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[Recensão a] Paola Nestola, San Giuseppe da Copertino: dall estrema Puglia al Portogallo (secc. XVII-XIX) URI:

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Academic year: 2021

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[Recensão a] Paola Nestola, San Giuseppe da Copertino: dall’estrema Puglia al

Portogallo (secc. XVII-XIX)

Autor(es):

Araújo, Ana Cristina

Publicado por:

Imprensa da Universidade de Coimbra

URL

persistente:

URI:http://hdl.handle.net/10316.2/44987

DOI:

DOI:https://doi.org/10.14195/0870-8584_12_23

Accessed :

25-Jun-2019 00:51:12

digitalis.uc.pt impactum.uc.pt

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Nova Série Nº 12 2017

Estudos Italianos em Portugal

Arquitectos italianos em Portugal

Nuno Grande, Vittorio Gregotti e Álvaro Siza. Afinidades electivas entre dois arquitectos contemporâneos

Jorge Figueira, Fragmentos rossianos na arquitectura portuguesa José Miguel Rodrigues, Giorgio Grassi e a arquitectura portuguesa

Luís Miguel Correia, Il Duce à secretária de Salazar. Lição sobre o lugar da história no Nuovo Stato

Elisa Pegorin, Architettura e regime tra Italia e Portogallo. Relazioni nelle opere pubbliche dello Estado Novo

Francisco Pato de Macedo, Arquitetura e espiritualidade dos Franciscanos nos primórdios em Portugal

Rafael Moreira, Andrea Sansovino em Lisboa (1492-1501). Entre a Batalha e Toledo, e de Benavente a Azeitão e Sintra

José Ferrão Afonso, Francisco de Cremona, arquiteto italiano na Foz do Douro e em Viseu no terceiro quartel do século XVI

Jorge Correia, ‘… determino mandar um destes italianos […] para melhor poderdes efectuar essa fortificação’

Domingos Tavares, De Andrea Sansovino a Filippo Terzi. Hesitações da casa real portuguesa

João Cabeleira, Andrea Pozzo. Difusão científica e alinhamento do imaginário arquitectónico

Rui Lobo, Giuseppina Raggi, O Seminário de Jesus, Maria e José de Coimbra. Um projeto de Giuseppe Antonio Landi

Pedro Miguel Gomes Januário, Giovanni Carlo Sicinio Galli Bibiena (1717-1760)

José Camões, Antinori–Avondano. A Ópera da Estrela ou fracasso de uma empresa teatral luso-italiana

Teresa Cunha Ferreira, Ville e villini. Casas de arquitectos italianos no Portugal de Oitocentos

Joana Cunha Leal, Giuseppe Cinatti. Pequeno roteiro de grandes obras Walter Rossa, Juvarra. Cenografia e urbanística para uma capital do Iluminismo

Giuseppina Raggi, Dalla scuola romana di Carlo Fontana ai circuiti europei dei Galli Bibiena: architetti italiani in Portogallo nel XVIII secolo

Francesco Marconi, Traiettorie

Michele Cannatà, Vivere e lavorare a Porto. Un’esperienza in corso Nadir Bonaccorso, Colpa della pantera?

Copia omaggio

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nacci (“Uma gramática brasileira … e por que não?”), abordando, portanto, uma questão controversa que se agudizou com o chamado acordo ortográfico (AO90). Mar-cos Bagno é, desde o início, su-mamente explícito ao referir que o debate proposto “tem como base o argumento de que português brasileiro e português europeu são duas línguas diferentes” (p. 477). Pessoalmente estou de acordo quanto à definição de “lusofonia” como projecto político-ideológico e também subscrevo que “não exis-te ciência neutra” (p. 487). Mas após o discurso bem elaborado sobre algumas características que contradistinguem a gramática do PB, envolvendo, portanto, ques-tões linguísticas, confesso a minha surpresa quando, a concluir, o es-tudioso faz depender a diferencia-ção sobretudo da decisão política. A “recensão” de Roberto Mulinac-ci parece-me mais equilibrada na medida em que, embora concorde com a tese política no “eventu-al reconhecimento do português brasileiro como língua plena e au-tônoma” (p. 491), não deixa de se apoiar em muita literatura cientí-fica para defender “a existência in re de uma gramática brasileira” (p. 490).

