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EM 30 DE JUNHO DE 2021
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INTERMEDIÁRIAS CONDENSADAS
CONSOLIDADAS E INDIVIDUAIS
2 de 50
ÍNDICE
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONDENSADAS
CONSOLIDADAS E INDIVIDUAIS
Comentários de desempenho...3
Demonstração intermediária condensada do resultado ... 9
Demonstração intermediária condensada do resultado abrangente ... 10
Demonstração intermediária condensada dos fluxos de caixa ... 11
Balanço patrimonial intermediário condensado ... 12
Demonstração intermediária condensada das mutações do patrimônio líquido ... 14
Demonstração intermediária condensada do valor adicionado ... 15
Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras intermediárias condensadas consolidadas e
individuais
Considerações gerais ... 16
Apresentação das demonstrações financeiras consolidadas e individuais e resumo das práticas contábeis 18
Receita líquida ... 20
Custos e despesas ... 22
Resultado financeiro ... 24
Caixa e equivalentes de caixa ... 25
Contas a receber ... 26
Outros ativos ... 26
Cauções e depósitos judiciais ... 27
Imposto de renda e contribuição social diferidos ... 27
Ativo sujeito à indenização ... 30
Investimentos ... 31
Imobilizado ... 32
Intangível ... 33
Fornecedores ... 34
Debêntures ... 34
Encargos setoriais ... 35
UBP - Uso do bem público ... 35
Obrigações socioambientais ... 36
Contratos futuros de energia ... 36
Benefícios pós-emprego ... 36
Provisão para litígios ... 37
Outros passivos ... 38
Transações com partes relacionadas... 39
Patrimônio líquido ... 41
Instrumentos financeiros e gestão de risco ... 42
Seguros (não revisado) ... 48
Comentários de desempenho
Períodos findo em 30 de junho
3 de 50
DESEMPENHO FINANCEIRO
RECEITA LÍQUIDA
A receita operacional líquida no 2T21 totalizou R$525 milhões, aumento de R$40 milhões
(+8%) em relação aos R$486 milhões do 2T20, majoritariamente decorrente de:
▪
Trading: Aumento de R$53 milhões em função do crescimento do volume e preço médio das
operações de trading pela CESP Comercializadora, com receita de R$80 milhões no 2T21 vs.
R$27 milhões no 2T20.
▪
Instrumentos financeiros derivativos
1: Redução da despesa de R$9 milhões pela
valorização do real frente ao dólar na comparação entre os períodos, totalizando uma despesa
de R$20 milhões no 2T21 vs. R$29 milhões no 2T20.
▪
Mercado Regulado – Leilão de Energia: Aumento de R$4 milhões decorrente do reajuste
de preço de contrato, com receita de R$125 milhões no 2T21 vs. R$121 milhões no 2T20.
▪
Energia de curto prazo: Aumento de R$3 milhões em decorrência da maior venda de energia
neste mercado no 2T21 em relação ao 2T20, totalizando uma receita de R$9 milhões no 2T21
vs. R$6 milhões no 2T20.
Esses efeitos foram parcialmente compensados por:
▪
Mercado Livre – Contratos Bilaterais: Redução de R$18 milhões explicada pelo efeito não
recorrente de liquidação de saldo junto à CCEE no 2T20 (R$19 milhões), parcialmente
compensado pelo incremento de volume e preço dos contratos de venda de energia.
▪
Deduções: Aumento da despesa em R$12 milhões, explicado principalmente pelo aumento
do PIS e COFINS sobre as receitas operacionais devido ao aumento de volume de venda pela
comercializadora, totalizando deduções de R$ 71 milhões no 2T21 vs. R$59 milhões no 2T20.
RECEITA LÍQUIDA – 2T20 vs. 2T21
(R$ milhões)
1
Instrumentos financeiros derivativos utilizados pela Companhia para proteção da exposição cambial dos contratos do
mercado livre, indexados ao dólar (R$5,4760 em 30/06/2020 vs. R$5,0022 em 30/06/2021). Fonte: Banco Central do Brasil.
Comentários de desempenho
Períodos findo em 30 de junho
4 de 50
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
Os custos e despesas operacionais totalizaram R$393 milhões no 2T21 frente a R$188 milhões
registrada no 2T20, um incremento de R$205 milhões na comparação dos períodos, devido
principalmente a:
▪
Reversão de provisão para litígios: Variação de R$126 milhões, devido à reversão de
provisão no valor de R$134 milhões no 2T20 vs. R$8 milhões no 2T21, sendo este um efeito
não-caixa.
▪
Custo de compra de energia: R$197 milhões no 2T21 vs. R$137 milhões no 2T20, um
aumento de R$60 milhões em relação ao 2T20, decorrente principalmente do:
▪
Aumento de R$56 milhões nas compras para as operações de trading no 2T21 (R$72
milhões) vs. 2T20 (R$16 milhões), em linha com a estratégia da Companhia; e
▪
Maior preço da energia comprada (mercado livre e spot) para equacionamento do balanço
energético, que teve como consequência um impacto de R$2 milhões (R$119 milhões no
2T21 vs. R$117 milhões no 2T20) no período. No 2T21 foram comprados 297 MW médios,
volume 19% inferior do volume do 2T20 (367 MW médios), com preços médios superiores
em 20% (R$193/MWh no 2T21 vs. R$161/MWh no 2T20).
▪
Contratos Futuros de Energia: Despesa de R$34 milhões no 2T21 vs. R$3 milhões no 2T20,
um aumento R$31 milhões, sendo este um efeito não-caixa, explicado principalmente pela
volatilidade do mercado frente ao cenário hidrológico desafiador.
▪
PMSO:
o Pessoal, Materiais e Serviços de Terceiros (PMS): Incremento de R$5 milhões na
comparação entre os períodos (R$33 milhões no 2T21 vs. R$28 milhões no 2T20)
explicado principalmente pelo: (i) incremento de ~R$3 milhões de reais com
despesas de Pessoal, em função de ajuste de inflação nos benefícios pós-emprego,
incremento de indenizações trabalhistas e provisão de acordo coletivo e (ii)
aumento das despesas com manutenção e conservação de ativos em decorrência
de manutenções programadas realizadas em nossas usinas que não ocorreram no
mesmo período do ano anterior.
o Outras despesas (O): Incremento de R$ 5 milhões devido à reversão de
despesa no valor de R$5 milhões no 2T20, que não se repetiu no 2T21.
Esta reversão é explicada pela baixa da provisão de quota da Reserva
Global de Reversão
2(“RGR”) que não se realizou.
2
A RGR é um encargo do setor elétrico brasileiro pago mensalmente pelas concessionárias de geração, transmissão e
distribuição de energia. Criada em 1957, a partir do Decreto nº 41.019, a Conta de Reserva Global de Reversão financia
projetos de melhoria e expansão para empresas do setor energético.
