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Município de Estremoz CÂMARA MUNICIPAL ATA N.º 4/2017

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ATA N.º 4/2017

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ESTREMOZ

REALIZADA NO DIA QUINZE DE FEVEREIRO DE DOIS MIL E DEZASSETE No dia 15 do mês de fevereiro do ano de 2017, nesta cidade de Estremoz e edifício dos Paços do Município, pelas 09:30 horas, sob a presidência do Presidente da Câmara Municipal, Senhor Luís Filipe Pereira Mourinha e estando presentes os Senhores Vereadores Francisco João Ameixa Ramos, José Augusto Fernandes Trindade, José Daniel Pena Sádio, Márcia Alexandra Ferreira de Oliveira e Sílvia Tânia Guerra Dias, realizou-se a reunião ordinária desta Câmara Municipal.

Faltou à reunião o Vereador José Alberto Leal Fateixa Palmeiro, por se encontrar fora do Concelho.

A Câmara deliberou, por unanimidade, nos termos da alínea c) do artigo 39.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, justificar a falta mencionada.

Como Secretário à reunião esteve presente o Chefe da Divisão Administrativa, Financeira e de Desenvolvimento Social e Cultural, Baptista António Marchante Catita.

PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

O Vereador José Sádio disse ter verificado que, no "site" do Município, desde maio de 2016 não constam os resultados das análises da água, julgando que os dados deverão ser atualizados.

O Presidente da Câmara respondeu que os resultados já chegaram à Câmara e que a informação irá ser atualizada.

ORDEM DO DIA

1 - Aprovação da ata da reunião anterior; 2 - Delegação de competências;

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4 - Contrato de arrendamento para fins não habitacionais – prédio urbano sito em Monte Novo de Santo António, Estremoz – Frontwave – Engenharia e Consultadoria, S. A.;

5 Protocolo entre o Município de Estremoz e a EDP – Energia, S. A. -ratificação;

6 - Concurso público com publicidade internacional para fornecimento contínuo de gasóleo rodoviário a granel – caducidade da adjudicação e adjudicação à proposta classificada em lugar subsequente;

7 - Doação de arte popular de Mestre Rolo (Joaquim António Martins Carriço); 8 - PIER – Vila Santa – Estremoz;

9 - 3.ª Alteração do Plano de Pormenor da Zona Industrial de Arcos.

1 - APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR

Tendo o texto da ata indicada em epígrafe sido previamente distribuído a todos os elementos da Câmara, foi dispensada a sua leitura de harmonia com o disposto no n.º 1 do Art.º 57.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

E, não havendo retificações a fazer, foi a mesma aprovada por unanimidade.

2 - DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

Foi presente uma relação da Divisão de Ordenamento do Território, Obras Municipais e Desenvolvimento Desportivo / Setor Administrativo de Obras Particulares, com os despachos proferidos pela Vereadora Sílvia Dias em delegação de competências no período compreendido entre os dias 26 de janeiro e 8 de fevereiro de 2017.

Tomado conhecimento.

Foi presente uma relação da Divisão de Ordenamento do Território, Obras Municipais e Desenvolvimento Desportivo / Setor Administrativo de Obras Particulares, com os despachos proferidos pela Vereadora Sílvia Dias em subdelegação de competências no período compreendido entre os dias 26 de janeiro e 8 de fevereiro de 2017.

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Foi presente uma relação da Divisão de Ordenamento do Território, Obras Municipais e Desenvolvimento Desportivo / Setor Administrativo de Obras Particulares, com o despacho proferido pelo Chefe de Divisão em subdelegação de competências no período compreendido entre os dias 26 de janeiro e 8 de fevereiro de 2017.

Tomado conhecimento.

Foi presente uma relação do Setor de Contabilidade com os despachos proferidos pelo Vice-Presidente da Câmara em delegação de competências no dia 09/02/2017, correspondentes à 4.ª Alteração ao Orçamento do ano de 2017 e à 2.ª Alteração ao Plano das Atividades Mais Relevantes do ano de 2017.

Tomado conhecimento.

3 - EVOCAÇÃO E RECONHECIMENTO DO DR. ANTÓNIO JOÃO VÉSTIA DA SILVA

Foi presente a proposta apresentada pelo Vereador José Fateixa, acerca deste assunto, na reunião do executivo realizada em 18/01/2017 e transcrita na respetiva ata.

O Presidente da Câmara informou que, na sequência da carta que enviou à viúva do Dr. António João Véstia da Silva, relativamente à mencionada proposta, falou com a Dr.ª Adosinda, que lhe disse não concordar que a cerimónia seja feita este ano e que nesta fase não participará em nada, por a família estar a passar por um momento difícil. Informou também que a referida senhora lhe disse que, quando passar um ano do falecimento, provavelmente estará disponível para colaborar, se nessa altura o Município entender fazer alguma coisa.

