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Importância dos jogos matemáticos no processo de ensino e aprendizagem dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental

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Academic year: 2022

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Importância dos jogos matemáticos no processo de ensino e aprendizagem dos alunos dos anos iniciais do ensino

fundamental

Rãmysa de Oliveira Lucas 1 ramisinha2009@hotmail.com Valdenor Santos Oliveira (FCSGN)2 sassadenovo@hotmail.com

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar a importância dos jogos para a aprendizagem da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. É perceptível que muitas crianças têm dificuldades nas aulas de matemática por considerar uma matéria difícil de aprender, mas com os jogos inseridos no ensino da matemática a criança pode aprende de uma maneira prazerosa. É muito importante que as crianças tenham acesso a esse conhecimento, pois a matemática sempre está presente em nosso cotidiano. Para fazer esse artigo utilizei a metodologia de pesquisas bibliográficas, pesquisando teóricos que defendem a utilização dos jogos para uma melhor aprendizagem. Afirmam, também, que através dos jogos os alunos aprendem matemática com mais facilidade. Trabalhar com jogos é importante não somente na disciplina de matemática, mas em qualquer outra disciplina, pois os jogos estimulam a criança a buscar o conhecimento. É através dos jogos que a criança começa a relacionar o conteúdo de maneira agradável e prazerosa.

Palavras-chave: Jogos ; Aprendizagem; Matemática

Abstract: This paper aims the importance of games for learning mathematics in the early years of elementary school. Because you realize that many children have difficulties in math classes by considering a difficult subject to learn, but with games inserted in mathematics teaching the child can learn in a pleasant way. It is very important that children have access to this knowledge because the math is always present in our daily lives. To make this article used the methodology of bibliographic research, researching theorists who advocate the use of games for learning purposes. They state also that through the games students learn mathematics more easily. Working with games is important not only in the mathematical discipline, but in any other discipline because the games encourage children to seek knowledge. It is through play that children begin to relate the contents of pleasant and enjoyable way.

Keywords: Games; Learning; Mathematics.

INTRODUÇÃO

1 . Rãmysa de Oliveira Lucas, Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte (FCGN, Guarantã do Norte-MT, 2013).

2Valdenor Santos Oliveira, Licenciado e Bacharel em Educação Física (UNIJUI, Ijuí - RS, 2006), mestre em Educação pela UFMT e atualmente professor da rede Estadual de ensino do Estado de Mato Grosso e da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte (FSCGN). e-mail: sassadenovo@hotmail.com.

Julho de 2015.

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O presente artigo tem como tema a importância dos jogos matemáticos no processo de ensino e aprendizagem dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, por ser esse um assunto muito discutido entre os educadores e defendido por diversos pesquisadores.

Os conteúdos das aulas de matemática não são nada simples para as crianças e as mesmas precisam de algum tempo para assimilar, relacionar e aprender alguns conceitos. Elas encontram dificuldade para associar a matemática com seu cotidiano, cabendo ao professor ajudá-las de maneira prazerosa para que sintam vontade e desejo de aprender.

Tendo como objetivo apresentar a importância dos jogos para a aprendizagem da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, relatar as dificuldades encontradas pelos professores em trabalhar jogos nas aulas de matemática é apresentar os principais métodos para trabalhar com jogos em sala de aula.

A metodologia utilizada na realização deste artigo foi através de pesquisas bibliográficas, onde pesquisei diferentes teóricos que fala sobre a utilização dos jogos nas aulas de matemática. Os principais teóricos estudados foram Kishimoto (2001), Almeida (1998), Piaget (1971).

2. ORIGEM DOS JOGOS

Os jogos sempre estiveram presentes na vida do ser humano, para os primitivos a dança, pesca e a caça eram motivos de sobrevivência mas também tidos como uma diversão natural. Para eles o jogo era a própria cultura e a cultura era a educação e a mesma representava a sobrevivência.

Segundo Platão (apud Almeida 1998, p.19), os primeiros anos da criança deveriam ser ocupados com jogos educativos praticados em comum pelos dois sexos sob vigilância e em jardins de criança. De acordo com Platão e a maioria dos pensadores da Grécia antiga a educação deveria começar aos sete anos.