Comentários de desempenho
Períodos findo em 30 de junho
5 de 50
Efeitos compensados parcialmente por:
▪
Baixa de depósitos judiciais: No 2T20 foi reconhecida a constituição de R$24 milhões,
referente a baixa de depósitos judiciais, que não se repetiu no 2T21.
▪
Outros efeitos não caixa
3: Tais efeitos totalizaram R$97 milhões no 2T21 vs. R$100 milhões
no 2T20, uma redução de R$3 milhões na despesa na comparação entre os trimestres devido
principalmente à redução efetiva da depreciação e amortização na comparação entre os
períodos.
Excluindo todos os efeitos não recorrentes e não caixa, os custos e as despesas operacionais
no 2T21 totalizaram R$270 milhões, aumento de 38% em relação ao 2T20 (R$196 milhões),
principalmente pelo impacto detalhado acima na linha de compra de energia.
CUSTOS E DESPESAS
16– 2T20 vs. 2T21
(R$ milhões)
Comentários de desempenho
Períodos findo em 30 de junho
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EBITDA
O EBITDA ajustado totalizou R$222 milhões no 2T21 com margem de 42%, valor 23% abaixo
do que o mesmo período de 2020 (R$287 milhões). As variações do EBITDA ajustado podem
ser explicadas, principalmente: (i) pela reversão de provisão para litígios no valor de R$134
milhões no 2T20 vs. R$8 milhões no 2T21; (ii) pelo efeito da crise hídrica nos preços e volumes,
impactando a margem de energia (R$182 milhões no 2T21 vs. R$204 milhões no 2T20) ; e (iii)
pelo efeito negativo de R$31 milhões na marcação a mercado dos contratos futuros de energia
para trading (R$-34 milhões no 2T21 vs. R$-3 milhões no 2T20).
EBITDA
5– 2T20 vs. 2T21
(R$ milhões)
4
2T21: IR e CSLL líquidos resultado de R$17 milhões de imposto corrente e reversão de R$25 milhões de diferido, sendo
R$9,5 milhões de saída de caixa.
5
“Despesas Operacionais Ajustadas considera despesas operacionais totais menos provisão para litígios, baixa de
depósitos judiciais, depreciação, amortização e contratos futuros de energia (“MtM”).
(R$ mil)
2T21
2T20
∆
1S21
1S20
∆
Lucro Líquido
(18.129)
137.798
n.m.
97.669
191.611
-49%
IR e CSLL líquidos
4(7.164)
65.800
n.m.
56.803
111.574
-49%
Resultado financeiro
157.576
94.326
67%
325.439
203.536
60%
= EBIT
132.283
297.924
-56%
479.911
506.721
-5%
Depreciação / amortização
97.371
99.876
-3%
195.226
200.271
-3%
EBITDA
229.654
397.800
-42%
675.137
706.992
-5%
Reversão provisão para litígios
(7.937)
(134.167)
-94%
(210.809)
(107.188)
97%
Baixa de depósitos judiciais
-
23.643
n.m.
39.781
23.643
68%
EBITDA ajustado
221.717
287.276
-23%
504.109
623.447
-19%
Comentários de desempenho
Períodos findo em 30 de junho
7 de 50
RESULTADO FINANCEIRO
O resultado financeiro líquido no 2T21 registrou despesa de R$158 milhões comparado a
despesa de R$94 milhões apresentada no 2T20. O aumento na comparação trimestral pode ser
explicado principalmente, por:
▪
Encargos de dívidas e atualização monetária de debêntures: Incremento de R$32 milhões
decorrente da 12ª emissão de debêntures da Companhia, indexada por IPCA (1,7% no 2T21),
totalizando uma despesa de R$53 milhões no 2T21 vs. R$21 milhões no 2T20;
▪
Atualização do saldo de benefícios pós-emprego: Despesa de R$40 milhões no 2T21 vs.
R$15 milhões no 2T20, um aumento de R$25 milhões, explicado principalmente pela
atualização do saldo do passivo atuarial dos planos de pensão patrocinados pela Companhia.
Para mais detalhes sobre este tema veja seção “Plano de Aposentadoria – Vivest” deste
documento; e
▪
Atualização do saldo de provisão para litígios: Aumento de R$16 milhões, decorrente da
atualização do volume total da provisão para litígios, dada a retomada do IGP-M no período
(6,21% no 2T21 vs. 2,64% no 2T20), totalizando R$63 milhões no 2T21 vs. R$47 milhões no
2T20.
IMPOSTO DE RENDA (IR) E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CSLL)
Os valores de IR e CSLL (“impostos”) do exercício compreendem os impostos correntes e
diferidos. Os impostos obedecem ao regime de competência e são apurados conforme a
legislação vigente. A Companhia adota o regime de lucro real anual com pagamento por
estimativa mensal, o que pode gerar um descasamento entre o pagamento e a apuração do
imposto, sendo ajustado na apuração anual do IR e CSLL.
(R$ mil)
2T21
2T20
∆
1S21
1S20
∆
Receitas financeiras
5.971
7.941
-25%
11.696
18.454
-37%
Despesas financeiras
(163.547)
(102.267)
60%
(337.135) (221.990)
52%
Encargos de dívida
(20.663)
(20.763)
0%
(39.774)
(46.367)
-14%
Atualização monetária de
debênture
(32.142)
-
n.m.
(70.492)
-
n.m.
Atualização de provisão para
litígios
(62.535)
(46.707)
34%
(128.258)
(115.792)
11%
Baixas de depósitos judiciais
-
(13.527)
n.m.
(1.832)
(13.527)
-86%
Atualização de benefícios
pós-emprego
(39.531)
(14.905)
165%
(79.061)
(29.997)
164%
Outras despesas financeiras
(8.676)
(6.365)
36%
(17.718)
(16.307)
9%
Comentários de desempenho
Períodos findo em 30 de junho
8 de 50
O resultado líquido de IR e CSLL no 2T21 foi de R$7 milhões positivos, sendo R$17 milhões
referentes ao IR e CSLL correntes e uma reversão de R$25 milhões do IR e CSLL diferidos. Este
efeito é principalmente explicado pela mudança no cenário operacional (principalmente em
função da marcação a mercado dos contratos futuros de energia - MtM) e da necessidade de
compra de energia. Já com relação ao diferido, podemos destacar que as principais variações
ocorreram nas linhas de benefício pós-emprego, e também na provisão para MtM, além de uma
realização da provisão para litígios. O valor pago de imposto no 2T21, calculado por estimativa,
foi de R$16 milhões (efeito caixa, considerando uma alíquota efetiva total de 37%).
Vale mencionar também que na comparação entre o 2T21 com 2T20, a variação expressiva de
diferido se deve a limitação de 10 anos no teste de recuperabilidade do ativo conforme Instrução
CVM nº 371/2022, que fora revogada pela Resolução CVM nº 2/2020.
