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Contexto e objetivos do estudo... 3 Metodologia, definições e âmbito da análise... 4

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Academic year: 2021

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Índice

Contexto e objetivos do estudo... 3

Metodologia, definições e âmbito da análise ... 4

População alvo ...4 Unidade amostral ...4 Dimensão da população ...4 Metodologia ...4 Caracterização da amostra ...4

Inquérito ... 5

Resultados ... 6

1. Perspetivas e prioridades de negócio ...6

2. Internacionalização ...9

3. Níveis de utilização e grau de satisfação com o software de gestão empresarial ... 12

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3

Contexto e objetivos do estudo

Entendendo o conhecimento como o pilar que alicerça toda a sua atividade, quer seja através da sua aplicação prática nas soluções que auxiliam o tecido empresarial a agilizar a gestão diária dos processos de negócios, quer através da investigação contínua de novos paradigmas e tecnologias, a PRIMAVERA procurou perceber quais as principais motivações e receios das empresas portuguesas, num quadro económico-financeiro de elevada incerteza.

Enquanto organização que atua no mercado business to business torna-se fundamental para a PRIMAVERA o conhecimento pormenorizado do perfil das empresas portuguesas com vista à estruturação de medidas de apoio ajustadas às suas reais necessidades e de uma oferta antecipadora dos desafios que se impõem, cumprindo o seu principal desígnio de impulsionar a competitividade empresarial através da

disponibilização de soluções de gestão inovadoras.

A presente reflexão, levada a cabo pela IDC, empresa líder mundial na área de "market intelligence", serviços de consultoria e organização de eventos para os mercados das Tecnologias de Informação, Telecomunicações e Eletrónica de Consumo, teve como objetivo auscultar estas organizações de forma a obter respostas a um conjunto de questões como perspetivas e prioridades de negócio, grau de confiança perante o atual contexto económico; presença internacional e intenções de internacionalização, intenção de investimento em software de gestão, níveis de satisfação e qualidade do suporte técnico prestado, entre outras questões que permitem traçar o retrato atual do tecido empresarial português.

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Metodologia, definições e âmbito da análise

O presente trabalho de caracterização e análise do quadro empresarial português foi sustentado numa metodologia de trabalho consagrada nesta área e atestada pelos múltiplos estudos realizados pela IDC. O estudo teve por base os seguintes requisitos técnicos:

População alvo

O estudo incidiu sobre as Sociedades Comerciais estabelecidas em Portugal com 1 ou mais colaboradores, não estando incluídas as Sociedades em Nome Individual e Unipessoais, assim como os organismos da

Administração Pública.

Unidade amostral

Para efeitos de pesquisa, a sede e as respetivas filiais de uma Sociedade Comercial - quando aplicável - foram consideradas como uma única empresa.

Dimensão da população

A população alvo é composta por 347.744 unidades que integram Bases de Dados externas, informação do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da própria IDC.

Metodologia

Amostragem probabilística aleatória estratificada por dimensão de empresa e setor económico, baseada num procedimento em que todos os elementos da População Alvo têm uma probabilidade conhecida e superior a zero de integrar a Amostra.

A Administração do inquérito decorreu através do método CAWI (Computer Assisted Web Interviewing) complementado por telemarketing. A recolha dos inquéritos decorreu entre os dias 15 de fevereiro e 23 de março de 2012.

Caracterização da amostra

A amostra obtida foi de 1150 empresas, representativa do universo das 347.744 empresas descritas anteriormente. O perfil com maior representatividade é o segmento das micro e pequenas empresas, refletindo o quadro empresarial português. De acordo com o Barómetro Empresarial relativo ao tecido empresarial português em 2011, recentemente publicado pela consultora Informa D&B, as micro empresas têm uma predominância de 85,3%.

Relativamente à distribuição da amostra por setores de atividade, o canal HORECA (Hotelaria, Restauração e Catering) é o mais representado com 22,6% do total da amostra, seguindo-se uma distribuição muito equitativa dos setores da Indústria, Distribuição e Retalho (D&R), Construção, Serviços, Gabinetes e Outros. A resposta aos Inquéritos foi na sua grande maioria da responsabilidade do Diretor Geral ou do Diretor de Sistemas de Informação, independentemente do setor de atividade ou da dimensão das empresas abordadas. A margem de erro máxima associada à amostra de 1150 empresas é de 2,9%, com um nível de confiança de 95%.

