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Como é aplicada a educação ambiental em dez escolas de ensino infantil e fundamental I do Distrito Federal

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

COMO É APLICADA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM DEZ ESCOLAS DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL I DO DISTRITO FEDERAL

INGRID PASSOS SIQUEIRA

BRASÍLIA 2017

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

COMO É APLICADA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM DEZ ESCOLAS DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL I DO DISTRITO FEDERAL

INGRID PASSOS SIQUEIRA

Orientador: Prof. Dr. Rosana de Carvalho Cristo Martins Co-orientador: Prof. Dr. Reuber Albuquerque Brandão

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Departamento de Engenharia Florestal, da Universidade de Brasília como parte das exigências para obtenção do título de Engenheiro Florestal.

BRASÍLIA 2017

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DEDICATÓRIA

À minha família, que sempre me apoiou incondicionalmente, mãe, pai, irmão, avó e ao meu namorado Willer.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que é autor e consumador não só da minha fé, mas das minhas conquistas e por me conceder a vida e a possibilidade da realização desse sonho.

Obrigada à Universidade de Brasília – Faculdade de tecnologia oportunidade da realização da graduação.

Obrigada à professora e orientadora Rosana e ao Professor Reuber, pelo apoio e orientação no desenvolvimento deste trabalho.

Obrigada aos funcionários do Departamento de Engenharia Florestal.

Agradeço especialmente à minha família, a minha mãe Patrícia, o meu irmão Marcelo Junior, minhas tinhas Priscila, Cleonice e Neide, meus tios Alex, Augusto e Henrique meus primos Hebert, Maria Eduarda, Johann e Nathan.

Muito obrigada especial à minha avó Cícera que sempre foi minha inspiração e motivação a ser alguém que corre atrás dos sonhos e os realiza mesmo em meio às dificuldades e a meu pai Marcelo que sempre esteve presente, confiando em mim, me apoiando.

Obrigada aos meus amigos da faculdade Mario, Jocemara, Yolanda, Camile, Renato, Filipe e Thiago que sempre estiveram ao meu lado. Principalmente a Yanara e Ilana que sempre estiveram ao meu lado me apoiando e me ajudando, estiveram sempre me fortificando com as palavras de amizade ou mesmo aquelas que eram duras, agradeço muito a elas porque durante essa jornada percebo o quanto cresci com elas ao meu lado. E ao meu namorado Willer que tem se mostrado um apoiador nesse fim da faculdade e tem compartilhado momentos de dificuldades nessa jornada, me ajudando e me dando bons conselhos para que por fim eu concluísse essa etapa da minha vida.

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O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.

Provérbios 16:9

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RESUMO

A educação ambiental deve estar presente em todo o processo de escolarização.

Partindo desse pressuposto, o presente trabalho visa entender como a educação ambiental é aplicada e se está de acordo com a PNMA (Política Nacional do Meio Ambiente) e ProNea (Programa Nacional de Educação Ambiental) em cinco escolas particulares e públicas de ensino infantil e fundamental do Distrito Federal. Aplicaram- se questionários avaliativos enviados para os e-mails das escolas e por visita às escolas, avaliando os conteúdos programáticos e práticos. Posteriormente, levantou-se propostas sobre a aplicação da educação ambiental nas escolas, em algumas atividades interdisciplinares. As práticas de educação ambiental, na maioria das vezes, são aplicadas desconhecendo os preceitos do Programa Nacional de Educação Ambiental e de maneira dispersa; necessitando de práticas mais relevantes ao cotidiano dos estudantes nos diferentes níveis e de maneira transversal.

Palavras-chave: PNMA, ProNea, questionários investigativos, roteiro de atividades

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ABSTRACT

Environmental education must be present throughout the schooling process. Based on this assumption, this paper aims to understand how environmental education is applied and is in agreement with PNMA (National Environmental Policy) and ProNea (National Environmental Education Program) in five private and public primary and secondary schools Of the Federal District. Evaluative questionnaires sent to the e-mails of the schools and through visits to the schools were applied, evaluating the programmatic and practical contents. Subsequently, proposals were raised on the application of environmental education in schools, in some interdisciplinary activities. The environmental education practices, in most cases, are applied ignoring the precepts of the National Program of Environmental Education and in a dispersed way; Requiring practices that are more relevant to students' daily lives at different levels and in a transversal way.

Keywords: PNMA, ProNea, investigative questionnaires, activities script

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1: O DIRETOR CONHECE O PRONEA? (ESCOLAS PÚBLICAS) ... 10 FIGURA 2: O DIRETOR CONHECE O PRONEA? (ESCOLAS PARTICULARES) ... 11 FIGURA 3: NA ESCOLA EXISTE UMA DISCIPLINA DIRECIONADA PARA EA?

(ESCOLAS PÚBLICAS) ... 11 FIGURA 4: NA ESCOLA EXISTE UMA DISCIPLINA DIRECIONADA PARA EA?

