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IBGE 39 Anos divulgando o Brasil :: Brapci ::

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157

Brasil

Coordenador dos Serviços Editoriais do IBGE

Rio de Janeiro, RJ

RAIMUNDO OLAVO COIMBRA

• Chefe do Departamento de Divulgação Estatística do IBGE

Rio de Janeiro, RJ

MÁRIO FERNANDES PAULO Gerente do Serviço Gráfico do IBGE Rio de Janeiro, RJ

RENATO PACHECO AMERICANO

CDU 087.7. (81): 354.16

CARLOS GOLDENBERG Chefe do Departamento de

Documentação e Divulgação Geográfica e Cartográfica do IBGE

Rio de Janeiro, RJ

Atividade editorial do IBGE. Filosofia de suas publicações. Por determinação legal, divulga dados e estudos de natu-reza estatística, geográfica, cartográfica e demográfica ne-cessários ao conhecimento da realidade física, econOmica e social do Brasil, com vistas ao planejamento econOmico e segurança nacional. As obras de estatísticas primárias - contínuas e censitárias - e as estatfsticas derivadas. Os mapas, folhas da Carta do Brasil, atlas e demais trabalhos. Atividades e metas do Centro de Serviços Gráficos.

Anos divulgando o

39

on. Brasília 4 (1) jan.ljun. 1976

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divul-159 :econ. Brasília 4 (1) jan.ljun. 1976

nto Econõmico e Social e Segurança Nacional

la finalidade a que visam, especialmente, as informações e dos produzidos ou coordenados pelo IBGE. O instrumento imento Global do Brasil

'. rmações e estudos gerados pelo IBGE viabilizam o conheci-" da realidade física, econâmica e social do País. Quer i1izer, o :proporciona o retrato completo do Brasil. Sua missão é fazer セ・イ o Brasil. Seu "Produto", diríamos, é "conhecimento do

ZセN Com seu material informativo e elaborativo poderíamos ir a grande enciclopédia brasileira, numa coleção de publi-, a que se chamaria de BRASIBGEANA. Neste contextopubli-, foi da a frase de prestígio do nosso Centro Editorial. "Conheça , o Brasil consultando as publicações do IBGE".

- Realizando todo seu conteúdo etimológico, a informação , põe em forma, cria. Diante da informação, o homem tende dificar o ambiente.

mpos em que o IBGE presta informações e elabora estudos estatística, geografia, cartografia, demografia e recursos na-tamém ao IBGE fazer estudos. Não é, portanto, a Entidade mera ra de dados. Assume o papel de intérprete da realidade que esma levanta, embora não tenha nem pretenda ter monopólio álise ou pesquisa em qualquer de suas áreas de competência. ssado, esta tarefa não estava ausente. Mas com a Lei n9 5.878, 'sifica-se, amplia-se e oficializa-se a presença do IBGE na

pro-l' de estudos sobre o Brasil, montados nas apurações de reg

is-u levantamentos diretos. Neste sentido, o IBGE configis-ura-se, m, como aula de labor acadêmico-científico.

,lficação - A informação significa também a colocação de ele-:os diversos em certa unidade: significa classificação,

sistema-.0.

O IBoGE, por exemplo, sistematiza os dados de recursos na-s, estudadona-s, por exemplo, pelo IBDF, SUDEPE, NUCLEBRAS, . etc., segundo a especialidade de cada um.

R. Bibliotecon. Brasília 4 (1) jan.ljun. 158

Assegurar Informações

Dentro da Secretaria do Planejamento da Presidência da Repúbl há vários órgãos, com missão bem definida: FINEP, BNDE, CN IPEA, SUBIN, CODEBRÁS etc. Um destes órgãos é o IBGE - FI

dação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que está c mado, pelo texto da Lei a assegurar informações. "Assegurar" significa prover, providenciar, ou por si, ou por meio de outros gãos dos sistemas estatístico e cartográfico nacionais, que o 18'

coordena; "assegurar" - abrange desde a coleta ou levantame do dado até a sua divulgação ou conservação no Banco de Da

à disposição de usuários; "assegurar" - é pôr à disposiçãO, oferecer sem constranger.

Informações

As informações que o IBGE presta têm todas as conotações se ticas e teleológicas da informação, filosoficamente tomada: fator e classificação.

Sinal - As informações geradas pelo IBGE são sinal do est, atual do desenvolvimento do Brasil. Fotografam uma realidade do mento. Diante de informação, o homem se adapta. ., FILOSOFIA DA DIVULGAÇÃO DO IBGE

A Filosofia da Divulgação do IBGE decorre do art. 29 da Lei núm, ro 5.878, promulgada a 11 de maio de 1973 e que reestruturou IOOE, dando-lhe uma série de novas tarefas. Diz o texto:

"Constitui objetivo básico do IBGE assegurar informações e estud de natureza estatística, geográfica, cartográfica e demográfica necessárias ao conhecimento da realidade física, econâmica e cial do País, visando especialmente ao planejamento econâmico e segurança nacional.'"

Vamos percorrer os termos deste artigo, dando-lhe interpretaç, oficiosa.

gação dos dados e dos estudos, e não dos mecanismos científicos utilizados em sua coleta e/ou elaboração.

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161

consecução do objetivo básico enunciado no art. 29 da Lei .878, o IBGE pesquisa,estuda e divulga, principalmente, nas intes áreas de competência:

Ibliotecon. Brasília 4 (1) jan.ljun. 1976

L1ZAÇÕES E METAS NESTAS ÁREAS

ja em termos de convenção de informações colhidas, no cam-pelo IBGE. Na hipótese, através do Centro de Informática, o

então emite tabulações especiais, a pedido do usuário.

.tísticas primárias (contínuas e censitárias); estatísticas derivadas icadores econômicos e sociais, sistemas de contabilidade social utros sistemas de estatísticas derivadas); pesquisas, análises e dos estatísticos, demográficos, geográficos, geodésicos e carto-icos; levantamentos geodésicos e topográficos, mapeamento e ras atividades cartográficas; sistematização de dados sobre meio Ciente e recursos naturais, com referência a sua ocorrência,

dis-ição e freqüência.

período de novembro de 1972 a julho de 1973, saiu toda a série Resultados Definitivos, constituída de 29 volumes. A apresen-, desses resultados, menos de três anos após o início dos dados

セi・カ。ョエ。ュ・ョエッL constitui verdadeiro recorde nos censos

brasilei-ie fica muito próximo dos melhores desempenhos internacionais. statísticas Censitárias

o Demográfico

jvulgação dos resultados do Censo Demográfico de 1970 foi

efe-Gセッ através de três séries de publicações: Sinopses Preliminares, ulações Avançadas e Resultados Definitivos. No período de

ja-·0 a julho de 1971 foi divulgada toda a série das Sinopses

Pre-.. ares do Censo Demográfico, constituída de um volume "Para os iritórios Federais, 23 volumes para as demais Unidades da Fe-Ção e um álbum, divulgando os resultados para o conjunto do

I, iI. Também no mês de julho de 1971, isto é, 10 meses após o '0 da Coleta, foi divulgado o volume das Tabulações Avançadas, oradas com base numa amostra de, aproximadamente, 1,3% da ulação e dos domicllios, a nível de 10 regiões e total do País.

R. Bibliotecon. Brasília 4 (1) jan.ljun. 19

de orientação e coordenação das atividades de produção das inf, mações é o Plano Geral de Informação Estatística e Geográfica, p visto na Lei e aprovado pelo Senhor Presidente da República. Fo deste Plano, o IBGE também atende a solicitações para projetos a: peciais.

Sobre Segurança Nacional: não é nova a tarefa do IBGE de pres informações necessárias à segurança nacional. Haja vista os antig inquéritos econômicos para a defesa nacional, hoje substituídos p Inquérito Nacional de Preços. Para a Segurança, o IBGE concorl indiretamente, p.e., com informações de natureza econômica; dir, tamente, p.e., com levantamentos e estudos sobre regiões frontel ças, frentes pioneiras etc.

Usuários

As informações geradas pelo IBGE são utilizadas por grupos versos: em geral, e normalmente as unidades governamentais de pI nejamento ,e de execução e acompanhamento de projetos e órgã, de segurança nacional; tecno-estruturas - são usuários os grup sócio-econômicos que participam, de algum modo, do desenvolvi mento do País; instituições de estudos econômicos e sociais Universidades; outras entidades culturais e educacionais (Faculd des, Bibliotecas, Centros de Documentação); classes produtoras (i

dustriais, comerciais, agrícolas e de serviços); órgãos de planej mento e assesso,ria; professores, sobretudo os da área estatístic, geo-cartográfica; estudantes; grande público - as publicações IBGE, cada vez mais, vão se integrando ao patrimônio cultural País; organismos internacionais e estrangeiros (Comitê de Estatf: tica da ONU, FAO, UNESCO, OIT, IASI, UGI, FMI, CEPAl, Bureau Censos, Instituto de Estudos Demográficos etc.).

