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TRANSMISSÃO DAS HEPATITES B E C TRANSMISSION OF HEPATITIS B AND C

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TRANSMISSÃO DAS HEPATITES B E C TRANSMISSION OF HEPATITIS B AND C Lúcia Silva Maia

Discente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA. luluh_15@hotmail.com

Luciana Silva Maia

Discente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA. lucianinha15@hotmail.com

Karla Prado de Souza Cruvinel

Enfermeira. Mestre em Medicina Tropical (Área de concentração: Microbiologia). Professora adjunta do Curso de Enfermagem do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA. souzakp@yahoo.com.br

RESUMO

As hepatites B e C são hepatopatias graves que acometem grande número de pessoas, sendo consideradas um grave problema de saúde pública. Este estudo teve como objetivo analisar com base na literatura publicada no período de 2002 a 2010 as principais vias de transmissão das hepatites B e C, bem como os grupos mais vulneráveis a essas infecções. Qualifica-se como estudo exploratório de natureza bibliográfica, com revisão crítica da literatura. A seleção dos artigos foi realizada através da busca na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na biblioteca digital de teses e dissertações da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Goiás (UFG), de onde se compôs uma amostra de 20 publicações. Os resultados apontaram o uso de drogas injetáveis com compartilhamento de agulhas como fator de risco predominante. Os profissionais da saúde também estão expostos a esses vírus devido ao risco ocupacional. Outro fator de risco identificado foi o déficit de conhecimentos sobre as formas de transmissão entre acadêmicos e profissionais da área de saúde. Transfusão sanguínea, relações sexuais desprotegidas, internações múltiplas, transmissão horizontal e a transmissão vertical foram outras vias de transmissão para as hepatites B e/ou C identificadas na literatura analisada. Através da análise dos textos, evidencia-se a necessidade de ações de saúde pública voltadas para todos os grupos populacionais e a capacitação para os profissionais da área de saúde, especialmente por apresentarem déficit de conhecimento sobre o assunto, e serem peça fundamental para a promoção de saúde e prevenção doenças.

PALAVRAS-CHAVE: Hepatite B. Hepatite C. Transmissão. ABSTRACT

Hepatitis B and C are serious Hepatic Diseases that affect large numbers of people, being considered

a serious public health problem. This study aimed to analyze based on the literature published from 2002 to 2010 period the main routes of transmission of hepatitis B and C as well as the groups most vulnerable to these infections. Qualifies as an exploratory study of nature literature, in critical review of the literature. A selection of articles was done by searching the Latin American and CaribbeanCenter on Health Sciences (LILACS), the digital library of theses and dissertations at the University of São Paulo (USP) and University Federal of Goiás (UFG) of which comprised a sample of 20 publications. The results indicated that injection drug use with needle sharing as the predominant risk factor. Health professionals are also exposed to these viruses due to occupational exposure. Another risk factor identified was the shortage of knowledge about modes of transmission between academics and health professionals. Blood transfusions, unprotected sex, multiple hospitalizations, horizontal transmission and vertical transmission were other routes of transmission for hepatitis B and / or C identified in the

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literature review. Through analysis of texts, highlights the need for public health interventions aimed at all population groups and training for professionals in the health field, especially because they have little knowledge about the subject, and be a key to promoting health and disease prevention.

KEY WORDS: Hepatitis B. Hepatitis C. Transmission. INTRODUÇÃO

As hepatites virais são um importante problema de saúde pública que exige um olhar diferenciado por serem doenças infecto-contagiosas e existe um grande número de pessoas infectadas com esses vírus. A estimativa do número de pessoas infectadas para o vírus da hepatite B (VHB) é superior a um terço da população mundial e que há cerca de um milhão de mortes por ano por essa doença, tanto na forma aguda como crônica. Quanto ao vírus da hepatite C (VHC), estima-se que existam cerca de 170 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo. (PELEGRINI; BARBANERA; GONÇALVES, 2007).

