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Anexo I ALTERNATIVOS: O QUE SÃO, POR QUE SÃO E PARA QUE SERVEM?

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Academic year: 2022

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ANEXOS

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Anexo I

ALTERNATIVOS: O QUE SÃO, POR QUE SÃO E PARA QUE SERVEM?

O QUE SÃO?

Para começar a saber o que são os alternativos, nada melhor que recorrer ao nosso infalível Aurélio. Ali lemos: “Alternativo, adj.; diz-se das coisas de que se pode escolher a que mais convenha”. Porém, é um Ser Alternativo aquele que, dentre todas as coisas, escolhe a que mais convém.

Por isso é alternativo aquele que não fuma: porque não convém;

Por isso é alternativo o anti-nuclear: porque não convém;

Por isso é alternativo o pacifista, o ecologista e o espiritualista;

Por isso evita comer carne e usar antibióticos, mas também, quando não tem “alternativas”, usa carro a gasolina, assiste TV, vai à universidade, faz feira no supermercado e por aí vai…

É o Ser Alternativo quem mergulha na terra à procura de propostas novas e sustentáveis de produção agropecuária ou então, explora no campo das terapias não convencionais à procura de curas holísticas para equilibrar o homem. É ele quem propicia o uso de tecnologias brandas e não poluentes, se preocupa com uma alimentação sadia e milita nos partidos verdes.

POR QUE SÃO?

Porque alguém tem que lutar para garantir os direitos básicos da humanidade. Cada vez mais o homem está sendo confinado ao triste papel de autômato, respondendo sistematicamente aos condicionamentos recebidos na escola ou através dos meios de comunicação de massa.

Agora, poder escolher “o que mais convém”, pressupõe ter alternativas ou opções. Quanto maior é o número de alternativas oferecidas, tanto maior é o grau de liberdade para escolher e nós justamente queremos garantir a mais ampla liberdade para nós agora, e para nossos filhos no futuro. Queremos garantir a nossa liberdade de poder comer ovos fecundados, semear grãos que não sejam híbridos e ter partos naturais. Para garantir esses direitos básicos, nós vamos à luta.

Nesse sentido pode-se dizer que o alternativo é o guardião dos direitos básicos e essenciais da humanidade, cada vez mais sufocada por interesses comerciais e por legislações inapropriadas.

PARA QUE SERVEM?

Para acordar os outros seres ainda adormecidos, para dar o primeiro

grito de alerta… ou vamos negar que foi justamente o movimento alternativo quem

deu início à atual preocupação mundial com a alimentação, a ecologia e o meio

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ambiente? Nós somos uma peça chave no desenvolvimento da humanidade, porque sobre nós recai a responsabilidade de processar adequadamente o “feedback” do nosso ecossistema e, conseqüentemente, de procurar e propor soluções alternativas ao atual processo de degradação.

E os resultados estão aí: a Nestlé foi proibida de informar no seu rótulo que o leite em pó é substituto do leite materno; a agricultura orgânica conta cada vez com mais adeptos; os hospitais já incorporam disciplinas como a acupuntura; quase não existe universidade que não tenha pelo menos um projeto destinado a desenvolver tecnologias alternativas e finalmente, a ECO 92 já lançou sua agenda de soluções globais para o meio ambiente.

Então, olhando para trás, vemos que os últimos 20 anos de luta não foram à toa. E isso deveria ser o nosso maior incentivo para continuar para a frente na nossa batalha atual de proteger o consumidor incauto ou de alertar os nossos legisladores à respeito das possíveis consequências das patentes genéticas sobre sementes, dos produtos transgênicos e, em geral, para convocar a humanidade toda para se conscientizar dos perigos que a acossam.

Por isso, gostaria de acabar com uma simples advertência que vale para qualquer grupo ameaçado. Do poeta Luís Turiba: “Ou a gente se Raoni ou a gente se Sting.”

Texto assinado pela ABRASCA – Associação Brasileira de Comunidades

Alternativas – Regional Brasília.

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Anexo II

COMUNIDADE SABIAGUABA - QUEM SOMOS NÓS?

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Somos uma pequena comunidade instalada num terreno de pouco mais de cinco mil metros quadrados na periferia de Fortaleza. Sabiaguaba é uma praia aqui perto e o bairro ainda é rural, com poucas áreas habitadas, cercadas por três lagoas, um rio, manguezais, o grande lençol de dunas e o mar. A rua Mar del Plata é servida por luz elétrica, telefone, água tratada, correio diário e coleta de lixo três vezes por semana, mas ainda é uma rua de areia...

O terreno onde estamos instalados é aberto, isto é, não tem portões e nem mesmo muros ou cercas. Por isso, e pela escassez de água, não fazemos agricultura. Dedicamos o espaço disponível a um projeto de reflorestamento espontâneo e a um pequeno campo de futebol para uso dos meninos da região.

