Reprodução
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
Estratégias reprodutivas
em fungos
Estratégias reprodutivas
ASSEXUAIS
Fungos mitospóricos
SEXUAIS
Fungos meiospóricos
CICLO PARASSEXUAL E PARAMEIOSE
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Reprodução assexuada
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Estrutura reprodutiva assexual
endógena
Esporângio
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Estruturas reprodutivas assexuais
exógenas
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Conidióforo
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22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
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Domínio público,
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=633
438
22/05/2017Figura 1. Microscopía DIC. Aumento 1000X: a. Aspergillus fumigatus, conidiosy
conidióforos; b. Aspergillus flavus, vesícula biseriada, conidiosy conidióforo rugoso
incoloro; c. Emericela nidulans, vesícula biseriada, conidios y conidióforo
Reprodução sexuada
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
Reprodução sexuada
Homotalismo = “Self fertility”
Heterotalismo = reprodução cruzada
Homotalismo
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
Genes MAT
Codificam ativadores de transcrição
Regulam a expressão do sistema sinalizador
por feromônios (detecção de parceiros
compatíveis)
Estruturas reprodutivas
sexuais
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
Estrutura reprodutiva sexual
endógena
Ascósporos
22/05/201722/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
https://www.asturnatura.com/fotografia/setas-hongos/ascomycetes-1/1470.html
Estruturas reprodutivas sexuais
exógenas
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Ciclo de vida
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Zygomycota
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Basidiomycota
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Ciclo parassexual e
parameiose
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Micorrizas
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Micorrizas
MYCO
RHIZA
Relações simbióticas entre fungos e raízes de plantas.
Presentes em 95% dos gêneros de plantas.
FUNGO RAÍZ
Ectomicorrizas
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Rede de Hartig
local onde ocorre a troca de
nutrientes com a planta
(células de transferência)
Associação ectomicorrízica em Pinus contorta (Raven, 2001)
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Ectomicorrizas
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Micorrizas arbusculares (MAs) ou
endomicorrizas
Caracterizam-se pelo desenvolvimento de
arbúsculos
altamente
ramificados no
interior das células
do córtex da raiz.
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Micorrizas arbusculares (MAs) ou
endomicorrizas
en
tre
a
me
mb
ran
a e
a
pa
re
de
Micorrizas arbusculares (MAs) ou
endomicorrizas
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formados
Armazenam lipídeos e servem
como propágulo
Benefícios nutricionais para a planta
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Comparação entre uma planta de
café sem micorriza e sem P com
uma planta sem P e inoculada com
Gigaspora margaritae
Efeito da inoculação de Glomus
Fungos Endofíticos
Microrganismos que vivem no interior de plantas
sem causar doenças.
Todas as plantas têm endófitos.
Podem ser mutualistas ou patógenos latentes.
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Isolamento de microrganismos
endofíticos
Isolamento de microrganismos
endofíticos
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Fungos endofíticos isolados de milho
G1 G2 G3 G4 G5
G6 G7 G8 G9 G10
G11 G12 G13 G14 G15
Macromorfologia
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Macromorfologia
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Micromorfologia
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Micromorfologia
G1 Acremonium sp G2 Curvularia sp G3 Curvularia sp
G4 Curvularia sp G5 Bipolaris sp G7 Curvularia sp
Fungos patogênicos
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Manifestações clínicas
Micotoxicoses
Infecções fúngicas
Alergias
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Modos de infecção
Ingestão – micotoxicoses e “envenenamentos”
Inalação
Trauma
Micotoxinas
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Cover photo of painting entitled The Beggars
by Pieter
Bruegel the Elder
(ca. 1525–1569). Copyright Réunion des
Musées Nationaux/Art Resource, NY,
Louvre, Paris, France
The Beggars by Pieter Bruegel the Elder
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“
Fogo de Santo Antônio
”
Idade média – sintomas documentados
“Fogo Sagrado” ou “Fogo de Santo Antônio”
Sensação de ardências nas extremidades,
Ergotismo
Cevada (Secale sp.) e outras gramíneas
contaminadas com Claviceps purpurea.