Acrescentou que até ao final do ano têm margem para fazer alguma recolha, até porque precisam fazer esse trabalho, nomeadamente em relação às obras feitas a partir de 25 de Abril de 1974 e que aproveitarão este período para averiguar acerca de situações que possam ter tido impacto municipal naquele período, quer na fase da Comissão Administrativa, quer posteriormente.

Concluiu referindo que se o Partido Socialista entender fazer uma comunicação de pesar na Assembleia Municipal, que seja assinada por todas as forças políticas, naturalmente estarão disponíveis para a subscrever.

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O Vereador José Sádio disse que obviamente este é um assunto que os une, que respeitam a vontade da família e que futuramente estarão disponíveis, assim que se entenda, para colaborarem naquilo que é justo, que é o reconhecimento pelo trabalho do Dr. Véstia da Silva.

Tomado conhecimento.

4 - CONTRATO DE ARRENDAMENTO PARA FINS NÃO HABITACIONAIS – PRÉDIO URBANO SITO EM MONTE NOVO DE SANTO ANTÓNIO, ESTREMOZ – FRONTWAVE – ENGENHARIA E CONSULTADORIA, S. A. O Presidente da Câmara apresentou e propôs a aprovação do Contrato em título, a celebrar entre o Município e a "Frontwave - Engenharia e Consultadoria, S. A.", relativo ao arrendamento de parte do prédio urbano sito em Monte Novo de Santo António, na União das Freguesias de Estremoz (Santa Maria e Santo André), para que ali seja instalado o "Laboratório de Ensaios e Caracterização de Materiais e Produtos (área da Pedra Natural e materiais afins)" e implementado o "Projeto de Investigação e Desenvolvimento STORK (projeto apoiado no âmbito do P2020 / Alentejo2020)".

Seguidamente referiu tratar-se de uma empresa que está ligada ao Instituto Superior Técnico e que irá fazer pesquisas em termos de investigação científica sobre os mármores no Concelho de Estremoz. Referiu também que não sabem no que resultará e, por isso, solicitaram um espaço à Câmara para esse fim, para que durante um ano façam investigação em vários projetos e criem as condições para futuramente se instalarem, possivelmente na Zona Industrial de Arcos, para produção, já com objetivos bem definidos.

Concluiu mencionando julgar ser muito positiva a instalação desta empresa, atendendo a que o "Cevalor" fechou e esperar que os resultados científicos sejam bons, porque isso poderá ser vantajoso para o futuro de Estremoz.

Deliberação:

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a celebração do Contrato acima referido, bem como conceder poderes ao Presidente da Câmara para o outorgar.

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5 - PROTOCOLO ENTRE O MUNICÍPIO DE ESTREMOZ E A EDP – ENERGIA, S. A. - RATIFICAÇÃO

O Presidente da Câmara apresentou o Protocolo celebrado entre o Município e a "EDP Distribuição - Energia, S. A.", em 20/12/2016 e que altera o Anexo I ao Contrato de Concessão da Distribuição de Energia Elétrica em Baixa Tensão celebrado em 04/12/2001, tendo solicitado a ratificação da sua assinatura.

Deliberação:

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar a assinatura do mencionado Protocolo.

Aprovado em minuta.

6 - CONCURSO PÚBLICO COM PUBLICIDADE INTERNACIONAL PARA FORNECIMENTO CONTÍNUO DE GASÓLEO RODOVIÁRIO A GRANEL – CADUCIDADE DA ADJUDICAÇÃO E ADJUDICAÇÃO À PROPOSTA CLASSIFICADA EM LUGAR SUBSEQUENTE

O Vereador Francisco Ramos apresentou a informação que a seguir se transcreve, elaborada pelo júri do procedimento em título:

"Notificado o adjudicatário - REPSOL PORTUGUESA S. A. - a 24-01-2017 através da plataforma eletrónica de contratação pública - VortalGov - onde decorre o procedimento (mensagem geral, em anexo, submetida a 24/01/2017 pelas 17:19:05) para, em conformidade com o despacho do Ex.mo Sr. Vice-Presidente da Câmara, se pronunciar, por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias ao abrigo do direito de audiência prévia, sobre as razões que impediram a apresentação dos documentos de habilitação no prazo estabelecido no programa de procedimento informa-se que:

1. O prazo para apresentação da pronúncia, nos termos e para os efeitos previstos nos n.os 2 e 3 do artigo 86º do CCP, terminou no passado dia 31-01-2017;

2. Notificado para o efeito não veio o adjudicatário, no prazo estabelecido, invocar o(s) facto(s) impeditivo(s) da apresentação atempada dos documentos de habilitação ou por outras palavras, o mesmo será dizer que o adjudicatário não veio requerer o justo impedimento nem oferecer a respetiva prova.

Desta feita, o órgão competente para a decisão de contratar está impedido de aferir a imputabilidade do(s) facto(s) ao adjudicatário e de lhe conceder, julgando válidas as razões invocadas, o prazo adicional de 10 dias previstos no Programa de

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Concurso para a apresentação dos documentos.

