RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE EMPRESAS CRISE OU OPORTUNIDADE NA CRISE

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EMPREENDEDOR

“É aquele que acredita no que faz;

Faz aquilo que acredita;

E gerencia o que faz.”

A. Desconhecido

Empresário Brasil : Teimoso convicto, idealista, herói..

Trabalha muito, sempre açodado, esgualepado

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FAMILIA EMPRESARIAL, origem da vida:

Pontos de contato:

1) Indiferente quanto aos ativos, bens(herdados), acreditando ter capacidade (adquirida) de gerenciar;

2) Ter nas relações de afeto (família) a certeza de manter as relações contratuais (família/sociedade/empresa);

3) Dar de ombros para as regras do mercado, benefício/ remuneração: trabalho – capital;

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5) Auto-confiança (por saber julgar-se imune às armadilhas);

6) Não pensar em parar, portanto retarda a sucessão (ataca a longevidade);

7) Não registra, escreve as regras internas da sociedade

FAMILIA EMPRESARIAL, origem da vida:

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2) ORIGENS DOS PROBLEMAS NA FAMILIA EMPRESARIA

Fatores Internos de Gestão

1) Confusão entre os ativos da empresa e os bens da família;

2) Foco exclusivo na Receita, Faturamento do negócio: Perde o RESULTADO como sintoma;

3) Apego a formatos, procedimentos, excesso de paciência;

4) Falta de dados, informações, dos prestadores para visualizar(ñ há leitura do ambiente);

5) Ausência de responsabilidade Societária

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Falta do FOCO, OBJETIVO, ATENÇÃO Inadimplência dos clientes não é tratada

Desperdiça ENERGIA: pessoal, da empresa, da família, dos prestadores, Evita o desafiar-se constante;

Credo em falácias, perspectivas falhas; Vaidade/Humildade

Dinâmica do mercado, despreparar-se para atuar, acomodamento natural; Compromissos fiscais e Sociais, Desatenção/Desídia: Prestadores

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CRISE/PROBLEMAS/DIFICULDADES.

Nasce o Cenário para mudanças !

Culpa: escraviza, atrela, obscurece a visão e impõe a impotência

Preocupação forte(adoecimento), faz esquecer a OCUPAÇÃO

Entristecer-se

Responsabilidade/Inoperância/conduz a perda do

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Visto o Cenário crítico, cria-se o de oportunizar mudanças radicais

INOVAR, tornar-se inriquieto; é necessário

Recuperação Extrajudicial : Possibilidade real e factível

a) ACORDO DE SÓCIOS

Divisor de águas que, administra interesses da família/propriedade / empresa;

 indica a missão coletiva da sobrevivência da família empresária, pauta a realização/satisfação pessoal/dos sócios;

 controla a pulverização da sociedade, barra os oportunistas;

 contempla perspectiva dos sócios na gestão e fora dela;

 regula direitos, gera/exige compromissos e deveres cria obrigações;

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Prestadores de Serviço

Planejamento para curto e médio prazo – Busca de profissionais preparados;

Não há a necessidade de termos os melhores, mas a obrigação de exigir que façam o melhor trabalho é IMPRESCINDÍVEL, sob pena de serem promovidos;

Exigir encontros semanais, quinzenais, extirpar da relação comercial; aquele que não multiplica, criar agenda positiva;

Instigar a trazerem soluções técnicas em suas áreas que contribuam para reduzir despesas e melhoria do resultado;

CUIDADO de não aceitar soluções mágicas para tributos e impostos, taxas; Pró atividade em prol do negócio;

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-Objetivo é construir a melhor solução possível para todos os credores, sem privilégios, evitando-se

a “corrida” individual pelo crédito, o que pode ensejar, dispersão de recursos – Implantar grupo de trabalho multi-tarefa

 Separar por classe em grupos de credores, parcelar dívidas;

 Não esconder-se, retornar todos os contatos;

 Nomear representante preparado para fazer as negociações,

 Buscar a redução do custo do crédito;

 A atividade empresarial – oxigênio é a concessão do “crédito”. Por isso, a regra é uma máxima da

lex mercatoris.

 Atenção com as travas bancárias, redução das taxas bancárias;

 Buscar banco ou fundo de investimento parceiro

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Societário

A Lei de recuperação trouxe princípios para :

 Preservação da empresa busca continuação do negócio;

 Estimular e manter o fim social da empresa;

 Separação conceito empresa/empresário;

 Recuperação das sociedades recuperáveis e liquidação das não recuperáveis;

 Proteção aos trabalhadores;

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Cria-se a condição : olhar para o negócio com visão estratégica, separatista, e sem

sentimentos.

Separar se possível, prestação de serviços/indústria/ locação de equipamentos/

Buscar maneiras de redução da carga tributária, ISSQN, ICMS, Federais;

Utilizar créditos tributários em qualquer nível para quitação de impostos;

Perder o medo do FISCO, discutir tributos e compensar com os já pagos;

Inovar no pagamento dos tributos, com créditos, produtos, ativos;

Buscar investidores sem mágicas ou pagamento de valores exorbitantes;

Visualizar o cenário de criação de Holding (mista, patrimonial, controle, investimentos, familiar)

Visualizar o cenário de EPE(empresa de propósito especifico)

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CONCLUSÃO

A RJ proporciona, sob o amparo da lei que coloquemos todos os credores no mesmo nível, de necessidade de negociar;

Não deixaremos de participar de licitações por falta de Certidão Negativa,

As dívidas fiscais podem ser parceladas;

As execuções serão suspensas;

Não será beneficiado nenhum credor;

Torna-se mais fácil a busca por investidor para alienar o capital social em sua totalidade ou não;

A transparência torna-se obrigatória na empresa;

As dívidas trabalhistas vem para o rol de credores;

Cria-se o juízo único para todas as demandas da empresa Obrigado

Airton Favarim – favarim@advco.adv.br