ATA N.º 8/2016
ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ESTREMOZ
REALIZADA NO DIA VINTE DE ABRIL DE DOIS MIL E DEZASSEIS
No dia 20 do mês de abril do ano de 2016, nesta cidade de Estremoz e edifício dos Paços do Município, pelas 09:30 horas, sob a presidência do Presidente da Câmara Municipal, Senhor Luís Filipe Pereira Mourinha e estando presentes os Senhores Vereadores Francisco João Ameixa Ramos, José Augusto Fernandes Trindade, José Daniel Pena Sádio e Sílvia Tânia Guerra Dias realizou-se a reunião ordinária desta Câmara Municipal.
Faltaram à reunião a Vereadora Márcia Alexandra Ferreira de Oliveira, por se encontrar de licença por maternidade e o Vereador José Fateixa, por não se encontrar em Estremoz.
A Câmara deliberou, por unanimidade, nos termos da alínea c) do artigo 39.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, justificar as faltas mencionadas.
Como Secretário à reunião esteve presente o Chefe da Divisão Administrativa, Financeira e de Desenvolvimento Social e Cultural, Baptista António Marchante Catita.
PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA
O Presidente da Câmara disse que em face do pedido de substituição para esta reunião ordinária, apresentado ao abrigo do disposto no Art.º 78.º da Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de janeiro, pelo Vereador José Alberto Leal Fateixa Palmeiro, nos termos do Art.º 79.º do mesmo diploma legal foi convocado o membro a seguir na lista do Partido Socialista, Sérgio Eduardo Martins Cóias, que informou não lhe ser possível comparecer por motivos profissionais.
O Presidente da Câmara informou ainda, que não foi possível convocar o elemento a seguir na lista do Partido Socialista, em virtude do email com o pedido de substituição, enviado pelo Sr. Sérgio Eduardo Martins Cóias ter sido rececionado no
dia anterior à reunião, pelas 19:14 horas. Tomado conhecimento.
O Vereador José Sádio perguntou quem é o membro do Governo que vai estar presente na Cerimónia de Inauguração da FIAPE, tendo o Presidente da Câmara respondido que é o Ministro da Economia e no dia 29 (sexta-feira) vai estar presente o Ministro da Agricultura.
O Vereador José Sádio disse congratular-se pelo facto dos respetivos Ministros estarem presentes na feira. Seguidamente disse que em nome do Partido Socialista, deseja que a feira tenha o sucesso que tem tido nestas últimas décadas e que seja um momento marcante para a nossa região, para os nossos comerciantes e artesãos. Acrescentou que o investimento que se faz com a contratação dos artistas é importante, mas na sua opinião, o segredo do sucesso é o empenho e o zelo que os funcionários da Câmara colocam em todas as tarefas decorrentes da feira.
Acerca de outro assunto, o Vereador Francisco Ramos disse que na última reunião, a Vereadora Sónia Caldeira colocou-lhe algumas questões que na altura não tinha respostas e não estava documentado para o fazer, referindo que uma vez que ela não está presente nesta reunião, irá aguardar pela sua presença numa próxima oportunidade para esclarecer essa questões.
ORDEM DO DIA
1 - Aprovação da ata da reunião anterior;
2 - Delegações de competências;
3 - Hasta pública para venda do prédio urbano (Antiga Casa da Câmara) sito na
Rua do Arco de Santarém, n.ºs 13 e 15, em Estremoz – homologação da ata;
4 - Atribuição de subsídio à Cruz Vermelha Portuguesa/Delegação de
Estremoz, para compra de ambulância;
5 - Concurso público com publicidade internacional para prestação de serviços
de limpeza, manutenção e conservação das instalações municipais – Notificação para pronuncia sobre os documentos de habilitação – ratificação do Despacho do Presidente da Câmara, datado de 07/04/2016;
6 - Concurso público com publicidade internacional para prestação de serviços
de limpeza, manutenção e conservação das instalações municipais -caducidade da adjudicação e adjudicação à proposta classificada em lugar subsequente;
7 - Protocolo com a Sociedade Portuguesa de Autores;
8 - Atribuição de subsídio à Fundação do Asilo Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro, de Veiros.
