Oi Futuro apresenta:
“O Filho Eterno”
· Sucesso literário de Cristovão Tezza ganha versão teatral, com a Cia Atores de Laura · Charles Fricks estrela o primeiro monólogo da companhia, no palco do Oi Futuro
· Espetáculo tem direção de Daniel Herz e adaptação de Bruno Lara Resende
Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011 - Depois do arrebatador sucesso do espetáculo
“Adultério”, lançado no início do ano, a Cia Atores de Laura traz outra novidade para a temporada teatral carioca: a versão para o palco de “O Filho Eterno”. A montagem, baseada no premiado livro de Cristovão Tezza, estreia dia 3 de junho, no Oi Futuro do Flamengo. A adaptação ficou a cargo de Bruno Lara Resende, e a direção do espetáculo é de Daniel Herz.
“Muito mais do que a relação de um pai que tem de lidar com o filho, que nasce com síndrome de down, a história narra as dificuldades da paternidade, de aprender a lidar com o fato de que você não é mais o centro do mundo. A síndrome é só uma síntese dessas inúmeras dificuldades”, explica o diretor. “O Filho Eterno” narra a luta diária de um homem que precisa lidar com as decepções que um filho pode trazer. Frases de impacto mostram o que pensamos mas jamais teríamos coragem de dizer em voz alta sobre determinadas situações.
“O Filho Eterno” traz ainda uma novidade para o repertório da Cia Atores de Laura, que completou 18 anos em dezembro de 2010. Trata-se do primeiro monólogo encenado pelo grupo, experiência inédita também para Charles Fricks e o diretor Daniel Herz. O ator estava disposto a encarar o desafio de entrar em cena sozinho. “A ideia era poder participar de uma montagem que não necessitasse de grandes
produções, de muita gente. Daniel topou a ideia, convidou o Bruno para a empreitada e um amigo me apresentou o livro”, diz Charles.
O livro “O Filho Eterno”, de Cristovão Tezza, ganhou 8 prêmios, entre eles:
Prêmio APCA - Associação Paulista dos Críticos de Arte - melhor romance Prêmio Jabuti - melhor romance
Prêmio Bravo! - Livro do Ano
Prêmio Portugal-Telecom de Literatura em Língua Portuguesa - 1º lugar Prêmio São Paulo de Literatura 2008
Prêmio Faz Diferença 2008 - O Globo
Prix Littéraire Charles Brisset 2009 - Association Française de Psychiatrie
Bruno Lara Resende conta como foi a tarefa de adaptar a premiada obra: “A intenção foi preservar a qualidade literária do texto e ser fiel ao espírito do personagem, a despeito dos inevitáveis cortes e das mínimas alterações destinados a imprimir
teatralidade à narrativa. A grande dificuldade foi exatamente ter de sacrificar tanto do livro e não perder a riqueza e poesia do original".
Sobre a Cia Atores de Laura:
A Companhia Atores de Laura foi criada no Rio de Janeiro em 1992 e desde então vem se apresentando em várias cidades no Brasil e no exterior, com passagens por festivais em Lyon, na França, e em Córdoba, na Argentina. O grupo tem no seu repertório 15 montagens teatrais, sendo duas para crianças (“A casa bem-assombrada”, de 1998, e a premiada “A flauta mágica”, de 1999).
A companhia se formou a partir do encontro de seus integrantes na Casa de Cultura Laura Alvim. Vem daí o nome da trupe, uma homenagem a esta admirável cidadã e artista carioca que tanto contribuiu para a cultura do Estado. Fundada e dirigida inicialmente por Daniel Herz e Susanna Kruger, a companhia passou por uma mudança. Desde junho de 2009, ela é constituída por atores reunidos numa
cooperativa junto ao diretor Daniel Herz. O grupo se dedica ao trabalho coletivo, com o objetivo de pensar e trabalhar o ator como força principal do jogo cênico. E a partir daí são construídas a direção, a cenografia, a vestimenta e a iluminação do espetáculo. A Cia Atores de Laura considera o ator o elemento principal e motivo maior da
realização de suas montagens, marca registrada de seu modo de criação e de produção artística.
O empenho em aperfeiçoar a formação artística de seus integrantes, a busca da renovação da linguagem cênica, a exigência com a qualidade artística dos textos selecionados e a preocupação com a educação dos jovens e a formação de plateias caracterizam a trajetória da companhia. Essas qualidades renderam ao grupo os 19 prêmios de teatro com que seus integrantes foram agraciados até hoje. Em 2000, a trupe foi convidada para administrar o Teatro Miguel Falabella, no NorteShopping, um dos maiores (453 lugares) e mais bem equipados da cidade. Na sede do grupo, os atores promovem cursos de teatro, ajudam a formar plateia e oferecem um espaço de experimentação para outras companhias na Sala Atores de Laura, um espaço
alternativo que funciona dentro do Teatro Miguel Falabella.