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Banco de Dados

Além das informações que são divulgadas, o IBGE está mantend no Centro de Informática, o Banco de Dados, com informações pr, cessadas, à disposição de qualquer usuário e na configuração セN

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163 lotecon. Brasília 4 (1) jan.ljun. 1976

":·e os orçamentos e o consumo das famílias, com ênfase no con. de alimentos.

estudos para esta pesquisa foram ini'Ciados em princípios 973. A partir de outubro desse ano o IBGE passou a contar com t8so ri a de especialistas da FAO. O projeto inicial, elaborado novembro de 1973, foi estudado e reexaminado durante os me-tseguintes e a pesquisa iniciada no campo no dia 18 de agosto ""974, estando agora em fase de conclusão, devendo abranger final dos trabalhos 58.000 domicílios distribuídos em cerca de ',municípios. O ENDEF foi concebido como pesquisa com obje-Nセ múltiplos, para fins de planejamento. Deve atender, basicamen-!inecessidades de planejamento como definidas nos planos do mo. Os dados levantados deverão entretanto estar à dispo-dos usuários em geral, de modo bastante acessível. Entre os Itlvos prioritários da pesquisa está a obtenção de informações o consumo das famílias, para estudos de contabilidade na-I. O setor institucional das famílias compreende os domicílios ulares, aí compreendidos os estabelecimentos econômicos fa-res pertencentes a particulafa-res. Serão estudados os fluxos não-,tários. Será a primeira tentativa, a nível nacional, de obter ;s sobre o consumo das famílias.

.' ainda alta prioridade a obtenção de informações sobre

consu-セ。ャゥュ・ョエ。イL registrados todos os produtos consumidos, quanti-e prquanti-eços - e sua origem (compra, produção própria, doação, etc.). Os aspectos qualitativos da alimentação serão estuda-ie serão obtidas informações sobre o nível nutricional das fa-lS. Recorde-se que estudos desta natureza, a nível nacional, se-i!Jeitos pela primeira vez no País. Poderão servir de base para uisas especializadas sobre nutrição. A pesquisa deve ainda Itir que seja possível que se melhorem e completem as infor-s infor-sobre a produção da agricultura, a produção animal e a I,:"' obtidas por outras fontes de levantamentos de dados. Per-complementação, ainda, dos dados existentes na área de rção vegetal - produção extrativa e de culturas permanentes porárias. Outro objetivo será a obtenção de informações para s sobre abastecimento urbano. O consumo de alimentos

po-!!ser apresentado 'em termos de produtos brutos, e um balanço

ção/consumo, a nível de região, permitirá estudar os saldos 'rtador ou exportador, inclusive para as várias regiões metro-.nas. Serão levantados dados sobre o rendimento familiar, deter-do as diversas fontes de renda e estudadas as rendas não mo-as. Serão identificadas a primeira e segunda atividades profis-'. (se for o caso) do chefe da família. Há certo número de

ob-la

complementares, podendo ser citados a elaboração de uma

R. Bibliotecon. Brasília 4 (1) jan.ljun. 19 Pequisas Domiciliares

PNAD - A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilios constitl amplo levantamento de caráter sócio-econômico, realizado atravé de investigações, junto a domicílios, selecionados por amostragen.. probabilística, de dados referentes às principais características di'

população e das atualizações e de informações sobre mão-de-obra imigrações, fecundidade, rendimento familiar e outros aspectos.

H

vários volumes publicados.

ENDEF - Estudo Nacional de Despesa Familiar - Esta pesqui continua a série de pesquisas domiciliares dos últimos anos, ーセ

quisas Nacionais por Amostra de Domicilios (PNADs). I: pesqUI Censo Predial

A divulgação dos dados do Censo Predial ficou concluída em finaf

1

de 1973. .

Censo Agropecuário

Restam poucos volumes para publicação. Foi este o primeiro Cen Agropecuário a ter a respectiva coleta de informações dissociad da do Censo Demográfico. Este procedimento foi orientado paI necessidade da elaboração de análises e estatísticas derivadas par, o conjunto dos Censos Econômicos, à semelhança do que OCorreuj posteriormente em relação ao preparo da tabela de utilizações sセェ

toriais de bens e serviços, previsto no programa de estatísticas 、セZゥ

rivadas da Instituição.

Censos Industrial, Comercial e dos Serviços

O Recenseamento Geral de 1970 incluiu, nos seus levantamentos;, a pesquisa de atividades industriais, comerciais e dos serviços. Censo Industrial já teve todos os seus volumes editados. O do Serviços está em fase de conclusão, e serão seguidos pelos dOi Censo Comercial.

b) Estatísticas Contínuas

No desenvolvimento das suas atividades no campo das Estatisticas Contínuas, procurou o IBGE dar continuidade aos levantamento regulares já em execução, empenhando-se, ao mesmo tempo, e dinamizar áreas consideradas prioritárias. Nestas áreas se inclue as pesquisas domiciliares por amostragem; as estatísticas agropEl"" cuárias; as estatísticas industriais, comerciais e de serviços.

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166

'tecon. Brasília 4 (1) jan.ljun. 1976

de Relações Intersetoriais -

°

IBGE está elaborando uma de Relações Intersetoriais de produção, para a economia bra-referida em caráter preliminar. Trabalho fundamental para o lecimento de programações realistas no campo do desenvol-nacional. Está sendo implementado em 1975, em razão da ta Brasileira de Estatística - pe,riódico trimestral, de con-internacional, destinado à divulgação da ciência estatística atra-e artigos atra-editoriais atra-e datra-e colaboração datra-e alto valor técnico, matra-e- me-iogia, noticiário nacional e internacional no seu âmbito, comen-bibliográficos, levantamentos efetuados pelo IBGE, mantendo os estatísticos atualizados com os fatos e dados que mais in-am à profissão e a seu aperfeiçoamento. Boletim Estatístico -dico de ci,rculação trimestral, reunindo, em apresentação tabu-セヲッイュ。￧￵・ウ estatísticas, atualizadas a cada número, de modo a Itir o acompanhamento dos principais aspectos da vida nacional, esdobramento mensal de algumas das séries anuais publicad'as

Gセョオ£イゥッ Estatístico do Brasil. Divulga, ainda, tabelas

internacio-estudos e comentários e cadastros.

ntre as obras periódicas especiais do IBGE, destacam-se, terreno da Estatística, o Anuário Estatístico do Brasil, a Revista "sileira de Estatística e o Boletim Estatístico.

ário Estatístico do Brasil - Esta publicação constitui a s importante contribuição do IBGE à divulgação das estatísticas .sileiras e sua elaboração se ajusta ao plano de divulgação esta-'acido pela entidade, que não tem poupado esforços no sentido . ferecer aos usuários de dados estatísticos, com apreciável atua-ão, os principais resultados dos levantamentos realizados no , tendo para isso contado com a colaboração de todos os órgãos ulados ao sistema estatístico nacional. Além da matéria habitual ·e os aspectos básicos da realidade nacional, o presente número Iga os resultados definitivos dos Censos Demográficos, Industrial edial, além dos dados preliminares do Censo Agropecuário, rea-os em 1970. Cabe destacar a apresentação de informações apu-e outras apu-elaboradas papu-elos divapu-ersos sapu-etorapu-es do IBGE, tais como ução Extrativa Vegetal, Produção Agropecuária, Armazenagem lagem para 1973 e Pesquisa Industrial - 1972, como também es da Produção Real das Indústrias de Transformação para 1974. lção-74 corresponde ao 359 volume.

R. Bibliotecon. Brasília 4 (1) jan.ljun. 1

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Estatísticas Industriais, Comerciais e de Serviços

°

programa de trabalho no campo das estatísticas industri comerciais e dos serviços inclui mais de 15 pesquisas, algumas c' divulgação mensal. Exemplificando: Indústrias de Transformaç Indústrias de Construção; Preços de Material de Construção; Pra. de Gêneros Alimentícios; Preços de Artigos do Vestuário; cッュ←イセ Interestadual; Empresas de Transporte Rodoviário; Veículos Uc'

ciados; Meios de Hospedagem; Empresas Telefônicas.

Outros Inquéritos

Na programação do IBGE inclui-se ainda a Coleta de ln mações referentes a inúmeras pesquisas, que constituem as

"e

panhas Estatísticas", cuja apuração é, em sua maioria, da compa cia dos órgãos de estatística dos Ministérios.

