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CURSO DE ENFERMAGEM. Trabalho de Conclusão de Curso RESUMOS. Semestre

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Academic year: 2021

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CURSO DE ENFERMAGEM

Trabalho de Conclusão de Curso RESUMOS

Semestre 2018.2

COORDENADORA DO CURSO:

Prof.ª Simone Cardoso Passos

SALVADOR, 2018

(2)

TEMA: OS SENTIMENTOS DOS AVÓS FRENTE AO NEONATO EM UTI NEONATAL

DISCENTES: ALANA MOURA BARRETO

ANE CAROLINE RIBEIRO LOPES DOS SANTOS ORIENTADORA: Marilaine Matos de Menezes Ferreira

COORIENTADORA: Prof. Dra. Maria Thais de Andrade Calasans

RESUMO

Nossa pesquisa tem como objetivo identificar quais os sentimentos acometidos pelas avós frente ao neonato na UTIN. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, de abordagem qualitativa. A população de estudo foram avós de recém-nascidos que passaram pelo internamento em UTIN identificadas a partir do método snowball, tendo como critérios de exclusão avós de neonatos que tiveram o tempo de internamento inferior a uma semana e/ou que foram a óbito. Para o levantamento dos dados, utilizamos a entrevista narrativa onde o participante foi questionado sobre como se sentiu frente ao internamento do neto prematuro na UTIN. No total foram entrevistadas cinco, dentre estas, avós maternas, todas residentes na cidade de Salvador-Ba. O tempo de internamento dos recém-nascidos na UTIN 15 a 120 dias. A partir dos relatos, seis categorias foram identificadas e consideradas como relevantes para o estudo: “avós confiantes”, “avós preocupadas”, “avós solidárias” “avós carinhosas”, “avós esperançosas e de muita fé” e “avós participativas”. Os resultados deste estudo proporcionaram um entendimento mais aprofundado da experiência que as avós vivenciaram com seus netos na UTI Neonatal, foi possível perceber que vários sentimentos foram vivenciados por elas como preocupação, solidariedade, confiança, medo, fé, esperança, cuidado, amor, carinho, angústia, sensação de perda e da necessidade de apoio às mães de prematuros e a proposição de reflexão para a equipe de saúde sobre a inclusão das avós durante o período de internamento para além dos horários das visitas.

Palavras-chave: UTI. Neonato. Sentimentos. Avós. Enfermagem.

(3)

TEMA: A RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E A INFECÇÃO PELO HTLV-1

DISCENTES: ANA LARA MELO OLIVEIRA SILVA BIANCA ALVES LIMA DE OLIVEIRA ORIENTADORA: Cristiane Magali Freitas dos Santos RESUMO

Introdução: A pessoa infectada pelo HTLV-1 vivencia situações de preconceito e estigma social, enfrentando esforços no cotidiano para encontrar um ponto de equilíbrio entre a saúde, trabalho, vida pessoal e qualidade de vida. Objetivo: Verificar a relação da qualidade de vida no trabalho (QVT) entre pessoas que vivem com e sem a infecção pelo HTLV-1. Metodologia: Estudo observacional-transversal com abordagem quantitativa, com coleta de dados direcionados a aspectos sociodemográficos, avaliação da qualidade de vida (Whoqol-bref) e QVT (QWLQ-bref), presença de estresse (ISSL) e depressão (M.I.N.I). Os escores da QVT foram analisados de forma dicotômica e em relação às variáveis sociodemográficas e psicossociais, sendo considerados como satisfatórios os escores >=55,00, com tratamento dos dados mediante estatística descritiva, análise bivariada e regressão múltipla de Poisson com razões de prevalência ajustadas com os respectivos IC95%. Resultados: Ter infecção pelo HTLV-1 representou menor satisfação em todos os domínios da QVT, com significância na QVT-global (p=0,044) e na QVT- físico-saúde, quando as pessoas infectadas possuíam idade superior a 40 anos (p=0,024), apresentavam sintomas de comorbidades associadas ao HTLV-1 (p=0,017) ou depressão (p<0,001). Ter depressão também representou maior insatisfação na QVT- profissional (p<0,001), e na regressão de Poisson, uma RPaj=4,30 (IC95%:1,46-12,65) no domínio QVT-global, já ajustada para idade, sexo, vínculo de trabalho e estresse.

