• Nenhum resultado encontrado

Concurso de escrita criativa

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Concurso de escrita criativa"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Concurso de escrita criativa

Tema do concurso: “Uma aventura”

Público alvo: alunos de 6º ano.

Objetivos: promover e consolidar hábitos de

leitura e escrita criativa através de uma atividade que estimule um desenvolvimento efetivo dos alunos e alunas.

Júri: quatro professores da escola. Critérios de apreciação:

a) criatividade; b) organização; c) coerência do texto;

d) obediência às características do género selecionado

Direitos de autor: só poderão ser submetidos a concurso textos inéditos, pelo que

qualquer indício de plágio será punido com a desqualificação do trabalho.

Publicação dos resultados: Após a decisão final do júri, os resultados serão

comunicados aos alunos e alunas, no dia 16 de maio, na biblioteca da escola.

Prémios: Serão premiados, com a oferta de uma livro, os 1º, 2º e 3º lugares. Os outros e

as outras participantes receberão um diploma de participação.

Direitos de utilização: os autores e as autoras autorizaram a divulgação dos textos na

página da escola.

Vencedoras

1º prémio: Marta Ferreira – nº 21 – 6º B

2º prémio: Sara Francisco – nº 26 – 6º B

(2)

Uma aventura

Era uma vez cinco amigas que eram muito unidas: a Inês, a distraída; a Laura, a chique; a Mariana, a esquecida; a Maria, a inteligente, e a Raquel, a desportiva.

Um dia, elas e a turma foram a uma visita de estudo acampar durante quatro dias. No primeiro dia, montaram as tendas e foram passear pelo mato com a proteção dos professores. Foram ver os animais, as plantas e o ambiente tão diferente da cidade para o campo. Tiraram amostras e fizeram experiências. Foi como uma aula na floresta. Depois de terem acabado, voltaram para as

tendas, para irem jantar e se deitarem, pois aquele dia tinha sido tão cansativo como limpar uma casa de cima a baixo.

As cinco amigas combinaram que, no dia seguinte, na visita guiada ao outro lado da floresta, iriam procurar o tesouro perdido que, como a lenda dizia, estava no outro lado da floresta dentro da barriga do Sapo António que era azul nas patas e de ouro na barriga.

O sol acordou e o segundo dia chegou.

- Toca a acordar! – gritou o comandante. – Vamos lá!

Foram tomar o pequeno-almoço e puseram-se a andar. Quando chegaram ao local de destino, enquanto o comandante explicava, a Inês pediu à Mariana para ver para que lado se dirigia o comandante, para elas irem procurar o Sapo António.

- Ai! Ai! – disse a Raquel – Mariana, para que lado foi o comandante? - Esqueci-me.

- Mas quem é que mandou logo a Mariana ficar nesse posto? – perguntou a Laura. - Fui eu – respondeu a Inês.

- Sua distraída! – disseram as três em coro. - Comandante! – chamaram elas. – Comandante!

Chamaram, chamaram... e nada. O comandante já estava muito longe para as ouvir. - Malta, estamos perdidos e no meio da floresta! Mas nós conseguimos sair desta e, se for possível, com o Sapo António – disse a Raquel. - Sim! – responderam todas.

Pouco a pouco, lá chegaram. Junto ao lago do Sapo António, mesmo na frente delas, estava uma poça de lama não muito funda no meio do caminho.

- Que horror! Lama! – gritou a Laura.

- O que foi? – perguntou a Maria. – O que se passa, Laura?

- Lama, lama! Que horror!

Ou era o Sapo António ou voltar para trás e esquecer tudo.

- Vamos, a lama não é muito funda, podemos atravessar – afirmou a Raquel, puxando as calças para cima para não se sujar.

Passou a Raquel, depois a Inês, logo a seguir a Mariana e a Maria, mas houve um problema: a Laura, tão chique, mas tão chique como era, recusou-se a passar.

