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Beato João Paulo II,

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Academic year: 2022

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Beato João Paulo II,

ajuda-nos a construir a paz!

Pastoral da Sobriedade promove a saúde e a vida

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

ANO XI - nº 116 – Maio de 2011 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág.

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Diocese de Blumenau Jornal da

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www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2011 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Minha alma proclama a grandeza do Senhor, meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”

(Lc 1,46-47)

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Neste 1º de maio, o Papa Ben- to XVI proclama bem-aventurado o seu predecessor. Num tempo muito rápido aconteceu o que, no dia do enterro de João Paulo II, muitas fai- xas na Praça São Pedro profetiza- ram: “Santo, já!”.

Pelo fato de haver governado a Igreja por 27 anos, o Papa Wojtyla se tornou muito conhecido. Suas viagens missionárias, o progres- so da tecnologia e da mídia que trouxe, a imagem desse homem o tornaram popular. Eu mesmo reme- moro o dia em que conversei com alguém que hoje é reconhecido e

aclamado como bem-aventurado e me ajoelhei diante dele.

O Pontificado de João Paulo II mudou a história. Ele tinha consciên- cia disso, mas não o viveu com hu- mano orgulho. Pelo contrário, sentia e sabia ser simplesmente um instru- mento nas mãos de Deus.

A conclamação imperativa com a qual se apresentou no dia de sua eleição – “Não tenham medo, abram as portas para o Cristo” – ecoou ao longo dos anos, como se ele estives- se lembrando que não devemos ter medo de aderir a Cristo, a despeito dos totalitarismos, das ditaduras e

seguia mergulhar no coração de Deus e também se solidarizava com as pessoas, face aos proble- mas que lhes eram impostos.

Quem experimentou o pri- vilégio de ter estado perto dele fi cou com a impressão de ter-se encontrado com um “homem de Deus”, um “homem de oração”.

Esse era o segredo do seu ca- risma.

Confiemos a esse nosso Pai na fé, que agora vive na glória, os cuidados da nossa Igreja de Blu- menau: ele conhece a terra brasi- leira porque aqui esteve, trazen- do uma mensagem de paz e de amor. Que no céu continue nos abençoando e nos encorajando:

“Não tenham medo!”

“Não tenham medo”

A rti go

A atual situação dos trabalhadores Maria, uma mulher como nós

“Ainda permanecem altas taxas de informalização, altos índices de rotatividade e as ocupações assalariadas que mais crescem são as menos qualifi cadas e remuneradas”

Em maio, mês de Maria, refleti- mos sobre a identificação de cada mulher que é mãe, esposa e traba- lhadora com a Virgem escolhida para ser a mãe do Salvador. Devemos nos espelhar em Maria, porque Maria era como nós.

Adolescente, fi lha dedicada, obe- diente aos pais e temente a Deus, quando recebeu a visita do Anjo Gabriel, ocupava-se dos afazeres da casa. Quando soube que a prima Isabel, de idade avançada, estava grávida, apressou-se em estar com ela para ajudá-la com as tarefas da casa.

Desposada por José, o carpin- teiro, Maria o auxiliava nas lidas da ofi cina, enquanto esperava o nasci- mento de Jesus. Como mãe dedica- da, preocupou-se quando o Menino corria perigo em Belém e, resiliente, fugiu com ele para o Egito. Passou noites acordada na doença e deses- perou-se quando perdeu seu fi lho no templo.

Maria estava presente quando Cristo despertou para sua divindade.

Foi ela que incentivou o primeiro mi-

lagre da transformação da água em vinho. Maria seguiu Jesus, ouviu as pregações das escrituras e esteve com Ele no sofrimento e na morte de cruz. Mas esteve com os discí- pulos também quando a verdade da Ressurreição foi revelada e quando o Espírito Santo encheu a todos de alegria e graça.

O perfi l de Maria nos mostra uma mulher comum, que não era letrada, nem ocupava uma posição superior e sequer há notícias de que tenha realizado algum milagre. Porém, ela destacou na história da humanidade por ter sido simplesmente Maria, por ter feito o que devia fazer, por ter dito sim à vontade de Deus.

Dela temos o melhor exemplo de que, para agradar a Deus e viver conforme os Seus ensinamentos, não precisamos ter grandes conhe- cimentos, posses ou posição social.

Basta sermos nós mesmos, fazer o que devemos fazer, com humildade e fé, consagrando a Deus cada eta- pa de nossas vidas e cada aconte- cimento que enfrentamos, sejam de alegria ou provações.

Ed itori al Dom José

“Afinal, qual é a herança que esse homem de Deus nos deixou? Acredito que seja sua presença em nossos corações. A sua proximidade com as pessoas era fruto do seu particular carisma”

das guerras. Ele havia passado por essas realidades num país que so- freu com a opressão.

Seu convite continua valendo hoje, quando sofremos o que o atu- al Pontífice chama de “ditadura do relativismo”, em que os valores pa- recem se ofuscar e forças maiores querem fazer desaparecer a pre- sença de Deus em nossa vida.

Mas, afinal, qual é a heran- ça que esse homem de Deus nos deixou? Acredito que seja sua pre- sença em nossos corações. A sua proximidade com as pessoas era fruto do seu carisma. Uma presença silenciosa, sempre atenta. Silencio- sa porque ele vivia, conforme seus colaboradores mais próximos, uma união profunda com Deus, pois con- Muitos afirmam que 1º de maio é o Dia do Trabalho. Em verdade é o Dia dos Traba- lhadores e, historicamente, considerado o dia de luta por dignidade e melhores condições no trabalho. Isto começou na Europa, com a revolução industrial-capitalista, quando as pessoas passaram a vender sua força/capa- cidade de trabalho, subordinando-se aos pro- prietários das riquezas em relações de assa- lariamento.

Ao longo do século XX esta relação foi se institucionalizando e se tornando a principal forma de desenvolvimento social e da qualida- de de vida das pessoas. O emprego passou a ser mais do que trabalho. Tornou-se a con- dição de promoção da cidadania. No entanto, isto sempre ocorreu nos limites das possibili- dades da lógica de acumulação do capital.

No Brasil, após um trágico fi nal de século XX, marcado pela repressão da ditadura e pe- las barbaridades cometidas em nome do ne- oliberalismo, iniciamos o século XXI com um relativo alívio. Não só tivemos a oportunidade da experiência de termos um trabalhador nor- destino-operário-sindicalista na presidência, mas neste período tivemos uma melhora nos indicadores que caracterizam a situação do emprego e da renda.

Os trabalhadores estão presenciando uma situação de redução das taxas de desocupa- ção e desemprego. Dados do IBGE e do DIE- ESE, que utilizam metodologias diferenciadas, indicam redução destas taxas. Houve cresci- mento da formalização, com 37% da popula- ção ocupada com carteira. Hoje trabalhadores com carteira formam mais da metade da força de trabalho no País.

No entanto, esta melhoria não eleva a classe trabalhadora para uma condição digna e tranquila. Ainda permanecem altas taxas de informalização, de rotatividade e as ocupa- ções assalariadas que mais crescem são as menos qualifi cadas e remuneradas.

A jornada de trabalho é elevada, principal- mente para as mulheres. Além disto, as exi- gências da competitividade impõem à classe trabalhadora um ritmo desumano e intenso, produzindo uma massa de trabalhadores do- entes (LER, DORT, stress...).

Portanto, os desafi os continuam e há mui- ta luta para que os trabalhadores conquistem condições de trabalho decente e uma vida mais digna.

Valmor Schiochet Doutor em Sociologia Política e professor da FURB

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Diocese

Maio de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe, que mande trabalhadores para a colheita”

(Mt 9, 36-38)

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O 48° Dia Mundial de Oração pelas Vocações será celebrado no dia 15 de maio - quarto domingo da Páscoa, o Domingo do Bom Pastor.

Nesta data, somos chamados a rezar de uma maneira muito especial pelas vocações, sobretudo ao ministério ordenado e à vida consagrada. O papa nos sugere como tema deste ano “Propor as vocações na Igreja local”.

A necessidade de fomentar as vocações é urgente. Segundo estatísticas da CNBB, a proporção de padres no Brasil é a mais baixa do mundo entre os países católicos.

