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O nome de Deus, o Pai e criador todo-poderoso

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Academic year: 2021

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O nome de Deus,

o Pai e criador todo-poderoso

Em português, quando queremos nos referir a uma entidade sobrenatural, a um ser divino, ou até mesmo a algo profano que seja cultuado ou reverenciado, usamos o termo “deus”, o qual não é um nome próprio, mas sim um termo genérico, um título, uma catego-ria, usado tanto para designar o Eterno, Único e Verdadeiro de Israel, como todos os seres (falsos, imaginários ou mesmo demoníacos) divinizados das diferentes religiões e mitolo-gias pagãs que se fizeram presentes no mundo... Além disso, deus é uma palavra latina de origem protoindo-europeia, que se formou a partir de Dyeus1 (a divindade principal desse

panteão pagão, significando “celeste” ou “céu”) e de deiwos (“brilhante”)2,3.

Zeus, Júpiter, Brahman e Marduk, por exemplo, são nomes de deuses mitológicos conhecidos. Contudo os cristãos não usam habitualmente nenhum nome para designar Deus (apenas o contexto e a letra inicial maiúscula costumam fazer a diferença).

É certo que estão disponíveis dois nomes habitualmente, Jeová/Iehowah ou Javé/ Iahweh (e muita polêmica sobre qual o correto4), mas ambos os nomes costumam ser pouco ou nada usados na maior parte da cristandade.

Os cristãos, muçulmanos, judeus, espíritas e muitos adeptos da Nova Era e do esote-rismo creem em um Deus, e todos falam ser o Deus único... Mas será que todos eles estão falando do mesmo Deus? A verdade é que ninguém sabe exatamente de qual divindade cada pessoa está falando de fato se não usar um nome personalizado ou não associar uma particu-laridade ou referência. Por isso quando alguém diz: “Meu Deus”, podemos questionar: “Será que o Deus dele é Aquele que adoro?”

Os americanos registraram em suas notas de dólar “In God We Trust”, ou seja, tradu-zindo, “Em Deus Confiamos”, mas muitos duvidam que esse Deus, associado à pirâmide e ao olho de deus (ou do deus egípcio Hórus, para alguns), e de influência maçônica, seja 1 Existe um mandamento bíblico (Ex. 23:13,24) para não se referir nomes de deuses pagãos, por isso

aparecem riscados. Zacarias 13:2 fala que o Eterno eliminará da terra o nome dos ídolos (demônios, deu-ses falsos) e Seu nome será o único (Zac. 14:9). Ver ainda salmo 16:2-4.

Em hebraico “satan” significa “adversário” (não sendo um nome pessoal de um demônio).

2  Assim surgiu no latim, Deus, que apenas no português se manteve inalterado... Os espanhóis usam

“Dios” (e os judeus sefaraditas hispânicos para evitar a ideia de politeísmo falam “Dio”); os franceses “Dieux” e os italianos “Dio”.

A palavra “dia” em português e em inglês “day” (lido “dei”) também resultam daí (céu brilhante).

3 Curiosamente Nahash, que é o termo hebraico que designa a serpente no Paraíso, também pode

significar “o brilhante”.

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o Deus bíblico, apesar de os americanos se assumirem como um povo predominantemente cristão. E o mesmo pode ser dito das notas brasileiras, com seu “Deus Seja Louvado” ins-crito... Porém, e ao contrário do “deus deste mundo”, o Criador Eterno não está associado a mamon (o dinheiro).

Parece que na falta de um nome, apenas o contexto ou a identificação por associação poderão definir de algum modo a situação e o destinatário. Mas quem se lembra de falar de que segue não um deus qualquer, mas sim o Deus de Israel, ou o Deus de Abraão5,

Isa-que e Jacó, ou o Pai/Abba de Yeshua? Contudo, vemos Isa-que juntamente com a Aliança no Monte Sinai, os israelitas ficaram sabendo que o seu Elohim/Poder/Autoridade foi/é/será YHVH6 e não uma divindade pagã (imaginária ou demoníaca), das muitas que surgiram nas mitologias politeístas em todo mundo.