Estatísticas Agropecuárias

As atividades no campo das estatísticas agropecuárias objetiva o atendimento das exigências no sentido da ampliação e aprimor menta das informações estatísticas disponíveis, que respondam crescentes necessidades de planejamento do Governo no setor. divulgada a I Pesquisa Especial Bovina, abrangendo 8 unidades Federação. Em andamento, uma segunda, alcançando 10 Unidad SP, MG, GB, RJ, ES, GO, MT, BA, PE, CE, que representa 66,97 do rebanho bovino do Brasil, de acordo com o Censo de 1970. Est em desenvolvimento os inquéritos sobre armazenagem a seco a frio, que investigam as caracteristicas técnicas, a capacidade a atividade de armazéns, silos, frigoríficos e estabelecimentos con neres em todo o território nacional.

Nos primeiros meses de 1976 teremos divulgadas as tabe'las inici para usuários. Para órgãos do Governo, alguns dados já estão send, fornecidos.

lista botânica e zoológica dos produtos que se consomem e o levan. tamento de coeficientes de orçamento para o cálculo eventual de diversos índicEls de custo de vida.

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167 lotecon. Brasília 4 (1) jan.ljun. 1976

Demográficos

campo, estão em execução os seguintes trabalhos:

tamento e construção de tábuas de mortalidade; idem, de .s de fecundidade; corrente migoratória e distribuição especial da lação; urbanização - aspectos demográficos; estudos de re-econômicas demográficas; estudo sobre novas fontes e mé-de coleta mé-de estatísticas vitais; projeções mé-de população pelo

lO dos componentes.

os trabalhos em elaboração destaca-se a participação de téc-do IBGE na elaboração de um Modelo de Simulação que endo executado em colaboração com a OIT (Organização In-ional de Trabalho). Traía-se de um modelo econômico-de-:áfico que já foi aplicado a outros países em caráter experi-etiva do crescimento demográfico e matrícula escolar, suas

vin-ções com o comportamento do sistema educacional como um e implicações na estrutura econômica e social do País; estudo obilidade Social com base nos dados do Suplemento PNAD-73, rado pelo GPIS. Tratar-se-á, especialmente, de estudar a es-icação social sob o aspecto distributivo, isto é, a maneira pela

II os diferentes fatores se distribuem por uma população dada. fatores são, por exemplo, renda, ocupação, cor e outros. Pre-e-se determinar, a partir destes dados, as taxas de mobilidade acional de uma geração para outra, assim como, a partir destas

B, estudar as políticas pertinentes à mobilidade social como icas de distribuição de renda, emprego, educação, etc. A pro-a de construção de um Sistempro-a de Indicpro-adores Socipro-ais, tentpro-a "'olidar e articular diversas metodologias, entre as quais aquela mendada pela ONU, na série de documento sob o título geral

iA System of Demographic and Social Statistics and its Iink with t,System of National Economic Accounts". O conjunto de Indica-s SociaiIndica-s eIndica-stá Indica-sendo teIndica-stado e conIndica-struído com baIndica-se em dadoIndica-s se referem a conceitos centrais e à geração de um sistema de mações sobre o sistema social. A referência básica para a im-entação do Sistema de Indicadores Sociais seria o " PND, 'o que os indicadores servirão de elemento de avaliação do ou inadequação das políticas consideradas na Estratégia de nvolvimento Social. A elaboração de indicadores sociais tem ista, portanto, o fato de que é cada vez mais importante aferir senvolvimento não apenas em termos de indicadores econô-,.s, mas também em termos de indicadores sociais, que dêem

idéia de difusão de crescimento do País.

R. Bibliotecon. Brasília 4 (1) jan.ljun. 1': 166

Indicadores Sociais

O crescimento e a complexidade de projetos e programas de dese volvimento nacional vêm ampliando consideravelmente, em diferentl áreas de atuação, a demanda de estatísticas. A fim de atender essa procura na área de Indicadores Sociais, o IBGE segue agen de estudos e pesquisas, especialmente elaborada. Para o ano 1975, estão previstas, em resumo, as seguintes atividades principal Estudo do trabalho feminino no Brasil, a partir de tabulações es ciais do Censo Demográfico de 1970, nas quais fecundidade é ri lacionada à característica da mãe, tais como: idade, condição atividade, ocupação, educação, renda própria, tipo de união e ren familiar; implantação de um sistema de informações para os centrl urbanos atendendo, numa primeira etapa, às áreas metropolitanas posteriormente, a outros centros de afta hierarquia no sistema bra: leiro de cidades. Este sistema pretende, dentre outros objetivos, s vir de apoio à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano; levan, mento de indicadores de saúde, avaliação dos já existentes e estud comparativos dos indicadores calculados por dive'fsos pafses, bel como uma crítica ao elevado subregistro de nascimentos e óbitl

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169 iotecon. Brasília 4 (1) jan.ljun. 1976

ção dos estudos de Estatísticas Derivadas tem sido feita nor-ente através de nossos periódicos Revista Brasileira de Esta-a e RevistEsta-a BrEsta-asileirEsta-a de GeogrEsta-afiEsta-a e/ou de documentos mi-grafados - quando para distribuição restrita. Proximamente, '8cerão também em livros.

ma Editorial no Campo Geográfico

grama Editorial na £セ・。 geográfica, em atendimento às exigên-postas pela atual política do livro, é planejado e executado .ndo-se novas técnicas de apresentação, organização e con-, que caracterizam a informação técnico-cientifica da atuali-Publicando trabalhos de alto nível, o Programa Editorial da eográfica é reflexo dos objetivos que o IBGE definiu para si,

.. '8 da divulgação de assuntos que considera prioritários para ecução de suas metas, de conformidade com o artigo 29 da

squisas, Análises e Estudos Geográficos

GE em suas áreas de atividades - produção e divulgação de ações e estudos estatísticos, geográficos, cartográficos e de-táficos - vem se estruturando através da criação de novas uni-" de trabalho, conciliando, sempre, métodos avançados de le-mentos, pesquisas, análises e difusão da informação, às im-ões da realidade brasileira de país em desenvolvimento, sujeita nstantes e rápidas modificações estruturais e setoriais. No o da Geografia, o IBGE ocupa-se, basicamente, em desenvolver atividades segundo dois níveis: um, em escala nacional, no o de proporcionar uma visão global do País através da gene-ção e da integragene-ção de fatos geográficos num sistema nacional; , em escala regional ou local, mediante a 'realização de estudos ulares de temas e áreas selecionadas de acordo com priori-, interesses e diretrizes da política governamental. Assimpriori-, de-,se à revisão sistemática dos modelos de Divisão Regional do I, mediante pesquisas que objetivem o conhecimento do quadro 'ai bem como dos processos agrá,rios, urbanos e industrial do , valendo-se de novas técnicas e da mais moderna metodologia, que tais estudos representam, também, subsídios à política nal de desenvolvimento. No que tange aos programas, que ituem as efetivas linhas de ação da Geografia, destacam-se os os pertinentes à regionalização, às migrações internas, às for-'de atuação das cidades brasileiras, ao processo de

metropoli-,à população, aos domínios ecológicos e ,recursos naturais e,

cm,

ao programa do Atlas Nacional do Brasil, este no que .toca e regional, correspondente a cada uma das microrregiões do

R. Bibliotecon. Brasília 4 (1) jan.ljun. 19' 168

Dentre as outras atividades de caráter mais geral, neste camp nos últimos meses, devem ser mencionados em primeiro lugar estudos relativos ao Censo de1975e acompanhamento, como usuári de estatísticas econômicas de sua execução desde esta fase . planejamento. Como atividades futuras, o IBGE pretende constM diversas matrizes para 1970, salientando os diferentes aspectos d economia, inclusive regionais, e realizando estudos da estrutura ee nômica nacional através destas e de novas matrizes que serão el boradas qüinqüenalmente, a partir de 75. Quanto aos indicadores, meta de longo prazo é no sentido da implantação de um Sistern Integrado de Indicadores Econômicos conjunturais a serem sist' maticamente apresentados e analisados pelo Departamento. A d

Indicadores Econômicos

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171 relação, foram publicadas seis obras editorial prevê a publicação de dois

:econ. Braailia 4 (1) jan.ljun. 1976

ie B - Folhetos, o último exemplar impresso foi "Panorama ai do Brasil - 1972", examinando diversos fatores e com-ites do processo de regionalização brasileiro, 。ーッゥセ、ッ em los quantitativos. Panorama Regional do Brasil é uma edição ,(etende atender às exigências, sempre crescentes, de obras sultas para técnicos e professores que buscam informações adas sobre os temas mais importantes da realidade nacio-apresentar farto material para melhor compreensão do ver-progresso do Brasil e dos novos rumos da Geografia como lção de nove obras nas séries, sem dúvida alguma importante Ibuição para o aprimoramento e divulgação dos conhecimentos a Geografia pátria. セ constituída por quatro séries de livros:

