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GAZETA DO POVO Vida e Cidadania Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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GAZETA DO POVO

Vida e Cidadania

Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Claudia descobriu no atendimento na clínica da faculdade a vocação para atuar na vida profissional.SAÚDE

A terapia ao alcance de todos os bolsos

Cursos de Psicologia ofertam serviços de terapia para a comunidade, priorizando quem não pode pagar por atendimento particular

07/04/2015

22h30

Naiady Piva

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Atualizado em 10/04/2015 às 11h14

Texto publicado na edição impressa de 08 de abril de 2015 6287287Comentários (5)

Ter acesso aos serviços de um psicólogo particular acabou virando um privilégio para poucos no Brasil. Uma das poucas alternativas é o serviço prestado pelas clínicas dos cursos superiores de Psicologia. Por lei, as faculdades devem ofertar serviços na área ao público externo, gratuitos ou privados.

Serviço

Confira os endereços e locais de funcionamento das clínicas de Psicologia em Curitiba:

UFPR

Praça Santos Andrade, 50 – 1º andar, sala 112. Horário: de segunda a sexta, das 8 às 20 h. Contato: (41) 3310-2614. Público: pacientes encaminhados de Caps, Cras, escolas públicas ou outras unidades. Pessoas de baixa renda auto-declarada. Serviços: psicoterapia individual, avaliação neuropsicológica. Grupos:

luto, mães que perderam filhos por assassinato ou suicídio, pacientes com distúrbio alimentar, entre outros.

PUCPR

Rua Rockefeller, 1.311. Horário: de segunda a sexta, das 8 às 12 h e das 13h30 às 22 horas. Contato: (41) 3271-2457 ou psiclin@pucpr.br. Público: toda a comunidade, com prioridade para baixa renda. Serviços:

psicoterapia individual, terapia familiar, orientação vocacional, atendimento a superdotados, plantão psicológico, entre outros.

Dom Bosco

Av. Presidente Wenceslau Braz, 1.172. Horário: de segunda a sexta, das 8 às 20 h. Contato: (41) 3213- 5227. Público: comunidade do entorno, com prioridade para baixa renda. Serviços: psicoterapia individual, avaliação neuropsicológica e outros.

Facel

R. Vicente Machado, 160, sala 41. Horário: de segunda a sexta, das 8 às 12 h, das 13 às 21 h. Contato:

(41) 3234-1400. Público: comunidade em geral. Serviços: psicoterapia individual para crianças, adolescentes e adultos.

FAE

Rua Dr. Pedrosa, 308. Horário: de segunda a sexta, das 8 às 21 h e sábados das 8 ao meio-dia. Contato:

(41) 2105-4826 ou psicofae@fae.edu. Público: comunidade em geral. Serviços: psicoterapia individual, coaching, psicologia jurídica e outros.

Uniandrade

R. João Scuissiato nº 1, Santa Quitéria. Horário: de segunda a sexta, das 8h30 às 21h30, sábados das 8h30 às 16 h. Contato: (41) 3219-4290. Público: população de baixa renda, encaminhadas pelo SUS, escolas públicas, justiça e assistência social. Serviços: psicoterapia individual, terapia de casais e famílias, entre outros.

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Positivo

R. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300, bloco amarelo, térreo. Horário: segunda a sexta, das 7h15 às 21 h. Contato: (41) 3317-3169. Público: comunidade em geral. Serviços: psicoterapia individual, terapia familiar, entre outros.

Pequeno Príncipe

Av. Iguaçu, 435, Rebouças. Horário: de terça a sexta, das 15 às 21 h. Contato: (41) 3310-1531. Público:

comunidade em geral, com foco em pessoas com dificuldades múltiplas. Serviços: psicoterapia individual.

Tuiuti

R. Sydnei Antonio Rangel Santos, 238. Horário: segunda a sexta, das 8 às 21 h, sábados das 9 às 13 h.

Contato: (41) 3331-7836 / 3331-7846. Público: comunidade em geral. Serviços: psicoterapia individual, plantão psicológico, orientação profissional, atendimento a crianças vítimas de violência e outros serviços.

Unibrasil

Av. Victor Ferreira do Amaral, 2446. Horário: segunda a sexta, das 8h às 18h, com horário estendido nas terças e quartas, até as 21h30. Contato: (41) 3267-9108 e (41) 3369-2627. Público: comunidade carente.

Serviços: psicoterapia individual para crianças e adultos.

