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FICHAS TÉCNICAS ACÚSTICA O RUÍDO I. OS DECIBÉIS. 02/08/13 Soler & Palau, S.A. - Soluciones innovadoras. 1. Poluição acústica

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FICHAS TÉCNICAS

ACÚSTICA

O RUÍDO I. OS DECIBÉIS

1. Poluição acústica

2. Efeitos perniciosos do ruído

3. Som e ruído

4. Com o é m edido o som

5. O decibel

6. Valores adm issíveis de ruído

7. Valores habituais

8. Pressão e potência sonora

9. Ruído de um ventilador

10. Recom endações para colaborar a baixar os níveis de ruído

11. Norm ativa

1. Poluição acústica

Com parando os quatro sinistros Cavaleiros do Apocalipse que representavam a peste, a fom e, a

guerra e a m orte, poderíam os dizer que hoje em dia os quatro cavaleiros da poluição apocalíptica

que am eaça o m undo são os que representam a poluição do ar, da terra, da água e a do ruído.

Há vários anos o ruído converteu-se num a das principais preocupações da nossa vida diária, tanto

dentro da casa com o na rua, nos locais de trabalho com o nos de lazer.

Mas com o o ruído não se vê, não protagoniza notícias sensacionais com reclam ações colectivas. No

entanto a exposição continuada a certos níveis é um a agressão que recebem os cidadãos e que

pode afectar seriam ente a saúde física e psíquica de todos.

As audiom etrias dem onstram que a gente jovem urbana apresenta cada vez m ais deficits pelo

facto de viver num m eio ruidoso, agravada no caso dos fanáticos do "walkm an" que são

candidatos certos à surdez.

A gente idosa, à m edida que se aproxim a à reform a, convertem -se em surdos sociais. Não é que

não ouçam , é que não reconhecem as consonantes e não podem seguir um a conversa norm al.

Então gritam e sobem m uito o volum e do televisor.

Todos sofrem os o ruído do trânsito, do bar m usical ao lado, da oficina próxim a ou do vizinho do

andar superior que arrasta m óveis ou grita às crianças.

Metade das ruas das grandes cidades não são aptas para a conversação, já que cinquenta por

cento delas ultrapassa durante o dia o nível de ruído m áxim o recom endado pela OMS e de noite

um a percentagem de ruas está acim a de 75 % nos bairros periféricos e acim a de 95 % nos

centrais.

2. Efeitos perniciosos do ruído

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efeitos nocivos. Figs. 3 e 4.

Produz-se um a contracção dos vasos da zona pré-capilar, aum enta a resistência periférica da

circulação do sangue reduzindo o volum e im pulsionado. O coração sofre. Os efeitos dependem da

intensidade do ruído e do tem po de exposição ao m esm o.

Um aspecto é a alteração da sensibilidade dos olhos às cores. Provoca-se um a excitação nervosa,

um a dim inuição dos reflexos e um a falta de atenção. Por fadiga dos ossos do ouvido produzem

-se m om entâneas surdezes. Enfim , estam os a dizer que um ruído alto persistente pode tornar-nos,

m om entaneam ente, surdos, cegos e m udos.

Fig. 3 . Zonas s ens íveis

Fig. 4 . E s c ala de ruído

Hipertensão, problem as digestivos, respiratórios e vasculares, disfunções nervosas e endócrinas,

vertigem , stresse, insónias e irritabilidade são as agressões ao organism o que pode produzir o

ruído. Além de afectar à qualidade do trabalho e ao rendim ento intelectual.

Um a pessoa para se recuperar necessita m eia hora de tranquilidade acústica, se tiver sido

subm etida a 100 dB durante dez m inutos e requererá 36 horas de repouso auditivo, se a

exposição tiver sido de um a hora e m eia.

3. Som e ruído

A diferença entre som e ruído é subjectiva. Depende da m aneira com o é percebido. A algum as

pessoas pode incom odar um som que agrada m uito a outros, com o certo tipo de m úsica.

