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AUTO MAÇÃO DE SERViÇOS EM BIBLIOTECAS

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(1)

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qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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Lg-fHAS ~ ,.,fITM

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A U T O M A Ç Ã O D E S E R V iÇ O S E M B IB L IO T E C A S

Nós, bibliotecários, estamos sofrendo atualmente o que consideramos os reflexos oriundos do avanço

tecno-lógico que temos acompanhado nestas últimas décadas. A cada década, o homem, na ânsia de aprimorar os seus co-nhecimentos, promove avanços cada vez maiores em todos os campos, avanços esses que visam a facilitar o seu traba-lho e o seu desempenho. O avanço científico provocou, por outro lado, a explosão bibliográfica, onde todas as

pes-quisas e desenvolvimento tiveram que ser registrados sob as mais diferentes formas.

*

Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Pós-Graduação em Ciência da Computação

CARLOS E RNESTO R ECH*

1 . IN T R O D U Ç Ã O

BIBlOS, Rio Grande, 1: 39-68, 1985.

CDU : 025:681.3

RESUMO

Estudo sobre a viabilidade de

implantação de um sistema de au-tomação, para os diferentes tipos de serviços bibliotecários, em termos de requisitos básicos

(planejamento e c u s tos), vanta-gens e desvantavanta-gens apresentadas, currículo de automação nas

esco-las de Biblioteconomia e automa-ção no Brasil e no mundo.

(2)

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

volume bibliográfico que estamos suportando é de tal monta, que somente com a mecanização de nossos ser-viços poderemos conseguir manter esta massa de informação dentro de um controle passivel de recuperação e

aprovei-tamento. Entretanto, as bibliotecas e os serviços de informação defrontam-se com o problema de aperfeiçoamen:'::o

de seus serviços para aumentar a sua eficiencia e rapi-dez. O bibliotecário, por seu lado, sente a sua respon-sabilidade e premido por estas circunstâncias, procura novos métodos, reformulando os que são tradicionalmente usados,

Fundamentalmente, as tarefas de biblioteconomia e documentação limitam-se pelos conceitos de documento e

informação: ao acesso fisico, e ao acesso de seu conteú-elo, Justamente para resolver estes dois pontos que

desafiam a eficiência profissional do bibliotecário,éque surge a possibilidade de aplicar novos recursos para podermos multiplicar o potencial de b~balho, Destaca-se,

então, o sistema computacional e os modernos processos reprográficos, Embora não tenha sido planejado para

in-formações não numéricas, o computador apresenta inúmeras

vantagens para a biblioteca, pois permite armazenar e realizar múltiplos arranjos e classificações, ampliando

assim, as formas de acesso às informações relacionadas com os documentos.

Até a década de

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

60, os equipamentos rnecarucos eram usados nas bibliotecas para controlar a circulação de

periódicos e livros. Sendo eles equipamentos

eletromecâ-nicos, estavam sujeitos a quebras constantes e geralmente transferiam o esforço manual para outra parte do sí stema ,

mas a sua introdução, mostrou pelo menos, que os biblio-tecários estavam preparados para usar máquinas na manu-tenção e aprimoramento éos serviços.

Acidentalmente ou não, o fato é que a crise que atingiu a biblioteca, em decor-r-ênc ía principalmente da redução do número de funcionários, de coleções e usuários

40 BIBLOS, Rio Grande, 1: 39-68,1985,

cada vez mais numerosos,ocorria ao mesmo tempo em que se desenvolviam os computadores. Por volta da década de 60,

os computadores atingiram a sua terceira geração, e en-trariam na quarta antes do fim da década. Circuitos in-tegrados possibilitaram o de s envo I v imen to de mini-computadores, aos quais se seguiram, logo depois, os microcomputadores. Esse desenvolvimento tão rápido

pro-vocou muitos problemas para os bibliotecários, em termos de escolha de um equipamento apropriado,que satisfizesse as suas necessidades de recuperação de informação e oti-mização dos serviços dentro das bibliotecas.

Além do prestigio que a implantação desse tipo de serviço acarretava para a biblioteca, a disponibilidade

gratuita de recursos computacionais, também era apontada como uma das causas principais para automação dos servi-ços na Biblioteca, e havia bibliotecários que estavam dispostos a exper-Lmerrbar- esse tipo de tecnologia, que pudesse representar um bom suporte para o aprimoramento dos seus serviços. Apesar desse entusiasmo e disposiç&o,

quando os bibliotecários e analistas encontravam-se, os resultados eram vagarosos e muitas vezes dispersos.

Tor-nou-se logo evidente que a cada um faltava conhecimento suficiente da linguagem e enfoque do outro. Os bibliote-cáriqs sentiam dificuldade em submeter-se aos compromis-sos que o sistema de computação parecia exigir como paga pelos seus beneficios e, por sua vez, o pessoal da computação achava dificil aceitar a aparente intransi-gência dos bibliotecários quanto a determinadas

especi-ficações, ou da necessidade que os bibliotecários sentiam de campos mais extensos para os dados bibliográficos. Muitas vezes, soluções de processamento de dados comer-cialmente aprovadas, acabavam revelando-se inaceitáveis Sob o ponto de vista bibliotecon6mico. Atualmente nós,os bibliotecários, somos reconhecidos pelos profissionais da área de computação como usuários cujas necessidades são

peCUliares, pelo menos no que tange ao tamanho de arqui-

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

-B I-B L O S . R io G ra n d e , 1: 39-68, 1 9 8 5 ,

4 1 ! '; .i.t iL t v ,e " \í

t'II'I'OH j)~ cr/':NCl Ar

(3)

vos e a complexidade

de dados .bibliogrãficos.

A primeira

idéia que se tem em mente,quando

fala-mos em automação

de bibliotecas

ou

de

um

si s tema

de

informação,

é de estarmos,

bibliotecãrios

ou

usuãrios,

sentados

diante de um terminal

de vídeo,

questionando

e

obtendo respostas

de um computador

para os

nossos

inte-resses bãsicos.

