• Nenhum resultado encontrado

DANCE CONFORME A MÚSICA Solte-se e desfrute o momento

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "DANCE CONFORME A MÚSICA Solte-se e desfrute o momento"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

DANCE CONFORME A MÚSICA

Solte-se e desfrute o momento

Passos menores e

progressos mais rápidos

Encontre o seu ritmo

Mudanças na paisagem

Quando o piloto automático não basta

M U D E S U A V I D A . M U D E O M U N D O .

(2)

Volume 17, Número 4

CONTATO PE SSOAL

enfrentando o desconhecido — juntos

Como a maioria, gosto da previsibilidade. Mudanças podem significar pisar em território desconhecido, abrir mão de minha rotina confortável e essas coisas me preocupam.

Outra consequência possível é a perda de uma dose de controle — e isso também me inquieta. Por mais bem feitos que sejam os preparativos para a mudança, são muitos os fatores e não se pode controlar todos. Na verdade, não seria sequer saudável tentar.

"As mudanças sempre chegam trazendo presentes" — escreveu Price Pritchett, mas tenho certeza de que todos, às vezes, nos perguntamos se eles valem a pena, e se não seria melhor — mais fácil — abrir mão dessa generosidade concedida ao custo do desconforto que traz. Mas nem sempre temos escolha, pois as reviravoltas da vida não costumam pedir licença.

A vida me ensinou muitas vezes (e aprendi algumas) que é melhor enfrentar mudanças com Deus do que sozinho. Ele sabe tudo, inclusive o futuro. Pode nos preparar de formas que não seríamos capazes por conta própria e faz com que tudo coopere para o nosso benefício.

1

Ele nunca se surpreendeu pela curva na estrada, pelos eventos com os quais não contávamos, é capaz de nos guiar e nos equipar para o que vier pela frente, mesmo que não reconheçamos que isso esteja acontecendo.

Deus está no controle. A certeza de que é nosso Criador e que quer realizar Seu propósito em nossas vidas

2

pode ser a fonte de confiança que precisamos para enfrentar seja lá o que encontrarmos no caminho. “Se Deus é por nós, quem será contra nós.”

3

Talvez uma das mais importantes descobertas que Deus nos ajuda a fazer em tempos de mudança é Seu amor incondicional. Quando a mudança é difícil, assustadora, ou até dolorosa, Ele permanece ao nosso lado. Seu amor nunca oscila e tudo que Ele quer é o melhor para nós. Apesar de passarmos por inúmeras mudanças e experiências que formam e modificam nosso caráter, Deus permanece constante, solidário e sempre confiável. É nosso melhor amigo... e isso não vai mudar: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente.”

4

Mário Sant’Ana Editor

1. Ver Romanos 8:28.

2. Ver Salmo 138:8.

3. Romanos 8:31 4. Hebreus 13:8

© 2015 Activated. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Tradução: Mário Sant'Ana e Tiago Sant'Ana.

A menos que esteja indicado o contrário, todas as referências às Escrituras na Contato foram extraídas da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida.

Editor Mário Sant'Ana

dEsign Gentian Suçi

diagramação Angela Hernandez Produção Samuel Keating

Contamos com uma grande variedade de livros, além de CDs, DVDs e outros recursos para alimentar sua alma, enlevar seu espírito, fortalecer seus laços familiares e proporcionar divertidos momentos de aprendizagem para os seus filhos.

Para obter informações sobre a Contato e outros produtos criados para a sua inspiração, visite nossa página na internet ou contate um dos distribuidores abaixo.

www.activated.org/br www.contato.org

E-mail: revista@contato.org

(3)

Mudanças na paisagem

Joyce Suttin

Não virei na rua que deveria. Estava a cami- nho de casa, conheço bem o bairro e já passei por aquela rua milhares de vezes, mas uma mudança na paisagem me confundiu.

Uma galeria comercial que não funcionava havia algum tempo estava sendo demolida, para o que homens e máquinas trabalharam toda a semana. Por não ver na esquina o prédio que sempre esteve ali quando eu fazia aquela curva, passei reto.