O VHB pode ser transmitido pela via sexual, através de relações sexuais desprotegidas ou por via parenteral (compartilhamento de agulhas e seringas, tatuagem, piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos). O vírus da VHB pode ser transmitido pela via vertical (de mãe para filho). Embora o VHB esteja presente no leite materno a transmissão por essa via ainda não foi documentada, por isso, sendo assim, a amamentação não está contraindicada, em mães portadoras do VHB (BRASIL, 2008). Em indivíduos adultos, a cronificação da doença ocorre em aproximadamente 5% a 10% dos infectados. Cerca de 70% a 90% das infecções pelo VHB em menores de cinco anos cronificam (FOCACCIA; VERONESI, 2005).

Outra importante hepatite viral de transmissão parenteral é a hepatite C, onde a população de maior risco de aquisição são os usuários de drogas injetáveis, inaláveis ou pipadas. Os equipamentos usados em consultórios odontológicos, podólogos, manicures que não obedecem às normas de biossegurança, podem ser fômites importantes de transmissão por via percutânea dessa hepatite. A transmissão sexual do VHC tem sido considerada pouco relevante e ocorre principalmente em pessoas com múltiplos parceiros e com relação sexual desprotegida (BRASIL, 2008). A cronificação da hepatite C ocorre em 70% a 85% dos casos, tendo potencial evolutivo para cirrose e hepatocarcinoma, sendo considerada a maior responsável por cirrose e transplante hepático no mundo ocidental (FOCACCIA; VERONESI, 2005).

Recentemente, as hepatites B e C têm sido associadas à via horizontal de transmissão, que consiste na transferência do vírus de um indivíduo infectado para um indivíduo sadio, direta ou indiretamente (CAVALHEIRO et al., 2009). O ambiente intradomiciliar apresenta várias situações que favorecem o risco de transmissão dessas hepatites, devido a possibilidades de compartilhamento de objetos cortantes de uso pessoal como lâminas, barbeadores, depiladores, alicates, escovas dentais, sendo essas consideradas vias de contágio (FOCACCIA; VERONESI, 2005).

Segundo uma pesquisa realizada por Cavalheiro (2004) com 24 casais com diagnóstico clínico e laboratorial para hepatite C crônica, 22 apresentaram o mesmo subtipo viral e altas porcentagens de homologia na proteína não estrutural (região NS5b). Essa alta similaridade encontrada entre as cadeias genômicas do VHC pode

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dar suporte à hipótese de transmissão sexual do VHC entre casais, porém o compartilhamento de objetos de uso pessoal dificultou a análise desses dados. Diante dessas situações de risco, evidencia-se a potencial transmissão por contato intradomiciliar prolongado onde há portadores dessa hepatite.

Em relação à transmissão do VHB, dados publicados por Brasil et al. (2003), mostraram alta prevalência do VHB entre familiares. Ao analisar os comportamentos de 258 familiares, observou-se uma prevalência de 23,6% entre irmãos, caracterizando a transmissão horizontal desse vírus. Também foi encontrada uma prevalência de 11,6% entre cônjuges, pois relações sexuais desprotegidas são formas de transmissão do VHB. Assim, caracteriza o contato interpessoal como um mecanismo de transmissão do VHB, e dá suporte à disseminação horizontal do mesmo.

Tanto a hepatite B quanto a hepatite C possuem tratamento medicamentoso. Um estudo avaliou a eficácia de medicamentos utilizados no tratamento da hepatite viral crônica B: interferon (convencional e peguilado) e lamivudina (LAM). Este estudo demonstrou, pela revisão sistemática da literatura, que o tratamento com interferons convencionais permite a inativação do vírus B por longos períodos de tempo podendo resultar em soroconversão negativa para o Antígeno de Superfície do VHB (HBsAg). Por outro lado, o tratamento de pacientes com hepatite B crônica com interferon peguilado (PEG2a) apresentou eficácia superior ao interferon convencional e LAM, porém com efeitos colaterais semelhantes (ALMEIDA et al., 2009). No tratamento da hepatite C, de acordo com os critérios do Ministério da Saúde (BRASIL, 2008), utiliza-se interferon peguilado para o genótipo 1 e interferon convencional para os genótipos 2 e 3, associado a ribavirina, entretanto pesquisas mostram reações adversas imprevisíveis (FARAH; JACOB; CUMAN, 2008).