Nesta época Platão dava ao esporte valor educativo, moral e procurava formar pessoas de caráter e personalidade. Com esse pensamento ele lutou contra o espírito competitivo dos jogos que muitas vezes por querer ganhar de qualquer jeito algumas crianças e jovens se machucavam.

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Platão também introduziu uma prática matemática muito utilizada nos dias de hoje, onde ensinava a matemática através de problemas concretos que iam acontecendo no dia - a - dia.

Segundo Platão (apud Almeida 1998, p.20) Todas as crianças devem estudar a matemática pelo menos no grau elementar, introduzindo desde o inicio atrativos em forma de jogo.

Platão não queria que os problemas de cálculos fossem estudados apenas na prática, mas também em forma de jogo para que as crianças absorvessem o conteúdo de forma agradável.

Mas com o cristianismo os jogos perderam seu valor sendo considerados imorais e sem significação. Só a partir do século XVI os humanistas perceberam o valor educativo que os jogos ofereciam, portanto os colégios Jesuítas começaram utilizar os jogos em suas práticas, e com o apoio dos padres que decidiram introduzir os jogos oficialmente, reconhecendo como bom, o jogo foi então considerado um meio de educação.

2.1 A Importância de Ensinar Matemática

Muitas vezes as crianças têm dificuldade nas aulas de matemática por considerar uma matéria difícil de aprender, mas com os jogos inseridos no ensino da matemática a criança aprende de uma maneira prazerosa. É muito importante que as crianças tenham acesso a esse conhecimento, pois a matemática sempre está presente em nosso cotidiano.

A matemática faz parte do cotidiano das pessoas, uma vez que inúmeras atividades com as quais nos envolvemos requerem o conhecimento de pelo menos alguns fundamentos da representação do espaço, escrita de números, desenvolvimento de operações, realizações de medidas, leituras de gráficos e tabelas. Um sujeito que não tem algum domínio dessas habilidades pode enfrentar inúmeras restrições a sua atuação na sociedade (SOARES, 2010 p. 06).

A matemática mesmo sendo de fundamental importância, ainda é considerada uma matéria chata de se aprender, então cabe ao professor tornar essa disciplina prazerosa para que os alunos possam se interessar e percebam que ela é indispensável no seu dia a dia. Também é necessário que o professor tenha domínio no conteúdo ministrado, pois é importante que o aluno esteja seguro com seu professor e que aprenda de maneira correta.

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Para Kishimoto (2001, p.84) “O professor é, por isso, importante como sujeito que organiza a ação pedagógica, intervindo de forma contingente na atividade auto estruturante do aluno”.

É importante destacar que as situações de aprendizagem precisam estar centradas na construção de significados, na elaboração de estratégia e na resolução de problemas, em que o aluno desenvolve processos importantes como intuição, analogia, indução e dedução, e não atividades voltadas para memorização, desprovidas de compreensão ou de um trabalho que privilegie uma formalização precoce dos conceitos. (PCN’s, 1998, p.63).

É importante que os conteúdos de matemática sejam significativos para o aluno, para que o mesmo busque solucionar seus problemas, não somente memorizando, mas sim buscando novas formas de aprender.

2.2 O Jogo como Fonte de Conhecimento

O jogo não serve só para brincar, sempre dentro de um jogo existe uma forma de aprendizagem, nesta concepção ele promove o desenvolvimento, porque está junto à aprendizagem.

Podemos observar que as crianças em suas brincadeiras de faz de conta começam a viver em um mundo de fantasia, e tem capacidade de passar de um personagem para o outro. Esse jogo espontâneo da criança tanto pode ser real ou fruto da imaginação da criança. Muitas vezes vista pelos adultos como um passa tempo, mas é nas brincadeiras e jogos que a criança começa a desenvolver seu conhecimento.

Desta forma o jogo é uma resposta ativa de impressões passivas que a criança tem diante da realidade cotidiana. Quando ela tem medo de alguma coisa, como dormir no escuro, pode assumir o papel do mostro que povoa o quarto. Assim, aquilo que parece tão real e inatingível á noite, passa a ser incorporado ao jogo durante o dia, revertendo dos papéis. (MOREIRA, 1996, p.53).

