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InfoCarne Informativo Sinduscarne: Notícias do setor da carne Edição 100

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Rua Bernardo Guimarães, 63/3º andar - Funcionários - Cep. 30140-080 – BH/MG

A FORÇA DA INDÚSTRIA DA CARNE MINEIRA

09 de Junho de 2017

InfoCarne

Informativo Sinduscarne: Notícias do setor da carne

Edição 100

Comissão debate MP que aumenta multa a fri-gorífico que descumprir legislação sanitária

Destaque

Mapa e entidades debatem destinação de carcaças; GT vai formu-lar proposta

Com África, América do sul, extremo Oriente e Europa ocidental com-prando menos, expor-tações totais de carne bovina continuam abaixo

Mercado Cotações

Expedição e conferência - aumente a agilidade e a qualidade de sua opera-ção

Gerenciamento de com-pras - reduza custos e ganhe eficiência

Eventos

Validação do cozimento de produtos cárneos

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InfoCarne Nro 100 09 de Junho de 2017

A Medida Provisória 772/2017 institui multa de até R$ 500 mil para empresas reincidentes que descumprirem a legislação sanitária referente aos produtos de origem animal. A comissão mista que examina a medida pro-visória realizou audiência pública nesta terça-feira (6) para debater a matéria. O representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Luiz Vargas, disse que a multa de R$ 15 mil era irrisória para os grandes frigoríficos e não coibia infrações. Já o secretário da Confederação Nacional dos

Trabalha-dores na Agri-cultura, Anto-ninho Rovaris, quer que além da multa, as empresas in-fratoras sejam proibidas de contratar com órgãos

públi-Destaque

Comissão debate MP que aumenta multa a frigorífico que descumprir legislação

sanitá-ria

cos. Já o senador Cidinho Santos (PR-MT) disse que pequenas agroindústrias podem falir se receberem uma multa de R$ 500 mil. A reportagem é de Thiago Melo, da Rádio Senado.

Ementa:

Altera a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõe sobre a inspeção sanitária e industrial dos pro-dutos de origem animal.

Explicação da Ementa:

Altera o inciso II do art. 2º da Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõe sobre a inspeção sani-tária e industrial dos produtos de origem animal, para instituir o valor de multa de até R$ 500 mil (quinhen-tos mil reais) para infrator não primário que tenha agido com dolo ou má-fé, afrontando as disposições da legislação referente aos produtos de origem animal.

Fonte: Senado Federal

Cotações

Mercado

. Frango Abatido Resfriado KG / atacado = R$ 4,00 . Frango Vivo -KG / Posto Granja

Média do Mercado = R$ 2,20

Fonte: AVIMIG - Acesso: 09/06/17

FRANGO SUÍNOS

R$ 4,20 É O PREÇO DE GRAVAÇÃO DESTA SEMA-NA

A Bolsa de Minas Gerais definiu quinta-feira, dia 08/06, o valor de R$4,20 para a comercialização do quilo do su-íno vivo em Minas. O preço tem validade até o dia 14/06 quando haverá nova reunião.

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09 de Junho de 2017 InfoCarne Nro 100

Fonte: Scot Consultoria - Acesso em 09/06/17 BOI GORDO

Mapa e entidades debatem destinação de carcaças; GT vai formular proposta

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to (Mapa) anunciou na quinta-feira (8) que, em 90 dias, um Grupo de Trabalho (GT) formado por gover-no e setor deverá elaborar propostas para o direcio-namento correto de carcaças de animais que morrem por causas rotineiras ou catastróficas. Portaria publi-cada no Diário Oficial da União criou GT com essa finalidade.

O grupo será composto por integrantes do Depar-tamento de Saúde Animal (DSA), da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa; Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa); Con-federação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra). Esse tratamento adequado ao material recolhido é um problema que afeta a maioria das propriedades rurais produtoras de suínos, aves e bovinos. A preocupação se deve especialmente à falta de uma regulamentação específica para a remoção e destinação que atenda aos aspectos sanitários, ambientais e econômicos.

Segundo nota no site do Mapa, a Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC), tem atuado na avaliação de práticas e tecnologias apontadas como rotas tecnoló-gicas: compostagem acelerada, biodigestão anaeróbia (decomposição de matéria orgânica que ocorre na ausência de oxigênio gerando o biogás), desidratação, incineração e reciclagem industrial de carcaças (ren-dering) para a produção de farinhas, gorduras, fertili-zantes e outros coprodutos de valor agregado.