A - Livros

Iblioteca Geográfica Brasileira, o IBGE acolhe e edita o que ser o resultado de paciente e criteriosa pesquisa para o apri-ento da divulgação da ciência geográfica, principalmente de alto nível de geógrafos de renome. O próximo lançamento, ção da GEOGRAFIA DO BRASIL. O IBGE acha-se empenhado paro daRセ edição da importante coletânea relativa às regiões . s. A nova Geografia do Brasil - o mais importante e completo ., o no gênero organizado no País - não se constitui em sim-.tualizado da versão anterior, mas, sim, numa nova obra, que

la atender aos programas de síntese e caráter didático, com s metodológicos modernos e adequada utilização de dife-técnicas matemáticas. A coleção, que integrará a tradicio-iblioteca Geográfica Brasileira, compõe-se de cinco volumes, pondentes às microrregiões brasileiras, abrangendo selecio-,'elenco de temas indispensáveis à compreensão integral de

セ£イ・。L à luz dos fundamentais aspectos físicos e dos comple-'oblemas humanos, sociais e econômicos. Procura, assim, ao tempo, apresentar o estado atual do conhecimento geográ-o País, através de minucigeográ-osa análise de suas Regiões. A mação editorial prevê a publicação de um livro por ano, na A - Livros.

R. Blbllotecon. Bra.illa 4 (1) lan./lun• 170

Biblioteca Geográfica Brasileira

Trata-se de coleção que tem o propósito de estimular as inves' ções geográficas e cartográficas no País. Para 1975 está Revista Brasileira de Geografia

Periódico trimestral publicado desde 1939. Publica trabalhos i ditos de técnicos do IBGE, resultantes, principalmente, das pesqui realizadas nos departamentos técnicos da Entidade e de outros ti nicos, que apresentam grande interesse e importância geográfi após cuidadosa apreciação. Contém, ainda, um caderno especial Atlas de Relações Internacionais - que insere artigos sobre tem importantes da Geografia Internacional. セ a mais importante pu cação geográfica periódica editada no País. De grande interes importância para os estudiosos das Ciências Sociais: por sua nal reza de divulgação e informação técnico-científica, pelo seu padri gráfico, por ser uma das publicações oficiais do IBGE, por ser a vista da América Latina de maior conteúdo geográfico e pela gra, penetração também no exterior, o padrão técnico da Revista Br leira de Geografia é dos mais elevados.

Boletim Geográfico

Periódico bimestral desde 1943, trimestral a partir de 1975. profundas modificações em suas características, tornou-se pu cação de grande força de comunicação, possibilitando levar a ti o País seleção de artigos, comentários etc., de amplo valor cie, fico. De grande interesse principalmente para estudantes e fessores. Publica traduções de artigos dos melhores periódicos gráficos ou de Ciências afins, estrangeiras ou nacionais, selecional

por seu grande valor para técnicos e para o magistério e, ai artigos, comentários etc., de alto nível geográfico, dos técnicoS IBGE e de outros técnicos, além de t,ranscrições. セ também pUi cação oficial do IBGE e de penetração no exterior. Os artigos periódicos adaptam-se às condições resultantes do processo e desenvolvimento do País, não se deixando estratificar em esque estáticos de organização mas, ao contrário articulando-se atr dos reajustamentos que se forem impondo pelo sentido emin9' mente dinâmico da vida nacional.

Periódicos

(9)

173

Brasília 4 (1) jan./jun. 1976

- o Porto do Café. Trabalho de grande valor, não só por -se de pormenorizado estudo geográfico do porto santista,

também pela metodologia utilizada.

Urbano na Bacia do Rio Paraíba - São Paulo. O Vale do a é analisado sob uma de suas facetas mais interessantes: Urbana, cuja evolução, características e problemas, são es-os.

'afia Quantitativa. Aplicação de matrizes e gráficos na geo-, análise fatorial e de grupamentogeo-, etc.

as Geográficos Brasileiros. A Fundação Instituto Brasileiro grafia e Estatística lançou, recentemente, da autoria do ,or Speridião Faissol, coletâneaincluindo extenso comentá-lográfico, com notas à margem, sobre Explanation in Geo-セN de David Harvey, e vários artigos publicados abrangendo ii diferentes de técnicas de análises, em torno do problema nvolvimento urbano regional do Brasil. Os estudos são tados sob o ângulo de uma nova tecnologia a caminho da

ão.

da Vegetação do Brasil. Na mesma linha da publicação 'tada anteriormente (folhas soltas com ilustrações e textos "Iltivos), fornece aos professores material visual e importantes Jios ao estudo da Vegetação do Brasil.

セi

" rfologia do Brasil - Fatos e Comentários. Ainda com a fi-.de de dotar o mercado brasileiro de obras de Geografia Físi-'IBGE lançou este livro que consiste num estudo especializado . I das diferentes formas de relevo. Trata-se de trabalho cien-!Ida mais alta significação para o conhecimento da formação,

e valor do relevo brasileiro.

doS ao Planejamento da Area Nordestina. Várias publicações

Y16 volumes) efetuadas em decorrência do convênio IBGE/ IENE destinadas àefetivação das diretrizes de natureza espa-!;prevista na politica de desenvolvimento econômico e social do

. ste.

:10 do Brasil em Regiões Funcionais Urbanas. Constitui o mo-l •de divisão regional do Brasil para fins de ação administrativa.

R. Blbliotecon. Brasllla 4 (1) jan.lJun. 1 172

Subsídios à Regionalização. Assinala, nos sete estudos que a c põem, diferenciações regionais brasileiras, tanto em aspectos sicos como em aspectos humanos, económicos e sociais. E preocupação da organização espacial brasileira em cada um setores analisados, constitui hoje forma de contribuição da 9 grafia pela qual se focaliza o território nacional como um conjun objetivando alcançar a compreensão dos atuais processos de

gionalização do País. !

Outras Publicações

Como decorrência da expansão das atividades editoriais do IBG diversas outras publicações foram editadas, englobando divers áreas (aprimoramento da formação profissional, progressos e d senvolvimento do País, aplicação de modernas técnicas geográ1 cas de apreciação e exame, organização do espaço geográfico País etc.). Entre outras, destacamos as seguintes obras:

Divisão do Brasil em Microrregiões Homogêneas. Foram individu Iizadas áreas que se identificam por certa forma de combinaç dos elementos geográficos sempre dentro de determinado nível generalização. O País foi dividido em unidades homogêneas q passaram a ser denominadas Microrregiões Homogêneas. A fin dade dessa divisão regional é servir de base para a tabulaç dos dados estatísticos, em substituição às antigas Zonas Fis gráficas. Se bem que fatores de ordem econômica não tivessem si omitidos, a delimitação das zonas foi baseada fundamentalmen em critérios de natureza fisiográfica e de posição geográfica. Curso de Geografia para Professores

Nesta coleção já foram publicadas 19 obras. Visam a contribu para a divulgação da moderna ciência geográfica e destinam-ao magistério de nível médio e superior. Os volumes publicad resultam dos cursos de Geografia para Professores promovid pelo IBGE, que buscam difundir conhecimentos geográficos

n

meio professoral do País. Merecem destaque a edição dos Curs de Geografia para Professores números 18 e 19.

Série D - Livros

(10)

175 :econ. Bra.ma 4 (1) jan.lJun. 1976

,1 *. Estudos Rurais da Baixada Fluminense - Pedro Pinchas

Gei-:\e Míriam Coelho Mesquita - Publicação nQ 12*. Estudos Geo-cos do Território do Rio Branco - Antônio Teixeira Guerra Icação nQ 13*. O Distrito Federal e seus Recursos Naturais -o Fróes Abreu - Publicação nQ 14*. Geografia do Brasil -e R-egião Nort-e - Diversos autores - Volume I - Publica-nQ 15*. Geografia do Brasil - Grande Região CentroOeste

-'sos autores - Volume II - Publicação nQ 16*. Geografia do

ti - Meio-Norte e Nordeste - Diversos autores - Volume III !ublicação n9 17*. Geografia do Brasil - Grande Região Sul iversos autores - Volume IV - Tomo I - Publicação n9 18*. rafia do Brasil - Grande Região Leste - Diversos autores olume V - Publicação nQ 19. Recursos Minerais do Brasil HRセ

,o) Sylvio Fróes Abreu - Volume I - Publicação nQ 20* Di-rio Geológico-Geomorfológico HUセ edição) Antônio Teixeira ."a - Publicação n9 21. A Rodovia Belém-Brasília - Orlando ,rde e Catharina Vergolino Dias - Publicação n9 22. O Fato no na Bacia do Rio Paraíba - São Paulo - Nice Lecocq '!r - Publicação n9 23. Santos, o Pôrto do Café - José Ribeiro ,raújo Filho - Publicação nQ 24. Recursos Naturais do Brasil nservacionismo - Antônio Teixeira Guerra - Publicação n9 Estruturação da Grande São Paulo - Juergen R. Langenbuch. B - Folhetos. Publicação nQ 1 - A Conquista do Brasil pelos iros - Lima Figueiredo*. Publicação nQ 2 - Os Métodos nos do Ensino da Geografia - Francis Ruellan*. Publicação

セM Lista de altitudes de precisão dos Estados do Rio Grande I e São Paulo *. Publicação n9 4 - Lista de altitudes de pre-do Estapre-do pre-do Paraná*. Publicação nQ 5 - Lista de altitudes cisão do Estado de Santa Catarina*. Publicação n9 6 - Co-Jldas geográficas selecionadas dos Estados do Acre, de Ala-e da frontAla-eira do Brasil com a Bolívia Ala-e o PAla-eru*. Publicação ..'- Ajustamento preliminar de uma rede de nivelamento*. Pu-A<> n9 8 - Coordenadas geográficas determinadas pelo Con-Nacional de Geografia - Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas e

*.

