 29,3 77,6 24,9 83,2 49,5 53,20 1 4

Jaguaruana BAIXO JAGUARIBE 27,2 67,6 26,0 84,3 25,1 47,00 6 12

Limoeiro do Norte BAIXO JAGUARIBE 19,2 55,3 13,0 77,7 18,2 37,20 10 21

Morada Nova BAIXO JAGUARIBE 28,2 69,5 23,8 89,1 44,0 50,00 3 8

Palhano BAIXO JAGUARIBE 28,4 65,3 28,1 80,6 45,9 48,30 4 9

Quixeré BAIXO JAGUARIBE 26,0 69,0 21,1 97,1 22,4 47,70 5 10

Russas BAIXO JAGUARIBE 19,6 56,6 26,1 69,7 27,7 39,20 9 20

São João do Jaguaribe BAIXO JAGUARIBE 25,8 56,6 4,3 74,5 57,0 42,20 7 16

Tabuleiro do Norte BAIXO JAGUARIBE 22,6 56,3 28,0 74,3 33,7 41,40 8 18

Aracati LITORAL DE ARACATI 20,8 64,3 27,5 95,2 26,8 45,10 4 14

Fortim LITORAL DE ARACATI 26,8 71,8 37,3 97,8 26,5 51,10 1 6

Icapuí LITORAL DE ARACATI 25,9 69,7 17,9 84,3 17,6 45,80 3 13

Itaiçaba LITORAL DE ARACATI 22,8 64,1 38,4 96,5 27,3 47,00 2 11

Jaguaretama MEDIO JAGUARIBE 28,5 75,3 38,3 93,5 51,8 54,80 1 2

Jaguaribara MEDIO JAGUARIBE 26,1 64,8 12,6 39,2 24,8 39,50 3 19

Jaguaribe MEDIO JAGUARIBE 25,6 66,8 18,3 41,3 33,8 41,60 2 17

Ererê SERRA DO PEREIRO 30,7 69,6 31,4 77,8 48,2 50,90 3 7

Iracema SERRA DO PEREIRO 27,2 66,1 17,9 75,6 27,9 45,00 4 15

Pereiro SERRA DO PEREIRO 29,6 76,0 30,5 85,6 60,2 54,50 2 3

(39)

TABELA 3A – PRIVAÇÕES E IES DA MESORREGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA

Municípios Microrregião priv educ privrend priv agua priv sane priv lixo IES Microrregião Ranking por Mesorregião Ranking por

Aquiraz FORTALEZA 20,8 63,2 80,3 62,2 24,8 46,60 2 2

Caucaia FORTALEZA 12,9 58,3 18,4 41,5 17,5 32,80 6 8

Eusébio FORTALEZA 13,5 56,6 41,9 67,3 5,9 36,50 5 7

Fortaleza FORTALEZA 6,9 40,0 6,7 25,0 1,3 19,90 9 11

Guaiúba FORTALEZA 23,1 75,0 15,5 79,4 30,6 47,00 1 1

Itaitinga FORTALEZA 17,3 67,6 9,1 94,1 5,9 41,10 3 4

Maracanaú FORTALEZA 9,7 54,6 3,0 30,1 4,1 26,30 8 10

Maranguape FORTALEZA 15,4 65,7 17,1 66,1 15,9 38,50 4 6

Pacatuba FORTALEZA 9,4 62,4 4,4 22,1 6,0 28,40 7 9

Horizonte PACAJUS 15,7 59,0 34,7 85,9 9,0 39,60 2 5

Pacajus PACAJUS 18,3 58,5 40,8 92,8 17,8 42,50 1 3

TABELA 4A – PRIVAÇÕES E IES DA MESORREGIÃO DO NOROESTE CEARENSE

Municípios Microrregião priv educ privrend priv agua priv sane priv lixo IES Microrregião Ranking por Mesorregião Ranking por

