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DIREITO PREVIDENCIÁRIO. Prof. Henrique Sartori. Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

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(1)

DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Henrique Sartori

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(2)

PERÍODO DE GRAÇA OU

MANUTENÇÃO E PERDA DA

QUALIDADE DE SEGURADO

(3)

O período de graça consiste no lapso de tempo durante o qual o segurado , mesmo sem verter contribuição , conserva todos os seus direitos perante o INSS . É forma extraordinária de manutenção da condição de segurado ,já que sem o devido recolhimento de contribuição.

(4)

Contudo , o período de graça , em regra , tem duração por prazo determinado. Caso o segurado não volte a trabalhar dentro desse período , deve vincular-se como facultativo para evitar a perda da filiação previdenciária e da própria condição de segurado , ou seja , para evitar a desfiliação previdenciária e a consequente perda de cobertura em caso de sinistros.

(5)

Art. 15 , Lei 8.213/91 - Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

II - até 12 meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

III - até 12 meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

IV - até 12 meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

V - até 3 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

VI - até 6 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

(6)

19) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

Acerca da carência, dos períodos de graça e da condição de segurado, julgue o item a seguir.

Em regra, mantêm a qualidade de segurado por até doze meses, independentemente de contribuições, o segurado empregado, o avulso, o doméstico e o facultativo.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(7)

19) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

Acerca da carência, dos períodos de graça e da condição de segurado, julgue o item a seguir.

Em regra, mantêm a qualidade de segurado por até doze meses, independentemente de contribuições, o segurado empregado, o avulso, o doméstico e o facultativo.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(8)

Art. 15 , § 1º , Lei 8.213/91 - O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 meses se o segurado tiver pago mais de 120 contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

(9)

17) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público (com adaptações)

Acerca da carência, dos períodos de graça e da condição de segurado, julgue o item a seguir.

Marcelo, após um período em que realizou oitenta e quatro contribuições mensais ao RGPS na qualidade de segurado obrigatório, permaneceu sem contribuir durante sete meses e, em seguida, voltou a realizar as contribuições por um período de quarenta e oito meses, após o qual as contribuições cessaram novamente.

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(10)

Nessa situação hipotética, o período de graça a que Marcelo tem direito se estenderá por, pelo menos, vinte e quatro meses após a última cessação das contribuições, uma vez que ele pagou mais de cento e vinte contribuições mensais ao RGPS, ainda que não consecutivamente.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(11)

Nessa situação hipotética, o período de graça a que Marcelo tem direito se estenderá por, pelo menos, vinte e quatro meses após a última cessação das contribuições, uma vez que ele pagou mais de cento e vinte contribuições mensais ao RGPS, ainda que não consecutivamente.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(12)

Art. 13 , § 4º , Dec. 3.048/99 - Aplica-se o disposto no inciso II do caput e no § 1º ao segurado que se desvincular de regime próprio de previdência social.

(13)

Art. 15 , § 2º , Lei 8.213/91 - Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 meses para o segurado desempregado , desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

(14)

Súmula nº 27 da TNU - A ausência de registro em órgão do Ministério do Trabalho não impede a comprovação do desemprego por outros meios admitidos em Direito.

(15)

STJ - PREVIDENCIÁRIO. QUALIDADE DE SEGURADO. PRORROGAÇÃO DO PERÍODO DE GRAÇA. MERA AUSÊNCIA DE ANOTAÇÃO NA CTPS.

INSUFICIÊNCIA DE ELEMENTOS PROBATÓRIOS DA SITUAÇÃO DE DESEMPREGO.

A ausência de registros na CTPS , só por si, não é suficiente para comprovar a situação de desemprego da parte autora, admitindo-se, no entanto, que tal demonstração possa ser efetivada por outros meios de prova que não o registro perante o Ministério do Trabalho e da Previdência Social, como a testemunhal. REsp 1338295 / RS

(16)

STJ - A Terceira Seção desta Corte pacificou o entendimento de que o registro no Ministério do Trabalho não deve ser tido como o único meio de prova da condição de desempregado do segurado, especialmente considerando que, em âmbito judicial, prevalece o livre convencimento motivado do Juiz e não o sistema de tarifação legal de provas. Assim, o registro perante o Ministério do Trabalho e da Previdência Social poderá ser suprido quando for comprovada tal situação por outras provas constantes dos autos, inclusive a testemunhal. AgRg no AREsp 216296 / PR

(17)

18) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova:

Defensor Público

Acerca da carência, dos períodos de graça e da condição de segurado, julgue o item a seguir.