Enquanto na Itália há um padre para cada mil habitantes, no Brasil a média é de um para cada 10 mil habitantes.

A proporção fica atrás mesmo, quando comparada a países não católicos, como Estados Unidos (um padre para cada 6,35 mil habitantes)

A Pastoral Vocacional da Diocese de Blumenau está realizando o traba- lho de auxílio ao surgimento e enca- minhamento das vocações sacerdo- tais, religiosas, missionárias e laicais.

A programação é organizada junto com as paróquias e as primeiras visi- tas aconteceram de 8 a 10 de abril.

Os seminaristas levaram atividades às paróquias Santa Luzia, em Nave- gantes e Nossa Senhora da Penha, em Penha.

O trabalho envolveu um encontro com catequizados, coroinhas, gru-

po de jovens e visita às comunidades, com par- ticipação em missas. A Semana Vocacional con- siste em dias mais in- tensos de promoção vo- cacional nas paróquias.

“Uma semana que tem,

sobretudo, como objetivo despertar as vocações”, destaca o coordenador diocesano da Pastoral Vocacional, Padre Marcelo Martendal.

Em cada paróquia podem ser or- ganizados encontros com crianças,

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VOCAÇÕES

É tempo de rezar por novos pastores

“Propor as vocações na Igreja local” é o tema do 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

Para descobrir vocações

Visitas para descobrir um dom

O conhecimento da vida no seminário, uma convivência com os seminaristas, padres e bispo, além de momentos d e o r a ç ã o , f o r m a ç ã o , entretenimento. Estas são as propostas do estágio vocacional, promovido pelo Seminário Diocesano. O coordenador da Pastoral Vocacional, Padre Marcelo Martendal, explica que o estágio é destinado a rapazes que se sintam chamados a serem padres ou que, na incerteza, queiram conhecer o s e m i n á r i o e f a z e r u m acompanhamento vocacional.

Serão três estágios em 2011 e o primeiro está marcado para 14 de maio, no Seminário Menor e Propedêutico da Mãe de Jesus, na Itoupava Central, em Blumenau. Das 8h30 às 16 horas, os jovens participantes serão envolvidos em temas como vocação do padre, o que é ser padre diocesano, espiritualidade, dimensões da formação espiritual, intelectual, humano-afetiva, comunitária e pastoral, bem como o dia a dia do seminário.

embrenhar-se em outra vontade, a de Deus, vivendo na fraternidade q u e n a s c e d e s s a disponibilidade total a Deus.

O Papa diz que, t a m b é m h o j e , o seguimento de Cristo é exigente. Significa a p r e n d e r a t e r o olhar fixo em Jesus, a c o n h e c ê - l o e a escutá-lo na Palavra, a e n c o n t r á - l o n o s sacramentos. Diz que o Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada. E cita a exortação de João Paulo II:

“A Igreja é chamada a proteger esse dom, a estimá-lo e amá-lo.

Ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais”. Missão esta que começa pela oração.

e Alemanha (um sacerdote para cada 4,5 mil habitantes).

Em sua mensagem para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o Papa Bento XVI lembra que, ao chamar as pessoas para segui-lo, Jesus as convida a entrar na sua amizade, a escutar de perto sua palavra e a viver com Ele. Convida-as a sair da sua vontade fechada, para

adolescentes, jovens, coroinhas, ca- tequizandos e lideranças, além de visitas a escolas. “É possível abor- dar o tema por meio de palestra, de momentos de oração, exposição de material vocacional”, diz.

O estágio é coordenado pelo padre formador do Seminário Menor e Propedêutico, padre Almir Negherbon, acompanhado do Padre Martendal. Podem participar os jovens que estejam cursando pelo menos a 8ª série do Ensino Fundamental e a realização do estágio não obriga ninguém a ingressar no seminário.

Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail martendal.

bnu@ibest.com.br. “ É conveniente, porém, que o jovem se apresente primeiramente ao padre de sua paróquia”, comenta o padre Marcelo Martendal.

Estagiários vocacionais e colaboradores no Seminário de Blumenau em agosto de 2010

Eu os farei

pescadores

de homens

(Mc 1,17)

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“E agora, Pai, glorifica-me junto a ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse”

(Jo 17, 5)

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www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

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Rita de Cássia SANTO DO MÊS

O dia 22 de maio é reservado à memória de Santa Rita de Cássia, de origem italia- na, protetora

das esposas e mães. Os pais idosos conseguiram esta única filha pelas preces fervorosas. Eram pobres, mas ensinaram a ela uma boa educação, fundada nos princípios de fé e da mo- ral cristã.

Seu desejo era consagrar-se a Deus na Ordem Agostiniana. Seus pais, porém, obrigaram-na a se casar com Paulo Ferdinando, que após as núpcias revelou um caráter violento e grosseiro dentro de casa e aventureiro fora do lar.

Mas o sofrimento de Rita, sua ora- ção e paciência levaram o marido à conversão sincera. O casamento durou 18 anos, até que Ferdinando foi assas- sinado. Os fi lhos gêmeos arquitetaram um plano de vingança pela morte, ape- sar dos deveres da caridade cristã e do perdão que a mãe ensinava.

Rita pediu a Deus, então, que mudasse o coração dos filhos ou os chamasse para si. Tinham 14 anos quando morreram. Viúva e sem fi lhos, ela foi bater à porta do convento da Ordem das Agostinianas. A superio- ra alegou-lhe que não recebia viúvas e Rita entregou sua causa a Deus e a seus santos protetores, à Mãe de Jesus, São João Batista e Santo Agostinho. Assim, em forma milagro- sa conseguiu realizar seu intento de consagrar-se a Deus.

O resto da sua vida foi de uma in- tensidade espiritual verdadeiramente heroica. Meditava longamente a pai- xão de Cristo que a privilegiou com um sinal da sua agonia. Por isso é repre- sentada com um crucifixo nas mãos.

Faleceu em Cássia no dia 22 de maio de 1457.

Igreja

JOÃO DE DEUS

A beatifi cação de Karol Wojtyla

Igreja atende aos apelos populares e acelera o processo, reconhecendo a cura de uma religiosa francesa

A cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre Normand, que tinha Mal de Parkinson, foi o milagre reconheci- do pela Igreja para abrir o processo de beatifi cação do Papa João Paulo II. A religiosa conta que ela e uma amiga pediram fervorosamente a João Paulo II o fi m da doença degenerativa, o que teria ocorrido dois meses após a mor- te do Papa. Outros 250 supostos mi- lagres por intercessão de Karol Wojtila foram catalogados, tendo sido escolhi- do este para análise da Congregação para as Causas dos Santos.

A cerimônia de beatifi cação, no dia 1º de maio, mobiliza os fi eis em todo o mundo. O Rito é presidido pelo Papa Bento XVI e ocorre na Basílica de São Pedro, no Vaticano, quando a urna com os restos mortais é transferida das Grutas Vaticanas para o altar da Capela de São Sebastião, na Basílica, para ser venerada pelos visitantes.

Agilidade

O processo foi considerado um dos mais rápidos da história da Igreja, ocorrendo seis anos após sua morte

A Igreja Católica na Bahia se prepara para a cerimônia de beatifi cação de Irmã Dulce, marcada para o dia 22 de maio, em Salvador.

Entre as atrações para o dia da ce- rimônia de beatifi cação, está a exibição de um espetáculo que contará a trajetó- ria de vida de Irmã Dulce, também cha- mada de “o Anjo Bom do Brasil”. À frente da apresentação artística, que reunirá dança, música e teatro, estarão 700 alu- nos do Centro Educacional Santo Antônio (CESA), núcleo de educação da OSID localizado no município de Simões Filho.

Após a apresentação, terá início às 17h, a celebração canônica com uma Missa seguida do roteiro litúrgico do Rito A Conferência Na-

cional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma mensagem pela beatificação do papa João Paulo II, assi- nada pelo Conselho Permanente da entida- de, na qual exalta as virtudes de João Pau-

lo II, lembrando suas três visitas ao Brasil e o fato de que, entre nós, ele foi carinhosamente acolhido e acla- mado como “João de Deus”.

