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Orquestra Académica Metropolitana Jean-Marc Burfin e Nuno Sá direcção musical. Domingo, 31 de Janeiro, 17h00 Sala Elíptica do Convento de Mafra

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Academic year: 2021

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Temporada |  Anos – Idade Maior

Direcção artística: Cesário Costa

SCHÖNBERG | BRAHMS

Orquestra Académica Metropolitana

Jean-Marc Burfin e Nuno Sá direcção musical

Domingo,  de Janeiro, h

Sala Elíptica do Convento de Mafra

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Arnold Schönberg (-)

– Sinfonia de Câmara n.º , Op. 

I. Adagio

Jean-Marc Burfin direcção musical

Johannes Brahms (-)

– Serenata n.º  em Lá maior, Op. 

I. Allegro moderato

II. Scherzo: Vivace

III. Adagio non troppo

IV. Quasi menuetto

V. Rondó: Allegro

Nuno Sá direcção musical

Aluno de Direcção de Orquestra da ANSO

PROGRAMA

MAIS INFORMAÇÕES www.metropolitana.pt Telefone:    Travessa da Galé  - Lisboa

É proibido filmar, fotografar, gravar, fumar, comer ou beber dentro da sala de concerto. Não é permitida a entrada na sala durante o concerto.

Não se esqueça de desligar o telemóvel ou outros aparelhos sonoros antes do início do concerto.

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Neste concerto pode-se escutar a música de dois compositores cujas obras constituem absolutas referências da música clássica ocidental. Brahms terá sido na segunda metade do século XIX o «baluarte» da corrente estética que se manteve fiel aos modelos de composição clássicos fundados por Haydn, Mozart e Beethoven. Por sua vez, Schönberg foi um grande admirador de Brahms e, ainda que tenha abalado um dos principais pilares que sustentaram a prática musical dos três séculos que o antecederam – a harmonia tonal –, foi, já no século XX, um dos principais herdeiros dessa mesma tradição. Curiosamente ambas as partituras aqui interpretadas resultaram de profundas hesitações no próprio acto da sua criação, demonstrando que o respeito pelo passado pressupõe a permanente busca de soluções inovadoras para o futuro.

Primeiro a Sinfonia de Câmara de Schönberg. Apesar de se intitular deste modo, o que à partida indicaria um conjunto de vários andamentos pensado para um pequeno agrupamento musical, esta é uma obra com somente dois andamentos e escrita para orquestra. Esta incoerência deve-se ao facto de ter sido composta em dois momentos diferentes. O seu primeiro andamento foi iniciado em . Tratava-se então, efectivamente, de uma sinfonia de câmara. Ao longo de dez anos Schönberg tentou conclui-la, mas sem sucesso. Só muitos anos mais tarde viria tal a acontecer, quando o compositor já estava radicado nos E.U.A., em . Ouve-se, portanto, nesta obra dois períodos da sua carreira diferentes:

um enquanto procurava alternativas à música tonal, e que viria mais tarde a resultar numa proposta sistematizada da sua dissolução; outra em que é recebido de forma entusiasta no Novo Mundo e, de alguma forma, a ela retorna. Quem conhece o percurso de Schönberg dificilmente acreditaria que esta obra tivesse sido escrita nos anos dez ou vinte.

A hesitação de Brahms remete-nos para o seu profundo respeito pelo legado sinfónico de Beethoven. É bem conhecida a sua reverência pelo compositor de Bona e o quanto isso terá contribuído para que somente aos quarenta e três anos de idade tivesse publicado a sua primeira sinfonia. Até lá, escreveu sobretudo peças para piano, canções e... duas serenatas para orquestra. Com efeito, não terá sido fácil esquecer esse «gigante que marchava atrás de si», como um dia escreveu – por isso serenatas. Enquanto género são peças orquestrais mais «ligeiras» nos seus propósitos. Muitas vezes aparecem associadas a ocasiões de entretenimento, num formato algo híbrido entre a música de câmara e a música de orquestra. Neste caso Brahms optou por dispensar os naipes de violinos. Assim, são cinco peças em que os sopros têm todo o protagonismo, reservando-se aos restantes instrumentos de corda a função de sustentar harmónica e timbricamente todo o discurso, num papel claramente secundário, por vezes lúgubre. Serenata que seja, não se esconde nela a ambição e a densidade da escrita de Brahms, vislumbrando-se a grandiosidade das quatro sinfonias que viria a compor mais tarde.

Notas ao programa: Rui Campos Leitão

JOHANNESBRAHMS

ARNOLDSCHÖNBERG

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Jean-Marc Burfin director artístico e maestro titular da OAM Jean-Marc Burfin entra em  para o Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, onde obtém, em Junho de  e por unanimidade do júri, o .º prémio de Direcção de Orquestra na classe de Jean-Sébastien Béreau depois de ter feito os seus estudos nos Conservatórios de Nancy, Metz, Estrasburgo e Reims.

