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Academic year: 2021

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Secretaria de Portos - SEP COMPANHIA DOCAS DO PARÁ Secretaria de Portos - SEP

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NORDESTE CONCENTRA 20% DOS INVESTIMENTOS EM LOGÍSTICA

O Nordeste concentra cerca de 20% dos investimentos em infraestrutura de transportes anunciados na segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL II), do governo federal. Estão previstos R$ 5,8 bilhões em novas concessões rodoviárias, o equivalente a 8,7% dos R$ 66,1 bilhões do PIL Rodovias. Para a modernização de aeroportos, o montante destinado à região é de R$ 4,8 bilhões - 56% dos R$ 8,5 bilhões previstos para todo o país. Para ferrovias são R$ 18,9 bilhões (41% do total). Em ortos, os investimentos totais somam R$ 37,4 bilhões e o Nordeste deverá absorver R$ 2,6 bilhões (7%).

Charles Schramm, sócio da KPMG, observa que os desafios da infraestrutura do Nordeste não se diferenciam do restante do país. Todas as grandes cidades têm necessidade urgente de melhoria na mobilidade urbana, aeroportos, rodovias e portos. "Os projetos estão avançando. Depois de um imbróglio que se arrastou por anos, o Metrô de Salvador finalmente será viabilizado por meio de uma Parceria Público Privada", diz Schramm.

Luiz Claudio Campos, sócio da EY, diz que há uma expectativa de expansão da malha metroviária do Nordeste nos próximos três anos. Na Bahia, foi retomado o processo de concessão do Metrô de Salvador para a CCR. E estão em fase de operação assistida o MetroRec, do Recife, e o MetroFor, de Fortaleza, ambos de pequenas extensões, mas com previsão de expansão.

Na malha rodoviária, serão realizados leilões de dois trechos da Rodovia 101 na Bahia e um da BR-101/232, em Pernambuco. Nesta última, será contemplado um trecho de 564 km de extensão com investimento estimado de R$ 4,2 bilhões para a construção do Arco Metropolitano do Recife, melhoria do acesso ao Porto de Suape, e duplicação para Cruzeiro do Nordeste.

Na Bahia, o objetivo é duplicar a extensão de 199 km do trecho entre Feira de Santana e Gandu e melhorar o transporte de cargas entre o Nordeste e o Sudeste. O investimento estimado é R$ 1,6 bilhão. Estão previstos ainda investimentos em concessões já existentes entre os quais R$ 400 milhões nas rodovias BR-324/116/BA para a construção de faixa adicional.

O Nordeste conta com 15 aeroportos administrados pela Infraero, que vem conduzindo obras em vários estados. No Maranhão, já foi modernizado o aeroporto de Imperatriz e estão sendo ampliados os terminais de passageiros do aeroporto de São Luiz com investimentos de 17,5 milhões. No Ceará, em outubro de 2014, foi concluída a ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto de Juazeiro do Norte, no Cariri, com investimentos de R$ 2,1 milhões para a instalação de módulos operacionais de embarque e desembarque.

Já as obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto de Fortaleza - iniciadas em junho de 2012 - tiveram de ser paralisadas devido à baixa execução dos serviços pelo consórcio contratado - 15,6% dos R$ 336,7 milhões previstos. Um novo processo licitatório foi aberto em abril e está em fase de análise de documentação técnica e de proposta. Mas o aeroporto foi incluído no programa de concessões que projeta investimentos de R$ 1,8 bilhão. O aeroporto é 12º mais movimentado do país e o 3º da região Nordeste. Contou com uma movimentação de 6,5 milhões de passageiros em 2014. O principal investimento será a ampliação do pátio e do terminal de passageiros.

Já o Aeroporto Internacional de Salvador Luiz Eduardo Magalhães, também incluído no programa de concessões, deverá receber investimentos de R$ 3 bilhões. Trata-se do 8º aeroporto mais movimentado do país e o 1º da região Nordeste. Em 2014, recebeu 9,2 milhões de passageiros. Os R$ 3 bilhões serão empregados na ampliação do terminal de passageiros e na segunda pista de pouso e decolagem.