Ao ter essa atitude, os jogos e as brincadeiras começam a sofrer algumas alterações quanto às atividades espontâneas das crianças aí a criança pode mostrar o conhecimento que adquiriu em seu ambiente cultural.

O jogo vem sendo utilizado em escolas como material de ensino da matemática, ele aproxima a criança da aprendizagem. Segundo Kishimoto (2001, p.80)

O jogo, na educação matemática, passa a ter caráter de material de ensino quando considerado promotor de aprendizagem. A criança coloca diante de

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situações lúdicas, aprende a estrutura lógica da brincadeira e, deste modo, aprende também a estrutura matemática presente (KISHIMOTO, 2001, p.80).

Outro motivo para introduzir o jogo nas aulas de matemática é que através desse método os alunos que falavam que seria incapaz de aprender matemática, vão se sentir mais seguros para aprender, e as aulas não se tornarão tão cansativas. O jogo necessita ser uma atividade natural que é proposta a fazer sem obrigação, tanto em casa como na escola, para que ele possa desenvolver as capacidades e habilidades, estimulando assim o raciocínio lógico, sendo muito importante para o desenvolvimento e promovendo o aprendizado.

O jogo como promotor de aprendizagem e de desenvolvimento passa a ser considerado nas práticas escolares como importante aliado para o ensino , já que colocar o aluno diante de situações de jogo pode ser uma boa estratégia para aproximá-lo dos conteúdos culturais a serem veiculados na escola, além de poder estar promovendo o desenvolvimento de novas estruturas cognitivas (KISHIMOTO, 2001, p.80).

O método de ensino através do jogo é muito utilizado em escolas, e ele tem um valor muito significativo, ajudando os professores a esclarecer as dúvidas das crianças.

2.3 A Aprendizagem da Matemática Através de Jogos

Os jogos nas aulas de matemática devem ser uma atividade natural no desenvolvimento e no processo de ensino.

É importante que as crianças tenham acesso aos jogos dentro da escola para terem uma maior compreensão e para favorecer sua integração no mundo social, cabendo ao educador trazer para sala jogos educativos para uma melhor aprendizagem.

Como proposto no PCN um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular que se deseja desenvolver.

O jogo para facilitar a aprendizagem na aula de matemática deve obedecer à idade e o nível de conhecimento do educando.

O jogo deve ser usado na educação matemática obedecendo certos níveis de conhecimento dos alunos tidos como mais ou menos fixos uma material a ser distribuído para os alunos deve ter uma estruturação tal que lhe permita dar um salto na compreensão dos conceitos matemáticos (KISHIMOTO, 2001, p.78).

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Cada jogo é adequado a certa idade, podendo assim ajudar a superar dificuldades. Quando a criança começa achar que o jogo é muito difícil e não vai conseguir, ela passa a não mais querer jogar frustrando assim seu desenvolvimento.

O jogo deve ser usado como um instrumento de aprendizagem, pois através dele o aluno assimila melhor os conteúdos matemáticos.

O jogo pode ser utilizado como um instrumento facilitador na aprendizagem de estruturas matemáticas, muitas vezes de difícil assimilação. Neste sentido, a expressão facilitar a aprendizagem está associada à necessidade de tornar atraente o ato de aprender (GRANDO, 2004 p. 27).

O jogo na educação matemática é de fundamental importância para o ensino, passa a ser um material indispensável nas aulas por ser considerado um instrumento facilitador de aprendizagem onde a criança aprende de uma maneira divertida.

Dienes apud Alves (1986.p.23), associa o processo de aprendizagem da matemática a etapas, segundo as seguintes estruturas:

Primeira etapa: jogo livre segunda etapa: jogo estruturado terceira etapa: percepção da estrutura comum dos jogos estruturados, comparação quarta etapa: representação da estrutura; quinta etapa: estudo das propriedades de representação (DIENES APUD ALVES, 1986, p.. 23).