1 - APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR
Tendo o texto da ata indicada em epígrafe sido previamente distribuído a todos os elementos da Câmara, foi dispensada a sua leitura de harmonia com o disposto no n.º 1 do Art.º 57.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.
Em conformidade com o disposto no n.º 3 do Art.º 34.º do Anexo ao Decreto-Lei n.º 4/2015 de 7 de janeiro, que aprovou o novo Código do Procedimento Administrativo, o Presidente da Câmara e o Vereador José Sádio não participaram na aprovação da ata por não terem estado presentes na reunião a que a mesma respeita.
E, não havendo retificações a fazer, foi a mesma aprovada por unanimidade.
2 - DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Foi presente uma relação da Divisão de Ordenamento do Território, Obras Municipais e Desenvolvimento Desportivo / Setor Administrativo de Obras Particulares, com os despachos proferidos pelo Presidente da Câmara em delegação de competências no período compreendido entre os dias 1 a 14 de abril de 2016.
Tomado conhecimento.
Foi presente uma relação da Divisão de Ordenamento do Território, Obras Municipais e Desenvolvimento Desportivo / Setor Administrativo de Obras Particulares, com o despacho proferido pela Vereadora Sílvia Dias em delegação de competências no período compreendido entre os dias 1 a 14 de abril de 2016.
Tomado conhecimento.
Foi presente uma relação da Divisão de Ordenamento do Território, Obras Municipais e Desenvolvimento Desportivo / Setor Administrativo de Obras Particulares, com os despachos proferidos pela Vereadora Sílvia Dias em subdelegação de competências no período compreendido entre os dias 1 a 14 de abril de 2016.
Tomado conhecimento.
Foi presente uma relação do Setor de Contabilidade com os despachos proferidos pelo Vice-Presidente da Câmara em delegação de competências no dia 15/04/2016, correspondentes à 10.ª Alteração ao Orçamento da Despesa do ano de 2016 e à 6.ª Alteração ao Plano das Atividades Mais Relevantes do ano de 2016.
Tomado conhecimento.
Foi presente uma relação do Setor de Contabilidade com os despachos proferidos pelo Vice-Presidente da Câmara em delegação de competências no dia 19/04/2016, correspondentes à 11.ª Alteração ao Orçamento da Despesa do ano de 2016 e à 4.ª Alteração ao Plano Plurianual de Investimentos.
Tomado conhecimento.
3 - HASTA PÚBLICA PARA VENDA DO PRÉDIO URBANO (ANTIGA CASA DA CÂMARA) SITO NA RUA DO ARCO DE SANTARÉM, NºS 13 E 15, EM ESTREMOZ – HOMOLOGAÇÃO DA ATA
Na sequência da deliberação tomada na reunião do executivo de 23/03/2016 acerca deste assunto, o Presidente da Câmara apresentou a ata da hasta pública em título, realizada no passado dia 14 do corrente mês.
Deliberação:
A Câmara deliberou, por unanimidade, homologar o referido documento, que fica por cópia a fazer parte integrante desta ata.
Aprovado em minuta.
4 - ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO À CRUZ VERMELHA
PORTUGUESA/DELEGAÇÃO DE ESTREMOZ, PARA COMPRA DE AMBULÂNCIA
O Presidente da Câmara apresentou a proposta que a seguir se transcreve: “Atento ao disposto na carta da Cruz Vermelha Portuguesa/Delegação de Estremoz, em anexo, proponho nos termos da alínea u) do n.º1 do artigo 33.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a atribuição de um subsídio no valor de 8.500,00€ como apoio na compra de uma ambulância.”
O Vereador José Sádio disse achar bem que a Câmara ajude a Cruz Vermelha em tudo aquilo que puder, pois é indiscutível a mais valia que esta Instituição tem para a população estremocense, no entanto, não percebe qual o critério utilizado para este tipo de apoios, referindo que há instituições que recebem a totalidade dos apoios que necessitam e esta só vai receber parte do dinheiro da ambulância.
O Presidente da Câmara respondeu que este era o valor que lhe faltava para a aquisição da ambulância.