A lei prevê que o período de graça do segurado obrigatório seja acrescido de doze meses no caso de ele estar desempregado, exigindo-se, em todo caso, conforme entendimento do STJ e da Turma Nacional de Uniformização (TNU), que essa situação seja comprovada por registro no órgão próprio do MTE.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(18)

18) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova:

Defensor Público

Acerca da carência, dos períodos de graça e da condição de segurado, julgue o item a seguir.

A lei prevê que o período de graça do segurado obrigatório seja acrescido de doze meses no caso de ele estar desempregado, exigindo-se, em todo caso, conforme entendimento do STJ e da Turma Nacional de Uniformização (TNU), que essa situação seja comprovada por registro no órgão próprio do MTE.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(19)

21) Ano: 2007 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova:

Defensor Público

Em relação ao direito previdenciário, julgue o item que se segue.

Considere que Albertina tenha trabalhado como empregada da empresa FC Máquinas Ltda. durante o período de junho/1992 a dezembro/2003, quando foi demitida. Ainda desempregada, em junho/2006, sofreu um atropelamento que a incapacitou temporariamente para o trabalho. Nessa situação, Albertina não terá direito ao recebimento de auxílio- doença porque já perdeu a qualidade de segurada.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(20)

21) Ano: 2007 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova:

Defensor Público

Em relação ao direito previdenciário, julgue o item que se segue.

Considere que Albertina tenha trabalhado como empregada da empresa FC Máquinas Ltda. durante o período de junho/1992 a dezembro/2003, quando foi demitida. Ainda desempregada, em junho/2006, sofreu um atropelamento que a incapacitou temporariamente para o trabalho. Nessa situação, Albertina não terá direito ao recebimento de auxílio- doença porque já perdeu a qualidade de segurada.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(21)

Hipóteses em que a perda da qualidade de segurado não impede a concessão de benefícios:

Art. 3o , Lei 10.666/03 - A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial.

(22)

20) Ano: 2007 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

Atualmente, é possível a concessão de pensão por morte aos dependentes, mesmo que o segurado tenha falecido após perder a qualidade de segurado. Para isso, é indispensável que os requisitos para obtenção da aposentadoria tenham sido preenchidos de acordo com a legislação em vigor à época em que os requisitos foram atendidos.

Certo Errado

(23)

20) Ano: 2007 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

Atualmente, é possível a concessão de pensão por morte aos dependentes, mesmo que o segurado tenha falecido após perder a qualidade de segurado. Para isso, é indispensável que os requisitos para obtenção da aposentadoria tenham sido preenchidos de acordo com a legislação em vigor à época em que os requisitos foram atendidos.

Certo Errado

(24)

CARÊNCIA

(25)

Art. 24 , Lei 8.213/91 - Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

(26)

Embora , em regra , período de carência consista em número mínimo de contribuições mensais , existem , a rigor , duas exceções à esta regra:

(27)

1) Segundo o dispositivo abaixo , para o segurado especial, considera-se período de carência o tempo mínimo de efetivo exercício de atividade rural igual ao número de meses necessários à concessão do benefício requerido:

Art. 26 , § 1º , Dec. 3.048/99 - Para o segurado especial , considera-se período de carência o tempo mínimo de efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, igual ao número de meses necessário à concessão do benefício requerido.

(28)

2) Segundo entendimento do Superior

Tribunal de Justiça – STJ , é possível considerar

o período em que o segurado esteve no gozo

de benefício por incapacidade (auxílio-doença

ou aposentadoria por invalidez) para fins de

carência, desde que intercalados com

períodos contributivos.

(29)

STJ - PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.

CÔMPUTO DO TEMPO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE COMO PERÍODO DE CARÊNCIA.

POSSIBILIDADE, DESDE QUE INTERCALADO COM PERÍODO DE EFETIVO TRABALHO. PRECEDENTES.

Ação civil pública que tem como objetivo obrigar o INSS a computar, como período de carência, o tempo em que os segurados estão no gozo de benefício por incapacidade .