RESULTADO LÍQUIDO
O resultado líquido do 2T21 foi negativo em R$18 milhões, contra um lucro de R$138 milhões no
2T20. O gráfico a seguir apresenta os principais fatores que influenciaram o resultado líquido do
trimestre, a partir do EBITDA ajustado do mesmo período:
aa
RESULTADO LÍQUIDO –2T21
Demonstração intermediária condensada do resultado
Períodos findos em 30 de junho
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
9 de 50
As notas explicativas da Administração são parte integrante destas demonstrações financeiras
intermediárias condensadas consolidadas e individuais.
Nota 30/6/2021 30/6/2020 30/6/2021 30/6/2020 Receita líquida 3 525.163 485.532 1.082.048 946.072 Custo do serviço de energia elétrica 4 (343.278) (281.056) (708.390) (507.391)
Custo com energia elétrica (236.682) (172.560) (495.450) (288.827) Custo com operação (106.596) (108.496) (212.940) (218.564) Lucro bruto 181.885 204.476 373.658 438.681
Receitas (despesas) operacionais 4
Gerais e administrativas (24.966) (23.036) (52.927) (46.864) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (24.636) 116.484 159.180 114.904
(49.602)
93.448 106.253 68.040 Lucro operacional antes do resultado financeiro 132.283 297.924 479.911 506.721
Resultado financeiro líquido 5
Receitas financeiras 5.971 7.941 11.696 18.454 Despesas financeiras (163.547) (102.267) (337.135) (221.990)
(157.576)
(94.326) (325.439) (203.536) Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (25.293) 203.598 154.472 303.185
Imposto de renda e contribuição social 10.4
Correntes (17.384) (29.855) (27.550) (66.932) Diferidos 24.548 (35.945) (29.253) (44.642) Lucro líquido (prejuízo) do período (18.129) 137.798 97.669 191.611
Lucro (prejuízo) básico por lote de mil ações, em reais (0,06) 0,42 0,30 0,59 Consolidado Trimestres findos em Semestres findos em
Nota 30/6/2021 30/6/2020 30/6/2021 30/6/2020 Receita líquida 3 353.392 363.552 756.264 762.761 Custo do serviço de energia elétrica 4 (188.961) (187.220) (403.481) (360.915)
Custo com energia elétrica (82.385) (78.724) (190.615) (142.351) Custo com operação (106.576) (108.496) (212.866) (218.564) Lucro bruto 164.431 176.332 352.783 401.846
Receitas (despesas) operacionais 4
Gerais e administrativas (22.524) (21.347) (47.822) (41.987) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 9.059 119.091 173.615 92.672
(13.465)
97.744 125.793 50.685 Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro 150.966 274.076 478.576 452.531 Resultado de participações societárias
Equivalência patrimonial 12 (11.969) 16.012 1.385 36.328 (11.969)
16.012 1.385 36.328
Resultado financeiro líquido 5
Receitas financeiras 5.422 7.520 10.910 17.571 Despesas financeiras (163.538) (102.240) (337.097) (221.932)
(158.116)
(94.720) (326.187) (204.361) Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (19.119) 195.368 153.774 284.498
Imposto de renda e contribuição social 10.4
Correntes (12.581) (19.993) (22.403) (54.000) Diferidos 13.571 (37.577) (33.702) (38.887) Lucro líquido (prejuízo) do período (18.129) 137.798 97.669 191.611
Lucro (prejuízo) básico por lote de mil ações, em reais (0,06) 0,42 0,30 0,59 Controladora Trimestres findos em Semestres findos em
Demonstração intermediária condensada do resultado abrangente
Períodos findos em 30 de junho
Em milhares de reais
10 de 50
As notas explicativas da Administração são parte integrante destas demonstrações financeiras intermediárias
condensadas consolidadas e individuais.
Nota 30/6/2021 30/6/2020 30/6/2021 30/6/2020
Lucro líquido (prejuízo) do período (18.129) 137.798 97.669 191.611
Outros componentes do resultado abrangente a serem reclassificados para o resultado
Hedge accounting operacional 25.4 29.315 (5.772) 19.405 (109.955)
Hedge accounting operacional reflexo 12.2 19.719 (1.433) 14.050 (49.814) 49.034
(7.205) 33.455 (159.769)
Total do resultado abrangente do período 30.905 130.593 131.124 31.842 Trimestres findos em Semestres findos em Consolidado e controladora
Demonstração intermediária condensada dos fluxos de caixa
Períodos findos em 30 de junho
Em milhares de reais
11 de 50
As notas explicativas da Administração são parte integrante destas demonstrações financeiras
intermediárias condensadas consolidadas e individuais.
Nota 30/6/2021 30/6/2020 30/6/2021 30/6/2020 Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 154.472 303.185 153.774 284.498
Ajustes de itens que não representam alteração de caixa e equivalentes de caixa
Depreciação e amortização 4 195.226 200.271 195.226 200.163 Baixa de ativo imobilizado e intangível 1.689 488 1.689 488 Equivalência patrimonial 12 - - (1.385) (36.328) Juros, variações monetárias e variações cambiais 16.2 110.266 46.367 110.266 46.367 Apropriação de custos de captação 16.2 2.749 1.573 2.749 1.573
Provisão (reversão) de despesas
Reversão da provisão para litígios 22 (210.809) (107.188) (210.809) (107.188) Reversão de provisão para ajuste ao valor recuperável de almoxarifados 4 - (66) - (66) Provisão (reversão) de PIS/COFINS sobre atualização de depósitos judiciais 4 319 (300) 319 (300)
Atualizações de saldos
Provisão para litígios 22 128.258 115.792 128.258 115.792 Depósitos judiciais 9 (3.284) (4.425) (3.284) (4.425) Benefícios pós-emprego 21.1 (b) 79.061 29.811 79.061 29.811
Ajuste a valor presente
Obrigações socioambientais 19 3.641 4.344 3.641 4.344 UBP - Uso do bem público 18 2.960 4.125 2.960 4.125 Arrendamentos 118 98 118 98 Custo de serviços de benefícios pós-emprego 21.1 (b) 876 (244) 876 (244) Baixa de depósitos judiciais 9 41.613 39.676 41.613 39.676 Prêmio repactuação risco hidrológico - 7.511 - 7.511
Hedge accounting operacional 26.3 46.221 38.248 26.149 20.890 Contratos futuros de energia 20.1 14.436 (22.241) -
-567.812
657.025 531.221 606.785
Decréscimo (acréscimo) em ativos
