Candidatura à Presidência da Direcção
da Federação Portuguesa de Columbofilia
MANIFESTO ELEITORAL
de
M
ANUEL
M
ARQUES
N
OGUEIRA DOS
S
ANTOS
INTRODUÇÃO
Com o envolvimento de um grupo de bons e experientes columbófilos que estão cientes de que, face à actual conjuntura desportiva e, sobretudo, económica e financeira do País, é necessário levar a efeito uma política de mudança, envolvendo nesse desiderato todos os columbófilos que estejam disponíveis para esse efeito, apresentamos, em traços gerais, neste PROGRAMA ELEITORAL os objectivos desta candidatura os quais consideramos importantes para o desenvolvimento do nosso trabalho mas que, temos absoluta consciência, não significam um “livro” completo mas ao qual poderão ser acrescentadas páginas que visem enriquecer esse trabalho em prol da Columbofilia nacional.
I – ADMINISTRATIVO
- Elaboração de um organograma adequado ao desenvolvimento da actividade federativa, com a criação de áreas em função das competências e capacidades instaladas, que permita concretizar um plano anual de
actividades assente num orçamento realista de forma garantir uma gestão dirigida a todos os intervenientes
do nosso desporto;
- Definir, objectivamente, critérios de rigor e de exigência na relação administrativa e desportiva com as Associações, colectividades e columbófilos;
- Eleger a transparência e os princípios da igualdade e da proporcionalidade em todos os planos, programas e acções estabelecidos no nosso desporto, garantindo uma relação de proximidade na sua efectivação;
- Disponibilizar para todos os interessados os serviços técnicos e administrativos da FPC na legalização de pombais e nos possíveis processos de formalização de candidaturas ao Estatuto de Utilidade Pública;
- Desenvolvimento de protocolos com as autarquias locais para a instalação de aldeias columbófilas como solução ou alternativa à instalação de pombais quer por impossibilidades habitacionais quer por impossibilidades legais;
- Contactos com a Administração Central e Grupos Parlamentares, apelando para as obrigações gerais da acção do Estado nos termos previstos na Lei de Bases do Sistema Desportivo e, obviamente, no quadro dos princípios constitucionais afins de forma a tentar reduzir os custos da prática columbófila;
- Criação de um Fundo Social e Desportivo através de receitas quer do orçamento através de rubrica orçamental específica quer obtidas com iniciativas de âmbito columbófilo (como, por exemplo, receita proveniente do columbódromo Gaspar Via Nova), para investimento nos jovens columbófilos e de columbófilos com deficiência (construção de pombais, acessibilidade aos pombais e colectividades, apetrechamento de equipamento nos pombais adequados ao caso concreto);
- Criação de uma linha de crédito junto de instituição bancária com vista à construção de pombais e à aquisição de relógios constatadores e outros apoios considerados úteis e essenciais (por exemplo, novos projectos das estruturas columbófilas);
- Estabelecimento e desenvolvimento de parcerias com o tecido empresarial e comercial privado na área da columbofilia que contribuam para ganhos colectivos (columbófilos, colectividades e associações);
- Criação de um Departamento, dentro da estrutura existente, que intervenha especificamente na circulação de pombos para o estrangeiro e vice-versa de forma a garantir que a mesma se processe com segurança e credibilidade;
- Aperfeiçoamento do funcionamento online (site) da FPC para divulgação das decisões federativas e dos resultados dos diversos campeonatos nacionais, enriquecendo a Newsletter com espaços preenchidos com temas e informações de interesse columbófilo, tornando-o um instrumento de caracter pedagógico para a prática columbófila.
II – FORMAÇÃO
- Criação de um Quadro Nacional de Formadores que possibilite uma ampla e diversificada bolsa de formadores que vá ao encontro das exigências da formação prevista na actividade desportiva conforme previsão legal (Lei de Bases do Sistema Desportivo);
- Elaboração de um vasto programa de formação e da correspondente divulgação, de forma a cumprir os princípios da universalidade da igualdade bem como os princípios da coesão e da continuidade territorial, contribuindo, por um lado, para “a promoção de uma situação equilibrada e não discriminatória entre homens e mulheres” e, por outro lado, para a “realização da prática do desporto feita de forma harmoniosa e integrada” (a propósito LeI de Bases da Actividade Física e do Desporto);
- Realização da acções de formação direccionadas a dirigentes, técnicos desportivos, coordenadores de soltas, juízes classificadores, abrangendo temas como: tratamento informático de classificações, recenseamentos, anilhamentos, relógios constatadores, noções básicas de veterinária, organização administrativa, ética desportiva, entre outras julgadas importantes e necessárias).
III – DESPORTIVO
- Reuniões frequentes com as Associações para estabelecer regulamentos para uniformização de:
- envio de pombos a concurso e aos campeonatos; programação de calendários desportivos com duração mínima de dois anos;
- condições de transporte dos pombos (nos termos legislativos vigentes, incluindo as directivas europeias), programação dos percursos e legalização das frotas com sistema de localização GPS;
- programação dos mecanismos de abeberamento, rações e descanso nos transportes;
- criação de soltas convívio para columbófilos, bolsa de locais de solta e planeamento das mesmas;
- salvaguarda da escolha da inscrição dos columbófilos nas colectividades;
- salvaguarda da participação dos columbófilos somente nas provas distritais da sua Associação.