(30)

Se o período em que o segurado esteve no gozo de benefício por incapacidade é excepcionalmente considerado como tempo ficto de contribuição, não se justifica interpretar a norma de maneira distinta para fins de carência, desde que intercalado com atividade laborativa.

AgRg no REsp 1271928 / RS - Data do julgamento: 16/10/2014

(31)

Súmula nº 73 da TNU - O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social.

(32)

Art. 25 , Lei 8.213/91 - A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência:

I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez:

12 contribuições mensais;

II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais.

III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13:

10 contribuições mensais ...

Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado.

(33)

Art. 25 , Lei 8.213/91 - A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência:

II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais.

(34)

Art. 142 , Lei 8.213/91 - Para o segurado inscrito na Previdência Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, a carência das aposentadorias por idade, por tempo de serviço e especial obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições necessárias à obtenção do benefício: (...)

(35)

Súmula nº 44 da TNU - Para efeito de aposentadoria urbana por idade, a tabela progressiva de carência prevista no art. 142 da Lei nº 8.213/91 deve ser aplicada em função do ano em que o segurado completa a idade mínima para concessão do benefício, ainda que o período de carência só seja preenchido posteriormente.

(36)

Estamos diante fenômeno do Congelamento da Carência. Em outras palavras, no ano em que o segurado completar a idade para se aposentar por idade, mas não tiver o mínimo de contribuições exigido pela tabela, o cidadão poderá continuar contribuindo até completar a carência exigida para aquele ano e solicitar sua aposentadoria.

(37)

Art. 26 , Lei 8.213/91 - Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário- família e auxílio-acidente;

II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar- se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social ...

(38)

Art. 26 , Lei 8.213/91 - Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais...

IV - serviço social;

V - reabilitação profissional.

VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.

(39)

Art. 24 . parágrafo único , Lei 8.213/91 - Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido. (Revogado pela Medida Provisória nº 767, de 2017)

(40)

Art. 27- A , Lei 8.213/91 - No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de auxílio- doença, de aposentadoria por invalidez e de salário-maternidade, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com os períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25. (Incluído pela Medida Provisória nº 767, de 2017)

(41)

22) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

Acerca da carência, dos períodos de graça e da condição de segurado, julgue o item a seguir.

O salário-maternidade pago à segurada empregada, à segurada doméstica e à segurada avulsa, o auxílio-reclusão e o salário-família prescindem de carência.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(42)

22) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

Acerca da carência, dos períodos de graça e da condição de segurado, julgue o item a seguir.

O salário-maternidade pago à segurada empregada, à segurada doméstica e à segurada avulsa, o auxílio-reclusão e o salário-família prescindem de carência.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(43)

24) Ano: 2007 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

A concessão dos benefícios de pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio- acidente independe de carência.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(44)

24) Ano: 2007 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

A concessão dos benefícios de pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio- acidente independe de carência.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(45)

23) Ano: 2007 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

Para a concessão de aposentadoria rural por idade, não se exige que o início de prova material corresponda a todo o período equivalente à carência do benefício, sendo que, para a comprovação de tempo de serviço rural, é imprescindível documento em nome do próprio interessado.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(46)

23) Ano: 2007 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

Para a concessão de aposentadoria rural por idade, não se exige que o início de prova material corresponda a todo o período equivalente à carência do benefício, sendo que, para a comprovação de tempo de serviço rural, é imprescindível documento em nome do próprio interessado.

Certo Errado

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(47)

Súmula nº 6 da TNU - A certidão de casamento ou outro documento idôneo que evidencie a condição de trabalhador rural do cônjuge constitui início razoável de prova material da atividade rurícola.

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(48)

Súmula nº 14 da TNU - Para a concessão de aposentadoria rural por idade, não se exige que o início de prova material corresponda a todo o período equivalente à carência do benefício.

Direito Previdenciário - Prof. Henrique Sartori

(49)

DOS BENEFÍCIOS

(50)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

(51)

Art. 42 , Lei 8.213/91 - A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida a carência exigida, quando for o caso, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa condição.

