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ANNO V RIO DE JANEIRO, 20 DE AGOSTO DE • 1936. j 98

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E S T A D O S U N I D O S D O B R A S I L (Decreto n. 21.076, de 24 de fevereiro de 1933)

ANNO V RIO DE JANEIRO, 20 DE AGOSTO DE • 1936. j 98

T R I B U N A L S U P E R I O R D E J U S T I Ç A

E L E I T O R A L

J U L G A M E N T O S

O S r . Ministro Presidente designou o dia 21 dó corrente;

és nove horas,, para julgamento dos seguintes processos:

1. Recurso eieitoral n . 347 — Rio de Janeiro — (relator S r . Professor Cândido de Oliveira F i l h o ) , recorrente A n - nanias Pimentel de Vraujo e recorrido Nelson 'Lacerda No g u e i r a .

2 . Recurso eleitoral n . 453 — São Paulo — (relator S r . Professor João Cabral), sendo recorrente o Partido S o n - rtitucionalista e recorrida a Colligação M u n i c

:

p a l de I t u ' .

3. Processai u . 2.005 (relator S r . Ministro Plitvio C a - sado). O Sr. Ministro da Justiça solicita o pronunciamento do Tribunal Superior a respeito de u m a consulta que o j u i z federal na secção do Estado do Rio Grande do S u l , fez a S . E x i a . no .'sentido de inutilizar alguns livros referentes ás eleições realizadas unteteriormente a 1930, e que se acham ao cartório criminal dàquelle J u i z o .

4.. Processo n . 1.006 (relator S r . Ministro Laudo d ; Camargo). O T r i b u n a l Rpgional do Maranhão consulta sobre.

1°) se'os-eleitores domiciliados nos termos ultimamente creados ou restabelecidos devem requerer a sua transferencia - par^

frsles/térmps ÜU se se deve fazer ex-òfficio, independente de petição escripta do Interessado; 2°) se em qualquer dessas duas 'hypot-Ueses fica elle isento do prazo de tres mezes para poder exercer u direito do voto; 3

o

) se transferido o eleitor em qualquer das hypotheses formuladas, deve o seu nome fonstar do livro geral de inscripção ou do livro especial de eleitores transferidos, instituido em obediência ao accordão do processo n . 1.714 deste T r i b u n a l Superior, publicado no Boletim n . 3 dè janeiro do corrente annos.

5. Processo n . 1.891 (relator S r . Desembargador OvidVe Romeiro). Redacção final do Regimento Interno do T r i b u n a l Superior de. Justiça E l e i t o r a l . . . . • . . .

. . .

1

Secretaria dp T r i b u n a l Superior de Justiça E l e i t o r a l em 19 de agosto" de 1936. — Agripino Veado, Dírector da Secre- taria,,

Secretaria do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral E X P E D I E N T E D O S D I A S 17 E 18 D E A G O S T O D E 1936

P R I M E I R A SEGÇÀO

Papeis protocollados:

N . 1.921 — Petição de Jeferson de Menezes Ávila, p o r seu p r o c u r a d o r .

N . i . 9 2 2 — Idem, i d e m .

• N . 1.923 — Petição de Antônio Ribeiro França F i l h o . Jí. 1.924 — Telegramma n . 307 do S r . Homerico de Moraes, vereador m u n i c i p a l (Santiago do Boqueirão — R i o Grande do S u l ) .

N . 1 . 9 2 5 —E m b a r g o s do D r . Helenio de Miranda-Múura ao recurso n . 363.

N . 1.926 — Petição de Helenio de M i r a n d a M o u r a . • N . 1.927 — Petição de A r l i n d o F e r r e i r a L e i t e P i n t o , de- putado federal. "

N . 1.928 — Officjo n . 1.602 do S r . ministro,da>Justiça.

N . 1.-929 —-• Telegramma-.'n. 10.9Ú0 do T r i b u n a l Regio- nal da B a h i a . . • "

N . 1.930 — Petição de Helena de Souza Coelho,'oíficial da Secretaria do T r i b u n a l . Superior. ,. • •.

N . 1.931 — Petição do D r . B r i c i o de Moraes Mesquita, presidente da Commissão Executiva do P a r t i d o Social Demo- crático do E s p i r i t o Santo.

Correspondência expedida:

Telegrammas'do S r . ministro-presidenteí

K . 226 — A o S r . presidente do T r i b u n a l Regional, de Matto Grosso — Communicàiido o resultado do julgamento do processo n . 2;000.

N . 227 — A o S r . presidente do T r i b u n a l , Regional de Alagoas : — C o m m u n i c a n d o o resultado'do julgamento do-pro- cesso n . 1.999. ' .

Officios do S r . ministro-presidente:

N . 476 — Ao S r . director da Imprensa N a c i o n a l — ' A u - torizando o fornecimento do material solicitado pelo-Tribuna!

Regional do Maranhão.

Officios d o . S r . director: . . N . 477 — Ao S r . director da Secretaria do T r i b u n a l Re- gional da B a h i a — Remettendo os autos do recurso eleitoral E . ,305.

N . 478 — Ao S r . director da Secretaria do T r i b u n a l R e - gional E l e i t o r a l de Pernambuco — Remettendo os autos, do recurso e l e i t o r a l ' n . 307. ' .

N . 479 — Ao S r . director da Secretaria do T r i b u n a l * R e - gional do P'ará — Remettendo os autos do recurso eleitoral n . 352.

N . 480 — A o S r . director da Secretaria do T r i b u n a l Re- gional de São Paulo — Remettendo os autos do r e c u r s o . e l e i - toral n . 406.

N s . 481, 482, 483, 484, 485, 486,'487, 488, 490, e 491 — Aos S r s . directores das Secretarias dos Tribunaes Régionaes de Minas Geraes, Minas Geraes, E s p i r i t o Santo, São .Paulo, Minas Geraes, São Paulo, Minas Geraes, Minas G-eraès, Pará e Matío Grosso, respectivamente — Communicando'trans.íV- i e n c i a s de eleitores.

N . 940 — A o S r . director da Secretaria do T r i b u n a l - R e - • •

gional do R i o de Janeiro — Solicitando a conferência do t i - tulo de inscripção n . 621 c o m a v i a existente nesse T r i b u n a !

despachos do S r . ministro-presidente:

ria petição de José Epaminondas de O l i v e i r a e outros: —

*Os recursos devem ser interpostos perante o j u i z que pro-

f e r i u a decisão r e c o r r i d a . E m todo ca&o, se os autos estão na

Secretaria, junte-se-lhes esta para constar. Rio, 17 de agosto

de 1936 Hermenegildo de B a r r o s " .

(2)

2752 Quinta-feira 20 B O L E T I M 1 L J I T Q $ A L Accordãos copiados p a r a pubiiçaQ&a$

Mandado de segurança n . 21 — Maranhão — Relator, s e - n h o r ministro Láüd§ de Camargo . '

"Reóqrsq n

t

'417 —» Classe 3"* —"Paraná « a Relator, senhor- . professor Jaãq Cabral, eom os votos" d o relator o do prófíás

áor Cândido de O l i v e i r a F i l h o .

Recurso ra. 421 —. Classe 3* — Paraná — Relator, senhor desembargador Collares M o r e i r a .

Recurêo n . 423 — Classe 3° Paraná T?- Relator, senhor- professor João C a b r a l . ^ - - - - * .•--

Processo n . 27 — Classe 6". Alagoas — Relator,. eeDhor- professor João C a b r a l .

Processo n . 1.906 — Classe 6* — Alagoas — Relator, s e - a'iur. ar-efsssor- João S a a r a ! com a divisão da'região e m zonas e l e i t o r a i s .

"Srçtóêsso n . 1.991 — Classe 6" — E s p i r i t o Santo —. R e l a - tor, |ç. p r e f ^ p r JoãQ Cabral. '

Processo s . 2.9Õ4 —• classe 6* — R i o de Janeiro — R e - l a t o ^ g r . professor C i n d i d o de/G.liv§irâ, M l h o .