- Anda, Laura! – gritaram elas. - Não quero! Não quero! Não quero!

(3)

- Tu consegues! – incentivaram as amigas. E conseguiu, mas…com muitas caretas.

Encontraram então o Sapo António e pediram-lhe para vomitar o tesouro. Mas ele recusou, pois só vomitaria com a solução do seguinte enigma: “ A Marta tem duas meias e mais duas meias meias. Quantas meias são?”

- Três – afirmou a Maria.

- Três? – perguntaram as outras, pois não estavam a “apanhar” a resposta da Maria. - Então, a Marta tem duas meias e mais duas metades.

- Ah! – exclamaram as outras.

O Sapo António, com o enigma resolvido, vomitou o tesouro e as meninas conseguiram voltar para o acampamento ricas, sãs e salvas.

Marta Ferreira – nº 21 - 6º B

______________________

// ______________________

Uma aventura

Numa tarde, eu e a minha prima estávamos no Alentejo e decidimos ir dar um passeio ao jardim.

Quando estávamos a passear, vi um buraco que parecia ser muito fundo, mas muito fundo. Então chamei a minha prima e, ao espreitar, escorreguei e agarrei-me a ela, tendo as duas ido pelo buraco abaixo. Lá no fundo, vimos um coelhinho branco a falar. Nessa altura, ficámos um bocado assustadas e, em coro, exclamámos:

- O coelho fala!

Passados alguns minutos, o coelho disse:

- Sim, falo e estou aqui para ser vosso guia e assim encontrarmos o tesouro que está escondido.

- Um tesouro? – perguntou a minha prima.

- Sim, um tesouro. E, se vocês o encontrarem e o entregarem ao governo, dão-vos uma recompensa. - Boa! Estamos à espera de quê? Vamos à procura desse tesouro – disse eu.

- Mas temos de ter muito cuidado, meninas, porque há muitos obstáculos e também porque, em busca dele, já muitas pessoas morreram. Enquanto caminhávamos, vimos, ao fundo, uma ponte que estava sujeita a cair. Chegámos à ponte e, ao atravessá-la, esta começou a baloiçar e caímos ao mar. A água estava gelada. Nadámos durante muito tempo e fomos dar a uma gruta onde, se calhar, se encontrava o tesouro. Reparei que, no chão, havia um X e pedi ajuda para escavarmos. Escavámos, escavámos e, por fim, encontrámos o tesouro.

(4)

Mas, quando me preparava para o abrir… - E a chave? – perguntei.

E lá fomos à procura da chave. Nós os três procurámos na areia e o coelhinho disse: - Encontrei, encontrei!

Nós, todos contentes, fomos abrir o tesouro e vimos um monte de joias e uma carta que tinha escrito:

“Estas joias que vocês acabaram de ver são de D. Isabel. Quando as entregarem, terão uma recompensa.”

Passados uns dias, fomos ao governo e demos o tesouro.

- Obrigado, muito obrigado por terem encontrado o tesouro de D. Isabel. A vossa recompensa será de cinquenta mil euros – disse o presidente.

Então decidimos dar vinte mil euros a uma instituição de crianças doentes e o resto ficou para nós.

Despedimo-nos do coelho e fomos para a nossa casa.

Sara Francisco – nº 26 - 6º B

______________________

// ______________________

Uma aventura arrepiante

Há muito tempo, eu e a minha amiga Bianca estávamos a passear na praia, quando vimos uma gruta e decidimos entrar. Lá dentro havia muita luz que vinha de diamantes cintilantes e bonitos. Eu e a Bianca queríamos muito aquelas pedras.

- O que achas de os arrancarmos? – perguntei-lhe.

- Eu acho uma boa ideia, mas tenho um bocado de receio! – respondeu-me a Bianca. - Receio de quê?- perguntei-lhe. - Não vai acontecer nada…

- Mas não vamos tirá-los todos, pois não? – perguntou-me. - Claro que não! – exclamei.

