Industrias e Institucións
Culturais
M. Felisa Rodríguez Prado
GUÍA DOCENTE E MATERIAL
DIDÁCTICO
2015/2016
FACULTADE DE FILOLOXÍA
FACULDADE DE FILOLOGIA. DEPARTAMENTO DE FILOLOGIA GALEGA AUTORA: M. Felisa Rodríguez Prado
Edição eletrónica. 2015
A obra Indústrias e Instituições Culturais - GUIA DOCENTE E MATERIAL DIDÁTICO 2015-2016 foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial -
GUIA DIDÁTICO DE “INDÚSTRIAS E INSTITUIÇÕES CULTURAIS”
1. Dados descritivos
2. Sentido da cadeira no perfil
3. Objetivos, competências e destrezas 4. Conteúdos
5. Bibliografia
6. Metodologia de ensino 7. Sistema de avaliação
1. DESCRIÇÃO
Nome: Indústrias e Instituições Culturais. Código: G5081363.
Tipo de cadeira: Matéria Ordinária Graduação RD 1393/2007.
Titulação: Línguas e Literaturas Modernas: Maior em Língua Portuguesa e Literaturas
Lusófonas.
Ano: 3º ano.
Número de créditos: 6.
Duração: semestral – 2º semestre. Requisitos prévios: não se aplica.
Língua(s) utilizada(s): Galego/Português. Eventual e ocasionalmente, outros materiais
e comunicações poderão ser apresentados noutras línguas (espanhol, francês, inglês, italiano, etc), sempre que a docente o considerar oportuno.
Professores da cadeira: M. Felisa Rodríguez Prado e Márlio Barcellos Lugar do atendimento: Gabinete 126 - Faculdade de Filologia
Horário de atendimento: será indicado no início do período lectivo, tanto através dos
meios eletrónicos previstos como nos gabinetes dos professores.
Correio-eletrónico: felisa.prado@usc.es marlio.barcellos@usc.es Telefone: 881811772
2. SENTIDO DA CADEIRA NO PERFIL
A cadeira de Indústrias e Instituições Culturais apresenta-se como uma aproximação das estratégias de intervenção e relação das indústrias e instituições culturais de âmbito lusófono.
Situada no terceiro ano de formação, faz parte do Maior Plus enquanto cadeira opcional de Língua Portuguesa e Literaturas Lusófonas, dentro do módulo “Análise e planificação cultural na Lusofonia”, que visa o contato com os fundamentos teóricos e as principais aplicações da intervenção prática nos campos culturais lusófonos. Neste sentido, a matéria oferece um quadro alargado, que se coloca na sequência de Planificação Cultural, do primeiro semestre, e se relaciona ainda com as matérias do quarto ano, exclusivamente centradas no âmbito lusófono, como os próprios rótulos indicam, Dinâmicas Socioculturais da Lusofonia e, também, Assessoria e Consultoria Culturais na Lusofonia
Por outro lado, a cadeira oferece a oportunidade de aproveitar o conhecimento panorâmico das culturas lusófonas -veiculado através das matérias de Cultura Portuguesa e Relações Galiza-Lusofonia, do primeiro ano, e de Cultura do Brasil e Cultura dos PALOP, do segundo ano-, consolidando-o através da observação e da análise crítica.
3. OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E DESTREZAS
3.1 Objetivos
Gerais:
Fixar os vários conceitos de cultura e da sua interpretação.
Compreender e analisar a atividade cultural como um fenómeno sócio-económico. Compreender e assumir a dimensão profissional da análise dos campos culturais.
Conhecer os procedimentos mais relevantes do marketing mix e da comunicação do produto.
Específicos:
Identificar os diferentes agentes e tipos de indústria e de instituição cultural (IICC). Identificar a hierarquia e articulação dos diversos sectores e agentes das IICC no quadro da Lusofonia.
Identificar os difentes capitais em jogo e o seus usos e interesses no quadro da Lusofonia.
Contatar com os fundamentos teóricos e as principais aplicações da intervenção prática nos campos culturais lusófonos.