Publicação n9 9 - Coordenadas geográficas determinadas NG - Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Minas Ge-'IPublicação n9 10 - Coordenadas geográficas determinadas NG - Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe*. ção n9 11 - Ajustamento da rede de nivelamento *. Publi-:nQ 12 - Lista de altitudes de precisão do Estado de Goiás*. ção nQ 13 - Lista de altitudes de precisão do Estado do Santo (H parte) *. Publicação n9 14 - Lista de altitudes R. Blbliotecon. Brasília 4 (1) jan.lJun. 1

Urbanização e Regionalização - Relações com o Desenvofvime Econômico. Essa nova publicação do IBGE está substanciada &1

coletânea de artigos selecionados, de autores consagrados de c ências sociais, principalmente das áreas da economia, econorni espacial e geografia. Essa coletânea tem por finalidade conduz à mais fácil compreensão do papel da cidade na organização di espaço nacional, na sua regionalização e, conseqüentemente, n características do processo de desenvolvimento econômico.

Urbanização e Regionalização - Relações com o desenvolvimen econômico. Pretende, ainda, estimular pesquisas no Brasil relativ a tais tipos de problemas, na medida em que a intensa urbanizaç-no País é convite aberto a estudos cada vez mais profundos sob seu sistema urbano e características regionais, ao lado da medi de sua adequação nacional e regional ao harmônico processo desenvolvimento.

E para complementar devemos mencionar Percy Lau: Suas i1usl ções. Album ilustrado. Seleção dos desenhos mais sugestivos autor, em edição especial paracolecionadores, consistindo nu apreciável amostra do maior documentarista contemporâneo nossos costumes. Documentação iconográfica de aspectos ou sil gularidades do Brasil, na linguagem explícita dos desenhos de P. cy Lau, peruano de nascimento, criado em Recife e, sobretudo, artista nitidamente brasileiro. O desenho de Percy Lau é fundamel tal mente brasileiro - nas alegorias de seu ritmo, na analogia d figuras, com uma estatuária que fica entre Aleijadinho e a cerâmi de Vitalino, patenteando-se nesta relação o cunho de uma ai onde a alma popular se reflete diretamente.

Biblioteca Geográfica Brasileira

(Série A - Livros) O Homem e o Brejo - Alberto Ribeiro Lame - Publicação n9 1*. O Homem e a Restinga - Alberto Ribei Lamego - Publicação n9 2*. Pantanais Mato-Grossenses - Vir, Iio Corrêa Filho - Publicação n9 3*. A Bacia do Médio São Fr cisco - Jorge Zarur - Publicação n9 4*. O Homem e a Guanab - HRセ edição) Alberto Ribeiro Lamego - Publicação n9 5. Os sol,

do Estado de São Paulo - José Setzer - Publicação nQ 6*. G grafia dos Transportes no Brasil - Moacir M. F. Silva - publicai nQ 7*. O Homem e a Serra HRセ edição) Alberto Ribeiro Lamego Publicação nQ 8*. O "Mato Grosso de Goiás" - Speridião Fai - Publicação n9 9*. Estudo Geográfico do Território do Amapá Antônio Teixeira Guerra - Publicação n9 10*. Estudo Geográf do Território do Acre - Antônio Teixeira Guerra - publica'

(11)

e) AUvidades Geodésicas e Cartográficas

,

:ento em Escala Geográfica -

Carta ao Milionésimo

cartas básic'as constituem elementos fundamentais para

a

execução de estudos e análises, sobre as quais

permi-preparar cartas especiais e temáticas, como

t""-- .

lação, solo, vegetação,

イ・」オイウHGIセ

..

セlN

etc. São

、oセiiBL ...- L

,emento Topográfico Sistemático. Escalas:

1:50.000, 1:100.000

0.000.

, rogramas de infra-estrutura Energia, Transportes

e

Comunica-utilizam como subsídios fatores geográficos: bacias

hidrográ-, condições climáticashidrográ-, fronteiras interestaduaishidrográ-, áreas de

:ação humana, cobertura vegetal, natureza do solo etc. Todos

elementos são retratados, fielmente, nas escalas

topográfi-:As cartas nas escalas de

1:50.000 (15'

X

15'

=

750

km

2)

são

.ente precisas quanto a informações plano-altimétri'cas, uma

セオ・

são baseadas, em recobrimentos aerofotogramétricos, apoio

"mentar obtido por poligonação telurométrica, nivelamento

tri-étrico e cuidadosa reambulação. Da mesma forma, as folhas

icala de

1:100.000 (30'

X

30'

=

3.000

km

2

),

cujo plano de

ma-,ento é elaborado consubstanciado nas necessidades

carto-as do País para ,atender carto-as árecarto-as em desenvolvimento como

iões Norte e Centro-Oeste. Quanto à escala de

1:250.000,

fo-'reiniciados os trabalhos, estando publicadas as folhas 5F

.'A-B-c e

O

(19

X

19

30

=

18.000

km

2)

respectivamente: Frarr

urnas, Ribeirão Preto e Varginha, elaboradas à base de folhas

ráficas

(1:100.000

e maiores) conferindo-lhes o mesmo grau

!recisão, e de documentos informativos de órgãos oficiais como

" DNPM, RFFSA, Ministério da Aeronáutica e outros. Sendo

muito

útil

ao planejamento setorial, em

1975

ampliar-se-á sua

'amação par,a

12

folhas a serem concluídas.

f desenvolvendo, com instituições de âmbito federal, regional e

'Iual, programas específicos de mapeamento através de

convê-Além do mapeamento topográfico sistemático, inclui em suas

ades a elaboração de Cartas e Mapas Gerais, Especiais e

Temá-" destacando as Cartas ao Milionésimo: Internacional do mundo

!),

Aeronáutica, Vegetação e Estrutura Geológica, mapas do

iii, Regionais, dos Estados e Territórios Federais; Ortofotomapas,

artas e Mosaícos, apresentados sob a forma convencional,

mapa ou relevo sombreado.

R. Blbllotecon. Bralilla 4

11\ 1__"

176

o

Departamento de Geodésia e Topografia (DEGETOP), do

18

tem como atribuição básica o estabelecimento do Sistema

Geo

sico de Apolo Fundamental necessário ao desenvolvimento

atividades cartográficas do IBGE e de outros órgãos governam

tais e particulares do País. O nivelamento geodésico de

QNセ

ord

realizado pelo DEGETOP situa o Brasil em terceiro lugar no

m

do, em extensão, imediatamente após os EUA e o Canadá e,

o

melro em extensão norte-sul. No território nacional havia

28.

referências de nível, já estabelecidas, cujos circuitos totalizav

62.228

km. Além

das atribuições básicas,

acima citadas,

DEGETOP tem a seu cargo a execução da reambulação e

a

determinação do apoio suplementar, imprescindíveis às operaç,

topográficas de controle das fotografias aéreas para aerotriangu

ção e restituição. Os planos atuais de apoio fundamental inclue!

além da triangulação clássica, o estabelecimento de poligonais

Qセ

ordem com uso de equipamento eletrônico e determinações

retas de pontos geodésicos, em áreas de difícil penetração medi

te rastreamento de satélites artificiais com geo-reeeptores (Geoe

l ,

ver).

O Departamento de Cartografia (DECAR.n tem a atribuição de

nejar e executar os trabalhos cartográficos e fotogramétricos

IBGE para a representação do espaço territorial brasileiro por

me!

de Cartas e Mapas, em escalas geográficas e topográficas,

como de outros documentos cartográficos de earáter informati

geral, especial e temático. Visando ao atendimento de solicita'

governamentais e ao racional aproveitamento de recursos, o ISi

-

セ セ

...

