Anexo 1.1
DGEG.DSEE.Mod_Ident.Projeto_v2018.1 1/1
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR
(artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)1 Promotor / Entidade Exploradora Nome: J. FALCÃO LDA
Telefone: 917576264 E-mail: NIF:
Morada: RUA VASCO MORGADO, Nº 2 A C. Postal: 2795-192 LINDA-A-VELHA
2 Técnico responsável pelo projeto Nome: JORGE RODRIGUES DE SOUSA N.º BI/CC: 1311766
Telefone: 919778199 E-mail: Jrsousa.atelier@gmail.com NIF: 129449504 N.º DGEG: 24682 N.º OE: N.º OET: 407
Morada: RUA MIGUEL TORGA, Nº 10 – 7º B MASSAMÁ C. Postal: 2745-820 QUELUZ
3 Identificação do imóvel
Lugar/Rua: RUA DA CONSTITUÍÇÃO LOTE A3 TERCENA Freguesia: BARCARENA
Concelho: OEIRAS Distrito: LISBOA
Coordenadas GPS: NIP:
Tipo de estabelecimento: PREDIO DE HABITAÇÃO
Tensão da RESP [kV]: 0.4 Potência a alimentar pela RESP [kVA]: 62,1 KVA
4 Identificação da instalação elétrica Tipo de instalação Instalação
nova Instalação existente Observações SE/PS/PTC Rede MT/AT Rede BT X
Instalação de utilização MT/AT Instalação de utilização BT X Grupos geradores
Declaro que a informação apresentada identifica a instalação elétrica.
29/01/2019
(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)
Legenda:
SE: Subestações; PS: Postos de Seccionamento; PTC: Postos de Transformação de Consumo. RESP: Rede Elétrica de Serviço Público; MT/AT: Média e Alta Tensão; BT: Baixa Tensão.
29/01/2019 SIM Código Postal Concelho
Requerente Morada Código Postal N.º Técnico 407 Inscrito na 129449504 Nome Morada Código Postal
Tipo das instalações C
Quantidade de pisos 6 Regulamentação aplicável
Matriz (Reservado ao distribuidor) Tipo de Prédio
Coordenadas Geográficas GPS / DMS Latitude Longitude
Ramal Andar Lado Tipo de utilização Entrada
Total instalado (kVA) Fator de simultaneidade Potência a alimentar (kVA) NIP/OL (reservado ao visto do distribuidor)
1 R/C Eq Serviços Comuns Trifásica 13,80 1,00 13,80
1 R/C Dt Garagem Monofásica 6,90 1,00 6,90 1 1 Eq Habitação Monofásica 6,90 0,75 5,18 1 1 Dt Habitação Monofásica 6,90 0,75 5,18 1 2 Eq Habitação Monofásica 6,90 0,75 5,18 1 2 Dt Habitação Monofásica 6,90 0,75 5,18 1 3 Eq Habitação Monofásica 6,90 0,75 5,18 1 3 Dt Habitação Monofásica 6,90 0,75 5,18 1 4 Eq Habitação Monofásica 6,90 0,75 5,18 1 4 Dt Habitação Monofásica 6,90 0,75 5,18 1 Total 62,10 Total Geral 62,10 Número Potência
(kVA) Colectivas Utilização
1 62,10 1 10
Total 62,10 1 10
Tem Fontes Centrais de Segurança e ou de Socorro? 2795-192 LINDA-A-VELHA
Instalações novas RUA DA CONSTITUÍÇÃO LOTE A3 TERCENA
J. FALCÃO LDA
JORGE RODRIGUES DE SOUSA
Ordem dos Engenheiros Técnicos OEIRAS
Data
NIPC / N.º Contribuinte
Ficha Eletrotécnica (1)
RUA VASCO MORGADO Nº 2 - A Morada da instalação
NIPC / N.º Contribuinte
Prédio Coletivo Número de licença municipal
ou outra RUA MIGUEL TORGA, 10-7ºB MASSAMÁ
RTIEBT Instalações Morada da Instalação Potências previstas (2) Instalações existentes Ramal 2745-820 QUELUZ
Quadro Resumo do Imóvel
10736134
Não
Assinatura (conforme cartão do cidadão): (Assinar apenas para entrega em suporte de papel)
(1) Uma por cada imóvel
Anexo 1
DGEG.DSEE.Mod_TermoRespProjeto_v2018.1 1/1
TERMO DE RESPONSABILIDADE PELO PROJETO
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR
(artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)1 Promotor / Entidade Exploradora Nome: J. FALCÃO LDA
Telefone: E-mail: NIF:
2 Técnico responsável pelo projeto Nome: JORGE RODRIGUES DE SOUSA N.º BI/CC: 1311766
Telefone: 919778199 E-mail: Jrsousa.atelier@gmail.com NIF: 129449504
N.º DGEG: N.º OE: N.º OET:
Morada: RUA MIGUEL TORGA, Nº 10 – 7º B MASSAMÁ C. Postal: 2745-820 QUELUZ
3 Identificação do imóvel
Lugar/Rua: RUA DA CONSTITUÍÇÃO LOTE A3 TERCENA Freguesia: BARCARENA
Concelho: OEIRAS Distrito: LISBOA
Tipo de estabelecimento: PREDIO DE HABITAÇÃO
4 Identificação da instalação elétrica
NIP: 10736134 Instalação nova X
CPE(s): Instalação
existente
Declaro que se observam, no projeto de execução, as disposições regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável.