A prevenção da hepatite B pode ser feita através de imunização com administração da vacina específica que está disponível nas salas de vacinas do Sistema Único de Saúde (SUS) para menores de um ano, crianças e adolescente entre um e 19 anos de idade. Encontra-se também no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) para populações de maior vulnerabilidade, podendo ser administrada em qualquer faixa etária. A prevenção também pode ser realizada por meio de ações educativas, informando as formas de transmissão, para que as pessoas percebam as situações e comportamentos que geram riscos de transmissão e, assim, tenham condições de assumir atitudes preventivas (BRASIL, 2008).

Mincis, Mincis e Calichman (2007) destacam que os principais genótipos do VHC são: 1a, 1b e 1c; 2a, 2b e 2c; 3a e 3b 4, 5 e 6a. Strauss (2001) ressalta em seu estudo que dentro desses genótipos e subtipos pode haver variações que acontece devido a imperfeições na replicação viral e na ocorrência de pequenas e constantes mutações. Por causa dessa grande variedade genômica do VHC ainda não há vacina contra hepatite C, nem uma profilaxia eficaz pós-exposição. Assim, as medidas de prevenção para reduzir o número de infectados pelo vírus consistem em ações educativas sobre as formas de transmissão e a identificação dos indivíduos portadores do VHC a fim de melhor orientá-los para interromper esse ciclo de contágio. Sendo a frequência de infectados pelas hepatites B e C extremamente alta, levando inúmeros indivíduos à morte ou à convivência com a doença crônica, o objetivo de buscar as causas que tem disseminado os vírus dessas hepatites e os

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grupos mais vulneráveis é de grande importância para que se tenham condições de formular estratégias para mudar essa realidade.

Nota-se que as hepatites B e C apresentam grande potencial de transmissibilidade e capacidade de atingir variados grupos populacionais, pois apresenta risco de transmissão por diversas vias. Assim, ao realizar um estudo com base na literatura referente às vias de transmissão das hepatites B e C, bem como os grupos mais vulneráveis a essas infecções, contribuirá para analisar a raiz do problema e, assim, elaborar estratégias para minimizar situações de risco para a transmissão das mesmas. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo foi analisar as literaturas referentes às vias de transmissão das hepatites B e C, bem como os grupos mais vulneráveis a essas infecções, conforme publicações no período de 2002 a 2010. Acredita-se que desta forma, a sociedade terá um atendimento cada vez mais qualificado, que só é possível através de uma boa capacitação de profissionais, que se desenvolvem embasados em estudos científicos.

METODOLOGIA

O presente estudo qualifica-se como um estudo exploratório de natureza bibliográfica, com revisão crítica da literatura, cuja configuração se caracteriza como um processo de levantamento e análise do que já foi publicado sobre a transmissão das hepatites B e C. A seleção dos artigos foi realizada através da busca na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), a biblioteca digital de teses e dissertações da Universidade de São Paulo (USP), e da Universidade Federal de Goiás (UFG).

A coleta de dados foi realizada entre os meses de maio a outubro de 2010, com os descritores, Hepatite B e Hepatite C. O idioma escolhido foi português e o período selecionado foi de 2002 a 2010, por possuir maior amplitude de bibliografias atualizadas.

A partir da busca eletrônica na base de dados da LILACS, com o descritor Hepatite foram encontrados 1293 artigos. Após refinamento na opção idioma português foram encontrados 462, sendo 166 com textos completos. Através da leitura dos títulos e resumos, foram selecionados 26 artigos dos quais após a leitura completa do texto, foram utilizados 17 para compor a coleta de dados. Também foram selecionadas três teses através da busca eletrônica digital de teses e dissertações. Desta forma, a amostra foi composta por 20 publicações referentes ao tema “transmissão das hepatites B e C.”

A análise dos trabalhos foi realizada gradativamente, de forma a se estabelecer uma total apreensão dos conteúdos necessários para a construção do texto final. Foi utilizada a análise de conteúdo, cujo percurso acompanhou as seguintes fases: leitura exploratória, leitura seletiva, leitura analítica e leitura interpretativa, para obter uma crítica, mesmo que breve, da literatura, citando os autores pesquisados, com respectiva avaliação e discussão de suas obras, tendo em vistas o tema trabalhado. (GIL, 2002).

RESULTADOS

Após a análise dos artigos, teses e dissertações foram extraídas as seguintes categorias: autor, ano, tipo de pesquisa, revista de publicação e local da pesquisa.

