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Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida ERASMUS. Normas para a Gestão das Subvenções ERASMUS

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(1)

Programa de Aprendizagem

ao Longo da Vida

ERASMUS

Normas para a Gestão das

Subvenções

ERASMUS 2007-2008

(2)

Índice

Nota Introdutória... 4

Calendário Geral... 4

Parte I – Actividades Financiadas Acordo Agência Nacional / Instituição / Consórcios 1. Actividades que podem ser financiadas ... 5

2. Tratamento do Acordo Financeiro e Anexos ... 6

2.1. Acordo Financeiro ... 6

2.2. Período de vigência e período de elegibilidade contratual ... 6

2.3. Os anexos ao Acordo são os seguintes ... 6

2.3.1. Anexo A – Dados Bancários... 6

2.3.2 Anexo B – Normas para a utilização das Subvenções ERASMUS... 6

2.3.3. Anexo C – Tabelas das bolsas de mobilidade Erasmus ... 7

2.3.4. Anexo D – Documentos Contratuais das Entidades Beneficiárias / Estudante (SM)... 7

2.3.5. Anexo E – Documentos Contratuais das Entidades Beneficiárias / Estudante para Estágios Pro-fissionais (SMp) ... 7

2.3.6. Anexo F – Documentos Contratuais das Entidades Beneficiárias / Docentes (TM) e Docentes e Pessoal para Formação (ST) ... 7

2.3.7. Anexo G – Formulário de Relatório Intercalar das Entidades Beneficiárias à AN. ... 7

2.3.8. Anexo H – Formulário de Relatório Final das Entidades Beneficiárias à AN ... 9

2.4. Reembolsos por "Offsetting"... 10

2.5. Redistribuição ... 10

3. Transferência de Verbas entre Actividades ... 11

4. Controlo Financeiro e Auditoria “in situ” ... 11

Parte II - Organização da Mobilidade 1. Actividades Elegíveis no Quadro da OM e OMp... 13

1.1. Lista indicativa de actividades elegíveis no quadro da OM ... 13

2. Princípios de execução da OM e OMp: Relatório Final (RF) ... 13

2.1. Cálculo Final ... 13

Parte III - Mobilidade ERASMUS 1. Selecção de beneficiários individuais ... 14

2. Financiamentos... 15

2.1. Custos de mobilidade abrangidos... 15

2.1.1. Mobilidade de Estudantes para estudos (SM) – Normas para a atribuição de Bolsas ... 15

2.1.2. Mobilidade de Estudantes para estudos (SMp) – Normas para a atribuição de Bolsas... 15

2.1.3. Estudantes “bolsa zero” ... 15

2.2. Outros financiamentos... 15

3. Mobilidade de Estudantes (SM & SMp)... 16

3.1. Critérios de Elegibilidade do Estudante Erasmus... 16

3.1.1 Estudantes de uma IES/Consórcio ... 16

3.1.2 Estudantes inelegíveis ... 16

(3)

3.1.4. Total Reconhecimento Académico ... 16

3.1.5. Propinas e outros encargos ... 16

3.1.6. Empresas elegíveis para Estágios Profissionais Erasmus ... 17

3.1.7. Duração da Mobilidade de Estudantes... 17

3.1.8. Reconhecimento e o Programa de Estudos ou o Programa de Estágio Profissional ... 17

3.1.9. Compromisso de Qualidade para Estágios Profissionais... 18

3.1.10. Actividades dos Estudantes Erasmus no país de acolhimento ... 18

3.1.11. Mobilidade para o País de Origem ... 18

3.1.12. Prolongamento do Período de Mobilidade Erasmus ... 18

3.1.13. Segunda Mobilidade Erasmus... 19

3.1.14. FREEMOVERS ... 19

3.1.15. Período combinado de estudos e de estágio profissional ... 19

3.1.16. Carta de Estudante Erasmus... 19

3.2. Contrato de Estudante (SM/SMp)... 19

3.3. Atribuição da bolsa pela Entidade Beneficiária ... 20

3.4. Relatórios e Encerramento Contratual ... 20

3.5. Mobilidade de Estudantes para Cursos Intensivos de Línguas Erasmus (EILC) ... 20

3.5.1 Descrição da Acção... 20

3.5.2. Elegibilidade do Estudante EILC ... 21

3.5.3. Prazos para a Apresentação de Candidaturas... 21

3.5.4 Selecção dos Estudantes EILC... 21

3.5.5. Bolsa Suplementar EILC ... 21

3.5.6. Pagamento de encargos... 22

3.5.7. Relatório EILC... 22

3.5.8. Assistentes COMENIUS ... 22

3.5.8.1 Financiamento ... 22

3.5.8.2 Pagamento de Encargos... 22

3.5.8.3. Prazos para a Apresentação de Candidaturas ... 22

4. Mobilidade de Docentes (TM) e Mobilidade de Pessoal Docente e Não Docente para Formação (ST) ... 23

4.1. Financiamentos... 23

4.1.1. Custos de mobilidade abrangidos... 23

4.1.2. Normas para a atribuição de Bolsas... 23

4.1.3. Bolsa Zero ... 23

4.1.4. Outros financiamentos... 23

4.2. Critérios de Elegibilidade ... 23

4.2.1. Relação Pessoal (Docente e Não Docente) /Instituição de Origem... 23

4.2.2. Acordos Interinstitucionais/Bilaterais entre IES elegíveis... 23

4.2.3. Duração... 24

4.2.4. Prioridade de acesso à mobilidade pela primeira vez... 24

4.3. Programa de Missões de Ensino (TM) /Trabalho (ST)... 24

Glossário... 26

(4)

Nota Introdutória

O presente documento estabelece as normas e os procedimentos aplicáveis para o ano académico de 2007/2008, na gestão dos fundos comunitários e nacionais das actividades descentralizadas na Agência Nacional, enquadradas na Carta Universitá-ria ERASMUS – EUC (normal e alargada).

As normas apresentadas baseiam-se no “Guide For National Agencies Implementing the LifeLong Learning Programme”, publicado pela Direcção-Geral para a Educação e Cultura da Comissão Europeia, e são consideradas vinculativas pelo Acordo Financeiro celebrado entre a Comissão Europeia / Direcção-Geral para a Educação e Cultura e a Agência Nacional para o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida.

Estas normas aplicam-se a todas as entidades Beneficiárias (IES/Consórcios) directa ou indirectamente envolvidos no planeamento, organização, implementação e desen-volvimento das actividades do subprograma sectorial Erasmus.

As Normas, e os restantes documentos que as complementam, fazem parte integrante do Acordo Financeiro celebrado entre a Agência Nacional (AN) e as entidades bene-ficiárias (IES/Consórcios).

No site da AN encontra-se disponível a seguinte documentação complementar a este documento:

• Guia do Candidato, Edição de 2007;

• Convite à Apresentação de Candidaturas 2007;

• Estudantes com Dificuldades Socio-económicas: Critérios e Formulário de Candida-tura para Bolsas Suplementares Erasmus (BSE);

• Formulário de Candidatura para Estudantes e Docentes Portadores de Deficiência;

Calendário Geral

Calendário para o ano académico 2007 / 2008 (Provisório)

Documento Data limite de Recepção na AN Relatório Intercalar Até 31/01/2008

Candidaturas a Bolsa Suplementar Erasmus – SOC

1º Fase: 01/07/2007 – 30/09/2007 2º Fase: 01/10/2007 – 28/02/2008

Candidaturas a Bolsa Suplementar Erasmus – DIS & SEVD Entre 1 de Julho de 2007 e 1 de Junho de 2008

Controlo Financeiro e Auditoria in “situ” Até 31/01/2008 Redistribuição de verbas não utilizadas Até 31/05/2008 Relatório Final Até 31/10/2008

(5)

Parte I

Actividades Financiadas

Acordo Agência Nacional / Instituição / Consórcios

Compete às Instituições (IES) / Consórcios a gestão, tanto a nível técnico e administra-tivo como financeiro, das actividades aprovadas no quadro da candidatura apresen-tada à AN em 30 de Março 2007.

Quando a mobilidade de estudantes envolve a componente de estágios profissionais, a IES deverá ser detentora de uma Carta Universitária Erasmus Alargada.