(52)

STJ: para a concessão de aposentadoria por invalidez, na hipótese em que o laudo pericial tenha concluído pela incapacidade parcial para o trabalho, devem ser considerados, além dos elementos previstos no art. 42 da Lei 8.213/1991, os aspectos socioeconômicos, profissionais e culturais do segurado. AgRg no AREsp 283.029-SP, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 9/4/2013.

(53)

Súmula 47 da TNU - Uma vez reconhecida a incapacidade parcial para o trabalho, o juiz deve analisar as condições pessoais e sociais do segurado para a concessão de aposentadoria por invalidez.

(54)

Aposentadoria por invalidez em caso de doença ou lesão preexistente à filiação:

Art. 42 , § 2º , Lei 8.213/91 - A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

(55)

Súmula nº 53 da TNU - Não há direito a auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez quando a incapacidade para o trabalho é preexistente ao reingresso do segurado no Regime Geral de Previdência Social.

(56)

Adicional para o segurado que necessita de assistência permanente de outra pessoa:

Art. 45 , Lei 8.213/91 - O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%.

Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:

a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;

(...)

c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

(57)

Segundo o anexo I do Dec. 3.048/99 tal acréscimo será concedido nas seguintes hipóteses:

1 - Cegueira total.

2 - Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta.

(...)

8 - Doença que exija permanência contínua no leito.

9 - Incapacidade permanente para as atividades da vida diária.

(58)

Aposentadoria por invalidez em caso de doença ou lesão preexistente à filiação:

Art. 42 , § 2º , Lei 8.213/91 - A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

(59)

Súmula nº 53 da TNU - Não há direito a auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez quando a incapacidade para o trabalho é preexistente ao reingresso do segurado no Regime Geral de Previdência Social.

(60)

Cessação do benefício em razão de retorno voluntário à atividade laboral:

Art. 46 , Lei 8.213/91 - O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno.

(61)

Perícia:

Art. 43 , § 5º , Lei 8.213/91 - O segurado aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida judicial ou administrativamente, observado o disposto no art. 101. (Incluído pela Medida Provisória nº 767, de 2017)

(62)

Art. 101 , § 1º , Lei 8.213/91 - O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não tenham retornado à atividade estarão isentos do exame de que trata o caput após completarem 60 anos de idade. (Redação dada pela Medida Provisória nº 767, de 2017)

(63)

Art. 101 , § 2o , Lei 8.213/91 - A isenção de que trata o § 1o não se aplica quando o exame tem as seguintes finalidades:

I - verificar a necessidade de assistência permanente de outra pessoa para a concessão do acréscimo de 25% sobre o valor do benefício ...

II - verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante solicitação do aposentado ou pensionista que se julgar apto;

III - subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela, conforme dispõe o art. 110.

(64)

AUXÍLIO-DOENÇA

(65)

Art. 59 , Lei 8.213/91 - O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos.

(66)

Concessão do benefício em caso do doença ou lesão preexistente à filiação:

Art. 59 , parágrafo único , Lei 8.213/91 - Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

(67)

Súmula 53 da TNU - Não há direito a auxílio- doença ou a aposentadoria por invalidez quando a incapacidade para o trabalho é preexistente ao reingresso do segurado no Regime Geral de Previdência Social.

(68)

Data de início do benefício (DIB):

Art. 60 , Lei 8.213/91 - O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.

(69)

Art. 60 , § 1º , Lei 8.213/91 - Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 dias, o auxílio-doença será devido a contar da data da entrada do requerimento.

(70)

Art. 60 , § 3º , Lei 8.213\91 - Durante os primeiros quinze dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário.

(71)

Art. 60 , § 5o , Lei 8.213/91 - Nos casos de impossibilidade de realização de perícia médica pelo órgão competente ... o INSS poderá ... celebrar ... convênios ... para realização de perícia médica ...

com: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

I - órgãos e entidades públicos ou que integrem o Sistema Único de Saúde (SUS); (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

II - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

(72)

Art. 60 , § 6o , Lei 8.213/91 - O segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a exercer atividade que lhe garanta subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

(73)

Art. 60 , § 7o , Lei 8.213/91 - Na hipótese do § 6o, caso o segurado, durante o gozo do auxílio-doença, venha a exercer atividade diversa daquela que gerou o benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades exercidas. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

(74)

Súmula nº 72 da TNU - É possível o recebimento de benefício por incapacidade durante período em que houve exercício de atividade remunerada quando comprovado que o segurado estava incapaz para as atividades habituais na época em que trabalhou.