Com efeito, a não apresentação atempada dos documentos de habilitação, por facto imputável ao adjudicatário, tem como consequência necessária e prevista na Lei, a caducidade da adjudicação (n.º 1 do artigo 86º do CCP) e constitui contra ordenação muito grave 1 (cfr. previsto na alínea b) do artigo 456º do CCP) devendo o Município participar os factos à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (n.º 3 do artigo 461º do CCP).

Sendo a declaração de caducidade da adjudicação a consequência prevista na Lei, a mesma não implicará a anulação de todo o procedimento, pois este não se encontra ferido de invalidade, mas apenas de ineficácia do ato de adjudicação, permanecendo o procedimento de formação do contrato até aqui desenvolvido válido (princípio do aproveitamento dos atos jurídicos).

Assim sendo, veio o quadro legal clarificar esta possibilidade consagrando expressamente no n.º 4 do artigo 86º do CCP que "o órgão competente para a decisão de contratar deve adjudicar a proposta classificada em lugar subsequente".

Face ao exposto, o concorrente ordenado em lugar subsequente (i.e., em 2º lugar no Relatório Final elaborado pelo Júri), por aplicação do critério de adjudicação da proposta economicamente mais vantajosa, é a LUBRIFUEL LDA.

A proposta do ora concorrente - LUBRIFUEL LDA - encontra-se ainda no período de manutenção (120 dias contados da data do termo do prazo fixado para a apresentação das propostas (18-04-2017) e ascende ao montante de 313.195,50 €, acrescido de IVA à taxa legal em vigor [Vc = 355.500 x (0,961 - 0,08) = 313.195,50 €] sendo o preço por litro o resultante da aplicação de um desconto unitário de 0,08 € sobre o preço médio nacional do combustível, publicado no site da DGEG e praticado na data de entrega do combustível, acrescido de IVA à taxa legal em vigor."

Seguidamente, o Vereador Francisco Ramos apresentou a seguinte proposta:

"Considerando que:

1. Notificado o adjudicatário - REPSOL PORTUGUESA S. A. - nos termos e para os efeitos explanados na informação n.º 740 elaborada pelo Júri do procedimento supra identificado, este não veio no prazo concedido (5 dias), ao 1 Punível com coima de €2000 a €37000 ou de €7500 a €44800, consoante seja aplicada a pessoa singular ou a pessoa coletiva (artigo 456º do CCP).

(7)

abrigo do direito de audiência prévia, pronunciar-se sobre os factos que impediram a apresentação dos documentos de habilitação no prazo fixado no programa de procedimento;

2. Perante o disposto no número anterior, o órgão competente para decisão de contratar não pode verificar se tal situação se deveu a facto imputável ao adjudicatário, e em função das razões invocadas, conceder-lhe ou não um prazo adicional (10 dias) para a apresentação dos documentos;

3. Nos termos da alínea b) do artigo 456º do CCP a não apresentação dos documentos de habilitação constitui contra-ordenação muito grave e a entidade adjudicante deve participar os factos à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica conforme previsto no n.º 3 do artigo 461º do CCP;

4. Nestas circunstâncias o n.º 4 do artigo 86º do CCP dispõe que "o órgão competente para a decisão de contratar deve adjudicar a proposta classificada em lugar subsequente";

5. A proposta classificada em lugar subsequentemente, por aplicação do critério de adjudicação da proposta economicamente mais vantajosa, é a do concorrente LUBRIFUEL LDA. no montante de 313.195,50 €, acrescido de IVA à taxa legal em vigor [VC = 355.500 x (0,961 - 0,08) = 313.195,50 €] sendo o preço por litro o resultante da aplicação de um desconto unitário de 0,08 € sobre o preço médio nacional do combustível, publicado no site da DGEG e praticado na data de entrega do combustível, acrescido de IVA à taxa legal em vigor.

De conformidade com o exposto, propõe-se que o órgão competente para a decisão de contratar:

(a) Por facto imputável ao adjudicatário, determine a caducidade da adjudicação à REPSOL PORTUGUESA S. A. e que seja participado à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica tal facto;

(b) Proceda à adjudicação do procedimento ao concorrente, classificado em lugar subsequente, LUBRIFUEL LDA., pelo preço por litro resultante da aplicação de um desconto unitário de 0,08 € sobre o preço médio nacional do combustível, publicado no site da DGEG e praticado na data de entrega do combustível, acrescido de IVA à taxa legal em vigor."

Deliberação:

(8)

Aprovado em minuta.

7 - DOAÇÃO DE ARTE POPULAR DE MESTRE ROLO (JOAQUIM ANTÓNIO MARTINS CARRIÇO)

A Vereadora Márcia Oliveira apresentou a informação que a seguir se transcreve, elaborada pelo Setor de Museus:

"O Sr. Joaquim António Martins Carriço, conhecido no mundo da arte popular por Mestre Rolo, pretende doar ao Município de Estremoz, mais precisamente ao Museu Municipal Prof. Joaquim Vermelho um conjunto de 23 peças (22 peças de arte popular e 1 cartaz), cuja relação segue em anexo.