Conclusões: A infecção pelo HTLV-1, bem como a depressão, piora a percepção de satisfação com a qualidade de vida no trabalho. Espera-se que os resultados possam despertar reflexões relativas a centralidade do trabalho na constituição.

Palavras-chave: Qualidade de Vida. Trabalho. Satisfação no Trabalho. HTLV-1.

Depressão.

(4)

TEMA: Vivência das Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento por Puérperas

ALUNA(S): BEATRIZ ABREU COSTA

JULIANA SOUZA PIRES DOS SANTOS ORIENTADORA: Bárbara Pérez

RESUMO

Objetivo: Analisar as boas práticas de atenção ao trabalho de parto, parto e nascimento na vivência de puérperas em uma maternidade pública de Salvador-BA. Método:

Pesquisa qualitativa, de campo, com abordagem descritiva, foi realizada com puérperas, de uma Maternidade Pública de Salvador, sendo elas maiores de 18 anos e que vivenciaram o parto normal. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário, com um roteiro contendo perguntas objetivas e subjetivas. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos (CEP). Resultados: Os resultados da pesquisa apontam que o uso das boas práticas obstétricas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde foi utilizado pela equipe na assistência do acolhimento ao parto na sua maioria, embora ainda existam obstáculos para a implantação efetiva dessas tecnologias no âmbito da obstetrícia. Nota-se que muitas das entrevistadas foram privadas da sua escolha de liberdade de posição, movimento e privacidade na hora do parto e que ainda assim, qualificaram o tratamento como sendo de qualidade. É importante que essas mulheres tenham conhecimento sobre seus direitos e que o enfermeiro reconheça reconhece a relevância da prestação de uma assistência adequada e de qualidade para essas mulheres. Conclusão: Conclui-se que as boas práticas, contribuírem para organizar a rede de atenção à saúde materno infantil e a importância de incentivar a utilização das boas práticas pela enfermeira obstétrica durante o trabalho de parto que ainda é pouco incentivado, garantindo assim acolhimento e resolutividade além de estimular o protagonismo da mulher.

Palavras-chave: Enfermagem; Humanização; Parturientes; Assistência.

(5)

TEMA: POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTROLE DA DOENÇA DE CHAGAS NO BRASIL:

UMA ANÁLISE CRÍTICA

DISCENTES: CAROLINE ALMEIDA SANTANA YASMIN SANTOS ROCHA SILVA

ORIENTADOR: JORGE CLARÊNCIO SOUZA ANDRADE

RESUMO:

Objetivo: Analisar a efetividade das políticas públicas destinadas ao controle da Doença de Chagas (DC) no Brasil. Métodos: Estudo epidemiológico, observacional, do tipo ecológico, em que se procura identificar a associação entre a intervenção das políticas públicas e a redução da morbimortalidade da Doença de Chagas no Brasil, utilizando dados secundários disponíveis no DATASUS/MS. Resultados: Foram encontradas quatro políticas públicas destinadas ao controle e prevenção da DC, sendo elas o Programa de Controle de Doença de Chagas (PCDCh), que tem como objetivo reduzir os vetores do Trypanosoma cruzi, aplicando inseticidas nas residências das áreas endêmicas; a Portaria nº 1065 do Ministério da Saúde, que tem a finalidade de melhorar as habitações que favoreçam a colonização dos vetores da doença; e a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº. 218, de 29 de julho de 2005, que instituiu o regulamento técnico de métodos higiênico-sanitários para a manipulação de alimentos e bebidas preparados com vegetais e a Instrução Normativa nº 1, de 7 de janeiro de 2000, que aprovou o regulamento técnico geral para fixação dos padrões de Identidade e Qualidade para polpa de frutas, incluindo a polpa açaí. Além disso, observou-se que houve uma redução da incidência de Chagas nas regiões do Brasil, no período entre 2005 a 2017.

Porém, com relação a via oral houve um crescimento significativo a partir de 2007, principalmente na região Norte. Em contrapartida, no período de 2005 a 2016, houve uma divergência nos gráficos, pois houve um aumento da mortalidade na região Centro-oeste.