(3)

Conform e a Física caracteriza-se pela sua Intensidade (forte ou fraca), o seu Tom (frequência,

aguda ou grave) e o seu Timbre (devido aos harm ónicos da onda fundam ental, que perm ite

distinguir o som de um piano do de um violino). Ao tratar da poluição sonora apenas atendem os à

Intensidade do som , que é a que prejudica o ouvido.

O ruído é um som que pelas suas características e intensidade, parece-nos incóm odo.

4. Como é medido o som

O som devido a um a variação da pressão do ar se propaga a 340 m /s (equivale a 1.225 km /h).

Se as variações forem 20 vezes por segundo, isto é 20 Hz, até 20.000 Hz o som é audível,

percebe-o o ouvido hum ano.

Medir um som é m edir a sua pressão.

A pressão, força por unidade de superfície, tem diversas unidades com o que expressá-la:

kp/cm ²; atm osfera; bária e o Pascal, P, que equivale a 1 Newton/m ². De entre todas elas

seleccionou-se o Pascal com o a m ais conveniente para tratar tem as de acústica.

O ouvido hum ano é capaz de detectar 20 m ilionésim as do Pascal (20 µPa, m icro-pascais) e é

capaz de suportar a surpreendente pressão de 20 m ilhões de vezes m ais (20 P).

Com o referência à ordem de m agnitude, assinalarem os que 1 µPa é cinco m il e m ilhões de vezes

m enor que um a atm osfera industrial, 1 kp/cm ².

5. O decibel

Se desejarm os m edir um a m agnitude P entre o seu valor inferior, 20 µPa ao seu valor superior

20.000.000 µPa, resultaria um a escala com valores intratáveis. Por isso recorrem os à fórm ula:

NPS (Nível Pressão Sonora) = 20 log

P

20

[dB]

que com para o valor a m edir P com o lim ite de audição (20 µPa). Tiram os o logaritm o decim al e

m ultiplicam o-lo por vinte. O resultado é os decibéis, dB, de tal pressão P.

Valor m ín. 20 log

20

20

= 0 dB limite audição

Valor m áx. 20 log 20 × 10

6

20

= 120 dB limite de dor

Muito m ais prática já que se reduz a apenas 120 unidades.

Por outra parte a escala em dB aproxim a-se m uito m ais à percepção hum ana do som , já que o

ouvido reage à proporção de m udança de nível, o dB, que aos increm entos de m udança, pressões

em P ou potências em W.

Um ruído de 40 µPa ao passar a um valor dobro, 80 µPa, proporciona a m esm a sensação de

aum ento que um de 80 µPa ao passar tam bém ao dobro, 160 P. Em am bos os casos o aum ento,

m edido em dB, é igual a 6 dB. Por outra parte é preciso acrescentar que 1 dB é a variação m ais

pequena que pode apreciar o ouvido hum ano.

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Fig. 5 . N íveis s onoros de vários s ons

6. Valores admissíveis de ruído

São considerados adm issíveis:

Descrição

Valores

Dentro do dia

40 dB

Lar noite

35 dB

Ao exterior, dia

65 dB

Estrada noite

50 dB

7. Valores habituais

Descrição

Valores em dB

Trabalho

(5)

Sala teares têxteis

105

Serra circular

100

Prensa rotativa periódica

95

Máquina escrever m ec.

70

Casa

Aspiradora de pó

75

Toque do telefone

70

Secador de cabelo

68

TV a m eio volum e

60

O frigorífico

45

A utomóveis (máx. conforme normas)

Cam iões pesados

92

Cam iões ligeiros

86

Autocarros grandes

90

Autocarros 9 lugares

86

Motos (segundo cil.)