Declaro também que o projeto simplificado está em conformidade com o projeto de execução, no que respeita às disposições regulamentares de segurança aplicáveis para efeitos de vistoria/inspeção.
29/01/2029
J.FALCÃO LDA
RUA DA CONSTITUÍÇÃO LOTE A3
TERCENA - BARCARENA
OEIRAS
INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
EDIFICIO DE HABITAÇÃO
PROCESSO DE LICENCIAMENTO
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
1-GENERALIDADES
1.1-Objectivo
O presente projecto destina-se a definir, calcular e justificar, as características das canalizações eléctricas de Baixa Tensão de um imóvel destinado a habitação.
1.2 -Regulamentação
Na elaboração do referido projecto tomou-se em consideração a funcionalidade das instalações, de forma a permitir a sua adaptação às exigências previstas.
No factor económico tentou-se criar um esquema geral de instalações que seja fácil de controlar e de montar, procurando standarizar ao máximo o tipo de aparelhos, quadros e restante equipamento.
O projecto foi elaborado tendo em atenção o respeito dos Regulamentos e Normas de segurança em vigor, nomeadamente as Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT).
1.2.1 - Ligação equipotencial suplementar do interior das I.S.
Nas casas de banho deve ser feita uma ligação equipotencial suplementar de acordo com o
estipulado na secção 701.413.1.6 do RTIEBT.
1.2.2- Locais de habitação
As tomadas nas habitações em que a corrente estipulada não é superior a 16 A, são tomadas do
tipo “ tomadas com obturadores”, conforme estipulado da secção 801.5.6.4 das RTIEBT.
1.3 - Classificação de locais quanto ás influências externas (320.2 a 323.2), índices de protecção dos invólucros dos equipamentos eléctricos (IP) e contra impactos mecânicos (IK).
AMBIENTES HALL ENTRADA PATINS ESCADAS GARAGEM
TEMPERATURA AA4 AA4 AA4 AA4 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS AB4 AB4 AB4 AB4 ALTITUDE AC1 AC1 AC2 AC1 PRESENÇA DE ÁGUA AD1 AD1 AD1 AD2 PRESENÇA DE CORPOS SÓLIDOS
ESTRANHOS
AE1 AE1 AE1 AE1 PRESENÇA DE SUBSTÂNCIAS
CORROSIVAS OU POLIVALENTES
AF1 AF1 AF1 AF1
ACÇÕES MECÂNICAS
IMPACTOS AG1 AG1 AG1 AG1 VIBRAÇÕES AH1 AH1 AH1 AH1 PRESENÇA DE FLORA OU DE
BOLORES
AK1 AK1 AK1 AK1 PRESENÇA DE FAUNA AL1 AL1 AL1 AL1 INFLUÊNCIAS
ELECTROMAGNÉTICAS,
ELECTROSTÁTICAS OU IONIZANTES
AM1 AM1 AM1 AM1
RADIAÇÕES SOLARES AN1 AN1 AN1 AN1 EFEITOS SISMICOS AP1 AP1 AP1 AP1 DESCARGAS ATMOSFÉRICAS,
NÍVEL CERÂMICO
AQ1 AQ1 AQ1 AQ1
UTILIZAÇÕES
COMPETÊNCIA DAS PESSOAS BA1 BA1 BA1 BA1 RESISTÊNCIA ELÉCTRICA DO
CORPO HUMANO
BB1 BB1 BB1 BB1 CONTACTOS DAS PESSOAS COM
O POTÊNCIAL DA TERRA
BC2 BC2 BC2 BC2 EVACUAÇÃO DAS PESSOAS EM
CASO DE EMERGÊNCIA
BD1 BD1 BD1 BD1 NATUREZA DOS PRODUTOS
TRATADOS OU ARMAZENADOS
BE1 BE1 BE1 BE1
CONSTRUÇÃO DOS EDIFÍCIOS
MATERIAIS CONSTRUÇÃO CA1 CA1 CA1 CA1 ESTRUTURA DOS EDIFÍCIOS CB1 CB1 CB1 CB1
ÍNDICES DE PROTECÇÃO
INVÓLUCROS DOS EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS
IP20 IP20 IP20 IP41 CONTRA IMPACTOS MECÂNICOS IK04 IK04 IK04 IK04
2-CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES
2.1-Descrição
Todos os materiais a empregar deverão possuir e conservar de forma durável as características eléctricas, mecânicas, físicas e químicas adequadas às condições a que podem estar submetidos em funcionamento normal ou anormal previsível.