Conclusão: O PCDCh, juntamente com a portaria 1065, se mostraram efetivas na transmissão vetorial, porém houve um aumento do número de casos da DC pela transmissão oral, o que sugere que existem falhas no que diz respeito a essa via de transmissão. Sendo assim, a DC permanece negligenciada, pois ainda atinge constantemente uma pequena parcela da população que não tem acesso a um diagnóstico e tratamento eficaz.

Palavras-chave: Dados Secundários. Doenças Negligenciáveis. Doença de Chagas.

Políticas Públicas.

(6)

TEMA: SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA ESPACIAL E TEMPORAL NO PERÍODO DE 2007 A 2016

DISCENTES: CLÁUDIA VILLENA SANTOS RIBEIRO ELISÂNGELA DE JESUS SANTOS ORIENTADORA: Caroline Alves Feitosa

RESUMO:

Objetivo: Analisar a distribuição temporal e espacial dos casos de sífilis congênita no Brasil entre 2007 e 2016. Métodos: Investigação epidemiológica ecológica e descritiva, empregando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), com abordagem quantitativa na qual foram exploradas a periodicidade dos casos de sífilis congênita. Variáveis:

Características sócio demográficas das gestantes (idade, raça/cor e grau de instrução), aspectos envolvidos na gestação (realização de pré-natal, diagnóstico da doença e tratamento da mesma e do parceiro) e características dos casos de sífilis congênita (faixa etária, classificação final e evolução). Resultados: Foram notificados 131.579 casos de sífilis congênita no Brasil entre 2007 e 2016, sendo possível analisar um crescimento significativo no que se refere à incidência de 1,78 para 8,78 casos a cada 1000 nascidos vivos, o que corresponde a um aumento de 493%, apontando elevação exacerbada da doença em todas as regiões do país. No que tange as características sócio demográficas e gestacionais das mães, 78,4% realizaram consultas de pré-natal e 50,9% das gestantes descobriram a sífilis durante a gestação. Quanto a evolução, 86,7% dos casos tiveram bom prognóstico. Conclusão: O presente estudo contribui para a compreensão do cenário epidemiológico da sífilis congênita no Brasil, indicando aumento em todas as regiões e avaliando aspectos potencialmente relacionados à doença, especialmente as falhas no que diz respeito à qualidade da assistência no pré-natal, acesso das gestantes ao tratamento, tratamento dos parceiros e ausência de informações relevantes quanto às características das gestantes.

Palavras-chave: Sífilis. Sífilis Congênita. Saúde Pública.

(7)

TEMA: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO AO IDOSO VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DISCENTE: EDVANDA DE JESUS BRRITO

ORIENTADOR: Max José Pimenta Lima

RESUMO

Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo identificar como a atuação do profissional de enfermagem pode ajudar no processo de recuperação do idoso vítima de violência. Metodologia: trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter exploratória;

foram utilizados de artigos científicos originais e de revisão, com o propósito de verificar possíveis respostas para questões que foram levantadas; a busca eletrônica foi realizada consultando-se a base de dados Scielo, contida na Biblioteca Virtual de Saúde, com textos completos disponíveis na língua portuguesa, publicados entre os anos de 2008 a 2017. Para a busca foram selecionadas as palavras-chave: “idoso”, “violência”,

“enfermagem”. Resultados: O envelhecimento da população é um fato concreto e de conhecimento público. A violência contra pessoas idosas é um fenômeno que tende a ficar cada vez mais evidente quando se considera o acelerado processo de envelhecimento da população e as dificuldades de se encontrar soluções para o cuidado, principalmente nos países em desenvolvimento, além de ganhar cada vez mais importância na medida que a população envelhece, tanto que o agravamento deste quadro tem sido considerado como um problema inclusive de saúde pública a ser combatido. Considerações finais: a formação do profissional de enfermagem deve ser discutido e seja pensado no preparo desse profissional para um atendimento mais atencioso, humanizado e acolhedor, visando uma melhor eficácia nos diagnósticos e tratamentos, assim como a potencialização de uma suavização dos problemas sofridos pelo sujeito idoso no que tange a violência em todos os níveis.

Palavras-chave: Idoso, Envelhecimento, Violência, Enfermagem.

