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UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DENTÍSTICA ANDRESSA WINSCH TESCHE

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UNINGÁ – UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ

FACULDADE INGÁ

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DENTÍSTICA

ANDRESSA WINSCH TESCHE

INFLUÊNCIA DO USO DE PIGMENTOS DURANTE O

CLAREAMENTO DENTAL

PASSO FUNDO

2011

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ANDRESSA WINSCH TESCHE

INFLUÊNCIA DO USO DE PIGMENTOS DURANTE O

CLAREAMENTO DENTAL

PASSO FUNDO

2011

Monografia apresentada à unidade de Pós-graduação da Faculdade Ingá – UNINGÁ – Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Dentística.

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ANDRESSA WINSCH TESCHE

INFLUÊNCIA DO USO DE PIGMENTOS DURANTE O

CLAREAMENTO DENTAL

Aprovada em ___/___/______.

BANCA EXAMINADORA:

________________________________________________ Prof. Ms. Nelson Massing- Orientador

________________________________________________ Prof. Ms. Cristiano Magagnin

________________________________________________ Prof. Ms. Janesca Casalli

Monografia apresentada à comissão julgadora da Unidade de Pós-graduação da Faculdade Ingá – UNINGÁ – Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Dentística.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho e a conclusão do meu curso de especialização

à todas as pessoas que sempre estiveram ao meu lado ( mesmo que por pensamento).

Me dando força, incentivo e coragem. Dedico especialmente, ao meu marido Flavio,

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a DEUS, por sempre iluminar o caminho da minha vida.

Aos meus pais Enio e Clarice, pois devo a eles tudo que sou.

Ao meu marido Flavio, pela amizade, pelo amor, companheirismo, por todos os momentos

bons compartilhados e pelos que virão. Obrigada por estar ao meu lado, apoiando,

incentivando e completando minha vida.

A minha irmã Priscilla, por ser minha melhor amiga.

Ao meu cunhado Rodrigo, pelos auxílios de informática.

Ao meu orientador, Prof. Ms. Nelson Massing, pelo tempo dispensado a me auxiliar no

trabalho.

Aos meus professores do curso de especialização em Dentística, Simone, Cristiano, Nelson e

Paula que não mediram esforços para transmitir seus conhecimentos.

A professora de metodologia Lilian Rigo.

Aos demais professoras desta casa de ensino.

As minhas colegas de viagem a Passo Fundo, Rosane e Cíntia.

A minha amiga e colega, Evany, com a qual fiz dupla na clínica.

Aos meus demais colegas (Ângela Zottis, Ângela Daniele, Simone, Rosemeire, Graciele,

Rutinéia, Elga, Jaísa, Marcos, Roberto, Giovani), os quais ficaram sempre na minha

lembrança.

Enfim, agradeço a esta Instituição, por ter me dado a oportunidade de conquistar o título de

especialista.

Com carinho...MUITO OBRIGADA.

Andressa Tesche

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Os sábios são os que mais

buscam a sabedoria.

Os tolos pensam

já tê-la encontrado.

Napoleão Bonaparte

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RESUMO

A busca pela estética é uma constante nos consultórios odontológicos. A todo momento, técnicas são desenvolvidas visando melhorar a aparência do sorriso. O clareamento dental desde a introdução da técnica de clareamento caseiro, e a recente otimização da técnica de clareamento em consultório, vem consagrando-se como o tratamento mais conservador para a maioria dos casos de alteração de cor dental. No entanto, ao se realizar o tratamento clareador, dúvidas surgem a respeito da influência da utilização de pigmentos durante o clareamento dental. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi verificar através de uma revisão bibliográfica, se o uso de pigmentos interfere nos resultados obtidos no clareamento dental, quando são utilizadas diferentes concentrações de géis e diferentes técnicas, a técnica de clareamento caseiro e a de consultório. Concluiu-se que, alimentos ou bebidas que apresentam diferentes colorações, apresentam distintos potenciais de manchamento e a saliva tem papel remineralizante durante o clareamento, diminuindo a permeabilidade do esmalte e consequentemente o manchamento por soluções corantes.

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ABSTRACT

The search for the aesthetic is a constant in the dental office. Every time techniques are developed to improve the appearance of the smile. Dental bleaching since the introduction of home bleaching technique, and the recent optimization of in-office bleaching technique, has been establishing itself as the most conservative treatment for most cases of tooth discoloration. However, when performing the bleaching treatment, questions arise about the influence of the use of pigments during the bleaching.Thus, the objective was to verify through a literature review, the use of pigments interferes with the results obtained in treatment of tooth whitening or the action of bleaching agents and, when using different concentrations of bleaching gels and when held the office or home bleaching. It was concluded that various foods or drinks that come in several colors, have different potentials and saliva stains has remineralizing role during the bleaching, decreasing the permeability of enamel and thus staining by dyes.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...09

2 REVISÃO DE LITERATURA...11

2.1 ALTERAÇÃO NO ESMALTE E PERMEABILIDADE...12

2.2 PIGMENTAÇÃO ...16

3 DISCUSSÃO...26

4 CONCLUSÃO...29

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1 INTRODUÇÃO

O tratamento odontológico, para muitos pacientes, deixou de ser apenas uma

questão de saúde bucal, mas uma valorização da estética. Atualmente, o padrão de beleza visa, dentes claros, bem contornados e alinhados. Dentre as anormalidades estéticas, a alteração de cor, é mais imediata e rapidamente percebida pelos pacientes.

A alteração da cor natural do dente ocorre devido a fatores extrínsecos e intrínsecos. As manchas extrínsecas podem ser causadas pelo uso excessivo do fumo, por acúmulo de placa bacteriana, utilização de alguns tipos de medicamentos e principalmente pela ingestão de alimentos e bebidas que contenham corantes fortes, como refrigerantes à base de cola, café e chá preto (CÂNDIDO et al., 2005; HEGEDUS et al., 1999; CANAPPELE et al., 2009).

Já as alterações de origem intrínseca, podem ocorrer devido a uma série de fatores, como alteração na formação do dente, doenças sistêmicas durante a gestação, trauma dental, mortificação pulpar, acesso inadequado à câmara pulpar, má utilização de fármacos e de materiais de preenchimento, fluorose e envelhecimento dos dentes (CÂNDIDO et al., 2005; HEGEDUS et al., 1999; CANAPPELE et al., 2009).