O atendimento funciona como se fosse em uma clínica qualquer, só que com estudantes do 5.º ano no lugar de profissionais formados. Após uma triagem, os pacientes são divididos conforme a demanda terapêutica.

Os critérios para aceitar pacientes variam. Na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), por exemplo, uma equipe de assistentes sociais ajuda a verificar se a pessoa vive em situação de vulnerabilidade social. Já a Universidade Federal do Paraná (UFPR) prioriza pacientes encaminhados dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e de Referência da Assistência Social (Cras).

Quando o serviço não é gratuito, o valor cobrado é simbólico. “A cobrança faz parte do processo terapêutico na psicanálise, por exemplo”, diz a psicóloga Maria Clementina Menghini, responsável técnica pelo Centro de Psicologia Aplicada (CPA) da UFPR.

O próprio Conselho Regional de Psicologia (CRP) orienta que o atendimento não pode ser gratuito. Pode cobrar só R$ 1, mas é uma forma de valorizar o atendimento, ter o

compromisso de não faltar, estar no horário, conforme explica Naim Akel, coordenador do curso de Psicologia da PUCPR.

Na Faculdade Dom Bosco, plantonistas se revezam para atendimentos de emergência. “A proposta é que a pessoa saia daqui melhor do que chegou, mais elucidada, com

ferramentas para tomar decisões”, conta a professora Sandra Maria Sales Souza.

Assim como na UFPR, na Dom Bosco a clínica mantém uma parceria com alunos recém- formados. Se não há vagas para o paciente na faculdade, ele é encaminhado a um destes

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profissionais conveniados, que atendem no próprio consultório e cobram um valor próximo ao praticado pelos estudantes.

Formação

Ao mesmo tempo que prestam um serviço para a comunidade, os serviços-escola funcionam como um estágio profissional para os estudantes do 5º ano e, portanto, já tiveram contato com toda a parte teórica do curso.

“O psicólogo é um profissional da área da saúde indispensável para a sociedade, especialmente para as pessoas menos favorecidas. Não é um profissional só de consultório de madame. E este mergulho [na prática] no último ano é o momento de o aluno perceber isso”, defende o psicólogo Naim Akel, da PUCPR.

O psicólogo em formação aprende também sobre a importância de dar continuidade ao seu trabalho. É o que os motiva a manter o trabalho com o paciente em clínica particular, após o fim da faculdade.

Primeiro contato

É o caso de Claudia Beninca. Seu primeiro contato com a clínica foi no CPA, quando era aluna da UFPR. Em 2008 se formou e foi para o mercado. Hoje, ela é uma das

profissionais “conveniadas” com o centro. “[O atendimento na clínica do centro] ajudou bastante a entender que o que eu queria era a psicologia clínica, justamente por sair da teoria e ir para a prática. Eu vi que era realmente aquilo que eu queria”, conta Claudia.

Grupos reúnem desconhecidos com problemas em comum

Além dos atendimentos individuais, as clínicas de Psicologia das faculdades trabalham com grupos terapêuticos. No Centro de Psicologia Aplicada (CPA) da UFPR um grupo de luto funciona todas as segundas-feiras, das 14 às 17 horas. Outra equipe reúne pessoas com distúrbios alimentares (desde anorexia até obesidade mórbida). Um terceiro, atende pacientes com Lesão Encefálica Adquirida.

Na PUCPR, pessoas com mais de 45 anos podem participar de um programa de envelhecimento saudável, voltado a moradores de instituições asilares. A faculdade

também trabalha com terapia familiar. Na Universidade Positivo, há espaço para casais em crise e um grupo que trabalha com direitos dos idosos.

Além dos serviços de apoio, idosos também podem fazer testes neuropsicológicos, que apontam onde o raciocínio vai bem ou mal, dando indicações do que precisa ser treinado.

O serviço é ofertado pela UFPR, que cobra só o custo dos materiais (R$ 50).

O serviço mais popular é a orientação profissional e vocacional, que ajuda jovens e adultos a tomar decisões sobre os rumos da carreira. Grupos desse tipo são encontrados nas universidades Tuiuti, Postivo, PUCPR, FAE e Uniandrade. Na Positivo e na FAE, a

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orientação profissional é também para quem já é formados, mas que quer um incentivo para crescer na carreira.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/a-terapia-ao-alcance-de-todos-os- bolsos-9kvjpztkb3jerz0dyctn6sz11

Referências

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