_ _ セ .::l"O -.:)80

Paulo -

HRセ

,

_

-

セQGUエ。、・

altitudes de precisão do Est:

__ -.-.ryeraiS

(H

parte). Publicação nQ

17 -

Coordenadas

g,

- - gráficas não determinadas pelo CNG -

Alagoas, Amazonas,

Ba1

Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão e

M

Grosso"'. Publicação nQ

18 -

Coordenadas geográficas não de'

minadas pelo CNG -

Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pern

buco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande:

5ul*. Publicação n9

19 -

Guia de uma Excursão pelo Estado

Guanabara

HRセ

edição). Publicação n9

20 -

Panorama Regional

Brasil

1967.

Publicação

n9

21 -

Curso de Geografia da Guanab

Publicação nQ

22 -

Panorama Regional do Brasil

1969.

Publica

(12)

179 on. Brasília 4 (1) jan.ljun. 1976

Especiais

e

Temáticos

esma forma, cresce a demanda de Mapas Especiais e sob este cto o IBGE publicou o Mapa da Bacia Amazônica abrangendo a de 60% do território nacional, na escala de 1:1.500.000 (71) encontra em fase final, sob convênio com a SUVALE, o Mapa acia do São Francisco na escala de 1:2.000.000.

tlto a Mapas Temáticos, o Estado do Rio Grande do Sul conta 'estudo de viabilidade econômica e aproveitamento de seus 'sos naturais, com uma série: Uso da Terra; Capacidade de Usos olos; Geomorfologia; Sócio-Econômico; Vegetação e Uso da , elaborados pelo DECART, sob convênio com o INCRA, sendo mo com o IGRA, publicados em 71/72. Recentemente, em con-com o IGG-Secretaria de Agricultura - Coordenação de

Re-s

Naturais, o DECART preparou o mapa Geológico e de Distri-de Recursos Minerais do Estado Distri-de São Paulo na escala Distri-de .000. Com o Conselho Nacional de Pesquisas/Instituto de isas Espaciais (INPE) elaborou o Mapa Geológico de Minas, :0 Santo, Mapa Geológico de Furnas e o Mapa Geológico do ão Francisco, todos na escala de 1:1.000.000, utilizando ima-iobtidas através do Satélite ERTS-1 (74). A par destas publi-, o IBGE editou o conjunto de Mapas do Brasilpubli-, do qual fazem o Brasil-Escolar - 1:5.000.000, de cunho puramente didático, Físico, Político e Cores Básicas, na escala de 1:5.000.OOQ, e Cores Básicas, em 1:2.500.000, que proporcionam visão Ijunto dos aspectos específicos de cada um dos elementos 'áficos, representados quanto às bacias hidrográficas, unidades IVO e as obras artificiais, no seu estágio atualizado, bem como . sentação das regiões funcionais urbanas, demonstrando o o dos investimentos governamentais quanto ao

aproveitamen-セイ・。ウ econômicas e sociais. Para o corrente ano, o INPE e o propõem a elaborar a Carta de Vegetação e Estrutura Geo-na escala de 1:1.000.000, aproveitando as imagens obtidas do satélite ERTS-1, obedecendo aos mesmos sistemas de

,e referência das folhas da Carta Internacional do Mundo milionésimo.

.rta Geral do Estado de São Paulo (1:1 .000.000) com a Secretaria Agricultura/Instituto Geográfico e Geológico de São Paulo/Co-nação de Pesquisas de Recursos Naturais. Em andamento, os as de Goiás (1:1.500.000); Minas Gerais (1:1.000.000) em con-o ccon-om con-o Ccon-onselhcon-o Estadual dcon-o Desenvcon-olvimentcon-o/Institutcon-o de '· ...Ciências Aplicadas e Rio de Janeiro (1 :400.000) por iniciativa

IBGE.

R. Blbliotecon. Brasllia 4 (1) jan.ljun.

178

conjunto de áreas consideráveis do nosso território. Nesta es-cala, as cartas são criteriosamente elaboradas, obedecendo às de-vidas especificações técnicas preparadas de acordo com sua fina-! lidade. No tocante a Carta Internacional do Mundo (CIM) as ' folhas, que retratam o Brasil, foram editadas em 71/72,corretame te atualizadas quanto à densidade demográfica, sistema rodoferr viário, pontos notáveis e demais obras artificiais implantadas. P riodicamente, são reeditadas, principalmente quando está comple o mapeamento da região, em escala topográfica, o que lhes P,. mite serem organizadas com maior grau de precisão. Da mesml forma, sempre que o exigir o desenvolvimento sócio-econômico d área ou aproveitamento de outros dados de recobrimento em nívl orbital.

Um grande programa de trabalho será desenvolvido no IBGE, pai

a elaboração da Carta Aeronáutica do Brasil - segundo o padr da OACI. Serão organizadas com base nas folhas do CIM devid mente atualizadas, incluindo-se dados provenientes do recobri me to pelo RADAR e pelo satélite ERTS-1. Para o ano de 1975, o 18 deverá organizar

e

preparar para impressão 13 folhas prioritári do MA.

Mapeamento em Escala Geográfica - Mapas Gerais - Unid .. da Federação

Além dos planos de desenvolvimento a cargo das Superintendêncl, Regionais, a ação do governo desdobra-se pelos vários níveis de a' buições e competências compatíveis à diversidade regional e s regional, articuladas com os Estados da Federação. Destes interes intergovernamentais resulta a crescente solicitação para a confec de 'Mapas de suas Unidades, retratando o atual grau de aproveitam to de seus recursos e identificação das obras artificiais. Os ma são elaborados em escala, normas e especificações tratadas entrl órgão solicitante e o Departamento de Cartografia.

(13)

181

8mB8JS 'UO:)8IollQIS 'tf

'eis ou renováveis - de suprimento ilimitado e reprodução tada irreversivelmente pela intervenção humana: energia so-a eóliso-a, recursos climáticos e outros elementos dso-a so-atmosferso-a,

biente natural.

is - de suprimento limitado; a sua produção pode cessar rrência da atividade humana: recursos geológicos, paisagens, itfveis fósseis, minérios.

regiões onde a difícil topografia, a fitofisionomia e mesmo as tdições de clima adverso não permitiram fazê-lo, até agora,

efi-セエ・

e corretamente pelos métodos convencionais. São também '-ens ERTS extremamente úteis para inúmeros especialistas que tigam nossos recursos naturais nos seus múltiplos campos de ade. Aventuramo-nos, inclusive, a prever sua larga utilização lêeografia e na estatística, onde poderão ser úteis em estudos

titativos.

Operacionais

)vo: - Comparar a informação dada pelo ortofotomapa com rmação produzida pela restrição plano-altimétrica usual.

"dade: - Avaliação dos limites de interpretação dos detalhes 110fotografia sob o ponto de vista quantitativo e qualitativo para específicos.

,:ações: - Elaboração de ortofotomapas destinados a estudos ploração de solos e florestas, recursos ecológicos, planejamentoo etc.

ação nesta área já vinha sendo desenvolvida, mas após a Lei '878 foí ampliada. De acordo com o dispositivo legal, cabe ao a sistematização de dados sobre o meio-ambiente e recursos llis, com referência a sua ocorrência, distribuição e freqüência.I

mpos envolvidos sobre os quais se divulgarão informações são: rologia e clima; Paisagem e relevo; Geologia e solos; Hidrolo-. drenagem; Florestas ou outros recursos vegetais; Fauna, e Poluição. Nestes grandes campos insere-se a problemática rrência, distribuição e freqüência dos recursos naturais da qual Ja Possibilidade de atendimento aos apelos da demanda. Devem r considerados, numa tentativa de sistematização, em três rias:

R. Blbliotecon. Brasília 4 (1) jan.ljun. 1 Outros Documentos Cartográficos

Mosaicos Fotocartas Ortofotomapas

Esta linha de produção contribui para atender aos interesses gov, namentais e ao rápido aproveitamento das aerofotografias do PrOje' AST-10, na escala aproximada de 1:60.000, uma vez que retratam planimetria real, concorrendo para informações básicas de áre geográficas. O DECART confeccionou para o IBGE 404 pranchas mosaicos aerofotogramétrico não controlados, em unidade 30' X e para a SUDAM, 30 pranchas. Estão sendo elaboradas fotocarti baseadas em imagens multiespectrais. Recentemente, imprimiU-se Carta Experimental de Brasília, pelo processo de "tricromia", obt, do-se o efeito da falsa cor infravermelho. Para o Simpósio de S soramento Remoto, realizado, recentemente, em São José dos Cai pos, o DECART elaborou, na escala de 1:500.000, folhas da área Brasília, cujo tratamento das imagens pela combinação de can ressaltou elementos infravermelho falsa cor e detalhes para estud sobre agricultura. Estas folhas foram elaboradas como primeira periência para a confecção do ATLAS do Brasil a que se propõem INPE e o IBGE realizarem. Em termos globais, o ATLAS fornec . aos especialistas elementos que possibilitem pesquisas para o lev tamento e aproveitamento dos recursos naturais. A par destes balhos, nova linha de produção será iniciada e para tanto o IBI adquiriu o equipamento de ortoprojeção visando à confecção ortofotomapas, em escala cadastral, destinados ao planejamento projetos regionais de engenharia e de urbanização bem como a Iização de mapas existentes.