Para realizar clareamento em dentes com vitalidade pulpar pode se utilizar as técnicas de clareamento caseiro ou de consultório. O clareamento caseiro baseia-se na utilização, pelo paciente, do agente clareador peróxido de hidrogênio ou de carbamida em baixas concentrações, sob a supervisão de um cirurgião-dentista, por um período de 14 a 30 dias. Já a técnica feita em consultório baseia-se na utilização de um gel a base dos mesmos peróxidos em altas concentrações e o clareamento dental ocorre normalmente em uma ou duas sessões clínicas, podendo ou não utilizar fontes de ativação do gel clareador (CÂNDIDO et al., 2005; CANAPPELE et al., 2009).

Dentistas aconselham os pacientes a não ingerir bebidas e fumar após o clareamento com peróxido de hidrogênio, pois alguns estudos relataram alterações da superfície do esmalte promovidas pelos agentes clareadores (BERGER et al.,

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2008). É concebível que componentes dietéticos, como o chá, consumidos durante o período do tratamento clareador podem levar há um manchamento intrínseco, devido a estrutura do esmalte ficar mais porosa (ATTIN et al., 2003; SCARPATO; MASIOLI; BATITUCCI, 2007).

Por esse motivo, até que ocorra a obliteração desses poros, o paciente deve ser orientado a restringir ao máximo a ingestão de corantes durante o tratamento e no período de no mínimo sete dias pós-clareamento (SCARPATO; MASIOLI; BATITUCCI, 2007). Contudo, não há evidências científicas indicando que a ingestão de bebidas corantes durante o período de clareamento interfira no seu resultado final, nem a partir de que tempo essa ingestão possa ser menos prejudicial (SOUTO, 2006).

Assim, o objetivo deste trabalho é verificar se o uso de pigmentos interfere nos resultados obtidos no clareamento dental, quando são utilizadas diferentes concentrações de géis e diferentes técnicas, a técnica de clareamento caseiro e a de consultório.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

Os primeiros relatos na literatura sobre clareamento de dentes vitalizados datam de 1898. Consiste na atenuação da cor através do uso de agentes químicos que apostam na permeabilidade do esmalte para atuarem (CÂNDIDO et al., 2005). O peróxido de hidrogênio é o agente químico de escolha para tratamento de dentes vitalizados e desvitalizados, cuja aplicação em odontologia foi descrita por Harlan em 1884 (HEGEDUS et al., 1999; SCARPATO; MASIOLI; BATITUCCI, 2007). Atualmente, o agente clareador mais utilizado é o peróxido de carbamida, que é uma forma alternativa de apresentação do peróxido de hidrogênio (SCARPATO; MASIOLI; BATITUCCI, 2007).

Nos últimos anos, numerosos estudos avaliaram os efeitos dos agentes clareadores contendo peróxido nos tecidos duros dos dentes; no entanto, alterações insignificantes foram encontradas na superfície do esmalte (HEGEDUS et al., 1999).

Segundo Attin et al. (2003) embora na literatura não tenha sido relatado nenhuma alteração clínica e macroscópica nos tecidos duros dentais devido ao clareamento; há relatos científicos que demonstram alterações no aspecto histológico e na composição do esmalte do dente clareado.

Em uma avaliação de quatro agentes clareadores usando microscopia eletrônica, foi observado que o esmalte sofreu leve alteração morfológica depois do clareamento (ERNEST et al., 1996 apud HEGEDUS et al., 1999). Estudos comprovaram que o uso de agentes clareadores em baixa concentração promove uma pequena alteração na superfície do esmalte (CÂNDIDO et al., 2005). Além disso, podem promover vários graus de porosidade superficial e mudança estrutural, dependendo do agente clareador (BERGER et al., 2008; CAVALLI et al., 2004). Entretanto, as intensidades de tais alterações poderiam ser associadas à permeabilidade do esmalte e estarem relacionadas à concentração e o tipo de gel empregado, bem como o tempo de exposição à saliva, que teria ação remineralizante (CÂNDIDO et al., 2005).

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Alterações na superfície do esmalte podem ser produzidas por altas concentrações de peróxido de carbamida, usada na técnica de consultório, no entanto, seus efeitos adversos não foram completamente estudados (CAVALLI et al., 2004). De acordo com Hegedus et al. (1999), estudos descreveram mudanças significativas no esmalte, incluindo aumento da porosidade, mudanças não-uniformes e alteração morfológica na superfície do esmalte.

O emprego de agentes clareadores de forma excessiva pode aumentar significativamente a permeabilidade do esmalte dentário (CÂNDIDO et al., 2005). O esmalte é permeável devido aos espaços interprismáticos ocupados pelos componentes orgânicos e água. Pigmentos ou corantes, provenientes da dieta, podem penetrar por esses espaços e resultar no escurecimento dental (SCARPATO; MASIOLI; BATITUCCI, 2007).

Café, chá, sucos, vinho e bebidas ácidas têm potencial escuro ou de coloração, que podem manchar ou descolorir a superfície do esmalte clareado. Alguns deles são soluções ácidas que podem aumentar a desmineralização, enquanto outras contêm etanol e/ou pigmentos. É possível que a superfície do esmalte clareado seja mais suscetível a pigmentação (BERGER et al., 2008).