(ESCOLAS PARTICULARES) ... 12 FIGURA 5: SE A RESPOSTA FOR SIM, QUAL DISCIPLINA? (ESCOLAS PÚBLICAS) ... 12 FIGURA 6: SE A RESPOSTA FOR SIM, QUAL DISCIPLINA? (ESCOLAS

PARTICULARES) ... 13 FIGURA 7: O CONTEÚDO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ESTÁ EM TODAS AS

DISCIPLINAS? (ESCOLAS PÚBLICAS) ... 14 FIGURA 8: O CONTEÚDO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ESTÁ EM TODAS AS

DISCIPLINAS? (ESCOLAS PARTICULARES)... 14 FIGURA 9: O CONTEÚDO PREVISTO É FORNECIDO A CONTENTO? ( ESCOLAS PÚBLICAS) ... 15 FIGURA 10: O CONTEÚDO PREVISTO É FORNECIDO A CONTENTO? (ESCOLAS PÚBLICAS) ... 15 FIGURA 11: NA ESCOLA EXISTEM VIVÊNCIAS, OFICINAS OU TRABALHO COM ARTES REFERENTE À EDUCAÇÃO AMBIENTAL? (ESCOLAS PÚBLICAS) ... 16 FIGURA 12: NA ESCOLA EXISTEM VIVÊNCIAS, OFICINAS OU TRABALHO COM ARTES REFERENTE À EDUCAÇÃO AMBIENTAL? (ESCOLAS PARTICULARES) ... 17 FIGURA 13: SE A RESPOSTA ANTERIOR FOR SIM, QUAIS SÃO AS ATIVIDADES?

(ESCOLAS PÚBLICAS) ... 17 FIGURA 14: SE A RESPOSTA FOR SIM, QUAIS SÃO AS ATIVIDADES? (ESCOLAS PARTICULARES) ... 18

FIGURA 15: DATAS AMBIENTAIS SÃO TRABALHADAS? (ESCOLAS

PÚBLICAS). ... 18

(10)

FIGURA 16: DATAS AMBIENTAIS SÃO TRABALHADAS? (ESCOLAS

PARTICULARES). ... 19

FIGURA 17: SE A RESPOSTA FOR SIM, QUAIS? (ESCOLAS PÚBLICAS) ... 19

FIGURA 18: SE A RESPOSTA FOR SIM, QUAIS? (ESCOLAS PARTICULARES) ... 20

FIGURA 19: COMO AS DATAS SÃO TRABALHADAS? (ESCOLAS PÚBLICAS) ... 20

FIGURA 20: COMO AS DATAS SÃO TRABALHADAS? (ESCOLAS PARTICULARES) . 21 LISTA DE TABELAS TABELA 1: Escolas públicas e privadas de ensino infantil e fundamental do Distrito Federal onde foi aplicado o questionário. ... 9

(11)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 1

2. OBJETIVO ... 3

2.1 Objetivo Geral ... 3

2.2 Objetivos Específicos ... 4

3. REFERENCIAL TEÓRICO ... 4

3.1 Política nacional de educação ambiental ... 4

3.2 Educação ambiental e suas vertentes ... 6

4. MATERIAIS E MÉTODOS ... 8

4.1 Escolas selecionadas ... 8

4.2 Questionário avaliativo aplicado ... 8

4.3 Roteiro de atividades que contemplem Educação Ambiental ... 8

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 9

5.1 Escolas selecionadas ... 9

5.2 Questionário avaliativo aplicado ... 10

5.3 Roteiro de atividades que contemplem Educação Ambiental ... 21

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 26

7. PERSPECTIVAS FUTURAS ... 27

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 28

9. ANEXO A – Questionário aplicado ... 33

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1 1. INTRODUÇÃO

O crescimento populacional gera incremento no uso dos recursos naturais, promovendo aumento na produção alimentar, na infraestrutura, na produção de energia, dentre outros, baseados em um sistema político e econômico de acúmulo de riquezas e consumismo exagerado, o qual explora, de forma desmedida e desenfreada, os recursos naturais. Dessa forma, o homem precisa ser educado para respeitar o ambiente visando obter recursos de maneira sustentável (MARCONDES; SOARES, 1991). No Brasil, não é diferente. No nosso país existe um processo de destruição dos recursos naturais, poluição alimentar pelo uso de agrotóxico, poluição do ar e das águas e política industrial inadequada (CORRÊA et al., 2012).

Neste contexto, surgiram grupos de ambientalistas que buscaram discutir com o cidadão comum, com as autoridades e os meios de comunicação, a responsabilidade de cada um diante das questões que envolvem a degradação do meio ambiente (SANTOS, 2005). A Educação Ambiental (EA) surge como forma a criar um novo ser humano mais responsável diante dos seus atos frente ao mundo natural e realmente um cidadão planetário.

Em 1977 ocorreu em Tbilisi, na Georgia (ex- União Soviética) a Conferência Intergovernamental sobre EA, em parceria com a Unesco e o Programa de Meio Ambiente da ONU. Neste encontro foram firmados conceitos, objetivos, princípios e estratégias para Educação Ambiental adotadas no mundo, inclusive no Brasil (BRASIL, 2007). De acordo com a Conferência Intergovernamental de Tbilisi, a EA é o processo por meio do qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (DIAS, 2003). O conceito de EA, por sua vez, é utilizado na Lei número 9795/99, que dispõe sobre a educação ambiental no Brasil.

Mas a grande questão é “como contribuir para o futuro do planeta Terra a partir de pequenas atitudes nos locais em que atuamos?” Uma certeza é que tudo começa aceitando o desafio da mudança de valores e atitudes (PROJETO ESCOLA NO CAMPO, 2005). Por isso, a educação ambiental é a prática socioeducativa integrada,

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2 contínua e permanente, cujo objetivo é informar, sensibilizar e comprometer a sociedade e gestores quanto à realidade ambiental, de forma que, em conjunto com a gestão ambiental, se transformam em instrumentos fundamentais na manutenção do equilíbrio entre ambiente e sociedade (ALCÂNTARA, 2012). Desta forma, é possível viabilizar o entendimento entre a relação humana com todo o ambiente, fomentando uma ética ambiental que desperta o anseio de construção da cidadania (ZITZKE, 2002).