3.2. Competências e destrezas
Capacidade para analisar, segmentar e relacionar os diversos campos culturais.
Capacidade para procurar e determinar os diferentes agentes envolvidos na planificação cultural, com atenção ao inter-sistema lusófono.
Compreensão de fenómenos recentes como a internacionalização dos mercados culturais, os fenómenos mediáticos, etc.
Análise crítica dos benefícios e prejuízos sociais da indústria culturais e das instituições culturais.
Compreensão da pluridimensionalidade e diversidade da prática cultural.
Familiarização com noções básicas sobre a estrutura social e económica da cultura nos âmbitos lusófonos.
4. CONTEÚDOS
1. Cultura, bens, ferramentas e património. 2. Promoção e Produção da Cultura. 3. Economia da Cultura.
4. Indústrias culturais e / ou indústrias criativas.
5. Políticas públicas e institucionais por / para a cultura.
A seguir, focalizam-se alguns dos pontos de desenvolvimento do programa através da marcação de atividades de diverso tipo:
ATIVIDADE O valor económico de um produto
Procede-se, em primeiro lugar, à escolha de um produto cultural e, posteriormente, à dedução das atividades subsidiárias incursas para, finalmente, fazer uma aproximação do seu peso relativo.
ATIVIDADE O fio de Ariadne
Escolha de um produto cultural e deteção da sua rastreabilidade.
ATIVIDADE O turista como consumidor de cultura
Trata-se de fazer a observação da conduta consumidora de um turista em Santiago de Compostela.
ATIVIDADE Para que(m) e com que(m)?
Interessa analisar os subsídios e convénios de colaboração de uma instituição cultural pública ou privada, com o fim de detetar e identificar as estratégias aplicadas.
ATIVIDADE Cada terra seu uso...
Consiste em fazer a procura de dados e estatísticas, através de consultas feitas na rede, para elaborar uma aproximação dos quadros gerais (social e cultural dos) âmbitos geo-culturais lusófonos.
5. BIBLIOGRAFIA
-Benhamou, Françoise. L'économie de la culture. Paris: La Découverte, 2004.
-Bloomfield, J.; Corijn, E.; Innerarity, D.; Franzil, A. (coord.). Espacios y dinámicas interculturales: innovación, participación y proximidad. Barcelona: CIDOB, 2008. -BOP. Guia prático para o mapeamento das indústrias criativas. Londres: British Council, 2010.
-Calabre, Lia (org.) Políticas culturais: reflexões sobre gestão, processos participativos e desenvolvimento. São Paulo: Itaú Cultural, 2009.
-Carneiro, Roberto et al. Indústria de Conteúdos Culturais em Portugal. Lisboa: Grupo Forum/Ministério da Economia, 2000.
-Colette, Henry. Entrepreneurship in the Creative Industries: An International Perspective. Cheltenham: Edward Elgar Publishing, 2008.
-CGLU. Agenda 21 da cultura. Barcelona: Ajuntament de Barcelona, 2004. -COE. The intercultural city step by step. Estrasburgo: Council of Europe, 2013. -Cultural rights. Fribourg declaration. Friburgo: 2007.
-DECON. Mapeamento da indústria criativa no Brasil. Rio de Janeiro: FIRJAN, 2012. -DECON. A cadeia da indústria criativa no Brasil. Rio de Janeiro: FIRJAN, 2011. -EU. Green Paper. Unlocking the potential of cultural and creative industries. Bruxelas: UE, 2010.
-EU. Policy Handbook. On How to strategically use the EU support programmes, including Structural Funds, to foster the potential of culture for local, regional and national development and the spill-over effects on the wider economy?. Bruxelas: UE, 2012.
-Hartley, John (ed.) Creative industries. Malden, MA: Blackwell, 2005.
-Hawkes, John. The Fourth Pillar of Sustainability. Culture's essential role in public planning. Melbourne: Cultural Development Network, 2001.
-Hesmondhalgh, David. The cultural industries. Los Angeles, CA: SAGE, 2007.