Contas a receber 33.199 (38.037) 49.611 14.278 Tributos a recuperar (17.016) (12.036) (16.285) (4.799) Almoxarifado 105 1.507 105 1.507 Despesas antecipadas (2.196) (280) (2.196) (280) Cauções e depósitos judiciais 9 4.684 15.788 4.684 15.788 Instrumentos financeiros derivativos 26.3 - (26.919) - (14.512) Outros ativos 1.370 (3.082) 1.391 (3.559)
Acréscimo (decréscimo) em passivos
Fornecedores 7.529 22.880 (3.031) (14.717) Instrumentos financeiros derivativos 26.3 (50.887) - (29.805) -Tributos a recolher (3.080) 39.846 (3.676) 25.332 Pagamentos a benefícios pós-emprego 21.1 (b) (280) (236) (280) (236) Encargos setoriais (3.851) (253) (3.851) (253) Pagamentos de litígios 22 (21.976) (40.136) (21.976) (40.136) Obrigações socioambientais 19 (8.433) (4.594) (8.433) (4.594) Pagamento de UBP - Uso do bem público 18 (21.512) (7.316) (21.512) (7.316) Obrigações estimadas e folha de pagamento (7.566) (4.124) (7.487) (4.713) Outros passivos 1.480 (59.044) 1.459 (58.913)
Caixa gerado nas operações 479.382 540.989 469.939 509.662 Juros pagos sobre debêntures 16.2 (37.976) (47.458) (37.976) (47.458) Imposto de renda e contribuição social pagos (20.455) (31.908) (15.848) (24.254)
Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 420.951 461.623 416.115 437.950 Fluxo de caixa das atividades de investimento
Aquisição de imobilizado 13.1 (3.061) (7.379) (3.061) (7.379) Aquisição de intangível 14.1 (370) (774) (370) (774)
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (3.431) (8.153) (3.431) (8.153)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Liquidação de debêntures 16.2 - (22) - (22) Liquidação de arrendamento mercantil (705) (785) (705) (785) Pagamento de dividendos 1.2 (b) (583.990) (409.558) (583.990) (409.558) Recompra de ações 25.5 (3.332) - (3.332)
-Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (588.027) (410.365) (588.027) (410.365)
Acréscimo (Decréscimo) de caixa e equivalentes (170.507) 43.105 (175.343) 19.432 Saldo inicial de caixa e equivalentes do semestre 713.384 741.444 643.045 690.276
Saldo final de caixa e equivalentes do semestre 542.877 784.549 467.702 709.708 Controladora Consolidado
Balanço patrimonial intermediário condensado
Em milhares de reais
12 de 50
As notas explicativas da Administração são parte integrante destas demonstrações financeiras
intermediárias condensadas consolidadas e individuais.
Nota 30/6/2021 31/12/2020 30/6/2021 31/12/2020 ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 6 542.877 713.384 467.702 643.045 Contas a receber 7 239.618 272.817 163.665 213.276 Tributos a recuperar 78.206 61.190 64.924 48.639 Dividendos a receber - - 1.158 1.158 Despesas antecipadas 4.153 1.957 4.153 1.957 Outros ativos 8 69.667 69.509 69.621 69.484 934.521 1.118.857 771.223 977.559 NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo
Cauções e depósitos judiciais 9 217.483 260.496 217.483 260.496 Imposto de renda e contribuição social diferidos 10 3.908.192 3.954.680 3.890.098 3.933.797 Almoxarifado 5.918 6.023 5.918 6.023 Ativo sujeito à indenização 11 1.739.161 1.739.161 1.739.161 1.739.161
5.870.754 5.960.360 5.852.660 5.939.477
Investimentos 12 46.611 31.176 Imobilizado 13 5.792.444 5.956.429 5.792.444 5.956.429
Intangível 14 1.482.468 1.509.895 1.482.468 1.509.895
Direito de uso sobre contratos de arrendamento 5.982 6.323 5.982 6.323
13.151.648 13.433.007 13.180.165 13.443.300
TOTAL DO ATIVO 14.086.169 14.551.864 13.951.388 14.420.859 Consolidado Controladora
Balanço patrimonial intermediário condensado
Em milhares de reais
13 de 50
As notas explicativas da Administração são parte integrante destas demonstrações financeiras
intermediárias condensadas consolidadas e individuais.
Nota
30/6/2021
31/12/2020
30/6/2021
31/12/2020
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CIRCULANTE
Fornecedores
15
110.609
103.080
39.311
42.342
Debêntures
16
20.019
18.220
20.019
18.220
Arrendamentos
1.791
1.700
1.791
1.700
Instrumentos financeiros derivativos
26.3
48.869
95.084
31.897
58.936
Contratos futuros de energia
20
26.199
17.336
-
-Obrigações estimadas e folha de pagamento
15.821
23.387
14.992
22.479
Tributos a recolher
44.736
40.721
34.963
32.084
Encargos setoriais
17
74.184
76.507
74.184
76.507
Dividendos a pagar e juros sobre capital próprio
250.444
581.919
250.444
581.919
UBP - Uso do bem público
18
40.940
41.307
40.940
41.307
Obrigações socioambientais
19
32.321
28.426
32.321
28.426
Outros passivos
23
26.993
22.906
26.964
22.898
692.926
1.050.593
567.826
926.818
NÃO CIRCULANTE
Debêntures
16
1.874.094
1.800.854
1.874.094
1.800.854
Arrendamentos
4.516
4.788
4.516
4.788
Instrumentos financeiros derivativos
26.3
-
9.141
-
6.019
Contratos futuros de energia
20
9.681
4.108
-
-Encargos setoriais
17
1.240
1.240
1.240
1.240
UBP - Uso do bem público
18
97.197
114.057
97.197
114.057
Provisão para litígios
22
1.643.730
1.748.257
1.643.730
1.748.257
Obrigações socioambientais
19
144.062
152.749
144.062
152.749
Benefícios pós-emprego
21
2.492.036
2.412.379
2.492.036
2.412.379
Outros passivos
23
45.197
47.485
45.197
47.485
6.311.753
6.295.058
6.302.072
6.287.828
TOTAL DO PASSIVO
7.004.679
7.345.651
6.869.898
7.214.646
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
25
Capital social
5.975.433
5.975.433
5.975.433
5.975.433
Reservas de capital
1.929.098
1.929.098
1.929.098
1.929.098
Reservas de lucros
1.934.622
2.187.137
1.934.622
2.187.137
Ajustes de avaliação patrimonial
(2.837.415)
(2.885.455)
(2.837.415)
(2.885.455)
Lucro do semestre
83.084
-
83.084
-(-) Ações em tesouraria
(3.332)
-
(3.332)
-TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
7.081.490
7.206.213
7.081.490
7.206.213
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
14.086.169
14.551.864
13.951.388
14.420.859
Demonstração intermediária condensada das mutações do patrimônio líquido
Períodos findos em 30 de junho
Em milhares de reais
14 de 50
As notas explicativas da Administração são parte integrante destas demonstrações financeiras intermediárias condensadas consolidadas e individuais.