Isso me fez pensar na paisagem da minha vida e como é difícil reagir às mudanças. Prefiro as rotas que conheço bem. Gosto de saber por onde passo e de não ter de pensar no itinerário. Estou agradecida pelas novas tecnologias que me dizem por onde devo trefegar e me avisam sobre cada curva, sempre que me aventuro em novas áreas, porque não tenho sempre um “navegador” comigo para ler o mapa e me ajudar a ler as placas com os nomes das ruas. Mas a familiaridade pode ser um sistema de navegação.

Cresci na zona rural e aprendi a usar árvores e monta- nhas como pontos de referência, em vez de semáforos e placas. Muito raramente as leio... a menos que esteja em território desconhecido. Gosto de inconscientemente, seguir pelo caminho que percorri milhares de vezes, orientando-me pelos elementos da paisagem.

Houve algumas vezes quando passei por mudanças repentinas e minha “paisagem espiritual” foi completa- mente modificada. Nessas ocasiões, lutei para identificar padrões e aprender a me virar no novo território. A única maneira de encontrar meu caminho era ouvir a voz de Deus, como ouço as instruções do Google Maps: “Em 100 metros, vire à esquerda na Broadway...”

Deus pode nos ajudar a lidar com as mudanças de paisagens e nos levar aonde quisermos, por mais dife- rentes que as coisas fiquem. Basta recorrermos a Ele para que nos dê um plano, passo a passo, até nosso destino.

As mudanças nos forçam a abandonar rotinas, escolher melhor nossos caminhos, ler com atenção as placas e estar atentos aos sinais.

Agora mesmo, com a demolição em andamento, a rua está horrível, mas alguém sabe o que está fazendo. Existe um plano e logo celebraremos a revitalização de nosso bairro. Até lá, preciso prestar mais atenção no caminho para casa e lembrar de cada curva que devo fazer. Não posso mais confiar no “piloto automático”.

Joyce Suttin é professora e escritora. Mora em San Antonio, Texas. ■

(4)

Contou sua história com alegria, sem reclamar. Havia avaliado suas opções, redirecionado seus planos e recomeçado do zero. Tenho certeza de que aquela alegria e paciência eram resultados de muito esforço. Ela sorriu quando a elogiei pela atitude.

Certamente, ter de recomeçar na meia idade não é uma posição invejável. Mas muitas pessoas hoje em dia estão passando por isso. Pelo que tenho visto, poucas carreiras, profissões ou empregos possuem selo de “garantia vitalícia” e a realidade no mundo atual impõe a necessidade de versatilidade e adaptabilidade. Graças a Deus, o cristão aprende a aprimorar essas qualidades, como as seguintes passagens bíblicas me ensinaram:

Para tudo há uma ocasião certa;

há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu:

Tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de matar e tempo de curar, tempo de derrubar e tempo de construir, que cresceu com a modernidade, mas

Deus já criou o ser humano com a versatilidade para recomeçar.

Certa vez, fui buscar os resultados de alguns exames médicos e comecei a conversar com a radiologista, uma senhora simpática, muito paciente e com uma história surpreendente.

Nascida na Rússia, formou-se médica pediatra durante o regime comunista.

Com o fim da União Soviética, migrou para Israel, onde descobriu que teria de praticamente estudar medicina de novo para exercer a profissão naquele país. Por entender que a pediatria era sua vocação, estudou mais oito anos e voltou a clinicar. Como as coisas não iam bem para ela e sua família em Israel, optaram por novamente se mudarem de país e foi quando vieram para o Canadá. Ao chegar aqui, desistiu de trabalhar como médica para se tornar radiologista, porque já tinha filhos e não acreditava que poderia fazer novamente a faculdade de Medicina.

No ano passado, meu marido e eu nos voltamos para o Canadá, meu país natal, depois de 30 anos no exterior. Em todo esse tempo morei e viajei pelas Américas sem jamais imaginar que voltaria a viver onde nasci.

O processo de repatriação foi, até certo ponto, um choque cultural, mas logo me apaixonei pela vida em um país que aceita a diversidade e acolhe imigrantes do mundo inteiro, criando um mix racial e étnico que esbanja tolerância e dá exemplo de paciência pelas muitas pessoas que buscam seu caminho, que tentam aprender um idioma e se adaptar à cultura do lugar. Percebi que o mundo está cheio de gente recome- çando a vida, procurando um lugar para viver, aprendendo habilidades e partindo do zero. É um fenômeno

Começar

de novo

1. Eclesiastes 3:1–7,11,14 NVI 2. Hebreus 11:10

3. 1 Pedro 1:3–4,6–7 NTLH 4. Hebreus 12:1–2 NTLH

By Cheryl Madison

(5)

tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de dançar, tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las, tempo de abra- çar e tempo de se conter, tempo de procurar e tempo de desistir, tempo de guardar e tempo de jogar fora, tempo de rasgar e tempo de costurar, tempo de calar e tempo de falar.

Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade;

mesmo assim ele não consegue com- preender inteiramente o que Deus fez. Sei que tudo o que Deus faz permanecerá para sempre; a isso nada se pode acrescentar, e disso nada se pode tirar. Deus assim faz para que os homens o temam.”

1

A Bíblia está repleta de histórias de pessoas que mudaram de carreira, país ou direção, seguindo a orien- tação de Deus, quer por meio da palavra direta, quer por imposição das circunstâncias. Na verdade, recomeçar é algo tão comum na

Bíblia que fica difícil dizer quantos dos seus personagens principais tiveram de retomar do zero, inclusive Abraão, Isaque, José, Moisés, Ester, Rute, Daniel, os discípulos de Jesus, Paulo e por aí afora.

Morar em uma região onde tantas pessoas são da primeira geração de imi- grantes me convenceu que recomeçar é um fato da vida que muitos enfrentam atualmente. Conforme a dinâmica do mundo em que vivem muda, as populações migram pelo globo em busca de melhores oportunidades e de uma vida melhor. Elas optam por serem estrangeiras e peregrinas para oferecerem às suas famílias e filhos uma vida melhor. Com uma coragem admirável, dão esses passos muitas vezes sem recursos, ou deixando para trás suas famílias, carreiras e creden- ciais profissionais. Buscam um futuro melhor e isso faz valer a pena correr riscos e enfrentar desafios.

Por sermos cristãos, confiamos como Abraão, que “esperava a cidade que Deus planejou e construiu, a cidade que tem alicerces que não podem ser destruídos”,

2

de forma que

“esperamos possuir as ricas bênçãos que Deus guarda para o seu povo. Ele as guarda no céu, onde elas não per- dem o valor e não podem se estragar,

nem ser destruídas. […] Alegrem-se por isso, se bem que agora é possível que vocês fiquem tristes por algum tempo, por causa dos muitos tipos de provações que vocês estão sofrendo.

Essas provações são para mostrar que a fé que vocês têm é verdadeira.”

3

Mesmo assim, recomeçar não é fácil. Às vezes, os desafios parecem muito maiores do que somos capazes.

Mas olhar ao redor e ver a coragem

de outros que cruzaram terras e

mares em busca de melhores con-

dições aumentou minha confiança

de que Deus nunca nos coloca em

uma situação que nos impossibilite

crescer, nos expandir e “correr, sem

desanimar, a corrida marcada para

nós, [com os] olhos fixos em Jesus,

pois é por meio dEle que a nossa fé

começa, e é Ele quem a aperfeiçoa.”

4 Cheryl Madison é consultora de Relações Públicas, no Canadá. ■

(6)

A ESTRADA ESCOLHEMOS QUE

Faz uns 13 anos, meu marido e eu fizemos uma viagem de Calgary a Winnipeg, duas cidades canadenses. Carregamos nossa velha caminhonete e partimos. Tínhamos planejado tudo muito bem para a mudança. Tudo havia sido muito bem embalado e organizado. Fizemos um mapa da nossa rota e calculamos o tempo. Havíamos nos preparado financeiramente para a mudança e separado a quantia necessária para combustível, alimentação, hospeda- gem e tudo o mais. Era nossa primeira viagem longa com o neném, de modo que queríamos nos certificar de que tínhamos tudo o que precisávamos.

Na manhã em que íamos partir, levantamos cedo e pegamos a estrada no horário previsto. O único problema foi que em vez de irmos para o Leste, como deveríamos, seguimos para o Oeste, como era nosso hábito. Alertados do

nosso erro pelas placas indicativas, toma- mos o primeiro retorno para continuar a viagem na direção correta, o que nos atrasou um pouco.