Coreaú COREAU 36,8 76,7 33,5 78,3 55,1 56,40 2 9

Frecheirinha COREAU 33,3 72,3 36,1 85,8 34,4 52,90 4 22

Moraújo COREAU 32,0 80,5 37,0 89,4 46,6 56,80 1 7

Uruoca COREAU 36,5 79,1 35,7 68,6 45,6 55,50 3 12

Carnaubal IBIAPABA 29,7 75,6 27,8 97,1 43,6 53,90 2 17

Croatá IBIAPABA 35,5 80,0 5,4 73,9 39,2 52,30 4 28

Guaraciaba do Norte IBIAPABA 28,4 73,5 29,4 91,1 52,9 53,10 3 21

Ibiapina IBIAPABA 25,3 71,6 36,4 80,3 48,7 50,60 5 32

São Benedito IBIAPABA 27,1 71,9 31,3 69,5 46,7 49,40 7 38

Tianguá IBIAPABA 24,0 70,9 17,9 56,0 38,4 44,40 8 44

Ubajara IBIAPABA 24,6 69,2 33,1 91,0 40,5 49,50 6 37

Viçosa do Ceará IBIAPABA 31,4 81,0 55,3 87,0 68,1 60,40 1 2

Ipu IPU 28,1 70,5 27,0 91,5 39,6 50,50 5 33

Ipueiras IPU 32,0 77,0 16,7 73,8 57,0 52,80 4 24

Pires Ferreira IPU 29,9 80,5 42,1 93,6 65,2 58,80 1 4

Poranga IPU 33,5 75,5 25,9 84,8 57,3 54,90 2 15

Reriutaba IPU 29,3 73,7 36,4 93,1 48,0 53,90 3 18

Varjota IPU 26,7 70,5 16,3 72,7 24,4 45,50 6 42

Acaraú LITORAL CAM E ACA 28,8 77,5 37,2 80,3 54,6 54,50 6 16

Barroquinha LITORAL CAM E ACA 35,5 81,0 33,3 73,9 48,6 56,40 3 10

Bela Cruz LITORAL CAM E ACA 27,1 77,8 61,5 76,7 56,0 56,30 4 11

Camocim LITORAL CAM E ACA 26,5 76,0 20,9 65,6 27,3 47,40 12 40

Chaval LITORAL CAM E ACA 32,5 79,3 32,6 90,7 36,9 55,40 5 14

Cruz LITORAL CAM E ACA 24,6 74,2 39,1 92,5 42,5 52,20 8 29

Granja LITORAL CAM E ACA 38,6 83,2 46,2 80,1 64,8 61,70 1 1

Itarema LITORAL CAM E ACA 26,9 81,2 60,6 86,0 55,1 58,20 2 5

Jijoca de Jericoacoara LITORAL CAM E ACA 23,5 68,2 38,5 84,7 43,8 49,00 11 39

Marco LITORAL CAM E ACA 28,6 73,3 21,2 89,8 42,1 51,10 10 31

(40)

TABELA 4A – PRIVAÇÕES E IES DA MESORREGIÃO NOROESTE CEARENSE CONTINUAÇÃO...

Municípios Microrregião priv educ privrend priv agua priv sane priv lixo IES Microrregião Ranking por Mesorregião Ranking por