O Vereador Francisco Ramos disse que há seis anos que é Vereador na Câmara Municipal e esta é a primeira vez que é atribuído um subsidio à Cruz Vermelha. Informou que no mandato anterior já lhes tinha sido atribuído um subsidio no valor de cinco mil euros para reparar uma ambulância, no entanto essa reparação nunca chegou a acontecer e esse subsídio foi anulado. Acrescentou que numa reunião havida com a Presidente da Cruz Vermelha, esta comunicou-lhe que necessitavam de uma ambulância nova e que já tinham o apoio de outras instituições, tendo-lhe dito na altura que a Câmara assegurava mais ou menos um terço do valor da viatura, daí a razão deste valor.
Deliberação:
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.
5 - CONCURSO PÚBLICO COM PUBLICIDADE INTERNACIONAL PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES MUNICIPAIS – NOTIFICAÇÃO PARA PRONUNCIA SOBRE OS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO – RATIFICAÇÃO DO DESPACHO DO PRESIDENTE DA CÂMARA, DATADO DE 07/04/2016
O Presidente da Câmara apresentou um Despacho que proferiu em 07/04/2016 e que seguidamente se transcreve:
“Na sequência da checklist de verificação dos documentos de habilitação apresentados pelo adjudicatário – FOAMY SPARKLE – Serviços Técnicos de Limpeza Lda. - do procedimento para prestação de serviços de limpeza, manutenção e conservação das instalações municipais e nos termos do n.º 2 do artigo 86º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº. 278/2009, de 2 de outubro, determino que se notifique o adjudicatário para se pronunciar no prazo de 5 dias, ao abrigo do direito de audiência prévia, sobre as razões que impediram a apresentação do documento comprovativo da situação tributária válido.
Mais determino que, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 35º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, o presente Despacho seja submetido a ratificação da Câmara Municipal.”
Deliberação:
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o Despacho acima transcrito. Aprovado em minuta.
6 - CONCURSO PÚBLICO COM PUBLICIDADE INTERNACIONAL PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES MUNICIPAIS - CADUCIDADE DA ADJUDICAÇÃO E ADJUDICAÇÃO À PROPOSTA CLASSIFICADA EM LUGAR SUBSEQUENTE
O Presidente da Câmara apresentou a informação que a seguir se transcreve, elaborada pelo Júri do Procedimento:
“Notificado o adjudicatário - FOAMY SPARKLE – SERVIÇOS TÉCNICOS DE LIMPEZA, LDA - a 08-04-2016 através da plataforma eletrónica de contratação pública – SaphetyGov - onde decorre o procedimento (notificação genérica, em anexo, submetida a 08/04/2016 pelas 14:50:21) para, em conformidade com o despacho do Ex.mo Sr. Presidente da Câmara, se pronunciar, por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias ao abrigo do direito de audiência prévia, sobre as razões que impediram a apresentação do documento comprovativo da situação tributária válido informa-se que:
1. O prazo para apresentação da pronúncia, nos termos e para os efeitos previstos nos n.os 2 e 3 do artigo 86º do CCP, terminou no passado dia
2. Notificado para o efeito não veio o adjudicatário, no prazo estabelecido, invocar o(s) facto(s) impeditivo(s) da apresentação atempada do documento comprovativo da regularização da situação tributária (válido)1 ou por outras
palavras, o mesmo será dizer que o adjudicatário não veio requerer o justo impedimento nem oferecer a respetiva prova.
Desta feita, o órgão competente para a decisão de contratar está impedido de aferir a imputabilidade do(s) facto(s) ao adjudicatário e de lhe conceder, julgando válidas as razões invocadas, o prazo adicional de 10 dias previstos no Programa de Concurso para a apresentação do documento em falta.
Com efeito, a não apresentação atempada dos documentos de habilitação, por facto imputável ao adjudicatário, tem como consequência necessária e prevista na Lei, a caducidade da adjudicação (n.º 1 do artigo 86º do CCP) e constitui contra ordenação muito grave2 (cfr. previsto na alínea b) do artigo 456º do CCP) devendo o
Município participar os factos à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (n.º 3 do artigo 461º do CCP).
