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Concerto de Cavalieri. Marcello Di Lisa Ana Quintans

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Academic year: 2021

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Concerto

de’Cavalieri

Marcello Di Lisa

Ana Quintans

(2)

Opera Serenissima

Vivaldi e Albioni nos teatros italianos

Concerto

de’Cavalieri

Marcello Di Lisa

DireçãO MuSicAL

Ana Quintans

SOprAnO

1 abril

Grande Auditório

21h

M/6

certamente já ouviu o famoso Adágio de Albino-ni. Mas e outras obras deste compositor? Tommaso Albinoni foi um dos principais compositores barro-cos da incrível cidade de Veneza. Famoso na sua época pelas suas óperas, nos dias de hoje é sobre-tudo conhecido pela sua inspiradíssima música ins-trumental. É por isso mesmo que o maestro italiano Marcello Di Lisa decidiu convidar a soprano Ana Quintans, a soprano portuguesa com mais brilho nos palcos internacionais de música barroca, para dar corpo às árias de Albinoni, trazendo para o séc. XXi todo o fogo e toda a intensidade da música vocal deste compositor.

contraste, virtuosismo e dramatismo é o que não falta à maior parte das árias que Ana Quintans e o agrupamento concerto de’cavalieri vão trazer ao ccB no dia 1 de abril de 2017. “nunca tinha trabalhado com o maestro Marcello Di Lisa mas conhecia alguns dos músicos da orquestra. Quando fui convidada para o projeto em 2013 toda a parte laboriosa de pesquisa e escolha das árias estava já definida. A tessitura de algumas delas não é propriamente de soprano e os tempos idealizados pelo Marcello eram muitíssimo ambiciosos, pelo que tive de confiar e de me encaixar na sua conceção”, explica Ana Quintans. Das árias de Albinoni que vão

ser apresentadas, a maioria são estreia em portugal e pertencem a óperas que, no tempo do compositor, tiveram um enorme sucesso. Algumas destas árias têm linhas melódicas incríveis e uma vitalidade rítmi-ca contagiante, constituindo um verdadeiro desafio no que toca à coloratura.” efetivamente, Marcello di Lisa parece querer afirmar a imagem de marca de alguns grupos italianos, associada a andamentos vertiginosos e interpretações fulgurantes, que mui-tas vezes se justificam se pensarmos que na época a voz entrava por vezes em competição com o virtuo-sismo instrumental.

A par da música de Albinoni, podemos ouvir tam-bém concertos e árias de ópera do veneziano An-tonio Vivaldi, um dos maiores mestres do barroco, destacando-se o concerto para 2 violinos e cordas rV 519 em Lá Maior, do L’Estro Armonico Op. iii n.º 5 e as árias da ópera Bajazet, estreada em Ve-rona no ano de 1735.

Será certamente um grande concerto para os amantes da voz, onde não faltarão os célebres “adágios” de Tomaso Albinoni e o virtuosismo dos concertos de Antonio Vivaldi, com um conjunto de intérpretes notáveis, dos quais se destaca a nossa Ana Quintans nas surpreendentes árias destes dois compositores.

CCB CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ELÍSIO SUMMAVIELLE preSiDenTe / ISABEL CORDEIRO VOGAL / LUÍSA TAVEIRA VOGAL / SecreTAriADO JOÃO CARÉ . LUÍSA INÊS FERNANDES . RICARDO CERQUEIRA / DIREÇÃO DE ARTES PERFORMATIVAS prOGrAMAçãO ANDRÉ CUNHA LEAL . FERNANDO LUÍS SAMPAIO / DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES cOOrDenADOrA PAULA FONSECA / prODuçãO INÊS CORREIA . PATRÍCIA SILVA . HUGO CORTEZ . JOÃO LEMOS . SOFIA SANTOS . VERA ROSA / DireçãO De cenA PATRÍCIA COSTA . JOSÉ VALÉRIO . TÂNIA AFONSO . CATARINA SILVA / SecreTAriADO DO DepArTAMenTO De OperAçÕeS SOFIA MATOS / DEPARTAMENTO TÉCNICO cOOrDenADOr DO DepArTAMenTO TÉcnicO PEDRO RODRIGUES ⁄ cHeFe TÉcnicO De pALcO RUI MARCELINO / cHeFe De eQuipA De pALcO PEDRO CAMPOS / TÉcnicOS principAiS LUÍS SANTOS . RAUL SEGURO / TÉcnicOS eXecuTiVOS F. CÂNDIDO SANTOS . CÉSAR NUNES . JOSÉ CARLOS ALVES . HUGO CAMPOS . MÁRIO SILVA . RICARDO MELO . RUI CROCA . HUGO COCHAT . DANIEL ROSA / cHeFe TÉcnicO De