Sobre Charles Fricks:
Charles Fricks começou sua carreira com teatro amador na sua cidade natal, Cachoeiro
de Itapemirim (ES), em 1986. Em 1994, já no Rio de janeiro, ingressou na Cia Atores de Laura e participou dos espetáculos Cartão de Embarque (1994), Sonhos
Shakespeareanos de Noite de Inverno ou Juliet´s Birthday (1995), Romeu e Isolda
(Representando o Brasil na Bienalle de Theatre Jeunes de Lyon- França), Decote (1996/2004), O julgamento (1998), O conto do inverno (2004), N.I.S.E. (2006), As
artimanhas de Scapino (2002/2009) e Ensaios de mulheres (2008)
Trabalhos independentes: “Hedda Gabler” de Henrik Ibsen (2007), dirigido por Walter Lima Jr.; “Macbeth”, de W. Shakespeare, com direção de Aderbal Freire-Filho; e
Hoje é dia de Maria – primeira e segunda jornadas (2005) e Capitu (2008), dirigidas
por Luiz Fernando Carvalho ( Rede Globo)
Aline (2009) – seriado dirigido por Maurício e Mauro Farias (Rede Globo)
Chiquinha Gonzaga (1999) – minissérie dirigida por Jayme Monjardim (Rede Globo)
Em cinema:
Longas
Tropa de Elite 2 (2010) direção de José Padilha; Chico Xavier – o filme (2010) direção
de Daniel Filho; Sem controle (2007) direção Cris D´amato; O passageiro (2006) direção Flávio Tambellini; Quase dois irmãos (2004) dirigido por Lúcia Murat; Sem
controle (2007) direção Cris D´amato. Curtas
Tem alguém ai? (2001) direção Karen Akerman; Baseado em estórias reais (2002) e Até quando? (2006) dirigidos por Gustavo Moraes e Casulo (2009) de Bernardo Uzêda
Indicações:
Prêmio Shell Melhor ator por As artimanhas de Scapino (2003)
Prêmio Qualidade Brasil Melhor ator As artimanhas de Scapino (2003) Prêmio :
Prêmio Tápias Melhor ator por Remendar o café para ver se o eclipse mofou por
dentro (2009) Sobre Daniel Herz:
Daniel Herz é ator, diretor teatral, autor e diretor artístico da Companhia de Teatro
Atores de Laura.
Seu primeiro trabalho como ator profissional foi em “Doente imaginário”, de Molière, em 1984. Desde então atuou em diversas montagens, como “Graffite coração”, de Bernardo Horta; “Nossa senhora das flores”, de Jean Genet; “A geração Trianon”, de Anamaria Nunes; “Perigo de vida”, de Regina Miranda; “O rei Arthur e os cavaleiros
da távola redonda”, de Celso Lemos; “A cada vez que se conta dele”, de Bruno Lara
Resende; “O jovem Torless”, de Robert Musil; entre outras.
Em 1988, recebeu indicação para o Prêmio MINC Troféu Mambembe como melhor ator por sua atuação em “João e Maria”, de Anamaria Nunes.
Desde 1988 dá aulas de teatro na Casa de Cultura Laura Alvim. Desde 1992 dirige a Cia Atores de Laura.
Em 2000 a Cia de Teatro Atores de Laura foi convidada para administrar o Teatro Miguel Falabella.
Prêmios e indicações para prêmios:
1988 - Recebeu indicação para o Prêmio MINC Troféu Mambembe de melhor ator 1995 -Indicado para o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem na categoria melhor texto e
de melhor direção. Espetáculo “Cartão de embarque”.
1996 – Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem na categoria melhor direção Espetáculo
“Romeu e Isolda”.
1997 – Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem nas categorias de melhor direção, melhor
texto e melhor espetáculo – “Decote”.
1997 – Prêmio de melhor direção no IV Festival de Teatro de Resende.
2000 – Indicado para o Prêmio Coca-Cola de Teatro na categoria de melhor direção. Espetáculo “A flauta mágica”.
2000 – Prêmio Coca-Cola de Teatro nas categorias melhor espetáculo infantil e
2002 – Prêmio Qualidade BR de melhor direção e de melhor espetáculo. 2002 – Indicado no Prêmio Shell de melhor direção.