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No ano de 2007 foram encontradas seis pesquisas, sendo este o ano com maior número de publicações e São Paulo, SP, o local da pesquisa mais encontrado, com quatro publicações. O QUADRO 1 explicita essas informações.

QUADRO 1 Caracterização dos artigos, teses e dissertação publicados no período de 2002 a 2010. Anápolis, GO, 2010.

nº Autor Ano Tipo de pesquisa Revista publicada pesquisa Local da 1 Caniniet al. 2002 Estudo descritivo de caráter retrospectivo Revista Latino-americana de Enfermagem Ribeirão Preto, SP 2 Cavalheiro. 2004 Estudo transversal Portal eletrônico de teses e dissertações USP São Paulo, SP 3 Souza et al. 2004 Estudo transversal Revista Brasileira de Psiquiatria Goiânia, GO 4 Tavares et al. 2004 Estudo transversal Revista Brasileira de Hematologia e

Hemoterapia Goiânia, GO

5 Oliveira et al. 2005 Estudo seccional, multicêntrico Epidemiologia e Serviços de Saúde Rio de Janeiro, RJ 6 Rodrigues. 2006

Estudo observacional, analítico, de corte transversal

Portal eletrônico de teses e dissertações UFG

Campo Grande, MS 7 Brito et al. 2007 Estudo transversal com intervenção educativa Revista de Saúde Pública São Paulo, SP 8 Ciorliaet al. 2007 Estudo de caso-controle Revista de Saúde Pública São José do Rio Preto, SP 9 Farias et al. 2007 Estudo transversal

observacional

Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre

Recife, PE 10 Figueiró-Filho 2007 Estudo de Revisão Femina Campo Grande, MS 11 Mello et al. 2007 Estudo transversal com intervenção educativa Revista da Sociedade Brasileira de Medicina

Tropical Recife, PE

12 Strazzaet al. 2007 Estudo epidemiológico do tipo transversal Caderno de Saúde Pública São Paulo, SP 13 Coêlho. 2008 Estudo transversal com intervenção educativa Portal eletrônico de teses e dissertações USP Ribeirão Preto, SP 14 Girondiet al. 2008 Estudo exploratório

qualitativo Cogitare Enfermagem

Florianópolis, SC 15 Pinheiro; Zeitoune. 2008 Estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa

Escola Anna Nery Revista

de Enfermagem Rio de Janeiro, RJ 16 Carneiro; Gangussu. 2009 Estudo epidemiológico, exploratório Revista de Odontologia da UNESP Salvador, BA 17 Cavalcanti et al. 2009 Estudo quantitativo Odontologia Clínica-Científica Caruaru, PE 18 Livramento et al. 2009 Estudo transversal com intervenção educativa Revista de Patologia Tropical Blumenau, SC 19 Lopes et al. 2009 Estudo transversal com intervenção educativa Revista de Saúde Pública Goiânia, GO 20 Rossi et al. 2010

Estudo descritivo

exploratório com abordagem quantitativa

Revista de Enfermagem

UERJ São Paulo, SP

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Através da análise das obras selecionadas, foi possível identificar os fatores de risco e os grupos populacionais mais vulneráveis para a transmissão das hepatites B e/ou C (QUADRO 2).

QUADRO 2 Identificação dos grupos populacionais e os principais fatores de risco para a transmissão das hepatites B e/ou C de acordo com a literatura (2002-2010). Anápolis, GO, 2010.

Grupos populacionais Principais fatores de risco Autor

Usuários de drogas - Compartilhamento de agulhas - Drogas injetáveis - Relações sexuais desprotegidas

Lopes et al. (2009)** Rodrigues (2006)* Oliveira et al. (2005)**

Detentos

- Compartilhamento de agulhas

- Compartilhamento de objetos de higiene pessoal - Drogas injetáveis

- Idade superior a 30 anos - Relações sexuais desprotegidas - Tatuagem Coêlho (2008) Strazzaet al. (2007)** Moradores de rua - Compartilhamento de agulhas - Drogas injetáveis - Promiscuidade - Tatuagem Brito et al. (2007) Profissional da área da saúde - Déficit de conhecimento - Risco ocupacional