(75)

Art. 60 , § 11 , Lei 8.213/91 - Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio- doença, judicial ou administrativo , deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício. (Incluído pela Medida Provisória nº 767, de 2017)

Art. 60 , § 12 , Lei 8.213/91 - Na ausência de fixação do prazo de que trata o § 11, o benefício cessará após o prazo de 120 dias, contado da data de concessão ou de reativação, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação junto ao INSS ... (Incluído pela Medida Provisória nº 767, de 2017)

(76)

Art. 60 , § 13 , Lei 8.213/91 - O segurado em gozo de auxílio-doença, concedido judicial ou administrativamente, poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram a concessão ou a manutenção, observado o disposto no art.

101. (Incluído pela Medida Provisória nº 767, de 2017)

(77)

AUXÍLIO-ACIDENTE

(78)

Segurados com direito ao auxílio-acidente:

a) empregados;

b) empregados domésticos;

c) trabalhadores avulsos e d) segurados especiais.

(79)

Art. 86 , Lei 8.213/91 - O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

(80)

Data do início do benefício (DIB):

Art. 86 , § 2º , Lei 8.213/91 - O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da

cessação do auxílio-doença,

independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

(81)

Art. 86 , § 3º , Lei 8.213/91 - O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria, observado o disposto no § 5º, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

(82)

Em razão na natureza indenizatória – e não de substitutividade – entende-se que o auxílio-acidente pode ter valor inferior ao salário-mínimo.

Contudo , o STF tem posicionamento contrário , entendendo que este benefício não pode ter valor inferior ao salário mínimo (RE nº 597.022 , julgamento em 27/10/2009).

(83)

Causas de interrupção do auxílio-acidente:

a) Concessão de auxílio-doença em razão do mesmo acidente motivada por novo afastamento do trabalho;

b) Aposentadoria ou

c) Averbação do tempo de contribuição em outro regime previdenciário. RPPS , por exemplo.

(84)

Concessão do benefício em razão de sequela não definitiva:

STJ: “tendo o laudo pericial reconhecido o nexo causal entre a moléstia apresentada pelo autor e o trabalho exercido, bem como a redução parcial e permanente da capacidade laborativa, o mero argumento de que a moléstia é reversível, mediante tratamento específico, não é suficiente para afastar o direito ao benefício previdenciário, se presentes estão as condições previstas no caput do art. 86 da Lei 8.213/91, demonstradas pelo perito”.

RECURSO ESPECIAL Nº 798.913 - SP

(85)

O benefício será devido (DIB):

a) a contar do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença;

b) a contar do requerimento administrativo se não houve concessão do auxílio – doença;

c) a contar da citação se não houve requerimento administrativo , mas sendo o pedido deferido na esfera judicial. (STJ - AREsp 145.255-RJ, julgado em 27/11/2012).

(86)

Art. 86 , § 4º , Lei 8.213/91 - A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente, quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

(87)

APOSENTADORIA POR IDADE

(88)

Art. 48 , Lei 8.213/91 - A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei, completar 65 anos de idade, se homem, e 60 , se mulher.

(Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

(89)

Art. 48 , § 1o , Lei 8.213/91 - Os limites fixados no caput são reduzidos para 60 e 55 anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alínea a do inciso I, na alínea g do inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11.

(90)

Trabalhador rural:

a) empregado rural;

b) contribuinte individual rural;

c) trabalhador avulso rural e d) segurado especial.

(91)

STJ: DIREITO PREVIDENCIÁRIO. INÍCIO DE PROVA MATERIAL PARA COMPROVAÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE RURAL.

Para a concessão de aposentadoria rural, a certidão de nascimento dos filhos que qualifique o companheiro como lavrador deve ser aceita como início de prova documental do tempo de atividade rurícola da companheira.

AR 3.921-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 24/4/2013.

(92)

Desnecessidade do cumprimento dos requisitos concomitantemente:

Art. 3º , § 1o , Lei 10.666/03 - Na hipótese de aposentadoria por idade, a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão desse benefício, desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício.

