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HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO SERVIÇO DE CLÍNICA MÉDICA

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Academic year: 2021

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SESSÃO CLÍNICA GERAL

RELATO DE CASO

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HISTÓRIA

Id: H.R.R., 31 anos, masculino, negro, casado, 2 filhos, natural do Rio de Janeiro, reside no Rio de Janeiro.

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HDA

Paciente relata surgimento de febre de 39°C, de início súbito, associada a diarreia líquida, com sangue e muco, vários episódios ao dia, além de náuseas e hiporexia.

• Procurou serviço de pronto-atendimento sendo prescritos sintomáticos e liberado.

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HDA

Procurou, então, outro serviço de emergência (CER-Leblon), onde permaneceu por 3 dias em poltrona aguardando atendimento.

Neste momento, surgiram lesões vesiculares em região tibial e maleolar dos mmii, que evoluíram para úlceras com fundo purulento.

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REVISÃO DE SISTEMA/HISTORIAS

Revisão: Nega emagrecimento, sintomas respiratórios ou urinários.

HPP/Social: Nega comorbidades prévias.

Nega tabagismo, etilismo ou uso de entorpecentes; sem cirurgias prévias ou transfusões sanguíneas; nega alergias ou internações prévias.

Mora em casa com boas condições de higiene e saneamento básico. Parceira fixa.

Hist. Familiar: Nega problemas de saúde em descendentes

diretos. Pai falecido (não sabe a causa). Prima internada no

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EXAME FÍSICO DE ADMISSÃO

• Paciente Regular estado geral, lúcido, taquipneico em ar ambiente sem esforço respiratório, com episódios de tosse durante o exame, hipocorado 2+/4+, hipohidratado 2+/4+, acianótico, anictérico, febril (39°C).

• C/P: Ausência de linfonodomegalias. Orofaringe normal. Hiperemia conjuntival importante à esquerda.

• AR: MV com crepitações e sibilos difusos em ambos os hemitóraces. FR 26 irpm

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EXAME FÍSICO DE ADMISSÃO

Abdome: Atípico, peristáltico, flácido, doloroso à palpação superficial e profunda difusamente. Ausência de sinais de irritação peritoneal. Sem massas ou visceromegalias palpáveis.

• mmii:

Pulsos pediosos presentes e simétricos. Edema bilateral, 2+/4+, frio, com cacifo, indolor. Úlcera em região de maléolo medial à direita de aprox. 10 cm de diâmetro, com fundo sujo e necrótico, bordas irregulares e saída de secreção purulenta.

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LISTA DE PROBLEMAS

• Síndrome febril

• Síndrome diarreica

• Lesão cutânea

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HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS

• Infecção bacteriana, fúngica ou parasitaria • HIV

• Doenças reumatologias

-Lupus Eritematoso Sistêmico -Poliarterite nodosa

-Síndrome. Churg-Strauss

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CONDUÇÃO DO CASO:

• Laboratório seriado

• Marcadores imunológicos • Sorologias virais

• Exames de imagem

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EXAMES COMPLEMENTARES

Laboratório: sem alteraçõesAnti-HIV: negativo

• FAN não reativo, • C4 normal

• TSH e T4L normal

• Fator reumatoide normal, anti-La e anti-Ro normais, anti-Sm

normal, anti-DNA normal, anticardiolipina IgG e IgM normais,

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EXAMES DE IMAGEM

TC de tórax: Atelectasia laminar em lobo

superior direito; pequeno derrame pleural à

esquerda. Consolidação parenquimatosa e

área de infiltrado intersticial em lobo

superior direito, lobo médio direito e língula.

Mínimo derrame pericárdico. Ausência de

linfonodomegalias mediastinais.

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PARECERES

• Parecer oftalmologia: episclerite (?)