2.1 ALTERAÇÕES NO ESMALTE E PERMEABILIDADE

Hegedus et al. (1999) avaliaram o efeito de três agentes clareadores contendo peróxido, Opalescence, Nite White e solução de peróxido de hidrogênio 30%, na superfície do esmalte usando microscopia de força atômica (AFM). Quinze incisivos não-cariados foram usados. Os dentes foram divididos aleatoriamente dentro de três grupos de cinco, de acordo com o agente clareador. A superfície vestibular de cada dente foi fotografada por AFM antes e após o tratamento. Cada agente clareador foi aplicado por um total de 28 horas. Os espécimes foram examinados somente depois de 28 horas de tratamento. Comparando as imagens por AFM do esmalte tratado e não tratado, alterações superficiais foram observadas. Vários sulcos presentes na superfície do esmalte dos dentes sem tratamento tornaram-se profundos depois do método clareador. A profundidade dos sulcos aumentou em cada caso. O aumento da profundidade dos sulcos foi mais pronunciada no caso da solução do peróxido de hidrogênio 30%. Concluiu-se que agentes clareadores de uso caseiro são capazes

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de causar alterações na superfície do esmalte, pois o peróxido contido nos agentes clareadores afeta a fase orgânica do esmalte. Como possuem baixo peso molecular, podem penetrar dentro do esmalte. Assim, efeitos oxidativos internos são mais prováveis de ocorrer na sub-superfície do esmalte onde mais matéria orgânica está presente e a oxidação é capaz de alterar o esmalte externo e a superfície.

Spalding et al. (2003) avaliaram o efeito dos agentes clareadores peróxido de hidrogênio e de carbamida na morfologia superficial do esmalte. Doze coroas de pré-molares extraídos (erupcionados e não-erupcionados) foram seccionados em quatro fragmentos, os quais foram submetidos a três protocolos experimentais: a) os espécimes foram tratados com peróxido de hidrogênio 35%; b) após o tratamento com peróxido de hidrogênio 35%, os espécimes foram imersos em saliva natural durante uma semana; c) o peróxido de hidrogênio 35% foi aplicado uma vez e o peróxido de carbamida 10% foi aplicado por uma semana (12h de peróxido de carbamida 10% alternado com 12h em saliva). A microscopia eletrônica de varredura revelou variação na morfologia dentária tratada com os peróxidos. O peróxido de hidrogênio 35% teve uma tendência a promover um aumento na densidade dos poros. Precipitações foram observados na superfície dos espécimes imersos em saliva natural de acordo com o protocolo b. O grupo controle mostrou que o aspecto morfológico da superfície do esmalte em dentes não-erupcionados era mais irregular que a superfície de dentes erupcionados. Apesar das alterações observadas na superfície do esmalte após o clareamento, parece que a variação normal existente em dentes erupcionados e não-erupcionados podem exceder os efeitos dos agentes clareadores na superfície dentária, quando executados como descrito nesse estudo.

Cavalli et al. (2004) examinaram a aspereza da superfície do esmalte antes e depois do tratamento clareador em consultório, e investigaram a influência de altas concentrações de gel de peróxido de carbamida na morfologia da superfície pigmentada. Superfícies lisas do esmalte foram submetidas ou não ao tratamento clareador com peróxido de carbamida 35 e 37% e avaliadas por um profissional. Oito espécimes para cada grupo foram aleatoriamente selecionadas e imersas em uma solução de 2% de azul de metileno. Mais tarde, as amostras foram moídas em pó e preparadas para análise espectrofométrica. Dois espécimes remanescentes de cada grupo foram examinadas usando um microscópio eletrônico. Dados foram coletados

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para análise de variância e teste Tukey (P>0,05). A aspereza para todos os grupos foi estatisticamente similar, no entanto, o peróxido de carbamida 35% produziu maior aspereza na superfície do esmalte. Diferentes concentrações de peróxido de carbamida produziram similar modo de pigmentação e alterações na morfologia da superfície do esmalte.

Cândido et al. (2005) avaliaram a permeabilidade do esmalte bovino exposto a diferentes concentrações de peróxido de hidrogênio (10% e 35%) e peróxido de carbamida (10,16 e 20%), sendo empregados de forma contínua ou intercalada por saliva artificial. Cento e vinte e um incisivos bovinos foram distribuídos em 11 grupos; eles foram imersos em corantes e avaliados. O grau de permeabilidade foi determinado por meio de escores, através da penetração de corante na estrutura dental. Os resultados demonstraram que a exposição à saliva apresentou um importante papel na redução da permeabilidade do esmalte dentário durante o tratamento clareador, e que o emprego de agentes clareadores por tempos excessivos aumenta significativamente a permeabilidade do esmalte dental.

Schiavoni et al. (2006) avaliaram os efeitos dos agentes clareadores, peróxido de carbamida nas concentrações de 10, 16, 37% e peróxido de hidrogênio a 35%, na permeabilidade do esmalte dental em 75 caninos humanos. O grupo controle permaneceu em saliva artificial. Os agentes clareadores foram aplicados segundo as orientações dos fabricantes durante 21 dias e entre as sessões de clareamento os espécimes foram armazenados em saliva artificial. Em seguida, as amostras foram preparadas para análise histoquímica e através de captação de imagens digitais em um microscópio óptico, a porcentagem de penetração de íons cobre sobre a superfície do esmalte foi calculada. Como resultado, verificou-se que o uso de peróxido de carbamida a 10% e peróxido de hidrogênio a 35% causou maior permeabilidade no esmalte quando comparado com o grupo controle. Não foram encontradas diferenças estatísticas significativas nos grupos peróxido de carbamida 10, 16, 37% e peróxido de hidrogênio 35%.

Turssi et al. (2006) verificaram se a técnica de clareamento de consultório utilizando calor iria aumentar a permeabilidade do esmalte. Uma área circular de 7,1mm² localizado no terço médio da porção coronária de 90 caninos foi isolada por

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aplicação de verniz ácido-resistente às superfícies do dente. De acordo com um delineamento randomizado (n=15), as amostras foram tratadas com peróxido de hidrogênio a 35% ativado por um sistema integrado de laser/LED de diodo ou uma fonte de luz halógena de quartzo tungstênio. O clareamento foi realizado mediante a aplicação do peróxido de hidrogênio 35% na superfície do esmalte, em três sessões de 10 min., realizados em intervalos de uma semana durante um período de três semanas. Para os grupos clareados com fotoativação, um agente clareador foi aplicado ao modelo e irradiado com o dispositivo LED/ laser ou luz halógena por 30 segundos. Os grupos controle negativo foram expostos à saliva artificial ou irradiados pelo aparelho LED/laser ou luz halógena. As amostras foram submetidas a um método histoquímico de coloração e empregadas em soluções de sulfato de cobre e óxido de diodo. Três secções de 300 mícrons de espessura, retirados da área exposta foram fotografadas em um microscópio óptico. A permeabilidade foi medida nas imagens digitalizadas como a porcentagem da penetração de íons cobre sobre a espessura do esmalte total. O teste de Friedman (alfa=0,05) apresentou diferença significativa entre os grupos. O teste de diferença significativa mínima revelou que, em comparação com o grupo tratado apenas com peróxido de hidrogênio 35%, não houve aumento significativo na permeabilidade do esmalte quando o clareamento foi ativado tanto pelo laser diodo ou emissor de luz halógena, mas todos os grupos clareados apresentaram maior permeabilidade do que o grupo não-clareado/não-irradiado.

