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É interessante notar que Dario aproveitou um homem de inluência políica do governo anterior. Por trás de tudo, naturalmente, estava Deus.

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Academic year: 2021

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Capítulo 6 de Daniel

Fé Inabalável na Cova dos Leões

O capítulo anterior termina com a morte do rei Belsazar e a queda de Babilônia. O ouro dá lugar a um metal de menor valor. Levanta-se um poder, que é representado na imagem de Daniel 2 pelo peito e braços de prata, que suplanta o império da Babilônia, a Medo Pérsia.

Ciro é citado na profecia como a vara na mão do Senhor para a punição de Babilônia. Ele inha apenas 25 anos de idade quando conquistou o império. Seu io, Dario, que inha 62 anos, se tornou o primeiro governante.

Daniel 6:1 e 2 – “Pareceu bem a Dario consituir sobre o reino a cento e vinte sátrapas, que esivessem por todo o reino; e sobre eles, três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes sátrapas dessem conta, para que o rei não sofresse dano”.

Daniel 6:3 – “Então, o mesmo Daniel se disinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino”.

Dario reorganizou o governo na forma de república, fazendo dele o mais democráico de todos os reinos da Aniguidade. Cento e vinte sátrapas (governadores) eram subordinados a três presidentes, ou primeiros-ministros.

Cada um desses presidentes, um dos quais era Daniel, inha 40 príncipes a ele subordinados. O problema começou quando Dario fez de Daniel o chefe dos presidentes, o que suscitou a inimizade dos outros dois.

Altos cargos no governo não eram novidade para Daniel. Ele foi posto na corte de Nabucodonosor quando ainda era bastante jovem, tendo alcançado elevadas posições,

as quais ele manteve durante a maior parte das dinasias babilônicas e persas.

É interessante notar que Dario aproveitou um homem de inluência políica do governo anterior. Por trás de tudo, naturalmente, estava Deus.

Inveja & Perseguições

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Vemos aqui outra manifestação do primeiro pecado de Lúcifer no Céu, quando desejou uma posição que não era sua. Satanás não pode ver a prosperidade de um ilho de Deus, sem procurar destruí-lo.

A inveja ardia no coração dos colegas babilônios de Daniel. Estavam decididos a derrubá-lo, e passaram a observar cada movimento dele, na esperança de encontrar algo que desacreditasse sua autoridade. No entanto, não conseguiam encontrar “falta alguma em Daniel”.

Daniel 6:5 – “Disseram, pois, estes homens: Nunca acharemos ocasião alguma para acusar a este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus”.

Quando não conseguiram encontrar nada no caráter nem nas aividades proissionais de Daniel, que pudessem usar para desacreditá-lo diante do rei, os governadores se voltaram para a sua religião.

Sendo que não havia conlito aparente entre a sua vida religiosa e o cumprimento dos seus deveres, eles iveram que inventar um. Os hábitos religiosos de Daniel eram bem conhecidos: ele era um homem de oração. Esse foi então o ponto em que decidiram atacá-lo.

Daniel 6:6 – “Então, estes presidentes e sátrapas foram juntos ao rei e lhe disseram: Ó rei Dario, vive eternamente!”

Daniel 6:7 – “Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei estabeleça um decreto e faça irme o interdito que todo homem que, por espaço de trinta dias, izer peição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a i, ó rei, seja lançado na cova dos leões”.

Daniel 6:8 e 9 – “Agora, pois, ó rei, sanciona o interdito e assina a escritura, para que não seja mudada, segundo a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar. Por esta causa, o rei Dario assinou a escritura e o interdito”.

Os presidentes e os governadores pediram uma audiência urgente com o rei e disseram: “Todos os presidentes do reino se reuniram e resolveram que não

adoraremos outro deus, ou a qualquer homem, a não ser a i, ó rei!” Porém, Daniel não havia sido consultado, pois se tratava de um complô contra ele.

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Por essa razão, os inimigos de Daniel foram ao rei e propuseram que ele editasse uma lei proibindo a adoração de qualquer outro que não fosse ele mesmo, o rei.