AuDiOViSuAiS NUNO GRÁCIO / cHeFe De eQuipA De AuDiOViSuAiS NUNO BIZARRO / TÉcnicOS De AuDiOViSuAiS EDUARDO NASCIMENTO . PAULO CACHEIRO . NUNO RAMOS . MIGUEL

NUNES / TÉcnicOS De AuDiOViSuAiS / eVenTOS CARLOS MESTRINHO . RUI MARTINS / TÉcnicOS De MAnuTencãO JOÃO SANTANA . LUÍS TEIXEIRA . VÍTOR HORTA / SecreTAriADO DO

DepArTAMenTO TÉcnicO YOLANDA SEARA

MÚSICA

pArceirO mEdiA TeMpOrADA 2017 pArceirO inSTiTuciOnAL

CONCERTO DE’ CAVALIERI

ViOLinOS i FRANCESCA VICARI* ⁄ PAOLO PERRONE ⁄ MARIALUISA BARBON ⁄ ALESSIA PAZZAGLIA ViOLinOS ii FABIO RAVASI* ⁄ GIANCARLO CECCACCI ⁄ GABRIELE POLITI ⁄ HEILkE WULFF ViOLA GIAN CLAUDIO DEL MORO

ViOLOnceLOS GIOELE GUSBERTI ⁄ VALERIA BRUNELLI cOnTrABAiXO LUCA COLA

crAVO SALVATORE CARCHIOLO

* SOLOS

Antonio Vivaldi 1678-1741

concerto para cordas rV 121 em ré maior

Allegro molto – Grave – Presto

“Sposa son disprezzata”, ária de Bajazet VerOnA ⁄ 1735

“Gelosia, tu già rendi l’alma mia”, ária de Ottone in villa VicenzA ⁄ 1713

Tomaso Albinoni 1671-1751

concerto a cinque Op. V n.º 5 em Lá menor

Allegro – Adagio – Allegro

“il mio crin su l’alto soglio”, ária de Eraclea GenOVA ⁄ 1705

“ristoro degli afflitti”,

ária de Eraclea GenOVA ⁄ 1705

Antonio Vivaldi

concerto para 2 violinos e cordas rV 519 em Lá maior De L’Estro Armonico Op. iii n.º 5

Allegro – Largo – Allegro

Tomaso Albinoni

“Quel sembiante e quel bel volto”, ária de L’incostanza schernita VenezA ⁄ 1727

Sinfonia Si7 para cordas em Sol menor

Allegro – Adagio – Allegro

“Sommi dei”, ária de Zenobia VenezA ⁄ 1694

Antonio Vivaldi

concerto para cordas rV 156 em Sol menor

Allegro – Adagio – Allegro

“Anche il mar par che sommerga”,

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com o programa Opera Serenissima, Marcello Di Lisa e Ana Quintans propõem uma seleção de árias de ópera e música instrumental de dois dos maio-res protagonistas do Barroco musical em Veneza: Antonio Vivaldi (1678-1741) e Tomaso Albinoni (1671-1751).

nos dias de hoje, Albinoni é famoso sobretudo pe-los seus concertos para violino e, em geral, pela sua produção instrumental. no âmbito do progra-ma será interpretado o Concerto a cinque Op. V n.º 5 em Lá menor e a Sinfonia per archi Si7 em Sol menor: as duas peças instrumentais per-tencem ao mais puro e tradicional gosto veneziano da primeira metade do século XViii, sendo uma representação perfeita do estilo do compositor, caracterizado por uma composição melódica (inven-zione) de grande fascínio e frescura, mas também por uma complexidade harmónica e contrapontísti-ca que revelam uma profunda cultura musicontrapontísti-cal. contudo, Albinoni dedicou-se igualmente a uma incessante atividade no campo da ópera lírica. De facto, compôs mais de 50 melodramas dos quais restam apenas poucos fragmentos – apenas 2 ópe-ras completas sobreviveram – e esta parte importan-te da sua atividade é atualmenimportan-te quase desconheci-da. O programa Opera Serenissima pretende, assim, apresentar ao público, numa primeira execução, alguns exemplos de árias extraídas das óperas líricas de Albinoni. começa mesmo a partir da sua ópera inaugural – Zenobia, de 1694 – com a ária Sommi

dei, um comovente lamento da personagem

princi-pal, repleto de pathos e que evidencia o extraordi-nário talento do jovem Albinoni, que na altura tinha pouco mais do que vinte anos de idade. com a ária