Bistey et al. (2007) determinaram a alteração do esmalte dental humano após tratamento com peróxido de hidrogênio utilizando espectroscopia FT-IR. A hipótese é que a espectroscopia de infravermelho é capaz de mostrar alterações no esmalte humano após tratamento com peróxido de hidrogênio e se a alteração no esmalte é proporcional à concentração do peróxido. Os efeitos do peróxido a 10, 20 e 30% no esmalte dental foram testados. Trinta dentes cariados humanos extraídos por problemas periodontais foram usados no estudo. Eles foram divididos em 3 grupos de 10, de acordo com a concentração do peróxido, seccionadas e as amostras foram embutidas em resina para análise espectroscópica de infravermelho. O tempo total de tratamento foi de 120 min. espectros das amostras foram tomadas antes do tratamento e 30, 60 e 120 min. depois. Ao comparar os espectros de infravermelho das amostras não-tratadas e tratadas, as mudanças estruturais foram detectadas no

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esmalte superficial. A alteração no esmalte foi proporcional ao tempo de tratamento e a concentração do peróxido. Maior concentração e maior tempo resultaram em alterações mais graves no esmalte. Os espectros tomados em uma semana após o tratamento não apresentaram reversibilidade espontânea na estrutura do esmalte. Agentes clareadores contendo peróxido, utilizados na técnica caseira ou de consultório, são capazes de causar alteração no esmalte independente das concentrações. De acordo com os resultados deste estudo, é recomendada a realização do clareamento dental com baixas concentrações de peróxido de hidrogênio ou carbamida, e encurtar o tempo de tratamento para reduzir a possível destruição, mas alcançar a necessária mudança na cor do dente.

Espina et al. (2008) compararam a superfície do esmalte antes e após clareamento com dois diferentes agentes clareadores. Vinte pacientes foram selecionados e separados em dois grupos: G1- tratados através da técnica de clareamento caseiro, utilizando peróxido de carbamida a 10% (Whiteness Perfect) e G2- tratados através da técnica de clareamento de consultório, utilizando o peróxido de hidrogênio a 35% (Whiteness HP). Réplicas em resina epóxi dos incisivos centrais de todos os pacientes foram obtidas antes, imediatamente após e trinta dias depois da conclusão dos tratamentos. Todas as réplicas foram fotografadas em microscópio eletrônico de varredura e um examinador experiente e cego as classificou nos seguintes escores: 1- superfície sem alteração, 2- superfície com alteração. O estudo demonstrou que a realização do clareamento com os dois diferentes agentes causa efeitos sobre a superfície do esmalte, mas que esses são parcialmente revertidos em trinta dias.

2.2 PIGMENTAÇÃO

Attin et al. (2003) avaliaram a influência do chá aplicado a vários intervalos de tempo depois do clareamento do esmalte na coloração intrínseca do dente. Noventa espécimes bovinos foram distribuídos em 6 grupos (A-F, n=15). As amostras dos grupos A-D foram clareadas com gel de peróxido de carbamida 10% Vivastyle por 8 horas, seguido de armazenamento em saliva artificial durante o período restante do dia. Os espécimes foram removidos da saliva em diferentes intervalos (A:0min., B:60mim., C:240min.) e imersos em preparado refrescante de chá preto por 10 min. Grupo D (clareado, sem chá), E (não clareado, mas chá) e F (não clareado, não chá)

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serviram como controle. Estes procedimentos foram repetidos por 8 dias. A cor foi determinada no início, depois de cada dia, e depois da limpeza final usando o Sistema CIELab. Em seguida Δb (leitura do valor b inicial – final), ΔL, e de cores compostas (ΔE) foram estatisticamente analisados. Clareamento externo (A-D) levou a um distinto efeito branqueador, com maior valor Δb (redução no amarelo) e maior ΔL (aumento da luminosidade) comparado com o controle. Os valores Δb e ΔL das amostras A-C não foram significativamente diferentes das amostras que apenas foram clareadas. Nenhuma diferença significativa foi observada comparando amostras do grupo A-C. Foi concluído que aplicações de chá diretamente depois do clareamento com peróxido de carbamida 10% não teve efeito significativo no tratamento clareador independente do intervalo de tempo passado entre o procedimento e o contato da superfície do dente com chá.

Um estudo realizado por Ramos (2005) visou avaliar a mudança de cor, a diferença do tempo de clareamento, a estabilidade de cor, a susceptibilidade ao manchamento, alterações morfológicas do esmalte de fragmentos dentais bovinos durante e após o processo de clareamento dental. Foi utilizado como agente clareador o peróxido de carbamida a 16%. As amostras foram divididas em 6 grupos (n=15): 1) sem pigmento (controle positivo); 2) pigmentação por coca-cola; 3) pigmentação por café; 4) pré-manchamento com coca-cola; 5) pré-manchamento por café; 6) sem agente clareador, sem pigmento (controle negativo). Os grupos pré-manchamento, permaneceram em solução corante por um período de três dias. Antes do procedimento de clareamento, foi realizado uma leitura inicial de fotorreflectância. O gel clareador permaneceu sobre a amostra por um período de 4 horas. Após esse período, o bloco dental foi lavado e imerso em água destilada por 5 minutos, seguido da imersão em solução corante por 15 minutos, e novamente imersos em água destilada por um período de 19 horas e 40 minutos, completando um ciclo de 24 horas. As amostras foram submetidas à nova leitura de fotorreflectância, nos períodos de 1, 3, 7, 14, 21 e 28 dias de maneira semelhante ao teste de fotorreflectância inicial. Durante o período pós-manchamento, novas leituras foram realizadas nos períodos de 7 e 14 dias após o término do clareamento. Foi realizado análise de rugosidade utilizando ponteira óptica sem qualquer contato mecânico. Os resultados indicaram que o grupo 4 apresentou maior manchamento e o grupo 5 menor resposta ao tratamento clareador. Concluiu-se que independente

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do tratamento realizado todos os grupos apresentaram resposta ao tratamento clareador.