Não quero dizer com isso que Sam e eu não temos senso de direção, mas que o que determina nosso destino não são nossas intenções, mas o caminho que escolhemos. Queríamos ir para Winnipeg e não tínhamos nenhuma vontade de ir para Banff, o que acontece- ria se continuássemos indo para o Leste.

As ações sempre se impõem às intenções. Os resultados em nossas vidas são produzidos pelo que fazemos, não pelo que tencionamos, sonhamos ou desejamos. A lição é simples: em vez de dar tanta atenção ao que deseja fazer, esteja atento à estrada em que viaja.

Se sabe para onde quer ir, escolha a estrada que o leve para lá. Conecte suas escolhas aos resultados da sua

vida. Avalie e ajuste seu curso para chegar aonde deseja. É algo que todos temos de fazer. Deus nos deu a habili- dade de escolher, navegar e determinar as estradas em que viajamos.

A maioria de nós não se perde nem pega a estrada errada de propósito, mas nem sempre reconhecemos que escolhas do dia a dia nos aproximam ou nos afastam do caminho que devemos seguir. Conforme aprende- mos a identificar a relação entre nossas decisões e seus desdobramentos, fica mais fácil escolher o caminho que nos levará ao destino que elegemos.

Mara Hodler trabalhou como missionária no Extremo Oriente e no Leste Africano.

Vive atualmente no Texas com seu marido e filhos, onde comanda uma pequena empresa. ■

Mara Hodler

(7)

Fazendo as pazes com Jo

Anna Perlini

Um dos meus livros favoritos na infância era Mulherezinhas, de Louisa May Alcott. Conta a vida de quatro irmãs — Meg, Jo, Beth e Amy March — detalhando a passagem de cada uma da infância para a idade adulta. O livro trazia para mim analogias com a minha família, pois eu também tinha irmãs e o mais novo, nascido prematuro, lembrava-me muito da frágil e meiga Beth. Não levou muito tempo para eu me identificar com Jo e sua personalidade forte, emotiva, seu jeito de garoto, seu amor pela literatura, sua rejeição inicial à ideia de casamento e assim por diante. Ela era o meu modelo secreto.

A edição italiana é dividida em dois volumes. O primeiro aborda a infância e a adolescência das quatro irmãs. Li o segundo volume anos depois do primeiro e fiquei totalmente decepcionada… quase revoltada. O que tinha acontecido à minha Jo? Acabou se casando e tendo filhos! Aquilo não podia ser! Joguei o livro de lado e decidi que aquele era o fim do meu “relacionamento” com a protagonista da história.

Anos depois, eu também me casei e tive filhos. Hoje tenho até netos! Em minha última visita aos meus pais,

calhou de eu encontrar aquele livro empoeirado em uma caixa no sótão e os velhos sentimentos de encanto e decepção novamente se combinaram, mas desci com o livro para novamente o ler, depois de décadas. Quando cheguei à última página, fiz as pazes com Jo e já não me sentia mais traída por suas escolhas. Vi que, apesar dos ajustes que ela teve de fazer em seus planos, permaneceu leal aos seus ideais e, com os anos, seu coração se tornara ainda mais vivo.

Isso me fez refletir sobre a percepção de que crescer não é apenas inevitável, mas também bom. Como dizem, “envelhecer não é tão ruim se você considera a alternativa”. Cada etapa da vida tem suas próprias beleza e originalidade, seus desafios e recompensas. Com certeza, é possível crescer sem abrir mão de seus valores e de seus sonhos, apesar dos imprevistos da vida. Mesmo se saírem de vista por um tempo, continuarão lá, bem guardados e prontos para voltar, assim que estivermos prontos.

Anna Perlini é cofundadora de Per un Mondo Migliore,1 uma organização humanitária com ações na Região dos Balcãs, desde 1995.

1. http://www.perunmondomigliore.org

(8)

Dance

conforme a música

Podemos aprender muito sobre lidar com mudanças, com o clássico musical O Violinista no Telhado.

1

A história ocorre no início do século XX e gira em torno de uma família judia que sofre pobreza e perseguição religiosa no Sul da Rússia. O pai, Tevye, reclama de ter cinco filhas e nenhum filho, uma situação longe do ideal para a vida rural na época.

Para piorar, as três mais velhas escolheram maridos que ele não aprovava, sendo que um deles era um gói ortodoxo.