Ao mencionar

o termo automação, o

biblio-tecãrio volta-se

principalmente

para o aspecto de

recupe-ração de informações, tendo

em

vista

que

os

sistemas

manuais

de recuperação

de informações,

ora

empregados

tais como CDU, CDD, thesaurus

e ou tras

classificações,

estão desatualizados

e defasados

diante do atual estãgio

que a tecnologia

impõe-nos,

principalmente

a CDU,

que

é

o esquema de classificação

mais

utilizado,

uma

vez

que

apresenta

em sua tabela de classificação

a

duplicidade

de conceitos

e verbalizações,

como

as

de

carãter

mais

específico,

que não condizem

com aquelas

que

são

procu-radas e solicitadas

pelos usuãrios

numa busca

bibliogrã-fica. Dentro deste contexto,

notamos

uma ~de

tendência

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à

implantação

de serviços

automatizados

nas bibliotecas,

como uma tãbua de salvação

a todos os nossos

problemas.

Os serviços

automatizados

em

uma

biblioteca,

na

sua maior parte, pouco aparecem

aos

usuãrios,

pois

a

automação

desses serviços

visa principalmente

substituir

o bibliotecãrio

em trabalhos

rotineiros,

repetitivos

e

burocrãticos

que são executados

a um custo de mão-de-obra

empregada

muito aIto, em relação

ao tipo de serviço.

Dei-xando que-o computador

execute

estas tarefas,

obviamente

que gerenciando

o seu trabalho,

o

bibliotecãrio

ficarã

liberado para ocupar-se

daquilo

que é o seu trabalho

es-pecífico,

a recuperação

de informações

e

buscas

biblio-grãficas

para os seus usuãrios.

Observando-se

a grande explosão

bibliogrãfica

a

que estamos sujei tos, nós, que estamos

vinculados

a

bi-bliotecas

especializadas, as quais constantemente

recebem

proj etos de pesquisa,

relatórios

técnicos,

trabalhos

de

42

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

BIBLOS, Rio Grande, 1:39-68, 1985.

esquisadores,

sabemos que o volume

de material

colocado

p . - . .

nossa disposl.çao para

pr-opi

c

i.arm os

a recuperaç

ao

de

informações é vastíssimo.

Para termos um controle,

e

po-dermos recuperar

de alguma maneira

todo este material,

a

solução é automatizarmos

os nossos serviços.

assim

poderemos acompanhar

com uma diferença

de

alguns

passos

e não de quilômetros,

como se

verifica,

atualmente,

a

diferença existente

entre a explosão

bibliogrãfica

e

a

eficiência dos nossos métodos

de recuperação

de

informa-ções. A manipulação

da produção

intelectual

para atender

às solicitações

cada vez mais específicas,

e

em número

sempre crescente,

passou a exigir processos

cada ~

mais

rápidos e eficazes para sua recuperação.

E,

foram

a

ve-locidade e a capacidade

de manipulação

de

dados

dos

computadores,

que permitiram

a implementação

de projetos

para a automação

das bibliotecas.

Entretanto,

para que os serviços

técnicos

da

bi-blioteca possam ser processados

automaticamente,

é

ne-cessário que os dados e informações,

os

quais

desejamos

recuperar, sejam colocados

em forma legível

à máquina,

identificando os seus elementos

de forma clara.

Com esta finalidade

é que surgiram

diversos

for-matos de catalogação

automatizada,sendo

o primeiro

deles

o projeto MARC (Machine Readeable

Catologuing), da Library

of Congress nos EUA. A ampliação

deste formato,

que

foi

considerado como "padrão",

deu origem ao

sistema

MARCII

que foi considerado

como a linguagem

padrão

para

o

in-tercâmbio de informações

b i b 1 i ográfi

c as

a través

de

computadores,

passando

desta maneira

a interessar

a

ou-tros países que, baseados

neles,

desenvolveram

seus

pró-prios sistemas

tais como: MARCIS

(Israel), AUS~~RC

(Aus-trália), CANMARC

(Canadá), MAB 1 (Al emanha

Ocidental),

MONOCLE (França). Em vista disso, se fez necessário o

es-tabelecimento

de um formato

internacional

que

pudesse

servir de intercâmbio

para

dados

catalográficos

entre

diversos países,

que foi chamado

de

UNIMARC.

No Brasil

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(4)

surgiu o projeto

CALCO que apresenta

compatibilidade

com

o UNIMARC

e foi desenvolvido

por Alice Principe

Barbosa.

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2. OBJETIVOS

A automação

dos serviços

de

bibliotecas,

como já

nos referimos

anteriormente,

tem como

objetivo

básico

liberar o bibliotecário

das tarefas r,otineirase

burocrá-ticas que desenvolve

na biblioteca

atualmente,

possibi-litando o aproveitamento

do seu potencial

de pesquisador

da informação,

visando

,

satisfazer

às necessidades

dos

seus usuários.

Outro objetivo

que a automação

da biblioteca

pos-sibilita

é uma maior

rapidez

na

execução

das

tarefas

básicas

como: aquisição,

catalogação,

recuperação

da

in-formação,

controle

estatístico

de peri6dicos,

de livros,

etc. Esta agilização

desenvQlverá

um sistema

mais

efi-ciente e confiável,

melhorando,

desta maneira,

a relação

entre o bibliotecário

e o usuário

a qual

se encontra,

atualmente,

desgastada,

em

função

do

bibliotecário

ocupar-se

de tarefas burocráticas,

descuidando-se,

desta

maneira,

do atendimento

ao usuário.

3. DEFINIÇOES

Informação:

é qualquer

espécie

de conhecimento

ou

mensagem

que passa a ser usada para aperfeiçoar ou tornar

possível

uma decisão ou ação em um sistema.

Sistema

de informação:

é um subsistema

da

organi-zação, interessado

no registro,

armaz enamen

to,

fluxo,

tratamento

e divulgação

de informações,

visando

capaci-tar os seus usuários

na tomada de decisões.