Quel sembiante e quel bel volto, extraída da

ópera L’incostanza schernita, de 1727, explora-se depois a produção mais madura do compositor ve-neziano. A evolução estilística é notória em relação à ária de Zenobia: a beleza melódica do tema alcança aqui um nível que Albinoni depois dificilmente con-seguirá superar, exaltada pela cristalina linearidade que se mantém constante ao longo de toda a peça. por fim, Il mio crin su l’alto soglio e a esplêndida e emocionante Ristoro degli afflitti, ambas retira-das de Eraclea, de 1705, completam a imagem de um compositor de grande intensidade e requinte. Vivaldi foi, por seu lado, um tipo de compositor

completamente diferente, ainda que também ele seja um símbolo da música veneziana da primei-ra metade do século XViii. enquanto Albinoni sistematizou as formas musicais do seu tempo na esteira da tradição, Vivaldi fê-las progredir rapida-mente, propondo soluções que, naquela época, deviam parecer quase vanguardistas. As três peças incluídas no programa – os Concerti per archi RV 121 em Ré maior e RV 156 em Sol menor e, ainda de forma mais significativa, o Concerto per 2 violini e archi RV 519 em Lá maior – repre-sentam bem a transição do estilo veneziano para o barroco mais maduro e complexo: em particu-lar o concerto rV 519, pertencente à coletânea L’Estro Armonico op. iii, contém todos os elemen-tos característicos do estilo de composição de Vival- di: um virtuosismo predominante e a modernidade absoluta da pequena composição musical, a inven-ção ⁄ invenzione, e da técnica violinística.

porém, tal como Albinoni, também Vivaldi foi um profícuo compositor de ópera. Assim, o programa apresenta igualmente uma ária de grande virtuo-sismo de Vivaldi, Gelosia, tu già rendi l’alma

mia, retirada da primeira ópera da sua autoria para

o teatro lírico, l’Ottone in villa, de 1713. Finalmen-te, seguem-se duas árias do último período, Sposa

son disprezzata e Anche il mar par che som-merga, pertencentes à ópera Bajazet, de 1735.

São duas árias profundamente distintas uma da outra: Sposa son disprezzata – cuja música é com-posta originalmente por Geminiano Giacomelli – é uma das melodias mais famosas do teatro lírico barroco italiano, uma ária lenta e de grande envol-vimento emotivo; Anche il mar par che sommerga, por seu turno, é uma ária rápida, a chamada ária di battaglia, concebida para uma execução virtuosa que salientaria as capacidades do solista.

em suma, Opera Serenissima pretende ser uma homenagem a duas figuras excecionais da música barroca italiana, feita com o intuito de transportar o público, ao longo de um concerto, através de uma viagem aos teatros da ópera do século XViii. nesta viagem é possível, por um lado, redescobrir as peças musicais raras de um grande compositor como Tomaso Albinoni e, por outro, escutar obras--primas vivaldianas que conservaram a sua popula-ridade intacta ao longo dos séculos.

Opera Serenissima

Vivaldi e Albioni nos teatros italianos

Antonio Vivaldi

Bajazet

VerOnA ⁄ 1735

Sposa, son disprezzata,

Fida, son oltraggiata,

cieli, che feci mai?

e pur egli è il mio cor,

il mio sposo, il mio amor,

La mia speranza.

L’amo, ma egli è infedel,

Spero, ma egli è crudel

Morir mi lascerai,

Mi lascerai morrir,

O Dio manca il valor

e la costanza.

Ottone in villa

VicenzA ⁄ 1713

Gelosia, tu già rendi l’alma mia

Dell’inferno assai peggior.

Ma se pria la vendetta ognor farò,

non m’uccidere, no, no

Mio crudele aspro dolor.

Tomaso Albinoni

Eraclea

GÉnOVA ⁄ 1705

Il mio crin su l’alto soglio

Fra gli allori splenderà.

Havrà il giusto premio e lode

e dei rei l’iniqua frode

Questa man punir saprà.

Ristoro degli afflitti

Alfin è morte.