Nota Capital social
Saldos em 1º de janeiro de 2020 5.975.433 1.929.098 1.084.883 (948.623) (895.886) 7.144.905 Realização de custo atribuído (depreciação) - - - - 19.915 - (19.915) - -Lucro líquido do semestre - - - - - - 191.611 - 191.611
Hedge accounting operacional - - - - - (109.955) - - (109.955)
Hedge accounting operacional reflexo - - - (49.814) - - (49.814) Total do resultado abrangente do semestre - - - - 19.915 (159.769) 171.696 - 31.842
Saldos em 30 de junho de 2020 5.975.433 1.929.098 1.084.883 - (928.708) (1.055.655) 171.696 - 7.176.747 Saldos em 1º de janeiro de 2021 5.975.433 1.929.098 1.934.515 252.622 (919.658) (1.965.797) 7.206.213 Realização de custo atribuído (depreciação) 25.3 - - - - 14.585 - (14.585) - -Lucro líquido do semestre - - - - - - 97.669 - 97.669
Hedge accounting operacional 25.4 - - - - - 19.405 - - 19.405
Hedge accounting operacional reflexo 12.2 - - - - - 14.050 - - 14.050 Total do resultado abrangente do semestre - - - - 14.585 33.455 83.084 - 131.124 Recompra de ações 25.5 - - - - - - - (3.332) (3.332) Dividendos adicionais deliberados 25.2 - - - (252.622) - - - - (252.622) Dividendos e juros sobre capital próprios não reclamados - - 107 - - - - - 107 Total de contribuições e distribuições para acionistas - - 107 (252.622) - - - (3.332) (255.847) Saldos em 30 de junho de 2021 5.975.433 1.929.098 1.934.622 - (905.073) (1.932.342) 83.084 (3.332) 7.081.490 Dividendos adicionais propostos Outros resultados abrangentes Custo atribuído Reservas de lucros Reservas de capital (-) Ações em tesouraria Patrimônio líquido Lucros acumulados
Demonstração intermediária condensada do valor adicionado
Períodos findos em 30 de junho
Em milhares de reais
15 de 50
As notas explicativas da Administração são parte integrante destas demonstrações financeiras intermediárias
condensadas consolidadas e individuais.
Nota 30/6/2021 30/6/2020 30/6/2021 30/6/2020 Geração do valor adicionado
Receita bruta 3 1.230.614 1.085.767 869.578 882.176 1.230.614 1.085.767 869.578 882.176 Insumos 4 Energia comprada 495.450 288.827 190.615 142.351 Serviços de terceiros 16.331 13.587 15.785 13.061 Materiais 841 1.012 839 634
Outros custos operacionais 4.920 5.030 4.846 5.030 517.542
308.456 212.085 161.076
Valor adicionado bruto 713.072 777.311 657.493 721.100
Retenções 4
Depreciação e amortização 195.226 200.271 195.226 200.163 Contratos futuros de energia 14.436 (22.241) -
-209.662
178.030 195.226 200.163
Valor adicionado líquido gerado 503.410 599.281 462.267 520.937
Transferências
Receitas financeiras 5 11.696 18.454 10.910 17.571 Benefícios pós-emprego 4 (876) 244 (876) 244 Equivalência patrimonial 12 - - 1.385 36.328 Imposto de renda e contribuição social diferidos 10.4 (29.253) (44.642) (33.702) (38.887)
(18.433)
(25.944) (22.283) 15.256
Outras 4
Reversão da provisão para litígios 210.809 107.188 210.809 107.188 Baixa com depósitos judiciais (39.781) (23.643) (39.781) (23.643) Reversão de provisão para redução ao valor realizável de almoxarifados - 54 - 66 Provisão (reversão) de PIS/COFINS sobre atualização de depósitos judiciais (319) 300 (319) 300
Seguros (2.082) (4.169) (2.082) (4.169)
Outras receitas (despesas), operacionais líquidas (1.729) 6.030 (917) 6.431 166.898
85.760 167.710 86.173
Valor adicionado a distribuir 651.875 659.097 607.694 622.366 Distribuição do valor adicionado
Pessoal
Remuneração do trabalho 4 36.560 33.458 32.842 30.148 Remuneração do pessoal chave da Administração 4 3.804 2.470 3.804 2.470
40.364
35.928 36.646 32.618
Financiadores e aluguéis
Juros e atualização monetária 5 110.266 46.367 110.266 46.367 Outras despesas financeiras 5 226.869 175.623 226.831 175.565 Aluguéis 4 591 1.081 565 1.081
337.726
223.071 337.662 223.013
Intrasetoriais - Encargos regulamentares 3
Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos - CFURH 19.144 25.221 19.144 25.221 Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 7.706 7.944 7.706 7.944 Taxa de fiscalização dos serviços de energia elétrica - TFSEE 2.660 2.439 2.660 2.439 Reserva Global de Reversão - RGR 892 1.687 892 1.687
30.402
37.291 30.402 37.291
Tributos e contribuições sociais
Federal 145.658 171.152 105.259 137.789
Municipais 3 56 44 56 44 145.714
171.196 105.315 137.833
Acionistas
Lucro líquido do semestre 97.669 191.611 97.669 191.611
97.669
191.611 97.669 191.611
Valor adicionado distribuído 651.875 659.097 607.694 622.366 Controladora Consolidado
Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias condensadas
Períodos findos em 30 de junho
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
16 de 50
Considerações gerais
1.1 Contexto operacional
A CESP - Companhia Energética de São Paulo ("CESP" ou "Companhia") é uma sociedade anônima de capital
aberto com sede na cidade de São Paulo. A Companhia tem como acionista controladora a VTRM Energia
Participações S.A. (“VTRM”). Em conjunto com sua controlada CESP Comercializadora de Energia S.A. (“CESP
Comercializadora”), tem como atividades principais o planejamento, a construção e a operação de sistemas de
geração e a comercialização de energia elétrica. Mantém outras atividades operacionais, de caráter complementar,
tais como florestamento, reflorestamento e piscicultura, como meio de proteger os ambientes modificados pela
construção de seus reservatórios e instalações.
As ações da Companhia são negociadas na B3 S.A. -
Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”) e, desde 28 de julho de 2006,
passaram a ser negociadas no Nível 1 de Governança Corporativa da B3. Como consequência, a Administração da
Companhia vem continuamente aperfeiçoando a prestação de informações, de acordo com as melhores práticas de
mercado.
A Companhia integra o Índice Brasil Amplo, Índice Brasil 100, Índice de Energia Elétrica, Índice de Ações com
Governança Corporativa Trade, Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciado, Índice de Ações com
Tag Along Diferenciado, e Índice de Utilidade Pública.