Sendo a declaração de caducidade da adjudicação a consequência prevista na Lei, a mesma não implicará a anulação de todo o procedimento, pois este não se encontra ferido de invalidade, mas apenas de ineficácia do ato de adjudicação, permanecendo o procedimento de formação do contrato até aqui desenvolvido válido (princípio do aproveitamento dos atos jurídicos).
Assim sendo, veio o quadro legal clarificar esta possibilidade consagrando expressamente no n.º 4 do artigo 86º do CCP que “o órgão competente para a decisão de contratar deve adjudicar a proposta classificada em lugar subsequente.
Face ao exposto, o concorrente ordenado em lugar subsequente (i.e., em 2º lugar no Relatório Final elaborado pelo Júri), por aplicação do critério de adjudicação da proposta economicamente mais vantajosa, é a MULTISCALA – Prestação de Serviços Gerais, Unipessoal, Lda.
A proposta do ora concorrente - MULTISCALA – Prestação de Serviços Gerais, Unipessoal, Lda. - encontra-se ainda no período de manutenção (120 dias contados da data do termo do prazo fixado para a apresentação das propostas (05-1Emitida pela repartição de Finanças do domicílio ou sede do contribuinte em Portugal, ou a indicação do consentimento para a consulta da situação tributária no sítio da Administração Fiscal.
2 Punível com coima de €2000 a €37000 ou de €7500 a €44800, consoante seja aplicada a pessoa singular ou a pessoa coletiva ( artigo 456º do CCP).
01-2016)) e ascende ao montante de 565.958,81€, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, resultante do número de horas (estimadas) no CE multiplicado pelo valor/hora de 5,441€. Este valor, de conformidade com o disposto na clausula 11ª do CE, fica sujeito à aplicação da redução remuneratória de 10% e ainda à aplicação da reversão trimestral nos termos do disposto no artigo 2º3 da Lei n.º 159-A/2015, de 30
de dezembro.”
Seguidamente o Presidente da Câmara apresentou a seguinte proposta:
“Considerando que:
1. Notificado o adjudicatário – FOAMY SPARKLE – Serviços Técnicos de Limpeza, Lda., nos termos e para os efeitos explanados na informação n.º 1165 elaborada pelo Júri do procedimento supra identificado, este não veio no prazo concedido (5 dias), ao abrigo do direito de audiência prévia, pronunciar-se sobre os factos que impediram a apresentação do documento comprovativo da situação tributária válido;
2. Perante o disposto no número anterior, o órgão competente para decisão de contratar não pode verificar se tal situação se deveu a facto imputável ao adjudicatário, e em função das razões invocadas, conceder-lhe ou não um prazo adicional (10 dias) para a apresentação do documento em falta; 3. A apresentação de um documento de habilitação ineficaz expirado
-equivale à falta de apresentação do documento de habilitação, cuja consequência é, nos termos do n.º 1 do artigo 86º do CCP, a caducidade da adjudicação;
4. Nos termos da alínea b) do artigo 456º do CCP a não apresentação dos documentos de habilitação constitui contra-ordenação muito grave e a entidade adjudicante deve participar os factos à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica conforme previsto no n.º 3 do artigo 461º do CCP; 5. Nestas circunstâncias o n.º 4 do artigo 86º do CCP dispõe que “o órgão competente para a decisão de contratar deve adjudicar a proposta classificada em lugar subsequente”;
6. A proposta classificada em lugar subsequentemente, por aplicação do
3 “A redução remuneratória prevista na Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro, é progressivamente eliminada ao longo do ano de 2016, com reversões trimestrais, nos seguintes termos: a) Reversão de 40% nas remunerações pagas a partir de 1 de janeiro de 2016; b) Reversão de 60% nas remunerações pagas a partir de 1 de abril de 2016; c) Reversão de 80% nas remunerações pagas a partir de 1 de julho de 2016; d) Eliminação completa da redução remuneratória a partir de 1 de outubro de 2016. “
critério de adjudicação da proposta economicamente mais vantajosa, pertence ao concorrente MULTISCALA – Prestação de Serviços Gerais, Unipessoal, Lda. e ascende ao montante de 565.958,81 €, acrescidos de IVA à taxa legal em vigor;
De conformidade com o exposto, propõe-se que o órgão competente para a decisão de contratar:
(a) Por facto imputável ao adjudicatário, determine a caducidade da adjudicação à FOAMY SPARKLE – Serviços Técnicos de Limpeza, Lda. e que seja participado à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica tal facto;
(b) Proceda à adjudicação do procedimento ao concorrente, classificado em lugar subsequente, MULTISCALA – Prestação de Serviços Gerais, Unipessoal, Lda., pelo valor de 565.958,81€, acrescidos de IVA à taxa legal em vigor, resultante do número de horas (estimadas) no CE multiplicado pelo valor/hora de 5,441€, ficando este valor sujeito à aplicação da redução remuneratória de 10% e ainda à aplicação da reversão trimestral nos termos do disposto no artigo 2º da Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro.”