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InfoCarne Nro 100 09 de Junho de 2017

A avaliação das rotas é realizada por meio do proje-to Tecnologias para Destinação de Carcaças (TEC--DAM), que conta com a participação da Embrapa Gado de Leite e do Mapa.

Graxarias

Ainda segundo a nota, a reciclagem animal é a ativi-dade que processa as partes não comestíveis do abate, transformando-as em gorduras e farinhas de origem animal. O Brasil está entre os quatro maiores pro-dutores de reciclados. Existem duas modalidades de

reciclagem: aquela feita por empresas associadas aos frigoríficos, as graxarias, e as indústrias independen-tes, chamadas de fábricas de produtos não comestí-veis (FNPC). Os últimos dados apontam que o setor tem 512 empresas, das quais 343 são graxarias e 169 FNPC. A atividade garante a retirada anual de mais de 12 milhões de toneladas de subprodutos de origem animal, em sua maioria, destinados à nutrição animal (rações). Sem a reciclagem, haveria elevado risco sani-tário (propagação de doenças) e poluição ambiental.

Fonte: Carnetec

Validação do cozimento de produtos cárneos

Em 2015, foram publicados o Ofício-Circular nº 005/2015/ CGI/Dipoa/SDA e o Ofício--Circular nº 006/2015/CGI/ Dipoa/SDA (MAPA, 2015), os quais estabeleceram que o processo de cozimento de mortadela seja validado por profissional competente, que assegure a redução mínima de 6 D* do micro-organismo-al-vo (Streptococcus D), e definiu prazo para adequação do regis-tro de mortadelas comerciali-zadas à temperatura ambiente. Neste contexto, a questão da validação do cozimento

(pas-teurização) passou a ser prioridade para aprovação dos novos registros e tem sido alvo de muitas dúvidas e questionamentos por parte de frigoríficos. [*Nota do editor: valor D, tempo de redução decimal, é o tempo em minutos necessário para reduzir a população mi-crobiana em 90% ou um ciclo logaritmo]

Os produtos cárneos pasteurizados devem alcançar em seu interior temperatura suficiente para

conse-guir a coagulação total das proteínas cárneas (65°C a 70°C), inativação enzimática (60°C a 75°C) e des-truição de formas vegetativas dos micro-organismos (Ordóñez et al., 2006 ; Reichert ,1988; Marcotte et al., 2008). Como a pasteurização não elimina todos os micro-organismos, o uso de conservantes e o armaze-namento refrigerado são obrigatórios (Ordóñez et al., 2006 ; Reichert, 1988).

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con-09 de Junho de 2017 InfoCarne Nro 100

servação menos drástico, porém, o superaquecimento ou cozimento excessivo podem levar a perda de vita-minas e a quebra de proteínas e lipídios, favorecen-do ainda mais as reações de proteólise e lipólise que levam à oxidação do produto e, consequentemente, à perda da qualidade nutricional, e também pode haver a formação de produtos tóxicos.

A validação é definida como sendo a obtenção de provas que demonstrem que uma medida de controle ou uma combinação de medidas de controle, quan-do aplicadas devidamente, são capazes de controlar o perigo com um resultado especificado (CODEX ALI-MENTARIUS, 2008). A validação poder realizada em termos de validação física (medida de temperatura) e validação microbiológica (análise dos produtos), e esta ferramenta se configura como a base para garan-tia da qualidade dos produtos. Validar é estabelecer critérios documentados para assegurar a execução de procedimentos de maneira reprodutível (PDA, 2000). Por meio das diretrizes para validação das medidas de controle da inocuidade dos alimentos, pode-se com-provar que as medidas escolhidas realmente foram capazes de garantir de maneira constante o controle sobre o perigo. A validação deve ser concentrada na informação técnica, científica e observações para de-terminar as medidas de controle adequadas.

Os recursos para validação envolvem experimentos, estudos e aplicação de modelos matemáticos, e para obtenção destes é permitida a assistência técnica de organizações para dar suporte às empresas. Ao final da validação, demonstra-se que se é capaz de contro-lar o perigo com resultado previsto e que se pode im-plementar.

O processo de validação deve estar embasado em: refe-rências científicas, estudos prévios (incluindo estudos

da própria indústria e fabricantes de equipamentos) e dados históricos; dados experimentais cientificamen-te válidos que demonstrem a idoneidade da medida de controle; obtenção de dados em condições normais da produção, ou seja, em escala real e modelos mate-máticos devidamente validados (CODEX ALIMEN-TARIUS, 2008).