(93)

STJ: A Seção reiterou o seu entendimento e acolheu os embargos ao afirmar que não é exigida a implementação simultânea dos requisitos legais para a concessão da aposentadoria por idade.

É devido o benefício independentemente da posterior perda da qualidade de segurado à época em que preenchido o requisito da idade, desde que o obreiro tenha recolhido à Previdência Social o número de contribuições previstas na tabela disposta no art.

142 da Lei n. 8.213/1991, como demonstrado pela análise soberana das provas realizadas pelo tribunal a quo.. (EREsp 776.110-SP, julgados em 10/3/2010 )

(94)

APOSENTADORIA POR TEMPO DE

CONTRIBUIÇÃO

(95)

Art. 56 , Dec. 3.048/99 - A aposentadoria por tempo de contribuição será devida ao segurado após 35 anos de contribuição, se homem, ou 30 anos, se mulher, observado o disposto no art. 199-A. (Redação dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007).

(96)

Aposentadoria especial do professor:

Art. 56 , § 1o , Dec. 3.048/99 - A aposentadoria por tempo de contribuição do professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio, será devida ao professor aos 30 anos de contribuição e à professora aos 25 anos de contribuição.

(97)

Art. 201 , CRFB - A previdência social ... atenderá, nos termos da lei, a:

I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;

II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;

(...)

V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes ...

(98)

26) Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

A aposentadoria por tempo de contribuição sofre constantes ataques da doutrina, e número razoável de especialistas defende sua extinção, o que se deve ao fato de esse benefício não ser tipicamente previdenciário, pois não há, nesse caso, risco social sendo protegido, já que o tempo de contribuição não gera presunção de incapacidade para o trabalho.

Certo Errado

(99)

26) Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

A aposentadoria por tempo de contribuição sofre constantes ataques da doutrina, e número razoável de especialistas defende sua extinção, o que se deve ao fato de esse benefício não ser tipicamente previdenciário, pois não há, nesse caso, risco social sendo protegido, já que o tempo de contribuição não gera presunção de incapacidade para o trabalho.

Certo Errado

(100)

APOSENTADORIA ESPECIAL PARA O

SEGURADO SUJEITO A CONDIÇÕES

ESPECIAIS / INSALUBRES.

(101)

Art. 57 , Lei 8.213/91 - A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.

(102)

Art. 64 , Dec. 3.048/99 - A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção, que tenha trabalhado durante 15 , 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

(103)

Art. 64 , Dec. 3.048/99 - A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção ...

Súmula 62 da TNU - O segurado contribuinte individual pode obter reconhecimento de atividade especial para fins previdenciários, desde que consiga comprovar exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física.

(104)

STF: Aposentadoria especial e uso de equipamento de proteção

O direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de modo que, se o Equipamento de Proteção Individual (EPI) for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não haverá respaldo constitucional à concessão de aposentadoria especial.

(105)

No que se refere a EPI destinado a proteção contra ruído , na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia do EPI, não descaracteriza o tempo de serviço especial para a aposentadoria.

(106)

A autoridade competente poderia, no exercício da fiscalização, aferir as informações prestadas pela empresa e constantes no laudo técnico de condições ambientais do trabalho, sem prejuízo do controle judicial. As atividades laborais nocivas e sua respectiva eliminação deveriam ser meta da sociedade, do Estado, do empresariado e dos trabalhadores como princípios basilares da Constituição.

Recurso extraordinário com agravo 664335/SC, rel. Min. Luiz Fux, 4.12.2014. (Informativo 770, Plenário, Repercussão Geral)

(107)

27) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

Em relação à aposentadoria especial, julgue o item subsecutivo.

Conforme entendimento do STF, o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de modo que, se o equipamento de proteção individual for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não haverá respaldo à concessão constitucional de aposentadoria especial.

Certo Errado

(108)

27) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

Em relação à aposentadoria especial, julgue o item subsecutivo.

Conforme entendimento do STF, o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de modo que, se o equipamento de proteção individual for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não haverá respaldo à concessão constitucional de aposentadoria especial.

Certo Errado

(109)

Art. 46 , Lei 8.213/91 - O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria automaticamente cancelada , a partir da data do retorno.

(110)

Art. 57 , § 8º , Lei 8.213/91 - Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei.