Livros publicados:
A entrevista seguido de Cartão de embarque. Editora Relume-Dumará Decote seguido de Romeu e Isolda. Editora Garamond.
Sobre Bruno Lara Resende:
Bruno Lara Resende é advogado, tendo se formado em direito pela PUC do Rio (1975), mestre em direito (LLM) pela Harvard Law School (de 1977 a 1980), onde ficou mais dois anos estudando (“visiting scholar”) teoria social e filosofia. Dramaturgo da montagem de “Bonitinha mas ordinária”, de Nelson Rodrigues, com direção de Eduardo Wotzik (Teatro Glauce Rocha, 1991); co-autor do argumento de “Bate outra vez”, peça de Anamaria Nunes com Fabio Assunção e Cristiana Oliveira (1992); co-autor, com Antônio Monteiro Guimarães, da tradução das peças de teatro “When she danced”, de Martin Sherman (1993), “Diálogos das carmelitas” de Georges Bernanos (1997) e da adaptação para o teatro do romance alemão “O jovem Törless”, de Robert Musil, encenada no CCBB e depois no Teatro Carlos Gomes sob a direção de Ivone Hoffman, em 1995. Escreveu e produziu a peça de teatro “A cada vez que se conta dele”, que cumpriu temporada no Teatro Ipanema, dirigida por Isio Ghelman (1994). Ganhou o prêmio do concurso “Um esquete para Tonheta”, promovido pelo jornal “O Globo” e julgado pelo autor da personagem, Antônio Nóbrega, com o esquete “O dia em que o diabo veio cobrar uma dívida que havia contratado com Tonheta” (1994). Autor do roteiro do filme “Não vai atender?” para o Festival de 1 minuto, direção de Izabel Jaguaribe, com Othon Bastos e Tonico Pereira (1998) Co-tradutor de “Lógica da Sensação” de Gilles Deleuze, lançado pela Zahar em 2007.
Sobre o Oi Futuro
O Oi Futuro tem a missão de democratizar o acesso ao conhecimento para acelerar e promover o desenvolvimento humano. O principal foco das ações do instituto de responsabilidade da Oi é a promoção de um futuro melhor para os brasileiros, reduzindo distâncias geográficas e sociais. Os programas Oi Tonomundo, Oi Kabum! (escolas de arte e tecnologia), NAVE e Oi Novos Brasis atendem 600 mil crianças e jovens, desenvolvendo metodologias educacionais inovadoras, promovendo a inclusão digital e fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de professores e
educadores da rede pública. O Oi Conecta, um programa em parceria com o Governo Federal, leva banda larga a mais de 40 mil escolas públicas, beneficiando cerca de 26 milhões de alunos. Na área cultural, o Oi Futuro atua como gestor do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades. O Oi Futuro apoia, ainda, projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte. A Oi foi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos sócio-educativos inseridos na nova Lei.
Ficha Técnica:
Texto: Cristovão Tezza
Direção: Daniel Herz Elenco: Charles Fricks Figurino: Marcelo Pies Cenário: Aurora dos Campos Direção Musical: Lucas Marcier Iluminação: Aurélio de Simoni
Direção de Movimento: Márcia Rubin Direção de Produção: Paula Rollo Programação Visual: Radiográfico Produção Executiva: Ana Lelis
Assistente de direção: Clarissa Kahane Consultoria psicanalítica: Evelyn Disitzer Consultoria de projeto: Márcia Dias
Direção Artística da Cia Atores de Laura: Daniel Herz
Serviço:
Estreia: 3 de Junho de 2011 Oi Futuro Flamengo
Endereço: Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, Rio de Janeiro Telefone: (21) 3131-3060
Até: 11 de setembro
Sexta, sábado e domingo às 19h30m R$ 15 – Inteira
R$ 7,50 – Meia Entrada (Estudantes, professores da rede municipal de ensino e idosos) Tempo de duração: 1h15m
Classificação etária: 12 anos
Horários de funcionamento da bilheteria: de terça a domingo das 11h às 20h Só aceita dinheiro ou cheque
CONTATOS PARA A IMPRENSA:
MNIEMEYER ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO www.mniemeyer.com.br - (21) 2178-2101 / 2112
Leandro Gomes: leandro@mniemeyer.com.br / (21) 9628-7718 Andrea Pessôa: andrea@mniemeyer.com.br / (21) 7883-5834
Informações sobre o Oi Futuro Letícia Duque
(21) 8822.7772 Renata Nepomuceno (21)8772.3675