Um estudo realizado por Cardoso (2005) avaliou a influência do café no resultado final do tratamento clareador. Foram utilizados trinta pré-molares humanos extraídos e divididos em três grupos (A, B, C, n=10). As amostras dos grupos foram clareadas com gel de peróxido de carbamida 15% por 1 hora, seguido de armazenamento em saliva artificial durante o período restante do dia. Este processo foi repetido diariamente por 15 dias. Grupo A controle (clareamento, café); grupo B (clareamento e café), durante o tratamento clareador os espécimes foram removidos da saliva e imersos em café cinco vezes ao dia durante 60 segundos; grupo C (clareamento e café), os mesmos procedimentos foram seguidos, como para o grupo B, no entanto, foi realizada a leitura de cor por meio de análise espectrofométrica e fotografia digital. A análise estastística dos resultados não revelou nenhuma diferença significativa entre os grupos, guia de cores, análise espectrofométrica e fotografia digital. Concluiu-se que a aplicação de café durante e após o clareamento com peróxido de carbamida 15% não afetou significativamente os resultados do tratamento clareador.

Souto (2006) avaliou se a exposição a bebidas corantes antes ou após o período de duas horas da remoção do agente clareador influenciaria no resultado final do clareamento dental. Foram utilizados vinte dentes incisivos bovinos, onde as coroas dentárias foram divididas em quatro partes. Os espécimes foram divididos de acordo com o momento do manchamento e o tipo de bebida corante: Grupo A- 30 min. após o clareamento (café); Grupo B- 150 min. após o clareamento (café); Grupo C- 30 min. após o clareamento (vinho); Grupo D- 150 min. após o clareamento (vinho); Grupo E- clareado sem manchamento; Grupo F- sem clareamento sem manchamento. Durante todo experimento, os espécimes permaneceram em saliva artificial, que foi trocada a cada 48 horas. Os espécimes foram clareados com a técnica de consultório, utilizando peróxido de hidrogênio a 35%, ativado com Light Emiting Diode (LED). Os espécimes foram imersos na bebida corante nos períodos de 30 e 150 minutos, após a aplicação do agente clareador. Para isso, dois tipos de bebidas corantes foram testados, nos grupos experimentais, isoladamente: café e vinho. Imediatamente após a finalização do processo de clareamento e pigmentação

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que foram realizados em três sessões, foram realizadas as leituras de fotorreflectância e estas anotadas, para posterior tabulação dos dados. De acordo com os resultados, o momento exposição ao pigmento, 30 ou 150 minutos após o clareamento, teve importância significativa nos valores de fotorreflectância, independente do agente pigmentante. Nos grupos expostos ao agente pigmentante vinho tinto foi detectado um escurecimento significativo nos espécimes.

Um estudo realizado por Trancoso (2006) teve como objetivo avaliar o grau de clareamento de blocos dentais bovinos, assim como a susceptibilidade ao manchamento com suco de laranja durante e após o tratamento clareador. Foram utilizados como agentes clareadores o peróxido de hidrogênio a 35% Whitness HP e

Whitness HP Maxx. Foram utilizados 20 incisivos bovinos, os quais permaneceram

em água destilada até a sua desinfecção. Os dentes foram desinfetados com hipoclorito de sódio a 0,5% por 10 min. e submetidos à raspagem com ultra-som para remoção dos debris orgânicos, e polidos com taça de borracha. Os espécimes foram divididos em dois grupos contendo 15 amostras cada. O grupo 1 recebeu

Whitness HP e o grupo 2 Whitness HP Maxx. Antes do tratamento clareador, nos

espécimes foi registrado a leitura inicial por fotorreflectância. O protocolo de clareamento constou de duas sessões. Após a 1º sessão de clareamento, os blocos dentais foram submetidos ao manchamento em 2ml de suco de laranja por 10 min. Entre as sessões os espécimes permaneceram em saliva por 24h. Foi realizada a 2º sessão igual a 1º. Logo após, foi realizada a 2º leitura por fotorreflectância. Durante 15 dias os blocos foram submetidos ao manchamento em suco de laranja por 10 min. Após esse período os blocos foram analisados por fotorreflectância novamente. Foi realizada uma sessão adicional de clareamento e nova leitura de fotorreflectância. Os resultados indicaram aumento no valor de fotorreflectância, que significa o clareamento das unidades experimentais. Independente do agente clareador, diferenças significativas entre os períodos foram observadas. O maior valor de fotorreflectância foi observado após o período de clareamento e manchamento, e os menores valores foram observados antes do clareamento e durante 15 dias de manchamento. Concluiu-se que o manchamento dos blocos dentais bovinos com suco de laranja durante o clareamento não o impediu. No entanto, os espécimes continuaram a ser manchados por 15 dias após o tratamento

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clareador, e os valores de fotorreflectância diminuíram significativamente, o que demonstrou o manchamento e que a cor ainda não se apresentava estável.