As peças vêm colmatar algumas lacunas da coleção deste autor já existente no Museu Municipal, enriquecendo o acervo que podemos colocar à disposição dos nossos visitantes e investigadores.

De acordo com a alínea j) nº 1, do artigo 33 do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de Setembro, compete à Câmara Municipal aceitar doações, legados e heranças a beneficio de inventário.

Assim sendo, propõe-se que o assunto seja submetido à aprovação da Câmara Municipal.

À consideração e despacho superior."

Seguidamente, a Vereadora Márcia Oliveira propôs a aceitação das obras em causa, nos termos referidos na informação acima transcrita.

Deliberação:

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.

8 - PIER – VILA SANTA – ESTREMOZ

A Vereadora Sílvia Dias apresentou a proposta que seguidamente se transcreve e que lhe foi dirigida pelo Chefe da Divisão de Ordenamento do Território, Obras Municipais e Desenvolvimento Desportivo:

"Face aos elementos apresentados pela equipa projetista e após várias reuniões de trabalho, nos serviços técnicos da Câmara Municipal de Estremoz, cumpre informar / propor:

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1 - Os elementos apresentados correspondem à proposta do Plano de Pormenor, na modalidade de PIER (Plano de Intervenção no Espaço Rústico) da Vila Santa, na sequência da deliberação de câmara tomada no dia 23 de março de 2016, mediante a qual se determinou a elaboração do mencionado plano municipal;

2 - Analisadas todas as peças escritas e desenhadas que consubstanciam a proposta, verifica-se que a mesma obedece, no essencial, ao conteúdo material do Plano de Pormenor, conforme especificado no artigo 107.º do Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio (RJIGT), designadamente nos números 1, 2 e 4;

3 - A proposta de plano integra, deste modo, os elementos que constituem o plano (Regulamento, Planta de Implantação e Planta de Condicionantes), sendo acompanhada por um relatório de fundamentação das soluções adotadas, e ainda por planta de localização, planta da situação existente, plantas de análise fisiográfica e planta de análise da morfologia e volumetria, extratos das Plantas de Ordenamento e Planta de Condicionantes do PDM e do Mapa de Ruído;

4 - Relativamente ao programa de execução e ao plano de financiamento, embora não conste nenhum documento especificamente com essa designação, é efetuada uma breve abordagem sobre essa matéria no relatório, designadamente no capítulo do enquadramento, que se considera suficiente face aos termos de referência do plano;

5 - No que respeita à cartografia do plano, as peças desenhadas cumprem o disposto no Decreto-Lei n.º 193/95, de 28 de julho, na sua atual redação (que estabelece os princípios e normas a que deve obedecer a produção cartográfica no território nacional), bem como no Regulamento das Normas e Especificações Técnicas da Cartografia a Observar na elaboração das Plantas dos Planos Territoriais (Regulamento n.º 142/2016), nomeadamente:

5.1 - A cartografia topográfica de base é apresentada em formato vetorial e cumpre os critérios mínimos de atualização definidos na alínea c) do n.º 2 do artigo 3.º;

5.2 - O sistema de referência utilizado é o mencionado no n.º 3 do artigo 6.º do Regulamento (PT-TM06/ETRS89);

5.3 - A exatidão posicional é igual ou melhor a 0.10 m em planimetria e a 0.20 m em altimetria, respeitando os requisitos fixados pelo Regulamento supra mencionado (alínea c) do n.º 3 do artigo 8.º);

(10)

5.4 - A legenda das pelas gráficas contém a informação mínima descrita no n.º 4 do artigo 9.º do Regulamento, e contém a informação referente à data e ao número de processo de homologação da cartografia topográfica;

5.5 - As plantas encontram-se à escala 1:2000, conforme estabelece a alínea c) do artigo 10.º do Regulamento.

6 - O Relatório de fundamentação contém a informação essencial para a compreensão dos objetivos do plano e das soluções técnicas propostas, tendo por base uma caracterização dos recursos territoriais da área de intervenção;

7 - No que se refere ao Regulamento, o mesmo apresenta-se corretamente estruturado e possui os conteúdos necessários. O enquadramento legal e a relação com os demais IGT, bem como o capítulo referente à classificação e qualificação do solo, foram corretamente abordados no documento;

CONCLUSÃO

Face ao exposto na presente informação, proponho que a Câmara Municipal de Estremoz delibere no sentido de remeter a presente proposta do Plano de Intervenção no Espaço Rústico, PIER Vila Santa, para a CCDR do Alentejo, para que a mesma desencadeie os trâmites necessários com vista à realização da conferência procedimental, nos termos do n.º 3 do art.º 86.º do RJIGT."

Seguidamente, a Vereadora Sílvia Dias propôs a remessa da proposta do Plano de Intervenção no Espaço Rústico, PIER Vila Santa, para a CCDR do Alentejo, nos termos e para os efeitos constantes do documento acima transcrito.

Deliberação:

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.