Deliberação:
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.
7 - PROTOCOLO COM A SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES
O Presidente da Câmara apresentou e propôs a aprovação de um Protocolo a celebrar com a Sociedade Portuguesa de Autores, referindo que com este Protocolo, as partes pretendem regular os termos de obtenção de autorizações, bem como definir os valores de direitos de autor a pagar pelo Município à SPA, para a totalidade das obras musicais e literário-musicais por si geridas.
O Vereador Francisco Ramos informou que este Protocolo permite que a Câmara tenha um desconto de 10% no valor a pagar à Sociedade Portuguesa de Autores.
Deliberação:
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a celebração do Protocolo em título, que fica por cópia a fazer parte integrante desta ata, bem como conceder poderes ao Presidente da Câmara para o outorgar.
Aprovado em minuta.
8 - ATRIBUIÇÃO DE SUBSIDIO À FUNDAÇÃO DO ASILO NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO, DE VEIROS
O Presidente da Câmara apresentou uma proposta que a seguir se transcreve, elaborada pelo Vice-Presidente da Câmara:
“A Fundação do Asilo Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Veiros, necessita realizar obras nas casas de banho do edifício que pretendem utilizar para a valência de ATL, conforme consta na carta que remeteram e que se anexa.
Assim, tendo em conta o exposto na mencionada carta e nos termos do previsto na alínea o) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, proponho que a Câmara Municipal de Estremoz atribua, à Fundação do Asilo Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Veiros, um subsídio no valor de 9.000,00 €, como forma de apoio à realização das referidas obras.”
Deliberação:
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.
APROVAÇÕES EM MINUTA
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar em minuta as deliberações tomadas na presente reunião e referentes aos seguintes pontos:
3 - Hasta pública para venda do prédio urbano (Antiga Casa da Câmara) sito na Rua do Arco de Santarém, nºs 13 e 15, em Estremoz – homologação da ata; 4 - Atribuição de subsídio à Cruz vermelha Portuguesa/Delegação de
Estremoz, para compra de ambulância;
5 - Concurso público com publicidade internacional para prestação de serviços de limpeza, manutenção e conservação das instalações municipais –
Notificação para pronuncia sobre os documentos de habilitação – ratificação do Despacho do Presidente da Câmara, datado de 07/04/2016;
6 - Concurso público com publicidade internacional para prestação de serviços de limpeza, manutenção e conservação das instalações municipais -caducidade da adjudicação e adjudicação à proposta classificada em lugar subsequente;
7 - Protocolo com a Sociedade Portuguesa de Autores;
8 - Atribuição de subsídio à Fundação do Asilo Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Veiros.
ESCLARECIMENTO AO PÚBLICO
O Presidente da Câmara pôs a palavra à disposição do público que dela quisesse usar para pedidos de esclarecimento à Câmara, não se tendo verificado qualquer intervenção.
ENCERRAMENTO
E, não havendo mais nada a tratar, o Presidente da Câmara declarou encerrada a reunião pelas 10:00 horas, da qual se lavrou a presente ata que por ele vai ser assinada.
E eu, Baptista António Marchante Catita, Chefe da Divisão Administrativa, Financeira e de Desenvolvimento Social e Cultural, a redigi e assino.