1. Actividades que podem ser financiadas

• Organização da Mobilidade para a preparação e execução das seguintes activi-dades:

Organização da Mobilidade (OM)

• Mobilidade de Estudantes para Estudos (SM); • Mobilidade de Docentes – Missões de ensino (TM); • Mobilidade de Docentes e Pessoal para Formação (ST);

• Financiamento atribuído à Mobilidade de Pessoal (ST), de empresa por convite da IES.

Organização da Mobilidade para Estágios Profissionais (OMp) • Mobilidade de Estudantes – Estágios Profissionais (SMp);

As actividades aprovadas são objecto de um Acordo Financeiro, celebrado entre a AN e a Instituição/Consórcio beneficiário, que estabelece as responsabilidades e os direitos de gestão administrativa e financeira de ambos os outorgantes.

Os anexos ao Acordo Financeiro são vinculativos e qualquer alteração que possa inter-ferir com o estabelecido, deverá ser acordado previamente, por escrito e assinado por ambas as partes.

O referido Acordo menciona o montante total do auxílio financeiro da Comissão Euro-peia, bem como o número de fluxos atribuídos para financiamento. Esse montante será discriminado por actividade:

• Financiamento atribuído à Organização da Mobilidade (OM);

• Financiamento atribuído à Organização da Mobilidade para Estágios Profissionais (OMp);

• Financiamento atribuído à Mobilidade de Estudantes para estudos (SM), inclui EILC; • Financiamento atribuído à Mobilidade de Estudantes – Estágio Profissionais (SMp). • Financiamento atribuído à Mobilidade de Docentes (TM).

• Financiamento atribuído à Mobilidade de Docentes e de Pessoal para Formação (ST);

(6)

2. Tratamento do Acordo Financeiro e Anexos

2.1. Acordo Financeiro

O Acordo Financeiro é emitido, em duplicado, pela Agência Nacional e enviado ao cuidado das entidades beneficiárias, juntamente com os anexos que o constituem. Os dois exemplares do Acordo devem ser assinados e rubricados em todas as páginas pelo Representante Legal das entidades beneficiárias, mencionado na primeira pági-na do mesmo. O Acordo deve, igualmente, ser datado e aposto o selo branco ou carimbo da Instituição.

Caso não seja o Representante Legal a assinar o Acordo Financeiro, deve ser enviado um documento que comprove a autoridade do signatário para assinar documentos contratuais em nome do Beneficiário.

No caso de o Representante Legal ter sido substituído, deve ser enviado um ofício ou um documento, à Comissão Europeia e à Agência Nacional, que comprove a autori-dade legal do signatário.

O Acordo Financeiro não pode ser modificado, rasurado ou de alguma forma alterado. Os dois exemplares, devidamente assinados, devem ser enviados à AN, no prazo de um mês, a partir da data de envio do Acordo às entidades beneficiárias.

2.2. Período de vigência e período de elegibilidade contratual

• Vigência: O início e a cessação de vigência ocorrem nas datas identificadas no rosto do Acordo, sendo que a entrada em vigor coincide com a data da assinatura do Primeiro Outorgante e o termo de vigência ocorre na data da comunicação pelo mesmo Outorgante da aprovação do Relatório Final, salvo situações de incumprimento, rescisão ou de modificação antecipadas, esta última ocorrida por mútuo acordo estabelecido entre os Outorgantes.

• Período de elegibilidade contratual: O início e o término do período de elegibilida-de contratual ocorrem nas datas ielegibilida-dentificados no Acordo. Para o ano académico de 2007/2008 o período de elegibilidade decorre entre o dia 1 de Julho de 2007 e o dia 30 de Setembro de 2008. As entidades beneficiárias deverão realizar todas as actividades Erasmus financiadas durante esse período. Todos os compromissos financeiros e pagamentos deverão ser, igualmente, efectuados durante esse perío-do.

2.3. Os anexos ao Acordo são os seguintes:

2.3.1. Anexo A – Dados Bancários

O Formulário de dados bancários deve ser devidamente preenchido e assinado pelo Representante Legal da das entidades beneficiárias, datado e aposto o selo ou carim-bo das entidades beneficiárias.

Caso não seja o Representante Legal a assinar, os procedimentos adoptados para a assinatura do Acordo Financeiro devem ser aplicados.

2.3.2 Anexo B – Normas para a utilização das Subvenções ERASMUS

Este documento, vinculado ao Acordo Financeiro, deve ser sempre tomado em consi-deração ao longo de todo o ano académico de 2007/2008.

(7)

2.3.3. Anexo C – Tabelas das bolsas de mobilidade Erasmus

Estas tabelas, vinculadas ao Acordo, estipulam os valores máximos e ou mínimos das bolsas por país e por mês/semana, a outorgar aos SM, SMp, TM e ST.

2.3.4. Anexo D – Documentos Contratuais das Entidades Beneficiárias / Estudante (SM) • Contrato;

• Prova de Pagamento da Bolsa (Recibo, extracto bancário, etc.) • Adenda;

• Carta de Estudante Erasmus • Anexo A – Regras de Elegibilidade; • Anexo B – Learning Agreement; • Anexo C – Relatório Final;

• Anexo D – Questionário de Estudante EILC 2007/2008 (quando aplicável).

2.3.5. Anexo E – Documentos Contratuais das Entidades Beneficiárias / Estudante para Estágios Profissionais (SMp)

• Contrato;

• Prova de Pagamento da Bolsa (Recibo, extracto bancário, etc.) • Adenda;

• Carta de Estudante Erasmus • Anexo A – Regras de Elegibilidade;

• Anexo B – Training Agreement e Quality Commitment; • Anexo C – Relatório Final;

• Anexo D – Questionário de Estudante EILC 2007/2008 (quando aplicável).

2.3.6. Anexo F – Documentos Contratuais das Entidades Beneficiárias / Docentes (TM) e Docentes e Pessoal para Formação (ST)

• Prova de Pagamento da Bolsa (Recibo, extracto bancário, etc.) • Adenda;

• Prova de pagamento da bolsa de quaisquer adendas (recibo ou extracto bancá-rio).

• Anexo A – Regras de Elegibilidade;

• Anexo B – Requisitos Mínimos Relatório Final.

Estes anexos são constituídos por modelos, destinados às entidades beneficiárias que os queiram utilizar. Se estes modelos não forem utilizados, todos os requisitos estipulados devem ser transcritos para os documentos constituídos pelas entidades beneficiárias. Os Formulários de Relatório Final, são de preenchimento obrigatório, devendo ser utili-zados integralmente, não podendo ser alterados. Os Relatórios Finais deverão ser enviados à Agência Nacional no final da mobilidade.

2.3.7. Anexo G – Formulário de Relatório Intercalar das Entidades Beneficiárias à AN. O formulário deve ser totalmente preenchido.

A Declaração deve ser devidamente preenchida e assinada pelo Representante Legal, datada e aposto o selo ou carimbo das entidades beneficiárias. Caso não seja o Representante Legal a assinar, devem ser adoptados os mesmos procedimentos apli-cados à Acordo Financeiro.

O relatório deve ser enviado à AN via CTT bem como via e-mail, até ao dia 31 de Janeiro de 2008, impreterivelmente.

(8)

Objectivo:

Este relatório tem por objectivos dar a conhecer à Agência Nacional:

• A verba já comprometida e/ou atribuída até ao dia 31 de Janeiro de 2008, no âmbito das actividades financiadas pelo Acordo Financeiro;

• A verba que as entidades beneficiárias prevêem aplicar entre o dia 1 de Fevereiro e o dia 30 de Setembro de 2008;

• Os Quadros Q.1 SM, Q.2 SMp, Q.3. TM, Q.4. ST e MOB. INCOMING 07-08; As seguintes situações podem resultar da avaliação do Relatório Intercalar:

• Entidades cujo financiamento é atribuído a 100%:

• No caso da entidade declarar que utilizou ou prevê utilizar, apenas a totalida-de do financiamento outorgado no âmbito das actividatotalida-des aprovadas pelo Acordo Financeiro, fica desde já estabelecido que a Agência Nacional, no exercício de redistribuição previsto até final de Maio de 2008, não atribuirá qualquer verba suplementar.