9 - 3.ª ALTERAÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DA ZONA INDUSTRIAL DE ARCOS

A Vereadora Sílvia Dias apresentou a proposta que a seguir se transcreve, subscrita pelo Chefe da Divisão de Ordenamento do Território, Obras Municipais e Desenvolvimento Desportivo:

"Considerandos:

(11)

Estremoz deliberou dar início ao período de discussão pública da 3ª Alteração do Plano de Pormenor da Zona Industrial de Arcos, pelo prazo de 20 dias úteis, contados a partir do 5.º dia após a publicação do Aviso no Diário da República, em consonância com o disposto no artigo 89.º do Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, que aprova o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT);

2 – O período de discussão pública mencionado no número anterior foi aberto pelo Aviso n.º 16043/2016, da 2.ª Série do Diário da República, de 26 de Dezembro, e publicitado na página oficial da internet do município;

3 – No decurso de período de discussão pública não deu entrada qualquer participação ou sugestão, motivo pelo qual não foi elaborado o respetivo relatório de ponderação nem efetuadas alterações à proposta submetida a discussão.

Em face do exposto, proponho que:

1 – A Câmara Municipal de Estremoz submeta à Assembleia Municipal de Estremoz, a proposta da 3ª Alteração do Plano de Pormenor da Zona Industrial de Arcos, para aprovação, em conformidade com o disposto no n.º 1 do artigo 90.º do RJIGT;

2 – Após a aprovação do Plano pela Assembleia Municipal, sejam desencadeados os procedimentos para a respetiva publicação e depósito previstos na alínea b) do n.º 2 do artigo 190.º do RJIGT."

Seguidamente, a Vereadora Sílvia Dias propôs a remessa da proposta da 3.ª Alteração do Plano de Pormenor da Zona Industrial de Arcos à Assembleia Municipal e que posteriormente sejam desencadeados os procedimentos para a respetiva publicação e depósito, nos termos e para os efeitos constantes da proposta acima transcrita.

Deliberação:

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.

APROVAÇÕES EM MINUTA

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar em minuta as deliberações tomadas na presente reunião e referentes aos seguintes pontos:

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4 - Contrato de arrendamento para fins não habitacionais – prédio urbano sito em Monte Novo de Santo António, Estremoz – Frontwave – Engenharia e Consultadoria, S. A.;

5 Protocolo entre o Município de Estremoz e a EDP – Energia, S. A. -ratificação;

6 - Concurso público com publicidade internacional para fornecimento contínuo de gasóleo rodoviário a granel – caducidade da adjudicação e adjudicação à proposta classificada em lugar subsequente;

7 - Doação de arte popular de Mestre Rolo (Joaquim António Martins Carriço); 8 - PIER – Vila Santa – Estremoz;

9 - 3.ª Alteração do Plano de Pormenor da Zona Industrial de Arcos.

ESCLARECIMENTO AO PÚBLICO

O Presidente da Câmara pôs a palavra à disposição do público que dela quisesse usar para pedidos de esclarecimento à Câmara, não se tendo verificado qualquer intervenção.

ENCERRAMENTO

E, não havendo mais nada a tratar, o Presidente da Câmara declarou encerrada a reunião pelas 09:40 horas, da qual se lavrou a presente ata que por ele vai ser assinada.

E eu, Baptista António Marchante Catita, Chefe da Divisão Administrativa, Financeira e de Desenvolvimento Social e Cultural, a redigi e assino.

(13)

Minuta n.º 1

4 - CONTRATO DE ARRENDAMENTO PARA FINS NÃO HABITACIONAIS – PRÉDIO URBANO SITO EM MONTE NOVO DE SANTO ANTÓNIO, ESTREMOZ – FRONTWAVE – ENGENHARIA E CONSULTADORIA, S. A.

O Presidente da Câmara apresentou e propôs a aprovação do Contrato em título, a celebrar entre o Município e a "Frontwave - Engenharia e Consultadoria, S. A.", relativo ao arrendamento de parte do prédio urbano sito em Monte Novo de Santo António, na União das Freguesias de Estremoz (Santa Maria e Santo André), para que ali seja instalado o "Laboratório de Ensaios e Caracterização de Materiais e Produtos (área da Pedra Natural e materiais afins)" e implementado o "Projeto de Investigação e Desenvolvimento STORK (projeto apoiado no âmbito do P2020 / Alentejo2020)".

Seguidamente referiu tratar-se de uma empresa que está ligada ao Instituto Superior Técnico e que irá fazer pesquisas em termos de investigação científica sobre os mármores no Concelho de Estremoz. Referiu também que não sabem no que resultará e, por isso, solicitaram um espaço à Câmara para esse fim, para que durante um ano façam investigação em vários projetos e criem as condições para futuramente se instalarem, possivelmente na Zona Industrial de Arcos, para produção, já com objetivos bem definidos.

Concluiu mencionando julgar ser muito positiva a instalação desta empresa, atendendo a que o "Cevalor" fechou e esperar que os resultados científicos sejam bons, porque isso poderá ser vantajoso para o futuro de Estremoz.