Autos djstribjitàos;

Recurso n . 473 — Classe 3* — Rio de Janeiro. ~ Recor- i uuke, Annçniaa P-iuaentel Ige Araújo e reçorrfdó," Nelson de L,iqefd^'^õ|u^ira*rs íterátpr, Sr", niÍQi|y^"f.líiiJ[0;'Çfe8^dp,

Autos conclusos;

Ao S r . m i n i s t r o Plínio Casado:

Recurso n . ' S ^ f t w Classe 3» T- P i a u h y — Recorrente, H e l y Üezerrá e J o a q u i m P e r e i r a Bezerra e recorrido, q Partido, N a - c i o n a l Socialista do P i a u h y .

Processo n . 1.962 —: Classe 6* — Gayaz — Representa-

• çào do S r . João E m y g d i o Carneiro e outros.

Processo n . 1..999 ™ Classe 6* T - Alagoas ~,•. Consulta do . T r i b u n a l R e g i o n a l . • -

Aq. S r . desembargador Collares, M o r e i r a :

Recurso n . 445 — Claase 3 ' — P a r a — Recorrente. P a r - tido L i h e r a l do Pará e recorrido, o T r i b u n a l R e g i o n a l . ' . Reour&ó n . 451 — Classe 3

a

— E s p i r i t o Santo'-— ftecor-

iente,* P a r t i d o Social Democrático, Alcides F r a g a e outros e recorridos, Mileto Rizzo e outros.

Processo n . 2.001 — Classe tí*- — Paraná — Representa- rão de A y r t o n Plaisant, 1° supplente de deputado federal pelo Partido, éãçíãl BemouríiMco djí Paraná.

A o S r . professor João C a b r a l :

Recurso n . 447 — Classe 3* — Minas Geraes Recor- rente, P a r t i d o Progressista de Itabira e recorrido, Q T r i b u - nal Regional."

neç.upso D . 453- >w Glaese 8* São P a u l o Recorrente, Partido Cònstitucionalista e L u i z B i c u d o Júnior o recorrido- Colliísçto, í t u a i p i p ^ de. ftji.

A o S r . professor Cândido de O l i v e i r a f i l h o , :

Recurso a . Classe 8* -r« f&rá s— Recorrente, A r - theitMo, éé A l m e M a *>in» e* incorrido, ó t r i b u n a l R e g i o n a l . "

A u t e a ©OBCIUBO» fip. niini|trQ-Eresident.0 e logo gevol?

v i d e » á ^çwçeta>íit * ' ' '

* » C;l§?|e. §s l a b i % ••»-- Reeerr-ente, ammo .„, ^ .,„, , „. „„,. „ , Fr^nçòliae, MWÍ& Itátafrft ç recoprido germes. C,otíin> M a ? r e i r a . ' .

- "'fecftfflft * » f M L i » ©Wge.. I* w itePB$m

/

bjjoo R e o e r * rente» £erg?*val <fe Qlfyeira GfélhndCí e recorrido, P a r t i d a S©-.

c i a i Democrático de Pernambuco.

Recurso n . 352 .** Classe 8,' P&rá. -** Recorrente, A >

cides Saa/tés é resorrido, RaY.m.undq Ferreiras Neves.r"

Reeu.pVa n . 40^; ç l a s í e S * •—' São £iííío — Rçcqrrent^, G r e g o r i a Sãbbato e recorrido',; José A n t o n i a Augusto'fcsius.

Autos c o m v i s t a ao S r . D r . procurador g e r a l /

Recurso, a , 349- T Qaje.e ^ «<» RtS de. J^ogirfc íéc« Reitor*

1

rente, Heçn^ai P i p e f d f MeUo % ^míciie^ o. frifetiaa! ftejfins uai'. ' - • • • ••• • • "

Recurso, a . 468- ~ * C l a ^ e Eei?nj|jabeeò,« Ç%co?re«i^

te. Pedro'Lúcio de Menezes e r e c o r r i d a Ojcero Pesar íí*aafc- lin da S i l v a .

Recurso n . 4,6Ç.»- Ceasse. 3* - s Minas

r e a t a Partido Brogressis^á D r . Beoéfieté, ^áifsfd^çes, " Í T M - çqrriaq,. o. P a r t i d o M^uniemal QqBçèic|ànehsô.

Rectirso n . 470 rr- C l a s s f 3* — fi^rçam^uco -p- I^e^sJV rente, L u i z C o i m b r a Cordeiro Campos "e' Felut Cordeiro de

B a r r o 3 e recorrido, o T r i b u n a l Regional. •

Recurso n . 472 — Classe 3" — Minas Geraes — Recor- rente, Partido M u n i c i p a l Patrocinense e recorrido, o T r i b u n a l R e g i o n a l .

Processo n . 1.995 ~ . Classe 4 ' — Parahyba — Con- sulta do, j u i z eleitoral d a 5 ' zona — Alagôa, Grán.de.

Autos devolvidos á S e c r e t a r i a : Pelo S r . m i n i s t r o P l i n i o Casado:

Recurso n. 443 — Classe 3» — E s p i r i t o Santo — ?. Recor- rente, P a r t i d o Social Democrático, e i-étârrido, o' íartidq, (gij- ver;nÍ8tã"4%"Suniz JÍrêwè,"

Pelo S r . m i n i s t r o La^udq de Ça.niargo:

Recurso n . 349 — Classe 3» » R i o de Janeiro — Recor- renLe, Hernani Pires de Mello e í-eôorrido, o T r i b u n a l Regio*

n a l .

Recurso n . 450 T — Classe 3 * Mina.g Geraes — Recor- rente, Partido Progressista de Minas Geraes e recorrido C o l -

ligaçiq Municip,al de M a i h i a s Barbosa.'\

Pelo S r . desembargador Collares M o r e i r a :

Recurso n . 439 ^-r Classe. 3* — Paraná —. Rieeorrente, Emílio Arzúa e recorrido, A l t a i r B i t t e n c o u r t . * •

Pelo, S r . professor João C a b r a l ; ' Recurso, n . 435, - » Classe 8» ms. CJq&sa 61 Gfesjf.o .

Recorrente, E d g a r d de Mello e S i l v a e recorrido, yljf|sés A z u i l , de " A l m e i d a S e r r a .

Processo n . 1.991 ~ Classe 6.» — E s p i r i t o Santa -a R.n- presentaç^o d q presidente dq •Ti

,

ibiinal Regional.

Processo u . 2. Q03 - » Classe 6» —r Amazonas, -r CoasyJla

do P a r t i d o Socialista d.a Amazonas. .' Belo S r . professor C a n a d o de O l i v e i r a F i l l j o :

ProçassO: n , £,€.Qí Classe 6* Rio. <L&. J a n e i r a . « Go s o % àp^ireçtor- d o P a r t i d a

! i

Fr«a.te, Çn|ei'

,

Bopulaj

, !

.

. P e l o S r . D r . Brocuva.croí' ge,ral :

Recurso, i i . 384 C l ^ g o 3* ~r, R a r 4

9

Reco^íenie, A r - themiq d§ Álme.iqta t>i,ns> ^ repq.rrido, q Trihiun^l. &e|ÍQg$,/

Recurso n . 45.6: * r ©asse, & * 6«ará ^ RecQprçn.ta,, deniar ^ene2ès

l

ãím8es e recorrido, cFQsãB^vs.ífaí Jg^rçgio,^

Recurso , n . 458, Cjassp 3^* -v E s p M t e S^^to, - j » Rec.Q!&

rajçtte^ OlyiBpiq, Ç.unb,a ç rgcói-çi^e,/ Rofeerjo Çou<A- % Brooesso n . 1.962 — Classe 0 * ^ q y a z Renresei5|a,- cão de João*Emygdio Carneiro e outros,.

Acoardães publicados, n a Seoret^r-íá:

Ma tto Grosso ~-, Relator.

'fl*ç^

Papahyba Relato^

Recurso n . - 435 — Classe 3*

S r . professor João C a b r a l , Çroçeçço, n . i.§9V*w'

C I

%ssft l a t o n S r . professor J o i o Cabraf '.

P-reeesso, n . 1.69$ •©* C l a s s e . 6 * * S r . desembargador Collares M o r e i r a ,

Processo n . 1.998 Classe. 6,*'-^ D i s t r i c t o F e d e r a l

-

— Relator, S r . professor Cândido de Oliveira! F i l h o .

Processo n . 2.004 — GlaSse 6" - r - . & m de Janeiro. Re- lator, S r . professor Cândido de Çftiy$ç% íliwft.. . '.