A Bianca quis então tirar uns diamantes. Quando os tirámos, os outros começaram a piscar. De repente apagaram-se.

- Não vejo nada!... – suspirou a Bianca.

- Pois eu também não! – disse eu muito irritada.

-Eu avisei que ia acontecer alguma coisa! – disse a Bianca ralhando comigo. - -Agora estamos perdidas!

Nós continuámos a andar. Subitamente, senti um toque nas minhas costas. - Bianca, estão a tocar-me nas costas! – segredei-lhe. – Estou com muito medo… - Olha, agora, quem está com muito medo sou eu – disse-me a Bianca.

- Tens coragem de olhar para trás e ver quem é? – perguntei. - Claro que não – disse-me ela já com muito medo.

(5)

Continuámos a andar, e deixaram de me tocar. Depois de algum tempo, vimos uma luz muito ao fundo e fomos até lá. Quando chegámos à luz, vimos um sítio muito sombrio, escuro. Ficámos ainda com mais medo.

- Bianca, tenho muito medo! – disse eu.

- Eu também – disse ela. – Achas que devemos ir para casa?

- Bem, eu acho que sim! – exclamei.- Mas tenho receio que alguém me agarre… - Ai, eu não! – gritou a Bianca.

- Bianca, não grites! – disse eu, ralhando-lhe. - Está bem, eu não grito – sussurrou-me.

Começámos, então, a correr para casa. A caminho vimos o mar que estava aberto ao meio.

- Bianca, queres passar pelo meio? – perguntei-lhe.

- Quero! – disse a Bianca muito excitada. – Achas que vamos encontrar mais coisas de terror?

- Eu acho que não – disse-me.

Andámos, andámos e o mar fechou-se. Parámos e, quando estávamos quase a adormecer, alguém nos levou para o fundo do mar onde havia um palácio muito cintilante.

- Quem são vocês? – perguntou-me Ulisses.

- Eu sou a Beatriz e esta é a Bianca – respondi. – E tu, quem és?

- Eu sou Ulisses – respondeu-me.

- Não acredito que estou ao pé de uma pessoa tão importante! – disse a Bianca espantada.

- Ulisses, importas-te se nós ficarmos aqui durante uns tempos? – perguntámos em coro.

- Hum!... Não sei. É melhor perguntar à minha mulher – respondeu ele.- Penélope! Penélope! Chega aqui!

- Quando chegou, Ulisses perguntou-lhe:

- Olha, deixas estas meninas ficarem uns tempo aqui connosco? - Claro que sim! – exclamou ela. – Mas que pergunta.

E nós passámos lá uns tempos muito divertidos.

Referências

Documentos relacionados

esta espécie foi encontrada em borda de mata ciliar, savana graminosa, savana parque e área de transição mata ciliar e savana.. Observações: Esta espécie ocorre

Dessa forma, os níveis de pressão sonora equivalente dos gabinetes dos professores, para o período diurno, para a condição de medição – portas e janelas abertas e equipamentos

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

A partir da análise dos questionários, utilizados como instrumento de pesquisa referente à atividade desenvolvida em sala de aula com o auxílio da cartilha “Sensoriamento Remoto: os

Nos tanques de teto fixo acumula-se um volume apreciável de gases e vapores, sobre o nível do líquido armazenado, chamado de espaço de vapor, e o mecanismo principal das perdas e

Analysis of relief and toponymy of the landscape based on the interpretation of the military topographic survey: Altimetry, Hypsometry, Hydrography, Slopes, Solar orientation,

A assistência da equipe de enfermagem para a pessoa portadora de Diabetes Mellitus deve ser desenvolvida para um processo de educação em saúde que contribua para que a

servidores, software, equipamento de rede, etc, clientes da IaaS essencialmente alugam estes recursos como um serviço terceirizado completo...