Biblioteca:

é uma unidade

de uma

organizâção

in-teressada

no registro,

classificação,

catalogação

e

re-cuperação

de informações,

destinadas

a atender

às

neces-sidades dos usuários

de sua organização.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

44 BIBLOS, Rio Grande, 1: 39-68,1985.

Automação

de

aer-v

í.ços: é o emprego

d e qualquer

equipamento

eletromecânico

que possibilite

a agilização

de tarefas em qualquer

processo

de trabalho.

Como podemos observar,

os conceitos

de Biblioteca

e Sistemas

de Informação

sobrepõem-se,

dando-nos

a idéi.a

de serem um único. Em vista dessas definições

na

aborda-gem que faremos sobre a automação

de serviços

em

biblio-tecas, estaremos

também falando

de automação

de serviços

em Sistemas de Informação

paralelamente,

uma vez

que as

suas necessidades

são as mesmas.

4. ATIVIDADES QUE PODEM SER AUTOMATIZADAS

4.1 Aquisição

a. Livros:

- preparação

de listas de seleção

e controle

de

duplicatas;

encomenda,

faturação

e expedição;

compilação

de listas do material.encomendaQo

e

recebido;

produção

de documentos

contábeis,

previsão

e

controle

de saldos;

expedição

para o departamento

de catalogação;

- listagem

do material

desejado;

arquivos

por andamento,

por

vendedores,

por

datas, por número

de contas, por autores.

b. Peri6dicos:

produção

de listas ou cartas para renovação

de

assinaturas;

renovação

de assinaturas;

informação

sobre o andamento

do processo;

relat6rio

do material

recebido;

reclamação

de fascículos

atrasados

listas, papeletas,

especificações,

para a encadernação

1..; _

ou falhas;

exp e di ção

B1BLOS, Rio Grande, 1:39-68. 1985.

45

bltlL tO "ta'e •

t'lWTOH DS Cl& N CIU

flUMf\NAS LKTKA~ I': AttTItt'

~

(5)

listas de oferta e propostas

de permuta;

sumários

de subscrição

por vendedores,

por

de-partamentos,

por leitores

interessados;

produção

de documentos

contábeis,

previsão

e

controle

de saldos.

c. Relatórios

produzidos:

fichas;

documentos

para a circulação;

listas de baixas;

etiquetas;

- inventários;

listas de aquisições;

balanços.

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

4 .2 C a ta lo g a ç ã o /C la s s ific a ç ã o

folhas de entrada

(pré-catalogação);

produção

de fichas de catalogação

(jogos

de

fi-chas, desdobramentos);

elaboração

de esquemas

de classificação;

produção

de fichas de autoridade,

de cabeçalhos,

etc. ;

compilação

de catálogos

sistemáticos;

compilação

de catálogos

impressos

e de boletins

de material

catalogado;

produção

de etiquetas;

c0mpilação

de listas de periódicos.

Nelatórios

produzidos

folhas de entrada (pré-catalogação),

fichas e

res-pectivos

desdobramentos;

listas de livros, monografias,

traduções,

reedi-ções e similares

(por

assunto,

classificação,

etc.);

catálogos

impressos

sob forma de livros;

listas de periódicos.

46 B IB L O S , R io G r a n d e ,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1:

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

39-68, 1 9 8 5 .

4 .3 R e fe rê n c ia

Preparo de bibliografias.

4 .4 A d m in is tra ç ã o

- controle

contábil

e financeiro;

- administração

de pessoal;

- controle

de material

não bibliográfico.

4 .5 O u tra s fu n ç õ e s

- catalogação

cooperativa;

- organização

de catálogos

cooperativos;

- recuperação

de informação;

- disseminação

seletiva

da informação;

- circulação

e empréstimo

interno,

ou entre

biblio-tecas.

5 . P L A N E J A M E N T O D E U M S IS T E M A D E A U T O M A Ç Ã O

A partir do momento

em que pretendemos

automatizar'

os nossos serviços

dentro da biblioteca

ou de um sistema

de informação,

devemos ter em mente

as

necessidades

de

informações que temos ou que poderemos

vir

a

ter. Esta

previsão de entrada

de dados é comumente

chamada

de

aná-lise do si.stema.

Neste momento

é importante

que

o bibliotecário

e

o analista de sistema mantenham

um mesmo diálogo,

possi-bilitando desta maneira

um melhor

entendimento

nas

duas

áreas envolvidas.

A abordagem

si s têm i c a

foi

desenvol-vida para tratar desses problemas.

Na formação

dos novos

bibliotecários

e especialistas

da informação

vêm

sendo

intrOduzidos os princípios

de abordagem

sistêmica.

En-tretanto, levará algum tempo até que esses novos

profis-sionais assumam a direção

de

b i b 1 i o t e c as.

Nesse meio

tempo, muito trabalho

pioneiro

nesta

área terá

que

ser

feito por administradores

que não tiveram

qualquer

trei-namento formal para lidar com sistemas

automa·tizados.

(6)

A análise do sistema automatizado a ser implantado

na biblioteca

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

é uma das tarefas que preferencialmente

deve ser executada pelo bibliotecário, uma vez que ele se

defronta mais cotidianamente com os problemas pertinen-tes à estrutura da biblioteca. Na impossibilidade de

executar tais tarefas, o bibliotecário deverá assesso-rar-se de um analista de sistema que, com a sua formação especializada, o auxiliará a desenvolver as melhores

rotinas na execução das tarefas propostas a serem auto-matizadas. O trabalho conjunto do bibliotecário e do analista é de extrema importância, pois, como abordamos

acima, ele vive o dia-a-dia da biblioteca, estando em contato com as suas necessidades, tendo uma visão global e sistemática dos seus problemas, podendo por outro lado

emitir e/ou discutir as soluções apresentadas, julgando-as em vista de suas necessidades e objetivos.

Tal cooperação deve ser fundam e n t a d a principal-mente na honestidade de informações que o bibliotecário

fornecerá ao analista de sistema. Muitas vezes os estudos fei tos para a automação de determinadas tare fas na bi-blioteca são mal executados, com informações errôneas e tendenciosas, o que gerará um sistema automatizado pla-nejado para executar tarefas para as quais j amai s será solicitado e, por outro lado, deixará de fornecer infor-mações que são importantes. A automação dos serviços de

bibliotecas, quando os projetos de desenvolvimento e im-plantação são mal elaborados, tendem a tornar-se um

im-pecilho muito maior dentro da biblioteca, do que uma ajuda no desenvolvimento e aprimoramento de tarefas.