Em determinadas quantidades o ergot causa:
1. ergotismo convulsivo ou distônico:
tremores, pescoço rígido (convulsões)
2. ergotismo gangrenoso: perda de dedos
e membros (vasoconstrição)
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Outros sintomas
Dor muscular; Pele fria; Fraqueza; Parada
cardíaca; Perda da fala
Dor de cabeça; Depressão; tontura; Confusão
Inconsciência; Pânico;ALucinações
Psicose; Náusea; Vômito; diarréia
Aborto, infertilidade
Usos dos alcalóides do ergot
Dihydroergotoxina (Ergoloid Mesylate)
Aumenta o metabolismo cerebral
Ergonovina maleato
Diminui hemorragia uterina
pós-parto
Ergotamina derivados
enxaquecas
LSD
Tratamento de algumas doenças
mentais.
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LSD
Alucinações auditivas e visuais;
Sinestesias (cores podem ser ouvidas e cheiros
possuem cor);
Perigo de suicídio involuntário (sonho de Ícaro);
Falsa sensação de poder (parar carros, andar
sobre a água);
Flash back (distúrbio persistente da percepção)
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Micotoxicoses
1950’s – centenas de porcos mortos por ingestão
de milho contaminado com bolores
Aspergillus flavus
1960 – 100 mil perus mortos – consumo de
amendoim contaminado por fungos
Micotoxinas
Metabólitos secundários tóxicos,
produzidos por fungos.
Contaminam
produtos
agrícolas
no
campo, durante a colheita, transporte e
estocagem.
Fusarium
Aspergillus
Penicillium
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Micetismo faloidiano
Amanita phalloides
Falotoxinas e amanitinas
50 a 90% dos envenenamentos
graves
ou mortais
Latência 6 a 48 horas
Distúrbios gastrintestinais, alterações
Amanita phalloides
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Micetismo nervoso ou muscarínico
Amanita muscaria
Muscarina e muscardina
SNP
Latência 15 a 30 minutos
Vômito, diarréias, sudorese, cólicas,
dispnéia, salivação, convulsões
No Brasil, foi constatado pela primeira vez
na região metropolitana em Curitiba - PR
pelo botânico A. Cervi, da Universidade
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Micetismos
Micetismo gastrintestinal: vários fungos
Micetismo inconstante
Monometilhidrazina (MMH)
Latência 6 a 12 horas
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Micoses
Estão entre as doenças mais difíceis de tratar!
Fungos resistem ao dano oxidativo causado
pelas células T durante a resposta imune.
São eucariotos, os fungicidas são tóxicos aos
tecidos humanos.
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Micoses superficiais, cutâneas e
subcutâneas
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Micoses superficiais e cutâneas
Limitadas
às
camadas
superficiais
queratinizadas ou semiqueratinizadas
da pele, aos pelos e unhas, sem lesar o
tecido subcutâneo, ossos, articulações
e órgãos internos.
Microsporum: pelo e pele
Trichophyton: pelo, pele e unha
Tinha do couro cabeludo(M. canis, T. tonsurans, T. mentagrophytes )
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http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365-05962005000300007&script=sci_arttext
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Ringworm skin infection: Tinea corporis
Source: Microbiology Perspectives, 1999
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Tinha da mão(T. rubrum, T. mentagrophytes, E. floccosum
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Pé-de-atleta (T.rubrum, T.mentagrophytes ou Epidermphyton floccosum)
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Tinha dos pés (Tinea pedis)
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Candida albicans infection of the nails.
Source: Microbiology Perspectives, 1999.
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Malassezia
Malassezia furfur
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Candidíase
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Candidíase (Candida albicans
)
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Micoses subcutâneas
Ferimentos, traumas
•
Esporotricose
Esporotricose
•
Sporothrix schenckii
•
Infecção do tecido subcutâneo por
ferimentos
•
Benigna
•
Pacientes imunodeprimidos
•
Fungo dimórfico
•
Saprófita de solo e vegetais
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Cromoblastomicose
•
Fonsecaeae
pedrosoi,
Cladosporium
carrionii,
Phialophora verrucosa, Rhinocladiella aquaspersa,
Fonsecaea compacta
•
Fungos demáceos
•
Inoculação traumática de esporos presentes no solo e
na vegetação
•
As lesões são polimórficas, caracterizando-se por
nódulos, lesões papulosas, eritêmato- descamativas,
verrucosas com ou sem ulceração.