A Companhia, atualmente, possui duas usinas de geração hidrelétrica que operam no regime de preço, somando
1.627 MW de capacidade instalada e 935 MW médios de garantia física de energia.
Após assinatura do novo contrato de concessão da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera)
(“UHE Porto Primavera”), que prolongou o prazo de concessão para 2049, a Companhia passou de concessionária
de serviço público de geração de energia elétrica para concessionária de produção independente de energia elétrica,
e continua a ter suas atividades reguladas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”),
vinculada ao Ministério de Minas e Energia (“MME”), operando suas usinas de forma integrada com o Operador
Nacional do Sistema Elétrico (“ONS”). A produção por usina decorre de despacho efetuado pelo ONS, podendo ser
visualizada no quadro de produção bruta, abaixo:
Produção bruta em MWh (*)
2021
2020
Usinas
1° Trimestre
2° Trimestre
Acumulado
1° Trimestre
2° Trimestre
Acumulado
Porto Primavera
1.872.861
1.585.127 3.457.988 2.387.980 2.016.725 4.404.705
Paraibuna
7.140 90.742 97.882 23.401 74.572 97.973
Jaguari
-
-
- 3.007 19.510 22.517
1.880.001 1.675.869 3.555.870 2.414.388 2.110.807 4.525.195
(*) Dados relacionados à potência e volumes de energia não foram revisados pelos auditores independentes.
1.2 Principais eventos ocorridos durante o semestre findo em 30 de junho de 2021
a) Extensão provisória da concessão da UHE Paraibuna
O Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizada em 11 de fevereiro de 2021, aprovou (i) a
concordância com os termos propostos no Ofício nº 36/2021, para que seja celebrado termo aditivo ao Contrato de
Concessão nº 3/2004, para previsão da extensão provisória de 6 meses da outorga da UHE Paraibuna; com a adesão
ao “Termo de Aceitação de Prazo de Extensão de Outorga e de Desistência e Renúncia ao Direito de Discutir a
Isenção ou a Mitigação de Riscos Hidrológicos relacionados ao Mecanismo de Realocação de Energia
– MRE” e
celebração de novo termo aditivo com prazo definitivo, após divulgação dos cálculos finais pela ANEEL; e (ii) o envio
de manifestação à ANEEL informando não haver interesse da Companhia em dar continuidade ao pedido de
Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias condensadas
Períodos findos em 30 de junho
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
17 de 50
prorrogação por 30 anos da outorga da UHE Paraibuna que, assim, se encerra com o fim da extensão definitiva por
conta da compensação prevista na Lei nº 14.052/2020.
b) Aprovação da proposta de pagamento de dividendos
Em 30 de março de 2021 foi aprovada em Assembleia Geral Ordinária a proposta da Administração para pagamento
dos proventos relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2020, no montante de R$ 850.164 (R$ 150.000
referentes a juros sobre capital próprio e R$ 700.164 referentes a dividendos mínimos obrigatórios e adicionais), a
serem pagos em moeda corrente nacional, em duas parcelas, sendo a primeira no montante de R$ 600.000, liquidada
em 15 de abril de 2021, e a segunda no montante de R$ 250.164, a ser paga em 15 de setembro de 2021.
Os juros sobre capital próprio (JCP) consideram a posição acionária existente no encerramento do pregão da B3 no
dia 21 de dezembro de 2020 (“data base”) e os dividendos pagos consideram o dia 1 de abril de 2021 como
“data-base”, respeitadas as negociações realizadas até esse dia, inclusive. As ações da Companhia passaram a ser
negociadas ”ex-JCP” em 22 de dezembro de 2020 e “ex-dividendos” a partir do dia 5 de abril de 2021, inclusive.
O pagamento da primeira parcela dos dividendos ocorreu no dia 15 de abril de 2021, no montante de R$ 583.990,
liquidando o montante de R$ 134.050 referente a juros sobre capital próprio, líquido de imposto de renda, e o montante
de R$ 449.940 referente a dividendos).
c) GSF (Generation Scaling Factor)
Conforme divulgado nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro
de 2020 (Nota 1.2 (i)), a Companhia acompanha o processo de regulamentação da Lei nº 14.052, publicada em
09/09/2020, a qual estabelece novas condições para a repactuação do risco hidrológico de geração de energia
elétrica, prevendo a compensação das geradoras por meio de extensão de prazo de concessão de suas outorgas em
razão da ocorrência de riscos não hidrológicos que impactaram de forma negativa o GSF após 2012.
Conforme previsto no cronograma divulgado na regulamentação do tema pela ANEEL, em 1º de março de 2021 a
CCEE divulgou os cálculos de extensão das outorgas das usinas elegíveis à repactuação do risco hidrológico do
Ambiente de Comercialização Livre
– ACL com base na Resolução Normativa ANEEL nº 895/2020 (“Resolução”)
vigente. Os resultados foram encaminhados à ANEEL para homologação e abertura do prazo de adesão ao acordo
de repactuação pelos agentes, em 30 dias. No entanto, a abertura do prazo de adesão ainda não ocorreu devido a
recursos de agentes e Associações do setor junto a ANEEL, pleiteando alterações nos critérios de cálculo, que, se
admitidos pela Agência, poderiam alterar os cálculos, desde então pendentes de homologação.
Em 13 de julho de 2021, foi publicada a Lei nº 14.182/2021, sobre a desestatização da Eletrobras, prevendo alterações
nos critérios de cálculo da compensação. Desse modo, considerando que os períodos de extensão divulgados pela
CCEE estariam sujeitos a alteração, em razão dos novos critérios, a Companhia aguarda os cálculos finais para
adesão e reconhecimento contábil, sem impacto nas demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho
de 2021.
Ainda, em 11 de fevereiro de 2021, o Conselho de Administração aprovou adesão à repactuação do risco hidrológico
para as duas usinas Paraibuna e Porto Primavera e consequente extensão de outorga em razão da compensação
prevista nos termos da Lei nº 14.052/2020.
d) Efeitos da pandemia provocada pelo novo Coronavírus (COVID-19)
A Companhia e sua controlada informam que não tiveram impactos materiais em suas operações por conta do
COVID-19 no semestre findo em 30 de junho de 2021, assim como não há alteração na posição divulgada nas demonstrações
financeiras individuais e consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2020 (Nota 1.2 (c)).
e) Redução da vazão da UHE Porto Primavera
Em consequência da maior crise hídrica dos últimos 91 anos e a preocupante situação nas principais bacias
hidrográficas do país, em especial na bacia do Rio Paraná, na qual se localiza a UHE Porto Primavera, autoridades
governamentais determinaram uma série de medidas para enfrentamento da escassez hídrica vivenciada e seus
Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias condensadas
Períodos findos em 30 de junho
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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impactos diversos, visando manter a governabilidade hidráulica, inclusive por meio da redução das vazões mínimas
praticadas pelas usinas hidrelétricas.
