VOZES
Lá onde as palavras são constituídas
Onde os seus conflitos estão em assembleia
Quando você se expressa? A tempo para suas reivindicações antes de a flora sua opinião?
No seu interior pouco conheço por nunca deixar acesso livre sempre restrito.
De você para você quantas vozes tem razão, há exterior, há interior, há da loucura....
Mentiras é o que escorre pelo seu manto disfarçado de lucidez.
Entre nos Distancia Para mim Migalhas
Deixo-me...Encontra o destino.
Partido pela dor em seu peito.
Ferido pela falta da sua presença Refeito pelo seu amor.
Alegria me trás, em ver seu sorriso de esperança.
Refeito com o tempo, pela primavera da sua essência.
Como uma andorinha que dança no céu, sua alegria faz que a folha
Cerejeira reluza o verde incandescente, para o furto florescer.
Entre nos a necessidade do estar bem é o que nos une minha flor.
BASTAVA UM OLHAR
O amor, esconde entre os dedos Não se apresenta de forma clara Espreita olhando para você
Mais não se revela em plenitude Ah. Bastava um olhar
Para dizer o que sente
Mentir sobre a infinidade do sentimento Silenciar mais continuar olhar e ouvir O palpitar do coração cativo
SANIDADE
Esmeralda da lucidez...Esfolia a loucura Ultraja as razões...Sanas que guia ao viajar
Tormento da doença terminal...Sem cura, sem saída.
Esclarece os débeis com insanidade incurável Aos momentos só loucura
Manda para o destino á fúria
Onde para... Nunca...Aonde ir... lá sempre enfrente
Estou doente
Gosto de salina... Pois seu amor me abomina.
Seu Amor virou uma toxina
Seu querer como uma grande ave de rapina em busca de chacina Navegando pela sanguínea...Me deixando em plena ruína.
Temporal
Defenda-se das ruinas da desilusão O que tens?
Faça do que tens seu futuro
Olha ao seu redor
São as coisas que querem seu bem Não lamentas do que não merece Não sonhe por quem não ti apraz Busque algo que não roube seu sono Sinta sua imagem nos olhos
O frio indica a direção que deve tomar
De quem realmente ti amas
Corre dos abismos ocultos dos sentimentos É simples como virar as costas
Sem aviso, sem mais, sem...sem perda Volte a vislumbre, você apenas
Não você como resultado de uma soma
FACE A FACE
Seu olhar, sempre viajava a sua intenção Tinha alguns sonhos que negavam-se germinar
Seus olhos castanhos um pouco mais escuro que o mel Tinha uma expressão de sede que negava-se a chorar Sob seus cabelos longos e negros
Nunca supus reduzir tanto amor em um adeus
Mais ninguém controla o tempo, nem tão pouco os sentimentos
Quando deseja! A sede é apenas uma vereda longa a percorrer Se é paixão! Persistir uma desatino em satisfazer a sede
Mais se é amor! A angustia transforma a sede em transe ininterrupto e vital
As árvores sem folhas em plena primavera
Declara que você não saiu da minha mente e nem do meu coração E sonda meu coração, que jeito de libertar-se
Estar presente nessa estação com os pés no chão Me fez dependente do doce mel de sua boca