• No caso da entidade declarar que não utilizou e não prevê utilizar, parte ou a totalidade do financiamento outorgado no âmbito das actividades aprovadas pelo Acordo Financeiro, a Agência Nacional comunicará, formalmente que, há lugar à devolução parcial ou total da verba outorgada à (s) actividade (s) em questão, e mencionará o montante correspondente.

• No caso da entidade declarar que prevê utilizar mais do que o financiamento total outorgado no âmbito das actividades aprovadas pelo Acordo Financeiro, a Agência Nacional informará, expressamente que, no exercício de redistribui-ção previsto até final de Maio de 2008, poderá outorgar um montante de auxí-lio financeiro suplementar à (s) actividade (s) em questão.

• Entidade cujo financiamento é atribuído a 80%, até ao Relatório Intercalar:

• No caso da entidade declarar que utilizou ou prevê utilizar, apenas a totalida-de do financiamento outorgado no âmbito das actividatotalida-des aprovadas pelo Acordo Financeiro, fica desde já estabelecido que a Agência Nacional, no exercício de redistribuição previsto até final de Maio de 2008, não atribuirá qualquer verba suplementar.

• No caso da entidade declarar que não utilizou, parcial ou totalmente, os 80% de financiamento já atribuído no âmbito das actividades aprovadas pelo Acordo Financeiro, a Agência Nacional informará, expressamente que, há lugar a devolução parcial ou total da verba outorgada à(s) actividade(s) em questão e mencionará o montante devido. A verba a devolver em conjunto com o remanescente do financiamento total, relativo às mesmas actividades, fará parte dos fundos cativados para fins de redistribuição, prevista até final de Maio de 2008.

• No caso da entidade declarar que prevê a não utilização da totalidade da verba ainda devida (20%) no âmbito das actividades aprovadas pelo Acordo Financeiro, a Agência Nacional informará, expressamente, que há lugar a um pagamento parcial da verba remanescente outorgada à (s) actividade (s) em questão e não atribuirá qualquer verba suplementar no exercício de redistri-buição.

(9)

• No caso da entidade declarar que prevê utilizar mais do que o financiamento total, outorgado no âmbito das actividades aprovadas pelo Acordo Financeiro, a Agência Nacional informará, formalmente que, no exercício de redistribuição previsto até final de Maio de 2008, poderá outorgar um montante de auxílio financeiro suplementar à (s) actividade (s) em questão.

2.3.8. Anexo H – Formulário de Relatório Final das Entidades Beneficiárias à AN

O Relatório Final é constituído por duas partes: Relatório Narrativo e Relatório Financei-ro detalhado.

Os dois documentos devem ser devidamente preenchidos e assinados pelo Represen-tante Legal das entidades beneficiárias, do mesmo modo que os documentos ante-riormente mencionados.

O relatório deve ser enviado à AN via CTT bem como via e-mail, até ao dia 31 de Outubro de 2008, impreterivelmente.

A Agência Nacional, pelo Acordo celebrado com a Comissão Europeia, está sujeita à realização de um Relatório Final, baseado nos dados fornecidos pelas Instituições, sen-do o prazo o dia 30 de Novembro de 2008.

O Relatório Narrativo tem por objectivos, entre outros, saber:

Todas as questões mencionadas no Relatório Narrativo devem ser, tanto quanto possí-vel, respondidas.

• Se são cumpridos os Requisitos estabelecidos na Declaração de Politica Erasmus (EPS) e Carta Universitária Erasmus (EUC);

• Qual a política desenvolvida no que respeita à organização e execução das acti-vidades financiadas;

• Qual a forma de proceder e de organizar a gestão técnica e administrativa das actividades financiadas;

• Qual o método aplicado no que respeita à utilização e gestão das subvenções e bolsas de mobilidade;

• Qual o método aplicado para garantir a fiabilidade dos dados e informações reco-lhidas e fornecidas, à Agência Nacional, bem como o cumprimento dos requisitos obrigatórios que regulam as actividades financiadas.

O conjunto das informações provenientes desta primeira parte do Relatório, resulta no levantamento de boas práticas e/ou de dificuldades relativas às entidades beneficiá-rias, bem como do cumprimento das normas que regem as actividades financiadas pelo Acordo Financeiro.

O referido levantamento poderá servir de base para o esclarecimento de certas situa-ções em sessões de divulgação, visitas de acompanhamento e reuniões de lançamen-to do ano académico. Por outro lado, poderá resultar na produção de normas e manuais mais precisos e claros por parte da Agência Nacional.

O Relatório Financeiro tem por objectivos dar a conhecer à Agência Nacional: • Como foi aplicado o financiamento comunitário e/ou nacional;

• Quanto foi utilizado do financiamento comunitário e/ou nacional;

• Produzir dados estatísticos, relativos às actividades de mobilidade, tanto ao nível do número de fluxos financiados pela Comissão Europeia, pela Agência Nacional e pela própria entidade, como ao nível do equilíbrio geográfico e de áreas de estu-do;

(10)

• Estes dados serão recolhidos directamente, através de listagens de um documento Excel, que acompanha o formulário de Relatório.

A análise financeira do Relatório resulta no encerramento de contas relativa ao finan-ciamento outorgado no Acordo Financeiro.

Para se encerrar o Acordo Financeiro, as seguintes situações podem advir:

• No caso da Instituição declarar que utilizou a totalidade do financiamento outor-gado no âmbito das actividades aprovadas pelo Acordo Financeiro, a Agência Nacional comunicará o encerramento de contas;

• No caso da entidade declarar que não utilizou, parcial ou totalmente o financia-mento outorgado no âmbito das actividades aprovadas pelo Acordo Financeiro, a Agência Nacional informará, formalmente, que há lugar à devolução parcial ou total da verba outorgada à (s) actividade (s) em questão e mencionará o montan-te devido.

A análise estatística do desempenho das entidades, bem como do financiamento comunitário utilizado, são dados que integram, na sua totalidade, o Relatório Final que a Agência Nacional está obrigada a enviar à Comissão Europeia, até dia 30 de Novembro de 2008.

2.4. Reembolsos por "Offsetting"

Se a entidade for beneficiária de outros projectos no âmbito do PALV, geridos pela Agência Nacional, o reembolso poderá ser efectuado por "Offsetting", ou seja, pela utilização da subvenção de um projecto para o pagamento da verba devida no quadro de outro projecto.

2.5. Redistribuição

O exercício de redistribuição de verbas não utilizadas pelas entidades será, à seme-lhança dos anos anteriores, executado até ao final de Maio de 2008. Este exercício tomará em consideração os pedidos das entidades beneficiárias que, em sede de Relatório Intercalar, previram a necessidade de obterem verbas suplementares para levar a bom termo as actividades financiadas.

No entanto, a Agência Nacional reserva-se o direito de decidir qual o valor do mon-tante suplementar a outorgar, mediante a análise desse Relatório e da verba disponí-vel para redistribuição.

A atribuição de verba suplementar está dependente do correcto preenchimento do Relatório Intercalar.

Não serão contempladas as entidades que:

a) Embora tenham solicitado verba adicional, em sede de Relatório Intercalar, não assinalem, nos quadros respectivos, o número de estudantes sem bolsa, com bolsa mínima ou prolongamento sem bolsa.

b) As IES que, em sede de Relatório Intercalar, não solicitem verba adicional, mas refi-ram nos quadros respectivos, o número de estudantes com necessidade de bolsas, como mencionado no ponto acima.

(11)

3. Transferência de Verbas entre Actividades

A transferência de verbas é permitida, nas seguintes modalidades:

TRANSFERÊNCIAS SM



SMp SMp



SM TM



ST ST



TM OM



SM OMp



SMp TM



SM

Até

20%

Não são permitidas transferências da Organização da Mobilidade (OM) para as Mobi-lidades de Docentes (TM) e de Docentes e Pessoal para Formação (ST)

As transferências podem ser realizadas até ao final do período de elegibilidade contra-tual. As mesmas são calculadas sobre o valor acordado entre a AN e as entidades beneficiárias à data da assinatura do Acordo Financeiro, mesmo que venha a ser atri-buída verba complementar posteriormente.

Com prejuízo de reembolso do montante total ou parcial do financiamento outorgado às actividades entre as quais ocorre a transferência, se o Segundo Outorgante não executar pelo menos UMA mobilidade de estudante e/ou docente, não está autoriza-da a transferência entre as respectivas activiautoriza-dades.