Temos quatro casas, construídas nos cantos do terreno para deixar livre a área central. As quatro casas são ocupadas desse modo: a maior por mim (José Albano), a outra casa grande pelo casal Galdêncio Siqueira e Christina Sutter com a filha adolescente Núria e o filho pequeno Karim.

A terceira casa é ocupada pelo Alan Menezes. A quarta casa é um espaço comunitário usado pelos meninos do futebol como sede do seu clube, onde podem fazer festas, ouvir música, conversar, cozinhar, namorar e onde quase sempre ficam para dormir.

Quanto a profissões, somos dois fotógrafos: o Alan, que também faz vídeos, e eu; a Christina é psicoterapeuta e professora, o Galdêncio é artista performático e animador de festas e grupos de jovens, a Núria e o Karim são estudantes.

Enquanto representantes regionais da ABRASCA (Associação Brasileira de Comunidades Alternativas), comungamos com os ideais da entidade:

estimulamos a vida comunitária, a defesa do meio-ambiente, o trabalho com as crianças e os adolescentes do bairro na tentativa de construção de um mundo melhor. Buscamos ainda a saúde física e emocional através de bons hábitos de vida.

Somos mais ou menos vegetarianos - em graus diferentes para cada uma das quatro casas. São também diferentes as tendências místicas indo do Agnosticismo ao Budismo e à União do Vegetal. Temos reuniões mensais da regional da ABRASCA, abertas ao público, todas as noites de lua cheia onde entoamos um mantra em volta da fogueira, trocamos conhecimentos e informações sobre temas da cultura alternativa, discutimos os assuntos do momento, fazemos apresentações de arte, vendemos artesanato, oferecemos chá e pão integral aos presentes.

Nosso objetivo pode ser resumido na tentativa de viver um modelo semi- alternativo onde aliamos a vida simples, cercada pela natureza, com as vantagens da tecnologia onde não nos faltam linhas telefônicas, automóveis, motocicletas, TVs,

1 Texto divulgado por José Albano.

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vídeos, CDs, computadores e Internet, máquinas de lavar roupas e outros aparelhos elétricos, fogões a gás e outras benesses da civilização moderna como os cartões de crédito e os planos de saúde...

Se há uma filosofia de vida na nossa comunidade, podemos dizer que somos meio anarquistas e o conselho que passamos é simplesmente "carpe diem" - curta o hoje!

Hóspedes e visitantes são bem vindos. Se têm barracas, podem armá-las no meio do bosque. Se não, temos lugar para hóspedes. É bom me avisar com antecedência, usando o endereço da casa sede:

José Albano Tel: (85) 476 8625

E-mail: jalbanobr@yahoo.com.br Rua Mar del Plata, 265

Lagoa Redonda Fortaleza - Ceara´

60832-300

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Anexo III

ROTEIRO DE ENTREVISTA COM OS ALBANITOS

1. Qual é o seu nome?

2. Tem algum apelido?

3. Idade?

4. Você mora com seus pais?

5. Qual a profissão dos pais?

6. Você estuda? Qual série?

7. Escola pública?

8. O que você acha da escola?

9. Você gosta de estudar?

10. Você trabalha? Onde?

11. Você é um Albanito? Desde quando?

12. O que significa ser um Albanito?

13. O que você acha de ser um Albanito?

14. Você aprende muita coisa com o Zé Albano?

15. O Zé já fez muitos retratos seus?

16. Seus retratos estão nos álbuns?

17. Seus retratos já foram expostos ou publicados? Onde?

18. Como você se sente vendo seus retratos expostos?

19. Você tem esses retratos na sua casa?

20. Como os retratos são guardados, na sua casa?

21. O que seus pais acham dos retratos?

22. Você tem outros retratos além desses feitos pelo Zé?

23. O que seus pais acham dessa relação com o Zé?

24. Você está morando aqui na Comunidade Sabiaguaba? Por que?

25. Você faz parte da banda? Tocando o que?

26. Pretende ser um Albanito até quando?

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Anexo IV

ROTEIRO DE ENTREVISTA COM FAMILIARES DOS ALBANITOS

1. Qual é o seu nome?

2. Idade?

3. É (pai, mãe, avó) de quantos Albanitos?

4. O que acha dessa relação dos meninos com o Zé?

5. Fale-me sobre os retratos dos meninos, feitos pelo Zé.

6. Onde estão esses retratos na sua casa?

7. Fale-me sobre o Zé Albano.

8. O que as pessoas do bairro acham do Zé Albano?

9. O que as pessoas do bairro acham dessa relação do Zé com os meninos?

10. Os meninos gostam mais de ficar na casa do Zé do que ir para a escola?

11. O que você acha deles ficarem na casa do Zé?

Referências

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