Segundo a CNBB, João Paulo II foi marcado pela espiritualidade da cruz que “o acompanhou na experi-

(normalmente o Vaticano leva cinco anos somente para iniciar o proces- so). A beatificação representa o pri- meiro passo para atender aos ape- los da multidão, que nos funerais do Pontífi ce, em 2005, gritava: “Santo já, santo já”.

De acordo com o prefeito da Con- gregação para as Causas dos San- tos, cardeal Angelo Amato, a causa

de João Paulo II teve dois aspectos facilitadores. “O primeiro diz respeito à dispensa pontifícia da espera de cinco anos. Já a segunda foi a pas- sagem para um tribunal especial, que não a colocou em lista de espera”, afi rma.

No entanto, justifica, “no que diz respeito ao rigor e zelo processual, não foram dados privilégios. A causa

Brasil aguarda beatifi cação da Ir. Dulce

A mensagem da CNBB

de Beatifi cação do Vaticano. A cerimô- nia será presidida pelo Cardeal Geral- do Majella Agnelo, o delegado papal na solenidade, representando o Papa Bento XVI e o prefeito da Congrega- ção para a Causa dos Santos, Dom Angelo Amato.

Informações: 0800-284-52-84 e e- mail: cerimonial@irmadulce.org.br.

ência da orfandade e da pobreza, nas atro- cidades da guerra e do regime comunista, mas principalmente no atentado sofrido na Praça de São Pe- dro”.

A CNBB destaca, ainda, o empenho do papa na defesa da vida e da família. “O mundo inteiro foi edifi- cado pelo seu empenho em favor da vida, da família e da paz, dos direitos humanos, da ecologia, do ecumenismo e do diálogo com as religiões”, diz a mensagem.

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todos os passos previstos pela legis- lação da Congregação”, disse. Para ele, a imponente reputação de santi- dade da qual gozava o Papa durante sua vida, em sua morte e depois da morte foram decisivos para acelerar o processo.

Canonização

A beatificação é a última etapa para que Karol Wojtyla passe a ser re- conhecido como santo pela Igreja Ca- tólica. A canonização requer a ratifi ca- ção de mais dois milagres. De acordo com o Padre Federico Lombardi, dire- tor da Sala de Imprensa da Santa Sé, a vida e o pontifi cado de João Paulo II foram percorridos pelo desejo de dar a conhecer ao mundo todo a consolado- ra e entusiasmante grandeza da mise- ricórdia de Deus.

Karol Wojtyla - nome de batismo de João Paulo II - foi o 264º Pontífi- ce da Igreja Católica, o primeiro de origem eslava. Seu papado durou 27 anos (16 de outubro de 1978 a 2 de abril de 2005).

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Catequese “Maria Santíssima, Mãe de Jesus, ouviu, acreditou e viveu, intensamente, a Palavra de Deus”

(Lc 1,45-55; 11,27-28)

Maio 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

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MARIA

Ter Maria como Mãe, Mestra e Catequista dos que anunciam Jesus, é uma gra- ça. Signifi ca aprender com ela com novo vigor a cada dia, ter a ousadia de seu testemunho e de seu desempenho proféti- co e evangelizador e se auto- avaliar, confrontando-se com as virtudes e a sabedoria de nossa Mãe.

São poucas as referências bíblicas sobre Maria. Ela ocu- pa papel discreto na tradição católica, mas estas referên- cias permitem recuperar a força de sua aparente fragi- lidade. Todas elas giram em torno da presença do Espírito Santo, que encontra resposta em sua vida. Para redescobrir a fi - gura de Maria, os evangelhos são o lugar privilegiado.

Maria pertenceu à descendên- cia de Davi. Neste sentido existem relatos de Inácio de Antioquia, San- to Irineu, São Justino e Tertuliano.

Seu pai, conforme antiga tradição, era São Joaquim, descendente de Davi e sua mãe, Santa Ana, da descendência do sacerdote Aarão.

CURTAS

COMARCA DE TIMBÓ

COMARCA SUL

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

No dia 10 de abril a Comarca de Timbó realizou a 6ª Concentração Comarcal de Ca- tequistas, com o tema “Processo de iniciação à Vida Cristã”, com a assessoria da Irmã Car- melita Tenfen. Participaram 190 catequistas de sete paróquias e o evento foi elogiado pela organização e animação.

As coordenações paroquiais da Comarca Sul se reuniram para a formação continuada sobre o processo de Iniciação à Vida Cristã, programado pela Coordenação Diocesana de Catequese. Foi um encontro de muita partici- pação e interesse.

Na Paróquia Santa Terezinha, da Escola Agrícola, a catequista Janaina fez um traba- lho com as crianças em torno do meio am- biente, tema da Campanha da Fraternidade 2011. Uma das atividades foi escrever cartas aos coletores de lixo, agradecendo o seu empenho. Nas páginas desta edição, alguns desses trabalhos.

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Mãe, mestra e catequista

Devemos aprender com ela a anunciar Jesus e seu pr ojeto

Modelo

Maria tornou-se modelo de fé, porque acreditou, acolheu a gra- ça sob a forma de promessa e se entregou à ação do Espírito San- to. É o símbolo da esperança que alimenta o povo em sua caminha- da. Ela é cheia de graça. É Mãe medianeira, mulher comprome- tida com a causa e o sofrimento

Uma prática que nos ajuda é a leitura orante das passagens bí- blicas, como a anunciação do anjo (Lc 1,26-38), a visita à prima Isabel (Lc 1,39-45) e as bodas de Caná (Jo 2,1-11). Ler, conhecer o texto, refl etir, rezar, contar, encenar, sem- pre tirando algo para a vivência da fé e vida!

A devoção a Maria vai cres- cendo juntamente com a história

de ternura, da dor e da esperança.

Nós adoramos somente a Deus e a Ele prestamos culto, mas res- peitamos e veneramos os santos.

Maria ocupa um lugar especial na comunhão dos santos que, segun- do o Concílio Vaticano II, ocupa o lugar único, mais perto de Cristo e mais perto de nós.

Podemos contar sempre com a intercessão de Maria, pedir sua proteção e entregar-nos em suas mãos. Toda a oração a Maria nos coloca em sintonia com Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Só Jesus é a luz verdadeira que veio a este mun- do para iluminar a todos (Jo 1,9).

As diferentes “Nossa Senhoras”

são fotografias retocadas da mes- ma Maria de Nazaré já glorificada junto a Deus. Cada nome, cada título é uma maneira de Maria se inculturar, assumindo o jeito de dife- rentes povos e culturas.

O importante, na catequese e na vida cristã, é saber que não po- demos repetir as coisas apenas por tradição, mas porque ajudam no crescimento da fé, a vivência na co- munidade, a ter esperança, amor e solidariedade.

Iniciar um processo de educa- ção da fé na catequese com crian- ças, adolescentes, jovens e adul- tos é um momento propício para despertarmos neles a devoção a Maria. Refletir, rezar e descobrir com eles as virtudes e qualidades de Maria e incentivá-los a viver como ela.

do povo.

Maria guardava a palavra em seu coração (Lc 2,19-51). Na me- dida em que o caminho de seu Fi- lho escapava à sua compreensão, refl etia sobre o acontecido e movi- mentava as palavras, guardando- as em seu coração.

A palavra de Deus na vida de Maria fez com que saísse de si mesma e se voltasse aos outros.

Viu que faltava vinho na festa de Caná e falou ao filho. “Eles não têm mais vinho!” Quanta ternura!

A mulher que serve, que vê as necessidades das pessoas. Mo- delo de catequista, formadora e discípula, amante da palavra, do Verbo que se fez carne e habitou entre nós.

Maria do Povo

Maria era do povo, porque carrega- va em si a mesma esperança de todas as pessoas, a mesma fé e o mesmo amor pela vida. É a presença sacra- mental dos traços maternais de Deus.

É uma realidade tão profundamente humana e santa que desperta no cora- ção das pessoas que crêem, as preces

A importância da leitura orante

da Igreja. Nossa oração à Mãe de Jesus, sob as mais diversas formas devocionais e culturais de nosso povo, guarda essa consciência bem clara de que podemos confiar na sua mediação.