O governo federal lançou um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para contratação dos estudos de viabilidade das duas concessões para o qual 30 empresas se apresentaram e 11 foram

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pré-Secretaria de Portos - SEP COMPANHIA DOCAS DO PARÁ Secretaria de Portos - SEP

Mas o maior investimento ferroviário é para a conclusão das obras da Transnordestina que terá extensão de 1.753 km passando por 81 municípios de Piauí (395 km), Ceará (608 km) e Pernambuco (750 km) e dois portos (Pecém e Suape). O projeto começou com orçamento de R$ 4,5 bilhões em 2004, foi atualizado para R$ 7,5 bilhões em 2008 e novamente para R$ 11,2 bilhões no ano passado. Segundo informações da Transnordestina Logística, empresa controlada pela CSN, já foram aplicados R$ 5,9 bilhões para execução de 53% do empreendimento sendo e 63% da infraestrutura, 51% das obras de arte e 41% da superestrutura. A Transnordestina terá capacidade para transportar 30 milhões de toneladas carga geral, 3,4 milhões/ton de grãos (milho e soja), 1,8 milhão/ton de combustíveis, 10 milhões/ton de minério de ferro e 7,9 milhões/ton de outras cargas.

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CEARÁ RECEBE MAIS INVESTIMENTOS PÚBLICOS

O maior volume de investimentos públicos do Nordeste e o terceiro maior do Brasil foi destinado ao Ceará, segundo o governo estadual. Dos R$ 5,1 bilhões previstos no orçamento deste ano, R$ 958,1 milhões já foram empenhados pelo Estado, até o terceiro bimestre de 2015. Há recursos públicos e privados em energia eólica e infraestrutura, além da expansão do Porto do Pecém e do início da operação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), em 2016.

Para o secretário da infraestrutura do Ceará, André Facó, a meta é que o porto cearense esteja entre os cinco terminais mais movimentados do país, nos próximos quatro anos. "Principalmente, a partir da operação da CSP", afirma. O investimento na siderúrgica é de US$ 5,4 bilhões.

O desempenho cearense em volume de investimentos no terceiro bimestre ultrapassou o de Minas Gerais. Apesar de ter uma dotação orçamentária maior, de R$ 5,2 bilhões, o Estado mineiro empenhou, até agora, R$ 693,1 milhões. São Paulo, campeão do ranking, de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, executou R$ 4,4 bilhões dos R$ 17,3 bilhões programados, antes do governo fluminense, que aplicou R$ 3,4 bilhões dos R$ 12,8 bilhões previstos para 2015.

Em leilão realizado em agosto, o Ceará garantiu um investimento de R$ 496 milhões ou 26% do total de usinas eólicas negociado no certame. Dos 19 parques contratados, quatro serão instalados no Estado, com 97,2 megawatts (MW) de capacidade, o suficiente para uma cidade de 170 mil habitantes. O Estado tem 59 usinas eólicas que somam 1,2 mil MW ou 28,2% da potência instalada no Brasil. Há outros 58 empreendimentos em construção.

O governo cearense também trabalha para melhorar a infraestrutura viária do Estado. O objetivo é dar capilaridade ao setor produtivo em áreas sem rotas pavimentadas e estimular viagens turísticas. O programa viário de integração e logística Ceará IV, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com o governo do Estado, prevê obras em 890 quilômetros de rodovias, entre projetos de pavimentação e restauração. De acordo com Quirino Ponte, diretor do Departamento Estadual de Rodovias (DER), as intervenções correspondem a um aporte de R$ 684 milhões. O Ceará também finaliza seu anel viário, com 85% de pavimentação concluída. O investimento na obra de 32 quilômetros é de R$ 228 milhões. Deve ser entregue em 2016 e inclui três pontes e sete viadutos.