A seqüência de uma rotina para o planejamento de sistemas automatizados para bibliotecas,ajuda a diminuir e erradicar os erros acima apresentados, os quais

costu-mam afetar a confiabilidade do sistema, bem como red~zir

a sua performance. No esquema apresentado (f

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

íg , 1)

deli-neamos o que chamamos do ciclo de vida do sistema, ou seja, as fases seguidas durante o seu planejamento.

48 BIBLOS, Rio Grande, 1:39-68, 1985.

8

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CONCEPÇÃO

DO

SISTEMA

~

PROJETO

LÓGICO

i

PROJETO

FÍSICO

Figura 1

5.1 Concepção do Sistem a

Estudo dos objetivos e necessidades a que o sistema deverá atender, bem como as atividades e serviços envol-vidos na sua elaboração.

5.2 Projeto Lógico

a. Analisar o sistema existente

A análise do sistema já existente, quer seja manual ou autornatizado, Posssibilitará, a obtenção de co-nhecimentos e detalhes específicos para um melhor Gesen-volvimento do novo sistema automatizado.

BIBLOS. Rio Grande, 1:39-68, 1985.

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(7)

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zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

b. Definir o que o sistema deve fazer

A definição do sistema deve ser feita em termos precisos e com detalhes específicos, fixando desta ma-neira os objetivos básicos aos quais o sistema d'3ve

aten-der.

c. Esquematizar o processo em forma de fluxograma

Se já existe um pr-oces so para? execução de uma tarefa específica, as atividades que ele envolve devem ser analisadas com profundidade. Na maioria das vezes, a

execução das tarefas não condiz com a maneira com que elas são descritas. Existem para tanto diversas maneiras

de se tomar conhecimento da situação real:

entrevistas e discussão com o pessoal que opera o processo mostrarão o que cada um está

fazen-do;

um estudo dos registros mantidos ajudará amos-trar os tipos de itens que são tratados e como

os usuários lidam com eles;

técnicas de amostragem poderão ajudar na

de-terminação de freqüências c o m que situações

excepcionais ocorrem.

d. Elaboração de um projeto preliminar do sistemaqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A análise do sistema anterior deixará sugestões para possíveis melhorias, pois cada procedimento foi

cri-teriosamente avaliado.

Durante a elaboração do projeto preliminar, o

analista deve ter em mente os seguintes propósitos para

o sistema:

simples (facilmente entendível e operável; a complexidade leva a confusões e a erros);

flexível (adaptável às necessidades de

mudan-ça);

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.

.

BIBLOS, Rio Grande, 1:39-68,1985.

50 :i' .. , '>'" ~,•• ~,~ ~

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seguro (qualquer problema na segurança ouafas-tamento normal do trabalho deve ser mostrado a tempo de o pessoal poder tomar a providência necessária) ;

econômico;

satisfatório (tanto para os usuários, como para os operadores).

Por outro lado, o analista deve trabalhar

guian-do-se por estes três pontos:

o trabalho especializado dos bibliotecários e especialistas da informação, uma vez feito, não

deveria ser repetido;

tarefas repeti tivas e que não exigem especia-lização deveriam ser fei tas pelas máquinas, quando economicamente exeqüível;

cada usuário. da biblioteca deveria receber um serviço adaptado às suas necessidades.

É

pos-sível copiar um sistema já existente; isso, en-tretanto, necessita de uma análise cri teriosa para verificar se os requisitos necessários são

alcançados por esse sistema disponível ou se os mesmos devem sofrer modificações.

e. Determinar os requisitos do sistema

Determinar quais as informações ou dados que o sistema necessitará para alcançar o objetivo inicialmente estabelecido.

f. Projetar os subsistemas

Os subsistemas que integrarão o sistema geral, deverão ser projetados de modo a funcionarem como um tcdo, utilizando arquivos, rotinas e procedimentos comuns du-rante a sua operação, economizando tempo e aumentando a eficácia.

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

B IB L a s , Rio Grande, 1:39-68, 1985.

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S r r O R D UCIENt,1.U

HUMANAS

L8'TKAS E AIlT .••• ao

(8)

g. Avaliar o novo projeto

Durante a avaliação do novo projeto, devemos ob-servar as inconsistências geradas pelo sistema no seu

planejamento, detectando-as e eliminando-as, e fazendo um

reexame do sistema como um todo.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

5.3 Projeto FIsico

a. Planejar o desenho e manufatura dos equipamentos

do sistema.

É muito raro que grandes sistemas mecanizados

sejam especialmente projetados para atividades debiblio-tecas, pois os custos de aperfeiçoamento são muito altos. Os sistemas mecanizados disponiveis devem ser examinados

para determinar qual deles poderia substituir os métodos manuais, mas deve-se ter sempre em mente o a L to padrão, de administração que exigem. Devemos observar OCB

biblio-tecários, que não programam corretamente as máquinas, para lidarem com todas as situações necessárias, pois elas podem fornecer produtos inúteis, com a mesma rapidez com

que fornecem os úteis.

b. Fazer uma estimativa dos melhoramentos que

pode-rão ser obtidos.

Elaborar os custos e apresentar a estimativa de

melhoramentos que serão obtidos com a introdução do sis-tema. Não podemos esquecer que os serviços prestados aos usuários devem ser avaliados e analisados quanto ao valor

dos mesmos.

5.4 Program ação

a. Revisar o modelo

Examinar novamente todos os procedimentos pro-postos e as descrições do sistema como um todo, para des-cobrir inconsistências e omissões que tenham passado desapercebidas na avaliação anterior.

52qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBABIBLOS, RioGrande,1:39-68,1985.