Sabemos que o nome do Altíssimo de Israel, habitualmente transliterado YHWH (mas também YHVH7), é fundamental, o que é comprovado pelas vezes em que nas Escri-turas se fala da importância do Seu nome, assim como de fazer algo em Seu nome8. Ficou

re-ferenciado biblicamente que devemos santificar9 e glorificar10 Seu nome, constituindo torre

5 O Eterno se apresentou a Abraão como El Shadday (o Todo-Poderoso, embora esta tradução não seja

exata). Apesar das dificuldades e incertezas na etimologia são possíveis e mais próximos os significados: O Poder da Montanha ou O Poder Auto-Suficiente (e ainda O Poder Destruidor).

6   Essas quatro letras (consoantes) transliteradas do hebraico constituem o Tetragrama Sagrado, o qual expressa o nome (pessoalizado) do Criador Eterno e significa intrinsecamente tanto o Ser como a Eternidade, nas forma do verbo ser (‘ehyeh asher ehyeh’ = ‘Eu Serei Quem Serei’, ou ‘Eu Sou Aquele que É’).

Isso não significa obrigatoriamente que o Criador Eterno tenha um nome em Sua natureza absoluta, mas quando Ele se deu a conhecer a Israel, através de Moisés, fê-lo de um modo pessoal e imanente, não transcendente (Ex. 3:15: “É o Meu nome para sempre e assim Me invocarão de geração em geração”; Êx. 6:3 “Meu nome, YHVH, não lhes fiz conhecer”). “Eu sou YHVH: esse é o Meu Nome” (Isaías 42:8).

Embora aparente que a primeira vez que o nome de Deus foi revelado foi a Moisés em Êxodo 3:14, porém o nome aparece no livro de Jó, em 12:9, o qual é anterior ao êxodo e Jó não era um hebreu. E existem testemunhos arqueológicos do uso de Nome (embora em forma incompleta) na região do Levante e Egito. 7 O W pode ser lido como V ou como U, conforme as opiniões.

8 Mesmo que fazer algo em Seu nome tenha um sentido de representatividade ou de adesão harmônica à

Sua vontade e mandamentos. Sendo ainda um modo menos direto de nos referirmos a Deus.

9  Na oração do Pai Nosso é referido: “Santificado seja Vosso nome”.

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forte que acolhe o justo11, o Nome que será invocado por lábios puros12 e para quem res-peita Seu nome13, brilhará o sol da justiça14, da proteção e a salvação15, mas estará ausente

e será sem efeito para aqueles que aborrecem o bem e amam o mal16!

Usar o nome pessoal do Eterno evita confusões e pode determinar17 um

relaciona-mento mais próximo, verdadeiro e definido... Tanto que muitos nomes hebraicos são te-ofóricos, ou seja, incluem parte (nunca a totalidade) do nome divino YHVH18: em sua

forma abreviada, Yah, que é usada independente ou no final de um nome (como Elias que é na verdade Eliyah ou Eliyahu19) ou em AleluYah (que significa “louvai a Yah”);

ou em sua forma Yeho, usada como prefixo no início de nomes teofóricos: Yehoshua (YHVH salva ou YHVH é salvação), o nome do sucessor de Moshê (Moisés), tradu-zido como Josué.

No entanto, os israelitas acabaram contrariando esse desígnio. Com receio de invo-carem o nome em vão, ou seja, inútil e falsamente (ou de modo supersticioso e mágico), quebrando um mandamento divino20, assim como para evitar que o nome sagrado fosse

zoado e blasfemado por gente ímpia (como aconteceu na Babilônia) começaram a não

11  Provérbios 18:10.

12  De acordo com Sofonias 3:9.

13 Respeitar o Seu nome significa cumprir Sua vontade de modo persistente e verdadeiro.

14  Malaquias 3:20.

15 Salmos 91:14-16; 106:8; 116:4,13, Isaías 45:21; Oseias 13:4; Joel 2:32/3:5 (e Atos 2:21, aludindo a

Joel).

16 Miqueias 3:2,4.

17 No mínimo por não haverem confusões e ambiguidades.

18 Embora muitos israelitas iníquos tivessem nomes teofóricos, pois a posse de um nome não implica

automaticamente uma qualidade ou realidade espiritual.

19 Yahu é mais tardio que Yah (talvez para distinguir de uma divindade egípcia lunar chamada Iah, Ioh

ou Aah).