Nesse contexto, o Sistema Nacional de Meteorologia (SNM), pela primeira vez desde o início dos monitoramentos,
emitiu, em 27/05/2021, Alerta de Emergência Hídrica, posteriormente reforçado pela Agência Nacional de Águas e
Saneamento Básico (ANA), por meio da Resolução nº 77/2021, declarando situação crítica de escassez dos recursos
hídricos na bacia do Rio Paraná, em 1/06/2021. Também, na 248ª Reunião do Comitê de Monitoramento do Setor
Elétrico (CMSE), em 28/05/2021, foi estabelecido um conjunto de medidas urgentes de flexibilização de restrições
hidráulicas a ser adotado, em caráter excepcional, como alternativa para enfrentamento da crise hídrica, inclusive sob
a ótica do setor elétrico brasileiro, com risco de comprometer a geração de energia elétrica para atendimento ao SIN.
Entre essas medidas, a flexibilização da vazão da UHE Porto Primavera para 2.700m
3/s, a partir de 1/07/2021, com
a realização dos testes em junho de 2021.
Assim, a Portaria nº 524/2021 do Ministério de Minas e Energia (MME), de 11/06/2021, determinou o início dos testes
na UHE Porto Primavera de imediato, para redução da defluência mínima praticada até o valor de 2.700m3/s de forma
estável, a partir de 01/07/2021. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),
em 11/06/2021, aprovou o Plano de Trabalho para Redução da Vazão Defluente na UHE Porto Primavera elaborado
pela CESP, que é o documento que rege a realização e monitoramento dos testes de redução de vazão, com o
apontamento de soluções e mitigações para os impactos ambientais identificados.
A Companhia, em defesa do interesse público, em atendimento à determinação das autoridades governamentais e
após obtidas as devidas aprovações do IBAMA, iniciou, em 16/06/2021, os testes para redução da vazão mínima da
UHE Porto Primavera visando atingir a vazão de 2.700 m3/s, nos termos da citada Portaria do MME. Atualmente, a
vazão praticada e monitorada é de 2.900 m3/s, em linha com decisão da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão
Hidroenergética, com o envio de relatórios periódicos de monitoramento ao IBAMA, nos termos previstos no Plano de
Trabalho.
A Administração reitera que vem cumprindo todo arcabouço legal, regulatório e demais disposições aplicáveis a este
tema, com total respeito às normas vigentes, ao meio ambiente e à sociedade civil, além do interesse público.
Ainda, a Administração avaliou que até o momento não possui, em 30 de junho de 2021, qualquer obrigação presente
como resultado do evento de redução da vazão, que justificasse o reconhecimento de quaisquer provisões, que
pudessem ser necessárias para cobrir obrigações e/ou desvalorização de seus ativos.
Apresentação das demonstrações financeiras consolidadas e individuais e resumo das
práticas contábeis
As demonstrações financeiras intermediárias condensadas consolidadas e individuais da Companhia em 30 de junho
de 2021 foram preparadas tomando-se por base as disposições do CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e da
norma internacional IAS 34
– Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board
(IASB), aplicáveis à preparação das Informações Trimestrais – ITR, e que estão apresentadas de forma condizente
com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). Assim, estas informações trimestrais
consideram o ofício circular CVM/SNC/SEP 003 de 28 de abril de 2011, o qual permite às entidades apresentarem
notas explicativas selecionadas, nos casos de redundância de informações já divulgadas nas demonstrações
financeiras anuais.
As demonstrações financeiras intermediárias condensadas consolidadas e individuais em 30 de junho de 2021,
portanto, não incorporam todas as notas e as divulgações exigidas pelas normas para as demonstrações financeiras
anuais e, consequentemente, devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras anuais de 31 de
dezembro de 2020, disponíveis na página de Relacionamento com Investidores (ri.cesp.com.br) e na consulta de
empresas listadas na B3, preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (International
Financial Reporting Standards
– IFRS), emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade
(International Accounting Standards Board – IASB), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que
seguem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.
Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras intermediárias condensadas consolidadas
e individuais, e somente elas, estão sendo evidenciadas e correspondem às utilizadas pela Administração da
Companhia em sua gestão.
Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias condensadas
Períodos findos em 30 de junho
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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O Conselho de Administração da Companhia aprovou a emissão dessas demonstrações financeiras intermediárias
condensadas consolidadas e individuais, em 29 de julho de 2021.
2.1 Consolidação
A Companhia obteve autorização da ANEEL para operar como Agente Comercializador de Energia Elétrica no âmbito
da CCEE, por meio da CESP Comercializadora, no início de 2020.
A Companhia consolida a CESP Comercializadora, pois possui participação de 100% de seu capital votante e detém
controle sobre a Companhia, isto é, está exposta ou tem direito a retornos variáveis de seu envolvimento com a
investida e tem capacidade de dirigir suas atividades relevantes.
Transações, saldos e resultados de transações entre a controlada e a Companhia são eliminados.
2.2 Principais julgamentos contábeis e fontes de incerteza nas estimativas
As demonstrações financeiras intermediárias condensadas foram preparadas de forma consistente com as políticas
contábeis divulgadas nas demonstrações financeiras anuais referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de
2020.
As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados com base na experiência histórica e outros fatores,
incluindo as expectativas dos eventos futuros que se acredita serem razoáveis de acordo com as circunstâncias.
Não houve alteração nas estimativas e premissas que apresentasse risco significativo, com probabilidade de causar
ajuste relevante nos valores contábeis dos ativos e passivos para o semestre findo em 30 de junho de 2021, em
relação àquelas detalhadas nas últimas demonstrações financeiras anuais referente ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2020, exceto pela alteração mencionada abaixo relativa ao cálculo de valor justo de contratos futuros
de energia de sua controlada CESP Comercializadora.
A controlada revisou as premissas utilizadas no cálculo do valor justo de seus contratos futuros de energia e concluiu
como apropriada a mensuração integral, a partir de junho de 2021, de toda a sua carteira de contratos anteriormente
limitada ao horizonte de 36 meses, tomando como base (i) os preços contratuais estabelecidos nas operações de
compra e venda e (ii) os preços de mercado para mensuração da sua exposição, ambos descontados a valor presente
pela curva futura do cupom do IPCA do período.
Cabe mencionar que, no quadro “Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido” do Sistema EmpresasNet da
CVM, o ajuste de avaliação patrimonial, apesar de não corresponder a “Outros Resultados Abrangentes”, está
apresentado na coluna com essa indicação, em virtude de não haver opção mais apropriada para a apresentação da
referida transação no demonstrativo padrão da CVM.