Para ele é necessário que as crianças possam conviver em um ambiente com muitos materiais, para que as crianças possam aprender com mais facilidade lidando com materiais concretos. De acordo com Brenelli apud Alves (1993. p.24) “Uma área de ensino que tem desenvolvido muito trabalho com jogos é a matemática, porém com ênfase em materiais concretos e estruturados, utilizados como recurso didáticos”.

2.4 As Habilidades que os jogos matemáticos desenvolvem no educando

Quando os jogos são utilizados como forma de aprendizagem, contribuem para o desenvolvimento de capacidades físicas manipulação de materiais, objetos, desenvolvimento do corpo, capacidades afetivas, valores, atitudes, interesses e apreciações; capacidades cognitivas e aquisição de determinados conhecimentos.

Essas capacidades vão contribuir para que seja formado um individuo preparado, porque através dele a criança vai desenvolver seu raciocínio lógico matemático. Borin (1996, p.110) ressalta que:

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O jogo tem papel importante no desenvolvimento de habilidades de raciocínio como organização, atenção e concentração, necessárias para o aprendizado, em especial da Matemática, e também para a resolução de problemas em geral (BORIN, 1996, p.110).

Os jogos devem ser usados nas aulas de matemática não somente como diversão, mas em muitos outros aspectos como atenção, socialização, cumprimento de regras e também no aprendizado do próprio jogo. O mesmo também aparece de várias formas como jogo de sorte, estratégia, rapidez, raciocínio entre outros.

Conforme Teixeira e Vaz (2001, p.7): “O jogo é uma real oportunidade para despertar no aluno o gosto pela matemática, pois são ricas fontes de motivação, interesse e atenção. Mas é necessário que o educador tenha em mente os objetivos do jogo antes de aplicá-los”. É a interação dos alunos com os jogos que lhe proporcionara pontos de vista diferentes e vai exigir que o aluno use seu raciocínio lógico para defender sua ideia desenvolvendo assim a capacidade de falar o que pensa e representar sua estratégia de jogador.

Para Piaget (1971, p.175), “Os jogos simbólicos têm características que lhes são próprias: liberdade de regras, desenvolvimento da imaginação e fantasia, ausência de objetivos, ausência de uma lógica da realidade, adaptação da realidade aos seus desejos”. Onde aqueles meninos considerados tímidos têm a oportunidade de mostrar seu conhecimento e conhecer seus colegas. Ele vai se sentir mais seguro a partir do momento em que ele está fazendo parte de um grupo. E essa interação com os colegas e indispensável na vida de uma criança.

Conforme Bittar e Freitas (2005, p.29), “O jogo em sala de aula pode ser eficaz para aumentar a concentração e a atividade mental e assim contribuir para o envolvimento das crianças em atividades matemáticas”. O jogo pode ser utilizado como uma ferramenta para o desenvolvimento de habilidades exigidas em uma determinada situação, através do jogo podemos também trabalhar a ansiedade, fazendo com que a criança passe a se concentrar e melhorar a relação com os outros e melhorar sua autoestima.

2.5 O Papel do Educador no Ensino de Matemática

O Professor é uma peça fundamental para que o jogo seja inserido na escola, por isso, o mesmo precisa sair do comodismo dos livros didáticos e buscar novas formas de

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trabalho, para que o ensino seja diferente e a criança sinta vontade de aprender. Segundo D’Ambrosio (2007), é importante que o professor adote uma nova postura educacional, buscando um novo paradigma de educação para substituir aquele ensino considerado desgastante para os alunos.

Por isso é interessante que o professor deixe de ser somente um transmissor de conhecimento e assuma seu papel de criador, proporcionando novas situações que estimulem os alunos a pensar e a não mais decorar. É através do jogo que as crianças vão expressar suas experiências vividas, sendo por isso uma prática indispensável na ação educativa.

Também é importante ressaltar que apenas utilizar os jogos não garante uma aprendizagem significativa. Cada jogo tem que ter um objetivo de acordo com a aula ministrada para que o aluno faça uma ligação entre o jogo e o conteúdo. Por tanto o professor pode estar adaptando o conteúdo programático ao jogo, tentando assim atingir diferentes objetivos. Segundo Antunes (1998, p.36) “O jogo ajuda-o a construir suas novas descobertas, desenvolve e enriquece sua personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem”.