E E G U N D A SÇeÇÍa

l p .oftifitó a, m, &ytfiim& %$$ttml' ,

tado d o R i o de J a n e i r o , j u n t a as copias das acta.a ^ »

são ordinária e-11" sessão extraordinária.

(3)

Qulatá-Jeiré SÈ> B O L E T I M E L E I T O R A L Agostp de 1936 2753 Vm offioio n . 1.S20-S, do T r i b u n a l Regional E l e i t o r a l

do D i s t r i c t o Federal, junto ás segundas v i a s das relações de óbitos das seguintes! Ptretorias:'•!• de" Candelária, 5* de E s p i - r i t o Santo, 6* de Engenho Novo e S

1

de Campo G r a n d e .

U m officio n . 454, do T r i b u n a l Regional-EIeitoral do E s - tado de Gcyaz, inclusa duas copias das actas do referido T r i - b u n a l . .

184 pedidos de transferencias- de eleitores n a mesma r e - gião do D i s t r i c t o F e d e r a l .

653 terceiras vias de titules eleitoraes de diversas zonas do Distdicto F e d e r a l .

Preparadas para serem numeradas:

6.000 terceiras vias de titulos eleitoraes.

•, Numeração de terceiras vias :

6.000 terceiras vias de titulos eleitoraes.

B o l e t i m E l e i t o r a l : >

F o i organizado e publicado o n . 97 do " B o l e t i m E l e i t o -

J U R I S P R U D E N C I A

Revisfto de provas:

F o r a m revistas as provas dos accordãos dos seguintes processos•

Recurso eleitoral n . 360 — . Classe 3* — Estado.do R i o de Janeiro — Relator, o S r . m i n i s t r o L a u d o de Camargo.

RecursG eleitoral n . 375 — Classe 3* — Estado do Pará

— Relator, o S r . professor João Cabral., _

Consulta n . 1.968 — Classe 6 ' — Estado do- P i a u h y — Relator, o S r . professor Cândido de Oliveira F i l h o ,

Consulta n . 1.983 — Classe.6* — Estado de Minas G e - raes — Relator, o S r . ministro Laudo» de*Camargo. ;

Mandado de segurança n . 21 — Classe 7* •— Estado do Maranhão — Relator,-o S r . desembargador:Collares Moreira.

Aocordãòs publicados:

F o r a m mandados • púbíi.car - os accordãos dos-' seguintes processos:

Recurso eleitoral n . 360 — Classe 3 * — . Estado do R i o de Janeiro — Relator, o S r . ministro Laudo de Camargo.

Recurso eleitoral n . 375 — Classe 3 ' — Estado do Pará

— Relator, o S r . professor João C a b r a l .

Consulta D . 1.968 — Classe 6* — Estado do P i a u h y — Relator, o S r . professor Cândido de Oliveira F i l h o .

Consulta n . 1.983 — Classe 6* — Estado de Minas G e - raes — Relator, o S r . desembargador Collares M o r e i r a .

Mandado de segurança n . 21 — Classe 7" — Estado da Maranhão —. Relator ,o S r . ministro Laudo de Camargo.

A C T A

85* SESSÃO ORDINÁRIA R E A L I Z A D A E M 17 D E AGOSTO D E 1936 , -

P R E S I D Ê N C I A DO S R . - M I N I S T R O H B R M E N E G I L D O D B ' B A R R O S '

4

Aos dezesete dias do mez de agosto de m i l novecentos, e trinta e seis, ás nove horas, na saía das sessões do T r i b u n a l Superior de Justiça E l e i t o r a l , presentes os juizes, S r s . M i - nistros Plínio Casado e Laudo de. Camargo, desembargadores Collares Moreira e Ovidio Romeiro, professores João Cabral e Cândido de Oliveira F i l h o , presente ainda o S r . Procurador Geral, D r . A r m a n d o Prado, pelo Presidente, S r . Ministro Hermenegildo de Barros, foi declarada aberta a sessão. T r a - tando dos casos em pauta para julgamento, o T r i b u n a l "re- s o l v e u : I

o

) converter em diligencia o julgamento do recurso eleitoral n . 439 — Paraná — (Relator, S r . desembargador Collares Moreira) sendo recorrente, E m i l i o Arzúa e recor- rido, A l t a i r Bittencourt, afim de serem requisitados os autos relativos á eleição de 12 de outubro de 1935, secção do m u - nicípio de Rebouças, assim como o l i v r o de actas da 8* Junta Apuradora, unanimemente e; 2") não tomar conhecimento-do recurso eleitoral n . 443 — E s p i r i t o Santo — (Relator, Sr, M i - - nistrd P l i n i o Casado) sendo recorrente, o Partido Social^De- nvooratico, e reccorrido. o Partido Governista de Munir Freire, p o r ter sido tomado por termo, fora do prazo legal, unanimemente; 3°) responder á consulta do Partido Social do Amazonas (processo n . 2.003, sendo Relator, o S r . professor João Cabral) declarando que as eleições para Deputados-c Senadores Federaes' deverão realizar-se em dia que o. T r i - bunal Superior fixará, no uso da attribuição que lhe é con- ferida pelo a r t . 83, letra d da Constituição, unanimemente;

4°) responder á consulta do Director do Partido "Frente ünica Popular do Estado do Rio de Janeiro (processo numero ,2.004, sendo relator, o S r . professor. Cândido de ' O l i v e i r a

Filho) declarando: a) que o cargo de vereador está incluído entre os cargos públicos temporários, de eleição, á vista do a r - tigo 164 §• único da Constituição; b) que a aggregaçãoao respe- ctiva quadro m i l i t a r é obrigatória; c) que o m i l i t a r que aoceit&f o cargo não remunerado de vereador, tem direito aos v e n c i - mentos integraes, como se estivesse em.serviço, effectivo.de sua profissão; d) que o supplente de Deputado Federal que açceitar o corgo de vereador não perde o direito á supplenõia, unanimemente. Gomo nada mais houvesse a tratar, o S r . M i - nistro-Presidente encerrou a sessão e convidou o Tribunal^»

se r e u n i r em conymissão, para tratar da redacção f i n a i do pro.jectode Regimento Interno, convocando ainda nova sess$«

ordinária para o d i a 19 do corrente, ás mesmas horas do cos- t u m e . Do que para constar lavrei a presente.

:

E u , Raul P a - checo de,Medeiros, a u x i l i a r da Secretaria, a escrevi. È e u , A g r i p i n o Veado, Secretario do T r i b u n a l , a - subscreco, •«—

Eermeneailfin de Barros, Presidente.

E D I T A L

• O bacharel A g r i p i n o Veado,. Director da Secretaria do T r i b u n a l Superior dê Justiça Eleitora!':

F a z saber aos que o presente edital v i r e m que, na p r i - meira secção desta Secretaria, será sexta-feira, dia 21 de agosto, ás 13 horas aberta vista pelo prazo legal para os' in- teressados ' falarem sobre os seguintes recursos' eleitoraes já cofq parecer da Procuradoria Geral da Justiça E l e i t o r a l :

" i — Recurso eleitoral n . 456, classe 3* — , Recorrente, W a l d e m a r de Menezes 'Simões. -Reeoxrido/José Parsiíal-Bar-

roso. . (Eleições Giassistas). Ceará.

2 . Recurso eleitoral n . 458, classe 3* — Recorrente, Olymnio C u n h a . Recorridos, Roberto Couto e outros. ( E l e i - ções Jíunicipaes). E s o i r i t o Santo,

SeõVetaria do Tfíbunal.. Superior de Justiça Eleitoral, em'19 de-agosto de 1936. — Agripino Veado, -Director da Se- cretaria,

J U R I S P R U D Ê N C I A Estado do Rio de Janeiro

Recurso eteitoral n , 360 — Ciasse 35,'da a r t . 30 do Reg, Int, AccordSo

Vistos e examinados estes autos de recurso eleitoral.nu- mero'360,-do R i o .de-Janeiro.

O recorrido foi eleito no segundo escrutínio, por ter side computada como cédula em branco cédula escripta.

N?o ha procedência nisto.

' Considera-se voto em branco o manifestado mediante cé- dula em branco, também assim considerada, pela equiparáçlc em seus effeitos, o em que se depara sobrecarta vasia. .