• Parecer dermatologia: ulcera de contornos mal

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COLONOSCOPIA

Colonoscopio progredindo apenas 20 cm devido a estenose, secreção purulenta, sangue, mucosa friável, áreas de mucosa

edematosa

permeada por ulcerações com

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DIAGNOSTICO E DESFECHO

• Biopsia do colon : processo inflamatório com

destruição da arquitetura das criptas

• Biopsia da úlcera em mmii

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DIAGNÓSTICO:

Doença de Crohn Manifestações intestinais:

Manifestações extra-intestinais:

asma + fibrose pulmonar (2%) pioderma gangrenoso

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TRATAMENTO

Dieta

Hidratação vigorosa

Oxigenoterapia

Profilaxia tromboembólica

Curativo diário

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TRATAMENTO

Pulsoterapia para remissão

+

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NUTRIÇÃO

As alterações nutricionais resultam essencialmente em déficits de micronutrientes, má absorção e

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A desnutrição na Doença de Crohn ocorre em 23,7 % a 82 % dos casos e está relacionada :

da resposta inflamatória → citocinas pró-inflamatórias (IL1, IL6, TNF α) e

adipocinas (adiponectina, resistina, leptina);

ingestão oral = anorexia

→ Deficiência de micronutrientes → Ca (corticoides e baixo consumo de lácteos +

Vit. D = osteopenia), complexo B ( B12- inflamação do íleo ; folato:

*sulfassalazina )

Oligoelementos (magnésio, ferro, zinco, potássio). → Anemia : 60% dos pacientes com Doença de Crohn;

→ Distúrbios hidroeletrolíticos: diarreia, esteatorreia e hiperproliferação

bacteriana = perdas de cobre, magnésio, zinco, fósforo, cálcio, Vit. A,D, E ,K.

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TERAPIA NUTRICIONAL

 OBJETIVO: Corrigir a desnutrição, reverter a deficiência de

micronutrientes e suas consequências metabólicas.

 Triagem nutricional – NRS 2002; MST e ASG → risco nutricional

 Avaliação do estado nutricional (avaliação dietética, clínica, bioquímica

e antropométrica)

 TN avaliada de acordo com a individualidade do paciente : Dietas

específicas, restrições e suplementação.

 Nutrição Enteral (NE) e Parenteral (NP) podem ser alternativas para

fornecimento de nutrientes na recuperação e conservação do estado nutricional.

 NPT indicação: obstrução intestinal, dismotilidade intestinal grave,

intestino curto, fístulas de alto débito, distúrbios hidroeletrolíticos graves;

 A manutenção de um bom estado nutricional no paciente com DC

revela-se um importante objetivo do tratamento de modo a proporcionar uma melhor qualidade de vida.

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TERAPIA NUTRICIONAL

Ômega 3- Efeito imunomodulador , atua na síntese de

eicosanoides = 2 a 3 g / dia

Micronutrientes : B12 IM: 100 a 1000 mcg ; folato 1 mg ;

Zinco; 30 a 150 mg/dia

• Vit D: 400 a 1000 UI; Cálcio- 1300 mg; Glutamina; Probióticos:  proliferação de bactérias patogênicas,

ambiente intestinal menos antigênico,

•  citocinas pró inflamatórias, melhora da

permeabilidade intestinal;

• modulam a resposta imune do epitélio intestinal;

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Recomendações

 Fase ativa da doença : 30 a 35 Kcal/ Kg/ dia;

 Fase de remissão da doença: 25 a 30 Kcal / Kg de peso

 Proteína - 1,5 a 2 g / dia; Lipídeos ( 20 a 25% );

 Carboidratos ( restrição de carboidratos simples, lactose, alimentos flatulenttos, fibras insolúveis e resíduos);

 Dieta Fracionada : 6 a 8 refeições por dia com pouco volume;

 Ingestão hídrica ajustada às

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• Iniciado dose de 60 mg e passado para 40 mg

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ATUALMENTE...

• Acompanha no ambulatório de doença

inflamatória intestinal • Terapia medicamentosa de manutenção: • Mesalazina 500 mg+ prednisona 40 mg+ Residronato

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OFTALMO

06/04/2015

28/04/2015

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CONCLUSÃO I

• Revisão constante de diagnostico

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CONCLUSÃO II

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CONCLUSÃO III A

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CONCLUSÃO IV

• Apresentação rara de sindromes

Escala de problemas

Iatrogenia

Foco nas reais

ameaças

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DOAÇÃO DE SANGUE 2015

CAMPANHA DE

DOAÇÃO DE

SANGUE

Dia 20 de agosto

de 2015

Hemorio: rua Frei

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Referências

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