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5

Inquérito

A auscultação da população alvo abrangeu três áreas de estudo distintas: Perspetivas e prioridades de negócio

Neste âmbito procurou-se saber junto dos inquiridos quais as perspetivas de crescimento do Volume de Negócios nos próximos 12 meses, as medidas adotadas para tornar a empresa mais competitiva num contexto de crise económica, assim como as perspetivas de investimento em Tecnologias de Informação.

Internacionalização

O estudo incidiu igualmente sobre a internacionalização, designadamente sobre a presença atual noutros mercados e perspetivas de internacionalização, o peso das exportações no Volume de Negócios e as razões que motivam a aposta exclusiva no mercado português.

Níveis de utilização e de satisfação com o software de gestão empresarial

Constituiu também objeto de estudo o nível de utilização de software de gestão empresarial e a longevidade dessa utilização, o grau de satisfação com o produto e com o suporte pós-venda, a capacidade de inovação reconhecida ao seu fornecedor, a recomendação da solução a outras organizações e, ainda, a intenção de mudar, ou não, de solução.

Por software de gestão empresarial (SEG) entende-se a utilização de aplicações que têm por objetivo a automatização, integração e otimização da funcionalidade dos serviços de retaguarda de uma organização. Foi considerado que uma empresa utilizava um SEG caso possuísse pelo menos um dos seguintes

módulos/aplicações: gestão de faturação, POS, cobranças, stokes, compras, salários, imobilizado, contabilidade e recursos humanos.

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Resultados

1. Perspetivas e prioridades de negócio

1.1

A conjuntura económica alterou-se substancialmente nos últimos 12 meses. A assinatura do Memorando de entendimento com o FMI, BCE e CE e as consequentes medidas de ajustamento económico e financeiras previstas vieram agravar ainda mais as condições económicas no território nacional. Neste sentido, a maioria das organizações inquiridas mostra-se muito pouco confiante (67,7%) ou nada confiante (11,6%) na evolução do Volume de Negócios. Os sectores menos confiantes são a Construção e Horeca. No que respeita à

dimensão, verifica-se que as pequenas empresas estão em geral menos confiantes do que as empresas de maior dimensão.

1.2

Confrontadas com uma conjuntura recessiva nos próximos dois anos, as organizações nacionais têm vindo a adotar estratégias com o objetivo de minorar e ultrapassar as condições negativas da economia nacional e de se manterem competitivas. Deste modo, as organizações inquiridas privilegiam programas de redução de custos (79,3%), e de melhoria da eficiência operacional (41,5%), seguindo-se a melhoria do serviço a clientes (40%) e a inovação de produtos e serviços (40%). É de realçar ainda que mais de um quarto das empresas aponta a internacionalização como a principal medida a adotar para contrariar o cenário económico português.

1.3

A expansão para novos mercados é a estratégia de crescimento do negócio delineada para os próximos 12 meses mencionada por 41% dos inquiridos, seguindo-se o desenvolvimento de novos produtos/serviços com uma margem de distanciamento reduzida (38%). A opção estratégica de enveredar por fusões e aquisições é mencionada por uma minoria de empresas, colhendo apenas a preferência de 6,3%.

1.4

A atual conjuntura económica não terá impacto negativo na despesa das organizações nacionais com

Tecnologias de Informação. Esta é uma das conclusões que se pode retirar da análise dos dados compilados. O cenário relativo ao investimento em Tecnologias de Informação apresenta-se, de um modo geral, bastante favorável. A maioria das empresas (41,1%) tenciona manter o mesmo nível de investimento e uma percentagem significativa (16%) pretende aumentar o nível de investimento atual, particularmente nos setores dos Gabinetes de Contabilidade e empresas de Prestação de Serviços. No sentido inverso sobressai a área da Construção, como expectável, revelando a principal tendência para o desinvestimento em tecnologia.

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7

Gráfico 1

Grau de confiança sobre crescimento do Volume de Negócios nos próximos 12 meses

Gráfico 2

Qual dos fatores de crescimento assinalados corresponde à estratégia de crescimento do negócio da sua organização nos próximos 12 meses?