Todos os materiais e equipamentos a incorporar nas instalações eléctricas, deverão obedecer às disposições regulamentares, bem como a toda a legislação aplicável que o altere (directiva de B.T.) e ainda, às normas e especificações nacionais ou, na sua falta, às do CENELEC e/ou IEC e serem munidos dos respectivos certificados de conformidade.
Deverão ainda na parte aplicável ser dimensionados para a tensão e frequência de distribuição, suportando as intensidade nominais dos circuitos em que estão inseridos.
As canalizações eléctricas não devem ser colocadas na vizinhança de canalizações não eléctricas susceptíveis de causar arrefecimento ou aquecimento além da temperatura ambiente, excepto se forem suficientemente afastadas ou separadas por isolamento térmico adequado (528.2.1).
As canalizações eléctricas não devem ser colocadas por debaixo de outras canalizações que possam originar condensações (tais como canalizações de água, de vapor ou de gás), excepto se forem tomadas medidas para proteger as canalizações eléctricas dos efeitos nocivos dessas condensações (528.2.2).
Em todos os circuitos estão garantidas as ligações à terra de todas as massas metálicas. A ligação à terra far-se-á através de condutores de protecção integrados nas respectivas canalizações. Serão ligados à barra de terra do quadro de entrada e esta, por sua vez, ao circuito geral de terra de protecção.
Os condutores de protecção terão isolamento a cor verde/amarelo e a sua continuidade eléctrica e mecânica deverá ser assegurada ao longo de todo o percurso.
As canalizações são à vista ou ocultas nas paredes, constituídas por cabos tipo H07VV-U/R, ou por condutores tipo H07V-U/R, protegidos por tubo VD.
A queda de tensão admissível para as canalizações desde a origem da instalação até ao aparelho de utilização electricamente mais afastado não deverá ser superior a 3% para circuitos de iluminação e a 5% para circuitos de outros usos (525, Quadro 52O).
3-QUADROS
3.1-Pormenores Construtivos
Os quadros são do tipo normalizado, constituídos em chapa de aço zincor, com espessura de 2 mm dobrados à prensa e soldados electricamente de modo a não apresentar arestas vivas. O acabamento é constituído por desengorduramento, aplicação de primário anti-corrosivo e duas demãos de tinta de esmalte com endurecedor.
Todo o material eléctrico será fixado a um tabuleiro em chapa que assentará no fundo da estrutura.
Os quadros serão providos de porta com fechadura, de modo que fiquem inacessíveis a pessoal não qualificado.
As ligações internas dos equipamentos são todas feitas por aperto mecânico (não é permitido o emprego de soldaduras) e executadas com condutores isolados do tipo H07V (301100), de
secção nominal igual ou superior ao circuito de saída que servem, mas nunca inferior a 4 mm2.
Deverão ser previstas etiquetas individuais indicando a serventia dos vários circuitos. As etiquetas deverão ser de material laminado tipo trafolite, gravadas com a designação dos locais servidos por cada circuito.
O poder de corte mínimo nos equipamentos dos quadros será de ICC=3 Ka.