Qualquer alteração do estipulado, deverá ser submetida previamente, por escrito, à apreciação da Agência Nacional.

4. Controlo Financeiro e Auditoria “in situ”

Entre 1 e 31 de Janeiro de 2008 (data provisória), realizar-se-ão os processos de Contro-lo Financeiro e de Auditoria. Ambos envolvem a selecção de uma amostra aleatória de estudantes e docentes, das entidades a serem auditadas.

A Agência Nacional (AN) lembra que, e como estipulado pela Comissão Europeia, todas as entidades beneficiárias e respectivos departamentos, escolas, institutos, faculdades e serviços, bem como os Coordenadores dos Consórcios, deverão adoptar os mesmos procedimentos e os mesmos documentos, relativos às actividades Erasmus, com vista a facilitar a sua gestão, tanto ao nível das entidades beneficiárias, como ao nível da Agência Nacional. A AN disponibilizará alguns documentos padrão produzidos pela Comissão Europeia.

A AN, a Comissão Europeia e o Gabinete Europeu de Luta Contra a Fraude (OLAF), ou pessoas/entidades por eles nomeados, têm o direito de aceder a todos os documen-tos relativos à execução das actividades de mobilidade, à execução da subvenção outorgada e aos resultados/produtos realizados, no âmbito do Contrato entre a AN e a entidade beneficiária. O direito de acesso aplicar-se-á durante os cinco anos seguin-tes à celebração do contrato.

(12)

A entidade beneficiária conserva durante cinco anos toda a documentação respei-tante ao processo de atribuição de bolsas e disponibiliza, conforme o estipulado no Acordo Financeiro e respectivos anexos, para efeitos de controlo financeiro e audito-ria, toda a documentação solicitada para o efeito.

Para efeitos comprovativos, são obrigatórios, no mínimo, os seguintes documentos: • Mobilidade de Estudantes (SM/SMp)

- Acordo Bilateral; - Contrato;

- Prova de pagamento da bolsa (recibo ou extracto bancário); - Quaisquer adendas ao Contrato do Estudante/Instituição;

- Prova de pagamento da bolsa de quaisquer adendas (recibo ou extracto ban-cário).

- Relatório Final Individual

- Questionário EILC, se aplicável;

- Documento que confirme o período de estudos ou estágio no estrangeiro e a duração da estada, certificado assinado pela entidade de acolhimento Empresa/IES;

- Cópia do Programa de Estudos (Learning Agreement)/ Acordo de Estágio (Trai-ning Agreement) assinado pelas entidades de origem e de acolhimento e pelo estudante, bem como qualquer adenda a este documento;

- Cópia da Transcrição de Notas (SM) de acordo com o Learning Agreement, ou transcrição do trabalho/estágio (SMp), de acordo com o Training Agreement; • Mobilidade de Docentes e Pessoal Não Docentes (TM/ST)

- Acordo Bilateral; - Programa de Trabalho;

- Prova de pagamento da bolsa (recibo ou extracto bancário);

- Documento que confirme o período de missão de ensino no estrangeiro (bilhe-te de viagem, certificado/declaração da entidade de Acolhimento);

- Relatório Individual; - Quaisquer Adendas;

- Prova de pagamento da bolsa referida na adenda (recibo ou extracto bancá-rio);

- Relatório da Missão ou da Formação realizados (resumo dos principais resulta-dos alcançaresulta-dos na mobilidade), de acordo com o Plano de Trabalho.

(13)

Parte II

Organização da Mobilidade

A verba para esta actividade destina-se a auxiliar as entidades beneficiárias nas des-pesas incorridas com a organização da mobilidade e a promover a criação de meca-nismos para a sua divulgação e qualidade.

Existem duas vertentes da Organização da Mobilidade; • Organização da Mobilidade Clássica (OM);

• Organização da Mobilidade para Estágios Profissionais (OMp).

1. Actividades Elegíveis no Quadro da OM e OMp

Qualquer custo incorrido pelas entidades beneficiárias, relacionado com as activida-des de suporte às mobilidaactivida-des, tanto incoming como outgoing, são elegíveis.

Esta verba poderá, igualmente, ser utilizada em actividades relacionadas com a implementação do Sistema de Transferência de Créditos – ECTS.

1.1. Lista indicativa de actividades elegíveis no quadro da OM

• Preparação, acompanhamento e avaliação da mobilidade de estudantes e de docentes;

• Selecção, orientação ou outro tipo de apoio aos estudantes e docentes em mobili-dade;

• Preparação linguística dos estudantes e docentes em mobilidade;

• Produção e distribuição de material informativo, no âmbito da mobilidade Erasmus; • Actividades relacionadas com a aplicação do ECTS;

• Actividades relacionadas com a aplicação do Suplemento ao Diploma; • Produção de bases de dados para a gestão das actividades Erasmus;

• Despesas de comunicação e equipamento no âmbito das actividades Erasmus. • Visto para a Turquia para três meses, custa cerca de € 10,00. O visto para esta

dura-ção poderá ser obtido no aeroporto à chegada. Para informações:

http://www.mfa.gov.tr/MFA/ConsularInformation/ForForeigners/VisaInformation/visafees.htm

2. Princípios de execução da OM e OMp: Relatório Final (RF)

Em sede de RF, o saldo da subvenção da OM depende do número de mobilidades efectivamente realizadas, tendo como base para o cálculo o valor per capita estabe-lecido pela AN. As mobilidades de pessoal de empresas convidado pela Instituição Beneficiária, são tomadas em consideração no cálculo final.

2.1. Cálculo Final

• Se o total de mobilidades efectivas for inferior ao indicado no Acordo entre a AN e a entidade beneficiária, haverá lugar a reembolso. No entanto, a CE estabeleceu uma margem de tolerância de 10%, ou seja, se o total de mobilidades efectivas for inferior, até 10%, ao indicado no referido Acordo, a subvenção não será reduzida; • Se o total de mobilidades efectivas for inferior à margem de tolerância, o montante

a reembolsar será calculado com base no valor per capita estabelecido pela AN; • Caso haja apenas uma mobilidade realizada, a subvenção final será de € 500,00; • Se nenhuma mobilidade for realizada, a entidade devolverá a totalidade da verba

outorgada;

• Ainda que o número de mobilidades realizadas seja superior ao total de mobilida-des indicadas no Acordo, a subvenção outorgada não será aumentada.

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Parte III

Mobilidade ERASMUS

1. Selecção de beneficiários individuais

Os seguintes beneficiários individuais são elegíveis no âmbito do Programa de Aprendi-zagem ao Longo da Vida (PALV), subprograma sectorial Erasmus:

• Estudantes para a mobilidade de estudos e/ou para estágio profissional; • Docentes das IES para mobilidade em missões de ensino;

• Pessoal docente e não docente para formação: − Entre IES ou para uma Empresa;

− Pessoal de uma empresa convidado pela Instituição de Ensino Superior. A entidade beneficiária é responsável pela selecção dos beneficiários:

• De estudantes para período de estudos/estágios profissionais, podendo definir crité-rios, tais como o desempenho académico do candidato; o conhecimento da lín-gua de trabalho no país de acolhimento, a motivação do estudante, entre outros; • De pessoal docente entre IES em missão de ensino, mediante a apresentação de

um "programa de missão de ensino", acordado pelas IES envolvidas;

• De pessoal docente e não docente entre IES ou para uma Empresa, mediante a apresentação de um "programa de trabalho", acordado pelas IES de Origem e de Acolhimento ou a Empresa. Deve ser dada particular atenção a potenciais conflitos de interesse, relativamente a candidaturas de pessoal relacionado com a mobili-dade Erasmus. Ambas as entimobili-dades de origem e de acolhimento serão responsáveis pela qualidade do período de mobilidade.

A mobilidade de pessoal de uma empresa, a convite da IES, é efectuada com base num "plano de trabalho" acordado entre as partes envolvidas. A gestão e atribuição da bolsa são geridas pela IES de Origem.