Durante as masterclasses que frequenta, é encorajado pelos seus mestres Franco Ferrara, Charles Bruck, Pierre Boulez e Vitaly Kataev. Diplomado pela Academia de Verão do Mozarteum, em Salzbourg, é convidado para dirigir a Orquestra do M.I.T. de Boston em , ao lado de Lorin Maazel.

Na sequência de um seminário internacional em

Fontainebleau, é notado por Leonard Bernstein e em Julho de  convidado para dirigir a Orquestra de Paris.

Em / recebe uma bolsa franco-soviética para

aperfeiçoamento dos seus conhecimentos do repertório russo com Alexandre Dmitriev, no Conservatório Rimski-Korsakov de S. Petersburgo.

No Concurso Internacional de Jovens Directores de Orquestra de Besançon em  foi finalista laureado, e recebeu um prémio especial da Orquestra da Rádio-Televisão de Moscovo através do seu Director Vladimir Fedosseiev.

Jean-Marc Burfin dirigiu várias orquestras, tanto em França como no estrangeiro (Colonne, Lamoureux, Pays de la Loire, Poitou-Charentes, Picardie, Filarmónica de Potsdam, Filarmónica de Würtemberg, Sinfónica de Oviedo, entre outras). Foi Director Artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa durante a temporada de  /.

Gravou um CD na editora Naxos, consagrado à obra de Vincent d’Indy.

Pedagogo reconhecido, é um dos raros maestros em actividade a ensinar direcção de orquestra.

Actualmente é professor na Academia Nacional Superior de Orquestra (ANSO) e Maestro Titular da Orquestra Académica Metropolitana. Fo to s: © A n d ré N ac h o

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Orquestra Académica Metropolitana

A OAM estreou-se em , na sequência da criação da Academia Nacional Superior de Orquestra – uma instituição única no país, destinada a formar músicos profissionais nas áreas de Instrumento e Direcção de Orquestra. O ensino aí ministrado baseia-se num acompanhamento individual especializado, na prática de música de câmara e numa componente teórica complementar, sendo a orquestra o eixo central da formação destes jovens músicos.

Entre  e  a ANSO foi orientada pedagogicamente pelo Professor João Pinheiro, a quem se deve parte do sucesso e reconhecimento que a escola tem hoje em dia. Desde o seu início a OAM é orientada por Jean-Marc Burfin que é, simultaneamente, o seu maestro titular e director artístico. Constituída inicialmente por menos de trinta elementos, a OAM é hoje uma formação sinfónica com cerca de  músicos. Com uma temporada que se estende ao longo de cada ano lectivo, a OAM mantém uma actividade regular de ensaios e concertos, apresentando-se não só na área metropolitana de Lisboa como também noutras localidades do país. Já com largas centenas de concertos realizados, abarcando um reportório que vai do Barroco à música do século XX, a OAM tem executado obras de compositores tão representativos como Bach, Haydn, Mozart, Beethoven, Brahms, Schubert, Mendelssohn, Mahler, Ravel, Debussy, Milhaud, Bartók, Hindemith, Stravinski e Varèse, entre outros.

Para além do seu maestro titular, a OAM é habitualmente dirigida pelos alunos do Curso Superior de Direcção de Orquestra. Muitos dos concertos contam com a presença de maestros convidados, tais como Jean-Sébastien Béreau, Pascal Rophé, Robert Delcroix e Brian Schembri. A OAM possibilita aos alunos da Academia a apresentação regular a solo com orquestra. Já teve, ainda, o privilégio de tocar com vários solistas de renome como António Rosado, Gerardo Ribeiro, Paulo Gaio Lima, Liliane Bizineche, Francine Romain, Miguel Borges Coelho, Artur Pizarro, François Leleux e, num concerto humorístico, o quarteto italiano Banda Osíris.

Em Setembro de  a OAM participou no Porto  Capital da Cultura num encontro internacional de orquestras de jovens onde tocou o War Requiem de Britten. Já em Maio de  e  participou na Festa da Música, no CCB, executando obras de Mozart, Vivaldi e Mendelssohn. Apresentou-se ainda, em Setembro de , em São Miguel, Açores e, em Julho de , no Festival MusicAtlântico nas ilhas de S. Miguel e Terceira. Já em  integrou a programação dos Dias da Música, no CCB, esteve presente no VII Ciclo Internacional de Orquestras Universitárias, em Saragoça, e subiu ao palco do Theâtre de la Monnaie, em Bruxelas. Na temporada passada, fez onze concertos, tendo apresentado entre outras obras A Criação de Haydn, com o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, no âmbito do Festival de Música de Alcobaça e também em Caldas da Rainha e Mafra.