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b. Testar o modelo Se o desenvolvim

for exeqüivel, isso será equipamento, os formulári brir obstáculos. Será útil pEssoal que irá operar o sí o apoio do pessoal envolvid

."

c. Desenvolver especific

É uma necessidade tan

para usuários. Para evitar mal

usados devem ser definidos. Asp

viais, como a diferença entre re\ ,~d e outros tipos de publicações seriadas, ou entre livros e folhetos podem causar dificuldade de comunicação. Regras de cataloga-ção e indexacataloga-ção devem estar consoantes. Deve-se determi-nar especificações de máquina, equipamentos e material de consumo, devendo essas especificações serem colocadas

à disposição do pessoal, dos usuários e dos fornecedores de material e serviços para o sistema.

5.5 Im plantação

Instalar, depurar, modificar e expandir o sistema. A instalação de um novo sistema exige um planeja-mento cuidadoso, antes de 'entrar em operação. Todo o equipamento deve estar pronto e o pessoal perfei tamente treinado para operá-lo. Se são feitas mudanças radicais, como a substituição de registros manuais por sistemas mecanizados centrados num computador, é aconselhável

man-ter-se o antigo e o novo sistema funcionando, até que o novo sistema seja aprovado em atividade.

5.6 Operação

Organizar os serviços capazes de assegurar o

fun-c'

lonamento do sistema.

B1BLOS.Rio Grande, 1: 39-68, 1985.

(9)

; • ,O; ,

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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~ 1 ~,~

'< ~.;•• -, \"'~, ;. ;

TO d~~~~a's"~~qJlhà· ~~_:I.ª:~ykmser vistoriadas per-Lod í ca.,

m ente, objetivando a nanutenção do equipam ento.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

O

estoque

de m aterial de consum o deve ser m antido, de form a que não

chegue a níveis críticos. O pessoal deve ser treinado

para executar m ais de um a tarefa, a fim de evitar crise

no sistem a.

Periodicam ente o sistem a deve ser revisto, um a vez

que as solicitações sofrem alterações com o tem po.

A introdução de sistem as autom atizados nas

biblio-tecas gera alterações, não só de ordem prática ou adm

i-nistrativa, m as tam bém na estrutura organizacional da

B iblioteca (Fig. 2).

DIREÇÃO

DA

BIBLIOTECA

ASSESSORIA

DE

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

- - - - -

AUTOr~AÇÃO

DE

SERVIÇOS

~

I

I

SETOR

SETOR

SETOR

SETOR

SETOR

SETOR

DE

DE

DE

DE

DE

ADMINIS-AQUISIÇÃO

CATALOGAÇÃO

CLASSIFIC.

REFERÊNCIA

Et~PRÉSTH40

TRATIVO

Figura 2

54 BIBLOS, Rio Grande, 1:39-68, 1985.

\

B le.L lO 'i81lJ •••

BII1'OR DB CIENUlA! \

HUMANAS

IJrI'KAS E ARTBB

e

!4It'l'O !l O R ll.Dl1C ..••ÇÃo

A ssim , a dír-eção da bibl±oteca podei á criar um órgão

de assessoram ento que, além de sua tarefa específica,

ficará responsável pelo desenvolvim euto e im ~lantação de

sistem as. Tal órgão apresentará seções as quais ajudarão

na form ação de sua política de autom ação (Fig. 3).

ASSESSORIA

DE

AUTOMAÇÃO

DE

SERVIÇOS

I

I

I

I

PROGRAMAÇÃO

DOCUt.1ENTAÇÃO

TREINAMENTO

REVISÃO

PLANEJAMENTO

DE

E

DE

NECESSIDADES

DE

SISTEMAS

NORt1AS

PESSOAL

SISTEMAS

Figura 3

M uitos bibliotecários e especialistas de inform ação

podem argum entar que o trabalho absorvente em que estão

envolvidos, não perm ite o aprendizado dos princípios que

norteiam o planejam ento da autom ação. A té que ponto o

bibliotecário ou especialista da inform ação deveria

co-nhecer a análise de sistem as? Se ele não sabe o suficiente

para discutir com os analistas de sistem as na própria

linguagem destes, e perceber quando o analista de

siste-m as não entendeu um problem a da biblioteca, ele não

estará capaci tado a se com unicar com a equipe de

plane-jam ento e, provavelm ente, não ficará satisfei to com o

novo sistem a autom atizado. A té que ponto deveria conhecer

sO bre com putadores e program ação? Se tem i n t e r e s s e no.

assunto, um bom conhecim ento geral será de grande

utili-dade, conseguindo desta m aneira um entendim ento com os

Planejadores.

(10)

De um modo geral, quanto mais se age às cegas, maior

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

é o risco de um fracasso. Mas, independentementedaabor-dagem sistêmica completa ser ou não realizada, deve-se

colocar a casa em ordem antes que a automação chegue.qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

6. CUSTOS DA AUTOMAÇÃO

Quando nos deparamos com a possibilidade de auto-matizarmos os serviços da biblioteca, a primeira pergunta que nos vem à mente é de quanto serã o investimento

ne-cessãrio para a implantação do proj eto. Analisando-se o Grãfico 1, observamos que, com o decorrer do tempo, o investimento e o custo dos computadores têm diminuído

sensivelmente, graças ao de s envo 1 v i men to no campo da eletrônica, dos microcircuitos, dos circuitos integ~ados e das outras ãreas envolvidas na fabricação dos mesmos. Notamos que, cada vez mais os computadores apresentam uma redução em seu tamanho físico, aumentando por outro lado

a sua capacidade de operação e de armazenamento de

informações.