O povo sofrido da América La- tina nutre grande devoção a Maria, que marcou presença em aconte- cimentos importantes e na tradição de cada país. Ela ocupa um lugar

especial no coração do povo. O culto a Maria foi enriquecido com a devoção em torno das aparições de Lourdes, Fátima, Guadalupe, Salete e Nossa Senhora das Graças, entre outras.

O povo aprendeu a invocar Maria sob os mais diversos títulos e a expressar sua fé. Os cantos de louvor, súplica, ação de graças e agradecimento são os mais variados e brotam sempre do coração do nosso povo. Os nomes variam, as ima-

gens se multiplicam e as festas se sucedem.

O que permanece é a visão de Maria que, desde cedo, se es- boçou no cristianismo. Maria cheia de graça a quem louvamos. Mãe e Medianeira, intercessora a quem invocamos. Mãe querida, a quem nos entregamos, catequizandos, catequistas, lideranças, famílias...

todos e todas. Que ela nos faça fi - éis seguidores de seu Filho Jesus!

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Saída dia 09 de junho 2011

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www.dioceseblumenau.org.br Maio 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “Unidos no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações”.

(At 2,42)

CONIC

Igrejas preparam Semana de Oração

Celebrada anualmente por cristãos de todo o mundo, a Se- mana de Oração pela Unidade dos Cristãos será comemorada no Hemisfério Sul entre os dias 5 e 12 de junho, semana que antecede Pentecostes.

Para orientar as igrejas na preparação desse evento, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil disponibilizou materiais – folhetos, folders e outros – baseados no tema des- te ano: “Unidos nos ensinamen- tos dos Apóstolos, na comu- nhão fraterna, na fração do pão e na oração” (At 2,42).

Para adquirir a cartilha, basta entrar em contato com a Secretaria Geral do Conselho, pelo fone (61) 3321-4034 ou

Está se tornando uma exigência do sonho ecumênico de todos nós reservarmos, a cada ano, uma semana para devota oração pela unidade dos cristãos. Este anseio foi plantado no coração do homem e da mulher no momento em que Deus os criou, à sua imagem e semelhança. A uni- dade e a diversidade caracterizam o triúno Deus revelado por Jesus, o Filho.

Faz parte, então, da identidade do ser humano querer a unidade. Não só entre as igrejas. Também na família, que mais expressa sua identidade e realiza seus objetivos quanto mais unida consegue ser. Os povos, os grupos e as- sociações buscam unir-se para uma convivência pacífi ca, harmoniosa e desenvolvimentista.

O apóstolo e evangelista João, no contexto da paixão do Senhor, afi rma que Jesus iria morrer para “reunir os fi - lhos de Deus que estavam dispersos” (Jo 10,52). Nos Atos dos Apóstolos, Lucas consignou o testemunho das primei- ras comunidades cristãs, nas quais “todos eram unidos e colocavam em comum as suas coisas” (At 2,44).

Histórico

Uma análise da história do cristianismo mostra que não houve período sem um expoente do sonho humano da uni- dade. Sabemos de muitas pessoas que, como Jesus, de- ram a vida pela unidade da Igreja.

A história dos cristãos parece recompor-se tendendo para a fonte da sua unidade que é Jesus Cristo. “Ele é o mesmo ontem, hoje e por toda a eternidade” (Hb 13,8).

Observe-se que o início do movimento ecumênico deu-se dentro do movimento pentecostal. Assim, Deus parece que- rer mostrar que seu Espírito está presente na história, espe- cialmente nesses tão conturbados últimos tempos.

Apóstolos

Este ano, o chamado à unidade para as igrejas do mun- do inteiro vem exatamente de Jerusalém, a Igreja-mãe.

Consciente de suas divisões e da necessidade de fazer mais pela unidade do corpo de Cristo, as igrejas em Jeru- salém fazem um apelo a todos para a redescoberta dos valores que mantinham unida a comunidade primitiva de Jerusalém, quando os cristãos se uniam no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações.

Esse é o desafi o que está diante de nós. Os cristãos de Jerusalém convocam seus irmãos e irmãs para fazer desta semana de oração, uma ocasião de renovar o compromis- so de trabalho por um genuíno ecumenismo, enraizado na experiência da Igreja dos primórdios.

Painel motivador destacando o cartaz da Semana de Oração na sala de palestras 3321-8341, falar com Leila. Ou

mandar um e-mail para conic.

brasil@terra.com.br.

Na diocese

Na Diocese de Blumenau, a

CIER promove Encontro preparatório em Lages

O Núcleo Ecumênico de Blumenau definiu a agenda de reuniões da diretoria para 2011. Conforme ata da entida- de, os encontros devem ocor- rer nos dias 24 de maio, 30 de agosto, 25 de outubro e 29 de novembro, sempre às 9 horas, tendo como sede a Diocese de Blumenau. A primeira reunião ocorreu no dia 29 de março.

Na agenda do NEB foram incluídas também algumas atividades de mobilização das igrejas cristãs integrantes para este ano. A celebração da Se- mana de Oração pela União dos Cristãos foi marcada para

Fone: (47) 3327 4019

Rua Coripós, 1001, Sl 02 - Asilo Blumenau, SC

Objetivo é fortalecer a unidade dos cristãos, movidos pelos ensinamentos dos apóstolos

Jesus deu a vida pela unidade

Semana de Oração pela Uni- dade dos Cristãos está sendo organizada pelo Núcleo Ecu- mênico de Blumenau. A aber- tura será no dia 31 de maio, com uma celebração ecumê- nica conjunta na Paróquia Imaculada Conceição, na Vila Nova, às 19h30. Cada religio- so das comunidades envolvi- das na celebração receberá uma cópia da cartilha, para promover a oração em seus grupos e comunidades.

Também nas comunidades orienta-se a reunião de católi- cos e luteranos para celebra- ções que promovam a ora- ção, mas cada paróquia ou capela, individualmente, pode e deve rezar pela unidade.

31 de maio, às 19h30, na Igreja Nossa Senhora Aparecida, na Itoupava Norte. O Seminário do

CIER para a preparação da Se- mana de Oração será nos dias 21 e 22 de março, em Lages. A ce-

lebração do Dia Nacional de Ação de Graças será no dia 23 de novembro.

Participantes do Seminário em momento de debates Pequeno grupo se reúne para elaborar sua contribuição

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Enfoque Pastoral

Maio de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

7

Irmãs Catequistas Irmãs Catequistas

Nosso Contato:

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Franciscanas

Transforme seu sonho Transforme seu sonho em projeto de vida!

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Atuamos nas áreas de: Educação, Catequese, Grupos de Refl exão, CEBs, formação de lideranças, movimentos populares, trabalhos com indígenas e afro descendentes, mulheres, economia solidária, juventudes, ecologia, saúde popular...

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“A sua fé curou você.

Vá em paz e fique curada”

(Mc 5,34)

DEPENDÊNCIA

Mais do que uma intervenção, com dependentes químicos, a Pastoral da Sobriedade se compromete em contri- buir com a prevenção e promoção da saúde e da vida. Na segunda reunião diocesana, em março, foi retomada a questão da inserção dos dados estatísti- cos e uma dinamização mais abrangen- te das atividades.

O novo desafio inclui a divulgação dos trabalhos, com notícias no site da Diocese, registrando a história da Pas- toral e renovando o convite ao trabalho e apoio aos dependentes e familiares e viabilizar espaço na Rádio Arca da Aliança, na pretensão de conduzir, se- manalmente, a refl exão dos 12 passos da sobriedade.

Além disso, ainda este ano haverá capacitação de agentes com formação diocesana, formações nacionais e regio- nais. Com a percepção de que é preci- so evangelizar fora da Igreja, a pastoral se propõe a envolver escolas, associa- ções comunitárias, postos de saúde e os diversos conselhos municipais que atuam com adolescentes e entorpecen- tes, tendo como base a família.

Apoio

A psicóloga da Pastoral da Sobrie- dade, Malena Andrade Silva, enfatiza o convite às demais pastorais católicas, para que venham contribuir com essa nova presença evangelizadora. “Es- tamos tecendo uma rede de esforços conjuntos para resgatar esses jovens e pais de família que se entregaram ao ví- cio e já não reconhecem o caminho de volta. A Igreja é ministerial e deve estar engajada”.