(111)

APOSENTADORIA ESPECIAL DO SEGURADO PORTADOR DE

DIFICIÊNCIA

(112)

Art. 1o , LC 142/13 - Esta Lei Complementar regulamenta a concessão de aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social - RGPS de que trata o § 1o do art. 201 da Constituição Federal.

(113)

Art. 2o , LC 142/13 - Para o reconhecimento do direito à aposentadoria de que trata esta Lei Complementar, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

(114)

Aposentadoria por tempo de contribuição do segurado portador de deficiência:

Art. 3º , LC 142/13 - É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado com deficiência, observadas as seguintes condições:

I - aos 25 anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave;

(115)

Aposentadoria por tempo de contribuição do segurado portador de deficiência:

Art. 3º , LC 142/13 - É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado com deficiência, observadas as seguintes condições:

II - aos 29 anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada;

(116)

Aposentadoria por tempo de contribuição do segurado portador de deficiência:

Art. 3º , LC 142/13 - É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado com deficiência, observadas as seguintes condições:

III - aos 33 anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve;

(117)

Art. 3º , parágrafo único , LC 142/13 - Regulamento do Poder Executivo definirá as deficiências grave, moderada e leve para os fins desta Lei Complementar.

(118)

Aposentadoria por idade do segurado portador de deficiência:

Art. 3º , LC 142/13 - É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado com deficiência, observadas as seguintes condições:

IV - aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência , desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.

(119)

Art. 1o , LC 142/13 - Esta Lei Complementar regulamenta a concessão de aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social - RGPS de que trata o § 1o do art. 201 da Constituição Federal.

(120)

Art. 201 , § 1º , CRFB - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

(121)

Art. 40 , § 4º , CRFB - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

I - portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

(122)

Art. 40 , § 4º , CRFB - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

II -que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005);

(123)

Art. 40 , § 4º , CRFB - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

(124)

Art. 40 , § 12 , CRFB - Além do disposto neste artigo , o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social.

(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

(125)

STJ - Admitido incidente de uniformização sobre contagem especial de tempo de serviço O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes admitiu o processamento de um pedido de uniformização de interpretação de lei apresentado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a respeito da possibilidade de conversão do tempo de serviço especial em comum para fins de contagem recíproca.

O INSS ingressou com o pedido após decisões da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU) reconhecerem a possibilidade dessa conversão.

(126)

As decisões, segundo a autarquia federal, são contrárias ao entendimento firmado pelo STJ sobre o assunto no julgamento do EREsp 524.267, em 2014.

Esta notícia refere-se ao processo: PUIL 240

Publicado em 13/03/2017

(127)

SALÁRIO-FAMÍLIA

(128)

Art. 201 , IV , CRFB - salário-família e auxílio- reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998).

(129)

Art. 65 , Lei 8.213/91 - O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado , inclusive o doméstico , e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados nos termos do § 2o do art.

16 desta Lei, observado o disposto no art.

66. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

(130)

Art. 81 , Dec. 3.048/99 - O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham salário-de-contribuição inferior ou igual a R$ 1.292,43 (em 2017) na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, nos termos do art. 16, observado o disposto no art.

83.

(131)

37) Ano: 2004 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova:

Defensor Público

Pedro é casado com Marília, com a qual tem quatro filhos, todos com menos de 14 anos de idade.

Ambos são empregados segurados do RGPS e recolhem pelo teto do salário de contribuição.

Nessa situação, de acordo com a legislação vigente, tanto Pedro quanto Marília poderão receber os benefícios do salário-família.

Certo Errado

(132)

37) Ano: 2004 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova:

Defensor Público

Pedro é casado com Marília, com a qual tem quatro filhos, todos com menos de 14 anos de idade.

Ambos são empregados segurados do RGPS e recolhem pelo teto do salário de contribuição.

Nessa situação, de acordo com a legislação vigente, tanto Pedro quanto Marília poderão receber os benefícios do salário-família.

Certo Errado

(133)

Art. 65 , parágrafo único , Lei 8.213/91 - O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

(134)

O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 2017, é de:

I - R$ 44,09 para o segurado

com remuneração mensal não superior a R$ 859,88;

II - R$ 31,07 para o segurado

com remuneração mensal superior a R$ 859,88 e igual ou inferior a R$ 1.292,43.

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