Podia parecer estranho que um rei pudesse emiir um decreto mediante o qual todas

as pessoas devessem orar tão-somente a ele durante 30 dias, mas em tempos anigos

os reis eram freqüentemente tratados como deuses.

Esse decreto paricular pode até mesmo ter parecido razoável a muitas pessoas, pois foi interpretado como uma espécie de teste de lealdade, designado como forma de unir a todos sob o novo líder.

Daniel 6:10 – “Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus,

como costumava fazer”.

Ao tomar conhecimento do decreto, logo Daniel viu que não era a honra do rei que estava sendo defendida ou exaltada; percebeu as más intenções dos seus

companheiros ao querer destruí-lo; mas nem por isso se atemorizou.

Daniel jamais permiiria que a idelidade a Dario interrompesse seu relacionamento com Deus. Daniel sabia que Deus inha estado com ele durante 70 anos no império babilônico. Tinha plena consciência e certeza de que Deus lhe inha dado capacidades para servi-lo, quando ainda adolescente. Sabia também que havia sido Deus que o ajudara a passar nos testes diante do rei Nabucodonosor, e que lhe dera inteligência, conhecimento e capacidade.

Ele sabia que foi Deus quem lhe deu a interpretação do sonho do rei. Testemunhara o livramento de seus amigos Sadraque, Mesaque e Abedenego da fornalha ardente. Daniel sabia que fora Deus que o ajudara a manter o reino unido por sete anos, enquanto Nabucodonosor estava sob a ação da terrível insanidade licantrópica, comendo grama como um bovino.

Ele sabia que inha sido Deus que o izera interpretar o sonho do juízo e aquela grande árvore, no capítulo 4 de Daniel. Estava plenamente convicto de que havia sido Deus que lhe permiira interpretar a escrita na parede e quem o inha posto como primeiro presidente no reino medo-persa. Tinha certeza de que Deus estaria com ele nos momentos cruciais que enfrentaria. Sua fé não vacilaria agora, pois ele fazia de Deus a fonte de sua força e energia.

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Daniel virava o rosto naquela direção. Os conspiradores conheciam bem os hábitos de Daniel e não iveram diiculdade em vê-lo orando, em aitude de direta violação à ordem do rei.

Fé Posta à Prova

Se quisesse, Daniel poderia ter deixado de orar pelo curto período do decreto. Ainal, 30 dias passam rápido. Ele poderia até orar secretamente. Ele poderia fechar as

janelas. Não necessitaria ajoelhar-se para orar. Ele poderia orar na cama, em silêncio, sem que ninguém soubesse.

Mas não! Daniel estava em uma terra pagã, onde a religião vigente era a idolatria. Seniu que era sua incumbência demonstrar, mais uma vez, o poder do seu Deus. Seniu que precisava mais uma vez testemunhar. Não seriam as conspirações de seus

inimigos que mudariam seu relacionamento com Deus. É preciso compreender como a nossa idelidade a Deus pode afetar e inluenciar a vida dos outros.

O fato de que Daniel se dispusesse a orar sob aquelas circunstâncias, já é digno de nota; o que mais impressiona, porém, é que ele “dava graças”. Mesmo tendo diante de

si a perspeciva da cova dos leões, Daniel dava graças.

Pense no que isto signiica! Daniel conhecia as promessas de Deus. “Deus é nosso

refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Salmo 46:1). “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra” (Salmo 34:7).

Aos 85 anos de idade aproximadamente, Daniel ora para que Deus o ajude a enfrentar a cova dos leões, tal como o ajudou nas outras ocasiões de sua vida e ora para que, por intermédio da sua idelidade em momento de risco de vida, o rei Dario fosse levado a aceitar o Senhor.

Quando iniciamos a oração dando graças a Deus, nossa fé é reforçada e os problemas

que serão apresentados nos parecerão passíveis de solução. Deste modo, estaremos em condições de orar com fé, e não em dúvida. Deus ouve a oração de fé.

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