Os seguintes requisitos mínimos devem estar incluídos no processo adoptado pela Insti-tuição:

• O processo de atribuição de bolsas de mobilidade deve ser transparente, de forma igual, equitativa e coerente, estando devidamente documentado;

• Devem tomar-se todas as medidas necessárias para prevenir qualquer conflito de interesse relacionado com pessoas envolvidas no processo de selecção ou no pro-cesso individual dos beneficiários;

• Todos os requisitos relacionados com os estudantes, docentes para missão de ensi-no ou pessoal docente e não docente para formação das entidades beneficiárias, devem ser completamente transparentes e estar devidamente documentados e disponíveis a todos os intervenientes envolvidos no processo de selecção. O proces-so de atribuição de bolsas de mobilidade deve ser tornado público, com indica-ções claras de elegibilidade, exclusão, selecção e critérios de atribuição.

A entidade beneficiária deve manter uma lista completa de todos os estudantes, docentes em missão de ensino e pessoal docente e não-docente para formação que se apresentaram para uma mobilidade Erasmus. O documento deve apresentar o resultado da candidatura, bem como breves comentários sobre as candidaturas apre-sentadas. Dependendo do resultado, e se possível, deverá ser elaborada uma lista de reserva a ser utilizada em caso de desistências ou da atribuição de bolsas adicionais. Caso exista conflito de interesses, a entidade beneficiária deverá informar a Agência Nacional.

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2. Financiamentos

2.1. Custos de mobilidade abrangidos

As bolsas de mobilidade destinam-se a auxiliar nas despesas de viagem e de subsis-tência (alojamento e alimentação).

2.1.1. Mobilidade de Estudantes para estudos (SM) – Normas para a atribuição de Bolsas

Nesta actividade, nenhum estudante poderá receber uma bolsa de mobilidade infe-rior ao valor mínimo, ou supeinfe-rior ao valor máximo, devendo este ser correspondente à duração/país de destino, tal como o estipulado na Tabela de Bolsas para esta activi-dade.

No entanto, as verbas remanescentes, que não atinjam os valores estabelecidos, podem ser utilizadas para o complemento de bolsas mínimas ou como complemento de bolsas zero, mediante um pedido formal à Agência Nacional e sujeito a aprovação, indicando o (s) nome (s) do (s) estudante (s), a duração e o país de destino da mobili-dade.

2.1.2. Mobilidade de Estudantes para estudos (SMp) – Normas para a atribuição de Bolsas

Nenhum estudante poderá receber uma bolsa superior ou inferior ao valor definido pela Tabela de Bolsas para esta actividade.

São excepção às regras acima (SM e SMp):

• Os Estudantes com Dificuldades Socioeconómicas (SOC), • Os Estudantes Portadores de Deficiência (DIS & SEVD). 2.1.3. Estudantes “bolsa zero”

A mobilidade Erasmus permite estudantes com “bolsa zero”, para períodos de estu-do/estágio profissional, ou seja, estudantes, que apesar de não receberem bolsa, preencham todos os critérios para participar num período de mobilidade, benefician-do de todas as mais valias.

2.2. Outros financiamentos

Os beneficiários de uma bolsa nacional ou de qualquer outro auxílio financeiro nacio-nal, deverão continuar a usufruir, plenamente, dessas ajudas durante o período de mobilidade. Este benefício não deverá ser interrompido ou reduzido durante a activi-dade de mobiliactivi-dade.

A Agência Nacional e a Instituição de Origem, devem assegurar um apoio financeiro nacional às bolsas de mobilidade Erasmus, providenciado pelas autoridades nacionais, regionais e/ou locais. Os fundos comunitários Erasmus não devem ser utilizados como substituição de outros financiamentos.

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3. Mobilidade de Estudantes (SM & SMp)

3.1. Critérios de Elegibilidade do Estudante Erasmus

Os estudantes Erasmus devem ser:

• Nacionais de um Estado-membro da União Europeia ou de outro país elegível para participar no PALV;

• Indivíduos oficialmente reconhecidos por Portugal como refugiados, apátridas ou residentes permanentes.

3.1.1 Estudantes de uma IES/Consórcio

O estudante deve estar inscrito e a frequentar um curso, em qualquer área de estudos, numa Instituição de Ensino Superior Portuguesa, detentora de uma EUC, com vista à obtenção de um diploma ou outras qualificações reconhecidas ao nível da ensino terciário, desde a licenciatura ao doutoramento, inclusive.

3.1.2 Estudantes inelegíveis

Para a mobilidade para um período de estudos Erasmus, o estudante deve estar inscri-to, pelo menos, no segundo ano do curso que frequenta;

Para a mobilidade de estágios profissionais Erasmus esta condição não se aplica. 3.1.3. Acordos Interinstitucionais/Bilaterais entre IES elegíveis

A mobilidade para um período de estudos Erasmus é assegurada com base em acor-dos interinstitucionais/bilaterais entre Instituições detentoras de uma Carta Universitária Erasmus – EUC.

Os requisitos mínimos para a elaboração deste documento encontram-se disponíveis no seguinte endereço: http://alv.addition.pt/np3/4.html

Esta condição não se aplica entre uma IES com EUC e a “empresa” de acolhimento, no caso da mobilidade de estágios profissionais Erasmus.

3.1.4. Total Reconhecimento Académico

A Entidade de Origem deve reconhecer na íntegra o período de estudos e/ou os está-gios profissionais Erasmus realizados, de preferência pela utilização de ECTS.

No caso particular da mobilidade de estágios profissionais Erasmus que não façam parte do currículo dos estudantes (estágios extra-curriculares), a entidade de origem deve dar total reconhecimento aos mesmos, pelo menos através do seu registo no Suplemento ao Diploma (DS).

3.1.5. Propinas e outros encargos

Não pode ser solicitado ao estudante o pagamento de propinas (tutores, exames, acesso a laboratórios, etc.) na entidade de acolhimento, para o período de mobilida-de acordado. Contudo, pomobilida-dem ser cobrados pequenos pagamentos para seguros, associações de estudantes, fotocópias, produtos de laboratório, ou seja, pagamentos, cobrados, normalmente, aos estudantes da entidade. Os estudantes devem ser infor-mados, previamente, pela entidade de origem, sobre o pagamento ou não de propi-nas durante o seu período de mobilidade.

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3.1.6. Empresas elegíveis para Estágios Profissionais Erasmus

Para Estágios Profissionais Erasmus, a empresa de acolhimento deve cumprir o disposto na definição de “Empresa”, definida pela CE (ver Glossário).

Os seguintes tipos de organização NÃO SÃO ELEGIVEIS como entidades de acolhimen-to:

a) Instituições Europeias;

b) Organizações gestoras de Programas Europeus (a fim de evitar conflitos de interesse e/ou duplo financiamento);

c) Representações diplomáticas do país de origem do estudante, sedeadas no país de acolhimento, (embaixadas, consulados, etc.).

3.1.7. Duração da Mobilidade de Estudantes

• O período de Estudos Erasmus (SM) é de 3 meses, no mínimo, ou o equivalente a um trimestre académico, e o período máximo é de 12 meses.

• O período de Estágios Profissionais Erasmus (SMp), é de 3 meses, no mínimo, excepto no caso de cursos superiores de educação profissional de curta duração, cujo período mínimo é de 2 semanas. O período máximo de mobilidade é de 12 meses. 3.1.8. Reconhecimento e o Programa de Estudos ou o Programa de Estágio Profissional Antes de qualquer estudante Erasmus iniciar o seu período de mobilidade, a entidade beneficiária de origem deve assegurar que o programa de estudos/estágio profissional a ser cumprido pelo estudante no estrangeiro é válido, no que respeita ao grau ou diploma que o estudante está a frequentar, e que será conducente ao total reconhe-cimento, quando satisfatoriamente executado.

• Período de Estudos: cada estudante deve ter um Programa de Estudos (Learning Agreement - LA) antes do início da mobilidade. Esse Programa de Estudos deve ser acordado e assinado pelas IES de origem e de acolhimento e o estudante.

• Estágios Profissionais: cada estudante deve ter um Programa de Estágio Profissional personalizado (Training Agreement - TA), relativamente ao programa do período estágio. Este acordo deve ser endossado pelas entidades de origem e de acolhi-mento e o estudante.

• Alteração ao Programa de Estudos/Estágios Profissionais:

− Qualquer alteração considerada necessária ao programa, aquando da chega-da do estuchega-dante à entichega-dade de acolhimento, deve ser finalizachega-da e formalizachega-da, no prazo de 30 dias, a contar da data de chegada do estudante.