VALOR 110

-t

100 -'

i 90 -80

70

-60

-50 -40 30

20

10

ANOS

40 50 60 70

~!2fl

HARDWARE

D

SOFTWARE

Gráfico 1 - GRÁFICO COMPARATIVO HARDWARE X SOFTWARE

56 BI BLOS, Rio Grande, 1: 39 -68, 1985.

Este constante avanço, causado pelo aprimoramento

da tecnologia empregada na construção dos computadores, exige uma especialização cada vez maior por parte

daque-les que programam estas mãquinas, ou seja, o custo do equipamento diminui sensivelmente enquanto que o custo do software sobe assustadoramente em virtude das comple-xidades que estes sistemas apresentam e dos recursos que

os mesmos colocam à disposição do programador. Tendo em vista que a automação dos serviços da b i b 1 i o t e c a é uma atividade puramente de aplicação de software, é pratica-mente impossível a uma biblioteca, sem um bom suporte

fi-nanceiro e administrativo, aventurar-se na automação de seus serviços. A aquisição de um computador por uma bi-blioteca para automatizar os seus serviços é uma utopia dentro da realidade brasileira. O que freqüentemente

ocorre é que a instituição, a qual a biblioteca estã vin-culada, adquire um equipamento permitindo a sua utiliza-ção sem ônus para a biblioteca. Esta atitude paternalist~ por parte da instituição, gera muitas vezes problemas, uma vez que não existe necessidade específica para se au-tomatizar quaisquer serviços. Por outro lado, em virtude

destes fatores, observamos que, ano a ano, a aplicação de minicomputadores e microcomputadores vem desenvolvenc'!o-se, nesta ãrea, pois a facilidade de adaptação deste tipo de equipamento às necessidades operacionais das bibliotecas preocupadas em automatizar os seus serviços, decretou a expansão de vendas deste tipo de equipamento para as

instituições a que as bibliotecas estão vinculadas.

Um aspecto novo do debate em torno da automação de bibliotecas é a demanda contínua por anãlises detalhadas de custo para cada operação. Por exemplo: custo de cada entrada catalogrãfica, por item acrescentado ao arquivo, Custo de manutenção do sistema. Entretanto, quando esses dados são fornecidos, fica evidente que existem poucos números semelhantes, referentes aos sistemas manuais. As-Sim, o valor dessas informações serve para ajudar na

(11)

t. .:\:

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA coLha do sistema mais econômico, e não para permi tir

comparações satisfatórias com os sistemas manuais cor-respondentes. A automação implica em custos calculados para cada fase, e ela é impedi ti va para com os projetos

extravagantes ou mal feitos.

A dependência da máquina traz uma série de novos problemas para a administração da biblioteca, pois esses

sistemas requerem manutenção regular e adequada, e neces-sitam ter sempre à disposição alguém capaz de identificar

rapidamente os defeitos surgidos.

No caso de serem necessárias substituições, estas

poderão implicar em alteração no planejamento do sistema, o que significa mais verbas extras. Infelizmente, o

mon-tante destas verbas é medido em milhões de cruzeiro~ daí a necessidade dos sistemas serem sempre avaliados,

visan-do uma maior eficiência.

Poucos bibliotecários por sua vez esperam

automa-tizar uma ou duas tarefas, a maioria tenciona automatizar todas as tarefas de processamento técnico. Com o cresci-mento dos sistemas, é de se esperar que a equipe de auto-mação venha a contar com técnicos capazes de proporcionar

um serviço permanente de manutenção e testes, para que os bibliotecários adquiram confiabilidade nos sistemas.

Para se atingir realmente um alto rendimento na

automação e haver uma minimização de custos, devemos ado-tar a uniformização, o que aparentemente pode parecer uma

limitação à criação, na aplicação de sistemas.

7. CURRrCULO DE AUTOMAÇAO

NAS ESCOLAS DE BIBLlOTECONOMIA

São comuns os cursos de Introdução aos Computado-res para técnicos e homens de negócio, dados geralmente por instituições particulares. As escolas de Administra-ção, Engenharia e áreas afins vêm ministrando cursos de computação a seus alunos, por considerarem esta técnica

58 BIBLOS,Rio G rande, 1: 39.68,1985,

U I U L--'-'--O I

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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HUMANAS

LJITHAS ~ ART

C

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como instrumento da maior importância no campo de cálculo e de planejamento. A Biblioteconomia, interessada dire-tamente no tratamento de informação, foi também atraída pelo processamento eletrônico de dados e teve de admitir

este tema como matéria de ensino, nos cursos de gradua-ção e pós-graduagradua-ção, tanto para os bibliotecários e documentaristas, como para especialistas da informação.

Um aspecto que os primeiros projetos de sistemas automatizados observaram, era a falta de pessoal da

bi-blioteca que pudesse dialogar com o pessoal de computação, num nível de entendimento adequado. Atualmente asbiblio-tecas já reconhecem essa necessidade e procuram um novo

tipo de especialista responsável pela automação.As esco-las, por sua vez, devem tomar providências no sentido de preparar este novo profissional, com uma formaç ão ade-quada, refletida no currículo do curso. Espera-se que este

profissional atue como elemento de ligação entre o siste-ma, o pessoal de computação, e o pessoal da biblioteca.

Porém o fato de nos currículos das escolas de Bi-blioteconomia brasileiras aparecer a disciplina de Auto-mação de Serviços Bibliotecários, ou outro nome similar, não pode ser levado em consideração como uma preparação eficaz do profissional bibliotecário para esta área. Na maior parte das escolas, a disciplina é optativa e, não sendo obrigatória, deixa muito a desejar quanto ao nível dos professores empregados e à extensão com que o assun-to é tratado. Em sua maior parte, os alunos que manifes-tam interesse nesta disciplina saem dela completamente frustrados, pois aquilo que é mostrado como automação de bibliotecas nada mais é do que a explanação dos famige-rados sistemas de recuperação de informações. A introdu-ção de profissionais de computação, que tenham afinidade

com o campo biblioteconômico,para ministrar essas cadei-ras, é uma sugestão que deve ser levada às comissões de carreira, para que haja possibilidade de conhecermos mais do que simples sistemas de recuperação de informações.

BIBlas. Rio Grande, 1:39-68. 1985.

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(12)

Mesmo com o ensino de automaçãode bibliotecas não

devemos perder de vista dois objetivos importantes que

são: capacitar o bibliotecário para o diálogo com o téc-nico de computação e conseguir que ele não tema a força

da máquina e nem dela deseje o impossível.