O Estado ainda precisa superar dois gargalos de infraestrutura, ambos em Fortaleza: o metrô e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). As obras da linha leste do metrô da cidade, que liga o centro ao bairro Edson Queiroz, foram iniciadas em novembro de 2013 e paralisadas no início de 2015 por conta da reformulação societária no consórcio executor. Segundo a secretaria de Infraestrutura, medidas administrativas e jurídicas foram adotadas para a retomada das obras. Até agora, não há data prevista para o reinício.

Quando concluída, a linha leste do metrô terá 13 quilômetros de extensão e onze estações. A previsão é atender 400 mil usuários ao dia. Atualmente, a linha sul, com 24,1 quilômetros, liga Fortaleza ao município de Pacatuba. Foi inaugurada em 2012, após 13 anos de obras.

Para acelerar a conclusão do VLT, a secretaria de Infraestrutura dividiu o projeto em três trechos. Os trabalhos referentes a um deles foram retomados em julho e custarão R$ 100,2 milhões. Os outros lotes aguardam inventários e licitações. Quando concluído, o modal terá 12,7 quilômetros, ligando os bairros de Parangaba e Mucuripe, que abriga a famosa Avenida Beira-Mar, na capit

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Secretaria de Portos - SEP COMPANHIA DOCAS DO PARÁ Secretaria de Portos - SEP

PORTO DE PECÉM ESTUDA NOVA FASE DE EXPANSÃO

O Porto do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante (CE), a 56 quilômetros de Fortaleza, iniciou estudos para executar sua terceira expansão. As obras devem contemplar um novo quebra-mar e área abrigada para a implantação de mais berços de atracação de granéis sólidos, de olho em futuras demandas da ferrovia Transnordestina, que já chegou ao terminal.

"Estamos concluindo a segunda ampliação do complexo, com mais três berços de atracação, que serão abertos até março de 2016, e se somarão aos seis já existentes", explica Danilo Serpa, diretor-presidente da Companhia de Integração Portuária do Ceará (Cearáportos), empresa responsável pela administração do terminal.

O investimento na segunda fase, que deve quintuplicar a capacidade de movimentação de cargas, é de cerca de R$ 640 milhões, com recursos do Tesouro estadual e do BNDES. Uma nova correia transportadora para minérios e outra ponte de acesso aos píeres também estão em construção.

Em operação desde 2002, o porto já recebeu investimentos de mais de R$ 2,5 bilhões. Nos últimos oito anos, dobrou o número de berços de atracação e recebeu 16 empresas no Complexo Industrial Porto do Pecém (CIPP). No primeiro semestre de 2016, entra em operação a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), resultado de um aporte US$ 5,4 bilhões da Vale e das coreanas Dongkuk e Posco, considerada o maior investimento privado no Estado.

A lista de companhias residentes no CIPP inclui ainda indústrias de cimento, de louças sanitárias, tubos e de equipamentos para geração de energia eólica. Mais 12 empresas estão em implantação. "O governador do Estado, Camilo Santana, está conduzindo pessoalmente a atração de uma refinaria para o complexo", diz Serpa.

No ano passado, o governo cearense anunciou um investimento de R$ 1,6 bilhão para ampliar parte do porto que receberia uma refinaria da Petrobras. O projeto foi cancelado, mas a verba será destinada à terceira expansão do local, segundo o diretor.

O CIPP gera dez mil empregos e movimentou, de janeiro a setembro, mais de 5,5 milhões de toneladas de cargas. Somente de frutas frescas, foram transportadas 82,1 mil toneladas, colocando o porto como o segundo maior exportador do país, na categoria, depois do Rio Grande do Norte. O volume registra um aumento de 38% em relação ao mesmo período do ano passado.

As frutas que lideram os despachos, este ano, são melão (39,6 toneladas) e manga (21,2 mil toneladas). São produzidas no Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco e seguem para Holanda (36% do total), Estados Unidos (24%) e Grã-Bretanha (25%).

O grande volume de exportações de frutas é resultado da localização privilegiada do terminal, que diminui o tempo de viagem para países importadores, quando comparado a outros Estados, de acordo com a Cearáportos. Além disso, o complexo oferece infraestrutura adequada para receber esse tipo de mercadoria, com mais de 800 tomadas de energia fixas para a refrigeração de contêineres.