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falar o nome, usando antes substitutos21 e proibindo o uso oral do Nome22: HaShem (O

Nome), o Eterno, o Altíssimo, (El Elyon) o Santo (HaKadosh), por exemplo, ou Adonai (Meu Senhor23), assim como o termo genérico e titular, Elohim24 (associado e traduzido

imperfeitamente para idiomas gentílicos como Deus)... Também El25 ou Eloah (traduzidos

como Deus) são pouco usados, excetuando em nomes (como Imanuel, Ishamel, Israel, Da-niel) ou em certos livros bíblicos como Jó e Salmos (no caso de Eloah26).

Talvez Amós 6:10 esteja relacionado com a proibição de usar o Nome em público: “E dirá: ‘Silêncio’! Pois não se deve pronunciar o nome do Eterno!”

21 Essa falha foi intensificada pelo cristianismo. Os tradutores das versões bíblicas cristãs decidiram na

maior parte das versões omitir o nome divino YHVH (presente inicialmente mais de 6000 vezes na Escri-tura hebraica), o substituindo pelo termo SENHOR, ecoando Jeremias 23:27 “Eles tentam fazer Meu povo esquecer Meu Nome (....) por causa de Baal”.

Contudo existem algumas exceções, tanto atualmente como ao logo da história da cristandade, em que o nome aparece escrito como YHWH ou como Jeová ou Javé/Iahweh.

22 Proibindo e mesmo ameaçando que não herdaria o mundo vindouro quem o pronunciasse; o que

pode ser considerado como indo contra a Lei escrita. Jeremias 23:27 “Eles tentam fazer Meu povo esque-cer Meu Nome”.

Por outro lado, é correto considerar que uma pessoa em estado impuro e num local impuro não deve pronunciar o Nome, mesmo que a intenção seja adequada (e considerando ainda que o Nome apenas po-deria ser escutado por pessoas em estado puro). E o mundo está cada vez mais impuro e espiritualmente rebelde.

De fato, no período do segundo templo o nome do Eterno era vocalizado apenas pelo sumo-sacerdote, uma vez ao ano e no Santo dos Santos (possivelmente também poderia ser vocalizado pelos sacerdotes quando eram recitadas as bênçãos sacerdotais).E nas orações privadas (mas não em público).

Tudo isso começou, ou se efetivou, após a morte de um sumo-sacerdote, Simeão, o Justo, no séc. 3 a.e.c.

23 Adonai é só usado para o Eterno. Para qualquer outro ser ou pessoa existe o termo “adoni”,

signifi-cando igualmente “meu senhor”, ou adon (senhor).

24 É uma forma plural, assumida como plural majestático do Eterno, mas também significando

“autori-dades” ou “poderes”.

25 O termo El não era exclusivo dos israelitas, pois também os cananeus (na mitologia cananeia El era pai

de Baal) e outros povos do Oriente Médio usavam esse nome como representativo genérico da divindade (como se usa Deus) ou para designar a divindade suprema (superior às demais; henoteísmo). Assim, os hebreus, particularmente no tempo dos Patriarcas, costumavam usá-lo associado a um adjetivo para con-seguir alguma diferenciação (El-Shadday, El Olam; El-Elyon, por exemplo). Note-se que apenas com Moisés Deus se apresentou com um nome exclusivo e pessoalizado.

Sabendo ainda que o El ugarítico era comparado a um touro, não foi casual que os israelitas tenham feito uma imagem de um bezerro de ouro no Sinai.

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Surgiram em consequência disso dois efeitos colaterais:

a) o modo como se pronuncia YHVH adequadamente foi esquecido, pelo menos para a grande maioria das pessoas (para isso também contribuiu a escrita do hebraico bíblico não registrar as vogais, mas apenas as consoantes27).

Atualmente, em consequência de estarmos vivendo um momento de restauração28 (ainda tímido e limitado, embora também já perturbado por confusões) da realidade bí-blica despojada de tradições pagãs, muitos começaram a discutir mais intensamente qual será a verdadeira vocalização de YHVH, embora aparentemente faltem as fontes indis-cutíveis que revelem qual a pronúncia verdadeira do nome.

No entanto, perante a iniquidade global e a facilidade com que pessoas abusam de nomes sagrados para intentos pessoais e egoístas é compreensível esse ocultamento.

b) O uso de Senhor e de Adonai podem gerar problemas de idolatria: em hebrai-co (e em outras línguas semitas ou aparentadas, hebrai-como o fenício-cananeu) “senhor”, “marido”, “mestre”, “proprietário” ou “amo” é “baal” ou “adon”, mas esses termos tam-bém são nomes de deuses pagãos. Esse problema surge particularmente quando se usam os termos isolados e se o entendimento da divindade for incorreto ou fluido. Embora se dissermos que YHVH é senhor/marido/amo de Israel, o termo “baal” vai ocorrer como substantivo comum e não como um deus pagão.