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Micetomas
Tumores na pele, músculos e ossos das mãos
causados por infecções fúngicas.
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Aspergilose
Aspergillus
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Aspergilose
Asma
Aspergilomas
Pulmonar invasiva aguda
Patógeno oportunista
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Criptococose
•
Cryptococcus neoformans
•
Grande afinidade pelo SNC
•
Manifestações clíniccas:
•
Pulmonar
•
Meningoencefálica
•
Cutânea
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Pneumonia pneumocística
Pneumocystis jiroveci
Parasita obrigatório
Patógeno oportunista
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Zigomicoses
Mucor sp., Rhizopus
Diabetes, câncer, usuários de drogas
(oportunistas)
Rinocerebral
Pulmonar
Gastrointestinal
Cutânea
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Blastomicose
Blastomyces dermatitidis
Solo rico em matéria orgânica
Modo de infecção: inalação de poeira com
esporos e fragmentos de hifas.
Manifestações: pulmonar, cutânea,
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Coccicidioidomicose
Coccidioides immitis
Solo desértico, minas
Inalação de conídios
Manifestação: pulmonar e cutânea
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22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
Histoplasmose
•
Histoplasma capsulatum
•
Fungo dimórfico
•
Reservatório: morcegos e aves (fezes)
•
Transmissão: inalação de conídios
•
Manifestação:
•
Formas assintomáticas
•
Histoplasmose pulmonar
•
Histoplasmose localizada
•
Histoplasmose disseminada
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
Disseminated Histoplasma capsulatum, skin infection.
Source: Microbiology Perspectives, 1999
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PARACOCCIDIOIDOMICOSE (Blastomicose
sul-americana)
•
Paraccoccidioides brasilienseis
•
Fungo dimórfico
•
Transmissão:
•
Inalação de conídios
•
Penetração por meio de ferimentos
•
Manifestação:
•
Mucosa bucal
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
Drogas antifúngicas
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
Drogas antifúngicas
Fungos – EUCARIOTOS
Efeitos colaterais
Drogas antifúngicas
Uso sistêmico
Infecções sistêmicas
Infecções mucocutâneas
Uso tópico
Infecções mucocutâneas
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia DalzotoMecanismos de ação
Drogas interagem com o ergosterol (polienos)
Anfoterecina B e nistatina
Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno
oxidase)
Itaconazol
Terbinafina
Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas)
Mecanismos de ação
Drogas interagem com o ergosterol (polienos)
Anfoterecina B e nistatina
Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno
oxidase)
Itaconazol
Terbinafina
Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas)
Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina)
Inibidores de mitose (griseofulvina)
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Mecanismos de ação
Drogas interagem com o ergosterol (polienos)
Anfoterecina B e nistatina
Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da
esqualeno oxidase)
Fluconazol
Terbinafina
Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas)
Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina)
Inibidores de mitose (griseofulvina)
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
Mecanismos de ação
Drogas interagem com o ergosterol (polienos)
Anfoterecina B e nistatina
Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da esqualeno oxidase)
Itaconazol
Terbinafina
Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas)
Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina)
Inibidores de mitose (griseofulvina)
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
Mecanismos de ação
Drogas interagem com o ergosterol (polienos)
Anfoterecina B e nistatina
Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da
esqualeno oxidase)
Itaconazol
Terbinafina
Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas)
22/05/2017 Profa. Dra. Patricia Dalzoto
Mecanismos de ação
Drogas interagem com o ergosterol (polienos)
Anfoterecina B e nistatina
Drogas inibem a síntese de ergosterol (azóis, inibidores da
esqualeno oxidase)
Itaconazol
Terbinafina
Inibidores de formação de paredes celulares (equinocandinas)
Inibidores de síntese de ácidos nucléicos (5-flucitosina)
Griseofulvina
Interfere na formação do fuso acromático,
durante a divisão celular
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