Por tudo quanto fica escrito, creio que emerge uma opinião de grande apreço pela quantidade e

indubitá-vel qualidade das propostas, muito se ficando a dever à organização do congresso e à arrumação dos ma-teriais, o que faz deste volume um “manual” de consulta obrigatória para futuras investigações na área dos estudos sobre as várias culturas de língua portuguesa. manuel g.

simões

Paola Nestola, San Giuseppe da Copertino: dall’estrema Puglia al Portogallo (secc. XVII-XIX), Lecce, Edizioni Grifo, 2016, 286 pp.

A autora deste livro é investigado-ra do Centro de História da So-ciedade e da Cultura (CHSC) da Universidade de Coimbra e tem-se dedicado, nos últimos anos, com grande proficiência, a estudos de História Religiosa. Este volume, editado com o apoio do CHSC, é composto por textos inéditos e arti-gos recentes publicados em revistas científicas e em atas de congressos. O livro conta com uma esclarece-dora introdução e seis capítulos: I - Virtutem ad emulandum: la castità di fra’ Giuseppe tra pratica sacra-mentale e “sollecitatio ad turpia”; II - La Santità al femminile: San Giuseppe da Copertino tra culto popolare e culto elitario; III - S. Giuseppe da Copertino, un pa-tronato toponimico emblematico:

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da santo nella sua “terra” a civica insegna identitaria (1664-1858); IV - S. José de Cupertino: “santo dei voli” in Portogallo? Itinerari di ricerca tra letteratura, iconografia e rappresentazione sociale; V - S. Giuseppe da Copertino vs. S. José de Cupertino: proposte storiogra-fiche tra territorialità e universa-lità; VI - Le porte di Cuperino/ Copertino: da accesso liminare a sacro baluardo di benessere (secc. XVI-XIX); VII - “Et il fuoco fa che la pignata mandi sopra la schiu-ma”: quando la lussuria sta in cuci-na? Testi agiografici francescani, peccati di carne, disciplinamento sociale nella prima metà del Sei-cento; VIII - “Plagi agiografici” italo-portoghesi tra Sei e Settecen-to? Matrice francescana e antonia-na in San Giuseppe da Copertino. Em apêndice apresentam-se doze expressivas imagens de época, de natureza e proveniência diversas. A fim de reforçar a linha narrativa do livro, julgamos que uma conclusão e uma resenha bibliográfica final seriam úteis para o leitor. Anota-se ainda a ausência de um índice ono-mástico e toponímico, de grande valia numa obra tão abrangente. Em termos genéricos, o livro centra-se na figura histórica de frei Giuseppe Maria Desa (1603-1663), sistematiza os sinais prodi-giosos atribuídos a San Giuseppe da Copertino (1753-1767) e

des-venda os motivos de expansão do seu culto dentro e fora de Itália, em particular nos países do Sul da Eu-ropa, de tradição contra-reformista. A autora parte de três premissas fundamentais: a unidade da repre-sentação hagiográfica; o carácter polissémico da construção literária e memorial da santidade; e a fun-ção aglutinadora do culto. Os capítulos iniciais exploram os traços da figura histórica do frade venerado em Itália, na província de Terra de Otranto, enfatizando o carácter antropomórfico da relação dos homens e das mulheres com o sagrado na bacia do Mediterrâneo, durante a Época Moderna. Neste aspeto, é interessante destacar a si-militude que Paola Nestola estabe-lece entre a representação antropo-mórfica do novo santo e a tradição imagética antoniana em Portugal. Num outro plano, a dialética entre o relato hagiográfico e as imagens do santo na comunidade dos cren-tes é ponto de partida para a explo-ração do modo de construção, ins-titucional e coletivo, dos atributos de santidade.

Centrando-se num estudo de caso, a autora demonstra que o senti-mento religioso desempenha uma função essencial no processo de afirmação identitária da sociedade moderna. Ao aprofundar os aspec-tos coletivos da vivência da crença em Itália, evidencia que o

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meno religioso não pode ser visto apenas como motivo de aspiração individual ou como matéria do do-mínio das igrejas. Está para além disso, ou seja, constitui um forte motivo de partilha e um veículo de comunicação imprescindível para a comunidade dos crentes. Focando o processo de canoniza-ção de San Giuseppe da Coperti-no, a autora começa por ilustrar a dinâmica devocional subjacente à colação beatífica do venerado frade Giuseppe Maria Desa, em finais do século XVII. Relata os aspectos mais relevantes da fase de beatifica-ção, decretada em 1753, por Bento XIV e analisa a cerimónia solene de canonização que ocorre em ple-no século das Luzes, em Roma, ple-no ano de 1767, sob o pontificado de Clemente XIII. Mas, como bem salienta, antes destas datas eram já rastreáveis, em Itália e em várias regiões da Europa, as virtudes mi-lagrosas que justificaram a rápida expansão do culto de Giuseppe da Copertino.