Canini et al. (2002) Ciorlia et al.(2007)** Farias et al. (2007) Pinheiro; Zeitoune (2008)* Estudantes da área da saúde - Déficit de conhecimento

- Não adesão à vacinação contra Hepatite B - Não uso de EPI

- Risco ocupacional

Carneiro; Gangussu (2009)*

Cavalcanti et al. (2009)* Rossi et al. (2009) Adolescentes - Déficit de conhecimento Livramento et al. (2009) Portadores de doença

mental - Admissão hospitalar múltipla Souza et al. (2004)*

Pacientes de

hemodiálise - Tempo de hemodiálise - Transfusão sanguínea Mello et al. (2007)** Hemofílicos - Promiscuidade - Ser portador de hepatite C

- Transfusão sanguínea Tavares et al. (2004)*

Casais

- Acupuntura

- Compartilhamento de objetos de higiene pessoal - Drogas injetáveis

- Hipótese de transmissão através de relações sexuais desprotegidas

- Tatuagem

- Transfusão sanguínea

Cavalheiro (2004)**

Materno-fetal

- Co-infecção com HIV - Parto Vaginal - Via intrauterina

Girondiet al. (2008)* Figueiró-Filho et al. (2007)**

FONTE: dados da pesquisa * Estudo conduzido apenas para o VHB ** Estudo conduzido apenas para o VHC

O uso de drogas injetáveis com compartilhamento de agulhas foi o fator de risco predominante, encontrados nos grupos de detentos, moradores de rua e os usuários de drogas ilícitas.

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Profissionais da saúde estão relacionados em várias pesquisas como população exposta ao risco de contrair os vírus da hepatite B e/ou C, devido ao risco ocupacional advindo das próprias atividades da profissão. Outro fator associado foi o déficit de conhecimento sobre as formas de transmissão das mesmas, evidenciado nos acadêmicos da área de saúde e profissionais que já atuam nesta área.

Transfusão sanguínea, relações sexuais desprotegidas, internações múltiplas, transmissão vertical e a transmissão horizontal através de compartilhamento de utensílios de higiene pessoal foram outras vias de transmissão para as hepatites B e/ou C identificadas na literatura analisada.

DISCUSSÃO

Transmissão por Via Parenteral

Atualmente sabe-se que o VHB está presente em grande quantidade no sangue, e que é aproximadamente 100 vezes mais infectante do que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e 10 vezes mais do que o VHC (FERREIRA; SILVEIRA, 2004). Para Focaccia e Veronesi (2005), a principal via de transmissão do VHC é o sangue contaminado.

As formas de transmissão por via parenteral das hepatites B e C podem ser através de transfusão sanguínea, procedimentos médicos, odontológicos, de acupunturista ou de tatuagem. Qualquer material cortante ou perfurante pode ser veículo transmissor do VHB e do VHC de uma pessoa para outra, como alicate de unha, lâmina de barbear, escova de dentes compartilhada entre familiares. As populações com maior risco de contaminação por essa via são os usuários de drogas ilícitas que compartilham agulhas, espelhos e canudos contaminados, pacientes submetidos à hemodiálise, pacientes que receberam transfusão sanguínea, principalmente antes de 1993 e profissionais da área da saúde que trabalham com objetos perfurocortantes e tem contato com material biológico. (FOCACCIA; VERONESI, 2005; STRAUSS, 2001).

São encontrados trabalhos na literatura publicada que mostram a via parenteral como o fator de risco mais comum para a transmissão tanto da hepatite B quanto da hepatite C. Oliveira et al. (2005) ressaltam em sua pesquisa realizada com usuários de drogas uma prevalência de anti-VHC de 16,8%, e que os jovens menores de 20 anos referem compartilhar agulhas mais frequentemente. Rodrigues (2006) em sua pesquisa encontrou uma prevalência de infecção do VHB de 10,1%, com 14,7% em uso de drogas injetáveis e 9,4% usuários de drogas não injetáveis, ficando próxima da prevalência encontrada para hepatite C em população semelhante (OLIVEIRA et al., 2005). Lopes et al. (2009) encontraram uma prevalência de 85,4% RNA-VHC positivas, muito superior aos estudos supracitados, sendo o genótipo 1 predominante.

