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Harmonia sexual entre o casal

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Academic year: 2021

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Salmos 133

1 Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. 2 É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. 3 Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.

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O ato sexual, para o casal, é a mais intensa manifestação do seu amor

O bom relacionamento sexual na vida do casal é de fundamental importância para a sua harmonia. A primeira necessidade é conhecer o sentido da vida sexual no plano de Deus. O sexo tem duas dimensões na vida conjugal: unitiva e procriativa. A dimensão unitiva significa que o sexo é um meio de unidade do casal. Mais do que nunca é no relacionamento sexual que eles se tornam “uma só carne”. O ato sexual, para o casal, é a mais intensa manifestação do seu amor; é a celebração do amor no nível afetivo e sensitivo. Portanto, não pode haver sexo sem profundo amor; ele só pode ser vivido no casamento, porque só no casamento existe um compromisso de vida para toda a vida e a responsabilidade de assumir as suas consequências, especialmente os filhos.

O que faz do sexo algo perigoso e desordenado é exatamente o seu uso fora de uma realidade de manifestação de amor. Se tirarmos o amor, o sexo se transforma em mera prostituição: sexo sem amor, sem compromisso. Aquele que usa da prostituta não tem responsabilidade sobre ela; não se importa se amanhã ela estará doente, desempregada, passando fome ou morrendo de AIDS. Ela foi apenas um instrumento de prazer, que foi alugado por alguns instantes. É o grande desvirtuamento de uma das realidades mais lindas criadas por Deus. Se ao criar todas as

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coisas, “Deus viu que tudo era bom” (cf. Gen 1,10), também o sexo, já que foi feito com a bela finalidade de gerar a vida e unir os esposos. Se ele fosse sujo, em si mesmo, a criança não poderia ser tão bela e inocente. Nossos filhos vieram ao mundo porque tivemos relações sexuais. Deus, na Sua sabedoria, quis assim; quis que, no auge da celebração do amor do casal, o filho fosse gerado, para que este não fosse apenas “carne da carne dos pais”, mas “amor do seu amor”. A Igreja sempre viu com olhos claros esta realidade. São Paulo, há vinte séculos, já dava orientação segura aos fiéis de Corinto sobre isso: “O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido.

A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence a seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa. Não vos recuseis um ao outro, a não ser de comum acordo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e depois retornais um para o outro, para que não vos tente Satanás por vossa incontinência” (I Cor 7, 3-5).

Com essas orientações o apóstolo dos gentios mostra a legitimidade da vida sexual no casamento e até pede que os casais não se abstenham dela por muito tempo, dizendo: “Não vos recuseis um ao outro”. E pede que cada um “cumpra o seu dever” para com o outro. Como não ver nessas palavras do apóstolo um pedido aos cônjuges, para que satisfaçam as legítimas aspirações do outro? É claro que a luz a guiar este relacionamento há de ser sempre o amor e nunca o egoísmo.

Haverá épocas na vida do casal em que a relação sexual será impossível. Quando a esposa está grávida, já próximo de dar à luz, após o parto, quando passa por uma cirurgia, entre outros. Nessas ocasiões, e em muitas outras, por bom senso, mas também por caridade para com a esposa, o esposo há de respeitá-la.

O fato de o sexo ser legítimo no casamento,– e só no casamento –, não quer dizer que nele “vale tudo” como se diz. Não somos

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animais irracionais; aliás, nem os animais irracionais fazem estrepolias em termos de sexo. Ao contrário, são extremamente naturais. A moral católica se rege pela “lei natural”, que Deus colocou no mundo e no coração do homem. Aquilo que não está de acordo com a natureza, não está de acordo com a moral. Será que, por exemplo, o sexo oral ou anal estão de acordo com a natureza? Certamente não.

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos ensina o seguinte: “Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, testemunham e desenvolvem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido” (CIC, 2362; GS, 49). Tenho ouvido esposas que se queixam dos maridos que as obrigam a fazer o que elas não querem nem aceitam no ato sexual. Neste caso, será uma violência obrigá-las a isso. Aquilo que cada um aceita, dentro das características psicológicas de cada um, não sendo uma violência à lei natural, pode ser vivido com liberdade pelo casal.

É legítimo que o esposo prepare a esposa para que haja a harmonia sexual; isto é, ambos atingirem juntos o orgasmo. O esposo deve se guiar exatamente pela orientação da esposa, que saberá mostrar-lhe naturalmente o que ela precisa para chegar ao orgasmo com ele. Não é fácil, muitas vezes, o ajustamento sexual do casal; e, algumas vezes, precisa-se de anos para que ele aconteça. Também aí há de haver a paciência e a bondade de um para com o outro, para ajudá-lo a superar as suas d i f i c u l d a d e s . M a s t u d o s e r e s o l v e s e h o u v e r e s s e s ingredientes.

(Trecho do livro “Família, santuário da vida” do professor Felipe Aquino)

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Evangelho – (Jo 14,7-14) 4ª

Semana da Páscoa – Sábado

17/05/2014 –

Evangelho (Jo 14,7-14)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 7“Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o

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conheceis e o vistes”. 8Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!”

9Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me

conheces Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai”? 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras.