84 a 88

Turism os

84

Ciclom otores

81

Espaços ruidosos

Proxim idade avião

135

Pista descolagem

101

Sala espera aeroporto

74

Dentro do avião

81

Plataform a grande estação

91

Vestíbulo de estação

82

A mbientes típicos

Interior dorm itórios

40

Salas de estar públicas, escritórios, cafés, bares

60

Onde não incom odam grandes ruídos (devem ser usadas protecções)

80

Plaza Cibeles Madrid

88

Plaza Catalunya Barcellona

90

Salão recreativo

84

Nos carros o ruído é devido a:

Tubo de escape

45%

Motor

30%

A dmissão

10%

Refrigeração

10%

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8. Pressão e potência sonora

A pressão sonora que descrevem os NPS é produzida por um a fonte sonora que em ite energia por

segundo, o que é a definição de potência sonora NWS, de um a distância concreta. Para m edir esta

m agnitude utilizam os o vátio W.

Pelas m esm as razões que no caso da pressão utilizam os um a escala logarítm ica para expressar

os níveis de potência da fonte conform e à fórm ula:

NWS (Nível Potência Sonora) = 10 log

W

10

12

dB

O valor de referência para o NWS de 10

-12

W foi escolhido porque um a fonte desta potência,

produz um a pressão NPS = 1 sobre um a superfície esférica de um m etro quadrado, com o que os

que representam esta Pressão são num ericam ente iguais aos da sua potência situada no seu

centro.

O nível de potência sonora NWS é obtido a partir do nível de pressão NPS que se produz em

"Cam po Livre", isto é, num lugar isento totalm ente de reflexões acústicas, por m eio da fórm ula:

NWS = NPS + 20 log D + 11

D = Distância da fonte ao ponto de m edida da pressão.

No caso da esfera descrita antes de 1 m ², com um raio de 0,282 m , resulta:

NPS = NWS - 20 log 0,282 - 11 = 0

e portanto NWS = NPS, iguales.

A escala da direita da Fig. 5 dá valores de potência sonora NWS correspondentes aos de pressão

da sua esquerda, estes m edidos a 3 m da fonte. Observam os que resultam distintos uns dos

outros, 20 aprox. acim a. Assim deve ser tido m uito em conta que tipo de nível dão os catálogos

de aparelhos, se se tratar de pressão ou de potência.

9. Ruído de um ventilador

Um ventilador é um a fonte de ruído e com o tal será caracterizado por um a potência sonora NWS.

O nível desta potência deve fazer parte dos dados de catálogo do aparelho com o um a

(7)

Considerando que o ouvido hum ano não tem a m esm a sensibilidade a todas as frequências e

tam bém que o fenóm eno é m ais acusado nos níveis baixos de pressão que nos altos, é difícil dar

com um circuito electrónico de sensibilidade igual ao ouvido com que dotar um sonóm etro fiel.

Foram norm alizados internacionalm ente uns sistem as de ponderação para que a sua resposta se

aproxim e o m ais possível à sensibilidade hum ana. O cham ado "A", m ais fiel a NPS baixos níveis

que aos altos, foram adoptados para todos os casos. Os valores m edidos com este filtro

aparecem com o (A).

10. Recomendações para colaborar a baixar os níveis de ruído

1.

Cuidado de fechar as portas.

2.

Moderar o volum e do rádio e TV.

3.

Lim itar o tom de voz.

4.

Evitar acelerações desnecessárias.

5.

Não tocar a buzina.

6.

Ajustar janelas. Usar vidros duplos.

7.

Insonorizar paredes e tectos.

8.

Alcatifar solos. Usar cortinas.

9.

Escolher electrodom ésticos silenciosos.

10.

Usar silenciadores em instalações de ventilação.

11.

Isolar m áquinas de solos e paredes.

12.

Isolar condutas de ventilação.

11. Normativa

Existem diversos organism os que se ocupam da norm alização, bem com o entidades m unicipais

que com pletam o quadro norm ativo deste assunto. Alguns são:

1.

ISO, Organism o Internacional: Com ités TC 43, 39-SC6 e 94-12.

2.