Morrinhos LITORAL CAM E ACA 28,4 79,8 25,0 73,6 43,8 52,20 9 30

Alcântaras MERUOCA 29,1 68,3 59,2 74,2 53,6 52,90 1 23

Meruoca MERUOCA 18,7 68,8 55,9 90,7 46,4 50,20 2 35

Catunda SANTA QUITERIA 30,0 77,4 40,2 98,0 48,3 56,50 1 8

Hidrolândia SANTA QUITERIA 30,2 72,0 33,5 92,0 41,3 52,70 2 26

Santa Quitéria SANTA QUITERIA 27,4 75,3 40,5 69,9 57,4 52,70 3 27

Cariré SOBRAL 30,5 74,9 26,8 92,5 48,3 53,80 4 19

Forquilha SOBRAL 26,2 63,7 8,9 24,4 29,0 37,60 11 46

Graça SOBRAL 35,7 78,1 45,5 91,8 57,0 59,40 1 3

Groaíras SOBRAL 25,2 65,3 14,7 68,4 31,4 43,20 10 45

Irauçuba SOBRAL 28,0 80,0 28,9 57,3 34,0 49,90 7 36

Massapê SOBRAL 28,5 73,1 25,5 55,4 28,9 46,60 8 41

Miraíma SOBRAL 32,3 84,7 40,2 75,9 49,1 57,50 2 6

Mucambo SOBRAL 31,6 69,9 32,3 79,5 34,3 50,40 6 34

Pacujá SOBRAL 28,2 69,6 29,0 49,7 31,0 45,30 9 43

Santana do Acaraú SOBRAL 29,6 80,1 42,1 57,6 53,0 53,60 5 20

Senador Sá SOBRAL 33,2 76,5 21,9 90,3 58,9 55,50 3 13

Sobral SOBRAL 17,0 57,5 5,8 20,9 11,5 29,90 12 47

TABELA 5A - PRIVAÇÕES E IES DA MESORREGIÃO DO NORTE CEARENSE

Municípios Microrregião priv educ privrend priv agua priv sane priv lixo IES Microrregião Ranking por Mesorregião Ranking por

Paracuru BAIXO CURU 20,2 68,5 58,2 66,6 23,6 46,30 2 31

Paraipaba BAIXO CURU 20,0 71,2 45,5 68,7 46,0 48,00 1 27

São Gonçalo do Amarante BAIXO CURU 20,2 67,1 49,7 71,5 29,1 45,90 3 32

Acarapé BATURITÉ 21,8 71,8 23,5 55,4 38,0 44,50 8 33

Aracoiaba BATURITÉ 30,1 72,6 37,9 80,4 48,0 52,70 4 14

Aratuba BATURITÉ 25,4 76,8 32,7 78,7 64,9 53,30 3 12

Baturité BATURITÉ 22,5 69,0 29,7 51,9 26,6 43,00 10 35

Capistrano BATURITÉ 27,6 78,2 48,1 82,5 62,7 56,40 1 6

Guaramiranga BATURITÉ 17,9 69,4 52,3 23,7 14,2 39,80 11 36

Itapiúna BATURITÉ 30,4 78,6 43,3 83,3 52,2 56,20 2 7

Mulungu BATURITÉ 23,0 76,4 63,4 66,5 38,2 51,90 6 18

Pacoti BATURITÉ 20,4 70,5 39,8 52,4 32,1 44,40 9 34

Palmácia BATURITÉ 24,1 73,4 51,8 83,8 46,7 52,60 5 15

Redenção BATURITÉ 24,3 70,0 33,1 81,8 36,7 48,40 7 26

Canindé CANINDE 24,7 73,7 30,3 71,3 38,2 48,50 4 24

Caridade CANINDE 26,8 76,0 22,8 88,6 43,5 51,60 3 20

Itatira CANINDE 32,6 81,6 49,6 91,9 58,0 60,00 1 1

Paramoti CANINDE 29,7 77,6 36,0 88,2 47,8 54,90 2 9

Beberibe CASCAVEL 26,1 72,0 82,3 87,2 40,4 55,80 1 8

Cascavel CASCAVEL 22,9 66,5 54,6 84,7 33,8 49,00 3 23

Pindoretama CASCAVEL 21,7 63,7 62,8 98,7 30,4 49,60 2 21

(41)

TABELA 5A – PRIVAÇÕES E IES DA MESORREGIÃO NORTE CEARENSE CONTINUAÇÃO...