E em ambos os casos, o e-leitoi- comparece, mostrando L intuito de votar,' fazendo-o, porém, sem mostrar preferencia por'este ou aqüelle candidato.

Jâ o mesmo ..não • acontece com o voto. mediante*-cédula escriüta.

Cédula nestas condições deve conformar-se com os <jji- seres prescriptos em lei, ou seja pelo a r t . 124. do i Código E l e i - toral .

S i os dizeres escriptos fogem ao enunciado no praseito

legal, sejam -elles off-ensivos ou laudatoriòs, o voto nullo se

considera, uma vez

-

mfrüígente ab mesmo preceito.

(4)

2754 Quinta-feira 20 BOLETIM E L E I T O H A L AflQ-tk» <k ÍS36 K' quo valido se- não pode considerar o a c t o offensivo da

lei. por lhe cu-nírariar os seus díctames.

,\ccunJaiii assiru em Tribunal E l e i t o r a l dar provimento ao iwinw. para reformar a decisão que proclamou eleito o c a n - uidalu- tirmulu Lima Ribeiro, com sacrifício do recorrente João Juüu do Mello.

Tribunal Superior de Justiça Eleitoral, em 20 de j u l h o de 1936. — üermcnegüdo de Barros, Presidente. — Laudo de Vamarno, lielator.

E s t a d o d o P a r á

Recurso E l e i t o r a l n. 375 — Classe 3

l

do art. 30 do Reg. I n t . preliminarmente, é admittida a defesa, com documentos que os recorridos não puderam juntar na inferior instância, por terem sido os autos tio recurso postos no Correio antes de terminado o prazo legai.

—. Toma-se conhecimento do recurso extraor- dinário, quanto á única aUegação neUe sustentada

com apoio em jurisprudência do Tribunal Superior citada pelos recorrentes, — a existência de uma sobrecarta sem a rubrica do presidente da Mesa Receptora; julga-se, porém, improcedente o pedido de nullidaâe de toda a votação, porque aqueüa so-

brecarta não foi apurada; não havendo, portanto, quebro, do tigülo do voto, nem indicio de fraude ou coacção.

— Outras questões não allegadas em tempo opportuno, ou não procadas, e em apoio das qtiacs não se invoca jurisprudência, que deixasse de ser observada, não justificam o recurso extraordinário.

— Não o justificam também o facto do Tri- bunal Regional ter realizado a apuração em locar da Junta Apuradora, e da sua de visão proclamana>>

o resultado do pleito municipal ter se interposto o recurso direitamente para o Tribunal Superior.

— Consequentemente, é confirmada a decisão recorrida.

Nestes autos de recurso eleitoral, em que são partes — recorrente*, L i t e r a t o A a l o n i o Borralho e outros, <, recerrid-tó .tacob Mareos .Benalhar c outros candidatos aos cargos dc Pre- feito e vereadores do município de G a r u p a , no Estado áo Pará, verifica-se o seguinte:

I. As -eleições na quarta e- quinta s?cções, sobre que vei^a o recurso, a l i se realizaram, em renovação, no dia 10 de ntaiu do corrente anno, estandu registradas duas legendas ptctteaa- tes: — "Urrião Popular do Pará", aliás partido permanente regional, e " P r o Gurupá", de âmbito exclusivamente m u n i - c i p a l .

II. A apuração teve logar perante o Tribunal.Regional,• a í9 e 20 do mesmo inez, dando os seguintes resultados: 4" st- cção, "União P o p u l a r " — 84 votos para Prefeito e 81 para ve- readores-: "Pró Gurupá" — 9 para Prefeito e 10 para vereado- res; contados só os votos validos; e 5* secção, "União P o p u - l a r " . — 52 votos para Prefeito e 51 para vereadores; e "Pro Gurupá" — 38 para Prefeito e outros tantos para vereadores.

III. A o apurar-se o resultado da 4* secção, o ôetegadoiia legenda " P r o Gurupá" allegou que a, votação era nuíla: i°, porque o promotor publico de V i g i a , que andava em acüvidaiíe puliüco-partidaria, estivera no recinto da Mesa Reeeptotíi, ajudara Q eeu presidente a lacrar a unva, exercendo coacçíu sobre o eleitorado (fls. 9, i l , IQ, 32, 33, 37 verêo e 3 8 ) ; '1°.

porque o Presidente da Mesa recusou, sem fundamento Segai, o protesto eniSo feito verbalmente pelo representante da mencionada legenda; 3

o

, porque a urna fora violada, pois so encontrava fechada n a fenda apenas com u m a tira de papel forte r u b r i c a d a pelo Presidente da Mesa, não se achando, por baixo da t i r a de papel, a t i r a de patino que acompanhara a urna, ao ser enviada ao T r i b u n a l , t i r a essa que fará cortada.

tV) O T r i b u n a l Regioaaí, e m sessão de 19 de maio do corrente anuo, despreson as arguições e, p o r m a i o r i a . ã$ v o -

i.<js, resolveu proceder á apuração (fls. 9 verso), -o que deu erigem ao recurso tomado pelo termo de f l s . 4 v . , a È8 d a referido -naez de maio, .portanto, dentro do praao d$ lef.

V . Artóíohndó o recurso, o reo.orre.ate aecrétóeatou u m a ürgHVQãõ que não consta da acta dõs trabalhos dá apuração;

,\'legou que u m a sobrecarta não trazia a assignatura do P r e - síd«nte da Mesa, e, como a quebra do sígíllo do voto e r a a i i r i -

*;:r-e^ a terceiro, a mi.lidade estctdia-se a. toda a votação ,fií. í e 7 Tarso} -

VI) Gomo provas, j u n t o u o recorrente, aíém de «ertfddes das actas de apuração, duas justificações e dois protestos j q - üiciaeâ. Na p r i m e i r a justificação de f l s . i i , <nie foi i $ 0 8 ) - panhada pelo P r o m o t o r de V i g i a , se sllude ao í*ew> déíte * * - ver estado presente no recinto da Mesa d a 4* secgâo, « ausJ- liado o Presidente a lacrar a urna, o a a referançja é eititude deste não admittindo o protesto o r a l . N a segunda justifica- ção de fís. 20, depõe no mesmo sentido o Secretario da Mesa

{ t i s . 2 5 ) . O s protestos feitos n o dia seguinte eo í a eleijâo, perante o J u i z E l e i t o r a l a publicados per edital ea eaec**

tram á f l s . 32, 33, 35, 37, 38 e 40.

VII) A jurisprudência citada pelo recorrente «orna não observada pelo T r i b u n a l Regional ó referente á apuração de voto contido e m sobrecarta não r u b r i c a d a pelo Presidente da Mesa receptora. N e n h u m a é citada a respeito das outras questões levantadas pelo recorrente.

VIII) Quanto á 5* secção, a acta do trabalho de a p u r a - ção não dá noticia dê protesto, ou impugcacSo. A arguição do recorrente a respeito de incoincidencia dos números de votantes e de sobreoarías contidas na u r n a v e m acoropanhe- 'da de citações de jurisprudência do Superior T r i b u n a l .

IX) O S r . Procurador Regional manifestou-se (fls. 44 verso) favorável á annullação pedida, do pleito nas duas se- cções, pelos motivos, daquella sobrecarta fiem r u b r i c a , na 4*

f-ecção, e pela incoincidencia, que diz verificada na 5

k

. X) O S r . D r . Procurador Geral, nesta superior instân- cia, opina pela annullação do pleito na 4

a

secção, r a c i o c i - nando deste modo: "Como isto, de accordo com a j u r i s p r u - dência, constitue quebra do sigillo absoluto do voto, o qua é nuKidade textual (artigo 160, 6, do Código E l e i t o r a l ) , eu. * dc-accordo c o m o estatuido pelo artigo 163 do citado Có- digo, embora a arguição não haja sido feita perante a In- stância apuradora, peço ao T r i b u u a l S u p e r i o r quo delia co- liheçH, para a i m u l l a r a votarão, dando provimento ao re- curso referente á 4* soeçfw u«< município de Gurupá

1

".