(8)

TEMA: FAMÍLIAS DE CRIANÇAS COM ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL:

REPERCUSSÕES DA DOENÇA E DO TRATAMENTO – SÉRIE DE CASOS

DISCENTES: JÉSSICA MACHADO FERREIRA MARIANA FARIAS BITTENCOURT ORIENTADORA: Marilaine Matos de Menezes Ferreira

COORIENTADORA: Prof. Dra. Maria Thais de Andrade Calasans

RESUMO

A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma patologia hereditária de caráter autossômico recessivo que resulta em fraqueza e paralisia muscular proximal. As crianças acometidas com AME apresentam um retardo no desenvolvimento motor, que está ligado à sua classificação, porém com preservação do cognitivo. Objetivos: Identificar as repercussões da doença e do tratamento da AME sobre a família; Compreender o impacto da doença e tratamento e suas repercussões no âmbito familiar; Descrever a adaptação da família da criança frente a doença e o tratamento. Metodologia: Caracteriza- se como uma pesquisa descritiva-exploratória, mediante análise de uma série de casos com abordagem qualitativa, aprovado pelo CEP da EBMSP sob o número 2.881.433.

Foram entrevistadas três famílias de crianças com AME tipo1. Resultados e Discussões: Foi identificada a desconstrução da ideia do filho ideal a partir do diagnóstico de AME. Os sentimentos expressados pelas mães participantes foram de medo, tristeza, derrota, impotência, pavor e desespero. Após o diagnóstico, as rotinas das famílias sofreram alterações, principalmente nas áreas financeira e social. As adaptações para receber a criança em casa foram desde mudanças na dinâmica familiar até alterações na estrutura física da residência. Relatou-se a importância de um tratamento adequado, e usou como suporte a fé para enfrentamento da doença. Considerações Finais: Conclui-se que o diagnóstico e o tratamento da doença alteram toda a dinâmica familiar, sendo as áreas financeiras e sociais as mais afetadas. Por se tratar de uma doença com alto grau de dependência, seu familiar cuidador dedica-se em tempo integral ao cuidado da criança.

Palavras-chave: Atrofia Muscular Espinhal. Família. Cuidado Domiciliar. Criança.

(9)

TEMA: Caracterização do Padrão Alimentar de Mulheres com Excesso de Peso

DISCENTES: JULIANA SANTOS MOTA

NATÁLIA DE AZEVEDO CORREIA PASSOS ORIENTADORA: Prof. Dra. Cátia Suely Palmeira

RESUMO:

Objetivo: Caracterizar o padrão alimentar de mulheres com excesso de peso. Métodos:

Estudo descritivo quantitativo realizado em ambulatório de referência em obesidade com 101 mulheres com excesso de peso. Variáveis sociodemográficas, de estilo de vida, clínicas, antropométricas e caracterização do padrão alimentar foram avaliadas por questionários específicos. Os dados foram analisados em frequências relativas e absolutas, médias e desvio padrão (DP). Resultados: Predominaram mulheres com idade média de 47,8 anos (DP = 9,0), negras, ensino médio, sem companheiro, em atividade laboral e baixa renda, não tabagistas, sem consumo de bebida alcoólica e com hipertensão arterial concomitante. Quanto ao consumo de alimentos com frequência igual ou superior a cinco dias por semana foram: feijão/leguminosas (45,0%), verduras/legumes/salada cozidos (54,0%) e cru (47,0%), carnes vermelhas (45,5%), frango (35,0%) e peixes (3,0%). O consumo de bebidas açucaradas (18,0%) ainda é frequente mesmo que para uma minoria das entrevistadas. A maioria retira a gordura visível das carnes vermelhas (89,7%) e do frango (85,9%) e adota a forma cozida, assada ou grelhada como preparo (93,9%) e um número expressivo tinha o hábito de menos de seis refeições diárias (82,7%). Realizavam diariamente lanches entre as refeições (49,0%) e comiam de forma apressada (57,9%). Conclusão: O padrão de consumo alimentar de mulheres com excesso de peso apresentou-se abaixo do recomendado, sendo necessário encontrar estratégias para incentivar a melhora do consumo alimentar. Sobretudo no que diz respeito aos alimentos in natura (legumes/verduras e frutas).

Palavras-chave: Obesidade. Alimentação. Mulheres.