A Educação Ambiental permite que os conhecimentos sejam mais que unidades isoladas e se inter-relacionem, influenciando, contrastando e se complementando, conforme interdisciplinaridade (BRASIL, 2002). A transdisciplinaridade dos conhecimentos visa construir um sistema sem fronteiras sólidas entre as disciplinas, gerando a melhora da compreensão do meio presente (NICOLESCU, 2003). Ou seja, um olhar mais abrangente sobre o conhecimento e a utilização de abordagens com conteúdos e práticas em acordo com os interesses dos estudantes, já que a aprendizagem é um processo de produção de significados e de apropriação subjetiva de saberes (FREIRE, 1996).

No Brasil a educação ambiental (EA) tem início no governo federal pela criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente em 1973. A partir daí é criada a Politica Nacional de Meio Ambiente (PNMA) em 1981e a promulgação da Constituição Federal em 1988. O Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA) foi criado em 1994 e no ano seguinte foi criada a Câmara Técnica Temporária de Educação Ambiental no Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) já incorporaram o PRONEA em 1997 e em 1999, foi promulgada a lei sobre Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) (BRASIL, 2007).

Que de acordo com as diretrizes do MEC, a EA pode ser realizada e desenvolvida por meio de três formas:

1) Projetos;

2) Disciplinas especiais;

3) Inserção da temática ambiental nas disciplinas.

A EA, também de acordo com o MEC, deve permanecer em todo o processo de escolarização, inclusive ensino superior e assegurando a integração equilibrada das dimensões da sustentabilidade ambiental, social, ética, cultural, econômica, espacial e política. Neste contexto, a educação ambiental propõe (e deve) atuar em três níveis: de

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3 forma individual, levando a atitudes de autoconhecimento, com incentivo à capacidade criativa e transformadora, nas relações entre as pessoas, fazendo surgir cidadania e cooperação e, finalmente, nas relações do ser humano com os demais seres vivos (CORRÊA et al., 2012), compartilhando o mesmo planeta e atuando na manutenção dos processos responsáveis pela biodiversidade . O ser humano é responsável, em larga escala, pela preservação ou a destruição da vida no nosso planeta, tornando urgente a evolução de uma nova consciência na sua relação com a biodiversidade.

Nas escolas, o Projeto Político Pedagógico (PPP) visa elaborar proposta educacional para determinado espaço, grupo ou processo, apresentado com conceitos, filosofias políticas e forma de execução (BRASIL, 2008). É por meio do PPP que a Educação Ambiental pode ser inserida envolvendo toda escola numa perspectiva transversal (CORRÊA et al., 2012).

O sucesso de um projeto de educação ambiental é medido pela transformação na rotina das pessoas, com diminuição de impactos ambientais, devido à alteração dos hábitos de vida daqueles que participam direta ou indiretamente do projeto (VEIGA;

COSSÍO, 2005), visando a transformação necessária à transição para uma sociedade mais sustentável (BRASIL, 2009). Além disso, a EA ajuda a superar a visão fragmentada dos conteúdos das disciplinas, pressupondo a colaboração das várias disciplinas para o estudo de determinados assuntos, que orientem as atividades pedagógicas e respeitando cada área de conhecimento (FAZENDA, 2009). Desta forma, a EA é peça fundamental para a formação de uma nova sociedade e possui papel essencial na educação formal.

2. OBJETIVO

2.1 Objetivo Geral

O presente trabalho visa caracterizar a aplicação da educação ambiental em cinco escolas públicas e cinco particulares do DF do ensino infantil e fundamental I e sugerir atividades relacionadas à educação ambiental nessas mesmas escolas.

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4 2.2 Objetivos Específicos

 Verificar a aplicação e a abordagem da Educação Ambiental nas escolas selecionadas.

 Identificar a percepção dos educadores em relação à educação ambiental preconizada pela Política Nacional do Meio Ambiente e o Programa Nacional de educação ambiental.

 Sugerir roteiro atividades que envolvam teoria, prática e vivência em EA para as escolas estudadas.

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Política nacional de educação ambiental

A transformação da sociedade decorre da transformação de cada indivíduo e apesar de já se encontrar estabelecida nas escolas em geral, a educação ambiental praticada se apresenta fragilizada e contraditória entre discurso e prática, “realizando atividades pontuais descontextualizadas da realidade socioambiental” (GUIMARÃES, 2004).

A educação ambiental acompanha e sustenta de início o surgimento e a concretização de um projeto de melhora da relação de cada um com o mundo, cujo significado ela ajuda a construir, em função das características de cada contexto em que intervém” (SAUVÉ, 2005).

A escola é a principal estrutura educadora construída na sociedade. Porém, muitas vezes as escolas constituem espaços padronizados, cujas formas e estruturas foram pensadas para atender determinadas funções e objetivos pedagógicos que promovem a reclusão, controle e vigilância, isto é, a regulação e não necessariamente a emancipação (MATAREZI, 2005).

A educação ambiental no Brasil adquire características peculiares e um grau de estruturação que torna o país um destaque no cenário internacional (BRASIL, 2008).

A lei federal 6.938/81 que institui a Política Nacional do Meio Ambiente na época ganhou viés conservacionista dada às organizações formadas nesse momento (LOUREIRO, 2006). O que foi vinculado à conservação no sentido

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5 comportamentalista, tecnicista e direcionado ao ensino de ecologia (BRASIL, 2008).

Dentre os objetivos dessa lei está presente a Educação ambiental em todos os níveis, inclusive a educação da comunidade, com o objetivo de capacitar a sociedade para a ativa participação de defesa do meio ambiente (BRASIL, 1981).