Õuauto á 5" riecgãu, t-iütiiira a d m i t i a que se conheça du recui-ío por interposto uo prazo legal, com citação de j u r i s - prudência cuuvinhavel, é do parecer que se lhe negue p r o v i - mento, pois, ao s<ut ver. meomeidencia não houve. E ex- p l i c a : " D a s folhas'de Mjtação consta que votaram 89 elei- tores, sendo 87 du 5" secção u 2 de scecões d i w r s a s (folhas -ii v e r s o ) . A acki de encerramento declara, que votaram $7 deitoros da secção, dois de outi-is secções e dois cujos no- mes rüo se achavam nas folhas do votação ,fls. 42 e 42 v.-J.

Votaram, pois. 91 eleitores. A acta dã apuração diz que fo- r a m adiadas ua ur;ia 91 subrecartas".

E requar que, fii> c".so de ser nn"iullada íjualquer secção,

«e dsvolram os a LI tu s yxrn o prcceçlimento c r i m e recoaamau- dado i>eb t-rtigo íC'J, § 4', d3 Código E l e i t o r a l .

XI) Como do exposto se deprehende. ,náo falaram na PJ-ini3Jra in.*taneia os recorridos. Mas, depois de pgblicaiio o piirceer da P r o c u r a d o r i a Geral, v i e r a m cllcs com petição .0 documentos, qu<> 0 Relator mandou apeiisai- aos autos., para, consideração do T r i b u n a ! Superior, pois quo sc tratava cie admissão de arrazoado e documeuíos depois de cncerríuw o prazo regimental. A petição o datada de 2 do correo:e n e z , e contém a : seguintes allegações: a) O prazo aberto pura os recorridos arrazoarem no T r i b u n a l a quo -fora' aberto a 29 de maio, como se prova com o Diário Qfficial 4eae dia, nu qual se publicou o edital de intimaçío, e 4s 16 ijo- ras do d i a 30, indo á Secretaria Í>S recorridos para entrsgn de suas razões agora juntas á petição, foram informados de eme já os autos estavam postos 110 Correio desde as 12 ho- ras do mesmo' dia, ficando assim os ditos recorridos privados cc se defender.. Como prova do allegado, j u n t a m declaração escripta do Porteiro do T r i b u n a l Regional, reportaiido-sè- ao Proíocollo da -Portaria, b) As atJegacões agara juntas á pe- tição t r a z e m - a data de Pará, 30 de m a i o ; « combatem ÍJS ar- gumentos dos recorrentes, a começar pela p r e l i m i n a r de cão se enquadrar o recur-eo em n e n h u m dos dispositivos do a-f- t i g o ' 1 7 4 , do Código E l e i t o r a l , pois <pie, na retJidaiíô. não houve acttí da J u n t a Apuradora, mas s i m apuração feita pe>o próprio T r i b u o a l Regional. c) Não se apontando n a g e t i - ção e no termo do recurso a jurisprudência de T r i b u n a l S u - perior, que deixou de ser observada pelo Regional, «So e„t>

caso extraordinário do artigo 83, § 2°, da Constituição F e - deral- á ) G T r i b u n a l Regional tendo-se constituído em j u n t a ajuradúra, depois de consulta ao T r i b u n a l Superior* { « . E . v. 50, de 1936} o recurso centra a proglamãçSO éeè e M "

tos, em eleições muniespaes, t e r i a ^Je * e r p a r a o asesaio T r i -

bunal, e a, ?ua segunda decisão «èria a aefinitiva, de. çúa fala

a Constituição. Ê sendo d e f i n i t i v a , sõ exoefiçlóaâltóeate j w -

aeria ser recorrida, quando &è provasse a aSe opíervancia

d a jüri«pruâeacla do T r i b u n a l $apeftóf. e) Passando a a u e -

I f s i r o tòérito do vècarsb, cembate a allegagâo úe íalta de àu-

torização bastante para o registro da "união Popula? ãt> F Ü -

(5)

Quinta-feira 20 BOLETIM E L E I T O R A L Agosto de 1936 2755 rá", registra que passara e m julgado. Sá do despacho do

áui2 deíerindo o pedido de registro caberia reourso. O u , e n - tão, depois d a apuração. Entretanto o T r i b u n a l Regional r e - geitara a representação contra o registro, f) P o r íim, s u s - tentam os recorridos que andou acertadamente o -mesmo T c i - Jjunai, desprezando as outras aüegações — de intervenção nos trabalhos d a eleição, pelo Promotor de V i g i a , e de violação da urna, amoas nao tendo sido leitas no acto d a apuração.

OuLro documento junto agora pelos recorrido»- é a c e r - tidão completa, das actas da apuração.

XII) A petição dos recorridos examina também o parecer da Procuradoria Geral, asserUndo que elle só conclue peia a n - nullação de toda a votação da 4" secção, porque se equivoca to pensai- que o único VJLO em sobrecarta não r u b r i c a d a pelo Presidente d a Mesa foi apurado pelo T r i b u n a l Regional, e contaminou toda a votação. Mus o que -se lê n a acta é que tal voto foi annuLlado antes de aberta a sobrecarta; e dahi não ter havido nem quebra do signlo do voto, nem c o n t a m i - nação dos restantes sutiragios. Logo, a supposição do paro- c-tr, de ser o caso de recurso extraordinário, p o r não obser- vancia dc jurisprudência do T r i b u n a l Superior sobre esta matéria, tambein se desfaz; e o caso fica perfeito de não so tomar conhecimento do recurso.

O que tudo visto, examinado e discutido.

Considerando que resulta provado com a certidão aqui e x h i b i d a pelo recorrido que foi obstaua a sua defesa no T r i b u - n a l a- quo, pelo íaclo cie serem postos no Correio os autos deste-íec urso antes ue lindo u prazo para o mesmo recorrido j u n t a r aliegaçòcs;

Censiaerauuu que, per is^o ellas devem ser admittidas i.eslu - ipei-ier ins.tin.oa, desde cjue os recorridos as oííerecem tiifpedõaciki a-siin quo se declare a uullidade do feito desde uqucila interrupção uo prafie; o que a jurisprudência do T r i - bui-yl Superior, neste particular muito benigna, é assentada no sentido d'! auniittü-as -com documentos, até o momento da

uJscus-súo ui-ui, na sessão ao julgamento:

Considerando que. do usimie dos autos, com as referidas allegaçues u rtocumeutos, que ,• Tribunal, preliminarmente, mandou que to lhes juntassem, resulta só haver u m a questão

que j u s t i f i c a r i a o recurso extraordinário, si provada a inob- servância oa jurisprudência citada, a saber — a da sobre- carta r;£o r u b r i c a d a pelo Presidente da Musa Receptora;

Considerando quo assim é porque aquollas outras que- stões ai, presença de u m membro do M i h i s l e r i o Publico (o

Pru.Motor de Vigia) no recitiio da Mesa, da falta- de i n t e g r i - 'íad-. «ia u r n a desacompanhada de -exame pericial, e da a t t i - i.iin' ilo Presidente recusando protesto oral (quanto á 4" s e - ceáu/: e úu incoincidencia de numero» de votantes e votos {iju-.ú.to ú 5"). como bem pondera o S r . Procurador Geral, ou não /.jia:.i ,.V\autadas. e privadas em momento opportuno, ou vèm desacoiupaiihadas de citação do jurisprudência ciue não tenha sido observada pelo T r i b u n a l a QUO, tornando-se U J l a i modo inadmissível o recurso extraordinário, quanto a v.ias;

Considerando que importância capital não tem, p a r a a d.seuÈirãC' e o julgamento deste recurso o facto de ter tomado a s i o T r i b u n a l Regional, como permitte o a r t . 48 do Código Eleitoral, a apuração das eleições municipaes, de que se trata, cwifuiidindo-se de tal modo a figura da Junta A p u r a d o r a cem a do próprio T r i b u n a l , delia corregedor;

Considerando que aquella mesma allegação de que houve ua í* secção uma sobrecarta não rubricada pelo Presidente cia Aí es» Receptora se desfaz, assim como o engano do S r . P r o -

curador G e r a l a respeito, deante da prova de que o T r i b u n a l não apurou por isso mesmo tal sobrecarta, mas a declarou

iHiila, sem 'abrii-a. deixando, portanto, de haver quebra do tigilo <l0 voto;

Considerando que, ues<e ponto, a jurisprudência pelos recorrentes citada (II?. 7 \.* monda annullar, ou só a sobre- carta, s i tomada em separado, ou a votação, no caso contra- rio, pois ifue terá havido contaminação; P o que está provado é que o T r i b u n a l Regional separou a sobrecarta, a não e n -

controu indicio de fraudo ou coacção:

Aecordam os Jui/es do Tribunal Superior de Justiça E l e i - toral, por unanimidade, em tomar conhecimento, p r e l i m i n a r - mente, do recurso, com as allegações Q documentos apresen-

tados pelos recorridos c que estes não puderam j u n t a r . a o s autos r s inferjor instância; e. quanto au mérito, em negar provimento ao mesmo recurso,' para confirmar, como confir- uttur, a decisão recorrida, e os diplomas em conseqüência da fljesma expedidos aos eleitores Prefeito e Vereadores do m u - nicípio de Gurupá, Estado do Pará.