Alves (2007) avaliou as alterações de cor, as diferenças quanto ao tempo de clareamento e a susceptibilidade ao manchamento em fragmentos dentais bovinos. Foram analisadas também as alterações morfológicas e minerais do esmalte submetido ou não à imersão em bebida pigmentante e, após o protocolo de clareamento dental, com peróxido de hidrogênio a 35 e 38%, através de dois métodos de análise: fotorreflectância e espectroscopia FT-Raman. Foram utilizados 60 fragmentos dentais bovinos. Para todos os grupos experimentais realizou-se uma leitura inicial que teve como objetivo constituir os grupos controle. Os 60 espécimes foram divididos aleatoriamente em seis grupos experimentais: (G1- Whitness HP

Maxx + manchamento com Coca-cola Light Lemon; G2- Whitness HP Maxx sem

manchamento; G3- Opalescence Xtra Boost + manchamento com Coca-cola Light Lemon; G4- Opalescence Xtra Boost sem manchamento; G5- gel manipulado + manchamento com Coca-cola Light Lemon; G6- gel manipulado sem manchamento). O clareamento foi realizado seguindo as instruções do fabricante durante duas semanas os espécimes foram mantidos em 2ml de saliva artificial durante toda fase experimental. Após os registros, os dados foram encaminhados para análise estatística e os resultados demonstraram que os agentes clareadores utilizados foram capazes de promover o branqueamento dos espécimes, nos grupos submetidos à imesão em refrigerante ou não; houve perda mineral do esmalte nos espécimes submetidos à imersão em refrigerante e posteriormente clareados com o agente Whiteness HP Maxx; enquanto que com o agente clareador Opalescence

Xtra Boost ocorreu perda mineral independente da imersão ou não em refrigerante,

após o clareamento.

Um estudo realizado por Magalhães (2007) avaliou a alteração de cor causada pela imersão de dentes humanos em extrato de açaí e solução de café, após clareamento caseiro e após 15 dias do término do tratamento clareador. Sessenta incisivos humanos foram divididos em grupos de vinte dentes cada: G1- dentes não clareados; G2- dentes clareados com peróxido de carbamida 10%, oito horas diárias, durante 21 dias; G3- dentes clareados com peróxido de carbamida 10% (mesma técnica do G2) e imersos em 15 dias em saliva artificial. Após esses tratamentos os

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grupos foram subdivididos em G1a, G1c, G2a, G2c, G3a, G3c, (n=10), de acordo com a solução que foram imersos durante 50 horas, açaí (a) ou café (c). A cor dos dentes foi avaliada antes e após a imersão, utilizando-se um espectrofotômetro. Os resultados do teste ANOVA evidenciaram que os dois corantes utilizados não diferiram entre si, e o teste de Tukey mostrou que a condição G2 foi significativamente diferente das demais. Concluiu-se que tanto o açaí quanto o café podem manchar os dentes clareados ou não-clareados e que dentes submetidos ao clareamento e imediatamente expostos a esses corantes possui um maior potencial de manchamento.

Berger et al. (2008) investigaram a influência do agente clareador peróxido de hidrogênio a 35% na superfície do esmalte manchado com vinho depois do tratamento clareador. Superfícies lisas e polidas de esmalte bovino foram submetidas a dois agentes clareadores, peróxido de hidrogênio 35% comercialmente disponíveis e mantidas em 100% de umidade, como um grupo controle (n=10). Espécimes de todos os grupos foram imersos em vinho tinto por 48 horas a 370C, imediatamente, 24 horas e 1 semana depois do tratamento. Todas as amostras foram moídas em pó e preparadas para análise espectrofotométrica. Dados foram submetidos a duas vias de análise, de variança e teste Fisher PLSD nível de significância de 5%. A quantia de pigmentos de vinho contidos no esmalte submetido ao tratamento clareador foi estatisticamente maior que aquele do grupo controle, independentemente do tempo de avaliação. Resultados sugeriram que a suscetibilidade ao manchamento por vinho foi aumentada pelo tratamento clareador.

Meirelles et al. (2008) compararam a longevidade (após 1 ano de acompanhamento) do clareamento realizado com peróxido de carbamida a 10% e a 16%, bem como a influência de fatores relacionados a dieta na durabilidade do efeito clareador. Foi realizado um ensaio clínico randomizado duplo-cego, no qual participaram 92 indivíduos. Os indivíduos foram separados aleatoriamente em dois grupos (n=46): PC10 e PC16. O clareamento foi realizado 2h/dia por três semanas e a cor dos dentes registrada no início (0m), 1 mês (1m), 6 meses (6m) e 1 ano (1a) após o tratamento, através da escala de cores e espectrofotômetro. 89 indivíduos (96,7%) compareceram a avaliação de 1a, os quais responderam questionário contendo 20 perguntas relacionadas à dieta e higiene oral. Após 1a do clareamento, a coloração

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dentária permaneceu significativamente mais clara que o 0m para ambos os grupos de tratamento, considerando os parâmetros da cor L* a*b* (p<0.01) ou medianas de cor (p<0.001). Foi observada regressão da mediana de cor para o PC 16% quando comparado a 1m (p<0.04). Indivíduos de ambos os grupos de tratamento relataram alto consumo de bebidas e/ou alimentos que continham corantes na composição, sendo que este consumo não foi diferente entre os grupos. Concluiu-se que, após 1a do clareamento, ambos os grupos de tratamento apresentaram a mesma mediana de cor e permaneceram mais claros que o 0m. Adicionalmente, o alto consumo de bebidas e/ou alimentos que continham corantes pôde influenciar gradualmente na longevidade do clareamento.

Um estudo realizado por Cunha (2008) avaliou o efeito da abrasão do esmalte humano na rugosidade superficial e na alteração de cor de dentes previamente submetidos à erosão. Quarenta e oito pré-molares humanos hígidos foram divididos em face vestibular e lingual, totalizando 96 fragmentos. Os blocos foram divididos em quatro grupos(n=24): C- controle; O- clareamento com peróxido de hidrogênio a 38% (Opalescence Xtra Boost); OR- clareamento e imersão em refrigerante a base de cola (coca-cola); R- imersão em refrigerante. Cada grupo foi dividido em dois subgrupos, para escovação com dentifrício de abrasividade regular (DR) e dentifrício branqueador (DB), em máquina simuladora de escovação. Antes e após o tratamento preconizado para cada grupo, a rugosidade foi mensurada em um rugosímetro e a aferição da cor por meio de um espectofotômetro. Os dados foram submetidos à ANOVA e teste de Dunnett e Tukey. O grupo OR apresentou o maior aumento de rugosidade, que foi estatisticamente semelhante ao grupo O e diferente da diminuição causada por R. Quanto à alteração de cor, o OR apresentou valores intermediários, sendo estatisticamente semelhante tanto ao grupo O quanto ao R, que diferiram entre eles. Concluiu-se que a exposição do esmalte tanto ao gel clareador como à cola não aumentou a rugosidade e que a exposição à coca-cola durante o tratamento clareador não ocasionou descoloração dental. Os dentifrícios regular e branqueador apresentaram desempenho de rugosidade e de alteração de cor estatisticamente semelhantes em todos os grupos avaliados.