Deliberação:

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a celebração do Contrato acima referido, bem como conceder poderes ao Presidente da Câmara para o outorgar.

Aprovado em minuta.

(14)

Minuta n.º 2

5 PROTOCOLO ENTRE O MUNICÍPIO DE ESTREMOZ E A EDP – ENERGIA, S. A. -RATIFICAÇÃO

O Presidente da Câmara apresentou o Protocolo celebrado entre o Município e a "EDP Distribuição - Energia, S. A.", em 20/12/2016 e que altera o Anexo I ao Contrato de Concessão da Distribuição de Energia Elétrica em Baixa Tensão celebrado em 04/12/2001, tendo solicitado a ratificação da sua assinatura.

Deliberação:

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar a assinatura do mencionado Protocolo.

Aprovado em minuta.

(15)

Minuta n.º 3

6 - CONCURSO PÚBLICO COM PUBLICIDADE INTERNACIONAL PARA FORNECIMENTO CONTÍNUO DE GASÓLEO RODOVIÁRIO A GRANEL – CADUCIDADE DA ADJUDICAÇÃO E ADJUDICAÇÃO À PROPOSTA CLASSIFICADA EM LUGAR SUBSEQUENTE

O Vereador Francisco Ramos apresentou a informação que a seguir se transcreve, elaborada pelo júri do procedimento em título:

"Notificado o adjudicatário - REPSOL PORTUGUESA S. A. - a 24-01-2017 através da plataforma eletrónica de contratação pública - VortalGov - onde decorre o procedimento (mensagem geral, em anexo, submetida a 24/01/2017 pelas 17:19:05) para, em conformidade com o despacho do Ex.mo Sr. Vice-Presidente da Câmara, se pronunciar, por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias ao abrigo do direito de audiência prévia, sobre as razões que impediram a apresentação dos documentos de habilitação no prazo estabelecido no programa de procedimento informa-se que:

1. O prazo para apresentação da pronúncia, nos termos e para os efeitos previstos nos n.os 2 e 3 do artigo 86º do CCP, terminou no passado dia 31-01-2017;

2. Notificado para o efeito não veio o adjudicatário, no prazo estabelecido, invocar o(s) facto(s) impeditivo(s) da apresentação atempada dos documentos de habilitação ou por outras palavras, o mesmo será dizer que o adjudicatário não veio requerer o justo impedimento nem oferecer a respetiva prova.

Desta feita, o órgão competente para a decisão de contratar está impedido de aferir a imputabilidade do(s) facto(s) ao adjudicatário e de lhe conceder, julgando válidas as razões invocadas, o prazo adicional de 10 dias previstos no Programa de Concurso para a apresentação dos documentos.

Com efeito, a não apresentação atempada dos documentos de habilitação, por facto imputável ao adjudicatário, tem como consequência necessária e prevista na Lei, a caducidade da adjudicação (n.º 1 do artigo 86º do CCP) e constitui contra ordenação muito grave 2 (cfr. previsto na alínea b) do artigo 456º do CCP) devendo o Município participar os factos à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (n.º 3 do artigo 461º do CCP).

Sendo a declaração de caducidade da adjudicação a consequência prevista na Lei, a mesma não implicará a anulação de todo o procedimento, pois este não se encontra ferido de invalidade, mas apenas de ineficácia do ato de adjudicação, permanecendo o procedimento de formação do contrato até aqui desenvolvido válido (princípio do

2 Punível com coima de €2000 a €37000 ou de €7500 a €44800, consoante seja aplicada a pessoa singular ou a pessoa coletiva (artigo 456º do CCP).

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aproveitamento dos atos jurídicos).

Assim sendo, veio o quadro legal clarificar esta possibilidade consagrando expressamente no n.º 4 do artigo 86º do CCP que "o órgão competente para a decisão de contratar deve adjudicar a proposta classificada em lugar subsequente".

Face ao exposto, o concorrente ordenado em lugar subsequente (i.e., em 2º lugar no Relatório Final elaborado pelo Júri), por aplicação do critério de adjudicação da proposta economicamente mais vantajosa, é a LUBRIFUEL LDA.

A proposta do ora concorrente - LUBRIFUEL LDA - encontra-se ainda no período de manutenção (120 dias contados da data do termo do prazo fixado para a apresentação das propostas (18-04-2017) e ascende ao montante de 313.195,50 €, acrescido de IVA à taxa legal em vigor [Vc = 355.500 x (0,961 - 0,08) = 313.195,50 €] sendo o preço por litro o resultante da aplicação de um desconto unitário de 0,08 € sobre o preço médio nacional do combustível, publicado no site da DGEG e praticado na data de entrega do combustível, acrescido de IVA à taxa legal em vigor."