Na política Nacional de Educação Ambiental introduziu conceitos importantes como o do meio ambiente, poluição, reorientou a gestão ambiental, impôs a responsabilidade objetiva para o poluidor e criou o SISNAMA (Sistema nacional de Meio Ambiente). Sendo o conceito geral de meio ambiente “o conjunto de condições, leis, influencias e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. Já poluição é a alteração das características ambientais que resulta de atividades diretas ou indiretas que prejudiquem a saúde, a segurança ou o bem estar da população, criem condições adversas às atividades sociais e econômicas, afetem desfavoravelmente a biota, afetem condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente e lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos (BRASIL, 1981).

Esta lei apresenta uma concepção moderna, valendo ressaltar seus oito princípios e sete objetivos (BRASIL, 2009). Dentre os princípios:

 Enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

 Concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;

 Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade;

 Vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;

 Garantia de continuidade e permanência do processo educativo;

 Permanente avaliação critica do processo educativo;

 Abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais (BRASIL, 2009).

Apresentam também os seguintes objetivos:

(17)

6

 Compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações inclui-se aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

 Garantia de democratização das informações ambientais;

 Estimulo e fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;

 Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na conservação do equilíbrio do meio ambiente;

 Estímulo à cooperação entre as diversas regiões do país, em níveis micro e macrorregionais;

 Fomento e fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;

 Fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade (BRASIL, 2009).

3.2 Educação ambiental e suas vertentes

Foi em 1994 que o Programa Nacional de Educação Ambiental nasceu em função da constitucional e de compromissos internacionais da Conferência do Rio.

Executado pela Coordenação de Educação Ambiental do MEC e por setores específicos do MMA/IBAMA (BRASIL, 2003). O ProNEa previu três ações voltadas para gestão ambiental no que tange educação ambiental a capacitação de gestores e educadores, desenvolvimento de ações educativas e desenvolvimento de instrumentos e metodologias (BRASIL, 2003).

Levando em consideração a EA no ensino formal, no processo de gestão ambiental, campanhas de EA para usuários de recursos naturais, cooperação com meio de comunicação e comunicadores sociais, articulação e integração comunitária, articulação intrainstitucional e interinstitucional e redes de centros especializados em EA em todos os Estados (BRASIL, 2003). Representa um exercício de transversalidade, por isso assume as diretrizes do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Educação, o fortalecimento do SISNAMA, o fortalecimento dos Sistemas de Ensino, a sustentabilidade, a descentralização espacial e institucional e a participação e controle social (BRASIL, 2003).

(18)

7 Dentro da pedagogia percebe-se que a mesma promove a aprendizagem através de recursos necessários ao processo educativo no cotidiano das pessoas (GUTIÉRREZ, 1994). Inserindo o conceito de cidadania ambiental local e cidadania planetária. Não excluindo a dimensão social do desenvolvimento sustentável da cidadania planetária (GUTIÉRREZ, 1996). Com estes conceitos pode-se chegar a ecopedagogia que

promove a aprendizagem a partir da vida cotidiana

(GUTIÉRREZ & PRADO, 2000). Por meio desses conceitos alguns princípios são determinados para uma educação que se encontra com a sustentabilidade o planeta como unidade, o planeta como organismo vivo, a escola como formadora de consciência de sustentabilidade, ecopedagogia para promover a vida e a educação, princípios esses obtidos nos encontros de Gutiérrez e Prado. Dessa educação sustentável surgirá um espaço de vida e de aconchego (BOFF, 2004).

Dentro desse contexto considera-se o dinamismo relacional existente entre os indivíduos e o meio ambiente, precisando desenvolver atitudes e adotar comportamentos com base na sustentabilidade ambiental (CARVALHO, 2004). Surge nesse momento o sujeito ecológico a partir da necessidade de associar-se a outros em um aspecto indissociável da organização vida do indivíduo-sujeito. Estes se incluem em relações de pertencimento sem perder sua identidade particular, realizando simultaneamente a distinção individual e o pertencimento societário, a inclusão indentitária e a exclusão egocêntrica (MOURÃO SÁ, 2005).

O que pode ser abordado por meio de várias vertentes, sendo duas delas a transformadora e a convencional. Esta ultima está centrada no individuo com o objetivo de alcançar o ser humano de maneira integral e harmônica com a finalidade da ação educativa para atingir mudanças de comportamentos compatíveis com o idealizado (BRASIL, 2007). A educação transformadora foca no processo permanente, no dia a

“O desenvolvimento econômico não representa mais uma opção aberta, com possibilidades amplas para o mundo. A aceitação geral da idéia de desenvolvimento sustentável indica que se fixou voluntariamente um limite (superior) para o progresso material. Adotar a noção de desenvolvimento sustentável, por sua vez, corresponde a seguir uma prescrição política. O dever da ciência é explicar como, de que forma, ela pode ser alcançada, quais são os caminhos para a sustentabilidade (CAVALCANTI, 2001).”

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8 dia. Desse modo problematiza o que o individuo vive no cotidiano, reconhecendo necessidade, interesses e modos de relações na natureza (BRASIL, 2007).

4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1. Escolas selecionadas

As escolas selecionadas foram de ensino infantil e de ensino fundamental 1para avaliar a aplicação da EA. Optou-se por escolas de localidades diferentes do Distrito Federal, para que ao fim fosse possível obter o número de cinco escolas particulares e cinco escolas públicas.