Minuta n.º 1
3 - HASTA PÚBLICA PARA VENDA DO PRÉDIO URBANO (ANTIGA CASA DA CÂMARA) SITO NA RUA DO ARCO DE SANTARÉM, NºS 13 E 15, EM ESTREMOZ – HOMOLOGAÇÃO DA ATA
Na sequência da deliberação tomada na reunião do executivo de 23/03/2016 acerca deste assunto, o Presidente da Câmara apresentou a ata da hasta pública em título,
realizada no passado dia 14 do corrente mês. Deliberação:
A Câmara deliberou, por unanimidade, homologar o referido documento, que fica por cópia a fazer parte integrante desta ata.
Aprovado em minuta.
Minuta n.º 2
4 - ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO À CRUZ VERMELHA PORTUGUESA/DELEGAÇÃO DE ESTREMOZ, PARA COMPRA DE AMBULÂNCIA
O Presidente da Câmara apresentou a proposta que a seguir se transcreve:
“Atento ao disposto na carta da Cruz Vermelha Portuguesa/Delegação de Estremoz, em anexo, proponho nos termos da alínea u) do n.º1 do artigo 33.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a atribuição de um subsídio no valor de 8.500,00€ como apoio na compra de uma ambulância.”
O Vereador José Sádio disse achar bem que a Câmara ajude a Cruz Vermelha em tudo aquilo que puder, pois é indiscutível a mais valia que esta Instituição tem para a população estremocense, no entanto, não percebe qual o critério utilizado para este tipo de apoios, referindo que há instituições que recebem a totalidade dos apoios que necessitam e esta só vai receber parte do dinheiro da ambulância.
O Presidente da Câmara respondeu que este era o valor que lhe faltava para a aquisição da ambulância.
O Vereador Francisco Ramos disse que há seis anos que é Vereador na Câmara Municipal e esta é a primeira vez que é atribuído um subsidio à Cruz Vermelha. Informou que no mandato anterior já lhes tinha sido atribuído um subsidio no valor de cinco mil euros para reparar uma ambulância, no entanto essa reparação nunca chegou a acontecer e esse subsídio foi anulado. Acrescentou que numa reunião havida com a Presidente da Cruz Vermelha, esta comunicou-lhe que necessitavam de uma ambulância nova e que já tinham o apoio de outras instituições, tendo-lhe dito na altura que a Câmara assegurava mais ou menos um terço do valor da viatura, daí a razão deste valor.
Deliberação:
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.
Minuta n.º 3
5 - CONCURSO PÚBLICO COM PUBLICIDADE INTERNACIONAL PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES MUNICIPAIS – NOTIFICAÇÃO PARA PRONUNCIA SOBRE OS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO – RATIFICAÇÃO DO DESPACHO DO PRESIDENTE DA CÂMARA, DATADO DE 07/04/2016
O Presidente da Câmara apresentou um Despacho que proferiu em 07/04/2016 e que seguidamente se transcreve:
“Na sequência da checklist de verificação dos documentos de habilitação apresentados pelo adjudicatário – FOAMY SPARKLE – Serviços Técnicos de Limpeza Lda. - do procedimento para prestação de serviços de limpeza, manutenção e conservação das instalações municipais e nos termos do n.º 2 do artigo 86º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº. 278/2009, de 2 de outubro, determino que se notifique o adjudicatário para se pronunciar no prazo de 5 dias, ao abrigo do direito de audiência prévia, sobre as razões que impediram a apresentação do documento comprovativo da situação tributária válido.
Mais determino que, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 35º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, o presente Despacho seja submetido a ratificação da Câmara Municipal.”
Deliberação:
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o Despacho acima transcrito. Aprovado em minuta.
