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Avaliação de Projectos de Desenvolvimento. A avaliação de projectos face ao risco e à incerteza

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Academic year: 2021

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(1)

A avaliação de projectos face ao risco e à incerteza

Avaliação de Projectos de

Desenvolvimento

(2)

Incorporação do risco e da incerteza na avaliação de projectos

• Incerteza e Risco

• Métodos de abordagem ao risco

• Período de Recuperação do Investimento (PRI)

• Taxa de desconto ajustada ao risco

• Certeza equivalente

• Análise da sensibilidade

• Métodos probabilísticos (valor esperado)

(3)

Risco e incerteza

As decisões de investimento são decisões previsionais sobre situações que se verificarão no futuro;

Os Cash-Flows de um projecto são

acontecimentos futuros que podem, ou

não, assumir o valor futuro previsto;

(4)

Risco e incerteza

Em geral, diz-se que está

presente risco ou incerteza

sempre que é possível obter

mais do que um resultado na

avaliação de um projecto

(5)

Risco vs incerteza

Embora na prática Risco e Incerteza possam parecer sinónimos, na realidade não são. Assim:

Risco – quando os resultados futuros são desconhecidos mas é possível atribuir-lhes uma probabilidade de ocorrência;

Incerteza – quando os resultados futuros são

desconhecidos e não é possível atribuir-lhes uma

probabilidade de ocorrência.

(6)

Período de Recuperação (PR)

Representa o período de tempo necessário até à recuperação do capital investido

Corresponde ao momento a

partir do qual os cash-flows

acumulados se tornam positivos

(7)

Período de Recuperação (PR)

O critério do PR é um critério que privilegia o tempo de recuperação do investimento em detrimento da rendibilidade;

O PR acaba por ser um procedimento “cauteloso” dado que admite implicitamente que quanto maior for o período de recuperação do investimento maior será o Risco e a Incerteza do projecto;

Deste modo, para acautelar o Risco do projecto devemos optar por projectos que tenham PR baixos.

(8)

Taxa de desconto ajustada ao risco

Esta técnica consiste em majorar a taxa de actualização, acrescentando o valor do factor de risco, o que penaliza os Cash-Flows mais distantes;

O VAL resultante desta operação designa-se por VAL ajustado ao risco e a taxa ajustada ao risco (K) será: K = i + pr , em que:

i – taxa de custo de capital ou taxa isenta de Risco;

pr – prémio de Risco.

(9)

Taxa de desconto ajustada ao risco

Esta técnica consiste em majorar a taxa de actualização, acrescentando o valor do factor de risco, o que penaliza os Cash-Flows mais distantes;

O VAL resultante desta operação designa-se por VAL ajustado ao risco e a taxa ajustada ao risco (K) será: K = i + pr , em que:

i – taxa de custo de capital ou taxa isenta de Risco;

pr – prémio de Risco.

(10)

Taxa de desconto ajustada ao risco - inconvenientes

Apenas faz diminuir o VLA, em vez de analisar a dispersão em torno da melhor estimativa;

Assume que o risco aumenta com o tempo, uma vez que descrimina os projectos de maior duração;

Agrega dois conceitos que devem ser mantidos

separados – desconto e risco.

(11)

Certeza equivalente

Este método incorpora indirectamente o Risco do projecto ajustando o Cash-Flow previsional “incerto” ao seu equivalente

“certo” da seguinte forma:

1 0 ≤ α

t

=

+

=

n

t

t t t

c

i

CF CF

1

α ( 1 ) α

t

- coeficiente de

aversão ao risco no

período t

(12)

Coeficiente de aversão ao risco

Os coeficientes de aversão ao risco são determinados subjectivamente, em função das preferências do investidor. O prémio de risco pode ser:

Crescente com o nível de Risco - αααα < 1

Os investidores são avessos ao risco

Constante com o nível de Risco - αααα = 1

Os investidores são neutros em relação ao Risco Decrescente com o nível de Risco - αααα > 1

Os investidores são propensos ao risco.

(13)

Análise de sensibilidade

A análise de sensibilidade consiste na determinação dos efeitos sobre o VAL e a TIR de uma variação em relação ao previsto dos valores das variáveis que possam oferecer maior insegurança e que mais afectam a viabilidade do projecto. Por exemplo:

Preços de Venda;

Quantidades vendidas;

Preços dos factores de produção;

Nível de produção.

Habitualmente, consideram-se críticas as variáveis para as

quais uma variação de 1% corresponde a uma variação de 1%

na TIR ou de 5% no VAL.

(14)

Análise de sensiblidade (ex.)

Variável do Projecto

Indi- cador

% de Variação

-10% -5% 0 +5% +10%

Preços de Venda

VAL TIR Nível de

Custos

VAL TIR Nível de

Produção

VAL TIR Investimento

Global

VAL TIR

(15)

Análise de sensibilidade:

virtudes

A análise da sensibilidade permite determinar quais as variáveis mais críticas do projecto, ou seja, aquelas que causam grande impacto sobre a rendibilidade:

Identifica os aspectos do projecto sobre os quais é necessário obter dados mais finos;

Constitui um forte apoia à gestão do projecto

(16)

Análise de sensibilidade:

limitações

Pode não ser claro quais as variações realistas a considerar para cada variável (1%, 5%, 10%?)

Nada diz sobre a probabilidade de obter um determinado resultado

Ignora a possibilidade de as variáveis relevantes

poderem ser interdependentes. Variar uma

rubrica mantendo as outras constantes pode não

ser realista.

(17)

Valor esperado

Aplica-se ao VLA ou à TIR e corresponde ao valor destes indicadores que, em média, se obtêm, tendo em conta a probabilidade de ocorrência de diversos resultados

) .

(

1

i n

i

i

VLA

p VE

=

=

) .

(

1

i n

i

i

TIR

p VE

=

=

pi – probabilidade da ocorrência i

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