- Fomento de dinâmicas com normas e tarifas necessárias à realização de parcerias entre Associações no transporte de pombos na realização de concursos interdistritais e federativos;
- Fomento de dinâmicas com normas e tarifas para parcerias entre Associações e Colectividades na realização de concursos de pombos com anilhas de ano nos meses de Setembro e Outubro, de forma a permitir uma prática columbófila mais alargada, conseguindo ter uma columbofilia praticada em part-time ou em full-time;
- Estabelecimento de normas regulamentares para possíveis agregações de colectividades nos campeonatos a disputar permitindo várias divisões na competição desportiva;
- Desbloquear e implantar o controlo anti-doping de forma a credibilizar os resultados conseguidos pelos atletas para que a sua qualidade desportiva seja valorizada;
- Criação de um selo federativo, a emitir com a quota, para aplicação nos relógios constatadores, permitindo o seu controlo em caso de dúvida nos resultados obtidos;
- Aprofundar os conhecimentos essenciais sobre as condições meteorológicas para que esse conhecimento seja aplicado semanalmente;
- Promoção, nos termos regulamentares e estatutários, da recuperação dos pombos extraviados;
- Elaboração de regulamentos específicos para todos os relógios electrónicos;
- Renovação dos campeonatos nacionais de velocidade, meio-fundo, fundo e geral, por columbófilo e por pombo, definindo termos de participação, número de provas e de pombos, prémios com incentivos e classificações diversificadas;
- Divulgação periódica (semanal) das classificações dos campeonatos nacionais;
- Promoção de um Campeonato Nacional de Grande Fundo com percursos equidistantes do Norte e Sul do país, atribuindo prémios motivadores à participação, que permita também a obtenção de resultados para a afirmação do nosso pombo no meio da columbofilia internacional;
- Criação de um prémio de cariz sócio-familiar a atribuir a todos os pombos campeões de Fundo Distritais, conforme regulamento criado para o efeito;
- Criação do Dia Nacional do Pombo-Correio num concurso integrado no Campeonato Nacional de Grande Fundo;
- Lançamento de campanhas de divulgação nos diversos órgãos de imprensa das grandes realizações columbófilas, bem como das grandes provas de fundo;
- Aposta forte na divulgação da columbofilia junto das Escolas com campanhas organizadas e conduzidas por columbófilos/formadores com o apoio logístico da FPC;
- Ao nível do Standard, manutenção do apoio à prestação e actividade dos juízes classificadores e constituição de normas regulamentares para concursos apropriados para os columbófilos que pratiquem esta valência da columbofilia (rumo olímpico);
- Definição com as Associações dos Açores e da Madeira de um conjunto de iniciativas de forma a que a competição insular seja adequada quer à sua situação geográfica quer à realidade dos seus praticantes. É importante estimular a prática columbófila nestas duas Associações insulares e integrá-las, de forma racional, no contexto nacional. Daí que seja preocupação desta candidatura, no curto prazo, realizar uma reunião para que se analisem as questões mais pertinentes que incluem, obviamente, o transporte dos pombos, a definição dos locais de solta e a participação dos pombos nas exposições nacionais.
IV- CONGRESSO
- Parceria com a Mesa do Congresso no intuito de a sua realização ser descentralizada;
- Aproveitamento da sua realização para debate informal de temas considerados relevantes para a columbofilia;
- Constituição de um Grupo com apoio jurídico federativo para proposta de alteração estatutária enquadrada no Regime Jurídico das Federações Desportivas que permita a redução das incompatibilidades nos órgãos sociais da FPC;
- Analisar juridicamente e junto da Administração Central a possibilidade de alterar a forma de eleição do Presidente da Direcção da FPC para voto directo;
- Criação de Documento de Trabalho para análise e formulação de melhoramento da Lei de Protecção do Pombo- Correio.
V – VETERINÁRIA
- Parceria activa quer a nível nacional quer a nível internacional em acções que visem quer a saúde dos pombos quer a prática columbófila;
- Desenvolvimento de acções de informação e de formação (como antes foi referido em capítulo sobre Formação) veterinária para todas as estruturas columbófilas;
- Encetamento de parceria activa com os derbies para adequação de requisitos regulamentares (dimensionamento, lotação, condições de higiene e sanitárias e vacinação), permitindo a credibilização dos mesmos.
VI – EVENTOS COLUMBÓFILOS
- Mira, no dia da prova final, será um grande ENCONTRO DA FAMÍLIA COLUMBÓFILA, criando-se momentos
de convívio, concursos para columbófilos e feira de trocas na área columbófila;
- A Exposição Nacional será um evento onde toda a columbofilia se reveja, a realizar em dois locais alternativos, onde a exposição dos pombos na gaiola decorra no menor tempo possível e os Columbófilos aproveitem a realização de workshops sobre temas columbófilos, participem na distribuição dos prémios nacionais e da exposição, alargando o convívio a todos os presentes.
Será permitida a abertura da Exposição, em local próprio, de outro tipo/raça de pombos, de forma a divulgar o nosso Desporto a outras comunidades e permitindo a angariação de novos Columbófilos.
VII – INTERNACIONAL
- Apoio sem reservas às representações nacionais no estrangeiro de forma A DIGNIFICAR a representação portuguesa nas exposições internacionais;
- Manter um elevado nível de prestígio na FCI e continuar o intercâmbio com outras federações especialmente com a Real Federação Columbófila Espanhola;
- Dar apoio às estruturas portuguesas que estejam interessadas na divulgação e projecção do nosso pombo correio e das nossas actividades columbófilas nos eventos internacionais.
Contando com todos é convicção desta Candidatura ser possível mudar o rumo do Desporto Columbófilo. Acreditamos nos nossos objectivos em conseguir UMA COLUMBOFILIA DE TODOS PARA TODOS!
Dezembro 2013
Manuel Marques Nogueira dos Santos Licença Desportiva 17621