Seguidamente, o Vereador Francisco Ramos apresentou a seguinte proposta:

"Considerando que:

1. Notificado o adjudicatário - REPSOL PORTUGUESA S. A. - nos termos e para os efeitos explanados na informação n.º 740 elaborada pelo Júri do procedimento supra identificado, este não veio no prazo concedido (5 dias), ao abrigo do direito de audiência prévia, pronunciar-se sobre os factos que impediram a apresentação dos documentos de habilitação no prazo fixado no programa de procedimento;

2. Perante o disposto no número anterior, o órgão competente para decisão de contratar não pode verificar se tal situação se deveu a facto imputável ao adjudicatário, e em função das razões invocadas, conceder-lhe ou não um prazo adicional (10 dias) para a apresentação dos documentos;

3. Nos termos da alínea b) do artigo 456º do CCP a não apresentação dos documentos de habilitação constitui contra-ordenação muito grave e a entidade adjudicante deve participar os factos à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica conforme previsto no n.º 3 do artigo 461º do CCP;

4. Nestas circunstâncias o n.º 4 do artigo 86º do CCP dispõe que "o órgão competente para a decisão de contratar deve adjudicar a proposta classificada em lugar subsequente";

5. A proposta classificada em lugar subsequentemente, por aplicação do critério de adjudicação da proposta economicamente mais vantajosa, é a do concorrente LUBRIFUEL LDA. no montante de 313.195,50 €, acrescido de IVA à taxa legal em vigor [VC = 355.500 x

(17)

(0,961 - 0,08) = 313.195,50 €] sendo o preço por litro o resultante da aplicação de um desconto unitário de 0,08 € sobre o preço médio nacional do combustível, publicado no site da DGEG e praticado na data de entrega do combustível, acrescido de IVA à taxa legal em vigor.

De conformidade com o exposto, propõe-se que o órgão competente para a decisão de contratar:

(a) Por facto imputável ao adjudicatário, determine a caducidade da adjudicação à REPSOL PORTUGUESA S. A. e que seja participado à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica tal facto;

(b) Proceda à adjudicação do procedimento ao concorrente, classificado em lugar subsequente, LUBRIFUEL LDA., pelo preço por litro resultante da aplicação de um desconto unitário de 0,08 € sobre o preço médio nacional do combustível, publicado no site da DGEG e praticado na data de entrega do combustível, acrescido de IVA à taxa legal em vigor."

Deliberação:

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.

(18)

Minuta n.º 4

7 - DOAÇÃO DE ARTE POPULAR DE MESTRE ROLO (JOAQUIM ANTÓNIO MARTINS CARRIÇO)

A Vereadora Márcia Oliveira apresentou a informação que a seguir se transcreve, elaborada pelo Setor de Museus:

"O Sr. Joaquim António Martins Carriço, conhecido no mundo da arte popular por Mestre Rolo, pretende doar ao Município de Estremoz, mais precisamente ao Museu Municipal Prof. Joaquim Vermelho um conjunto de 23 peças (22 peças de arte popular e 1 cartaz), cuja relação segue em anexo.

As peças vêm colmatar algumas lacunas da coleção deste autor já existente no Museu Municipal, enriquecendo o acervo que podemos colocar à disposição dos nossos visitantes e investigadores.

De acordo com a alínea j) nº 1, do artigo 33 do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de Setembro, compete à Câmara Municipal aceitar doações, legados e heranças a beneficio de inventário.

Assim sendo, propõe-se que o assunto seja submetido à aprovação da Câmara Municipal.

À consideração e despacho superior."

Seguidamente, a Vereadora Márcia Oliveira propôs a aceitação das obras em causa, nos termos referidos na informação acima transcrita.

Deliberação:

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.

(19)

Minuta n.º 5

8 - PIER – VILA SANTA – ESTREMOZ

A Vereadora Sílvia Dias apresentou a proposta que seguidamente se transcreve e que lhe foi dirigida pelo Chefe da Divisão de Ordenamento do Território, Obras Municipais e Desenvolvimento Desportivo:

"Face aos elementos apresentados pela equipa projetista e após várias reuniões de trabalho, nos serviços técnicos da Câmara Municipal de Estremoz, cumpre informar / propor: 1 - Os elementos apresentados correspondem à proposta do Plano de Pormenor, na modalidade de PIER (Plano de Intervenção no Espaço Rústico) da Vila Santa, na sequência da deliberação de câmara tomada no dia 23 de março de 2016, mediante a qual se determinou a elaboração do mencionado plano municipal;

2 - Analisadas todas as peças escritas e desenhadas que consubstanciam a proposta, verifica-se que a mesma obedece, no essencial, ao conteúdo material do Plano de Pormenor, conforme especificado no artigo 107.º do Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio (RJIGT), designadamente nos números 1, 2 e 4;

3 - A proposta de plano integra, deste modo, os elementos que constituem o plano (Regulamento, Planta de Implantação e Planta de Condicionantes), sendo acompanhada por um relatório de fundamentação das soluções adotadas, e ainda por planta de localização, planta da situação existente, plantas de análise fisiográfica e planta de análise da morfologia e volumetria, extratos das Plantas de Ordenamento e Planta de Condicionantes do PDM e do Mapa de Ruído;