Malena salienta a consciência dos que precisam de acolhimento e tra- tamento e se encontram, geralmente, afastados de suas práticas espirituais, independente de religião. “É nosso de- ver cristão ir à busca destes que estão sem norte, para dar suporte e orientá- los, lembrando-os de que não estão so- zinhos”.

A dependência química envolve sé- rias problemáticas, como a desestrutura familiar e o contexto histórico-social e econômico, até a infl uência dos meios.

A psicóloga afi rma que é preciso acom- panhar a evolução dos fatos, para reco- nhecer as demandas no que se refere não só à doença, mas à saúde.

Como é o atendimento

Para os que buscam tratamento e orientação, a Pastoral da Sobriedade atende, semanalmente, às segundas- feiras de manhã, na Catedral São Pau- lo Apóstolo, em Blumenau. Na primeira entrevista, são orientados os procedi- mentos para internação, acompanha- mento terapêutico, grupos de auto-aju- da e sugeridas outras possibilidades de tratamento.

Os familiares são chamados ao comprometimento e recebem suporte.

Quem deseja auxílio deve procurar a sua comunidade e se informar. “Garan-

timos que ele será acolhido e encami- nhado para os grupos mais próximos.

Mas é preciso o desejo de reabilitação do próprio dependente”.

Um lar de superação

A Casa de Recuperação da Comu- nidade Terapêutica de Ilhota, na Estra- da de Barranco Alto, funciona há seis anos e atende cerca de 12 pessoas.

Os trabalhos envolvem a Pastoral da Sobriedade e abrange os municípios de Gaspar, Navegantes, Timbó e cidades vizinhas, que acolhem os dependentes e suas famílias e encaminham ao trata- mento.

Malena ressalta que as atividades abrem espaço para um encontro cris- tão. “É muito mais do que uma questão social; é religiosa”, completa. “Oração, disciplina e trabalho” é o lema adotado no lar. O tratamento é gratuito, com du- ração de nove meses, incluindo refle- xões e liturgias, trabalho e cumprimento de horários. Os internos mantêm o lar sob a coordenação do Padre Idonizete Krueger.

“Senhor, ADMITO minha dependência dos vícios e pecados e que sozinho não posso vencê-los. Liberta-me!

Senhor, CONFIO em Ti, ouve o meu clamor. Cura-me!

Senhor, ENTREGO minha vida, minhas dependências em tuas mãos. Espero em Ti.

Aceita-me!

Senhor, ARREPENDIDO de tudo que fiz quero voltar para a tua graça, para a casa do Pai. Acolhe-me!

Senhor, CONFESSO meus pecados e, publicamente, peço teu perdão e o perdão dos meus irmãos. Absolve-me!

Senhor, RENASÇO no teu Espírito para a sobriedade. O homem velho passou, eis que sou uma criatura nova. Batiza-me!

Senhor, REPARO financeira e moral- mente a todos que, na minha dependência, eu prejudiquei. Ajuda-me a resgatar minha dignidade e a confi ança dos meus. Restau- ra-me!

Senhor, PROFESSO que creio na San- tíssima Trindade e peço a ajuda da Igreja, com a intercessão de todos os santos. Ins- trui-me na Tua Palavra!

Senhor, ORANDO e VIGIANDO para não cair em tentação, seremos perseveran- tes nos Teus ensinamentos. Dá-me a Tua Paz!

Senhor, SERVINDO, a exemplo de Ma- ria, nossa mãe e de todos, queremos, gra- tuitamente, fazer dos excluídos os nossos preferidos, através da Pastoral da Sobrie- dade.

Senhor, CELEBRANDO a Eucaristia, em comunidade com os irmãos, teremos força e graça, para perseverarmos nesta ca- minhada. Alimenta-nos no Corpo e Sangue de Jesus!

Senhor, FESTEJANDO os 12 passos para a Sobriedade Cristã, irmanados com todos, na mesma esperança, por um século sem drogas, queremos partilhar e anunciar Je- sus Cristo Redentor, pelo nosso testemunho.

Amém!”

Pastoral da Sobriedade amplia atividades na prevenção e tratamento da dependência química

Novas

Novas lutas lutas pela vida pela vida

Oração da sobriedade

Os 12 passos da sobriedade

1- Admitir 2- Confi ar 3- Entregar 4- Arrepender-se 5- Confessar 6- Renascer 7- Reparar 8- Professar a fé 9- Orar e vigiar 10- Servir 11- Celebrar 12- Festejar

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Especial 9 8

com Deus

TRABALHO Nova relação entre

capital e trabalho

Temas fundamentais da convivência social

Doutrina Social da Igreja, uma proposta de sociedade fraterna

O Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, é uma ocasião para recordar o pensamento da Igreja sobre a ques- tão do trabalho. Por ele, homem e mulher edificam a paz social, o bem de todos. Para isso, porém, faz-se necessária uma adequada compreensão da sociedade, sobretudo de prin- cípios emanados dos evangelhos e que garantem a positiva contribuição dos católicos, cristãos e pessoas de boa vontade.

A Doutrina Social da Igreja é um conjunto de ensinamen- tos contidos na doutrina da Igreja Católica e no seu magisté- rio, constante de numerosas encíclicas e pronunciamentos dos papas, que têm suas origens nos primórdios do Cristianismo.

Sua fi nalidade é fi xar princípios, critérios e diretrizes a res- peito da organização social e política dos povos e nações. É

“levar os homens a corresponderem, com o auxílio da refl exão racional e das ciências humanas, a sua vocação de construto- res responsáveis da sociedade terrena” (Solicitudo rei socialis).

Foi enriquecida pelos padres, teólogos e canonistas da Ida- de Média e pelos pensadores e fi lósofos dos tempos moder- nos. “A doutrina se desenvolveu no século XIX por ocasião do encontro do Evangelho com a sociedade industrial moderna, suas estruturas para a produção, sua nova concepção de so- ciedade, Estado e autoridade, suas novas formas de trabalho e de propriedade” (Catecismo da Igreja Católica, 2420).

A Doutrina Social da Igreja considera que a “a norma fun- damental do Estado deve ser a instauração da justiça e que a fi nalidade de uma justa ordem social é garantir a cada um, no respeito ao princípio da subsidiariedade, a própria parte nos bens comuns” (Deus caritas est, 26-27).

Através das encíclicas e pronun- ciamentos dos papas, a Doutrina Social da Igreja aborda temas fun- damentais, como a pessoa humana, sua dignidade, seus direitos e suas liberdades. A família, sua vocação e seus direitos. A inserção e participa- ção responsável de cada homem na

vida social. A promoção da paz; o sis- tema econômico e a iniciativa privada.

O papel do Estado, o trabalho huma- no, a comunidade política. O destino universal dos bens da natureza e o cuidado com a sua preservação e de- fesa do ambiente. O desenvolvimento integral de cada pessoa e dos povos,

com justiça e caridade.

A existência da Doutrina Social não implica na participação do clero na política, que é proibida pela Igreja, exceto em situações urgentes. Isto, porque, a missão de melhorar e ani- mar as realidades temporais, através da participação cívico-política é desti-

nada aos leigos.

A hierarquia eclesiástica não está no negócio de formar, ou dirigir go- vernos, nem de escolher regimes políticos, mas em formar o tipo de pessoa que consegue formar e dirigir governos, nos quais a liberdade leva à genuína realização humana.

[

+

] Por um trabalho digno e seguro

✗ Em comemoração ao 30º aniversário, da visita de João Paulo II, a empresas cirúrgicas da cidade italiana de Terni-Narni-Amelia, o Papa Bento XVI recebeu um grupo de peregrinos locais, a quem falou sobre as problemáticas do desemprego e da falta de segurança no trabalho.

✗ O Papa referiu-se à crise, afirmando que sente a preocupação dos operários em seu coração, especialmente quanto à questão da falta de emprego. Disse que o trabalho é um dos elementos fundamentais da pessoa humana e da sociedade.

As difíceis e precárias condições do trabalho tornam difíceis e precárias as condições da própria sociedade.