Ao longo da história, sempre que surgem problemas ou há alguma mudança no ar, Tevye tem a visão de um homem tocando um violino no telhado.

No final, toda a comunidade judaica é obrigada a deixar a pequena cidade durante o inverno e cada família sai em busca de parentes em partes distantes do mundo.

Tevye é forçado a vender seu velho cavalo por causa de um casco ruim e tem de puxar a carroça com seus poucos pertences, seguido por sua esposa e pelas duas filhas mais novas. Em seguida, o violinista reaparece, tocando alegremente. Em primeiro lugar, Tevye rejeita a visão e quase o amaldiçoa, mas depois se alegra e começa a andar

com entusiasmo renovado, ao ritmo da música.

As lições desse filme transcendem o tempo e o espaço. As mudanças se tornam mais fáceis quando nos submetemos a elas, em vez de as resistir. Nossas vidas estão cheias de obstáculos e até mesmo perseguições. Enfrentamos desafios e mudanças em relacionamentos, carreiras, vida doméstica, saúde, aparência, aparência, resistência física e assim por diante.

O casamento e os filhos podem trazer as maiores mudanças em estilo de vida. Quem casa passa a ter de levar em consideração os sentimentos, as emoções e as preferên- cias da outra pessoa, além de aprender a perdoar quando for preciso. As crianças nos fazem abrir mão de interesses pessoais. Sobram fraldas para ser trocadas, faltam horas de sono, crescem as preocupações e diminui a liberdade.

Mas, como diz o ditado, é preciso dançar conforme a música. Em Romanos 8:18 Paulo ensinou: “Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada.” E Jesus explicou:

“No mundo tereis aflições. Mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo.”

2

Rosane Pereira é professora de inglês e

escritora. Mora no Rio de Janeiro e é membro da Família Internacional.■

1. Música por Jerry Bock, letras por Sheldon Harnick.

2. João 16:33

Rosane Pereira

(9)

Nos últimos 12 anos, trabalhei como freelancer e com muita paixão em um projeto. Devido a algumas mudanças recentes, no entanto, a experiência chegou ao fim. Sinto-me vazia, como se me faltasse um pedaço e tenho tentado descobrir o que devo fazer a seguir, mas, aprendi algumas coisas que hoje me servem muito bem.

Há quase quatro anos, o antigo administrador do meu prédio se aposentou, deixando o emprego vago. Os moradores contrataram um administrador externo, mas depois de um curto período de tempo, estávamos insatisfeitos com ele e com sua maneira de trabalhar. Como não encontramos ninguém para substituí-lo, ofereci-me para preencher a vaga em caráter temporário e ainda estou no cargo.

Cheguei inclusive a fazer um curso de síndica, mas a mudança de carreira aos 52 anos de idade, foi um pouco assus- tadora e, às vezes, ainda me pergunto o que estou fazendo... mas a verdade é que gosto muito desse trabalho.

No ano passado, vi-me diante da oportunidade de trabalhar no setor da nutrição. Então, novamente, estu- dei e trabalhei muito para ter sucesso na minha segunda nova carreira.

Agora vou poder ajudar as pessoas, não só com o seu bem-estar e fitness, mas também espiritualmente — orando por elas, incentivando-as e colocando-me no lugar delas, para que possa compreendê-las melhor.

Nos últimos meses, tenho me dedicado a ambos os trabalhos e fazendo outros como freelancer, o que tem me levado a aprender muito

sobre boa organização, gestão do tempo e a buscar a orientação de Deus até para as questões simples.

Nunca imaginei que ia acabar fazendo isso, mas senti que Deus estava arquitetando tudo nos basti- dores e que eu deveria apenas seguir Seus movimentos. Então, quando me vem essa sensação de vazio, lembro- -me de todas as oportunidades que Ele me deu e as portas que sempre abriu para mim, melhores que as que se fecharam.

Não sei se realizarei todas as minhas metas, mas posso relaxar porque sei quem está comigo quando tento atingir as Suas.

Victoria Olivetta é membro da Família Internacional na Argentina. ■

TUDO DE NOVO?