Da análise dos achados em um grupo de detentas da penitenciária do Estado de São Paulo foi encontrado como comportamento de risco para aquisição do VHC o uso de drogas injetáveis com compartilhamento de agulhas. A prevalência da hepatite C nessa população foi 16,2% (STRAZZA et al., 2007). Detentos de uma penitenciária de Ribeirão Preto, SP, apresentam este mesmo comportamento de risco e também o uso de tatuagem (COÊLHO, 2008).

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Diante destes resultados o uso de drogas injetáveis com compartilhamento de agulhas é um risco notável e significativo para a transmissão das hepatites B e C. Dos estudos que abordaram usuários de drogas, todos apresentaram prevalência dessas infecções. Sendo citada em comum por estes autores a necessidade de programas e medidas de prevenção para minimizar a incidência dessas infecções.

Numa população pesquisada de moradores de rua da cidade de São Paulo, composta por 330 sujeitos, o uso de drogas injetáveis foi relatado por 10 homens, ou seja, 3% da população, 18% tinham tatuagem e 89% compartilhavam objetos de higiene pessoal, como escova de dentes e barbeadores. A prevalência de infecção pelo vírus da hepatite B foi 3,3% e pelo vírus da hepatite C foi de 30,6% (BRITO et al., 2007).

Nota-se que moradores de rua, detentos e usuários de drogas apresentam vários fatores de risco para a transmissão das hepatites B e/ou C em comum. Apesar desses fatores de risco serem múltiplos e complexos, devido a dificuldade em determinar com certeza a via de transmissão exata nesses grupos pesquisados, estima-se comportamentos sugestivos, para disseminação desses vírus, como uso de drogas ilícitas com compartilhamento de agulhas, compartilhamento de objetos de uso pessoal e tatuagem.

Ainda relacionado à transmissão parenteral, outros fatores de risco são mencionados na literatura. Internações múltiplas, por exemplo, foi um fator de risco evidente em portadores de doença mental, estando associado à maior prevalência de infecção pelo VHB. Porém, os sujeitos que relataram o uso de drogas não apresentaram maior prevalência de positividade para o VHB, como foi detectada essa associação, nas pesquisas supracitadas, realizadas com usuários de drogas (SOUZA et al., 2004).

No grupo de profissionais da área da saúde há riscos advindos do trabalho por manusearem objetos perfurocortantes e ter contato com materiais biológicos que podem carrear patógenos transmissores de doenças. Em 1998, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) da totalidade de acidentes ocupacionais registrados no Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), 31,40% tratou-se de acidentes envolvendo materiais perfurocortantes. Dentre estes acidentes, 71,20% ocorreram com os profissionais enfermeiros (CANINI et al., 2002).

O principal risco encontrado em profissionais da saúde foi o biológico, que aumentou com o surgimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) e o aumento da prevalência das hepatites B e C na população. Uma pesquisa realizada com cirurgiões-dentistas residentes na cidade de Recife, PE, mostrou uma boa adesão ao uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), destacando o uso de luvas por 99,1% dos profissionais e 79,3% dos indivíduos com número de doses completas da vacina contra hepatite B, porém, o relato de acidente com material perfurocortante foi de alta prevalência, com 71,5% dos cirurgiões-dentitas (FARIAS et al., 2007). Já, os profissionais enfermeiros apresentaram uma irregularidade no uso de EPI, e uma falta de conhecimentos do número de doses da vacina contra hepatite B e das formas de transmissão da mesma e consequente não adesão à vacinação (CARVALHO et al., 2009; PINHEIRO; ZEITOUNE, 2008).

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A cada cinco anos o risco de aquisição do VHC aumenta 50% entre profissionais da área da saúde. Em uma comparação realizada entre profissionais da saúde, profissionais administrativos e candidatos a doadores de sangue a prevalência da hepatite C foi maior nos profissionais da saúde com 1,7%, 0,5% para profissionais administrativos e 0,2% para candidatos a doadores de sangue. A transfusão sanguínea antes de 1993 é outro fator de risco, uma vez que após esta data houve a aprovação de alterações na Portaria nº 721/GM, de 09/08/89, através da Portaria Nº 1.376, de 19 de novembro de 1993 que aprova Normas Técnicas para coleta, processamento e transfusão de sangue, componentes e derivados, interrompendo dessa forma a propagação de patologias, divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) (CIORLIA; ZANETTA, 2007).