CEI, Organism o Internacional: Com ités CT 1, 2, 14, 59, 129 e 87.

3.

CEN, Organism o Europeu: Com ités CTN 126, 159 e 211.

4.

CENELEC, Relação eléctrica: Com ités CT2, 14 e 59 X.

5.

A ENOR, Organism o Espanhol: Com ités CTN 74, 81, 68 e 86. Rel. Eléctrico: Com ités SC

02/GT 29, GT 67; SC 01/GT02, SC04/ GT02, SC05/GT14 e SC10/GT59.

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FICHAS TÉCNICAS

ACÚSTICA

O RUÍDO II. TRANSMISSÃO I

1. Influência das paredes

2. Ruído através de canalizações

Na Folha Técnica "O Ruído. Os Decibéis" definíam os o som , descrevíam os o decibel e indicávam os a m edida

objectiva do ruído. Aqui continuam os com o assunto, com eçando com a m edição subjectiva do som .

O que nos interessa conhecer é com o responde o ouvido hum ano perante um som e saber o quão incóm odo

resulta. Existe um a evidente correlação entre a intensidade m ecânica e a intensidade subjectiva m as não é fácil

obter um a curva que ligue am bas as m agnitudes, especialm ente pela grande variedade de indivíduos que

existem e a grande diferencia de percepção de uns a outros.

O prim eiro experim ento realizado, foi o de com parar um som puro de 1.000 Hz e de um a determ inada pressão

sonora com outro de outra frequência e variar a sua intensidade até que o observador m édio considerasse que

eram iguais. Assim , por exem plo, experim entaram com um som puro a 1.000 Hz e um a pressão de 30 dB

com parando-o com outro de 100 Hz; o observador m édio considerou que eram iguais quando este segundo

tinha 60 dB. Deste som disseram que tinha 30 FONOS. Diz-se, pois, que um som tem x FONOS quando parece

de igual intensidade que outro de 1.000 Hz com um a pressão sonora de x dB.

Do m odo descrito, foram experim entadas diferentes pressões a 1.000 Hz e diferentes frequências determ inando

as curvas isofónicas da Fig. 1 cham adas de Fletcher e Munson

FONOS

Fig. 1 . C urvas de Fletc her e M uns on

Do exam e destas curvas deduzim os que a sensibilidade do ouvido hum ano dim inui para frequências m uito

baixas e m uito altas, tendo a m áxim a para 4.000 Hz. Além disso, para com plicar as coisas, este fenóm eno é

m ais acusado em níveis de pressão sonora baixos que em altos.

Foram construídos aparelhos para m edir o som (sonóm etros) que atenuam o sinal captado, conform e a

(9)

Fig. 2 . C urvas de ponderaç ão c hamadas A -B-C e D

O "A" será utilizado no caso de sons de pouca intensidade, o B para m édios e o C para altos. Na prática, no

entanto, só será utilizado A para todos os níveis, já que B e C não proporcionaram resultados satisfatórios

devido, principalm ente, a que os sons com que obtivéram os as curvas de Fletcher e Munson eram puros e os

sons na prática são m uito m ais com plexos. A curva D serve apenas para m edir o ruído dos aviões com reacção.

Se desejarm os m ais porm enores de um sinal com plexo, a gam a de frequências de 20 Hz a 20 K Hz divide-se

em oitavas ou terços de oitava. Este processo é conhecido por "Análise de Frequência" e os resultados são

apresentados nuns gráficos com o o da Fig. 3, denom inados espectrogram as.

Fig. 3 . E s pec trograma

Conhecida já a diferença entre pressão sonora e potência sonora, bem com o as fórm ulas de relação que liga

am bas em "Cam po livre" sem reflexões pela proxim idade das paredes, e por outra parte o que um ventilador

produz ruído no seu funcionam ento, vejam os aproxim adam ente que potência sonora em ite o aparelho

m ediante o uso do nom ogram a da Fig. 4.