− Quaisquer subsequentes modificações ao Programa de Estudos ou ao Programa de Estágios Profissionais que se verifiquem necessárias, devem ser formalmente acordadas pelas três partes envolvidas e executadas imediatamente.

• Após o cumprimento satisfatório do período de mobilidade, a Entidade de Origem deve fornecer ao estudante uma transcrição do trabalho efectuado de acordo com o Programa de Estudos/Estágio Profissional.

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• A atribuição de créditos e o de reconhecimento da mobilidade efectuada pelo estudante na entidade de acolhimento poderá ser negado, apenas se o estudante não alcançar o nível académico/profissional requerido pela entidade de acolhi-mento, ou se não cumprir satisfatoriamente as condições necessárias ao reconhe-cimento pelas entidades participantes.

3.1.9. Compromisso de Qualidade para Estágios Profissionais

O Compromisso de Qualidade para Estágios Profissionais Erasmus é um documento padrão, que estabelece as funções e as responsabilidades das partes envolvidas no período de estágio e deve estar anexo ao Contrato e ao Programa de Estágio do estu-dante.

3.1.10. Actividades dos Estudantes Erasmus no país de acolhimento

As bolsas de mobilidade Erasmus são atribuídas exclusivamente para as seguintes acti-vidades no estrangeiro:

• Período de estudos, a tempo inteiro, que conduzam à obtenção de um diploma, incluindo mestrado e doutoramento, e ainda a preparação de teses. Não são ele-gíveis actividades de investigação fora do âmbito curricular do curso;

• Período de estágio profissional, a tempo inteiro, desde que seja reconhecido pela instituição de Origem, como parte integrante do programa curricular do estudante; • Período combinado de estudos e de estágio profissional.

3.1.11. Mobilidade para o País de Origem

• Um estudante oriundo de um país participante, temporariamente residente noutro país participante, com o propósito de prosseguir um programa numa IES/Empresa, é elegível para efectuar um período de mobilidade Erasmus para o seu país de ori-gem. No entanto, deverá ser dada menor prioridade à selecção da sua candidatu-ra.

• As Entidades de Origem devem informar as entidades de acolhimento do envio de estudantes nestas condições, bem como mencioná-los claramente no Relatório Final a ser enviado à Agência Nacional.

3.1.12. Prolongamento do Período de Mobilidade Erasmus

Se a política da Agência Nacional e da entidade beneficiária o permitir, um prolon-gamento do período de mobilidade Erasmus poderá ser acordado entre as entidades envolvidas, desde que:

• Os preparativos e o acordo subsequente sejam realizados antes do final do período de mobilidade em curso;

• O prolongamento se realize imediatamente após o período de mobilidade em cur-so. Não é permitida qualquer interrupção entre os mesmos, com excepção de férias escolares ou encerramento da entidade de acolhimento. Se houver interrupção, esta terá que ser devidamente justificada pela entidade de origem e aprovada pela Agência Nacional;

• O período de mobilidade, incluindo qualquer prolongamento aprovado, não exce-da o período contratual para a realização exce-das activiexce-dades de mobiliexce-dade (30 de Setembro de 2008);

• O período de mobilidade, incluindo qualquer prolongamento aprovado, não exce-da a duração máxima elegível exce-da mobiliexce-dade – 12 meses.

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3.1.13. Segunda Mobilidade Erasmus

Não é permitida uma segunda mobilidade, caso o estudante já tenha efectuado um período de estudos, durante o Programa Sócrates/Erasmus.

São excepção a esta regra:

Se um estudante realizou:

• Um estágio profissional no âmbito do Programa Leonardo Da Vinci, poderá efectuar um período de estudos no âmbito do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida/Erasmus;

• Um período de estudo no âmbito do Programa Sócrates/Erasmus, poderá realizar um período de estágio profissional no âmbito do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida/Erasmus.

3.1.14. FREEMOVERS

Os "Freemovers" (mobilidade independente) não são permitidos no âmbito do Progra-ma de Aprendizagem ao Longo da Vida/Erasmus.

Este tipo de actividade terminou com a introdução da Carta Universitária Erasmus, no ano académico de 2003/2004 e não constitui justificação para a realização de uma segunda mobilidade no âmbito do programa referido.

O mesmo se aplica a estudantes independentes que provenham de outro país. 3.1.15. Período combinado de estudos e de estágio profissional

É possível combinar um período de Estágio Profissional com um período de Estudos num único período de mobilidade, da seguinte forma:

• O estágio profissional deve realizar-se sob a supervisão da IES ou Consórcio;

• As DUAS actividades devem ter lugar consecutivamente, não existindo interrupções; • Ao período COMBINADO aplica-se a bolsa de mobilidade para um período de

estu-dos;

• A duração do período combinado é de 3 meses, no mínimo, e de 12 meses no máximo.

Por exemplo, a combinação de 1 mês de estágio profissional e 2 meses de estudos, perfazendo o mínimo requerido de 3 meses de mobilidade.

3.1.16. Carta de Estudante Erasmus

Todos os direitos e obrigações do Estudante Erasmus estão referidos na Carta de Estu-dante Erasmus.

A entidade beneficiária deve assegurar que cada estudante recebe um exemplar da Carta, antes do início do seu período de mobilidade.

3.2. Contrato de Estudante (SM/SMp)

Os modelos de Contrato entidade beneficiária/estudante para estudos e estágios pro-fissionais, bem como os anexos que os constituem, estão disponíveis no seguinte ende-reço: http://alv.addition.pt/np3/4.html.

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Anexos obrigatórios ao contrato SM

• "Learning Agreement" (devidamente acordado entre as entidades parceiras e o estudante)

• Critérios de Elegibilidade de Estudante Erasmus • Relatório Final

• Questionário EILC (quando aplicável) • Carta de Estudante Erasmus

Anexos obrigatórios ao contrato SMp

• "Training Agreement" (devidamente acordado entre as entidades parceiras e o estudante)

• "Quality Commitment"

• Critérios de Elegibilidade de Estudante Erasmus • Relatório Final

• Questionário EILC (quando aplicável) • Carta de Estudante Erasmus

As entidades beneficiárias devem guardar os registos e os documentos que confirmem que o estudante, que recebeu uma bolsa de mobilidade, foi devidamente informado e aceitou os termos e as obrigações resultantes do contrato, antes do início da mobili-dade. Estas normas aplicam-se, igualmente aos estudantes "bolsa zero".

3.3. Atribuição da bolsa pela Entidade Beneficiária

A atribuição das bolsas individuais é realizada pela Entidade de Origem, com base no estabelecido pela Agência Nacional no âmbito do Acordo Financeiro e dos Anexos que o constituem.

3.4. Relatórios e Encerramento Contratual

Todos os estudantes que realizaram a mobilidade Erasmus devem preencher o Relató-rio de Estudante Erasmus, após a mobilidade.1 Caso tenha frequentado um curso EILC

(Cursos Intensivo de Línguas Erasmus), o estudante deve, igualmente, preencher o Questionário de Estudante EILC, anexo ao contrato.

A Entidade de Origem é a responsável pela recolha dos relatórios dos estudantes e pela recuperação de verba não utilizada de acordo com o estabelecido contratual-mente.

O não aproveitamento do estudante no final do período de mobilidade, pode consti-tuir motivo suficiente para a devolução total ou parcial da bolsa.

Nenhuma devolução será solicitada, caso o estudante não tenha conseguido com-pletar o seu período de mobilidade devido a motivos de força maior. Esta situação deverá ser devidamente justificada à Agência Nacional, para aprovação.

Os Relatórios Finais devem ser enviados pela Entidade de Origem à Agência Nacional até 31 de Outubro de 2008.

3.5. Mobilidade de Estudantes para Cursos Intensivos de Línguas Erasmus (EILC)

3.5.1 Descrição da Acção

Os Cursos EILC, são cursos intensivos, que são organizados por países participantes no Erasmus, cuja língua é menos falada e divulgada ao nível europeu.

1 O relatório final deverá ser devolvido, o mais tardar, 15 dias depois do regresso, ao coordenador Erasmus da IES.

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Estes cursos dão oportunidade ao estudante de estudar a língua do país de acolhi-mento, com o objectivo de se preparar para a mobilidade Erasmus.

Os cursos EILC, que têm uma duração de cerca de um mês, e têm obrigatoriamente que ser realizados antes do período de mobilidade Erasmus.