4 - Relativamente ao programa de execução e ao plano de financiamento, embora não conste nenhum documento especificamente com essa designação, é efetuada uma breve abordagem sobre essa matéria no relatório, designadamente no capítulo do enquadramento, que se considera suficiente face aos termos de referência do plano;

5 - No que respeita à cartografia do plano, as peças desenhadas cumprem o disposto no Decreto-Lei n.º 193/95, de 28 de julho, na sua atual redação (que estabelece os princípios e normas a que deve obedecer a produção cartográfica no território nacional), bem como no Regulamento das Normas e Especificações Técnicas da Cartografia a Observar na elaboração das Plantas dos Planos Territoriais (Regulamento n.º 142/2016), nomeadamente:

5.1 - A cartografia topográfica de base é apresentada em formato vetorial e cumpre os critérios mínimos de atualização definidos na alínea c) do n.º 2 do artigo 3.º;

(20)

5.2 - O sistema de referência utilizado é o mencionado no n.º 3 do artigo 6.º do Regulamento (PT-TM06/ETRS89);

5.3 - A exatidão posicional é igual ou melhor a 0.10 m em planimetria e a 0.20 m em altimetria, respeitando os requisitos fixados pelo Regulamento supra mencionado (alínea c) do n.º 3 do artigo 8.º);

5.4 - A legenda das pelas gráficas contém a informação mínima descrita no n.º 4 do artigo 9.º do Regulamento, e contém a informação referente à data e ao número de processo de homologação da cartografia topográfica;

5.5 - As plantas encontram-se à escala 1:2000, conforme estabelece a alínea c) do artigo 10.º do Regulamento.

6 - O Relatório de fundamentação contém a informação essencial para a compreensão dos objetivos do plano e das soluções técnicas propostas, tendo por base uma caracterização dos recursos territoriais da área de intervenção;

7 - No que se refere ao Regulamento, o mesmo apresenta-se corretamente estruturado e possui os conteúdos necessários. O enquadramento legal e a relação com os demais IGT, bem como o capítulo referente à classificação e qualificação do solo, foram corretamente abordados no documento;

CONCLUSÃO

Face ao exposto na presente informação, proponho que a Câmara Municipal de Estremoz delibere no sentido de remeter a presente proposta do Plano de Intervenção no Espaço Rústico, PIER Vila Santa, para a CCDR do Alentejo, para que a mesma desencadeie os trâmites necessários com vista à realização da conferência procedimental, nos termos do n.º 3 do art.º 86.º do RJIGT."

Seguidamente, a Vereadora Sílvia Dias propôs a remessa da proposta do Plano de Intervenção no Espaço Rústico, PIER Vila Santa, para a CCDR do Alentejo, nos termos e para os efeitos constantes do documento acima transcrito.

Deliberação:

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.

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Minuta n.º 6

9 - 3.ª ALTERAÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DA ZONA INDUSTRIAL DE ARCOS

A Vereadora Sílvia Dias apresentou a proposta que a seguir se transcreve, subscrita pelo Chefe da Divisão de Ordenamento do Território, Obras Municipais e Desenvolvimento Desportivo:

"Considerandos:

1 – Na reunião ordinária de 7 de dezembro de 2016, a Câmara Municipal de Estremoz deliberou dar início ao período de discussão pública da 3ª Alteração do Plano de Pormenor da Zona Industrial de Arcos, pelo prazo de 20 dias úteis, contados a partir do 5.º dia após a publicação do Aviso no Diário da República, em consonância com o disposto no artigo 89.º do Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, que aprova o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT);

2 – O período de discussão pública mencionado no número anterior foi aberto pelo Aviso n.º 16043/2016, da 2.ª Série do Diário da República, de 26 de Dezembro, e publicitado na página oficial da internet do município;

3 – No decurso de período de discussão pública não deu entrada qualquer participação ou sugestão, motivo pelo qual não foi elaborado o respetivo relatório de ponderação nem efetuadas alterações à proposta submetida a discussão.

Em face do exposto, proponho que:

1 – A Câmara Municipal de Estremoz submeta à Assembleia Municipal de Estremoz, a proposta da 3ª Alteração do Plano de Pormenor da Zona Industrial de Arcos, para aprovação, em conformidade com o disposto no n.º 1 do artigo 90.º do RJIGT;

2 – Após a aprovação do Plano pela Assembleia Municipal, sejam desencadeados os procedimentos para a respetiva publicação e depósito previstos na alínea b) do n.º 2 do artigo 190.º do RJIGT."

Seguidamente, a Vereadora Sílvia Dias propôs a remessa da proposta da 3.ª Alteração do Plano de Pormenor da Zona Industrial de Arcos à Assembleia Municipal e que posteriormente sejam desencadeados os procedimentos para a respetiva publicação e depósito, nos termos e para os efeitos constantes da proposta acima transcrita.

(22)

Deliberação:

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.

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