✗ Outro problema tocado por ele foi a segurança no trabalho, realidade que desperta a atenção, para que a trágica série de incidentes seja interrompida. Falou também do problema da precariedade profissional entre os jovens.

✗ Bento XVI manifestou-se muito próximo das preocupações e ansiedades dos operários, auspiciando que na lógica da gratuidade e da solidariedade, os momentos difíceis possam ser superados e seja garantido um emprego seguro, digno e estável para todos.

✗ Finalmente, recordou que o trabalho ajuda a sentirmo- nos mais perto de Deus e dos outros e lembrou que Jesus foi um operário, tendo passado grande parte da sua vida terrena em Nazaré, na marcenaria de José.

Construir o mundo

Com o surgimento da sociedade indus- trial, no fi nal do século XIX, modifi cou-se o contexto social, com uma reavaliação do que seria a “justa ordem da coletividade”. Antigas estruturas sociais foram desmontadas e o surgimento da massa de proletários assala- riados determinou mudanças na organiza- ção social, fazendo com que a relação capi- tal-trabalho se tornasse questão decisiva, de um modo até então desconhecido.

As estruturas de produção e o capital tor- naram-se o novo poder, colocado nas mãos de poucos e que comportava para as mas- sas operárias uma privação de direitos, con- tra a qual era preciso revoltar-se. Lentamen- te, os representantes da Igreja perceberam que, das novas formas sócio-econômicas, surgiam problemas com refl exos na questão da “justa estrutura social”. Muitas iniciativas pioneiras surgiram entre leigos e religiosos, voltadas para os problemas de pobreza, do- enças e carências de serviços de saú- de e educação.

Tempos e coisas novas Em 1891, Leão XIII sentiu a urgência dos novos tempos e das coisas novas e promulgou a Encíclica Rerum Novarum. A ela seguiu-se a Quadragesimo Anno, de Pio XI, em 1931. O beato João XXIII publicou, em 1961, a Mater et magistra. E Paulo VI, a Populorum Progres- sio, em 1967, bem como a carta apostólica Octogesima Adve- niens, em 1971.

João Paulo II não foi me- nos preocupado com a questão social e publicou três encíclicas:

Laborens exercens (1981), Solli- citudo rei socialis (1987) e Cen- tesimus annus (1991), pouco tempo depois da queda do Muro de Berlim e da derrocada do co- munismo na Cortina de Ferro.

No entanto, a Doutrina Social da Igreja somente foi apresentada de modo sistematizado e orgâni- co em 2004, no compêndio ela- borado pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz.

Princípios fundamentais Bem comum: conjunto de condi-

ções da vida social que permite aos grupos e a cada um dos seus membros atingirem de maneira a mais completa e desembara- çadamente a própria perfeição. O bem co- mum é responsabilidade de todos. Ninguém está escusado de colaborar, de acordo, com as próprias possibilidades, na sua busca e no seu desenvolvimento. O bem comum é a razão de ser da autoridade política e, para assegurá-lo, o governo de cada país tem a tarefa de harmonizar com justiça os diversos interesses setoriais. Seu signifi cado vai além do simples bem-estar econômico e conside- ra a fi nalização transcendente do ser huma- no.

Subsidiariedade: deve-se respeitar a liberdade e proteger a vitalidade da família, grupos, associações, entidades culturais e econômicas, ONG’s e outras formadas, es-

pontaneamente, na sociedade. O Estado não deve interferir no corpo social e na sociedade civil, mas exercer atividade supletiva quando, por si, ele não consegue ou não tem meios de promover determinada atividade, ou para evitar situa- ções de desequilíbrio e de injustiça social.

Solidariedade: como fruto da globalização e de uma cres- cente interdependência entre os homens, crescem as possibilida- des de relacionamento entre os homens. A solidariedade não é um sentimento de compaixão ou de en-

ternecimento pelos males sofridos por pessoas próximas ou distan- tes. É a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum. Ou seja, pelo bem de todos e de cada um, por- que todos somos verdadeiramente

responsáveis por todos. Tal deter- minação está fundada na convic- ção de que as causas que entra- vam o desenvolvimento integral são a avidez do lucro e a sede do poder. Estas atitudes só pode- rão ser vencidas com a aplicação

em prol do bem do próximo e dis- ponibilidade para servi-lo. Este princípio vê o homem como ima- gem viva de Deus, resgatada na Paixão de Cristo: deve ser ama- do, ainda que seja inimigo.

Oração do Trabalhador

Jesus, divino trabalhador e amigo dos traba- lhadores, volvei Vosso olhar benigno para o mun- do do trabalho.

Nós Vos apresentamos as necessidades dos que trabalham intelectual, moral ou materialmente.

Bem sabeis como são duros os nossos dias cheios de canseira, sofrimento e insídia.

Vede as nossas penas físicas, morais e repeti aquele brado de Vosso coração: “Tenho compai- xão deste povo”.

Dai-nos a sabedoria, a virtude e o amor que Vos alentou nas Vossas laboriosas jornadas, ins- pirai-nos pensamentos de fé, de paz e moderação, de economia, a fi m de procurarmos, com o pão de cada dia, os bens espirituais, para transformar- mos a face da terra, completando assim a obra da criação que Vós iniciastes.

E que Vossa luz nos ilumine a nós na busca de melhores leis sociais e ilumine os legisladores a estabelecer uma sociedade de justiça e amor.

Amém

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Especial 9 8

com Deus

TRABALHO Nova relação entre

capital e trabalho

Temas fundamentais da convivência social

Doutrina Social da Igreja, uma proposta de sociedade fraterna

O Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, é uma ocasião para recordar o pensamento da Igreja sobre a ques- tão do trabalho. Por ele, homem e mulher edificam a paz social, o bem de todos. Para isso, porém, faz-se necessária uma adequada compreensão da sociedade, sobretudo de prin- cípios emanados dos evangelhos e que garantem a positiva contribuição dos católicos, cristãos e pessoas de boa vontade.

A Doutrina Social da Igreja é um conjunto de ensinamen- tos contidos na doutrina da Igreja Católica e no seu magisté- rio, constante de numerosas encíclicas e pronunciamentos dos papas, que têm suas origens nos primórdios do Cristianismo.

Sua fi nalidade é fi xar princípios, critérios e diretrizes a res- peito da organização social e política dos povos e nações. É

“levar os homens a corresponderem, com o auxílio da refl exão racional e das ciências humanas, a sua vocação de construto- res responsáveis da sociedade terrena” (Solicitudo rei socialis).

Foi enriquecida pelos padres, teólogos e canonistas da Ida- de Média e pelos pensadores e fi lósofos dos tempos moder- nos. “A doutrina se desenvolveu no século XIX por ocasião do encontro do Evangelho com a sociedade industrial moderna, suas estruturas para a produção, sua nova concepção de so- ciedade, Estado e autoridade, suas novas formas de trabalho e de propriedade” (Catecismo da Igreja Católica, 2420).

A Doutrina Social da Igreja considera que a “a norma fun- damental do Estado deve ser a instauração da justiça e que a fi nalidade de uma justa ordem social é garantir a cada um, no respeito ao princípio da subsidiariedade, a própria parte nos bens comuns” (Deus caritas est, 26-27).

Através das encíclicas e pronun- ciamentos dos papas, a Doutrina Social da Igreja aborda temas fun- damentais, como a pessoa humana, sua dignidade, seus direitos e suas liberdades. A família, sua vocação e seus direitos. A inserção e participa- ção responsável de cada homem na

vida social. A promoção da paz; o sis- tema econômico e a iniciativa privada.

O papel do Estado, o trabalho huma- no, a comunidade política. O destino universal dos bens da natureza e o cuidado com a sua preservação e de- fesa do ambiente. O desenvolvimento integral de cada pessoa e dos povos,

com justiça e caridade.

A existência da Doutrina Social não implica na participação do clero na política, que é proibida pela Igreja, exceto em situações urgentes. Isto, porque, a missão de melhorar e ani- mar as realidades temporais, através da participação cívico-política é desti-

nada aos leigos.

A hierarquia eclesiástica não está no negócio de formar, ou dirigir go- vernos, nem de escolher regimes políticos, mas em formar o tipo de pessoa que consegue formar e dirigir governos, nos quais a liberdade leva à genuína realização humana.