Municípios Microrregião priv educ privrend priv agua priv sane priv lixo IES Microrregião Ranking por Mesorregião Ranking por

Chorozinho CHOROZINHO CHOROZI 28,8 69,528,8 48,5 69,5 95,048,5 38,495,0 52,9038,4 52,902 13 2

Ocara CHOROZINHO 30,1 76,5 48,4 87,8 56,9 56,70 1 5

Amontada ITAPIPOCA 25,7 81,6 61,8 87,6 66,0 59,20 2 3

Itapipoca ITAPIPOCA 22,6 74,7 41,0 57,8 45,4 48,50 3 25

Trairi ITAPIPOCA 23,6 78,9 79,6 92,6 61,6 59,50 1 2

Apuiarés MEDIO CURU 26,8 75,7 19,0 97,0 49,6 52,50 2 17

General Sampaio MEDIO CURU 31,3 73,4 25,7 95,6 25,9 51,70 3 19

Pentecoste MEDIO CURU 24,8 72,8 22,3 68,2 37,7 47,10 5 28

São Luís do Curu MEDIO CURU 22,4 70,9 31,0 95,5 40,2 49,50 4 22

Tejuçuoca MEDIO CURU 27,8 78,0 43,0 96,7 56,7 56,80 1 4

Itapajé URUBUTEMAMA 23,4 73,8 29,6 70,8 24,0 46,70 4 30

Tururu URUBUTEMAMA 28,0 79,3 22,5 98,1 47,1 54,40 1 10

Umirim URUBUTEMAMA 28,4 80,6 23,2 91,2 42,5 54,00 2 11

Uruburetama URUBUTEMAMA 22,9 73,2 28,3 78,8 22,8 47,00 3 29

TABELA 6A – PRIVAÇÕES E IES DA MESORREGIÃO DOS SERTÕES CEARENSE

Municípios Microrregião priv educ privrend priv agua priv sane priv lixo IES Microrregião Ranking por Mesorregião Ranking por

Aiuaba INHAMUS 34,1 79,1 47,0 82,9 48,6 57,60 1 4

Arneiroz INHAMUS 30,3 72,3 43,3 69,1 41,4 51,40 5 19

Catarina INHAMUS 29,4 76,1 42,9 77,4 48,0 53,90 4 10

Parambu INHAMUS 35,1 77,5 41,2 57,3 51,8 54,40 3 8

Saboeiro INHAMUS 33,5 75,7 40,2 87,2 46,0 55,70 2 7

Tauá INHAMUS 27,5 70,3 26,2 61,6 38,0 46,80 6 25

Ararendá CRATEUS 33,7 76,1 21,9 81,0 54,5 54,10 4 9

Crateús CRATEUS 25,0 64,7 27,9 43,9 37,6 42,30 9 29

Independência CRATEUS 28,9 71,3 46,7 58,0 55,9 51,10 7 20

Ipaporanga CRATEUS 33,8 77,4 20,0 97,8 67,4 57,40 2 5

Monsenhor Tabosa CRATEUS 29,6 76,4 32,1 92,7 40,4 53,80 5 11

Nova Russas CRATEUS 28,4 68,2 14,6 77,5 30,4 46,20 8 27

Novo Oriente CRATEUS 34,0 75,7 28,0 66,5 55,3 53,30 6 15

Quiterianópolis CRATEUS 32,8 77,8 50,7 79,2 65,6 58,20 1 3

Tamboril CRATEUS 33,0 77,1 38,7 84,5 49,9 55,90 3 6

Banabuiú QUIXERAMOBIM 30,2 75,7 34,5 76,4 51,3 53,30 3 16

Boa Viagem QUIXERAMOBIM 32,4 75,1 26,1 50,1 54,0 50,50 5 21

Choró QUIXERAMOBIM 32,4 82,8 68,4 85,6 77,4 63,50 2 2

Ibaretama QUIXERAMOBIM 34,3 78,2 82,7 96,1 63,0 63,80 1 1

Madalena QUIXERAMOBIM 26,4 75,9 33,8 86,6 46,2 52,60 4 17

Quixadá QUIXERAMOBIM 22,9 67,4 29,0 41,2 30,1 41,70 7 30

Quixeramobim QUIXERAMOBIM 24,2 67,8 23,3 51,8 43,8 44,00 6 28

Acopiara SENADOR POMPEU 33,0 71,4 43,1 73,1 51,6 53,40 3 14

Deputado Irapuan Pinheiro SENADOR POMPEU 32,3 71,2 23,8 97,3 54,1 53,80 1 12

(42)

TABELA 6A – PRIVAÇÕES E IES DA MESORREGIÃO DOS SERTÕES CEARENSE CONTINUAÇÃO...