Em um grupo de hemofílicos foi encontrado um risco de 12,9 vezes maior de exposição ao VHB em indivíduos que apresentavam 150 episódios transfusionais do que entre os que apresentaram menos de 50 episódios. Neste grupo foi encontrada uma prevalência de 43,7% de infecção pelo VHB (TAVARES et al., 2004).

Analisando pacientes submetidos à hemodiálise, a prevalência aumenta de acordo com o tempo de hemodiálise, a positividade de anti-VHC é de 14% em pacientes com cinco anos ou mais de tratamento e 5,1% com menos de cinco anos. A prevalência também foi maior quando o grupo recebeu transfusão sanguínea antes de 1993, com 7% de positividade para o anti-VHC, e 19,1% quando a transfusão foi realizada anteriormente a este ano (MELLO et al., 2007).

Transmissão por Via Sexual

O sexo desprotegido é um comportamento importante para a transmissão da hepatite B, considerada uma Doença Sexualmente Transmissível (DST) (PELEGRINI; BARBANERA; GONÇALVES, 2007). O VHB é altamente infectante, pois o sangue e outros líquidos orgânicos de uma pessoa portadora já são infectantes duas a três semanas antes do aparecimento dos sintomas, permanecendo infectantes na fase aguda e crônica da doença (FERREIRA; SILVEIRA, 2004).

O estudo da transmissão sexual do VHB é evidenciado principalmente através do contato sexual desprotegido, sendo essa realidade constatada em diferentes grupos populacionais (BRITO et al., 2007; COÊLHO, 2008; RODRIGUES, 2006). Uma pesquisa realizada com moradores de rua para avaliar o comportamento desse grupo em relação às práticas sexuais, mostrou que apenas uma pequena parte da população (21,3%) faz uso de preservativos nas relações sexuais. A promiscuidade sexual também foi uma característica encontrada nesta população, evidenciada pelo relato de 17% deles manterem relações sexuais por dinheiro. Ainda, 10 participantes referiram relações sexuais para conseguir drogas (10/330) e 13 para conseguir comida (13/330) (BRITO et al., 2007).

Quanto às práticas sexuais da população estudada por Rodrigues (2006), o uso de preservativo foi relatado de forma irregular nas relações sexuais, apresentando 8,0 vezes mais chance de positividade para o VHB quando comparados aos que usavam regularmente. Já a transmissão da hepatite C por relações sexuais ainda é questão de discussão. Pesquisas vêm sendo realizadas para dar suporte a essa hipótese, sendo que um estudo conduzido em São Paulo

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com 24 casais portadores de hepatite C, 22 casais apresentaram o mesmo subtipo viral e homologia (região NS5b) do VHC, entre 93,0 e 99,4%. Porém, não se pode concluir que a via de transmissão foi a sexual, pois esses casais apresentaram outros comportamentos sugestivos de transmissão desse vírus, como compartilhamento de utensílios de higiene pessoal, transfusão sanguínea, uso de drogas endovenosas e inalatórias. Ainda, 16,7% realizavam acupuntura e 20,8% tinham tatuagem (CAVALHEIRO, 2004).

A via sexual é fortemente notada para a transmissão da hepatite B, todavia, para a transmissão da hepatite C, o risco estimado é de aproximadamente 0,002% (FIGUEIRO-FILHO et al., 2007). Fica evidente a discrepância entre a transmissão das hepatites B e C relacionada com a via de transmissão sexual conforme evidenciado na literatura.

Déficit de Conhecimento e atitudes preventivas

O modelo assistencial de saúde no Brasil atualmente está voltado para a prevenção. Para isso o Ministério da Saúde disponibiliza para a comunidade alternativas para atender esse foco. Oferece vacinas gratuitamente, lança programas na atenção primária para trabalhar a prevenção de agravos de saúde. Uma pesquisa mostrou que a adesão à vacinação contra hepatite B em graduandos de odontologia não foi satisfatória, pois a prevalência dos que não possuem as três doses da mesma foi de 48,25% (CARNEIRO; GANGUSSU, 2009). Outro estudo similar demonstrou uma mesma falta de adesão à vacina contra hepatite B, ressaltando ainda, que apesar desse déficit, os graduandos relatam estar conscientes quanto aos fatores de riscos e a importância da vacinação (CAVALCANTI et al., 2009).