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TEMA: Percepção de mulheres trabalhadoras sobre qualidade de vida no trabalho

DISCENTES: LAIS DAYSE OLIVEIRA GONÇALVES MARIANE MARQUES SANTOS NOVAES ORIENTADORA: Tassia Teles Santana de Macedo COORIENTADORA: Cristiane Magali Freitas dos Santos

RESUMO

Objetivos: analisar a percepção das mulheres trabalhadoras sobre qualidade de vida no trabalho nos domínios físico-saúde, psicológico, pessoal e profissional, bem como identificar o perfil dessas mulheres. Métodos: estudo transversal-quantitativo, constituído por 162 mulheres trabalhadoras de diferentes seguimentos ocupacionais, com idade superior a 18 anos. Os dados foram coletados através da técnica SnowBall Sampling, a partir dos questionários sociodemográfico-ocupacional e o quality of working life questionnaire-bref, analizados em estatística descritiva. Resultados: a avaliação apresentou-se satisfatória em todos domínios da qualidade de vida no trabalho, indicando escores médios no profissional=60,04, físico-saúde=62,35, psicológico=66,46, pessoal=71,60 e global=65,11. Na análise dos fatores constituintes de cada domínio se identificou uma maior satisfação nos quesitos que contemplam as relações interpessoais, a saber: como a família avalia trabalho (𝑥̅=76,85), respeito pelos colegas e superiores (𝑥̅=75,00), relação com superiores e subordinados (𝑥̅=70,83) e camaradagem (𝑥̅=70,68)5.

Conclusão: as trabalhadoras apresentaram escores médios de satisfação em todos os domínios da QVT. Esse resultado pode refletir a percepção de empoderamento pelas conquistas estabelecidas com a inserção da mulher no campo do trabalho e desenvolvimento socioeconômico do país. Essa conduta protagonista das mulheres nas lutas sociais por igualdade dos direitos independente de gênero, raça/cor vem ganhando maior visibilidade no mercado de trabalho, projetando a ocupação de espaços laborais culturalmente designados aos homens. O reconhecimento e respeito conferido pela família e pela sociedade se afiguram como fatores preponderantes para a promoção da qualidade de vida no trabalho.

Palavras-chave: Qualidade de Vida. Trabalho. Mulheres Trabalhadoras.

(11)

TEMA: FACILIDADES E DIFICULDADES DOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM PARA REALIZAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA APÓS TREINAMENTO

DISCENTES: LUÍZA GLÁUCIA SANTANA DE SOUZA RAIANE COSTA AQUINO DOS SANTOS ORIENTADORA: Glicia Gleide Gonçalves Gama

RESUMO

O objetivo desse estudo foi descrever as facilidades e dificuldades da equipe de enfermagem para realização do eletrocardiograma (ECG) após treinamento em serviço.

Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, realizada em uma unidade cardiovascular de um Hospital Universitário em Salvador – Bahia, Brasil.

A amostra foi constituída por 10 técnicos de enfermagem. O instrumento de coleta de dados foi composto por questões relacionadas às características sociodemográficas e profissionais; e por perguntas abertas sobre facilidades e dificuldades para aplicação dos conhecimentos adquiridos após treinamento. O método utilizado para análise dos dados foi análise de Bardin. Houve predominância do sexo feminino, com idade entre 30 e 37 anos, com tempo de formação entre 6 e 10 anos e tempo de trabalho no hospital universitário entre 1 e 2 anos. A análise possibilitou a identificação de três categorias:

capacitação como facilitadora para a prática assistencial; utilização adequada do ECG na rotina do serviço após treinamento; e dificuldade no manuseio do aparelho. Os resultados evidenciaram que além dos benefícios voltados aos usuários do serviço, o curso sobre ECG também pode oferecer ao profissional algumas vantagens como conhecimento ampliado e favorecimento do aprendizado. Porém, a escassez de recursos necessários para realização do procedimento pode resultar em diversos prejuízos aos cuidados prestados a esses usuários. Conclui-se que, segundo os técnicos de enfermagem da unidade cardiovascular estudada, houveram mais facilidades que dificuldades para realização do eletrocardiograma após treinamento promovido pela Comissão de Educação Permanente em Enfermagem.

Palavras-chave: Educação Permanente. Capacitação em Serviço. Eletrocardiografia.