O porto conta com um terminal para produtos siderúrgicos e de carga geral, além de um cais de petróleo, de granéis líquidos e uma ponte de acesso de 2,1 mil metros de extensão. Opera com uma correia transportadora de seis quilômetros de extensão, com capacidade para movimentar 2,4 mil toneladas por hora.

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ACORDO PREVÊ RETOMADA DAS OBRAS DE DRAGAGEM DO PORTO DE VITÓRIA

Após um ano de paralisação na dragagem do Porto de Vitória, a Secretaria Especial de Portos (SEP) e o governo do Espírito Santo assinarão na próxima segunda-feira um acordo para a retomada das obras. Para concluir o projeto, novas dragas serão trazidas da Nova Zelândia e o novo prazo final para as obras é outubro de 2016. "Oficializamos ontem (quarta-feira) o entendimento com o governo capixaba, com a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) e com os representantes do consórcio responsável pelas obras. Encontramos uma saída para retomar o contrato que se encerraria em 3 de dezembro", disse ao Broadcast serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o ministro da SEP, Helder Barbalho.

As obras de dragagem do canal do Porto de Vitória começaram em maio de 2012 e enfrentaram sucessivos atrasos, que culminaram com a paralisação total do canteiro no fim do ano passado. Em três anos e meio, apenas cerca de 42% do trabalho foi realizado. "O maior impasse ocorreu com relação ao tipo de draga usada para a retirada dos resíduos do leito do canal. O projeto previa um tipo de equipamento que se mostrou incapaz de realizar o serviço", explicou Barbalho.

Para conseguir terminar a obra, o consórcio responsável pela dragagem precisará trazer novas máquinas da Nova Zelândia. Por isso, embora a extensão do contrato seja assinada na próxima segunda-feira,9, a retomada dos trabalhos deve demorar ainda mais algumas semanas. "O consórcio pedia um aditivo de R$ 21 milhões para bancar o uso desse equipamento, mas a SEP conseguiu baixar esse valor para R$ 15 milhões. O aditivo está dentro dos limites previstos no contrato", justificou o ministro.

A dragagem deve aumentar a profundidade do canal do porto dos atuais 11,4 metros para 14 metros. Com isso, o calado máximo dos navios aptos para atracar em Vitória passará de 10,7 metros para 12,5 metros. "A competitividade do Porto de Vitória será muito maior. Com as obras, estimamos um incremento de 40% na capacidade de movimentação de carga no Espírito Santo", acrescentou Barbalho.

O ministro lembrou que, apesar da crise econômica, o comércio exterior brasileiro está se saindo bem em setores que permanecem aquecidos no mercado mundial, como celulose, minério de ferro e soja. De acordo com dados da SEP, entre janeiro e setembro deste ano, a movimentação de cargas nos portos brasileiros aumentou 3%. Em Vitória, a expansão foi ainda maior, de 8%.

Caso seja mesmo concluída até outubro de 2016, a dragagem em Vitória deve estimular a competitividade na concessão de terminais no porto da capital capixaba. O governo irá leiloar oito terminais em Santos e no Pará até o começo do próximo ano (quatro deles já com os editais publicados) e outros 21 terminais até a metade de 2016. Na fase seguinte, estão previstos mais 41 terminais, sendo cinco deles em Vitória. "Esperamos começar esse terceiro bloco de licitações até o fim do próximo ano", prometeu Barbalho.

A SEP já tinha conseguido destravar as obras de dragagem no Porto de Paranaguá (PR) na semana passada e, com a retomada das obras em Vitória, o governo deve anunciar em breve soluções também para as obras em Santos e no Rio de Janeiro. "No Rio estava pendente o licenciamento ambiental, que já foi resolvido. Em Santos o projeto estava judicializado e devemos chegar a um acordo nos próximos dias", adiantou o ministro.

Referências

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