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Gráfico 3

Medidas para aumentar a competitividade e contornar a crise económica

Gráfico 4

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9

2. Internacionalização

2.1

No que concerne à presença internacional sobressai o facto de que atualmente cerca de 1/3 das empresas já está de alguma forma presente em mercados internacionais (2/3 diretamente e o restante através de parceiros), com particular incidência nos setores da Indústria, Construção e Serviços. O canal HORECA é aquele que demonstra maior resistência à internacionalização.

A dimensão é um fator fundamental nesta questão, mostrando uma relação evidente entre a dimensão da empresa e a presença noutros mercados. Assim, quanto maior a empresa mais significativa é a presença internacional e intenção de internacionalização e vice-versa. Neste contexto, verifica-se que mais de metade das grandes empresas já estão presentes em mercados internacionais, existindo, porém, algum interesse das pequenas e médias em iniciarem este processo.

2.2

O estudo permitiu ainda concluir que existe pouco interesse em recorrer a programas e instituições nacionais de apoio à internacionalização. Apenas 13% das empresas inquiridas confirmam recorrer a este tipo de ajudas ou pretendem fazê-lo a curto prazo, sendo o QREN o programa mais referenciado, seguido da AICEP. É de notar que 40% não respondeu à questão ou indicou não ter conhecimento.

Questionados sobre a possibilidade de alargamento da atividade empresarial a outros países/regiões para fazer face à crise económica em Portugal, a maioria dos inquiridos revelou não ter esses planos. A principal razão mencionada é a inadaptação dos produtos/ serviços a outros mercados (30%). Ainda assim, a internacionalização e exportação para os países da Europa continua a ser o principal destino das empresas portuguesas, havendo inclusive um elevado número de empresas que pretendem aumentar a sua presença nesta região. No entanto, é nos países africanos de expressão portuguesa onde se verifica o maior interesse de aumento ou início da presença- 29,8% demonstraram interesse em aumentar a presença e 13,2% planeiam a entrada nesses mercados ainda em 2012-, seguindo-se a América Latina.

2.3

No caso das empresas com presença internacional, para cerca de metade as exportações ainda representam menos de 10% do Volume de Negócios total. Porém, 31% das empresas afirmam que os negócios além-fronteiras têm um peso igual ou superior a 26%.

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Gráfico 5

Presença internacional

Gráfico 6

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11

Gráfico 7

Peso das exportações no Volume de Negócios

Gráfico 8

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3. Níveis de utilização e grau de satisfação com o software de gestão empresarial

3.1

Assiste-se a um incremento nos níveis de utilização de Software de gestão empresarial (SEG), principalmente no segmento de empresas com menos de 5 funcionários, apesar de quase 20% ainda não recorrerem a estas ferramentas. Nos segmentos com mais de 50 funcionários a não utilização é marginal. Deste modo, o indicador de utilização de SEG é muito elevado na generalidade das empresas, independentemente da sua dimensão e setor de atividade, atingindo mesmo os 100% no segmento dos Gabinetes de Contabilidade e os 91% na Construção. O setor que revela uma utilização menos massiva, mas ainda assim bastante elevada, é o Canal HORECA, com 77% das empresas a recorrerem a software de gestão empresarial para agilizar os seus processos de negócio.

Em termos de evolução do mercado, é de notar que quase 20% do software utilizado em 2012 foi

implementado depois de 2009. Observa-se ainda que 25% do software em uso foi implementado antes do ano 2000, sendo os restantes 55% implementados entre os anos 2000 e 2009. Este dado revela uma certa

maturidade das empresas nacionais, mesmo de pequena dimensão, que desde cedo perceberam a importância da adoção de ferramentas de gestão de apoio aos negócios.

3.2

Relativamente à utilização de soluções verticais especializadas para determinados setores de atividade, ainda não é comum a utilização de soluções verticais. Esta é uma realidade espelhada no setor industrial, no qual mais de metade dos responsáveis auscultados confirmou a não utilização de programas de gestão da produção. Igualmente no setor da Construção verificou-se a inexistência generalizada de software de gestão de obras, com apenas 14,7% a confirmar a sua utilização.