Municípios Microrregião priv educ privrend priv agua priv sane priv lixo IES Microrregião Ranking por Mesorregião Ranking por

Mombaça SENADOR POMPEU 33,8 72,7 41,6 63,4 60,2 53,70 2 13

Pedra Branca SENADOR POMPEU 33,3 73,5 29,0 53,0 40,2 49,60 6 23

Piquet Carneiro SENADOR POMPEU 26,1 72,5 36,0 94,1 45,1 52,20 4 18

Senador Pompeu SENADOR POMPEU 27,2 67,6 28,5 59,7 43,2 46,30 8 26

Solonópole SENADOR POMPEU 26,2 68,6 24,8 85,3 46,6 48,90 7 24

TABELA 7A – PRIVAÇÕES E IES DA MESORREGIÃO DO SUL CEARENSE

Municípios Microrregião priv educ privrend priv agua priv sane priv lixo IES Microrregião Ranking por Mesorregião Ranking por

Aurora BARRO 27,6 73,2 53,6 85,6 51,8 54,60 1 5

Barro BARRO 23,6 71,4 33,0 86,8 45,6 49,90 3 16

Mauriti BARRO 29,5 77,6 32,8 76,8 45,9 53,10 2 9

Abaiara BREJO SANTO 29,7 77,5 39,5 91,1 59,8 56,60 1 2

Brejo Santo BREJO SANTO 22,7 66,2 22,9 34,9 29,1 39,80 5 23

Jati BREJO SANTO 26,2 69,5 29,9 79,0 45,4 49,00 3 17

Milagres BREJO SANTO 28,9 70,4 40,9 85,3 54,5 52,90 2 11

Penaforte BREJO SANTO 22,0 68,5 25,6 39,3 28,9 41,10 4 22

Barbalha CARIRI 18,7 62,9 21,4 80,2 29,0 41,80 6 21

Crato CARIRI 15,0 56,9 14,8 53,2 15,9 33,70 7 24

Jardim CARIRI 26,3 75,2 56,3 47,9 59,9 51,90 4 14

Juazeiro do Norte CARIRI 16,2 57,5 7,4 51,5 5,8 32,50 8 25

Missão Velha CARIRI 27,9 72,6 28,2 87,1 53,4 52,10 3 13

Nova Olinda CARIRI 23,3 76,0 28,3 51,3 31,7 46,00 5 20

Porteiras CARIRI 29,4 75,1 44,8 63,7 55,9 53,00 2 10

Santana do Cariri CARIRI 29,9 77,9 46,4 69,1 45,3 53,90 1 6

Altaneira CARIRIAÇU 31,8 72,6 9,1 84,5 22,5 48,40 4 19

Caririaçu CARIRIAÇU 31,7 75,1 31,9 82,5 45,8 53,50 1 7

Farias Brito CARIRIAÇU 27,6 72,0 37,3 85,1 34,0 50,80 3 15

Granjeiro CARIRIAÇU 30,6 75,6 31,0 71,1 62,3 53,50 2 8

Araripe CHAPADA DO ARARIPE 33,5 80,2 36,1 81,2 39,6 55,70 2 3

Assaré CHAPADA DO ARARIPE 31,7 73,6 38,0 74,0 45,1 52,70 4 12

Campos Sales CHAPADA DO ARARIPE 29,2 71,2 31,4 72,7 29,0 48,70 5 18

Potengi CHAPADA DO ARARIPE 34,5 75,6 35,8 90,5 42,7 55,60 3 4

Imagem

Figura 01- Mapa das Mesorregiões Cearenses
Tabela 2- Pesos indicadores para o PASSAMBI
Gráfico 1 – Passivo de Educação por Mesorregiões 2010  Fonte: Elaborado a partir de Lemos (2012)
Gráfico 2 – Passivo Econômico por Mesorregiões 2010  Fonte: Elaborado a partir de Lemos (2012)
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