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] Por um trabalho digno e seguro

✗ Em comemoração ao 30º aniversário, da visita de João Paulo II, a empresas cirúrgicas da cidade italiana de Terni-Narni-Amelia, o Papa Bento XVI recebeu um grupo de peregrinos locais, a quem falou sobre as problemáticas do desemprego e da falta de segurança no trabalho.

✗ O Papa referiu-se à crise, afirmando que sente a preocupação dos operários em seu coração, especialmente quanto à questão da falta de emprego. Disse que o trabalho é um dos elementos fundamentais da pessoa humana e da sociedade.

As difíceis e precárias condições do trabalho tornam difíceis e precárias as condições da própria sociedade.

✗ Outro problema tocado por ele foi a segurança no trabalho, realidade que desperta a atenção, para que a trágica série de incidentes seja interrompida. Falou também do problema da precariedade profissional entre os jovens.

✗ Bento XVI manifestou-se muito próximo das preocupações e ansiedades dos operários, auspiciando que na lógica da gratuidade e da solidariedade, os momentos difíceis possam ser superados e seja garantido um emprego seguro, digno e estável para todos.

✗ Finalmente, recordou que o trabalho ajuda a sentirmo- nos mais perto de Deus e dos outros e lembrou que Jesus foi um operário, tendo passado grande parte da sua vida terrena em Nazaré, na marcenaria de José.

Construir o mundo

Com o surgimento da sociedade indus- trial, no fi nal do século XIX, modifi cou-se o contexto social, com uma reavaliação do que seria a “justa ordem da coletividade”. Antigas estruturas sociais foram desmontadas e o surgimento da massa de proletários assala- riados determinou mudanças na organiza- ção social, fazendo com que a relação capi- tal-trabalho se tornasse questão decisiva, de um modo até então desconhecido.

As estruturas de produção e o capital tor- naram-se o novo poder, colocado nas mãos de poucos e que comportava para as mas- sas operárias uma privação de direitos, con- tra a qual era preciso revoltar-se. Lentamen- te, os representantes da Igreja perceberam que, das novas formas sócio-econômicas, surgiam problemas com refl exos na questão da “justa estrutura social”. Muitas iniciativas pioneiras surgiram entre leigos e religiosos, voltadas para os problemas de pobreza, do- enças e carências de serviços de saú- de e educação.

Tempos e coisas novas Em 1891, Leão XIII sentiu a urgência dos novos tempos e das coisas novas e promulgou a Encíclica Rerum Novarum. A ela seguiu-se a Quadragesimo Anno, de Pio XI, em 1931. O beato João XXIII publicou, em 1961, a Mater et magistra. E Paulo VI, a Populorum Progres- sio, em 1967, bem como a carta apostólica Octogesima Adve- niens, em 1971.

João Paulo II não foi me- nos preocupado com a questão social e publicou três encíclicas:

Laborens exercens (1981), Solli- citudo rei socialis (1987) e Cen- tesimus annus (1991), pouco tempo depois da queda do Muro de Berlim e da derrocada do co- munismo na Cortina de Ferro.

No entanto, a Doutrina Social da Igreja somente foi apresentada de modo sistematizado e orgâni- co em 2004, no compêndio ela- borado pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz.

Princípios fundamentais Bem comum: conjunto de condi-

ções da vida social que permite aos grupos e a cada um dos seus membros atingirem de maneira a mais completa e desembara- çadamente a própria perfeição. O bem co- mum é responsabilidade de todos. Ninguém está escusado de colaborar, de acordo, com as próprias possibilidades, na sua busca e no seu desenvolvimento. O bem comum é a razão de ser da autoridade política e, para assegurá-lo, o governo de cada país tem a tarefa de harmonizar com justiça os diversos interesses setoriais. Seu signifi cado vai além do simples bem-estar econômico e conside- ra a fi nalização transcendente do ser huma- no.

Subsidiariedade: deve-se respeitar a liberdade e proteger a vitalidade da família, grupos, associações, entidades culturais e econômicas, ONG’s e outras formadas, es-

pontaneamente, na sociedade. O Estado não deve interferir no corpo social e na sociedade civil, mas exercer atividade supletiva quando, por si, ele não consegue ou não tem meios de promover determinada atividade, ou para evitar situa- ções de desequilíbrio e de injustiça social.

Solidariedade: como fruto da globalização e de uma cres- cente interdependência entre os homens, crescem as possibilida- des de relacionamento entre os homens. A solidariedade não é um sentimento de compaixão ou de en-

ternecimento pelos males sofridos por pessoas próximas ou distan- tes. É a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum. Ou seja, pelo bem de todos e de cada um, por- que todos somos verdadeiramente

responsáveis por todos. Tal deter- minação está fundada na convic- ção de que as causas que entra- vam o desenvolvimento integral são a avidez do lucro e a sede do poder. Estas atitudes só pode- rão ser vencidas com a aplicação

em prol do bem do próximo e dis- ponibilidade para servi-lo. Este princípio vê o homem como ima- gem viva de Deus, resgatada na Paixão de Cristo: deve ser ama- do, ainda que seja inimigo.

Oração do Trabalhador

Jesus, divino trabalhador e amigo dos traba- lhadores, volvei Vosso olhar benigno para o mun- do do trabalho.

Nós Vos apresentamos as necessidades dos que trabalham intelectual, moral ou materialmente.

Bem sabeis como são duros os nossos dias cheios de canseira, sofrimento e insídia.

Vede as nossas penas físicas, morais e repeti aquele brado de Vosso coração: “Tenho compai- xão deste povo”.

Dai-nos a sabedoria, a virtude e o amor que Vos alentou nas Vossas laboriosas jornadas, ins- pirai-nos pensamentos de fé, de paz e moderação, de economia, a fi m de procurarmos, com o pão de cada dia, os bens espirituais, para transformar- mos a face da terra, completando assim a obra da criação que Vós iniciastes.

E que Vossa luz nos ilumine a nós na busca de melhores leis sociais e ilumine os legisladores a estabelecer uma sociedade de justiça e amor.

Amém

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www.dioceseblumenau.org.br Maio 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades

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CONTO CONTO

• À porta do sucesso encontrarás duas inscrições:

entrada e saída. (Provérbio Yddish)

• Nós podemos ser soberbos também no bem.

E quanto mais somos bons, mais às portas está a tentação da soberba. (G. de Luca)

• O homem foi enganado.

Sim, fomos enganados e ainda hoje continuamos dizendo que o bem-estar e o prazer trazem felicidade. Não é verdade. Não é o bem-estar que nos faz felizes. O que nos torna felizes é o bem. (Abbè Pierre)

• Evitai dar desgostos aos vossos semelhantes, mas ao contrário, procurai dar-lhes alegria sempre que tiverdes ocasião. (Provérbio Sioux)

Santidade sorteada Certo dia no colégio das Irmãs Clarissas de Lovere, próximo ao lago de Iseo, uma sábia professora reuniu as suas alunas e lhes fez esta proposta: quem de vocês deseja se tornar santa? Todas concordaram em coro.

Então a professora, quase por brincadeira, disse:

vocês todas dizem sim, mas é melhor fazer um sorteio.

Olhem, na minha mão estão uma porção de papeletas e vocês devem escolher a maior delas.

Sabem a quem coube a papeleta maior? A Bartolomea Capitanio! Ela queria tornar- se santa quanto antes. E grande santa! Morreu aos 26 anos de idade, em 1833, depois de ter fundado a Congregação Religiosa das Irmãs de Caridade para a assistência aos pobres e enfermos. E tornou-se Santa Bartolomea Capitanio.

