PRÉMIO NACIONAL DA PAISAGEM
Fundamentos e Objectivos
6 Setembro 2013 6 Setembro 2013
Convenção Europeia da Paisagem
Convenção Europeia da Paisagem
subscrita por Portugal em 2000 (Florença)
aprovada pelo Decreto n.º 4/2005
Artigo 11º da Convenção ‐ Prémio da Paisagem do Conselho da
Europa
Europa:
“O P é i d P i d C lh d E d t ib íd à t id d “O Prémio da Paisagem do Conselho da Europa pode ser atribuído às autoridades locais e regionais e às associações por elas constituídas que, no quadro da política da paisagem de uma Parte signatária da presente Convenção, estabeleceram uma política ou medidas de protecção, gestão e ou ordenamento das suas paisagens, demonstrando ser eficazes do ponto de vista da sustentabilidade, podendo assim constituir um exemplo para as outras autoridades territoriais europeias. A distinção p p p ç também pode ser atribuída a organizações não governamentais que tenham demonstrado contribuir de forma notável para a protecção, a gestão e ou o ordenamento da paisagem ” ordenamento da paisagem.“O Comité de Ministros define e publica os critérios para a atribuição
do Prémio da Paisagem do Conselho da Europa, adopta o seu
do Prémio da Paisagem do Conselho da Europa, adopta o seu
regulamento e atribui o Prémio”
Prémio da Paisagem do Conselho da Europa:
1ª Edição, 2008/09 – 8 concorrentes – Prémio ganho pela
França (menção especial para Espanha).
França (menção especial para Espanha).
2ª Edição, 2010/11 – 14 concorrentes – Premiada a
candidatura Italiana (três menções especiais – Eslováquia
candidatura Italiana (três menções especiais Eslováquia,
Espanha e Reino Unido).
3ª Edição 2012/13 18 concorrentes ainda sem resultados
3ª Edição, 2012/13 – 18 concorrentes – ainda sem resultados
3rd Session 2012‐2013: Projects submitted by Permanent
Representations of the Council of Europe by 25 January 2013
States and national Awards
Candidates Project title
Belgiumg Regionaal Landschap Kempen en Maasland vzwg p p Hoge Kempen National Parkg p ((photosp +posterp +video))
Czech Republic Municipality of Strakonice Environmental education in the town of Strakonice year by year or “Pilgrimage through the Contemplative Landscape”(photos+video)
Finland City of Kauhajoki, Hyyppä village association, The Finnish Forestry Centre/Public Services/The Unit of South and Central Ostrobothnia
The Landscape Projects of the Hyyppä Valley(photos+brochure+video)
France Ville de Langueux Parc du Grand Pré(photos+video 1+video 2+video 3)
France Ville de Langueux Parc du Grand Pré(photos+video 1+video 2+video 3)
Hungary The Association for the Restoration and Development of the Által Creek Valley (Tata)
Complex landscape rehabilitation and development program in the Gerecse Mountains and the Által Creek Valley(video)
Ireland The Heritage Council and the Bere Island Project Group Bere Island Conservation Plan(photos+plan)
Italy LIBERA Associazioni Nomi e Numeri contro le mafie The rebirth of Alto Belice Corleonese from the recovery of land confiscated from the
Italy LIBERA Associazioni Nomi e Numeri contro le mafie The rebirth of Alto Belice Corleonese from the recovery of land confiscated from the mafia organisations(photos+poster+video 1+video 2)
Latvia Jurmala City Council Dzintari forest park(photos)
Lithuania Utena district Municipality U‐parks. U‐turn we love.(photos+video)
Netherlands Stichting Nationale Landschappen (NGO) Planning policy for conservation and sustainable development of 20 National
Netherlands Stichting Nationale Landschappen (NGO) Planning policy for conservation and sustainable development of 20 National Landscapes in the Netherlands
Poland Lower Silesian Association of Landscape Parks Preserving ecological value in the landscape of the Szprotawa river valley(photos+poster)
Portugal Azores Regional Directorate of the Environment (Direção Regional do A bi )
Furnas Landscape Laboratory (Furnas LandLab)(photos+video+posters) Ambiente)
Romania ADEPT Foundation, NGO ADEPT – Agricultural Development & Environmental Protection in Transylvania(poster)
Serbia NGO “Podunav” Backi Monostor The Gate of Gornje Podunavlje(photos+video)
Slovak Republic Ciernohronska zeleznica NGO Salvage Revival and Operation of the Forest Railway in Landscape of Cierny
Slovak Republic Ciernohronska zeleznica NGO Salvage, Revival, and Operation of the Forest Railway in Landscape of Cierny Balog(photos+poster+video)
Slovenia DOPPS – BirdLife Slovenia (Društvo za opazovanje in proučevanje ptic Slovenije)Landscape and water‐management restoration of Škocjanski Zatok nature reserve(photos+video)
Spain Consortium pour la Défense et la Promotion de l'espace de la Geria Revitalisation durable du Paysage Protégé de la Geria(photos+poster+video)
United Kingdom Pennine Prospects South Pennines Watershed Landscape Project(photos+banner+video 1+video 2)
Criação do
Criação do
Prémio Nacional da Paisagem
(D h º 12423/2012 DR 2ª S d 24 d S t b d 2012) (Despacho n.º 12423/2012, DR 2ª S, de 24 de Setembro de 2012).A‐ Constata‐se o valor e importância da Paisagem, tal como
consta na Convenção Europeia .
B‐ Reconhece‐se a “indispensabilidade da implementação de
p
p
ç
uma política da paisagem e incrementar a sensibilização da
sociedade civil para a importância das paisagens, quer enquanto
factor de identidade e valor fundamental do quadro de vida da
coletividade quer enquanto factor de desenvolvimento.”