Os cursos integram dois níveis de aprendizagem: Nível Inicial e Nível Intermédio. Datas de Realização dos Cursos: entre 1 de Julho de 2007 e 28 de Fevereiro de 2008. Para mais informações sobre as Instituições Organizadoras EILC e as respectivas datas dos cursos, queira consultar o endereço:

http://ec.europa.eu/education/programmes/llp/erasmus/eilc/index_en.html

3.5.2. Elegibilidade do Estudante EILC O estudante só é elegível se:

• Tiver sido seleccionado para um período de estudos/estágio de mobilidade Erasmus;

• Deve obedecer às mesmas regras de elegibilidade do estudante Erasmus. (Ver Ponto 3. da Parte III).

Se o estudante for nacional do país de acolhimento, NÃO É ELEGÍVEL. 3.5.3. Prazos para a Apresentação de Candidaturas

• Cursos de Verão: 31 de Maio de 2007; • Cursos de Inverno: 31 de Outubro de 2007. 3.5.4 Selecção dos Estudantes EILC

As candidaturas dos estudantes devem ser enviadas, pela Entidade de Origem, à Insti-tuição de Acolhimento, a partir do fim dos prazos acima indicados.

A selecção dos estudantes que irão eventualmente, participar num EILC, é realizada pela Entidade de Origem, em cooperação com a Instituição de Acolhimento, mediante a apresentação de uma candidatura por parte do estudante. O Formulário e outras informações podem ser descarregados no endereço:

http://ec.europa.eu/education/programmes/llp/erasmus/eilc/index_en.html

Cursos de Verão:

• 20 de Junho de 2007 - Prazo para a Instituição de Acolhimento informar a Institui-ção de Origem dos resultados da selecInstitui-ção.

• 1 de Julho de 2007 - Prazo para a Instituição de Origem enviar, à Instituição de Acolhimento, a confirmação da participação dos estudantes seleccionados Cursos de Inverno:

• 20 de Novembro de 2007 - Prazo para a Instituição de Acolhimento informar a Instituição de Origem dos resultados da selecção.

• 1 de Dezembro de 2007 - Prazo para a Instituição de Origem deve enviar, à Insti-tuição de Acolhimento, a confirmação da participação dos estudantes selec-cionados

3.5.5. Bolsa Suplementar EILC

A Instituição de Origem pode atribuir uma bolsa suplementar EILC, correspondente a um mês/país de destino da mobilidade, tal como estabelecido nas Tabelas de Valores de Bolsa para estudantes para período de estudos/estágios (SM, SMp).

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entre a Agência Nacional e a Entidade Beneficiária, para as actividades SM e SMp. O montante suplementar atribuído ao estudante deverá ser mencionado no contrato Entidade/Estudante ou numa adenda ao contrato.

3.5.6. Pagamento de encargos

Não pode ser solicitado ao estudante qualquer pagamento relativo à sua participa-ção nos Cursos EILC. No entanto, poderão ser cobrados encargos relacionados com participações em excursões ou outros eventos culturais, na IES de acolhimento. Outros encargos poderão ser cobrados, tais como, pagamentos para seguros, associações de estudantes, fotocópias, produtos de laboratório, entre outros.

3.5.7. Relatório EILC

O estudante que participe num Curso EILC, deverá preencher um Questionário, anexo ao Acordo AN/Entidade Beneficiária.

3.5.8. Assistentes COMENIUS

Os futuros professores, seleccionados e financiados, pelo Programa Sectorial Comenius - Assistentes Comenius, para um período de mobilidade, numa escola de acolhimento participante no estrangeiro, também são elegíveis no âmbito dos Cursos EILC.

No entanto, deve ser sempre dada prioridade aos estudantes Erasmus. • 3.5.8.1 Financiamento

− O financiamento EILC, para a participação dos Assistentes Comenius, provém do orçamento outorgado a Portugal, no âmbito do Programa Comenius. • 3.5.8.2 Pagamento de Encargos

− Os Assistentes Comenius estão sujeitos às mesmas regras que regem os estu-dantes Erasmus, no que respeita a pagamento de encargos.

• 3.5.8.3. Prazos para a Apresentação de Candidaturas • Cursos de Verão:

− Julho e Agosto de 2007. Os resultados da selecção devem ser comunicados, individualmente, ainda durante o mês de Agosto de 2007.

• Cursos de Inverno:

− 31 de Outubro de 2007. Para os cursos de Inverno, os procedimentos e calendá-rio, são os mesmos aplicados aos estudantes.

As candidaturas devem ser enviadas pelos Assistentes, directamente, à Entidade de Acolhimento, (não por intermédio da Entidade de Origem). Uma confirmação do estatuto dos Assistentes, por parte da Agência Nacional do país de origem, deve acompanhar a candidatura.

O formulário de candidatura e o calendário de procedimentos encontram-se no seguinte endereço: http://ec.europa.eu/education/programmes/llp/erasmus/eilc/index_en.html

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4. Mobilidade de Docentes (TM) e Mobilidade de Pessoal Docente e Não

Docente para Formação (ST)

4.1. Financiamentos

4.1.1. Custos de mobilidade abrangidos

As bolsas de mobilidade destinam-se a auxiliar nas despesas de viagem e de subsis-tência (alojamento e alimentação).

4.1.2. Normas para a atribuição de Bolsas

Para estas actividades poderão ser atribuídos valores inferiores aos estipulados nas Tabelas de Bolsas (TM e ST). No entanto, os valores máximos NÃO podem ser ultrapas-sados.

4.1.3. Bolsa Zero

Não são permitidas mobilidades TM e ST sem bolsa 4.1.4. Outros financiamentos

Os beneficiários de uma bolsa nacional ou de qualquer outro auxílio financeiro nacio-nal, deverão continuar a usufruir, plenamente, dessas ajudas durante o período de mobilidade. Este benefício não deverá ser interrompido ou reduzido durante a activi-dade de mobiliactivi-dade.

A Agência Nacional e a Instituição de Origem, devem assegurar um apoio financeiro às bolsas de mobilidade Erasmus, providenciado pelas autoridades nacionais, regio-nais e/ou locais. Os fundos comunitários Erasmus não devem ser utilizados como substi-tuição de outros financiamentos.

4.2. Critérios de Elegibilidade

O Pessoal (Docente e Não Docente) Erasmus deve ser:

• Nacional de um Estado-membro da União Europeia ou de outro país elegível para participar no PALV;

• Indivíduos oficialmente reconhecidos por Portugal como refugiados, apátridas ou residentes permanentes.

4.2.1. Relação Pessoal (Docente e Não Docente) /Instituição de Origem

Mobilidade de Docentes para Missões de Ensino: os docentes devem fazer parte do quadro ou ter um contrato de trabalho com a IES, detentora de uma Carta Universitá-ria Erasmus – EUC.

Mobilidade de Pessoal Docentes e Não Docente para Formação: o pessoal deve fazer parte do quadro ou ter um contrato com a entidade de Origem:

• IES detentora de uma Carta Universitária Erasmus – EUC ou • “Empresa” elegível. (Ver Glossário)

4.2.2. Acordos Interinstitucionais/Bilaterais entre IES elegíveis

A mobilidade de Missões de Ensino entre IES baseia-se em acordos interinstitucio-nais/bilaterais. Esta regra não se aplica para a mobilidade entre IES/Empresa.

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Os requisitos mínimos para a elaboração deste documento encontram-se disponíveis no seguinte endereço: http://alv.addition.pt/np3/4.html

4.2.3. Duração

Mobilidade de Docentes para Missões de Ensino: Mínimo, 5 horas de ensino e máximo, 6 semanas.

Mobilidade de Pessoal para Formação: a duração da mobilidade é de 1 a 6 semanas. Considerando que, por vezes, é difícil a ausência do pessoal durante uma semana inteira, são permitidos períodos mais curtos de mobilidade, quando devidamente justi-ficados.

4.2.4. Prioridade de acesso à mobilidade pela primeira vez

Para assegurar a participação de um maior número de docentes e de pessoal, deve ser dada prioridade a docentes e a pessoal que se candidatem à mobilidade pela primeira vez.