11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim.

Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras.12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Inscrições para Missão Jovem

na Amazônia se encerram no

sábado

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Mais de duas mil pessoas já se inscrevam na 1ª edição da Missão Jovem na Amazônia, superando a expectativa da organização. Para esta experiência, 60 jovens serão selecionados para atividade missionária nas dioceses de Borba, Coari, Parintins e Roraima, no período de 30 de novembro a 15 de dezembro.

Com o aumento no número de candidatos, a Comissão responsável decidiu antecipar o prazo final para inscrições até sábado, 10

de maio. Os candidatos serão informados do resultado da

seleção, após avaliação da organização.

A Missão Jovem na Amazônia é promovida pelas Comissões Episcopais para a Juventude, Amazônia, Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, Missão Continental, da CNBB, com apoio das Pontifícias Obras Missionárias (POM).

Informações: missaoamazonia.jovensconectados.org.br ou pelo e-ail: missaonaamazonia@jovensconectados.org.br.

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Uma carta para minha mãe

No Dia das Mães, retomar a moda antiga de escrever cartas, em tempos de redes sociais, pode ser uma grande declaração de amor

Querida mãe, neste clima de homenagens, pensei em lhe escrever uma carta, pois aprendi com a senhora que as palavras escritas com carinho voam como pássaros e chegam ao coração de quem amamos.

Confiando nisso, tenho me arriscado a escrever, de vez em quando, para as pessoas; hoje, resolvi lhe escrever mais uma vez. Pensei em lhe dizer muitas coisas, mas percebo que tudo se resume em uma palavra: obrigada!

Volto ao ano de 1952, quando você, enamorada, disse ‘sim’ ao casamento, assumindo com meu pai o desafio de construir uma família em meio às diferenças sociais e abrindo mão de tantas outras ofertas e sonhos. Você fez a melhor escolha, mãe, disse ‘sim’ ao amor e não se prendeu às ideias egoístas e às oportunidades que poderiam lhe proporcionar muitas coisas, mas, certamente, não lhe permitiriam ser minha mãe. Obrigada por isso!

Você abraçou o dom e a tarefa de ser esposa, doando-se gradativamente para que outras vidas surgissem e o mundo tivesse mais brilho, cores e sons. Em seu lar modesto e aconchegante, a pobreza nunca foi empecilho para deixar vir mais um filho ao mundo. E quando já tinha sete, foi a minha vez de chegar.

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Cheguei de mansinho sem nem mesmo você perceber. Deus quis me trazer aqui, pois sabia que você seria a melhor pessoa para me receber, formar e ajudar a crescer. Era um tempo de grandes mudanças para toda a família, sonhos se misturavam com realização; e eu crescendo em silêncio em suas entranhas. Mas, de tanto crescer, chegou o dia que minha existência lhe foi revelada, e você, em festa, começou logo a preparar-se para receber-me em seus braços. Como o tempo passou depressa, mãe! Aqui fora, eu continuei crescendo com seus cuidados, e, hoje, compreendo bem melhor suas lições. Enquanto preparo-me para também ser mãe e vivo o dom do matrimônio, percebo-me, muitas vezes, reproduzindo seus gestos, e fico orgulhosa disso. Esses dias, arrumei a mesa para meu marido almoçar e, como já havia almoçado, simplesmente fiquei ao lado dele, contemplando seus gestos e ouvindo suas palavras. De repente, lembrei-me de você e disfarcei um sorriso, pois a vi fazer isso tantas vezes com o papai!

Mãe, você é doutorada na arte de amar. Se não aprendi melhor suas lições, certamente é porque não tenho sido boa aluna, mas me deixe sempre em sua escola, porque minha meta é ser como você.

Sua fé também me causa admiração. Tenho viva na memória as tardes de sábado, quando, de joelhos, rezava o “Oficio da Imaculada Conceição”, unindo seu coração ao da Virgem Santa, à

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qual tem uma devoção especial. Eu tentava imitar sua reza mesmo sem saber o significado das palavras, porque sua fé era como um imã me atraindo para Deus. E o mais bonito é que sua fé é viva! Eu mesma sou testemunha de que o perdão tem morada fixa em seu coração, e quem bate à sua porta, procurando um conselho ou uma ajuda qualquer, nunca sai de mãos vazias. Por tudo isso, hoje, só posso agradecer a Deus, por ter me dado uma mãe tão boa, e à senhora por ter tido a coragem de ser minha mãe.

Recordo-me de que, em uma de suas muitas cartas, disse-me da sua alegria em ter uma filha consagrada a Deus na Comunidade Canção Nova e evidenciou a felicidade que sente ao me ver fazendo o bem. Saiba que todo o bem que, na minha pequenez, eu conseguir fazer até o fim da minha vida será sempre consequência do amor que recebi de Deus por meio da senhora e do papai. Portanto, os méritos sãos seus, mãe. Eu sou fruto da árvore que você se aventurou a plantar, cultivar e zelar com grande generosidade: a família. Jamais se esqueça de que valeu a pena sua opção pelo amor. Só existo por causa do seu ‘sim’! Obrigada! Parabéns por estar cumprindo tão bem sua missão neste mundo.

Referências

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