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

8 . A U T O M A Ç Ã O N O B R A S I L

Embora a automação de serviços em bibliotecas já seja uma realidade, devemos observar que a mesma é uma experiência muito limitada, devido, principalmente, ao

"status" de país subdesenvolvido em que nos enquadramos. A relação desenvolvimento econômico, científico e

tecnológico e o papel que a informação representa nestasqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA, sociedades nos é, constantemente, demonstrado através dos

meios de comunicação. Os países desenvolvidos têm a seu dispor verbas maiores para os sistemas culturais, uma vez que já possuem infra-estrutura básica, quer seja ela de saúde ou desenvolvimento, favorecendo desta maneira o

setor cultural.

No Brasil podemos classificar as bibliotecas em dois grupos mais característicos:

- as bibliotecas ger0is: em grande número, com um acervo pobre, e sem possibilidade de obterem recursos de quaisquer fontes;

- as bibliotecas especializadas: em pequeno núme-ro, com um acervo razoável, e com r e c u r s os oriundos das instituições a que estão vincula-das.

Compreensivelmente é nesta segunda classe que va-mos encontrar a maior parte das experiências da área de automação dos serviços. Estas bibliotecas, por sua vez, são mal planejadas, apresentam um desperdício de recursos e gastos desordenados. Em vista disto, as experiências em automação de serviços restringem-se a dois grupos:

- as aplicações restritas a determinadas áreas da

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

60 SISLOS, Rio Grande, 1:39-68, 1985.

biblioteca '(aquisição, catalogaçã

e tc . ) ;

projetos amplos, ou integrados, várias dessas áreas, ou mesmo mesmo tempo.

Outro problema sentido nessas experiênc:r-as é o completo isolamento em que as mesmas se desenvolvem. O

bibliotecário, em sua timidez perante o desenvolvimento do projeto de automação, permite ao analista de sistema a tomada de decisões que só a ele cabe tomar,permitindo desta maneira que o analista, cuja formação é diversa do

bibliotecário, apresente soluções muitas vezes inviáveis do ponto de vista biblioteconômico.

Esse fato torna-se mais ressaltado no Brasil,onde a ciência da computação toma ares de mágica e de inques-tionável. O bib Li ot.e oá rjo deve por seu lado tomar a dian-teira nesse tipo de decisões, par-a que a confiabilidade e eficácia dos sistemas não sejam desacreditadas.

A falta de intercâmbio de informações é também um dos problemas para a automação ele bibliotecas, devido à falta de interesse dos profissionais em fazer conhecer

0 3 sistemas ou projetos que estão desenvolvendo, os quais

têm um caráter restrito, pois procuram resolver somente

o problema da instituição à qual eles pertencem. Desta maneira há uma infinidade de sistemas cujos objetivos são os mesmos, mas o formato para él entrada de dados é

di-verso. Isso redunda numa despesa extra de software que, como analisamos anteriormente, é a parte do sistema que está em constante ascensão, duplicando, desta maneira, esforços e gastos, sem no entanto obter uma solução glo-balizante e integral.

9.

A A U T O M A Ç Ã O N O M U N D O

Quando falamos em automação no mundo estamos nos referindo àqueles países que se encontram num estágio de

8 'B L Q S , Rio Grande, 1:39-68, 1985.

(13)

desenvolvimento superior ao nosso.

As atividades de processamento técnico nas

biblio-tecas americanas e européias encontram-se num estágio de automação bastante avançado, principalmente nas ligadas

às universidades. Essas bibliotecas, além de fornecerem subsídios para os pesquisadores, apresentam um grau de

eficiência bastante elevado,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

e seus padrões de exigências

são diversos dos nossos.

A automação é encontrada em todos os serviços das bibliotecas, da catalogação à circulação de periódicos, passando pelo controle contábil, classificação e

recupe-ração de informações, dando-nos uma idéia de sua

versa-tilidade no âmbito de operação.

Nota-se, entretanto, uma preocupação por parte dos bibliotecários destes países em obter uma normalização

de entradas para um possível intercâmbio de informações. Essa preocupação verifica-se em virtude da quantidade de base de dados de que os mesmos di s põe m p a r a efetuarem busca de informação. Todas as áreas de conhecimento dis-põem de uma base de dados própria, possibilitando às bi-bliotecas fornecer qualquer tipo de informação dentro de

sua área específica à longa distância, sem com isso so-brecarregar o seu sistema.

Observa-se por outro lado o incremento na utili-zação do processo COM (Comput Output Microfilm) para a

geração de catálogos, referências, levantamentos, biblio-gráficos.qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAA utilização dessa avançada tecnologia pelo usuário deve-se à qualidade que essas bibliotecas

apr-e-sentam e aos orçamentos das mesmas, que possibilitam um aparelhamento maior e com um grau de sofisticação melh00

A disponibilidade de recursos financeiros faz com que estas bibliotecas atinjam um nível de desenvolvimento superior, tanto no aspecto técnico como na área de

auto-mação dos seus serviços.

62 BIBLOS, Rio Grande, 1:39-68, 1985.

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 0 . D E S V A N T A G E N S

Durante o processo de análise do sistema, em di-versas bibliotecas podemos observar que a autom aç ão dos

serviços pode apresentar desvantagens, que podem ser: Econômicas: o custo de automação dos serviços é

muito elevado em relação ao volume de trabalho que irá

processar, e ao tipo de serviço que irá prestar. Por ser uma atividade intelectual, a automação pode apresentar um custo bastante elevado de implantação que, de acordo com

as razões já expostas, não apresentará um retorno satis-fatório sobre o investimento inicial.

Práticas: a maior parte das bibliotecas

interes-sadas em automação de seus serviços podem não apresentar volume de trabalho para tanto, mas sim uma duplicidade de tarefas e serviços que poderiam ser otimizados, pos-sibilitando assim uma agilização nos serviços e tarefas, mesmo que sejam manuais.

Suporte: muitas bibliotecas aventuram-se na auto-mação de seus serviços sem um respaldo adequado para este tipo de projeto. A necessidade de um suporte operacional, tanto na área técnica como na área de recursos humanos,

é fundamental para que a automação seja exitosa em todos os aspectos aos quais estiver vinculada.

Embora a au tom aç ão dos serviços da biblioteca seja apresentada como uma aIternati va da solução para nossos problemas, devemos observar que nem sempre isto acontece; por isto, o projeto de automação dos serviços da biblio-teca deve ser cri terioso, meticuloso e m u i t o cauteloso para que apresente os resultados desejados e de uma forma imediata, eliminando as desvantagens que possa apresen-tar.