O grau de protecção mínimo nos quadros será de IP24, e de acordo com a secção 803.2.2 das RTIEBT a classe de isolamento dos Quadros das habitações são classe II.
Será dado cumprimento à alínea b) da secção 801.5.9 das RTIEBT, no que refereà utilização de canalizações da classe II de isolamento para a parte da instalação compreendida entre o corte de entrada e os dispositivos diferenciais no Q.S.C. e os Q. Parciais.
3.2-Barramentos
Os barramentos serão em barra de cobre electrolítico, para a intensidade de serviço igual à intensidade nominal marcada para o órgão de entrada, de secção conveniente para resistir aos esforços térmicos e electrodinâmicos de curto-circuito. De qualquer modo, a sua secção
deverá ser tal que a densidade de corrente não ultrapasse 2A/mm2.
Os barramentos dos quadros eléctricos devem ter um n.º de barras equivalente ao n.º de fases, neutro e terra.
Poderão ser utilizados barramentos normalizados pré-fabricados, por módulos ou pentes de ligação, desde que a intensidade máxima admissível, em regime permanente, não provoque uma elevação de temperatura superior a 20¨C.
As correntes admissíveis calculados para os quadros parciais, são utilizados os métodos de referência da tabela 52H e adequados aos respectivos quadros 52-C’s
4-ALIMENTAÇÃO
O imóvel será ligado à rede local de baixa tensão da E.D.P. através de um ramal que termina numa Portinhola P-100 colocada no r/chão do imóvel que por sua vez alimenta todo o edifício, bem como os serviços comuns.
5-QUADRO DE COLUNAS
O Quadro de Colunas deve satisfazer as regras indicadas nas secções 803.3 a 803.3.6.
O quadro de colunas cumpre estabelecidos na norma NP EN 61439-1, será classe II de isolamento, está situado no interior do respectivo imóvel e, junto do seu acesso normal, com alimentação e saídas previstas nas peças desenhadas que constituem o presente projecto.
6-CAIXAS DE COLUNA
As caixas de coluna devem satisfazer as regras indicadas nas secções 803..4.10.1 a 803.4.10.3.
As caixas de coluna devem cumprir os ensaios estabelecidos na norma NP EN 61439-1, serem trifásicas e equipadas com corta-circuitos e fusíveis, com calibre a definir pelo distribuidor. As caixas de coluna devem ficar entre os 2m e os 2,80m acima do pavimento e possuir tampas com dispositivo de fecho do tipo utilizado e aprovado pelo mesmo distribuidor, ser da Classe II de isolamento ou equivalente, de acordo com os requisitos estabelecidos pela secção 803.2.2. O tipo destas caixas será o apresentado nas peças desenhadas.
7-ENTRADAS A PARTIR DE COLUNAS
As Entradas devem satisfazer as regras indicadas nas secções 803.5 a 803.5.6
- As entradas derivadas de colunas devem ser ligadas à caixa de coluna instalada no mesmo andar em que se situa a origem da instalação eléctrica (de utilização) a alimentar. (803.5.2.1).
- As entradas apenas devem atravessar as zonas comuns do edifício e as dependências que pertençam à entidade que servem (803.5.2.2).
- Nas entradas, não devem ser utilizadas canalizações com condutores de secção nominal inferior a 6 mm2 nem tubos de diâmetro nominal inferior a 32 mm (803.5.5.3).
- As entradas devem ser dotadas de condutor de protecção (803.4.9).
8-LOCALIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM DE ENERGIA
Os equipamentos de contagem de energia das instalações de utilização das fracções, ficarão localizados no patim de acesso à respectiva habitação, o contador dos serviços comuns está localizado no vestíbulo de entrada do edifício, em conjunto com o quadro que contém a aparelhagem eléctrica respeitante a esses serviços.
Os equipamentos de contagem deverão ser montados dentro de caixas próprias para o efeito, de dimensões adequadas, com acesso defendido por portas com trinco sem fechadura, de modo que o visor fique situado a uma altura uniforme de valor compreendido entre 1,00m e 1,70 acima do piso do pavimento (803.5.8.3), ser da Classe II de isolamento ou equivalente, de acordo com os requisitos estabelecidos pela secção 803.2.2.
9-SISTEMAS DE PROTECÇÃO
9.1-Protecção das canalizações eléctricas
A protecção global contra sobreintensidades será feita apenas nos condutores de fase, por meio de disjuntores térmicos e electromagnéticos, devidamente calibrados e colocados nos quadros que os alimentam.