-Howkins, John. The Creative Economy: How People Make Money from Ideas. Londres: Allen Lane, 2007.
-KEA. The Economy of Culture in Europe. Bruxelas: Comissão Europeia, 2006. -KEA. The Impact of Culture on Creativity. Bruselas: Comissão Europeia, 2009.
-Leitão, Cláudia (org). Gestão Cultural: significados e dilemas na contemporaneidade. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2003.
-Marcé, Xavier e Bosch, Ramón. El Exhibicionismo del mecenas: reflexiones sobre actuación pública en el sector cultural en el siglo XXI. Lleida: Milenio, 2007.
-Newbigin, John. A economia criativa: um guia introdutório. Londres: British Council, 2010.
-O’Connor, Justin. The Cultural and Creative Industries: A Review of the Literature. New Castle: HPM, 2010.
-Power, Dominic e Scoot, Allen J. (ed.) Cultural industries and the production of culture. Londres e Nova Iorque: Routledge, 2004.
-Perucia, Alexandre Souza [et al.] Indústrias criativas no Brasil: cinema, tv, teatro, música, artesanato, software. São Paulo: Atlas, 2009.
-Santos, Rogério. Indústrias culturais. Imagens, valores e consumos. Lisboa: Ed. 70, 2007.
-Steinert, Heinz. Culture industry. Cambridge, Oxford e Malden: Polity Press, 2003. -Teixeira Coelho, José. Diccionario crítico de política cultural: cultura e imaginario. Barcelona: Gedisa, 2009.
-Tortosa, Virgilio (ed.) Mercado y consumo de ideas: de industria a negocio cultural. Madrid: Biblioteca Nueva, 2009.
-Towse, Ruth (ed.) A handbook of cultural economics. Cheltenham: Edward Elgar, 2011.
-UNESCO. Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural. 2002.
-UNESCO. Informe mundial sobre a cultura: diversidade cultural, conflito e pluralismo. São Paulo: Moderna, 2004.
-UNESCO. Convenção sobre a Protecção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. 2005.
6. METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia escolhida exige a presença continuada nas aulas, a participação ativa nelas e a realização das leituras e dos exercícios marcados.
O objetivo é que @s estudantes aprendam a realizar trabalhos de pesquisa e documentação de forma autónoma e que mediante estes trabalhos ampliem os conteúdos fornecidos através do seguimento do programa. Do mesmo modo, pretende-se desenvolver competências, destrezas e habilidades relativas ao trabalho cooperativo e em equipa, debate e argumentação, comunicação oral e escrita, criatividade, iniciativa, tomada de decisões e solução de problemas.
Todos os materiais precisos para o seguimento da cadeira serão pendurados na aula virtual ou, a não ser possível, será indicada a forma de consegui-los.
7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Sobre um máximo de 10 valores, a qualificação final estará constituída por:
a) Assistência ativa às aulas e realização das tarefas e atividades vinculadas ao desenvolvimento da matéria: máximo de 7 valores.
b) Realização de um trabalho escrito, conforme as indicações dadas polo/a docente: máximo de 2 valores.
c) Realização de trabalhos voluntários vinculados à matéria: máximo de 1 valor.
Na prova da Primeira Oportunidade , na data oficialmente marcada, @ estudante poderá recuperar ou melhorar, mediante uma prova oral e/ou escrita, a parte relativa ao item a) antes referido. Esta prova poderá desenvolver-se contendo a exposição de um tema proposto à/ao estudante e/ou com debate entre vári@s estudantes sobre alguns temas propostos.
A docente poderá dar a possibilidade de melhorar o trabalho escrito, com um prazo determinado.
Na Segunda Oportunidade , o sistema será o mesmo que o da Primeira Oportunidade
A/O estudante que não possa frequentar as aulas por causas de força maior (documentalmente justificada) terá ao seu dispor um sistema alternativo de trabalho e avaliação, consistente nos items b) e c) antes referidos, na realização dos trabalhos que a docente lhe indicar e na assistência obrigatória à prova da Primeira Oportunidade e, no seu caso, Segunda Oportunidade.