4.2. Questionário avaliativo aplicado

Aplicou-se um questionário aos diretores das escolas, com base no trabalho de Ferreira (2009). O questionário, desenvolvido para avaliar a aplicação da educação ambiental em escolas particulares e públicas do DF, no ensino infantil e fundamental, foi enviado para os e-mails das escolas encontrados na internet por meio de seleção feita com base nos endereços listados na regional de ensino ou apenas no site de buscas Google outras escolas foram visitadas no seu endereço físico. No site https://www.onlinepesquisa.com foi aplicado o questionário utilizado para ser enviado por e-mail. As perguntas seguem com respostas no formato “sim ou não” e respostas discursivas, ou seja, escritas (ANEXO A).

4.3. Roteiro de atividades que contemplem Educação Ambiental

As atividades sugeridas estão relacionadas com as respostas das escolas. De acordo com interdisciplinaridade e transversalidade.

Neste sentido, as sugestões de atividades levou em consideração o mapeamento (cenário onde o educador atua e os assuntos de maior interesse), articulação (possibilidade de integração com outras áreas de conhecimento, conceitos fundamentais para problematizar as discussões, suportes e formatos menos usuais que podem compor projetos que articulem conceitos sob diferentes olhares e a continuidade do processo educativo), comunicação permanente (maior visibilidade e repercussão da ação

(20)

9 educativa, contextualizar a importância das ações) e registro (analise das ações) (BRASIL, 2007).

As atividades sugeridas às escolas podem ser classificadas como atividades para falar (aulas expositivas, diálogos, discussões e debates), para fazer (aulas práticas, jogos e projetos) e para mostrar (demonstrações e filmes) (KRASILCHICK, 2004).

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1. Escolas selecionadas

Além do questionário enviado por e-mail, algumas escolas na região administrativa do Gama foram visitadas. As escolas visitadas e as que foram enviados o questionário resistiram a respondê-lo por motivos desconhecidos, talvez por receio de punições pela não aplicação adequada da Educação Ambiental e por desatualização do e- mail.

Foram cinco escolas particulares e cinco escolas públicas em cidades administrativas diferentes que responderam ao questionário, elas responderam por meio eletrônico ou pessoalmente em suas localidades (Tabela 1).

TABELA 1: Escolas públicas e privadas de ensino infantil e fundamental do Distrito Federal onde foi aplicado o questionário.

Nome da escola Região

administrativa

Nível Particular

ou Pública

Escola Classe 12 Gama Fundamental I Pública

Cef 10 Gama Fundamental I Pública

Ec 416 Sul Plano Piloto E. Fundamental I Pública Cef 04 de Brasília Plano Piloto E. Fundamental I Pública Cef Polivalente Plano Piloto E. Fundamental I Pública Colégio Vitória

Régia

Águas Claras E. Infantil Particular

Escola Pedacinho do Céu

Guara II E. Infantil Particular

Escola Clube da Gama E. Infantil e Particular

(21)

10

Criança Fundamental I

Colégio Vitória Gama E. Infantil e

Fundamental I

Particular

Colégio Pax Gama E. Infantil e

Fundamental I

Particular

5.2. Questionário avaliativo aplicado

As escolas públicas desconhecem a existência Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNea), enquanto que apenas uma escola particular tinha conhecimento do ProNea, (Figura 1 e 2). Embora a legislação sobre educação ambiental seja conhecida nas escolas, o desconhecimento do Programa Nacional de Educação Ambiental, demonstra a necessidade de maior gestão da educação ambiental nas escolas e relação com programas e atividades propostas pelo governo (DIAS, 2003).

Figura 1: O diretor conhece o ProNea? (escolas públicas)

Sim; 0

Não; 5

(22)

11 Figura 2: O diretor conhece o ProNea? (escolas particulares).

Três escolas públicas possuem uma disciplina com enfoque na EA, enquanto uma escola particular tem matéria especifica (Figura 3 e 4). As disciplinas direcionadas à EA nas escolas públicas são PD (prática disciplinar – disciplina complementar) e Ciências, enquanto nas particulares, a disciplina é Natureza e Sociedade (Figura 5 e 6).

Figura 3: Na escola existe uma disciplina direcionada para EA? (escolas públicas). Sim; 1

Não; 4

Sim; 3 Não; 2

(23)

12 Figura 4: Na escola existe uma disciplina direcionada para EA? (escolas

particulares).

Figura 5: Se a resposta for sim, qual disciplina? (escolas públicas). Sim; 1

Não; 4

PD; 1

Ciências; 2

(24)

13 Figura 6: Se a resposta for sim, qual disciplina? (escolas particulares).

Em quatro escolas públicas e em duas particulares verificou-se que a EA não está contemplada em todas as disciplinas (Figura 7 e 8). Nessa perspectiva, não há transversalidade na educação ambiental entre as disciplinas. É importante salientar que um dos critérios adotados pelo MEC para a escolha dos temas transversais foi sua urgência social e a preocupação com questões graves que representam obstáculos na construção plena da cidadania (BRANCO, 2003).

Desta forma, é necessário articular conhecimentos, temas e desafios cotidianos no processo de ensino e aprendizagem. Esse isolamento entre a vida cotidiana e a escola afeta a sustentabilidade sócio ambiental, onde o estudante poderá ser elemento integrador dinâmico entre o ensino formal e a vida cotidiana (RUCHEINSKY; COSTA, 2002). É necessário proporcionar um ambiente educacional de ensino em EA que sustenta atividades e impulsiona aspectos físicos, sociais, biológicos e culturais de forma geral, não atrelado a uma disciplina especifica (SATO, 2002).

Natureza e Sociedade; 1 Ciências; 0

Biológia; 0

(25)

14 Figura 7: O conteúdo de educação ambiental está em todas as disciplinas? (escolas

públicas).

Figura 8: O conteúdo de educação ambiental está em todas as disciplinas? (escolas particulares).