Canappele et al. (2009) avaliaram in vitro o clareamento dental com peróxido de carbamida (PC) 16% em dentes submetidos à embebição em substâncias com

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corantes durante o tratamento. Foram utilizados 40 incisivos bovinos, divididos em 4 grupos de acordo com o tratamento: G1, G2, G3 e G4 – clareamento com PC 16% 8 horas/dia durante 14 dias. Os grupos G2, G3 e G4, durante os intervalos, foram embebidos em café (G2), vinho (G3) ou refrigerante à base de cola (G4) por 5 minutos, 2 vezes ao dia, respectivamente. O G1 (controle) não foi submetido à embebição em corantes durante o clareamento. Todos os dentes foram mantidos em saliva artificial nos intervalos durante o experimento. Com espectrofotômetro clínico foram medidas as coordenadas de corL*a b* dos dentes, antes e após os tratamentos (1 e 14 dias). Os resultados foram analisados estatisticamente pelo Teste t de Student, ANOVA e Teste de Tukey (p<0,05), e mostraram diferenças estatísticas entre as situações iniciais e finais, para todas as coordenadas sem cada condição experimental. Não houve diferença significativa entre os grupos que sofreram clareamento e embebição nos corantes (2,3 e 4) e o grupo submetido somente ao clareamento (1-controle). Concluiu-se que a embebição dos dentes em soluções corantes não afetou o resultado do tratamento clareador.

Um estudo realizado por Téo (2010) teve como objetivo avaliar, após clareamento dental, a alteração de cor de dentes bovinos imersos em quatro soluções com alto potencial de pigmentação. Foram clareados 50 dentes bovinos com gel a base de peróxido de hidrogênio a 35%. A análise da determinação da cor foi realizada com auxílio de um espectrofotômetro digital. Os dentes foram distribuídos em cinco grupos (n=10) e imersos nas soluções: água destilada (controle), café, chá-preto, vinho tinto e refrigerante à base de cola, por 1 hora por dia durante 15 dias. Em seguida, submeteram-se novamente os dentes a análise de cor, e as diferenças de cores entre a primeira e segunda leitura foram calculadas. Os dados foram sujeitos a análise de variança (Anova) e ao teste de Tukey. Como resultado, foi constatado que entre todas as substâncias, a que promoveu maior manchamento foi o chá-preto, seguido pelo vinho tinto, pelo refrigerante à base de cola, e por último pelo café. Concluiu-se que todas as soluções com elevado potencial de pigmentação foram capazes de manchar os dentes bovinos, entretanto o chá-preto, juntamente com o vinho tinto e o refrigerante, causaram maior manchamento.

Liporini et al. (2010) investigaram a susceptibilidade do esmalte clareado a coloração com café e vinho tinto, em diferentes períodos após o clareamento. Embora o

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peróxido de hidrogênio seja eficaz para o clareamento dental, pouco se conhece sobre a estabilidade da cor imediatamente após o clareamento. Cinquênta e quatro blocos dentais bovinos foram distribuídos nos seguintes grupos (n=9): (C0) controle: a superfície do esmalte foi submetida apenas a clareamento com peróxido de hidrogênio 35%; (C30’): clareamento com peróxido de hidrogênio e imersão em café 30 min. após o clareamento; (C150’): clareamento com peróxido de hidrogênio e imersão de café 150 min. após o clareamento; (W30’): clareamento com peróxido de hidrogênio e imersão em vinho tinto 30 min. após o clareamento; e (W150’): clareamento com peróxido de hidrogênio e imersão em vinho tinto 150 min. após o clareamento. A cor do esmalte foi determinada por meio de espectroscopia de fotorreflectância no início do estudo e após os tratamentos realizados. Os dados foram analisados estatisticamente com ANOVA e Teste de Tukey. Nenhuma diferença foi observada entre os tempos de exposição de 30 e 150 min. após o clareamento para as duas bebidas. Embora o café não manche a superfície do esmalte, o vinho tinto manchou significativamente o esmalte clareado. O esmalte clareado foi suscetível ao manchamento por vinho tinto tanto a 30 quanto a 150 min. após o clareamento, ao passo que o café não interferiu com o processo de clareamento.

Attia et al. (2010) avaliaram através da técnica de fotorreflectância o esmalte de dentes humanos e bovinos submetidos ao clareamento com peróxido de hidrogênio a 35%. Foram utilizados terceiros molares humanos inclusos e incisivos bovinos, cortados em fragmentos de 4X4X2mm. As amostras foram divididas em 4 grupos: G1- controle humano (clareado com peróxido de hidrogênio a 35%, ativado por uma matriz de LEDs e não manchado); G2- controle bovino (clareado com peróxido de hidrogênio a 35%, ativado por uma matriz de LEDs e não manchado); G3- café nos dentes humanos (clareado com peróxido de hidrogênio a 35%, ativado por uma matriz de LEDs e manchado com café); G4- café nos dentes bovinos (clareado com peróxido de hidrogênio a 35%, ativado por uma matriz de LEDs e manchado com café). O clareamento de consultório constituiu da aplicação de um gel clareador peróxido de hidrogênio a 35%, semanalmente. Em cada fragmento foi aplicado 1mm de espessura do agente clareador ativado por uma matriz de LEDs por um período de 18 minutos com intervalos de 2 minutos entre as aplicações. A eficiência do tratamento foi medida pela fotorreflectância durante o clareamento (7, 14, 21 dias) e

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um controle após o clareamento (7, 14, 21 dias). Foi realizada análise de variança ao nível de 5%, seguido de teste t-Student. Concluiu-se que o clareamento foi capaz de clarear os fragmentos dentais humanos e bovinos, independente de sua imersão ou não em soluções pigmentantes.