T r i b u n a l Superior de Justiça E l e i t o r a l , em 8 de j u l h o de 193G. - ffermenegildo 'de Barrou, Presidente. — J o ã o Cabral, Relator.

Estado do Piauhy

Consulta n , 1.968 — Classe 6", do a r t . 80 do R e g . M . Vistos, relatadoã e discutidos estes autos de oonpulta n . 1.968, classe 6*.

I . O Presidente do T r i b u n a l Regional E l e i t o r a l do E s - tado do P i a u h y , em data de 12 de junho do corrente anno, endereçou ao E x m o . S r . Presidente deste T r i b u n a l Superior de Justiça E l e i t o r a l a seguinte consulta:

" A 19 de agosto próximo, o D r . Pedro Borges d a Silva, j u i z federal n a secção deste Estado, completa quatro annos de serventia como membro effectivo do T r i b u n a l Regional de Justiça E l e i t o r a l do P i a u h y . . E , como o a r t . 82, § 5

o

, di Constituição F e d e r a l dispõe terminantemente, sem fazer e x - cepção alguma, que os "membros dos tribunaes eleitoraes servirão obrigatoriamente por dois annos, nunca, porém, por mais de dois biennios consecutivos, — o T r i b u n a l Regional, por m e u intermédio, consulta ao T r i b u n a l Superior quem deve s u b s t i t u i r aquelle j u i z , como membro effectivo, findos os dois b i e n n i o s " .

I I . Segundo a Constituição Federal, a r t . 82, § 3, c o m b i - nado com o Código E l e i t o r a l , a r t . 21, compõe-3e cada T r i - bunal Regional do Presidente, de cinco membros effeotivos e de cinco substitutos.

O presidente será o vice-presidente, ou, havendo mais de u m , o I

o

vice-presidente da Corte de Appellaçâo.

Os demais membros serão designados do seguinte modo (Código citado, a r t . 21, § 2

o

) :

a) dois effectivos e dois substitutos, sorteados dentre os desembargadores da Corte de Appellaçâo da respectiva sede;

b) o j u i z federal da sede, ou, havendo mais de u m , o da 2* V a r a ;

c) u m j u i z de direito da capital, eleito p e l a Corte de Appellaçâo;

d) u m effectivo e doi3 substitutos nomeados pelo P r e s i - dente da Republica, dentre sejs cidadãos de notável saljer j u - rídico e reputação illibada, indicados pela Corte de Appel- laçâo.

Accrescenta o a r t . 22, § I

o

, do menoionado Codigj:

"Onde houver mais de u m a V a r a Federal, servirá o juiz da p r i m e i r a como substituto do d a segunda; onde houver unw só, o u em caso de impedimento do j u i z da p r i m e i r a , a sub- stituição se fará de accordo c o m a organização judiciaria em v i g o r .

E o § 4

o

desse a r t i g o : "Far-se-ão as substituições do;

desembargadores segundo a escala que a Corte, de Appella- çâo organizar".

III. Conclue-se das disposições transcriptas que o jute federal da sede, assim como os presidentes dos Tribunaes Regionaes, são membros permanentes desses T r i b u n a e s ; a elles não se applica o disposto no art. 82, § 5°, d a Constitui- ção Federal, invocado pelo consulente; respondendo assim os Juizes do T r i b u n a l Superior da Justiça E l e i t o r a l , p o r u n a n i -

midade de votos, á mencionada consulta.

Rio de Janeiro, 1 de julho de 1936. — Eermenegildo de Barros, Presidente. — Cândido de Oliveira Filho, Relator

Estado de Minas Geraes

Consulta n . 1.983 — Classe 6* do a r t . 30 do Regimento Interno Os diplomas aos candidatos a vereadora* devem ser expedidos, embora pendendo de recurso, porque na forma do art. 157 do Código Eleitoral pôde o diplomada exercer o mandato em toda tua plettd- txtde até que seja resolvida a contestação dos diplo- mas, podendo, no caso de recurso para o Tribunal Regional dar-lhe este effeito suspensivo, na fôrma do art. 171, § 3

o

do Código Eleitoral.

Accordão

Vistos, e t c . O Partido Progressista de Minas Geraes c o n - sulta sobre qual a época exacta em que devem ser expedidos os. diplomas aos candidatos a vereadores, nos casos em que hajam ainda recursos pendentes de solução o u secçõee eleito- raes anaulladas, com possibilidade de v i r alterar o quociente partidário.

Aecordam os Juizes do T r i b u n a l Superior de Justiça E l e i -

toral e m tomar conhecimento da consulta por eer dependente

de outra já resolvida pelo T r i b u n a l , contra os votos do relator

que preliminarmente, somente delia conheceria em grão de r e -

curso e, rpsponrler declarando nup aos r-r>ndinVns a vereadores

(6)

2755 Quijiíá-feirá 20 «gosto 3» 1S3A * devem ser expedidos os respectivos diplomas, embora p e n -

dendo recurso, porque, na forma do a r t . 157 do Código E l e i - toral, pôde o diplomado, exercer o mandato e m toda a sua plenitude, até que resolva sobre a contestação do diploma e que, no caso.de recurso para o T r i b u n a l Regional, poderá este dar-lhe effeito suspensivo na fôrma do a r t . 171 § 3

o

do .Có- digo E l e i t o r a l .

Rio de Janeiro, 17-de j u l h o de 1936. — Rermeneaildo -de Harros, Presidente. — Collares Moreira, Relator.

Estado do Maranhão

ílandado de Segurança n , 2 1 . Classe 7" do a r t . 3

a

do R e -

".menta Interno.

Accordão

Vistos, relatados a discutidos estes autos .da mandado de segurança n . 21 do Maranhão.

P e d i u o Syndicato dos Importadores de São. L u i z do M a - ranhão o presente mandado de segurança contra o acto r e s t r i - t i v o da representação profissional pela Assembléa M a r a - nhense.

A Constituição do Estado deixou estabelecidas as seguintes classes: empregados, empregadores, profissões liberaes, i m - prensa, funecionarios públicos c l a v o u r a pecuária.

A o todo seis.

Procurou-se, no entretanto, attender ao consignado em outra passagem da mesma Constituição, determinando que, para a p r i m e i r a Legislatura, os representantes <ie classes passariam

de u m quinto p a r a u m décimo, ficando assim sem direito a l - gum os empregadores, os funecionarios e a lavoura pecuária.

B f o i centra o acto da Aseembléa, attendido pelo T r i b u n a l Regional, c o m as instruepões expedidas concluindo nessa con- formidade, que se insurgío o requerente, por entender possuir um direifo certo e incontestável á escolha do s e u . delegddj

^leitor e a fazer eleger u m deputado á Assembléa, tudo em fax õo determinado, cuer aa Constictiç.ã.0 Estadual, quev ae CoDEÜtuicso Feie.raJ. ÍCas, para o iüustra S r . Dr. Erccuracac Seraí, 'agiE-úo oa-scer çuã esr.i:tia, nã-c s e r i a <i2 Eã c i n b s a e r do pedido, Esja p o r ÍLI & Í& p. T , : - -jv.».i1a1«: ck requerente, seja por eer defeso o t r a i a r de questão puramente poli ti ca," como Ú era a disouiida, ouestãa a ser sola cie cada peta intervenção de que trata o a r t , 13, v, 1* u a r l e e S l í", "2° e 6° da Constituição F e d e r a l .

O T r i b u n a l Superior, poráni, resolva, pela unanimidade dos votos-de seus Juizes, conhecer do pedido," e, por sua m a i o - ria, deferil-o.