Pesquisas

Vêm sendo realizadas pesquisas aplicadas, afetas às áreas Reprodução:

Imagens ERTS, suas Possibilidades. Tratamento das imagens Métodos de impressão - Vantagens e Desvantagens. Recursos o dos pela combinação de canais.

Objetivo: - Propõe identificar o melhor método de impressão p facilitar a análise interpretativa das imagens.

Finalidade: - Destacar as melhores respostas espectrais aos te escolhidos.

Aplicações: - Elaboração de bases para estudos temáticos.

Estas imagens, uma vez retificadas, constituem-se em valiosos I, trumentos dos quais poderão valer-se os cartógrafos para represe"

(14)

g)

o

Papel do Centro de Informática

.:1;

':I

ta3 Brasilia 4 (1) jan.ljun. 1976

- Sセ fase. Temos, a seguir, a impressão tipográfica ou a Offset, precedida, a primeira, do material em linotipia e, a oficiais. Em havendo disponibilidade de horas, a gráfica ambém para terceiros, a fim de evitar ociosidade, dentro pios e da filosofia que regem o próprio ISGE, isto é, com lia para encomendas de caráter técnico ou científico.

Iniciais - H Fase. Há um orçamento prévio de todas as r sejam do IBGE quer não. Determinadas as características , é elaborado o orçamento e, mediante o recebimento do ,de verba, começa a fase, verdadeiramente dita, de produ-abertas as respectivas "ordens de serviço" que contêm 'Características técnicas de trabalho. Imediatamente,

é

feita " ou a aquisição, se for o caso, da matéria-prima. Num :,momento, decide-se se os originais devem ou não passar '-desk. Em certos casos o copy-desk é dispensável; em ou· ,por vezes, os autores não o admitem. Tentamos introduzir temas na leitura prévia dos originais de livros e demais m a finalidade de aperfeiçoamento gramatical e correção :por ventura existentes. A Divisão de Produção do serviço o IBGE decide, inicialmente, por um dos critérios adotados três alternativas já mencionadas. Fazendo ou não copy. terminado o processo gráfico de composição, depois de 'ido o sistema de controle da produção propriamente dita ;8 cronograma, PERT e fluxograma de trabalho. Daí por

fases vão se sucedendo.

_ - Rセ fase. O trabalho é encaminhado ao setor que deve-, 'infciodeve-, podendo ser executado em composição e fundiçãodeve-, hecidas como Iinotipia, ou num processo mais moderno, ou

18 fotocomposição. Tudo isso depende da natureza dos ori-ambém da tiragem da obra. Um trabalho, por exemplo, que ,. o de impressão denominada offset requer, normalmente, a 'sição, isto é, em linguagem comum, a composição fria. No ,rabalhos compostos pelo processo tipográfico também po· rJmpressos em offset, mediante fotografia de ーイッカ。ウ」セュ。ᄋ

'ansparêncía. Já para trabalho de tiragem reduzida, a ser pelo processo tipográfico, é mais aconselhável a utilização \sição tradicional ou linotipia. Trabalhos que contêm sim-atemática são feitos pelo processo de fotocomposição. m parênteses para explicar que não

é

nossa intenção en-,,talhes de ordem técnica durante a presente exposição mas, os trabalhos, estaremos prontos a debater qualquer tipo a desse gênero. Como a indústria gráfica

é

complexa,

de explicação mais detalhada de produção gráfica

esgo-,:amente o nosso tempo.

,

R. Bibliotecon. Braailia 4 (1) jan.ljun. Perecíveis - existentes em potenciais vários. São perenes a

na

que a utilização seja superior

à

capacidade de renovação: I

florestas, pastagens, águas, vida animal silvestre, fauna ma plancton.

Para divulgação, temos programado, entre o mais: Organiza publicação de bibliografia sobre Recursos Naturais, Meio·Am e Poluição, com atualização anual; Realização de ciclos de as' sobre espécies animais e vegetais em vias de extinção; Public de textos de obras, inclusive encargos de tradução e direitos aut! Organização de séries específicas de publicações especializada' bre meio·ambiente, recursos naturais e poluição; Implantaçãl Boletim da Superintendência de Recursos Naturais; A inform científica e tecnológica, apoiada no triângulo biblioteca-inform centro de computadores, constitui um dos elementos mais import para o desenvolvimento das atividades relacionadas com o mei biente, recursos naturais e poluição. Contando com as facilidad ' um Centro de Informática, torna-se possível a montagem de um b de dados, capaz de suprir as necessidades na elaboração de ta específicas, estudos de correlação e regressão, análises pras vas de tendências, etc.

Tendo em vista o caráter oficial e os usuários das publica, do IBGE, procura-se que as informações sejam exatas e atualiz Para isso, além do trabalho esmerado de nossos técnicos, da de Agências de Coleta e de todos os participantes dos Siste estatísticos e geo-cartográfico nacionais, com a colaboração de toridades locais, o IBGE mantém o Centro de Informática, para cessamento eletrônico dos dados e levantamentos. O c・ョエイセL

Informática enseja as seguintes vantagens: abrevia o tempo ent coleta de dados e sua divulgação; dá mais rigor e coerência dados; permite cruzamento entre as tabelas; possibilita o "B de Dados".

Fases da Produção Gráfica

O critério ou sistema de produção gráfica de uma obra depende características técnicas das respectivas oficinas; melhor exern cando, isto quer dizer que a produção ou a impressão de deter dos trabalhos gráficos se operam de acordo com o equipa existente nas gráficas, sua peculiaridade e seu objetivo. No específico do IBGE, sua gráfica funciona em regime de auto-sufl cia, com prioridade para publicações da própria Instituição e Secretaria de Planejamento da Presidência da República, seguin

182

(15)

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Iセ

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185

_ _ _ _ _ _ _ _stI1

n. Brasllla 4 (1) jan.ljun. 1978 Falar do Exemplo Norte-Americano

parecer contradição um representante do IBGE, que dirige ficinas gráficas, estar expondo parte do funcionamento da oficial norte-americana, com os detalhes citados, quando o IBGE, organismo oficial, possui a sua gráfica. Explica-se: I,o IBGE foi instalado, em 1938, o parque gráfico brasileiro não

Lセ。

de capacidade suficiente para atender a demanda de tra-;. estatísticos e geo-cartográficos de caráter urgente. Desisiva, i a necesidade de se proverem os questionários e os resul-Censo 40. O IBGE foi crescendo de tal maneira que o êxito

iセオ「ャゥ」。￧ ̄ッ

dependia da rapidez com que era divulgada. Por :lo, a especialização e o volume dos trabalhos estatrsticos e lficos brasileiros aconselharam não só a criação como tam-anutenção de uma gráfica própria. Trabalhos de natureza :especializada, que precisam ser impressos, a rigor, da noite ia, não podem ficar à mercê dos processos burocráticos.

mos, assim, que a gráfica do IBGE é uma organização sui entro do contexto da Entidade que dela necessita, para que, ialeabilidade que seu regime estrutural comum às empresas lo de incentivos fiscais concedidos pelo Governo através,

prin-mente, do já extinto GEIPAG (Grupo Executivo das Empresas as). Mas, voltemos ao assunto do U.S. Government Printing • Ele centraliza todos os serviços gráficos de todos os órgãos Is. Isto quer dizer que todos os trabalhos oficiais, de qualquer

u natureza, exceto a impressão de papel-moeda, são encami-s ao Printing Office. O órgão examina oencami-s trabalhoencami-s e, caencami-so haja Ições de execução do ponto de vista técnico ou de prazo, a 'ê imediatamente iniciada. Excedendo essas condições, por si 'lo ou por especificação dos órgãos requisitantes, o Printing promove a adjudicação desses trabalhos a empresas privadas te o processo que, a seu critério, for julgado mais conveniente, :tcitação ou não, variando cada caso, conforme a sindicância.

em orçamento prévio dos trabalhos, e sim um levantamento stos na medida em que vão sendo efetuados, quer pelo pró-"epartamento, quer externamente. Apurado o custo final, é da uma taxa de 1% a título de administração, já que não há o 'o de lucros. Trata-se de um sistema que reputamos muito ico e proficiente, tendo em vista que todo o controle dos os oficiais é feito através de organização especializada, não 'do problema algum com empresas privadas, uma vez que os smos oficiais não dispõem de gráficas e só podem contratar

s através do Printing Office.