Em termos de validação do cozimento, o micro-or-ganismo mais resistente é utilizado como base para cálculo das condições de processo e presume-se que algumas espécies menos resistentes também serão destruídas (FELLOWS, 2006; REICHERT, 1988; KNI-PE & RUST, 2009; STUMBO, 1965).

Os Enterococcus e Streptococcus D (faecalis e fae-cium) são os micro-organismos mais resistentes e com maior número de citações destes como sendo indicadores da eficiência do tratamento térmico, bem como os de maior importância em produtos cárne-os pasteurizadcárne-os (Reichert, 1988; Stumbo, 1965; Jay, 2005; Knipe & Rust, 2009).

Segundo Marcotte et al. (2008) e Reichert (1988), os Enterococcus são mais resistentes do que Salmonella, Listeria e Staphylococcus. As infecções causadas por determinados tipos de Streptococcus podem causar uma reação autoimune na qual o organismo ataca seus próprios tecidos, e é frequentemente identificada em casos de septicemia e infecções hospitalares. A determinação destes micro-organismos (Entero-coccus e Strepto(Entero-coccus D) segue o “Método para De-tecção e Identificação de Bactérias de Importância Médica – Módulo V” (ANVISA, 2004).

Saiba mais: http://migre.me/wLRBj

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InfoCarne Nro 100 09 de Junho de 2017

Embora boa parte dos países integrantes dos 20 maio-res importadomaio-res da carne bovina brasileira estejam elevando suas compras a níveis próximos da normali-dade dos últimos anos, e a China continue avançando, no total geral as exportações do produto in natura e processada continuam com movimentação inferior às de 2016, ano em que também não cresceram.

Boa parcela deste resultado ainda é reflexo da opera-ção “Carne Fraca”, que mexeu com profundidade na imagem do produto brasileiro no exterior, demons-trando que a recuperação deverá ser mais lenta do que o setor esperava. É o quarto mês consecutivo de queda nas vendas externas, já que apenas em janeiro as ex-portações superam o mesmo mês de 2016.

Os números finais de maio divulgados nesta semana pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior (MDIC), através da SECEX/DECEX e compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), apontam uma comercialização de 113.414 toneladas em maio contra 126.275 toneladas em maio de 2016, queda de 10% no volume. Nas re-ceitas a queda foi menor, de 5%, com alguma recupe-ração de preços, chegando a US$ 465,7 milhões

con-tra US$ 490,7 milhões em 2016. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano as vendas alcançaram 533.670 toneladas (-10%) contra 591.753 em 2016. Nas receitas, a queda é de -6%: de US$ 2,257 bilhões em 2016 contra US$ 2,127 bilhões em 2017.

Por continentes, a África reduziu suas compras de 117.136 toneladas em 2016 para 55.304 toneladas em 2017, culpa principalmente do Egito que vive uma cri-se de divisas. A América do Sul reduziu de 40.657 to-neladas para 26.506 toto-neladas, o que pode ser explica-do pelo completo desaparecimento da Venezuela das estatísticas, país que já figurou entre os cinco maiores importadores brasileiros.

A Europa Ocidental continua com seus receios depois da “Carne Fraca” e reduziu suas compras de 48.304 to-neladas para 39.956 toto-neladas, enquanto que o Extre-mo Oriente caiu de 209.299 toneladas em 2016 para 200.940 toneladas em 2017, indicando que há muito trabalho a se fazer para reconquistar mercados. A boa notícia é que o Leste europeu, capitaneado pela Rússia, que já foi o maior importador do produto bra-sileiro, aumentou suas compras de 57.224 toneladas em 2016 para 65.005 em 2017 nos cinco primeiros meses do ano. E que lentamente os Estados Unidos começam a se tornar importante nos números: a Amé-rica do Norte saiu de uma importação de 14.080 tone-ladas em 2016 para 23.555 tonetone-ladas em no mesmo período de 2017, ou seja, mais 67%. O Oriente Médio, onde a Arábia Saudita aparece com bom crescimento, também ajudou: de 80.912 toneladas em 2016 subiu para 100.652 toneladas em 2017. Ou seja: o setor vai conviver com boas e más notícias durante algum tem-po ainda.

Fonte: Abrafrigo

Com África, América do sul, extremo Oriente e Europa ocidental comprando menos,

exportações totais de carne bovina continuam abaixo

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09 de Junho de 2017 InfoCarne Nro 100 7 Apoio:

Eventos

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