(12)

TEMA: CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO: aspectos estruturais e organizacionais no contexto da segurança do paciente

DISCENTES: RUTIELEN SOUTO SANTOS REIS TAYANNE DA CONCEIÇÃO PEDRA DE ASSIS ORIENTADORA: Mary Gomes Silva

COORIENTADOR: Jeferson Xavier Pinheiro dos Santos

RESUMO

Introdução: A discussão sobre segurança e qualidade da assistência prestada ao paciente é, cada vez mais, objeto de estudos no meio científico. E, neste contexto, não podemos deixar de situar o Centro de Material e Esterilização (CME), como setor de vital importância na promoção da segurança, qualidade e controle das infecções relacionadas à assistência à saúde, nos estabelecimentos de saúde. Objetivo: avaliar a estrutura física e organizacional de um CME classe II, de um hospital público de grande porte, quanto à conformidade com as recomendações da legislação vigente e a política de segurança adotada no Brasil. Método: estudo de caso, descritivo, qualitativo, realizado em um hospital público, de grande porte, localizado na cidade de Salvador-BA. Os dados foram obtidos através de observação estruturada, com preenchimento de formulário, validado por avaliadores ad hoc. Resultados: constatou-se predomínio de itens de conformidade, nos aspectos estruturais e organizacionais do CME avaliado, atendendo a legislação vigente, relacionada a promoção da segurança e qualidade no processamento dos materiais. Entretanto, pode-se constatar também, em menor número, a existência de itens importantes, não conformes. Conclusão: O CME insere-se no cuidado indireto, promotor de uma assistência segura quando proporciona o processamento adequado dos produtos, de forma a garantir a segurança do paciente. Para tanto, é importante que aconteçam as adequações das não conformidades identificadas no CME lócus deste estudo, de forma a atender as recomendações das legislações vigentes, com vistas a proporcionar o processamento dos produtos, em condições estruturais e organizacionais adequadas, para que a assistência prestada seja realizada dentro dos padrões de segurança e qualidade. Desta forma, os riscos de aquisição de infecções relacionadas a assistência à saúde serão também minimizados.

Palavras-chave: Segurança do paciente. Centro de esterilização. Controle de infecção.

(13)

TEMA: PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE USUÁRIOS ASSISTIDOS NA ATENÇÃO DOMICILIAR

DISCENTE: VICTOR FERNANDO ALVES NEVES

ORIENTADORA: Profª Drª Gilmara Ribeiro Santos Rodrigues

RESUMO

Objetivo: caracterizar o perfil dos indivíduos admitidos na assistência domiciliar. Método:

Pesquisa transversal retrospectiva, em dados secundários, de caráter quantitativo.

Realizada no mês de novembro de 2018 em uma unidade de Assistência Domiciliar (AD) na cidade de Salvador – BA, Brasil. A amostra foi composta por 110 prontuários de usuários atendidos entre janeiro de 2017 a julho de 2018. Utilizou-se um formulário com as variáveis: sexo, faixa etária, escolaridade, espiritualidade/religião, profissão, unidade de origem, motivo de internação, diagnóstico, plano de atendimento domiciliar, atendimento por categoria profissional, suporte terapêutico, presença de lesões cutâneas e evolução clínica. Os dados foram tabulados no Excel® e após analisados foram apresentados em frequências absolutas. Resultados: 54,5% dos usuários eram do sexo masculino. Sendo a maioria católicos, aposentados, com idade acima de 60 anos e com ensino médio completo. Em tipo de AD Gerenciamento, assistidos por médico e pela enfermeira e diagnosticados principalmente com acidente vascular encefálico e a hipertensão arterial. Utilizavam terapêutica venosa (51,8%); 60% não apresentavam lesões cutâneas; 42,7% receberam alta clínica, 30,9% foram transferidos para o hospital e 23,7% foram a óbito. Conclusão: O perfil de usuários em AD era de idosos em adoecimento crônico e que requerem cuidados intermitentes relacionados ao plano de atendimento domiciliar que não requer internamento com presença de um profissional de saúde 24horas. O conhecimento sobre o perfil dos usuários em assistência domiciliar é relevante para o planejamento de estratégias de cuidado domiciliar, visando uma assistência efetiva e singular sem transgredir a subjetividade dos assistidos.

Palavras-Chave: Assistência Domiciliar. Perfil de Saúde. Epidemiologia Descritiva.

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