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Suponham os um ventilador axial que dá 4000 m ³/h a um a pressão de 500 P (50 m m ca.). Conform e o

nom ogram a, a 125 Hz corresponde um SWL de 90 dB. O seu espectro será o que figura ao pé, que obtem os

som ando os 90 dB às correcções indicadas na tabela correspondente.

Tabela de correcções a somar

Banda de Oitavas

Hz

63

125

250

500

1000

2000

4000

8000

A xial

dB

+1

0

+1

0

-1

-4

-9

-15

Centrífugo

dB

+2

0

-3

-4

-11

-16

-21

-26

1. Influência das paredes

Se a fonte sonora estiver situada perto do solo, Fig. 5, o nível de pressão sonora num ponto A é a

som a do som directo e do reflectido pelo solo. Neste caso, em que a propagação é sem iesférica, a

relação entre L

p

e L

w

é:

L

p

= L

w

- 20 log r - 8 dB

Assim , se L

w

= 80 dB e r = 10 m , o nível de pressão sonora em A será:

L

p

= 80 - 20 log 10 - 8 = 52 dB

Fig. 5 . N ível de pres s ão s onora

No caso em que a fonte estiver encerrada num quarto, Fig. 6, o problem a não é tão sim ples.

Efectivam ente, o nível de pressão sonora num ponto será a com posição do directo e o das

sucessivas reflexões que têm lugar nas paredes, solo e tecto.

Fig. 6 . N ível de pres s ão s onora

É evidente que o valor do som reflectido, depende do grau de absorção das paredes, solo e tecto,

por isso será necessário introduzir um factor que recolha este extrem o. Este factor, representado

por R, cham a-se "constante da sala" e o seu valor em m ² é o seguinte:

(11)

R = 1 - a

S = Superfície total das paredes + tecto + solo (m ²).

S

1

a

1

+ S

2

a

2

+ S

3

a

3

+ ...

a =

S

a

1

, a

2

, a

3

= Coeficientes de absorção das superfícies reflectivas (paredes, solo, ...).

S

1

, S

2

, S

3

= Superfície em m ² correspondente a cada grau de absorção.

Um a vez calculado o valor de R e conhecido o factor de directividade Q, que nos dá a Tabela 1,

estarem os em condições de utilizar o gráfico da Fig. 7, o qual para cada distância r, do ponto

considerado A à fonte, obtem os um valor em dB que devem os som ar ao nível de potência sonora

L

w

, para conhecer o nível de pressão sonora L

p

no ponto A.

Posição da fonte

Factor Q de directividade

Perto do centro do quarto

1

No centro de um a parede, solo, tecto

2

No centro da aresta intercessão de duas

superfícies adjacentes

4

No vértice onde se unem três superfícies

adjacentes

8

T abela 1 . P os iç ão de Fac tor "Q " da fonte Direc tividade

Fig. 7 . Gráfic a para c onhec er o nível de pres s ão s onora Lp no ponto A

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Fig. 8 . Q uarto paralelepipedal

Se no centro de um a parede estiver instalado um ventilador de 60 dB de potência sonora, o nível

de pressão a 2 m do ventilador será:

O coeficiente m édio de absorção será:

72 x 0,8 + 35 x 0,6 + 35 x 0,2

a =

= 0,602

72 + 35 + 35

A constante da sala será

142 x 0,602

R =

= 214,7

1 - 0,602

Conform e a Tabela 1, Q = 2. Com estes dados, na Fig. 7 encontram os

L

w

+ L

p

= -12 dB,

para um a distância à fonte de 2 M. portanto:

L

p

= 60 - 12 = 48 dB

2. Ruído através de canalizações

Antes assinalam os um procedim ento para calcular a pressão que existe num ponto de um local,

conhecendo a situação e potência da fonte de ruído que existe no m esm o. É preciso agora

resolver o m esm o problem a, m as considerando que o ruído se transm ite ao local em apreço

através de um a canalização, tal com o acontece nas instalações de ar condicionado.