Minuta n.º 4
6 - CONCURSO PÚBLICO COM PUBLICIDADE INTERNACIONAL PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES MUNICIPAIS - CADUCIDADE DA ADJUDICAÇÃO E ADJUDICAÇÃO À PROPOSTA CLASSIFICADA EM LUGAR SUBSEQUENTE
O Presidente da Câmara apresentou a informação que a seguir se transcreve, elaborada pelo Júri do Procedimento:
“Notificado o adjudicatário - FOAMY SPARKLE – SERVIÇOS TÉCNICOS DE
LIMPEZA, LDA - a 08-04-2016 através da plataforma eletrónica de contratação pública – SaphetyGov - onde decorre o procedimento (notificação genérica, em anexo, submetida a 08/04/2016 pelas 14:50:21) para, em conformidade com o despacho do Ex.mo Sr. Presidente da Câmara, se pronunciar, por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias ao abrigo do direito de audiência prévia, sobre as razões que impediram a apresentação do documento comprovativo da situação tributária válido informa-se que:
1. O prazo para apresentação da pronúncia, nos termos e para os efeitos previstos nos n.os 2 e 3 do artigo 86º do CCP, terminou no passado dia 16-04-2016;
2. Notificado para o efeito não veio o adjudicatário, no prazo estabelecido, invocar o(s) facto(s) impeditivo(s) da apresentação atempada do documento comprovativo da regularização da situação tributária (válido)4 ou por outras palavras, o mesmo será
dizer que o adjudicatário não veio requerer o justo impedimento nem oferecer a respetiva prova.
Desta feita, o órgão competente para a decisão de contratar está impedido de aferir a imputabilidade do(s) facto(s) ao adjudicatário e de lhe conceder, julgando válidas as razões invocadas, o prazo adicional de 10 dias previstos no Programa de Concurso para a apresentação do documento em falta.
Com efeito, a não apresentação atempada dos documentos de habilitação, por facto imputável ao adjudicatário, tem como consequência necessária e prevista na Lei, a caducidade da adjudicação (n.º 1 do artigo 86º do CCP) e constitui contra ordenação muito grave5 (cfr. previsto na alínea b) do artigo 456º do CCP) devendo o Município participar os
factos à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (n.º 3 do artigo 461º do CCP). Sendo a declaração de caducidade da adjudicação a consequência prevista na Lei, a 4Emitida pela repartição de Finanças do domicílio ou sede do contribuinte em Portugal, ou a indicação do consentimento para a consulta da situação tributária no sítio da Administração Fiscal.
5 Punível com coima de €2000 a €37000 ou de €7500 a €44800, consoante seja aplicada a pessoa singular ou a pessoa coletiva ( artigo 456º do CCP).
mesma não implicará a anulação de todo o procedimento, pois este não se encontra ferido de invalidade, mas apenas de ineficácia do ato de adjudicação, permanecendo o procedimento de formação do contrato até aqui desenvolvido válido (princípio do aproveitamento dos atos jurídicos).
Assim sendo, veio o quadro legal clarificar esta possibilidade consagrando expressamente no n.º 4 do artigo 86º do CCP que “o órgão competente para a decisão de contratar deve adjudicar a proposta classificada em lugar subsequente.
Face ao exposto, o concorrente ordenado em lugar subsequente (i.e., em 2º lugar no Relatório Final elaborado pelo Júri), por aplicação do critério de adjudicação da proposta economicamente mais vantajosa, é a MULTISCALA – Prestação de Serviços Gerais, Unipessoal, Lda.
A proposta do ora concorrente - MULTISCALA – Prestação de Serviços Gerais, Unipessoal, Lda. - encontra-se ainda no período de manutenção (120 dias contados da data do termo do prazo fixado para a apresentação das propostas (05-01-2016)) e ascende ao montante de 565.958,81€, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, resultante do número de horas (estimadas) no CE multiplicado pelo valor/hora de 5,441€. Este valor, de conformidade com o disposto na clausula 11ª do CE, fica sujeito à aplicação da redução remuneratória de 10% e ainda à aplicação da reversão trimestral nos termos do disposto no artigo 2º6 da Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro.”