A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, com suas causas e inter-relações, de forma sistêmica, dentro de um contexto social e histórico. Deve, também, capacitar as pessoas a trabalhar os conflitos e integrar os conhecimentos, os valores, as atitudes e as ações, para que, com isso, a transformação de hábitos seja

Sim; 1

Não; 4

Sim; 3 Não; 2

(26)

15 alcançada (DUVOISIN, 2002). Porém, o conteúdo de EA não é fornecido a contento em três escolas públicas e duas particulares (Figura 9 e 10).

A ação ambiental depende de profissionais da educação que possuam conceitos e capacitação adequados para trabalhar a abordagem interdisciplinar, voltada para o ser humano que interage e que sofre influencias do meio (CAPRA, 1982). Neste caso falta alguns critério ou considerações gerais de ação ambiental com pesquisa baseada em ação e reflexão dos estudantes sobre o papel que podem desempenhar em seu próprio meio ambiente (DÍAZ, 2002).

Figura 9: O conteúdo previsto é fornecido a contento? (escolas públicas).

Figura 10: O conteúdo previsto é fornecido a contento? (escolas particulares).

Sim; 3 Não; 2

Sim; 2

Não; 3

(27)

16 Todas as escolas públicas e particulares pesquisadas aplicam oficinas, vivências ou atividades em artes relacionadas à Educação Ambiental (Figura 11 e 12). E as atividades de EA mais aplicadas nas escolas são oficinas, reciclagem, dentre outros viveiros, horta, brincadeiras e textos (Figura 13 e 14). Os instrumentos que trabalham a EA são desde práticas a teoria incluindo atividades fora da sala de aula, que são as brincadeiras, inserindo elas ao dia a dia da criança que por sua vez pode ser repassado a outras. O que gera sensibilização, conscientização e capacitação, percepção e bom senso, cooperação e parceria; otimismo e criatividade e inquietação e persistência nos estudantes (LERÍPIO, 2002).

A Educação ambiental deve ser um ato político voltado para a transformação social, com enfoque na perspectiva de ação holística relacionando ao ser humano, a natureza e o universo, tendo como referencial que os recursos naturais acabam e que o responsável é o uso que a humanidade faz desses recursos (JACOBI, 2003). Essa abordagem deve ser inserida em todas as atividades já desenvolvidas nas escolas.

Figura 11: Na escola existem vivências, oficinas ou trabalho com artes referente à educação ambiental? (escolas públicas).

Sim ; 5 Não; 0

(28)

17 Figura 12: Na escola existem vivências, oficinas ou trabalho com artes referente à

educação ambiental? (escola particulares).

Figura 13: Se a resposta anterior for sim, quais são as atividades? (escolas públicas).

Sim ; 5 Não; 0

Reciclagem;

2

Palestras; 1

Murais; 2 Teatros; 1

Passeios a campo; 1 Programas de

econômia de água; 1

Viveiro; 1 Textos

; 1

(29)

18 Figura 14: Se a resposta anterior for sim, quais são as atividades? (escolas

particulares)

Outras atividades que envolvem educação ambiental são celebrações das datas comemorativas, trabalhadas em quatro instituições de ensino público e em todas as instituições particulares (Figura 15 e 16). Dentre as datas comemorativas está o desenvolvimento de aspectos pontuais, já os projetos são práticas educativas que podem ser consideradas atividades integradoras, que passam a entender os problemas ambientais voltados aos ambientes próximos aos estudantes (MARQUES, 2004).

Figura 15: Datas ambientais são trabalhadas? (escolas públicas).

Reciclagem; 1

Palestras; 1

Murais; 2

Teatros

; 2

Brincadeiras;

1 Material

didático; 2 Programas de

econômia de água; 3

Horta;

2

Sim; 4 Não; 1

(30)

19 Figura 16: Datas ambientais são trabalhadas? (escolas particulares).

As datas são celebradas tanto pelas instituições públicas quanto particulares são elas o dia mundial da água, o dia da árvore, o dia do meio ambiente e o dia da educação ambiental (Figura 17 e 18). Essas datas representam também os mesmos temas trabalhados nas escolas, que repetem as vivencias, oficinas e palestras (Figura 19 e 20).

Figura 17: Se a resposta for sim, quais? (escolas públicas).

Sim; 5 Não; 0

Dia mundial da água;

2 Dia do

Meio Ambient

e; 2 Dia da

Árvore; 2 Dia da Educação Ambiental; 1

(31)

20 Figura 18: Se a resposta for sim, quais? (escolas particulares).

Figura 19: Como as datas são trabalhadas? (escolas públicas). Dia mundial

da água; 4

Dia do Meio Ambiente; 5

Dia da Árvore; 2

oficinas; 1

Murais; 2

Debates; 1 Redação; 2

Palestras; 1

(32)

21 Figura 20: Como as datas são trabalhadas? (escolas particulares).

5.3. Roteiro de atividades que contemplem Educação Ambiental

As atividades sugeridas devem estar de acordo com as práticas e as estratégias pedagógicas de cada escola.

Como celebrar as datas ambientais?

Os projetos voltados para a comemoração dos dias referentes ao meio ambiente têm por objetivo da valorização daquele tema e do que ele representa.

No dia da água, por exemplo, é possível falar da importância da água para o ser humano no ensino de Biologia, bem como a água como um recurso vital para todos os seres vivos. Tendo, neste caso, relação com a área de conhecimento de Ciências. Pode ser trabalhado, também, no ensino de Português com músicas, poemas e redações que falam da água; ou mesmo no ensino de Redação, em que se pede ao estudante que escreva sobre a importância da água para ele.