3.4

Em termos médios 77,9% do software de gestão empresarial em utilização está dentro ou superou as expetativas dos clientes (69,1% dentro das expectativas e 8,8% acima das expetativas). Notar que genericamente, e em função do atual contexto económico, os níveis de satisfação (dentro ou acima das expetativas) dos clientes com o seu software de gestão decresceram significativamente. Baixou de 92% em 2007, para 84% em 2009 e 78% agora em 2012.

3.5

Em relação ao suporte, a totalidade das marcas utiliza a sua rede de parceiros para os serviços de suporte, sendo que na grande maioria os clientes das marcas analisadas estão satisfeitos com o serviço de suporte prestado pelos parceiros.

Os elevados níveis de satisfação têm um reflexo muito positivo no grau de confiança nas marcas utilizadas e sua recomendação. Grande parte dos inquiridos (78,8%) recomendaria o software que utiliza atualmente. Daqui se pode concluir que os índices de satisfação e confiança detidos permitem que o empresário português assuma o importante papel de prescritor de produtos e serviços. Apenas uma minoria das empresas inquiridas se mostrou insatisfeita e revelou intenção de mudar de fornecedor (13,8%).

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Gráfico 9

Utilização de software de gestão empresarial por setores

Gráfico 10

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Gráfico 11

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15

Principais Conclusões

A conjuntura económica alterou-se substancialmente nos últimos 12 meses. A assinatura do Memorando de Entendimento com o FMI, BCE e CE e as consequentes medidas de ajustamento económico e financeiras previstas vieram agravar ainda mais as condições económicas no território nacional. Neste sentido, a maioria das empresas (67,7%) revela muito pouca confiança relativamente ao crescimento do seu volume de negócios nos próximos 12 meses e 11,6% não está nada confiante. A Construção e a HORECA são os setores menos confiantes. No segmento das pequenas empresas o grau de confiança é geralmente menor. Neste contexto as organizações inquiridas privilegiam programas de redução de custos e de melhoria da eficiência operacional, seguindo-se a melhoria do serviço a clientes e inovação de produtos e serviços com o intuito de aumentar a competitividade.

Relativamente às estratégias de crescimento delineadas para os próximos 12 meses são apontadas a expansão para outros mercados e o desenvolvimento de novos produtos/serviços. Destaque ainda para as intenções de investimento em TI no atual contexto económico, com a maioria das empresas a referir que pretende manter o mesmo nível de investimento atual.

No que concerne à presença internacional e intenções de internacionalização a curto prazo conclui-se que 20,5% dos inquiridos têm uma presença internacional direta, sendo a Indústria o setor com uma

participação mais forte noutros mercados (30%). As exportações representam, para cerca de metade das empresas, menos de 10% do Volume de Negócios total.

Apesar das pequenas empresas ainda não estarem preparadas para a internacionalização, as médias e grandes estão a olhar para novos mercados e a expansão para novas geografias é a solução apontada por 26,4% das empresas como solução preferencial de combate à crise. A internacionalização e exportação para os países da Europa continua a ser o principal destino das empresas portuguesas, havendo inclusive um elevado número de empresas que pretendem aumentar a sua presença nesta região. No entanto é nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa onde se verifica o maior interesse de aumento ou início de presença já em 2012, seguindo-se a América Latina.

De referir ainda que a maioria das empresas que não pondera a internacionalização apresenta como principal razão a inadaptação dos produtos/serviços a outros mercados.

De realçar também que o recurso a programas e instituições nacionais de apoio à internacionalização é residual. Ainda assim, o QREN é o programa preferido pelas empresas que ponderam avançar para projetos internacionais.

O estudo permite ainda verificar um incremento nos níveis de utilização de Software de Gestão Empresarial (SGE), principalmente no segmento de empresas com menos de 5 funcionários.

Genericamente, e em função do atual contexto económico, os níveis de satisfação dos clientes com o seu software de gestão decresceram significativamente face a 2009, no entanto em termos médios 78% do software de gestão empresarial em utilização corresponde ou supera as expetativas.

Em relação ao suporte, a totalidade das marcas utiliza a sua rede de parceiros para prestar serviços de suporte, sendo que na grande maioria os clientes estão satisfeitos com o serviço. E como existe uma correlação significativa entre a recomendação e a satisfação, isso reflete-se nos níveis de recomendação que atingem os 78,8%. Em relação a mudança de fornecedor, os níveis de “churn” são relativamente baixos.

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Referências

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