2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação
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Períodos findos em 30 de junho
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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Receita líquida
Consolidado
Trimestres findos em Semestres findos em
30/6/2021 30/6/2020 30/6/2021 30/6/2020
MWh (*) R$ Mil MWh (*) R$ Mil MWh (*) R$ Mil MWh (*) R$ Mil
Receita bruta
Receitas com energia Contratos bilaterais 1.772.380 401.419 1.996.529 418.960 3.773.164 860.796 3.869.348 813.801 Operações de trading 440.891 80.300 159.168 27.269,00 786.702 138.604 221.808 39.521 Leilões de energia - Distribuidores de energia 487.942 124.448 490.505 120.562 1.009.027 254.825 1.011.263 247.339
Energia de curto prazo - 9.372 - 6.129 - 21.200 - 22.011
2.701.213 615.539 2.646.202 572.920 5.568.893 1.275.425 5.102.419 1.122.672
Instrumentos financeiros derivativos (Nota 26.3) - (19.830) - (28.611) - (46.221) - (38.248)
Outras receitas - 705 - 596 - 1.410 - 1.343
- (19.125) - (28.015) - (44.811) - (36.905) 2.701.213 596.414 2.646.202 544.905 5.568.893 1.230.614 5.102.419 1.085.767
Deduções à receita
COFINS sobre receitas operacionais - (46.834) - (34.115) - (97.040) - (84.101) PIS sobre receitas operacionais - (10.168) - (7.407) - (21.068) - (18.259) Compensação Financeira pela Utilização de
Recursos Hídricos - CFURH - (8.916) - (11.765) - (19.144) - (25.221) Pesquisa e desenvolvimento - P&D - (3.522) - (4.011) - (7.706) - (7.944) Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia
Elétrica - TFSEE - (1.330) - (1.210) - (2.660) - (2.439)
Quota para a reserva global de reversão - RGR - (446) - (844) - (892) - (1.687)
Imposto sobre serviços - ISS - (35) - (21) - (56) - (44)
- (71.251) - (59.373) - (148.566) - (139.695)
Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias condensadas
Períodos findos em 30 de junho
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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Controladora
Trimestres findos em Semestres findos em
30/6/2021 30/6/2020 30/6/2021 30/6/2020
MWh (*) R$ Mil MWh (*) R$ Mil MWh (*) R$ Mil MWh (*) R$ Mil
Receita bruta
Receitas com energia
Contratos bilaterais 1.300.054 283.143 1.625.320 309.226 2.888.870 618.950 3.252.763 632.373 Leilões de energia - Distribuidores de
energia 487.942 124.448 490.505 120.562 1.009.027 254.825 1.011.263 247.339
Energia de curto prazo - 8.714 - 6.129 - 20.542 - 22.011
1.787.996 416.305 2.115.825 435.917 3.897.897 894.317 4.264.026 901.723
Instrumentos financeiros derivativos (Nota
26.3) - (10.795) - (15.222) - (26.149) - (20.890)
Outras receitas - 705 - 596 - 1.410 - 1.343
- (10.090) - (14.626) - (24.739) - (19.547) 1.787.996 406.215 2.115.825 421.291 3.897.897 869.578 4.264.026 882.176
Deduções à receita
COFINS sobre receitas operacionais - (31.693) - (32.773) - (68.076) - (67.439) PIS sobre receitas operacionais - (6.881) - (7.115) - (14.780) - (14.641) Compensação Financeira pela Utilização de
Recursos Hídricos - CFURH - (8.916) - (11.765) - (19.144) - (25.221) Pesquisa e desenvolvimento - P&D - (3.522) - (4.011) - (7.706) - (7.944) Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia
Elétrica - TFSEE - (1.330) - (1.210) - (2.660) - (2.439)
Quota para a reserva global de reversão -
RGR - (446) - (844) - (892) - (1.687)
Imposto sobre serviços - ISS - (35) - (21) - (56) - (44)
- (52.823) - (57.739) - (113.314) - (119.415)
Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias condensadas
Períodos findos em 30 de junho
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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Custos e despesas
Consolidado Trimestres findos em 30/6/2021 30/6/2020 Custo com energia elétrica Custo com operação Despesas gerais e administrativas Outras receitas (despesas) operacionais,líquidas Total Total
Natureza dos custos e despesas
Depreciação e amortização - (95.736) (1.615) (20) (97.371) (99.876)
Energia comprada (197.214) - - - (197.214) (137.133)
Encargos de uso da rede elétrica (39.468) - - - (39.468) (35.427)
Reversão de provisão para litígios - - - 7.937 7.937 134.167
Baixa de depósitos judiciais - - - (23.643)
Contratos futuros de energia - - - (33.696) (33.696) (2.599)
Pessoal - (5.368) (11.247) - (16.615) (15.423)
Serviços de terceiros - (1.907) (6.664) - (8.571) (7.401)
Administradores - - (1.670) - (1.670) (1.230)
Manutenção e conservação - (3.137) 6 - (3.131) (1.145)
Impostos, taxas e contribuições - (26) (644) 11 (659) (813)
Seguros - - (1.046) - (1.046) (1.919)
Materiais - (495) 192 - (303) (495)
Benefícios pós-emprego - - (1.314) - (1.314) 122
Reversão de provisão de PIS/COFINS sobre atualização de
depósitos judiciais - - - (51) (51) 315
Aluguéis - (191) (147) - (338) (418)
Outras (despesas) e receitas, líquidas - 264 (817) 1.183 630 5.310
(236.682) (106.596) (24.966) (24.636) (392.880) (187.608) Consolidado Semestres findos em 30/6/2021 30/6/2020 Custo com energia elétrica Custo com operação Despesas gerais e administrativas Outras receitas (despesas) operacionais,
líquidas Total Total
Natureza dos custos e despesas
Depreciação e amortização - (191.708) (3.479) (39) (195.226) (200.271)
Energia comprada (416.933) - - - (416.933) (219.469)
Encargos de uso da rede elétrica (78.517) - - - (78.517) (69.358)
Reversão de provisão para litígios (Nota 22) - - - 210.809 210.809 107.188 Baixa de depósitos judiciais (Nota 9) - - - (39.781) (39.781) (23.643) Contratos futuros de energia (Nota 20.2) - - - (14.436) (14.436) 22.241
Pessoal - (10.522) (26.038) - (36.560) (35.318)
Serviços de terceiros - (4.564) (11.767) - (16.331) (13.587)
Administradores - - (3.804) - (3.804) (2.470)
Manutenção e conservação - (3.914) (693) - (4.607) (1.283)
Impostos, taxas e contribuições - (52) (1.852) - (1.904) (1.547)
Seguros - - (2.082) - (2.082) (4.169)
Materiais - (782) (59) - (841) (1.012)
Benefícios pós-emprego - - (876) - (876) 244
Reversão de provisão de PIS/COFINS sobre atualização de
depósitos judiciais - - - (319) (319) 300
Aluguéis - (444) (147) - (591) (1.081)
Outras (despesas) e receitas, líquidas - (954) (2.130) 2.946 (138) 3.884 (495.450) (212.940) (52.927) 159.180 (602.137) (439.351)