R. Blbllotecon. Brasma 4 (1) jan.lIun•

o

Exemplo Norte-americano

A título unicamente de subsídio para os Senhores, informamos ql há pouco tempo, visitando o U. S. Government Printing Ottl sediado em Washington, tivemos a oportunidade de observar sistema que nos pareceu altamente racional e econômico. Gosta' mos de ressaltar que a tendência de ter a sua própria gráfica vem generalizando de forma incontestável nos órgãos oficiais. Há mui' anos tal fenômeno ocorreu aqui no Brasil, mas foi solUcionad tempo, com a absorção, pela Imprensa Nacional, dessas pequei gráficas. A Imprensa Nacional, então, teve o seu parque gráfiCO sucessivamente aumentado que centralizou os trabalhos, propor' nando economia, além de outros benefícios e vantagens dispensé; de serem aqui alinhadas, pelo nível do auditório. O

」イ・ウ」ゥュ・ョエセ

País e outros fatores, que não vêm ao caso no momento anal\: fizeram com que, ultimamente, se restabelecesse a tendência órgãoS oficiais terem a sua própria gráfica. Simultaneamente, as. presas gráficas privadas se reequiparam e se modernizaram CO Cartografia _ Caso Especial. Acredito que os Senhores tenh tido uma idéia de como funciona a gráfica do IBGE. Omitimos capítulo de impressão de mapas por constituir, exatamente, uma pecialidade, extremamente complexa, cuja explicação nos exigir

praticamente, um dia inteiro.

Expedição _ Fase Final. Do Setor de Acabamento, o livro pa para a Seção de Expedição, onde é embalado e donde sai p entrega, dando-se seguimento, posteriormente, aos processos n

mais de faturamento e cobrança.

184

segunda, do material denominado fotolitos, que são filmes originadol da composição fria ou tradicional a quente. A princípio, pode parec muito simples chegar a esta fase de impressãO, mas não podemol nos deter nos detalhes, conforme já dissemos antes. Da chegada d trabalho até a fase de impressão, há uma série de operações intan

ligadas que podemos resumir rapidamente em: revisão de prov paginação, conferência, inspeção de qualidade e outras.

Acabamento _ 4' Fase. Concluída a impressão, o trabalho pas \ para a fase de acabamento, ou seja, como é mais conhecida, ene

dernação. O processo de acabamento depende também da nature do trabalho. Um livro pode ser costurado, como pode ser acaba, pelo processo perfect binder, que é feito através de cola no

、ッイセ

ou, ainda, através da própria encadernação, processo esse inteir

(16)

privadas permite, realize trabalhos em tempo hábil, e dentro, tam_ bém, do espírito da Lei que criou o IBGE, onde se destaca o item relativo à segurança nacional.

187

Preço que valorize a imagem da publicação.

c _ _ econômicos. Tendo em vista, em princípio, os custos

in-Js com a produção da obra.

político-social. O preço deve evitar aparente concorrên-ercado da indústria livreira privada, em obras acidentalmente a ela e ao /BGE. Exemplificando, estudos geográficos.

de Divulgação. Além de nossa própria rede de Delegados e de Co/eta, divulgamos nossas obras pelos seguintes instru-e modalidadinstru-es:

iÓdicos e Obras do 'BGE; Em obras de terceiros; Press-re-ádio, Jornal e TV - Noticiário; Catálogo de nossas

publi-n. Bra8ma 4 (1) jan.ljun. 1976

8 para Distribuição Avulsa. A órgãos e entidades não constan-Lista de distribuição sistematizada.

.,0 do Preço de Capa. Para a quota que, eventualmente, é posta ida, é estabelecido o preço da capa, que seja a síntese destes ' aspectos:

institucional, isto é, seja um preço que se coadUne com

o

,.'0básico do IBG E, nos termos do Art. 29 da Lei n9 5.878, como lcos, as tecnoestruturas e peSSoas físicas qualificadas _ sempre

vistas ao p/anejamento económico e social e à segurança na-ai, conforme explicado anteriormente. Eventualmente, parte da ão é colocada à venda para o público. O esquema geral da

dis-ição de nossas edições é o seguinte:

,

" inicial: Reserva técnica; Contribuição Legal (BN, INL, IBBO); essa a Autoridades do IBGE, até o nível de Departamento, inclu-órgãos Regionais do 'BGE; Órgãos Técnicos do IaGE; Exem-s para AutoreExem-s da Obra ou doExem-s artigoExem-s; SeparataExem-s para oExem-s auto-"de artigo de periódicos; Para os órgãos apuradores (Fontes);

,.. pessoal para os Delegados; Intercâmbio.

\i"

de Distribuição Sistematizada. Administração Federal;

Anminis-;0 Estadual; Administração Municipal; Autoridades Religiosas; ixadas; Universidades, Institutos de Pesquisas; Bibliotecas Es-., Iizadas; Classes PrOdutoras; Associações de Classe;

Coopera-R. Bibllotecon. Bra8i1ia 4 (1) jan.ljun. ASPECTOS EDITORIAIS

Testemunho da ABIGRAF

A Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF), com ウ・、セ

em São Paulo, que defende os interesses das empresas ァイ£ヲゥ」セ brasileiras, nomeou para seu presidente no Estado do Rio de Janeiro o Gerente da Gráfica do IBGE. Não seria admissível que essa aウウセ ciação, de alto interesse nacional, escolhesse para seu イ・ーイ・ウ・ョエ。ョエセ

num dos mais desenvolvidos Estados do Brasil, um dos Gerentes . uma organização oficial, se não tivessem analisado bem o assunto concluído que a Gráfica do IBGE atende especificamente na ére oficial e apenas no campo de sua competência estatística e geo-c tográfica, e, agora, no de recursos naturais. t: um fato que coones as informações aqui feitas de que a gráfica do IBGE é realmente u estabelecimento sui generis, e que não compete, a rigor, com empresas privadas. Estas considerações foram feitas por entend mos que, num Seminário de Publicações Oficiais, o dado era véli

Projetaremos, agora, alguns slides de nossa gráfica. Apenas u idéia, pois a gráfica ocupa uma área construída de cerca de 10.000

O total da área com todos os serviços inerentes à indústria é 24. 900m2

, contando, ainda, com serviços médico-odontológico, r,

taurante, praças de esporte completas, conjunto residencial p seus servidores.

Decisão sobre a Edição. A maioria das obras são periódicas seriadas e, portanto, não há necessidade de nova decisão, vez a a cada número. Para as demais, há decisão da parte da direção perior.

Produção dos Originais. Os originais são produzidos pelos 'órg Técnicos do IBGE, que se constituem assim em Autores da Di

Editamos também livros de terceiros, na área de competência IBGE.

Fixação da Tiragem. t: sugerida pelo órgão-Autor. Confirmada alterada pelo Centro Editorial, após estudos. Os dois parâm principais para a fixação de tiragem são disponibilidade de ve lista prévia de destinatários adequados.

Destinação da Edição. Pela sua missão constitucional, o IBGE prime suas publicações para abastecer de informações os

(17)

R. Bibliotecon. Bra.ma 4 (1) jan.ljun. Sistema de Expedição. Fazemos chegar as obras aos destinatário, por meio destes modos: entrega pessoal por autoridades do IBGE'

Correio; Companhias de Transportes. I

Sistemas de Venda. Para as obras eventualmente postas à venda, adotamos os seguintes expedientes: nossas próprias Livrarias (por enquanto, no Rio, São Paulo e Brasília); Postos de Venda em nossas Delegacias Estaduais de Estatísticas e Agências de Coletas estabe-lecidas por todo o Brasil; Livrarias de terceiros; Postos de venda

em

Faculdades; Stands; Feira do Livro; Reembolso Postal - nacional" internacional, collis-posteaux, em fase de implantação.

セセセ

I

The editorial activities of IBGE, the philosophy behind is publications. FOllowln.i legal determination the Institute disseminates data and statistical, geographical a demographical studies; these studies are needed for the better knowledge of ti physical, economic and social conditions in Brazil, viewing long range econom planning as well as national security. Among these publications are raw statistl as the national census, and derived investigations; maps, atlases and speci·! detailed maps of Brazilian territory in loose leaves publications (Cartas do Bras Activities and goals of the Center for Graphic Services.

cações; Circulares; Programa de Informação a Entidades educaci nais, culturais, militares, religiosas, industriais, etc.; Remessa d publicações para promoção; Intercâmbio de Publicidade.

Referências

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