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ORQUESTRA ACADÉMICA METROPOLITANA

PROFESSORES DE NAIPE:

VIOLINO – José Teixeira, Ana Pereira VIOLA – Valentin Petrov

VIOLONCELO – Pedro Neves CONTRABAIXO – Ercole de Conca MADEIRAS – Catherine Stockwell METAIS – Jerôme Arnouf PERCUSSÃO – Richard Buckley

METROPOLITANA

DIRECÇÃO

Cesário Costa (Presidente) João Villa-Lobos (Vogal) Paulo Pacheco (Vogal)

PRODUÇÃO

Carina Bravo (OAM)

Artur Raimundo (Chefe de Palco)

TÉCNICOS DE PALCO Alberto Correia Amadeu Mineiro Luís Alves PRIMEIROS VIOLINOS João Baptista Nuno Carapina Luísa Seco Ana Catarina Pinto Tânia Gato* Pedro Oliveira Carlota Pimenta João Silva* SEGUNDOS VIOLINOS Félix Duarte Mafalda Pires Joana Ly Ravena Mendonça Ana Rita Damil Eliana Magalhães

VIOLAS

Ana Monteverde Ana Rita Cardona Juliana Lopes Madalena Melo Alexandre Carvalho* Tirza Vogel Helder Magalhães VIOLONCELOS Simão Barreira Olivia Funnell Ana Catarina Braga João Pinto da Costa Ricardo Ferreira Catarina Gonçalves CONTRABAIXOS Vera Pereira Margarida Ferreira Jorge Castro Bruna Domingues FLAUTAS Carolina Patrício Clara Saleiro Paula Ferreira Diana Ramada OBOÉS Catarina Castro Susana Oliveira Tiago Marques Joana Bolito CLARINETES Hugo Azenha Marta Xavier Cláudia Varino FAGOTES Daniel Mota Tatiana Martins* Sandra Ochoa TROMPAS Thomas Gomes José Abreu * Fausto Mirrado TROMPETES Milagros Castro Ângelo Borges

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PRÓXIMOS CONCERTOS

ZARZUELAS

Co-apresentação da Embaixada de Espanha em Portugal, Instituto Cervantes, Fundação Jacinto e Inocencio Guerrero e Metropolitana

Sagrario Salamanca soprano Amaia Larráyoz Iribarren soprano Alejandro González Del Cerro tenor Luis Remartínez direcção musical Orquestra Metropolitana de Lisboa

Obras de

Federico Chueca | Pablo Sorozábal | Jerónimo Giménez | Pedro Miguel Marqués | Manuel Penella |

Federico Moreno Torroba | Ruperto Chapí | Jacinto Guerrero| Amadeo Vives | Juan Vert | Reveriano Soutullo

Francisco Asenjo Barbieri

Sábado,  de Fevereiro, h, Aula Magna CONCERTO DE CARNAVAL

Otto Pereira violino Patrick Lange direcção musical Orquestra Metropolitana de Lisboa

Obras de Benjamin Britten | Pablo Sarasate | Darius Milhaud Sábado,  de Fevereiro, h

Cinema Teatro Joaquim d’Almeida, Montijo

CAIXA DE MÚSICA  CONCERTOS PARA FAMÍLIAS

GRANDE AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL DE BELÉM Co-produção Caixa Geral de Depósitos e Metropolitana CONCERTO DE CARNAVAL

Otto Pereira violino

Patrick Lange direcção musical Orquestra Metropolitana de Lisboa Com a participação do grupo

Percussões da Metropolitana Obras de

Benjamin Britten | Pablo Sarasate | Darius Milhaud Domingo,  de Fevereiro, h

O QUEBRANOZES Miguel Costa clarinete

Jean-Marc Burfin direcção musical Orquestra Académica Metropolitana com a participação da

Banda do Conservatório da Metropolitana Obras de

Jean Françaix | Piotr Ilitch Tchaikovski Domingo,  de Fevereiro, h

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FUNDADORES

Câmara Municipal de Lisboa

Ministério da Cultura

Ministério da Educação

Secretaria de Estado do Turismo

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social – INATEL

Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto

Secretaria de Estado da Segurança Social

PATROCINADOR EXTRAORDINÁRIO Caixa Geral de Depósitos

PROMOTOR NACIONAL Câmara Municipal de Cascais

METROPOLITANA

PATROCINADOR Turim Hotéis

PROMOTORES REGIONAIS Câmara Municipal de Azambuja Câmara Municipal do Bombarral Câmara Municipal de Caldas da Rainha Câmara Municipal de Cartaxo Câmara Municipal de Lourinhã Câmara Municipal de Mafra Câmara Municipal de Montijo Câmara Municipal de Sesimbra Câmara Municipal de Vila Franca de Xira PARCERIAS

Centro Cultural de Belém São Luiz Teatro Municipal EGEAC

El Corte Inglés

Universidade Nova de Lisboa Universidade Lusíada Casa Pia de Lisboa Fundação Oriente

Instituto dos Museus e da Conservação Festival Música Viva

Cultivarte | Encontro Internacional de Clarinete de Lisboa Embaixada do Brasil em Lisboa

Casa da América Latina

Rui Pena, Arnaut & Associados - Sociedade de Advogados, RL APOIOS

Antena  Revista Sábado Sapo

Referências

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