É preciso considerar o orifício de descarga com o fonte de ruído que em ite um a potência sonora

igual a do elem ento em issor, dim inuída pelas atenuações da conduta.

Para expressar com m ais claridade o processo a seguir para calcular as atenuações produzidas,

explicá-lo-em os conjuntam ente com a resolução de um exem plo.

(13)

Fig. 9 . E s quema ventilador

Hz

68

125

250

500

1000

2000

4000

8000

dB

64

75

81

87

85

74

68

62

T abela 2 . E s pec tro do ventilador V

Se ao local considerado vai parar apenas o fluxo do ram al 1, é evidente que não todo o ruído do

ventilador o alcançará. Podem os calcular o espectro da potência da onda propagada pela conduta

que interessa, subtraindo do ventilador o valor determ inado pelo uso da gráfica da Fig. 10.

Fig. 1 0 . C álc ulo do es pec tro da onda propagada pelo tubo

No exem plo, um a vez calculado, resulta para o ß um valor de 0,385 e a atenuação correspondente

de 4 a ß. Este valor deve ser subtraído de cada um dos do espectro do ventilador para cada

frequência, resultando, para o local, o espectro reflectido na Tabela 3.

Hz

68

125

250

500

1000

2000

4000

8000

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FICHAS TÉCNICAS

ACÚSTICA

O RUÍDO III. TRANSMISSÃO II

1. Tubagens nuas

2. Tubagens tratadas com m aterial absorvente

3. Elem entos atenuadores inseridos em tubagens

4. Atenuação à saída

5. Barreiras acústicas

Com pletam os aqui o item de A CÚSTICA tratado nas duas Folhas Técnicas anteriores: Os Decibéis e

Transm issão

, com a presente, II Transm issão.

Exporem os as possíveis atenuações de ruído que podem produzir-se ao longo de um a tubagem de ar e que

resum im os a seguir, descrevendo-as de um a form a sucinta:

1. Tubagens nuas

1.1 A tenuação em trechos rectos

Neste caso, a atenuação pode ser considerada virtualm ente nula. O ruído na tubagem

propaga-se quase sem perder intensidade. Recordem os os telefones nos navios antigos,

entre a ponte de com ando e a sala de m áquinas, a base de um tubo ou m angueira estreitos,

rem atado em am bos os extrem os por buzinas que rem endavam o m icrofone e o auscultador.

1.2 A tenuação em cotovelos

A atenuação nos cotovelos é m ais um processo de reflexão para a fonte sonora m as não de

absorção.

O cotovelo, a 90° sem trechos curvos, é o que m ais atenua.

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2/8

Fig. 1 . A tenuaç ão em c otovelos

2. Tubagens tratadas com material absorvente

2.1 A tenuação em trechos rectos

O facto de recobrir interiorm ente as tubagens de ar m ediante um m aterial absorvente, com o

fibra de vidro, lã de rocha ou m ateriais plásticos porosos, de poro aberto, faz com que se

produza um a notável atenuação do ruído.

Esta é tanto m aior quanto m aior for a relação entre o perím etro de m aterial absorvente em

conduta com o ar e a secção de passagem . Tam bém cresce com o poder absorvente do

m aterial.

A Fig. 2 é um exem plo da atenuação por unidade de longitude de um a conduta recoberta

com lã m ineral de 100 m m de espessura.

Fig. 2 . A tenuaç ão em c ondutas

É preciso observar que a m elhor absorção é a frequências m édias, sendo pobre a frequências

baixas e altas.

2.2 A tenuação em cotovelos

A atenuação dos cotovelos fica increm entada se estes forem recobertos interiorm ente com

m ateriais absorventes.

(17)

razoavelm ente pequena de m aterial absorvente.