Al sasso che chiude

Fredd’ossa e nude

Arresta il passo

Volubil sorte.

L’incostanza schernita

VenezA ⁄ 1727

Quel sembiante e quel bel volto

così caro e così bello solo adoro,

Solo bramo, te sol amo,

nè rivolto è il mio core

Ad altro oggetto.

il mio affetto solo avrai

e tu solo esser dei quello onde

Aver possi quest’alma lieta calma,

e sarai sempre il caro mio diletto.

Zenobia

VenezA ⁄ 1694

Sommi dei che in ciel regnate,

Ascoltate il mio duol se giusti siete.

e s’è ben ciò che volete,

come dei non mi mancate

Di pietà ch’in voi tenete.

Antonio Vivaldi

Bajazet

VerOnA ⁄ 1735)

Anch’il mal par che sommerga

Quella nave che tu vedi

Dissipata da procelle.

poi la vedi e par che s’erga

presso all’altra in fra le stelle.

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Ana Quintans

soprano

Ana Quintans é licenciada em escultura e estudou canto na eMcn em Lisboa e no Flanders Operas-tudio em Ghent (bolseira da Fundação calous-te Gulbenkian). iniciou-se profissionalmencalous-te em 2005 com uma ópera de claudio Monteverdi e dedica ainda hoje a maioria do seu trabalho à mú-sica dos séc. XVii e XViii. nesse âmbito colabora com as mais conceituadas orquestras da especiali-dade, com maestros como William christie; Marc Minkowski; Michel corboz; raphael pichon; Alan curtis; Vincent Dumestre; Marcello de Lisa; An-tonio Florio; paul Mccreesh; Marcos Magalhães; Laurence cummings; Leonardo Garcìa Alarcón; enrico Onofri e ivor Bolton.

em ópera destacam-se os papéis de Jonathas em david et Jonathas de charpentier; Folie em Le Carnaval et la Folie de Destouches; Amour e zaire em Les indes Galantes de rameau; Argie em Les Paladins de rameau; Spinalba em La Spinalba e ippolito em L’ippolito de F. A. Almeida; Amore e Aurore em L’Egisto de cavalli; poppea e Drusilla em L’incoronazione di Poppea de Monteverdi; ismene em Antigono de Mazzoni; Atalanta em Serse, Dalinda em Ariodante, clizia em Teseo e Galatea em Acis and Galatea de Händel; Arbante em Catone in Utica de Vivaldi; Amore em Orfeo ed Euridice e elena em Paride ed Elena de Gluck; Sidonie e Melisse em Armide de Gluck; ilia em ido-meneo, pamina em die Zauberflote e Despina em Così fan tutte de Mozart.

Apresenta-se na Opéra comique de paris, cité de la Musique, Théâtre des champs elysées; Salle pleyel paris; Festival d’Aix en provence; Glynde-bourne Festival; Festival d’Ambronay; DnO Ams-terdão; concertgebouw AmsAms-terdão; Opéra de Lyon; Opéra de rouen; TnSc Lisboa; Alten Oper Frankfurt; Teatro real de Madrid; Scottish Opera; Victoria Hall Genebra; Bozar Bruxelas; Fundação calouste Gulbenkian; centro cultural de Belém; casa da Música porto; carnegie Hall nY; BAM nY; La Folle Journée Japão; Helsinki Music centre; Fes-tival Misteria paschalia cracóvia; Maggio Musicale Fiorentino; Budapest palace of Arts; Wien Festwo-chen; Opéra royal Versailles; edinburgh internatio-nal Festival; Mozarteum Salzburg.

Gravou vários cD para editoras como a naxos; Vir-gin; Mirare; numérica e para a Deutsche Harmonia Mundi gravou com concerto de,cavalieri árias de ópera de Albinoni dirigida por Marcello Di Lisa. em suporte DVD surge em diversas produções de ópera barroca como dido and Aeneas de purcell na Opera comique paris (christie ⁄ Warner); em L’in-coronazione di Poppea de Monteverdi no Teatro real Madrid (christie ⁄ pizzi); Hippolyte et Aricie de rameau em Glyndebourne (christie ⁄ Kent) e dido and Aeneas de purcell na Opera de rouen (Dumes-tre ⁄ roussat & Lubek).