O conhecimento se justifica, quer pela existência da prova íobre a qualidade, quer porque á justiça eleitoral compete o processo dos representantes de classes, cabendo-lhe ainda conceder mandados.de segurança em casos pertinentes á matéria eleitoral (Constituição F e d e r a l a r t . 83 e Tetra f ).

Não se trata, pois, de matéria puramente política.

E a deferimento do pedido legitimo se torna ante os f u n - damentos que se seguem:

Resa o a r t l i da Constituição do Maranhão;

' A Assembléa compõe-se de t r i n t a representantes do povo, eleito mediante systema proporcional e suffragio universal, igual, direcío e secreto e de representantes das organizações profissíonaes, todos denominados depu- tados.

* | f Os representantes das profissões serão eleitos na f o r m a que a" l e i indicar, por suffragio secreto, igual e indireoto das associações profissíonaes, comprenen- didas, c o m os grupos affins • respectivos, nas seguintes olass.es: empregados, empregadores, profissões liberaes.

funecionarios públicos, lavoura pecuária". - •

Vê-se dahi o reconhecimento de 6 classes, todas com e direito de representação na Assembléa.

Como então m u t i l a r esse direito, imoediudo a qualquer das l a s s e s reconhecidas escolher o seu delegado eleitor e ter 3 seu deputado?

- 4rgtim6níB-se é certo -00123 outra passagem d a Consüiuislo maranhense aesim concebida: " N a p r i m e i r a . legislatura, haverá ipenas tres deputados eleitos pelas classes' de empregados,

môrensa e nrofissiçõei liberaes.

" " D a segunda legislatura em deante serão seis os deputados, um p a r a cada.ciasse"

Mas isto • importaria em restringir a representação, con*

cedendo-a a tres das .classes ennumeradas e negando-a depois a tres restantes, dentre estas — a dos empregadores.

Mas semelhante eonclu3ão seria de todo inaceitável, poxj contrario a postulados constitucionaes.

Si a Constituição Federal, pelo artigo 7

a

letra h, estabelecei competir aos E s t a d o s

1

a representação das profissões, e ei es empregadores vieram a ser incluídos pela Carta Maranhense dentre as classes c o m direito á representação, não se ve como possam, ser elles excluídos da primeira legislatura.

São judiciosas essas palavras do requerente; "não é pos- sível dentro-do nosso-systema político— na União e nos Estados;

— m u t i l a r a representação classista para determinada legis*

latura, ao.mesmo tempo que se estabelece proporcionalidade exacta, i m m u t a v e i para as demais e se indica ordinariamente os grupos, de-profissões a serem representados na Assembléa Legislativa'.'.

Estabelecido de p r i n c i p i o que, além dos 30 representante^

• do povo,-eleitos por suffragio universal, haveria represen- tantes das- organizações profissíonaes, em números de. 6, cada qual com direito a-1 representante, por certo que a conclusão somente pôde ser esta: o s d ' f unecionamento da Assembléa, a p a r t i r da p r i m e i r a , legislatura, c o m 36 deputados.

Justamente isto que se tem de ler e observar na Carta do"

Maranhão, u m a vez que não deve ser ella apreciada por seug preceitos isolados.

D a h i o dizer WíIIoughby: " a Constituição não deetród a s i própria. E m outros termos o poder que ella confere eoraj a mão direita-não r e t i r a e m seguida, com a esquerda".

•Dahi o dizer ainda Carlos Maxirniliano, apôs o tretshsi ü-aoscripto:-"conetue se deste postulado não poder a garantia i n d i v i d u a l a,competência, a faculdade ou a prohibiçSo exarad» ^ num dispositivo, ser annullada praticamente por outro (Com-*

ir-erilario á Constituição 3* e d . n . 74 — p . 105).

Si, portanto, ficou previamente firmado que a ccupcsíçáof da Asseniblda se faria com os 30 deputados eleitos por suHragia universal, c. mau: petos das classes enumeradas em numero ds 6, u m p a r a cada"uma, não se concebe possa auuella composiçã.i

« r faria <íifierinternente na prímaira I s g i s k f a " , o j esja ocní :-f BTDl; " T - Í! depjtffics- ::1

:

.SE: = 1:S, ~r.tr latál i e f-3 ao" etvéiJ de 3 5 .

"Nãc h a d i s t i n g u i r legislaturas, tãc pouco dis;cet«=r t:s.li desegual a'entidades eguaee.

.Tenha-se, pois, como assente qus-.a representação propor.»

cional nas Estados, assegurada pela Constituição Federa!, nSo deixou 'dé ser contemplada, pela própria Oarta Maranhense,

<i<mde deíiue o direito que se preiends reconii-cido psl a justiça 5 eleitoral.

A s s i m , .não seria em absoluto de atteuder-se 3 qualquer outra passagem daqueüa Carta, por infirtnadora da regra'esta - belecida a'nteteriormente.

De tudo que v e m adduzido se conolue pela existência dé u m direito certo e incontestável por parte do requerente, d i a t-eito esse realmente offendido, qual o de escolher seu delegado eleitor e concorrer p a r a a sua representação na Assembléa de*

Maranhão, pela classe dos empregadores, classe epnumerada e reconhecida pela Carta E s t a d u a l . Esta, com a eimumeração e reconhecimento nada poderia dispor em contrario.

. . E p a r a - q u e esse direito violado, se restabeleça e possa ser exercitado é que o pedido veio a lograr deferimento. •-

T r i b u n a l S u p e r i o r de Justiça E l e i t o r a l , em 27 de j u l h o de 1936. — Bermenegildo de Bo.rros, Presidente. — Laudo Camargo, Relator.

P R O C U R A D O R I A G E R A L D A J U S T I Ç A E L E I T O R A L

Estado-de Goyax

»roeesso'n. i . 9 6 2 Classe 6' — A-esumpto.: Expedição de diplomas para os cargos de Prefeito e Vereadores do m u n i - ' ciplo-de Ipamery — Relator, E x m o . S r . Ministro P l i n i o C a - sado.

Parecer n . 559

ÍE-informações crestadas ao Egrégio T r i b u n a l S u p e r i o r

nelo "£gçaiO.:.%t. Presidente em exercício do CoLendo Tribuníl

Regicmil-esciUirecem s matéria e mostram que foram tomadas

providencias'bastantes no sentido de êer atténdida a reclarãa-

(7)

. Rfe 4 e twçw, 15 d§ «geetiQ de —. A n » ^ f i f e rWÇ\SW&r Qerat.

Estado do P a r e

Recurso etfitorai q . 3S4 Classe $* -** fteoor^nte», A p * th.em|e de Almeida «jas -w. Recar-r|aa> Justiça. Eleifcpra.1 $ e - íator, E^mèV S?. Brqfesser Gandra O l i v e i r a F i l ^ a .

Parecer n. 560

EU5ITOBAL

í?e presente processo^ a Egrégio, Trib^unal Superior- coq-.

Yertey o julfàlnéntoçni d i l i g e n c i a a f i m de~éüé, ft CêVendo, Tçi-r

• í p à SfeffÍ0B »1l Hví Í»íõrma>B,e sobra "

Ã

raçfiyoj nelo ^uãt n§a maneava, renovais a. eleição, annullada, n a 2*- seoQfe, d e Jléníe^iewe (íís,' 3 í )

As inj^rmações v i e r a m .

Q T\~ibúgal Reg^pháriiavia determinado a renovação em accordão qije passou em julgada

{

Depois, como a sue Sécrei t%çia. informasse que"iião h a v e r i a alteração noa, áuo.eiéntes, deixou de (àcldife ã "mencionada" seççjíg entre, a^üeRjg QP.de 9.

RlêlW^WÍ

a

'«er repetido e'indeferiu. \\ ppjhdo 'd.© r^eo.rrentej xt% s ^ t i d o $e ger reconsiderada este aotft.

*£$$a*se agora, segundo' m e paréçe, de, verificar, $etç*

ma-apas enviados Pelo T r i b u n a l Regional, irç çóde. QOCQrrei?

mudança n a resultí>d.o dá eJeiêSíij.

Peço áo E x m o , S r , Ré1et,or,'se entender necessário^ qije ee s i r v a mandar que % Secretaria d o Tribuna^' Superior pro- ceda aos cálculos convçpientes.