No dia da árvore o educador pode falar da importância das plantas na alimentação saudável ou na saúde, mostrando plantas frutíferas e plantas medicinais.

Pode ressaltar também a importância das mata ciliar para proteção de águas, o que por sua vez faz interligação com o dia mundial da água.

Material didático; 1

oficinas; 2

Murais; 5 Brincadeiras

; 3

Peças teatrais; 1

(33)

22 Outra data que foi mencionada pelas escolas como comemorativo foi o dia do meio ambiente 5 de junho, o qual pode ser comemorado novamente com textos, poemas e músicas que falem da importância do meio ambiente e apresentação de filmes, por exemplo, “Wall-e”, “Vida de Inseto”, “O mundo dos pequeninos”, “Era uma vez na floresta” e “Irmão urso”.

Horta na escola e alimentação saudável

Visa possibilitar ao educando o acesso aos conhecimentos teóricos e práticos sobre a implantação da horta e a importância da alimentação saudável. São realizadas atividades de semeio, observação da germinação, replantio, colheita, produções textuais em sala ou mesmo no espaço da horta (BRASIL, 2009). A escola pode, também, inserir nesse contexto a alimentação saudável, economia nos lanches da escola e importância dos nutrientes da terra (química) para o desenvolvimento da planta.

No “Manual para Escolas – a Escola promovendo hábitos alimentares saudáveis

mostra como implantar horta, safras de algumas hortaliças, os nutrientes encontrados nos alimentos, higiene no preparo das hortaliças, como armazenar e prepara-las, experiências de hortas em escolas e como aproveitar alimentos. Esse manual pode ser muito importante na aplicação das aulas teóricas e práticas que são ministradas em sala de aula ou no local de implantação da horta (IRALA et al., 2001).

Reciclagem

O objetivo é refletir sobre diferentes problemas que o lixo ocasiona e possíveis soluções. Estimula a redução do consumo, a reutilização e a coleta seletiva do lixo produzido nas escolas e também oferecem subsídios para discutir formas mais sustentáveis de separação do lixo produzidos nas casas de alunos e professores (BRASIL, 2009).

É possível fazer concurso de logos e slogan (entre educandos), painéis; mesas redondas, oficinas de reciclagem, produção de papéis (os papéis podem ser utilizados em murais, cartazes e lembretes), peças teatrais, teatros de fantoches (confeccionados pelos estudantes) (BRASIL, 2009). São discutidos conceitos tais como a redução, a reutilização e a reciclagem.

Viveiro educativo ou educadores

(34)

23 O viveiro educativo pode ter vários objetivos, dentre eles o ensino na prática de Ciência/Biologia, a valorização do bioma local, o conhecimento de plantas frutíferas, a implantação de Sistemas agroflorestais na escola e angariar fundos para a mesma (escola). As escolas têm acesso à cartilha do Ministério do Meio Ambiente “Viveiro educativo”, que mostra etapas necessárias para a implantação do viveiro na escola, bem como os procedimentos para a sua manutenção (BRASIL, 2008).

O viveiro permite discutir segurança alimentar, inclusão social, arborização urbana, comércio solidário, desenvolvimento do setor informal da sociedade e parcerias locais (BRASIL, 2008).

Dentro dos procedimentos técnicos de implantação do viveiro, os estudantes, funcionários e professores podem desenvolver algumas atividades e o professor pode ensinar aos estudantes sobre época de coleta, germinação, escolha de sementes, secagem, preparo do substrato (ensino de química) e manutenção do viveiro.

Dinâmica: Teia da vida

Objetivo: trabalhar conceitos básicos de educação ambiental, com educadores e educandos e mostrar que cada um faz parte da natureza.

Materiais necessários:

 Giz de cera;

 Um rolo de barbante;

 Tarjetas para participantes.

Público alvo: 10 a 30 pessoas. Crianças a partir de seis anos e adultos (no caso de professores).

Método:

 Pedir para o grupo fazer um círculo;

 Escrever nas tarjetas nomes ou perguntas;

 Começar com uma pergunta, jogar o rolo de barbante para outro integrante até todos os integrantes responderem uma pergunta.

(35)

24 Esse método é baseado na “teia da amizade” utilizado para apresentação de grupos com o objetivo de cada um dos integrantes entender a sua parte na vida; é aplicada na Escola Córrego do Barreiro da região administrativa do Gama.

Brincadeira: Amarelinha da natureza

Esta brincadeira é aplicada na Escola Córrego do Barreiro, Gama - DF.

Público alvo: Estudantes, podendo ser aplicado no intervalo das aulas.

Objetivos: avaliar os conhecimentos dos estudantes por meio do jogo e inserir a educação ambiental no dia-a-dia dos estudantes.

Procedimentos:

 Desenhar a amarelinha do chão da escola em formato de árvore, do número um a dez;

 A criança joga a pedra no número um e em seguida responde uma pergunta; e assim sucessivamente, até o número dez;

 Caso a criança não consiga responder a pergunta, passa a vez para outra criança.

O comportamento da árvore (Dias, 2006)

Público alvo: Estudantes de todos os níveis de escolaridade.

Objetivo: discutir sobre a dinâmica da vida da arvore, demonstrando que elas não estão paradas no tempo; e, assim como nós, nascem, respiram, se alimentam e lutam pela sobrevivência.

Procedimentos:

 Escolher uma árvore próxima da escola;

 Fazer desenho dela (integração com Artes);

 Um mês depois fazer outro desenho da árvore;

 Repetir essa atividade durante o restante do ano;

 E no fim discutir as mudanças da árvore.