9.2-Protecção das pessoas contra contactos directos
A protecção contra contactos directos será assegurada pelo cumprimento das prescrições de segurança das RTIEBT, nomeadamente no que se refere ao isolamento funcional e afastamento das partes activas de materiais e aparelhos da instalação (secções 412.1 e 412.2).
9.3-Protecção das pessoas contra contactos indirectos
A protecção contra contactos indirectos será assegurada pelo cumprimento do disposto na secção 413.1.4, adoptando o sistema de protecção previsto na secção 413.1.4.4 das RTIEBT. No estabelecimento desses mesmos circuitos, de protecção contra correntes de defeito, por meio de aparelhagem de corte automático, sensíveis ás correntes diferenciais residuais de alta e média sensibilidade (30mA e 300mA).
No que respeita às características e montagem dos condutores de protecção, serão rigorosamente observadas as disposições da secção 803.4.8 das RTIEBT.
No que respeita às características do troço compreendido entre o disjuntor de entrada e os dispositivos diferenciais no QSC e os QPs ,será dado o cumprimento da alínea b) da secção 801.5.9 das RTIEBT.
Todas as canalizações que alimentam aparelhos de utilização com massas metálicas acessíveis, normalmente sem tensão, mas susceptíveis de serem tocadas, serão dotadas de condutores de protecção de secção adequada (413.1.6.1 das RTIEBT).
Na ligação de todas as massas metálicas à terra através de condutores de terra inseridos nos circuitos que alimentam equipamentos acessíveis ao toque humano, de modo que a tensão de contacto não exceda os 50V.
10-INSTALAÇÃO DE TERRA
Todas as massas metálicas existentes, incluindo as carcaças dos quadros, serão ligados à terra através dos respectivos condutores de protecção verde/amarelo a um condutor dispersor de cargas (eléctrodo de terra).
O eléctrodo de terra deve ser de cobre, aço galvanizado ou aço revestido a cobre, sob a forma de chapas, varetas, tubos perfilados, cabos ou fitas, e ter as dimensões mínimas indicadas no Quadro III das RTIEBT.
O referido eléctrodo de terra será enterrado no solo e de tal modo que a distância entre o seu topo e a superfície do solo seja de pelo menos 0,80m.
Entre o condutor geral de protecção e o eléctrodo de terra, existirá uma caixa própria com tampa e possuída de um ligador amovível, aprovado e robusto que garanta a continuidade e permanência da ligação e não possa ser desapertado sem o auxílio de meios especiais e ainda permitir a medição do valor da resistência de terra, a qual, não poderá exceder 20 Ohm em qualquer época do ano.
O condutor geral de protecção que irá ligar directamente a este eléctrodo é do tipo H07V-R1G25 (verde/amarelo) entre o quadro de colunas e o eléctrodo de terra. Este condutor será protegido mecanicamente por tubo tipo VD32.
A caixa com o ligador amovível de terra fica situada junto ao quadro de colunas.
11-DIMENSIONAMENTO
No dimensionamento das alimentações e suas protecções, tomou-se em linha de conta os seguintes condicionalismos:
- capacidade de transporte de corrente em regime permanente. - máxima queda de tensão admitida no circuito.
- capacidade de transporte de corrente em regime de curta duração.
Os valores da intensidade de corrente admissível em regime permanente para cada uma das secções e tipos de condutores ou cabos, são os considerados nas normas portuguesas em que atendem ao tipo de instalação praticada para cada circuito. Os valores constantes das tabelas foram, em cada caso, corrigidos em função do equipamento aplicado.
A definição das secções dos condutores foi feita de molde a ser garantida uma queda de tensão não superior a 1% e 0,5%, respectivamente para a coluna montante e entradas alimentadas a partir das caixas de coluna (alíneas c e b) da secção 803.2.4.4.2 das RTIEBT. Nas entradas directamente alimentadas do quadro de colunas a queda de tensão não será superior a 1,5% (alínea a) da secção 803.2.4.4.2 das RTIEBT.