4.3. Programa de Missões de Ensino (TM) /Trabalho (ST)

(Ver Parte III - Ponto 1) Missões de Ensino (TM)

Não há necessidade de contrato entre o docente e a IES de Origem. Estas deverão criar os meios apropriados para os compromissos financeiros (atribuição da bolsa) ine-rentes à mobilidade. Contudo, devem ser entregues ao docente os seguintes docu-mentos:

• Anexo A – Regras de Elegibilidade; • Anexo B – Relatório Final.

A missão de ensino dependerá da apresentação, por parte do docente, de um Pro-grama de Missão de Ensino Individual, que deverá ser aprovado e assinado pelas insti-tuições parceiras e pelo docente, antes da mobilidade. As IES serão responsáveis pela qualidade do período de mobilidade.

O Docente deverá redigir um relatório sucinto sobre os objectivos e os principais resul-tados da missão de ensino realizada. Os requisitos mínimos para a elaboração do rela-tório encontram-se em: http://alv.addition.pt/np3/4.html

Os Relatórios Finais devem ser enviados pela IES de Origem à Agência Nacional até 31 de Outubro de 2008.

As IES devem guardar todos os registos e os documentos que confirmem todos os compromissos financeiros e de trabalho, acordados entre as partes envolvidas.

Formação de Pessoal (ST)

Não há necessidade de contrato entre o pessoal e as entidades de origem e acolhi-mento (entre IES; entre IES e empresa). Estas deverão criar os meios apropriados para os compromissos financeiros (atribuição da bolsa) inerentes à mobilidade. Contudo, devem ser entregues ao docente os seguintes documentos:

• Anexo A – Regras de Elegibilidade; • Anexo B – Relatório Final.

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A formação dependerá da apresentação, por parte do candidato, de um Programa de Trabalho, que deverá ser aprovado e assinado pelas entidades parceiras e pelo beneficiário, antes da mobilidade. As entidades parceiras serão responsáveis pela qualidade do período de mobilidade.

No caso de mobilidade de pessoal de uma empresa para uma Instituição, esta é organizada por Convite por parte da Instituição de Acolhimento. A bolsa de mobilida-de é gerida e atribuída pela mesma.

O beneficiário deverá redigir um relatório sucinto sobre os objectivos e os principais resultados do trabalho realizado. Os requisitos mínimos para a elaboração do relatório encontram-se em: http://alv.addition.pt/np3/4.html

Os Relatórios Finais devem ser enviados pela IES de Origem à Agência Nacional até 31 de Outubro de 2008.

As IES devem guardar todos os registos e os documentos que confirmem todos os compromissos financeiros e de trabalho, acordados entre as partes envolvidas.

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Glossário

Novas terminologias ERASMUS

Terminologias Definição

Consórcio

Designa o grupo de IES e, possivelmente, de outras organizações (associações, câmaras de comércio, fundações, etc.) trabalhando conjuntamente com o objectivo de facilitar os estágios profissionais a estudantes das IES.

Designa a organização que coordena o consórcio. Esta organização pode ser uma associação, uma IES, uma fundação, uma empresa, etc. O Coordenador do Consórcio é o beneficiário junto das Agências Nacionais e assume a responsabilidade administrativa e financeira por todos os membros do consórcio. O Coordenador do Consórcio está encarregue pela gestão e atribuição das bolsas de mobilidade para estágios profissionais Erasmus, pela administração dos fundos e elaboração dos respectivos relatórios.

IES parceiras

Designa as IES de envio dos estudantes. Cada IES parceira é responsável pela qualidade, pelos conteúdos e pelo reconhecimento dos estágios profissionais Erasmus.

Coordenador do Consórcio

Outros Parceiros

Designa qualquer organização que não seja uma IES, como sejam associa-ções, fundaassocia-ções, redes, empresas, etc. e podem deter várias responsabilida-des no seio do consórcio.

Carta Universitária Erasmus normal e alargada

A Carta é um certificado, assinado pela Comissão Europeia, que estabelece os princípios funda-mentais a serem aplicados em todas as actividades Erasmus e que devem ser respeitados pelas IES. A Carta dá acesso às IES de se candidatarem às Agências para financiamento para as acti-vidades Erasmus descentralizadas. A Carta Universitária Erasmus alargada é requerida às IES quando organizam estágios profissionais Erasmus.

Estágio Profissional Erasmus

Designa um determinado período numa empresa ou organização situada noutro Estado-Membro, eventualmente acompanhado de cursos de preparação ou de reciclagem na língua do país de acolhimento ou numa língua de trabalho, tendo em vista facilitar o ajustamento aos requisitos do mercado laboral comunitário, adquirir uma aptidão específica e melhorar o conhecimento da cultural social e económica do país em questão no contexto da aquisição de experiência de trabalho.

Acordo de Estágio

Designa o documento de mobilidade Erasmus para Estágios Profissionais onde consta: o trabalho ou o programa de trabalho a ser executado; as aprendi-zagens a serem adquiridas em termos de conhecimento; as competências e as aptidões a serem adquiridas; tutória; correspondência do estágio com os estudos/grau do estudante; reconhecimento a ser outorgado pela mobilida-de, etc. Contrato de Está-gio Profissional Erasmus Compromisso de Qualidade

Designa o documento que estabelece os papéis e as responsabilidades das partes envolvidas na mobilidade de estágios profissionais Erasmus.

Designa a mobilidade de docentes de IES com o objectivo de ensinar numa outra IES parceira. Mobilidade de

Docentes para

Missões de Ensino Programa de Ensino

A selecção de docentes para missões de ensino é efectuada com base num Programa de Ensino submetido pelo candidato, onde conste os objectivos e as mais valias da mobilidade, o conteúdo a ser leccionado, resultados espe-rados, etc.

Designa a mobilidade de pessoal administrativo, docente e não docente para uma IES ou para uma Empresa; designa, ainda, a mobilidade de pessoal de Empresas para uma IES, por convite desta.

Mobilidade de Pessoal

Plano de Trabalho

A selecção de pessoal de uma IES e de uma empresa é efectuado mediante um Plano de Trabalho entregue pelo candidato, onde deverá constar: a apresentação global dos objectivos, dos resultados esperados em termos de ensino ou formação, as actividades a serem desenvolvidas no período de mobilidade.

«Short term higher vocational edu-cation»

Designa cursos, de dois anos (às vezes de um ano e meio), de orientação vocacional que podem ser efectuados depois do secundário e que levam à aquisição de um grau. Isto corresponde ao «Short term higher vocational education» - aproximadamente 120 ECTS – tal como está descrito no documento «A Framework for qualification of the European Higher Education Area», adoptado na Conferência de Ministerial sobre Bologna em Bergen. Os bacharelatos e os Mestrados não são considerados «Short term higher vocational education».

Aprendizagem ao Longo da Vida

Designa qualquer forma de ensino geral, de educação e formação profissionais, de educação não formal e de aprendizagem informal seguida ao longo da vida, que permita melhorar os conhecimentos, aptidões e competências numa perspectiva pessoal, cívica, social e/ou profis-sional.

Empresa

Designa qualquer empresa do sector público ou privado que exerça uma actividade económi-ca, independentemente da dimensão, do estatuto jurídico ou do sector económico em que opere, incluindo a economia social.

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Fontes de

Informação

Informações complementares sobre o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, em geral, e sobre oERASMUS, em particular, podem ser obtidas junto de:

AGÊNCIA NACIONAL PARA A GESTÃO DO PROGRAMA DE APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA Avenida Infante Santo, nº 2, Piso 1

1350-178 Lisboa Tel.: 21 394 47 60 Fax: 21 394 47 37 E-mail: agencianacional@socleo.pt www.socleo.pt Equipa Erasmus:

Isabel Joaquim – ijoaquim@socleo.pt Teresa Vidal – tvidal@socleo.pt Cristina Soares – csoares@socleo.pt Carlos Sousa – csousa@socleo.pt

EAC – Education, Audiovisual and Culture Executive Agency (EACEA) Endereço Postal:

Education Audiovisual & Culture Executive Agency Avenue du Bourget 1

BOUR

BE-1140 Brussels

E-mail: eacea-info@ec.europa.eu http://eacea.cec.eu.int

Endereço para visitantes:

Education Audiovisual & Culture Executive Agency Rue Colonel Bourg 135-139

BE-1140 Evere

http://eacea.ec.europa.eu/about/index_en.htm

Referências

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