Então o papel do professor é imprescindível para estabelecer o objetivo, realizando assim intervenções levando o aluno a construção. Lembrando sempre que após apresentar o jogo e definir as regras e o objetivo, o professor deverá proporcionar aos alunos liberdade para que os mesmos possam jogar e o professor ficar somente observando, interferindo apenas quando for solicitado.

Segundo os PCN (1998, p.38) “Além de organizador o professor também é facilitador nesse processo. Não mais aquele que expõe todo o conteúdo aos alunos, mas aquele que fornece as informações necessárias, que o aluno não tem condições de obter sozinho”. Mas para isso acontecer o professor tem que saber utilizar corretamente o jogo de forma educativa.

De acordo com Lorenzato (2006, p.56) “O professor deve saber utilizar corretamente os materiais didáticos, pois estes exigem conhecimentos específicos de quem os utiliza. Não se pode deixar que os materiais se torne apenas um brinquedo para o aluno”. O mesmo tem que ter a consciência que o jogo é um instrumento que vai lhe

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proporcionar aprendizagem, estimulando assim na busca de soluções para os problemas. Portanto é interessante que o educador tenha conhecimento de seus alunos.

Segundo Ponte, Brocardo e Oliveira (2001, p.28), “O professor precisa conhecer bem os seus alunos e estabelecer com eles um bom ambiente de aprendizagem para que as investigações possam ser realizadas com sucesso”.

O educador deve estimular os alunos a jogar não despertando apenas o sentimento de competição, mas que a criança jogue naturalmente pelo simples prazer de jogar. Solicitando jogos de acordo com a faixa etária de cada educando.

3. CONCLUSÃO

Pode perceber através dessa pesquisa que os jogos nas aulas de matemática são de suma importância para o desenvolvimento das crianças, quando o mesmo e usado como um instrumento gerador de conhecimento e facilitador do processo de ensino- aprendizagem, onde o professor faz o papel de mediador para que o aluno consiga aprender.

Trabalhar com jogos é importante não somente na disciplina de matemática, mas em qualquer outra disciplina, pois os jogos estimulam a criança a buscar o conhecimento. É através dos jogos que a criança começa a relacionar o conteúdo de maneira agradável e prazerosa.

O jogo deve ser utilizado em sala de aula, porém antes de iniciar a atividade o professor precisa elaborar um plano de aula com este recurso metodológico, analisando a potencialidade educativa que o jogo apresenta e o aspecto curricular que deseja desenvolver, levando em conta a faixa etária dos alunos e o grau de dificuldade de que a atividade apresenta.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação Lúdica: Técnicas e Jogos Pedagógicos. 9 ed. Rio de Janeiro: Loyola, 1998.

ANTUNES, Celso. Jogos para Estimulação das Múltiplas Inteligências. 9 ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

BITTAR, Marilena; FREITAS, José Luiz Magalhães. Fundamentos e metodologia da matemática para os ciclos iniciais do ensino fundamental. 2 ed. Campo Grande: UFMS, 2005.

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BORIN, Júlia. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática. São Paulo:

IME – USP, 1996.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares nacionais: Matemática - Brasília: MEC/SEF, 1998.

D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: Da teoria à prática. 14 ed. Campinas: Papirus, 2007.

GRANDO, R.C. O jogo e a matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Paulos,2004.

KISHIMOTO, Tizuco Morchida (org). Jogo, Brinquedo e a Educação. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

LORENZATO, Sérgio. Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores.

Campinas: Autores Associados, 2006. (Coleção Formação de Professores).

MOREIRA, Paulo Roberto. Psicologia da educação: interação e identidade. 2 ed . São Paulo: FTD, 1996.

PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança, imitação, jogo, sonho, imagem e representação. São Paulo: Zahar, 1971.

TEIXEIRA, S. F. A; VAZ, M. O. Jogos matemáticos. Goiânia: Gev, 2001.

Referências

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