O conhecimento é refletido nas atitudes humanas, pois as atitudes são os conhecimentos colocados em prática. Rossi et al. (2010) analisaram o conhecimento de estudantes universitários da área da saúde acerca das hepatites B e C, e identificaram uma falta de conhecimento deles sobre o assunto. No entanto, observa-se a necessidade de intensificar o ensino referente a este tema durante a graduação, pois estes serão os futuros profissionais da saúde.

Um grupo de adolescentes submetidos a uma pesquisa sobre o conhecimento das formas de transmissão e prevenção das hepatites B e C mostrou que a maioria possuía conhecimento sobre a vacina contra hepatite B, entretanto, grande parte deles não apresentaram conhecimentos adequados sobre as formas de transmissão das mesmas. A partir dessa análise, nota-se a importância e necessidade de políticas de educação voltada para os adolescentes (LIVRAMENTO et al., 2009). Transmissão por Via Vertical

Entende-se por transmissão vertical a situação em que a criança é contaminada durante a gestação, parto ou amamentação. A transmissão do VHB da mãe portadora para seu filho pode ocorrer no período gestacional por via transplacentária e também no momento do parto. Durante o parto a criança está mais exposta ao sangue e secreção cérvico-vaginal materna, nos quais há presença do VHB, sendo esta a forma mais eficiente de transmissão, podendo acometer 65 a

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93% dos recém-nascidos. A administração da Imunoglobulina Humana Hiperimune contra o VHB e da vacina contra hepatite B nas primeiras doze 12 horas de vida do recém-nascido reduz o risco de transmissão para o bebê em até 95% (GIRONDI et al., 2008).

A transmissão vertical do VHC é estimada em 5% e aumenta quando associada à infecção pelo HIV, devido à elevação da carga viral do VHC em mulheres imunodeprimidas. Quando existe essa co-infecção pelo HIV, o tipo de parto influencia no risco de transmissibilidade apontando, assim, a cesariana como fator de proteção para ambas as infecções. Contudo, a transmissão vertical pode ocorrer também por via intrauterina. Apesar da presença do VHC no leite materno, não foi documentado transmissão por essa via, desta forma o aleitamento materno não está contraindicado para mães portadoras de hepatite C (FIGUEIRO-FILHO, et al., 2007).

O Ministério da Saúde (2008) não contraindica a amamentação em mães portadoras do VHB e/ou VHC, pois mesmo que exista a presença destes vírus no leite materno a transmissão por essa via não foi comprovada.

CONCLUSÃO

Observou-se que as hepatites B e C representam um importante problema de saúde pública e atingem grande número de pessoas. A literatura publicada mostrou variados grupos populacionais vulneráveis à aquisição das mesmas, e que as práticas individuais e coletivas são agravantes para o risco de transmissão dessas infecções, como uso de drogas ilícitas com compartilhamento de agulhas, tatuagem, acupuntura, transfusão sanguínea, principalmente antes de 1993, promiscuidade, sexo desprotegido, acidentes com materiais perfurocortantes, contato com material biológico associado ao não uso de EPI, déficit de conhecimento e não adesão a vacina contra hepatite B, compartilhamento de objetos pessoais, internações múltiplas e a transmissão vertical por via transplacentária ou durante o parto.

Os resultados desta pesquisa evidenciam a necessidade de ações de saúde pública voltadas para todos os grupos populacionais, de forma que atinja de maneira efetiva os grupos de adolescentes, detentos, usuários de drogas ilícitas, moradores de ruae os portadores de doença metal. Esses foram os grupos encontrados com maior propensão à aquisição das hepatites B e /ou C, quer seja pelo comportamento de risco, ou pelo déficit de informações e atenção sobre esse problema. Evidenciou-se, também, a necessidade de capacitação para os profissionais da área da saúde, incluindo os de enfermagem que permanecem mais tempo em seus campos de trabalho e apresentaram fragilidade em seus conhecimentos sobre o assunto, sendo peça fundamental para a promoção de saúde e prevenção tanto das hepatites B e C, como de outras doenças infecto contagiosas.

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