Todas as canalizações serão devidamente protegidas contra sobreintensidade (curto-circuito e sobrecargas) nos quadros onde têm origem e serão satisfeitas as seguintes condições:
11.1-Protecção contra sobrecargas
condições a satisfazer: (433)
IB <= In <= Iz e I2 <= 1,45Iz
em que:
IB - Intensidade de corrente de serviço
In - Intensidade de corrente nominal do dispositivo de protecção Iz - Intensidade de corrente máxima admissível na canalização
I2 - Intensidade de corrente de funcionamento do aparelho de protecção
11.2-Protecção contra curto-circuitos
condições a satisfazer: (434)
em que:
Pc - poder de corte do aparelho de protecção
Iccm - intensidade de corrente máxima de curto-circuito
t - tempo de corte do aparelho de protecção, em segundos
K - constante para condutores em alma de cobre cujo valor é de 115 para
condutores isolados a PVC
S - secção recta dos condutores, em mm2
Icc - intensidade de corrente de curto-circuito efectiva, em amperes.
12-CÁLCULOS
12.1-Coluna montante – Habitações (de acordo com a Tabela 52H, refª 5, método refª B e Quadro 52-C3)
Pot. Coluna Montante IB = P (3xU)
((8x6,9)x0,75 = 41,4 KVA 60 A
IB (A) In (A) Iz (A) I2 (A) 1,45Iz (A)
60 80 (Fus.) 110 128 160
Tipo de Condutores Protecção Mecânica Protecção Eléctrica Origem
12.2-Potência Total (Troço entre a portinhola e o quadro de colunas) (de acordo com a Tabela 52H refª 5, método refª B e Quadro 52-C3)
Ptotal = Col. Montante + Q. S. Comuns IB = P (3xU)
41,4 + 13,8 + 6,9 = 62,1 KVA 90 A
IB (A) In (A) Iz (A) I2 (A) 1,45Iz (A)
90 100 (Fus.) 134 160 194.3
Tipo de Condutores Protecção Mecânica Protecção Eléctrica Origem
H07V-R4x50 VD75 - REDE E.D.P
12.3-Entrada para habitações e estacionamento (de acordo com a Tabela 52H refª 5, método refª B e Quadro 52-C3)
IB = P U 30 A
IB (A) In (A) Iz (A) I2 (A) 1,45Iz (A)
30 32 (Fus.) 68 48 98.6
Tipo de Condutores Protecção Mecânica Protecção Eléctrica Origem
H07V-U3G16 VD40 32A Caixa de Colunas
12.4-Entrada para o Q.S.C. (de acordo com a Tabela 52H refª 5, método refª B e Quadro 52-C3)
IB = P (3xU) 20 A
IB (A) In (A) Iz (A) I2 (A) 1,45Iz (A)
20 32 (Fus.) 50 63 72,5
Tipo de Condutores Protecção Mecânica Protecção Eléctrica Origem
H07V-R5G10 VD50 32A Quadro Colunas
13-CONSIDERAÇÃO FINAL
Em todo o omisso nas partes integrantes deste projecto, ter-se-á em conta as recomendações e as disposições regulamentares em vigor.
Massamá, 29 de Janeiro de 2019
O TÉCNICO RESPONSÁVEL
Jorge Rodrigues de Sousa D.G.E. Nº 24682
Q.C. Q.S.C. Q.EST. Parqueam./Condominos 4 5 3 1 2 lote A2 Comp. Lixo Lote A4 Ante-Câmara Rampa
4º Dto 2º Dto 2º Esq 3º Dto 3º Esq
4º Esq 6 Do QI 6 Do QI Do QI Do QI Do QI Do QI Do QI
Legenda :
JORGE R. SOUSAjúlio évora silva - atelier
Q.I. Q.I. Lote A2 SALA COZINHA COZINHA QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO HALL HALL I.S. SALA Lote A4 TERRAÇO TERRAÇO I.S.
Legenda :
JORGE R. SOUSAjúlio évora silva - atelier
Rua josé malhoa nº 13 - Vale de Milhaços 2855-646 Corroios
Q.I. Q.I. Lote A2 SALA COZINHA COZINHA QUARTO QUARTO HALL HALL SALA Lote A4 QUARTO QUARTO I.S. I.S.
Legenda :
JORGE R. SOUSAjúlio évora silva - atelier
Rua josé malhoa nº 13 - Vale de Milhaços 2855-646 Corroios
Q.C.M. Q.SOTÃO Q.A. Q.A. Q.S.COND. Q.A. Q.A. 1 4° Dto. A 2 4° Esq. 1° Esq. Sala de Condóminos 2° Esq. 4 3° Esq. 5 3° Dto. 6 2° Dto. 8 Lote A2 Lote A4 I.S. 3 1° Dto. 7 Q.A. Q.A. Q.A. Q.A.