Seguidamente o Presidente da Câmara apresentou a seguinte proposta:
“Considerando que:
1. Notificado o adjudicatário – FOAMY SPARKLE – Serviços Técnicos de Limpeza, Lda., nos termos e para os efeitos explanados na informação n.º 1165 elaborada pelo Júri do procedimento supra identificado, este não veio no prazo concedido (5 dias), ao abrigo do direito de audiência prévia, pronunciar-se sobre os factos que impediram a apresentação do documento comprovativo da situação tributária válido;
2. Perante o disposto no número anterior, o órgão competente para decisão de contratar não pode verificar se tal situação se deveu a facto imputável ao adjudicatário, e em função das razões invocadas, conceder-lhe ou não um prazo adicional (10 dias) para a apresentação do documento em falta;
3. A apresentação de um documento de habilitação ineficaz - expirado - equivale à
6 “A redução remuneratória prevista na Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro, é progressivamente eliminada ao longo do ano de 2016, com reversões trimestrais, nos seguintes termos: a) Reversão de 40% nas remunerações pagas a partir de 1 de janeiro de 2016; b) Reversão de 60% nas remunerações pagas a partir de 1 de abril de 2016; c) Reversão de 80% nas remunerações pagas a partir de 1 de julho de 2016; d) Eliminação completa da redução remuneratória a partir de 1 de outubro de 2016. “
falta de apresentação do documento de habilitação, cuja consequência é, nos termos do n.º 1 do artigo 86º do CCP, a caducidade da adjudicação;
4. Nos termos da alínea b) do artigo 456º do CCP a não apresentação dos documentos de habilitação constitui contra-ordenação muito grave e a entidade adjudicante deve participar os factos à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica conforme previsto no n.º 3 do artigo 461º do CCP;
5. Nestas circunstâncias o n.º 4 do artigo 86º do CCP dispõe que “o órgão competente para a decisão de contratar deve adjudicar a proposta classificada em lugar subsequente”;
6. A proposta classificada em lugar subsequentemente, por aplicação do critério de adjudicação da proposta economicamente mais vantajosa, pertence ao concorrente MULTISCALA – Prestação de Serviços Gerais, Unipessoal, Lda. e ascende ao montante de 565.958,81 €, acrescidos de IVA à taxa legal em vigor; De conformidade com o exposto, propõe-se que o órgão competente para a decisão de contratar:
(a)Por facto imputável ao adjudicatário, determine a caducidade da adjudicação à FOAMY SPARKLE – Serviços Técnicos de Limpeza, Lda. e que seja participado à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica tal facto;
(b)Proceda à adjudicação do procedimento ao concorrente, classificado em lugar subsequente, MULTISCALA – Prestação de Serviços Gerais, Unipessoal, Lda., pelo valor de 565.958,81€, acrescidos de IVA à taxa legal em vigor, resultante do número de horas (estimadas) no CE multiplicado pelo valor/hora de 5,441€, ficando este valor sujeito à aplicação da redução remuneratória de 10% e ainda à aplicação da reversão trimestral nos termos do disposto no artigo 2º da Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro.”
Deliberação:
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.
Minuta n.º 5
7 - PROTOCOLO COM A SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES
O Presidente da Câmara apresentou e propôs a aprovação de um Protocolo a celebrar com a Sociedade Portuguesa de Autores, referindo que com este Protocolo, as partes pretendem regular os termos de obtenção de autorizações, bem como definir os valores de direitos de autor a pagar pelo Município à SPA, para a totalidade das obras musicais e literário-musicais por si geridas.
O Vereador Francisco Ramos informou que este Protocolo permite que a Câmara tenha um desconto de 10% no valor a pagar à Sociedade Portuguesa de Autores.
Deliberação:
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a celebração do Protocolo em título, que fica por cópia a fazer parte integrante desta ata, bem como conceder poderes ao Presidente da Câmara para o outorgar.
Aprovado em minuta.
Minuta n.º 6
8 - ATRIBUIÇÃO DE SUBSIDIO À FUNDAÇÃO DO ASILO NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO, DE VEIROS
O Presidente da Câmara apresentou uma proposta que a seguir se transcreve, elaborada pelo Vice-Presidente da Câmara:
“A Fundação do Asilo Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Veiros, necessita realizar obras nas casas de banho do edifício que pretendem utilizar para a valência de ATL, conforme consta na carta que remeteram e que se anexa.
Assim, tendo em conta o exposto na mencionada carta e nos termos do previsto na alínea o) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, proponho que a Câmara Municipal de Estremoz atribua, à Fundação do Asilo Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Veiros, um subsídio no valor de 9.000,00 €, como forma de apoio à realização das referidas obras.”
Deliberação:
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada. Aprovado em minuta.