Se' resultar possibilidade, de alteração de quooiente, opj-.

nançi "pele. provimento da recurso, a f i m de que eeja. renovada a eleição de que se ir ! a .

' " Rio "de Janeiro. 15 de agosto de 1936. — Arrnppdo? iPr^o, Pr.pe^rajór- (Jeral.

Estado do Espirito Santo

Reeure.a eleitoral n. 458 Classe 5* Reoqrrente. O l y m - aio C u n h a — Recorridos, Roberto Couto e outros Relator, E x m o , S r . desembargador Qvidio Romeiro.

• Bareoer n. 561

A decisão recorrida acha-se a f l s . 32 do annexo.

F o i publicada a 3 de julho, conforme certidões de fls. 38 doannexo e 34 dos autos principaes.

•O recurso f o i interposto por termo.de f l s . 34. a 17. de M h o .

E ' certo que, nesse termc^ se declara que e recurso deu eAtrçuJa n a Sèeretaria d » Tribuna} Regional a 4a 9*0, dito

'•me%, * Realmente, a. peMeão é desse dia, maj-, despachada^ «

i4 de mm.

© reeur&i* extraordinário, porém! só se consid ,ePa i n t e r - posto; na «fata. áo teçmà que e indispensável, conforme $ a i * * neatq, n o ai»., 6 Ã g tf ào Reg. Int. dês T r i b u n a e s e 7?, i í<í da Ãegimenio, lnterpo; 4» Tribun.a.1 Superiov, salve» guando, se

•" iiRPfiMJiaeàtft %uiíQ, Q q u e não, se deú n a oa?'o vert- Õ T r i b u n a l Superior já. decidiu fluo, qgfa se çop,heee dft reoyraa c u j o termc» f o i assignaoo fô^a praao lég^í, sem pww*. àe iB>pedimenta (Jo J»lçò^

, (tíecruoío, n , 33.S, AcoofdSò de H> do junliç. dp çor^enle, anno» l a v a d a pelsj E x m a S r . $çeSessor íoâoi èifíraí - n B o l e t i m E M b m l » á de íôáft p a g . 8 . S « >

E., asvie, poiüf, d e nlo, se temar- conhecimento do, i n c u r s a , .ímbepa pAo ttUtrg «tuv,ida# qitantqs 4 «seéiti»e&a da p r e l i - miaaçv n^fnmi e n ^ a r n o meçüq,,

© accordão ^e fh>. 3g revela que aq. Tribvinal Regional

?e?«B! ovadas' duas arguiçõej: IllefálidadedO;' registro des eajiffiditòs- èntr& os «nàes figura ò„ rec.orridéí nülfidade das seções Í 4 * e'Sã

%

dwt Kaqtíarf-.

B f l m e J l ^ guestão

M M

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Agoita de im im

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>U U 1ULIK... I.

m^WNmp m apreço, porém, u bisteri* * oytf»., Jçes ejdadâ^s,--; Manoel Moraes, Esmerado -**í!ílr||«H*.âe.

regislró (ftp. $1 ve,rso\r

0 8 r . '^lympÍQ*C;ijnha, que é o recprrente, declarar4qrfe delegado <ja meárns agrem<a,ç4a política^ tratou tombam d.e fazer p registro, c o m 4 petipjo dé fls-. 24 véyso,, f ^ l eftego.íi t%rde. - • •

m

y. Ç que se. a p u r a lend© a InJqrmaçJiQ, ç(a g r . © r . |TJÍZ E l e i t o r a l , á f l s , § 4

t

Une e Vfsço,,

Dessa divergeçcia no seio do Paréido aurgiranj a% eomglU oaoões que agora, pela, segunda vez, v e m ter á fearr^ Q % *ÇFÍ-V

Quitai S u p e r i o r .

Q S r . Qlxmpio Gupha fundou o P a r t i d a <Jover^if4% 4»

Q^riacica (fia. Í7 v,squje 1 8 ^ que {01 veRe'i4o.

Ppr outro lado^ impugnou a| eleição, argoiindo de, mil$$ © registro, dq," Partido Social 3NPQer%M<$,

E s t a impugnação subiu, em grau de recurso, a o T r i t a M l Superiqr que, após a parecer d a Proou

J

ra

1

âori% ÓQfftV'^

meu oonaècimeate, do" case, p e r não teç sídq 0 ^ 4 % % I*it»f-- prudenoia aUinente.

(Bola, E ^ . de 1936, p a g . 13 e i l , do mesm» anço, gaç, |17, ementa n . ICk, sessão de 17 de j a n e i r o ) ,

v

V o l t o u o recorrente, com a mesma questão aq Tri^^nat Regional qué de novo o r e p e l l i u , como se vê pelo, a c e o $ | a de f l s . 3^, esclarecido peto Relatório de f l s . li

t

^qg %ut@f annexos.

Ü.1-.0, agora nesta S u p e r i o r Instaneia, a reiterar a. a r g u i - ção nas razoes de f l s . 5 dos autos p r i n c i p a e s .

Não tenho motivo para modificar Ojo,e.u pareejf^ aja^fior, de modo que peço que,, nesta parte, a T r i b u n a l Súpewaip ne- gue provimento áq reéursç, maptendQ a deçlsSq. rçft0jf?i4%^.

Segunda questão

A ' segunda questão alludem a recorrente nas, ra?5e*, d,a fls. 15. in fine, tisque, tô, a a,(çcqrdãa a, f l s , 3,4 d o « f l dois votos vencidos qu.e, a açempnhav#m.

N|o f o r a m apeusa.3 ápi autos, quaesquer Çí^vàç, çefe nao i.oram RPensa? aos, autos quaesquer p r i v a s , tes, ás apguidás, nüllidades do pie.iia ve^Uzaldq na. §fo 4 seçeõe?, de I.iáqua,ry

t

muniçipió, d.è Çariacica. .

DjOa autos dos recursos paroiaes também não s e anaes^

ranj. ao presente processo.

AHega o recorrente o seguinte:

Na, Justiça E l e i k j r a k l M « possiblUtiade í & tm&.

det.Qri;u.ina a. RulUdacls dos- aofcos q u e sé praíioam

x

por. OOO%8JI|D-.

á% recepção 4QS- votoà 4q§ eleitores'(fis, 1 6 ) . ' E ' asseveração que n.ío ool.hc.

Ne^ta* oeiidíeões,'acha que, preHmjii^rineute, í i l a

tomar conhecimento qo recurso p,qr interposto, fórã.dçj pr^ag^

Qu

r

an,t,q ai> m e r i t o

t

peço q^e s*è negue "prqviuieqCo.

c u r s o .

Rio.de Janeiro, 15 de ágoslo- d© 1930. 1 - AmnandQ P.rqdp

A

Procurador G e r a l .

ISsteiJq dft Çeafá

Re^tiiHiO, eleitoral n . 436 •»«. ©lasse 3 ' Recorrente,. W f t f e - . már de Meneaes Simões - 4 Reoórrido, José Parsífat B a r -

Í Q S Ó Relator, Sr. m i n i s t r o t a u d o de Camargo.'

P a r e c e r - n . 56-3

. O eidadãe. WaW.em.ar de Meneses Sim&eé. xjoe t a r a *f&H Ihidia 4eÍ8«ado eleitar èo, S y n d i c a t a dos Bnipreçarteit

r

A'eleirr%- ph-icas- e Rsitiotelegrapliiçtás de Forfcjleea, E s t i l e , do Çeájif»

e, wmk <iualidade vaiar» nas eleições para d e p u ^ o ^ ohff- fiílfes- á Asíembléa daquelle •Es-tada, salüaáct d«rrotade " B »P u m a differenoa de doia w t ó s (cefctid5,o de folbftf f? vfffo}

t

l?açe*itá«*se no artigo, çe- da» ínètmcçô»*. k s i p u ^ e u a E ^ l a V ' A i l e « e u "V\ que e dí»poet«- jto . a r t i g a 8 * d a C«n»tituíolÉo da -Republica e no artigo 5« da do Estado do Ceará •xíjrem mie os represeníantes das profJssGea pertençam * u m » asso- ciação comyr-oenditío. n? classe ÍS .çrupo qve o« eleferêm; 2')

C o n f e r e com o O r i g i n a l

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