Dicas de sabedoria

BÍBLIA

“A sabedoria abriu a boca dos mudos e soltou a língua dos pequeninos”

(Sb 10,21)

DESAFIO BÍBLICO RESPOSTA DO ÚLTIMO

TESTE BÍBLICO

1. Qual o versículo que diz que DEUS É AMOR?

a) João 15,13 b) I Coríntios 13,1 c) Gálatas 5,22 d) Tito 3,4 e) I João 4,8

2. Quem era rei e sacerdote ao mesmo tempo?

a) Om b) Jetro c) Melquisedeque d) Arão e) Eleazar

3. Quais os nomes dos fi lhos de Abraão?

a) Zinrá, Jocsã, Jisbaque, Sua, Isaque e Ismael b) Sarai, Arão, Midiã, Isaque e Ismael c) Isaque, Ismael, Sara,

Abimeleque e Medã d) Hagar, Ló, Isaque e Ismael

e) Medã, Midiã, Hagar, Ló e Sua

4. Qual a mãe que recebeu um salário para criar o seu próprio fi lho?

a) Haga b) Joquebede c) Selomiter d) Timnate e) Naamá

5. Qual o cavaleiro que teve o seu pé imprensado contra o muro?

a) Joabe b) Balaão c) Golias d) Habacuque e) Abel

6. Quem foi sepultado por Deus em um vale?

a) Abraão b) Gideão c) Aitofel d) Jeoás e) Moisés

7. Qual o juiz de Israel tinha 30 fi lhos, que cavalgavam 30 jumentas e tinham 30 cidades?

a) Jair b) Anrafel c) Arioque d) Quedorlaomer e) Tidal

8. Que personagem bíblico prometeu sacrifi car ao Senhor a 1ª pessoa que visse ao voltar vitorioso da batalha?

a) Quedorlaomer b) Abimeleque c) Acbor d) Jefté e) Siom

9. Qual o homem que, depois de morto, matou mais pessoas que em sua vida?

a) Balaão b) Balaque c) Sansão d) Zipor e) Moabe

10. Qual o juiz que morreu após cair da cadeira para trás?

a) Siom b) Eli c) Ogue d) Raabe e) Horão Trazemos nesta edição, novas

perguntas sobre pessoas e acon- tecimentos narrados nos livros do Antigo e do Novo Testamento. Veja

se você consegue responder e de- pois envie suas alternativas, até 10 de maio, para o e-mail jornal@

diocesedeblumenau,org.br ou pelo

Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-

003). Informe seu nome completo, te- lefone e endereço. Se acertar a todas as questões, você estará concorren- do a uma bíblia.

Um novo desafi o aos seus conhecimentos

Do Antigo e do Novo Testamento, questões para fazer nossos leitores raciocinarem

RECORDAÇÃO

Guerreiro da Esperança visita Blumenau

Neste mês, registramos o fato his- tórico da visita do Arcebispo Emérito de São Paulo, Cardeal Dom Paulo Evaris- to Arns, à Diocese de Blumenau. A no- tícia foi publicada na edição de março de 2002 (número 16), com destaque de quase uma página e diversas imagens que ilustram o acontecimento inespera- do. Como título: “O guerreiro da espe- rança”.

Uma das fotos mostra Dom Paulo

VOCÊ SABE?

Veja as respostas do teste bíblico de abril. A leitora Jania Roda, moradora do Bairro Encano do Norte, em Indaial, acertou todas e foi a ganhadora da Bíblia. Parabéns.

1. Quatro jovens famosos pela dieta de vegetais?

C) Daniel, Hananias, Misael e Azarias 2. Bisavô de Davi?

B) Boaz

3. Quem fez bolos ázimos para um anjo?

D) Gideão

4. Jovem que sofreu por adormecer durante um sermão?

A) Êutico

5. Encontrou um reino quando procurava as jumentas de seu pai?

E) Saul

6. Perdeu a liberdade por haver perdido o cabelo?

B) Sansão

7. Quem fez uma festa que durou 180 dias?

A) Assuero 8. Quem ganhou uma esposa por matar 200 homens?

B) Davi

9. Quem, pela oração, teve sua vida aumentada em 15 anos?

D) Ezequias

10. Qual dos apóstolos foi mordido por uma cobra?

B) Paulo

ao lado de Dom Angélico Sândalo Ber- nardino, numa clara demonstração de alegria por aquele encontro de irmãos.

Na legenda: “Dom Paulo veio a Blume- nau trazendo o abraço fraterno, amigo, a nosso bispo Dom An- gélico, que com ele trabalhou por 25 anos em São Paulo”.

O primeiro bispo de Blumenau trabalhou como bispo auxiliar ao lado

do Cardeal, nestes 25 anos. Enfrentaram juntos os

“anos de chumbo” da ditadura militar e todos os de- safios pastorais daqueles tempos. Catarinense de

Forquilhinha, no Sul do Estado, Dom Arns presidiu a Missa de Instalação da Diocese de Blumenau, no dia 24 de junho de 2000.

Outra imagem destaca Frei Edgar e o Car- deal, com a legenda: “Filho de São Fran- cisco, Dom Paulo é o defensor dos po- bres, dos excluídos, dos que sofrem!

Padre Krüger e Irmã Carmen estão em outras duas fotos, ao lado do visitante. As legendas falam da amizade do Cardeal com os sa-

cerdotes e as religiosas.

(11)

Maio 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

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Nossa História

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Expediente

Jornal da Diocese de Blumenau

A Paróquia de São Pio X, nos dias de hoje

“Vão e anunciem: o Reino do Céu está próximo”

(Mt 10,7)

Dom Joaquim Do- mingues de Oliveira, Arcebispo Metropolitano de Florianópolis, criou a Paróquia de Ilhota no dia 31 de maio de 1954

“Criamos e constituí- mos a Paróquia de São Pio X, de Ilhota, des- membrando o seu territó- rio, parte das paróquias de Itajaí e Luís Alves, fi - cando a linha divisória da seguinte forma: ao Norte, os limites do distrito de Ilhota; ao Sul, os mes- mos limites do distrito até a barra do Rio Luís Alves, seguindo a linha distrital até encontrar a Estrada de Ferro, continuando pela mesma até o Rio Itajaí Mirim, seguindo pelo mesmo até a ban- da do Rio Negro; ao Sul e Oeste os limites das Paróquias de Brusque e Gaspar”.

Diz ainda o decreto:

“a Paróquia de Ilhota será provida de pároco próprio, a cuja jurisdição submetemos todos os habitantes de seu territó- rio. A Igreja Matriz deve ser provida do necessá- rio para a celebração do santo sacrifício e demais funções religiosas. O pá- roco instituirá a doutrina cristã em todas as esco- las e localidades”.

PARÓQUIAS

Fundação ocorreu em 1954, por iniciativa de Dom Joaquim, Arcebispo de Florianópolis

O surgimento de São Pio X,

em Ilhota

História da capela

Em 1895, os franciscanos Gabriel Koerner e Solano Schmitt, profes- sores do Colégio Santo Antônio, de Blumenau, começaram a atender os colonos de Ilhota, de dois em dois meses. Em 1886 foi construída uma capela de madeira na localidade co- nhecida como Baú Central, sendo, mais tarde, reconstruída de alvenaria e dedicada a Nossa Senhora do Ro- sário.

Em 1901, o povo de Ilhota levan- tou outra capela, na sede, que por ter sido mal edifi cada, ruiu em pouco tempo. Então, Frei Modesto Oechte- ring levantou, no mesmo local, outra capela, em forma octogonal, inaugu- rada em 1912.

No ano de 1927 aconteceu a cria- ção da Diocese de Joinville, mas, pelo fato de Ilhota pertencer, ainda, ao município de Itajaí, fi cou sob a jurisdição da Arquidiocese de Floria- nópolis. Contudo, a pedido do Arce- bispo Metropolitano, o atendimento espiritual da comunidade era feito por padres franciscanos de Gaspar.

A terceira capela de Ilhota e atu- al Matriz foi construída por iniciativa de Frei Elmar, sendo concluída em 1941. De 1942 a 1945, Ilhota e as capelas próximas passaram a ser atendidas pelos padres de Itajaí, mas logo voltaram para o atendimento dos padres franciscanos de Gaspar.

Em 1953 o Distrito de Ilhota e as capelas foram anexadas defi niti- vamente à Paróquia do Santíssimo Sacramento, de Itajaí. Por decreto da Cúria Metropolitana, datado de 31 de maio de 1954, Ilhota foi elevada à ca- tegoria de Paróquia São Pio X.

No ano 2000, com a criação da Diocese de Blumenau, foi desmem- brada da Arquidiocese de Florianópo- lis e anexada à nova diocese.

Pe. Antônio Francisco Bohn

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