Fig. 3 . A tenuaç ão em c otovelos

3. Elementos atenuadores inseridos em tubagens

3.1 Plenums

São uns receptáculos onde o ar pode expandir-se para depois sair do m esm o por um a

tubagem de dim ensões iguais às que tem a de entrada.

A Fig. 4 m ostra um esquem a em que o efeito da energia sonora que penetra pela boca de

entrada é igual com o o faz num quarto pequeno, a que atravessa até alcançar a saída.

Igualm ente, a pressão sonora à saída, e portanto a potência sonora que transm ite,

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4/8

Fig. 4 . I gual efeito

Outro é o plenum da Fig. 5 no qual podem os observar que não existe um a via directa entre a

entrada e a saída, m as sim o faz depois de três a quatro reflexões.

Fig. 5 . Diferente efeito

Os plenum s produzem um a atenuação bastante im portante do ruído, especialm ente se

estiverem recobertos interiorm ente com m aterial absorvente. O seu principal inconveniente é

o volum e que ocupam .

(19)

Fig. 6 . Silenc iador tipo rec tangular c om painéis

Os de form a cilíndrica possuem um tubo forrado interiorm ente com m aterial absorvente,

recoberto por um a lâm ina m etálica perfurada. Às vezes levam um cilindro central tam bém de

m aterial absorvente e recobrim ento m etálico perfurado.

Os de form a rectangular, possuem vários painéis paralelos de m aterial absorvente, que

partem o fluxo de ar em várias secções para que haja m ais contacto entre as ondas sonoras

e o m aterial dissipador.

A Fig. 7 é um exem plo da eficácia de um silenciador tipo rectangular com painéis.

Fig. 7 . Silenc iador c om painéis

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6/8

Fig. 8 . P erda de c arga de s ilenc iadores

3.3 Silenciadores activos

O seu princípio baseia-se em neutralizar o ruído antepondo-lhe outro contrário por m eio de

um a instalação electroacústica. Tecnicam ente consiste num m icrofone que capta o ruído

original em itido pelo ventilador, um alto-falante água abaixo que em ite um ruído desfasado

180 graus que, ao incidir sobre o inicial, neutraliza-o deixando um a intensidade residual que

é o resultado da aplicação deste silenciador, Fig. 9. Um controlador electrónico capta o sinal

original, analisa-a e m odula a saída do alto-falante. O valor residual que chega ao controlo

perm ite-lhe ajustar frequências e potência para optim izar o seu efeito.

Fig. 9 . Silenc iador ac tivo

(21)

4. Atenuação à saída

Devido a que quando um a onda sonora sofre um a expansão brusca, produz-se um a onda

reflectida, parte da energia acústica volta para a fonte, produzindo um a atenuação da que se

propaga para o quarto.

O valor desta atenuação pode ser lido no gráfico da Fig. 10. Vem os que depende da frequência e

da área de saída da tubagem .

Fig. 1 0 . A tenuaç ão à s aída

5. Barreiras acústicas

Nas linhas anteriores vim os diversos sistem as para atenuar o ruído transm itido por um a condução

do ar.

Agora explicarem os com o atenuar o ruído proveniente de um a fonte sonora que se propaga

livrem ente em várias direcções. Isto seria o caso do ruído em itido à descarga de um ventilador de

telhado com o o da Fig. 11.

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www.solerpalau.pt/formacion_01_25_print.html

8/8

O vizinho do edifício contíguo poderia estar afectado pelo ruído do ventilador. Um a form a de

atenuar este ruído é m ediante um a barreira acústica.

A m issão principal da m esm a é evitar que chegue ao receptor, não a onda directa, m as apenas a

que se refracta no bordo da citada barreira.

A atenuação destas barreiras pode ser calculada m ediante o gráfico da Fig. 12 em que l é a

longitude da onda sonora que depende da frequência f (Hz) e que pode ser calculada m ediante a

seguinte expressão, quando o ruído se transm ite pelo ar:

l

= 340 / f (m )

Fig. 1 2 . Barreiras ac ús tic as

Referências

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