(36)

25 Valorização do bioma local

A valorização do bioma local pode ser feito por meio de palestras educativas com temáticas voltadas para o bioma Cerrado, árvores frutíferas do local, plantas medicinais e a importância do bioma para a localidade (escola), murais, apresentações e viveiro educativo.

Minhocário escolar

O minhocário escolar surge como uma proposta para o descarte de resíduos orgânicos produzidos pela escola. Os professores da escola explicam aos estudantes a importância das minhocas no meio ambiente, o correto destino do lixo orgânico e a produção de húmus e de minhocas como atividade sustentável e de economia. O húmus produzido pode, inclusive, ser direcionado à horta escolar ou ao projeto de viveiro, atrelando, assim, a outros projetos que a escola já desenvolve ou pretende desenvolver.

Avaliação por semanário

É um relatório semanal das atividades de educação ambiental que os estudantes participam, onde relatam o que fizeram no decorrer do desenvolvimento do projeto.

Estimula à escrita e pode ser adaptado para diário do estudante, dependendo do projeto desenvolvido na escola. O semanário é um instrumento de educação já utilizado na Escola Córrego do Barreiro na região administrativa do Gama.

Avaliação por vídeo documentando atividades desenvolvidas

A avaliação por vídeo analisa o engajamento das pessoas envolvidas, uma vez que filma a participação dos estudantes através das atividades e perguntas feitas por ele;

agindo, por sua vez, na inserção da tecnologia na escola.

Saídas de campo

O “guia turístico cientifico de Brasília” apresenta o mapeamento dos ambientes de educação ambiental focando em conteúdo especifico de acordo com a localidade visitada. Neste guia está descrito os locais para visitação com seus objetivos, horários e dias de visitação, além de como obter informações e como chegar ao local.

(37)

26 O guia possui visitas para Embrapa, zoológico, jardim botânico. As saídas de campo compreendem um espaço de aprendizado que os alunos devem compreender como além do lazer (CARVALHO, 1989). Sendo fundamental que o professor detenha o conhecimento sobre o meio trabalhado e assim explorar possibilidades na orientação das atividades antes, durante e após a saída de campo (CARVALHO, 1989; BENETTI, 2002).

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A avaliação feita gera conhecimento para o desenvolvimento e implantação de estratégias pedagógicas da educação ambiental, permitindo uma percepção mais nítida da EA. E para ser eficiente, na escola, deve abranger todos os campos de conhecimento e trazer a realidade questões que gerem reflexão e alcancem os objetivos a curto, médio e longo prazo.

O que se observou é que as escolas analisadas têm atividades que possibilitam a efetiva aplicação da educação ambiental. Mas comparando a atuação das escolas particulares e das públicas, as escolas públicas têm mais atividades voltadas para educação ambiental (pois são mais cobradas). E ambas faltam um tratamento mais focado em projetos e atividades transversais, pois as já desenvolvidas são pontuais e esparsas.

Existiu a falta o conhecimento do ProNea, mas houve o conhecimento do PNMA mesmo não sendo a fundo. Faltam muitas vezes nas escolas orçamento, motivação, capacitação e compreensão do tema. Por isso existe a necessidade da EA ser reavaliada e revitalizada constantemente com atividades transversais e capacitação de docentes, além de comprometimento com a gestão, uma vez que todos sabem que educação ambiental deve ser aplicada, mas falta conhecimento de programas e atividades estimuladas por políticas públicas. Tudo isso está ligado à falta de conhecimento e aplicação da legislação vigente. Dessa forma, a EA precisa de objetos palpáveis ou que gerem atitudes no dia-a-dia.

O que com base no estudo foram sugeridas atividades com base em programas incentivados pelo governo e já desenvolvidas nas escolas. As atividades podem ser aplicadas no recreio, em campo e em sala, abrangendo prática e teoria.

(38)

27 Fica evidente um esforço dos educadores em inserir educação ambiental no currículo e na pratica de ensino, contudo, há muito que se investir em cursos de capacitação para os professores no sentido de viabilizar a implantação da educação ambiental nas escolas.

7. PERSPECTIVAS FUTURAS

Recomenda-se a ampliação deste estudo, bem como a efetiva participação em todos os níveis de escolaridade da discussão da EA compreendida e aplicada de acordo com as diretrizes do PNMA e do ProNea, em escolas públicas e privadas do Distrito Federal e entorno.

Para isso as instituições pesquisadas precisam acrescentar elementos para o aprofundamento das questões ambientais em todas as disciplinas constantes no currículo escolar aprofundando e corrigindo falhas.

Essa questão deverá ser estudada ligando teoria e prática por meio do professor e pesquisador que media a transferência de conhecimento. Tudo isso deve estar contido no Projeto Político Pedagógico para que a educação se torne um marco referencial para as decisões relativas à EA. Recomenda-se também a inserção do roteiro de atividades contido nesse estudo.

(39)

28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Acesso em: 20 de jun de 2017.

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(44)

33 ANEXO A – questionário aplicado.

NOME DO DIRETOR:

ESCOLA:

1. Conhece o PROnea?

( ) Sim ( ) Não

2. Na escolar existe uma disciplina direcionada para EA?

( ) Sim ( ) Não

3. Se a resposta for sim, qual disciplina?

4. O conteúdo de educação ambiental está em todas as disciplinas?

( ) Sim ( ) Não

5. O conteúdo previsto é fornecido a contento?

( ) Sim ( ) Não

6. Na escola existem vivências, oficinas ou trabalho com artes referente a educação ambiental?

( ) Sim ( ) Não

7. Se a resposta anterior for sim, quais são as atividades?

8. Datas ambientais são festejadas?

( )Sim ( ) Não

9. Se a resposta for sim, quais?

10. Como as datas são festejadas?

Referências

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