Muito provavelmente para diminuir esse problema existe o termo “adon” (e ado-ni sigado-nifica “meu senhor”29). No entanto, também essa palavra pode ser relacionada

aos fenícios e cananeus e acaba associada ao deus grego Adônis (deus da vegetação e fertilidade)... Não foi mero acaso que Isaías e Ezequiel reclamaram que as mulheres israelitas cultuavam idolatricamente esse deus nos jardins de Jerusalém (Isaías 17:10; Ezequiel 8:14)30.

Adonai parece se relacionar como inversão parcial de AdoniYah (“meu Senhor é

27 Os sinais massoréticos que definem as vogais surgiram apenas alguns séculos atrás. No hebraico

moderno também não se costuma usar os sinais vocálicos, a não ser em situações particulares como livros infantis, cursos de hebraico, ou religiosos destinados a um público ampliado, por exemplo.

28   Porventura sinal de que o tempo dos gentios/pagãos está se completando (Lucas 21:24).

29 Ou “minha Fundação”, ou ”meu Senhor e Pai” (a raiz ‘dn no ugarítico expressa ‘pai e senhor’, o o

sufixo -ai, indica um reforço da palavra onde está (ressaltando assim o caráter único do termo).

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Yah”)31, embora esteja em linha com Shadday e Sinai32.

Em suma, falar apenas “O Senhor” pode estimular confusão33 (se ainda não estiver

nela). Isso foi referido em Jeremias (23:27) quando YHVH acusou os israelitas de esque-cerem Seu nome como seus pais esqueceram por causa de Baal (Senhor)34... Mas talvez

seja matemática espiritual “predestinada” haver um profeta de YHVH para 450 profetas de Baal (do Senhor) (1 Reis 18:22,24,36-40)... De qualquer modo proclamarei o nome YHVH (Deut. 32:3; Cântico de Moisés)35.

Oseias 2:16 YHVH fala que Israel, a esposa infiel, não mais O chamará de “meu senhor” (baali), mas sim de “meu marido” (e embora marido fosse inicialmente designado por baal, como referido antes, agora “meu marido” vai ser designado como Ishi36)...

Al-gumas traduções bíblicas que ignoram o problema acabam gerando situações como: “E naquele dia, diz o Senhor [Baal}, ela me chamará meu marido; e não me chamará mais meu Baal [Senhor]”.

“Então me transportou ao deserto, em espírito, onde vi uma mulher sentada sobre uma besta escarlate cheia de títulos blasfemos” (Rev. 17:3).

Só após a derrota e a destruição dos muitos povos que, agrupados com Gog/ 31 Teve um rei israelita com esse nome, Adonias, do grego, mas que em hebraico é Adoniyah (meu

senhor é Yah).

32 Também de etimologia indefinida, havendo várias hipóteses para seu significado. 33 Mas “o Senhor YHVH” ou “nosso senhor Yeshua” é diferente.

34 Como se observa pelas reclamações dos profetas bíblicos e de acordo com registros arqueológicos,

o monoteísmo raramente prevaleceu em Israel. Mesmo que YHVH não tivesse deixado de ser adorado, o povo (e os reis e a elite política) recorriam habitualmente, de modo complementar, a deuses pagãos... Faz lembrar o catolicismo, no qual predomina a prática popular (não desencorajada oficialmente) de recorrer a inúmeros santos e santas, de acordo com as necessidades específicas, acabando se constituindo como um politeísmo pagão na prática.

35 Existem evidências que o Nome de Deus aparecia nos primeiros textos cristãos, até o séc. 3,

inclusiva-mente em paelo-hebraico, mas depois começou a ser suprimido...E continua sendo “corrigido” nas maior parte das versões atuais.

36 Ish é um termo que aparece logo em Gênesis referente a Adão, após ter surgido Eva. Ish significa

homem, por vezes com um aspecto de sabedoria e santidade, mas principalmente enquanto marido. Em Gen. 2:21, no texto hebraico Eva (Havah, em hebraico) é chamada de Ishah (que em português é traduzido como “mulher”, perdendo-se todo sentido de associação íntima, complementar e igualitária que existe no hebraico).