Kiataki et al.(2011) avaliaram o conteúdo mineral do esmalte bovino após clareamento dental e imersão em diferentes colutórios por meio de Espectrometria de Fluorescência de Raios-X por Energia Dispersiva (ED-ERF) e a mudança de cor por meio de fotorreflectância. Foram utilizados trinta fragmentos dentais divididos em três grupos: G1- Plax; G2- Listerine; G3- Periogard. O agente clareador utilizado foi o peróxido de hidrogênio 35% para todos os grupos. As amostras foram armazenadas em saliva artificial durante todo experimento. Foram feitas leituras iniciais, intermediárias e finais para EDX e fotorreflectância. Foi realizada Análise de variança e Teste de Tukey em nível de 5%. Concluiu-se que o clareamento é efetivo, mas pode ser alterado pelo uso de colutórios. Não houve perda mineral após clareamento e uso de colutórios.

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3 DISCUSSÃO

Muitas são as opções para tratamento estético das manchas e descolorações dentais; no entanto, a técnica de clareamento dental destaca-se por ser mais simples, não invasiva, segura e com custo relativamente baixo, quando comparada com a confecção de facetas de resina e porcelana ou coroas totais. Essas vantagens, aliadas ao não desgaste da estrutura dental, justificam a utilização da técnica em larga escala nos dias atuais. (TAMES et al., 1998; PIMENTA & PIMENTA, 1998).

As duas principais técnicas de clareamento disponíveis são: clareamento no consultório (Power bleaching) e clareamento prescrito pelo dentista e seguido pelo paciente (Nightguard vital bleaching ou caseiro) (SPALDING et al., 2003). O clareamento caseiro mostra-se como uma técnica com bons resultados a longo prazo e satisfação dos pacientes (ATTIN et al., 2003).

A odontologia estética teve um grande avanço proporcionado pelo uso de agentes clareadores à base de peróxido de carbamida, devido principalmente pelo excelente resultado estético e pelas características dentárias não serem alteradas pelo contato ao agente clareador (PIMENTA & PIMENTA, 1998).

Certos hábitos dietéticos, como o consumo de café e chá, levam a um manchamento extrínseco dos dentes. Esses manchamentos são dependentes de certos parâmetros, como o valor do pH das substâncias pigmentantes. Os valores baixos do pH como do café, chá e vinho tinto são relatados por aumentar o manchamento dentário. Esses componentes da dieta, consumidos durante o tratamento clareador, podem levar ao manchamento intrínseco do dente, pois a estrutura dentária apresenta-se nesse período mais porosa (ATTIN et al., 2003).

Essa porosidade aumentada do esmalte associada ao clareamento ocorre principalmente, devido à perda mineral temporária de cálcio e fósforo associada à mudança protéica no esmalte superficial, aumentando a permeabilidade e ao mesmo tempo a susceptibilidade à pigmentação (SPALDING et al., 2003). Nesse sentido, a saliva exerce um importante papel, pois apresenta potencial remineralizador

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(WORSCHECH et al., 2003). Quanto maior o tempo sem a exposição de substâncias ou alimentos corantes após o clareamento dental, menor será a ocorrência de manchamamento na estrutura dental (SOUTO, 2006).

Existe uma variação grande da morfologia do esmalte dental, com variações regionais, e esses achados deveriam ser levados em consideração antes da realização de estudos sobre possíveis alterações causadas pelos agentes clareadores (SPALDING et al., 2003). Além disso, tais alterações deveriam ser analisadas com cautela. Por exemplo, hábitos diários como a ingestão de refrigerantes e sucos ácidos podem causar maiores alterações estruturais que os peróxidos, e nem por isso são evitados. Outro ponto a considerar é que a maioria dos estudos é realizada em laboratório, onde a estrutura dental é submetida a uma situação mais crítica e agressiva do que no meio oral. Não se pode presumir que uma simples aplicação de um agente clareador em espécimes e o uso de saliva artificial ou outras soluções remineralizadoras estejam simulando as condições orais (FRANCCI et al., 2010).

A maioria dos estudos utiliza dentes bovinos, devido sua facilidade de obtenção, possibilidade de padronização e facilidade de armazenamento (ATTIN et al., 2003). Além disso, apresentam características morfológicas e comportamento físico-químico semelhantes aos dos dentes humanos (NAKAMICHI et al., 1993).

As diferenças metodológicas dos estudos e também as variações naturais nas superfícies do esmalte dental, tornam mais difíceis as comparações entre dentes clareados e não-clareados (CUNHA, 2008). Sendo assim, esta pode ser a justificativa para alguns resultados divergentes encontrados nessa revisão.

Alguns estudos relataram que aplicações de substâncias com potencial de pigmentação (chá, coca-cola, café) durante o clareamento dental, não influenciaram no resultado final do tratamento clareador (ATTIN et al., 2003; CARDOSO, 2005; LIPORINI et al., 2010; CANAPELLE et al., 2009; TRANCOSO, 2006; ATTIA et al., 2010; RAMOS, 2005).

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No entanto, outros estudos verificaram manchamento dos espécimes dentais quando submetidos ao clareamento e imersos em soluções corantes (vinho tinto, chá-preto, refrigerante)(TÉO, 2010; MAGALHÃES, 2007; BERGER et al., 2008; SOUTO, 2006).

No entanto, pode se observar que quando foram realizados estudos clínicos, os resultados mostraram que independente do contato ou não com soluções corantes, o tratamento clareador foi satisfatório (MEIRELLES et al., 2008; ATTIA et al., 2010). Entretanto, o alto consumo de bebidas e/ou alimentos que contêm corantes, pode influenciar gradualmente na longevidade do clareamento (MEIRELLES et al., 2008).

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4 CONCLUSÃO

Diante dos resultados desta revisão bibliográfica, pode-se afirmar que:

 alimentos ou bebidas que apresentam diferentes colorações apresentam diferentes potenciais de manchamento;

 a saliva tem papel remineralizante durante o tratamento clareador, diminuindo a permeabilidade do esmalte e consequentemente o manchamento por soluções corantes;

 quanto maior o tempo sem a exposição de substâncias ou alimentos corantes após o clareamento, menor a ocorrência de manchamento na estrutura dental;

 a utilização de diferentes concentrações de géis clareadores é insignificante quando se quer testá-los em relação ao manchamento durante o clareamento dentário;

 não há diferença com relação às técnicas de clareamento caseiro ou de consultório quanto ao manchamento.

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