Ainda na temporada 2016/17 interpretará o papel de elisa em Hipermestra de cavalli em Glyndebour-ne numa nova produção do encenador Graham Vick e Petite messe Solennelle de rossini com o maestro Michel corboz e a Orquestra Gulbenkian.

concerto

de’cavalieri

Aclamado como “um dos grupos italianos dedica-do à performance de instrumentos musicais dedica-do sé-culo XViii mais vibrante e emocionante” (Fanfare), a orquestra concerto de’cavalieri foi fundada por Marcello Di Lisa e atua regularmente em espaços como o Musikverein em Viena, o concertgebouw em Amesterdão, o Auditório nacional em Madrid, o centro cultural de Belém em Lisboa, o Festival d’Ambronay, a Sala Verdi em Milão, o Festival de radio France, entre outros, em colaboração com so-listas como Daniela Barcellona, Vivica Genaux, Ann Hallenberg, Kristina Hammarström, Ana Quintans e Maurice Steger.

envolvidos na redescoberta de obras esquecidas, foram responsáveis pela estreia da serenata Ermi-nia de Alessandro Scarlatti, a serenata La iole de nicola porpora e a ópera de Vivaldi Tito manlio (versão de 1720, roma).

concerto de’ cavalieri também colabora frequen-temente com a Sony, em particular no que diz res-peito ao The Baroque Project [O projeto Barroco], um projeto de vários anos com a Sony classical de-dicado à gravação da ópera italiana do século XViii. Os primeiros quatro cD desta série centram-se nas árias de ópera e música instrumental de Alessan-dro Scarlatti, Giovanni Battista pergolesi, Antonio Vivaldi e Tomano Albinoni, respetivamente. Os discos são compostos por várias gravações de es-treia mundial e foram aclamados pela crítica a nível internacional. O quarto cD deste projeto, Albino-ni Opera Arias, com a soprano Ana Quintans, é composto por nove gravações de estreia mundial, tendo sido nomeado para os international classical Music Awards. O último disco foi lançado em no-vembro de 2016 e inclui as Aberturas de Ópera de Alessandro Scarllati e concerti Grossi, para além de quatro gravações de estreia mundial.

Marcello

Di Lisa

Marcello Di Lisa (1978) é doutorado em Filologia e Literatura Grega e Latina pela universidade de pisa. colaborou com revistas de renome na área da filosofia antiga, especialmente ao nível da ma-temática grega. estudou cravo, pianoforte e com-posição, com especial interesse na filologia musi-cal. na Scuola normale Superiore de pisa, fundou a orquestra concerto de’cavalieri que, sob a sua tutela, veio a ser reconhecida como uma das mais interessantes orquestras de instrumentos musicais de época.

Marcello Di Lisa já participou em algumas das grandes temporadas de concertos internacionais, como a Musikverein em Viena, o concertgebouw em Amesterdão, o Auditório nacional em Madrid, o centro cultural de Belém em Lisboa, o Festival d’Ambronay, o Festival de radio France, entre ou-tros. Gravou inúmeros discos para a Sony que fo-ram aclamados pela crítica e que lhe valefo-ram duas nomeações nos international Music Awards. Mais recentemente, a sua pesquisa musicológica surge centrada nas obras não publicadas de Alessandro Scarlatti.

(5)

pareceu-nos entusiasmante lançar este novo desafio no seio da orquestra, fazendo-a contactar com uma personalidade criativa diferente e, quem melhor do que um músico com quem temos muitas afinidades artísticas? O cravista e maestro finlandês Aapo Häkkinen. este intercâmbio luso-finlandês que já começou há algum tempo, faz-se desta vez em torno de um programa concebido em conjunto e que vai levar-nos por novas aventuras musicais.

A SeGuir

13 abril

Grande Auditório 21h M/6 MÚSICA #ccbelem #amigoccb I N D I V I D U A L

Beneficie de descontos para concertos CCB

Guillaume Dufay Ave maris stella Tomás Luis de Victoria Ave maria Claudio Monteverdi Laetatus sum, 1610 Antonio Vivaldi (Sinfonia, rV 134 credo, rV 591 Johann Sebastian Bach Nimm von uns, Herr, BWV 101 Arvo Pärt da pacem, domine, 2004

concerto de páscoa

concerto para a paz

Os Músicos do Tejo

Aapo Häkkinen MAeSTrO cOnViDADO

Voces Caelestes

Sérgio Fontão MAeSTrO DO cOrO ⁄ Susana Gaspar SOprAnO

carolina Figueiredo cOnTrALTO⁄ Marco Alves dos Santos TenOr

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