C‐ Determina‐se a criação do “Prémio Nacional da Paisagem,
com carácter bienal, que vigora por tempo indeterminado e cuja
atribuição tem início em 2012.”
D— Aprova‐se o “Regulamento do Prémio Nacional da
Paisagem”.
E– Indica‐se que “A Direção ‐ Geral do Território é a entidade
organizadora do Prémio Nacional da Paisagem, competindo‐lhe
preparar a candidatura nacional ao Prémio da Paisagem do
Anexo ao Despacho
Regulamento do Prémio
Regulamento do Prémio
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F– Determina os objectivos do Prémio
a) Reconhecer a implementação de uma política da paisagem ou de medidas implementadas pelas autoridades locais ou regionais ou medidas implementadas pelas autoridades locais ou regionais ou pelas suas associações ou agrupamentos, ou contribuiçõesespecialmente importantes de organizações não ‐governamentais, para a proteção sustentável a gestão e ou o ordenamento das
para a proteção sustentável, a gestão e ou o ordenamento das paisagens;
b) Incrementar a sensibilização da sociedade civil para a b) Incrementar a sensibilização da sociedade civil para a
importância das paisagens, quer enquanto factor de identidade e valor fundamental do quadro de vida das populações quer
enquanto factor potencial de desenvolvimento e para as enquanto factor potencial de desenvolvimento, e para as
importantes funções culturais, ecológicas, ambientais e sociais desempenhadas pela paisagem;
c) Preparar a candidatura nacional ao Prémio da Paisagem do Conselho da Europa.
G– Define quem pode concorrer ao prémio:
G Define quem pode concorrer ao prémio:
a) As autoridades locais ou regionais e as suas associações ou agrupamentos que tenham instituído, no quadro da política de paisagem de uma Parte signatária da Convenção Europeia da Paisagem, uma política ou medidas para proteger, gerir e ouordenar a sua paisagem que tenha ou tenham produzido efeitos ordenar a sua paisagem, que tenha, ou tenham, produzido efeitos duradoiros e possa, ou possam, constituir um exemplo de boas práticas que outras autoridades territoriais europeias devam seguir; b) As organizações não ‐governamentais que tenham dado ) g ç g q contribuições especialmente importantes para a proteção, a gestão e ou o ordenamento da paisagem.
H– Estabelece a natureza do Prémio Nacional da Paisagem “
uma distinção honorífica, consistindo num diploma e ou numa
placa para a candidatura vencedora e num diploma para as
eventuais menções especiais.”
I– Determina quais os elementos obrigatórios das candidaturas:
q
g
a) Uma apresentação do candidato, com o máximo de três páginas; b) A descrição de um projeto de intervenção ou de uma iniciativa b) A descrição de um projeto de intervenção ou de uma iniciativa para a proteção, a gestão e ou o ordenamento de uma paisagem, que tenha sido concluído, tenha produzido efeitos duradoiros e
J– Define quatro critérios de selecção (com igual ponderação):
a) Desenvolvimento territorial sustentável
Os projetos de intervenção ou as iniciativas apresentados devem:p j ç p
Concretizar a proteção, a gestão e ou o ordenamento de
paisagens (concluídos e estiverem acessíveis ao público desde, pelo menos três anos antes do momento da apresentação da pelo menos, três anos antes do momento da apresentação da candidatura);
Fazer parte de uma política de desenvolvimento sustentável e estar em harmonia com a organização territorial da área em causa;
Demonstrar a sua sustentabilidade ambiental social Demonstrar a sua sustentabilidade ambiental, social,
económica, cultural e estética;
Inverter ou reparar qualquer dano nas estruturas da paisagem; Contribuir para valorizar e enriquecer a paisagem e
b) V l l b) Valor exemplar; Deve constituir um exemplo de boas práticas que deva ser seguido. c) Participação pública; A política ou as medidas implementadas com vista à proteção, à d d d gestão e ou ao ordenamento das paisagens em causa devem: Envolver a participação ativa da população, das entidades locais i i d t i t i t i t d e regionais e de outros intervenientes interessados;
Refletir claramente os objetivos de qualidade da paisagem.
d) Sensibilização.
Avaliar as ações integradas no projeto de intervenção ou na
h d d l d
iniciativa em causa que tenham sido desenvolvidas para
incrementar a sensibilização da sociedade civil, das organizações privadas e das autoridades públicas para o valor da paisagem o seu privadas e das autoridades públicas para o valor da paisagem, o seu papel e as suas transformações.
K– Indica a composição do Júri (13 membros):
Presidido por perito designado por despacho ministerial com Presidido por perito designado por despacho ministerial, com
representantes da DG do Turismo, da DG do Património Cultural, de cada uma das CCDR, dos departamentos das Regiões Autónomas da cada uma das CCDR, dos departamentos das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores com competência na área da política da
paisagem, da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, da Ordem dos Arquitectos e da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas.
De destacar contributos que tanto o Prémio Nacional como o
Prémio do Conselho da Europa podem dar em termos de
Prémio do Conselho da Europa podem dar em termos de
sensibilização e de boas práticas relativamente à Paisagem.
Ainda há muito a fazer para divulgar o valor e importância da
Paisagem enquanto
Paisagem enquanto:
Factor de identidade nacional, regional e local;
Contributo para a qualidade de vida e bem‐estar dos cidadãos e da Contributo para a qualidade de vida e bem estar dos cidadãos e da
comunidade;
Potencial para o desenvolvimento.p