Legenda :
JORGE R. SOUSAjúlio évora silva - atelier
Rua josé malhoa nº 13 - Vale de Milhaços 2855-646 Corroios
Q.S.C. Q.EST. Parqueam./Condominos 4 5 3 1 2 lote A2 Comp. Lixo Lote A4 6 Ante-Câmara Rampa
Legenda :
JORGE R. SOUSAjúlio évora silva - atelier
Q.I.1 Q.I.1 Lote A2 SALA COZINHA COZINHA QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO HALL HALL I.S. SALA Lote A4 TERRAÇO TERRAÇO I.S.
Legenda :
JORGE R. SOUSAjúlio évora silva - atelier
Q.I.1 Q.I.1 Lote A2 SALA COZINHA COZINHA QUARTO QUARTO HALL HALL SALA Lote A4 QUARTO QUARTO I.S. I.S.
Legenda :
JORGE R. SOUSAjúlio évora silva - atelier
Q.C.M. Q.SOTÃO Q.A. Q.A. Q.S.COND. Q.A. Q.A. Q.A. 1 4° Dto. A 2 4° Esq. 1° Esq. Sala de Condóminos 2° Esq. 4 3° Esq. 5 3° Dto. 6 2° Dto. 8 Lote A2 Lote A4 I.S. 3 1° Dto. 7 Q.A. Q.A.
Legenda :
JORGE R. SOUSAjúlio évora silva - atelier
Rua josé malhoa nº 13 - Vale de Milhaços 2855-646 Corroios
Q.S.C. Q.EST. Parqueam./Condominos 4 5 3 1 2 lote A2 Comp. Lixo Lote A4 6 Ante-Câmara Rampa
Legenda :
JORGE R. SOUSAjúlio évora silva - atelier
Rua josé malhoa nº 13 - Vale de Milhaços 2855-646 Corroios
Q.I.1 Q.I.1 Lote A2 SALA COZINHA COZINHA QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO HALL HALL I.S. SALA Lote A4 TERRAÇO TERRAÇO I.S.
Legenda :
JORGE R. SOUSAjúlio évora silva - atelier
Q.I.1 Q.I.1 Lote A2 SALA COZINHA COZINHA QUARTO QUARTO HALL HALL SALA Lote A4 QUARTO QUARTO I.S. I.S.
Legenda :
JORGE R. SOUSAjúlio évora silva - atelier
Q.C.M. Q.SOTÃO Q.A. Q.A. Q.A. Q.A. 1 4° Dto. A 2 4° Esq. 1° Esq. Sala de Condóminos 2° Esq. 4 3° Esq. 5 3° Dto. 6 2° Dto. 8 Lote A2 Lote A4 I.S. 3 1° Dto. 7 Q.A. Q.A. Q.A. Q.S.COND.
Legenda :
JORGE R. SOUSAjúlio évora silva - atelier
Rua josé malhoa nº 13 - Vale de Milhaços 2855-646 Corroios
Q.S.C. Q.EST. Parqueam./Condominos 4 5 3 1 2 lote A2 Comp. Lixo Lote A4 6 Ante-Câmara Rampa JORGE R. SOUSA
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Lote A2 SALA COZINHA COZINHA QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO HALL HALL I.S. SALA Lote A4 TERRAÇO TERRAÇO I.S. JORGE R. SOUSA
júlio évora silva - atelier
Rua josé malhoa nº 13 - Vale de Milhaços 2855-646 Corroios
Lote A2 SALA COZINHA COZINHA QUARTO QUARTO HALL HALL SALA Lote A4 QUARTO QUARTO I.S. I.S. JORGE R. SOUSA
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Q.C.M. Q.SOTÃO 1 4° Dto. A 2 4° Esq. 1° Esq. Sala de Condóminos 2° Esq. 4 3° Esq. 5 3° Dto. 6 2° Dto. 8 Lote A2 Lote A4 I.S. 3 1° Dto. 7 Q.S.COND. JORGE R. SOUSA
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QUADRO COLUNA / QUADRO SERV. COMUNS ESQUEMA UNIFILAR
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QUADROS ELÉCTRICOS ESQUEMA UNIFILAR
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QUADROS ELÉCTRICOS ESQUEMA UNIFILAR
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