Sobre este ângulo de análise, é minucioso o estudo que Paola Nestola faz da biografia do frade franciscano, pulicada por Do-menico Bernini, em Roma, em 1722, e reeditada, em Veneza, em 1753, com o título Vita del servo di Dio fra Giuseppe da Copertino dell’Ordine dei Minori Conventua-li. É também exaustivo o modo

como analisa o processo de cano-nização e como contextualiza a iconografia de San Giuseppe da Copertino, iluminando os seus múltiplos sentidos a partir da matriz franciscana e antoniana, de Santo António dos portugue-ses. Nesta linha, a sua proposta historiográfica contempla tanto a territorialidade originária da devo-ção ao santo taumaturgo italiano quanto a universalidade do seu culto, conforme explicita nos capí-tulos V e VIII do livro.

Em Portugal, é sensivelmente a partir de 1755, o ano do grande terramoto de Lisboa, que se inicia a difusão do culto do beato “José de Copertino”. Mais do que a ca-tástrofe, o facto de o cardeal Conti, núncio apostólico em Lisboa, ter sido elevado ao pontificado com o título de Inocêncio XIII condicio-nou a boa aceitação daquele culto em terras lusas. Recorde-se que foi sob a égide deste pontífice que se acelerou o processo de beatificação de Giuseppe da Copertino. Dois anos depois de firmada a beatitude do antigo frade franciscano, a ló-gica de afirmação político-religiosa do novo pontificado de Bento XIV cruza-se com a necessidade de amparo e conforto espiritual dos fiéis depois do trágico terramoto de 1 de Novembro de 1755. Este conjunto de factores, de natureza diversa, facilitou o processo de

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ex-pansão da santidade de Giuseppe da Copertino em Portugal. No plano da representação social prevalece, a par do tópico dos voos, a proteção dada por San Giuseppe da Copertino aos estu-dantes, a outros voos, os do co-nhecimento – atributo este mais vincado nas sociedades do norte da Europa. Para além dos aspetos referidos, a magnífica e rebusca-da imagem do santo voador foi dando lugar a sucessivas leituras e reactualizações, sendo a que re-sulta da assunção de Giuseppe da Copertino como herói cívico na sua terra natal uma das mais sur-preendentes. Estes e outros temas, analisados pela autora, com recurso a abundante documentação, confe-rem a este livro, galardoado pela Academia Portuguesa de História, em 2016, com o prémio História da Europa, uma agradável leitura. ana cristina araúJo

Poeti di Lisbona. Camões, Cesá-rio, Sá-Carneiro, Florbela, Pes-soa, traduzione di Andrea Ragusa, Paola D’Agostino, introduzione di Vincenzo Russo, Lisbona, Lisbon Poets & Co., 2016, pp. 207. Lisbona è diventata negli ultimi anni, e con una rapidità che lascia sbigottiti, meta di tanti turisti

atti-rati dalla sua bellezza. Città avam-posto e retroguardia del continen-te, per lunghi anni dimenticata dal progresso e dal resto dell’Europa, sta attualmente conoscendo una celebrità senza precedenti. Quale miglior guida, quindi, per chi la vuole conoscere davvero, se non i versi dei poeti che l’hanno vissuta? Poeti di Lisbona viene incontro a tutti gli italiani curiosi di vedere la città attraverso gli occhi della letteratura e la penna di cinque portoghesi d’eccezione. Luís de Camões, Cesário Verde, Mário de Sá-Carneiro, Florbela Espanca e Fernando Pessoa sono i giganti della poesia portoghese scelti per questo libriccino, che vuole dar a conoscere al grande pubblico pic-cole perle della letteratura lusita-na. Progetto dell’editore Lisbon Poets & Co., che ha già lancia-to le edizioni in inglese, cinese e francese, quest’antologia ha vis-to recentemente la luce in lingua italiana, con la traduzione (testo a fronte) di Andrea Ragusa e Pa-ola D’Agostino, le illustrazioni di André Carrilho e una prefazione di Vincenzo Russo, docente di Letteratura portoghese e brasiliana all’Università Statale di Milano. Ad aprire queste pagine è, natu-ralmente, il “Virgilio portoghese”, Luís Vaz de Camões - di cui ci ven-gono proposti alcuni sonetti e de-gli estratti dei Lusiadi. Dalle liriche

Referências

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