1 1 . C O N C L U S Ã O

Todas estas atividades decorrentes da introdução dos computadores no ambiente das bibliotecas torna

(14)

vitável que os nossos profissionais devam conhecer o

com putador, sua capacidade e lim itações. Significa, tam

-bém , que as escolas de B iblioteconom ia devem preparar

especialistas que, tendo interesse e aptidão, tenham

form ação avançada em aspectos apropriados àqueles que se

espera para o projeto, o desenvolvim ento e a m anutenção

de sistem as bibliotecários. Essa tarefa, e as m udanças

rápidas que estão envolvidas, representam para as escolas

de B iblioteconom ia o desafio de oferecer ao s estudantes

a oportunidade de participarem , integralm ente, de um

pro-cesso de autom ação num futuro m uito próxim o.

A necessidade de prepararm os profissionais para

atuarem na área de autom ação de biblioteca requer que os

objetivos das disciplinas de autom ação de serviços sejam

redefinidos e delim itados, para que a autom ação não

pa-reça um m ero m odism o de im portação, e para que os alunos

tenham um a per-spe c

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

tíva m ais am p 1a de s s as disciplinas,

atualm ente desacredi tadas por eles, c om o argum ento de

que elas fogem da realidade.

A autom ação dos serviços de bibliotecas em nosso

país já apresenta um nível de progresso satisfatório,

principalm ente pelos trabalhos realizados na ár-ea de

inform ática. V eri fi cam os, entretanto, que os program as

im plantados a p r e s e nta m um c o nc ra ste entre a técnica

com putacional em pregada e o baixo nível da qualidade da

inform ação apresentada. Isso se deve ao tipo de

infor-m ação que o bibliotecário procura obter dentro do sistem a

autom atizado.

A o m esm o tem po, os sistem as im plantados são

sis-tem as ~solados com poucas possibilidades de continuidade,

exceto em alguns casos onde há centralização e am plitude

nacional. V em tornando-se m uito necessária a

intensifi-cação da com unicação entre os que adotam a autom ação.

O problem a sentido em r e 1 aç ão à s experiências

isoladas na autom ação de bibliotecas no B rasil é a falta

de intercâm bio em que elas se desenvolvem , não

possibi-64 BIBLOS, Rio Grande, 1: 39 -68, 1985.

li tando a troca de inform ações que existe entre os

pes-'sadores dos países desenvolvidos.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

qUI .

Isso se deve principalm ente ao grau de insegurança

que o profissional da inform ação tem quanLo ao seu papel

esse orocesso. Ele parece subestim ar o seu papel

prin-n> 1

cipalm ente por desinform ação e por falta de treinam ento,

julgando que o seu trabalho é m enos im portante que o do

profissional de com putação. A com putação é apenas um

instrum ento m uito poderoso, do qual os bibliotecários

podem fazer uso para m elhorar os seus serviços. M as o

papel do profissional da inform ação é evidentem ente o m ais

im portante, porque dele depende a parte substantiva

des-tes sistem as. Em vista disso, ocorre o isolam ento das

experiências, e o profissional de com putação acaba

assu-m indo a responsabilidade de decisões im portante~ para as

quais ele não tem a form ação e a experiência necessárias,

m uitas vezes redundando em fracassos na i mp 1a n ta ç ão da

autom ação em determ inados sistem as de inform ação e

bi-bliotecas.

A ssim , ainda que estes sistem as isolados possam

sat5.sfazer as necessidades locais, esse isolam ento lhes

restringe a atuação e vai ser prejudicial no futuro. N o

m om ento em que tentarem integrar um a cadeia, ou então um

sistem a m aior que vai valer-se dos da dos c o n t i dos nos

seus SU bsisternas, os m esm os não apresentarão um a com

pa-tibilidade de dados registrados, em virtude da falta de

norm alização para a entrada de dados, inviabilizando,

des-ta m aneira, o intercâm bio de inform ações.

f

certo que, os avanços tecnológicos obrigarão as

bibliotecas a estabelecerem norm as de decisão quanto às

fontes de inform ação a serem oferecidas gratuitam ente,no

caso de consultas dos usuários. O problem a para as

bi-bl .

lotecas, com o agora ocorre com o uso do banco de dados,

será de com o cobrar esses serviços. A lgum as bibliotecas

entendem que o term inal é oferecido ao acesso público,

en"'-Lao ele deve ser gratuito tanto quanto o uso de livros

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

B IB la s , Rio Grande, 1: 39 -68, 1985.

(15)

e periódicos. Entretanto, as bibliotecas poderão ver-se às voltas com um aumento de despesas que poderá afetar seriamente o seu orçamento, havendo necessidade de

deter-minar a melhor alternativa de acesso à informação.

Temos visto que a tendência em países

desenvolvi-dos, nestes últimos anos, é no sentido de uma cooperação

cada vez maior nos diversos sistemas. Cooperação que

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

é

benéfica em todos os aspectos, p r i n c i pai m ente porque

elimina a duplicidade de tarefas, de acervos e de trata-mento da informação, uma vez que uma única biblioteca

está capacitada a fazer o tratamento da informação para

as outras.

Ao analisarmos toda esta gama de fatores ligados

à automação de biblioteca, tudo nos leva a crer que os sistemas automatizados estão tornando-se cada vez mais comuns no mundo todo, independente do estágio de

desen-volvimento em que o país se encontra.

Devemos, desta forma, ajustar os nossos sistemas

manuais aos requisitos necessários para a implantação de sistemas automatizados, sendo que muito desses ajustes

significam, no fundo, uma tendênciaqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà normalização de

procedimentos.

ABSTRACT

Study about the viability of im-plantation of a system of auto-mation for the differente l ibrarv

services, on basical terms (plan-ning and costs) presented advan-tages and no advantages, automa-tion of the curriculum at Library schools and automation in Brazil

and in the world.

66 BIBLOS, Rio Grande, 1: 39· 68,1985.

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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