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Magog37, atacarão Israel, as nações saberão que o Eterno é YHVH e Seu nome

estará com os vencedores (Jeremias 16:21; Ezequiel 38 e 39; Rev. 20:7-9 e 22:4)38.

“Todos os povos caminham, cada um em nome do seu deus: nós, porém, caminhamos em nome de YHVH, nosso Deus, para sempre e eternamente”.

(Miqueias 4:5); o Primeiro e Último, o único Deus (Isaías 44:6 e 48:12). “Manifestei Teu nome aos homens” e “Lhes dei a conhecer Teu Nome” (João 17:6,26)39... De fato, Seu povo saberá Seu nome (Isaías 52:6) e os estrangeiros

que buscam servi-Lo e amam Seu Nome (Isaías 56:6,7).

De um modo sintetizador o uso de Eterno, Altíssimo, Pai Eterno, Criador, Eloah, Elohim Eterno são designações que embora não sejam tão precisas como YHVH40 ou

Yah não promovem tão facilmente idolatria ou blasfêmia como pode acontecer se for usado apenas Deus ou, especialmente, Senhor. E mantêm a ideia de restrição do uso vocalizado do nome pessoal do Eterno, à semelhança de não se tratar ao pai terreno pelo seu nome pessoal, por motivos de respeito.

Por outro lado, muitos conhecem nomes de deuses pagãos, e facilmente identificam nomes de demônios. Mas, paralelamente, afirmam que o Eterno de Israel tem muitos nomes ou que Seu nome não interessa, ao contrário do constatado biblicamente, e jus-tificando assim sua ignorância e desinteresse obstinados41.

37 Particularmente Mosoc, Tubal, a Pérsia, Gomer, Phut e Cuche. Gog pode representar o conjunto das

nações gentílicas rebeldes a YHVH.

38 Desse momento em diante, os filhos das nações se importarão com o nome de Deus.

39 No entanto, o nome não foi escrito. Note-se que os textos eram habitualmente lidos em voz alta

para todos escutarem. Tem quem sabendo o Nome (por revelação ou transmissão personalizada) costu-ma usá-lo em casa provadamente nas orações, costu-mas não em público.

40 O nome, mais que títulos, apelidos, eufemismos e outras figuras de linguagem, identifica a pessoa

e representa sua realidade e caráter. Shem em hebraico significa “nome” e “caráter”.

41 Em Mateus 26:64, Yeshua afirmou sobre o “Filho do Homem sentado à direita do Poder”. O uso

distintivo de “O Poder” (ou do Poderoso, em Marcos 14:62) e não “à direita de Deus”, ou do Altíssimo como esperado e habitual... E foi condenado à morte por blasfêmia.

Sabendo que o sinédrio considerava blasfemo proclamar o nome pessoal (inefável) de Deus e que Yeshua falou em João 17:26 que ele tinha dado a conhecer o Nome do Pai (já tinha sido proibido afirmá-lo) é muito possível que a referência a Poder ou Poderoso esteja associada ao nome pessoal de Deus. Note-se que no evangelho de Mateus, por seu uso inicial no meio judaico, aparece ‘Reino dos Céus’ em vez de ‘Reino de Deus’.

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“Em ti confiam os que conhecem o Teu nome; porque tu, YHVH, não abandonas aqueles que Te buscam” (Salmos 9:10)

“Saberão que só Tu tens o nome YHVH, o Altíssimo sobre toda a terra42” (Salmos

83:18)

Bom é render graças a YHVH, e cantar louvores ao Teu nome, ó Altíssimo” (Salmos 92:1)

“Tributai a YHVH a glória devida ao Seu nome” (Salmos 96:8) “Louvem o Seu nome, grande e tremendo; pois é santo” (Salmos 99:3) “Que a minha boca Louve a YHVH; e bendiga toda a carne o Seu santo nome para

todo o sempre” (Salmos 145:21)

“Louvem o nome de YHVH, pois só o Seu nome é sublime; a Sua glória está acima da terra e dos Céus” (Salmos 148:13).

Que Seu nome seja bendito de eternidade em eternidade (Daniel 2:20).

FIM

42 Esse momento ainda não chegou. A maioria do mundo não sente atração pelo Nome (e muitos até desconfiam e sentem aversão).

Referências

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