Victoria Olivetta

(10)

Passos

menores e

PROGRESSO MAIS RÁPIDO

Faz dois anos, comecei a correr para me exercitar e tenho tentado man- ter o hábito. Não demorou, já estava correndo distâncias maiores e por mais tempo, mas houve um momento em que cheguei a um nível no qual me mantive por um ano ou mais. Ficou difícil aumentar minha resistência além daquele ponto ou correr mais rápido.

Então, há cerca de um mês, saí para correr com um amigo que pratica esse esporte há anos e está em ótima forma, e lhe pedi para avaliar meu desempenho.

“Se você der passos mais curtos e mais rápidos — aconselhou-me — correrá por mais tempo e, aos poucos, aumentará sua velocidade.”

Isso jamais me havia ocorrido.

Eu não estava coordenando meus movimentos de nenhuma maneira específica, apenas deixando meu corpo me levar aonde e como quisesse. Quando comecei a prestar atenção e me concentrar em passos mais curtos, vi que não tinha de tentar ir mais rápido, pois isso se tornou uma consequência natural. A mudança não foi dramática, mas o progresso foi perceptível.

Hoje minha técnica está sensivel- mente melhor. Respiro com maior facilidade, meu nível de energia se mantém alto e minha velocidade está aumentando. Esta manhã, percorri o mesmo trecho onde aprendi essa

lição em um tempo muito menor, sem que isso me custasse nenhum esforço maior. E a melhor parte é que não achei que estava me excedendo, forçando meu ritmo nem sem fôlego.

Sentia-me relaxada e desfrutei a corrida do início ao fim. Na verdade, sentia que poderia continuar correndo.

Pouco tempo depois da minha descoberta, enquanto orava de manhã, ocorreu-me que deveria experimentar o mesmo princípio em outras áreas da vida, particularmente no trabalho.

Gosto de realizar coisas, mas devo admitir que tenho um problema de ficar adiando meus compromissos.

Não é por preguiça, pois gosto de

trabalhar, levo a sério o que faço e uma

Jessie Richards

(11)

das coisas que mais desfruto é concluir um projeto. Entretanto, ao mesmo tempo, sempre evito investir em tra- balhos de longo prazo e, muitas vezes, tenho a tendência de deixar as coisas para a última hora, o que significa que acabo tendo que me desdobrar para cumprir meus prazos.

Recentemente, descobri o motivo desse hábito. Sempre entendi que meu progresso nos grandes projetos precisava ser a passos largos, mas Jesus me ajudou a aplicar ao meu trabalho o princípio que aprendera na corrida. Assim, ao dar passos menores, maximizei minha eficiên- cia, avancei mais rapidamente, passei

a percorrer a mesma distância em menos tempo e com menos esforço, e não estava exausta no fim.

Não tenho mais de esperar até ter uma semana livre na minha agenda para começar um projeto de sete dias. Se eu tiver uma hora ou duas hoje, posso usar esse tempo para dar um primeiro pequeno passo. O próximo, também pequeno, poderei dar amanhã; outro, no dia seguinte;

e assim sucessivamente. Agindo dessa forma, vejo-me concluindo projetos que no início só o tamanho já desa- nimava, sem ter dedicado grandes espaços de tempo. E não sinto que tenha corrido uma maratona. O trabalho foi feito porque o dividi

em pequenos passos. E está aconte- cendo: consigo viver sem afobação!

Não estou correndo contra o tempo nem me estressando para cumprir os prazos. Tenho aprendido que, às vezes, os avanços mais importantes e duradouros não acontecem em um salto dramático, mas bem aos pou- cos, passo a passo. Conclusão: Passos mais curtos produzem progressos mais rápidos.

Jessie Richards contribuiu com a produção da Contato de 2001 a 2012. Nesse período, escreveu e editou materiais para outras publicações e sites cristãos. ■

Não é possível se forçar a crescer espiritualmente. Não é obra de esforço próprio, mas sim de viver perto de Jesus, envolvido na Sua Palavra, embebido no Seu amor, preenchido com o Seu Espírito, em comunhão íntima com Ele.—Virginia Brandt Berg (1886–1968)

Organizar as rotinas normais de vida e concluir pequenos projetos que você começou é um importante primeiro passo para realizar os objetivos maiores. Se não dá conta das coisas pequenas, como será capaz de se concentrar nas grandes? —Joyce Meyer (n. 1943)

Grandes coisas não se fazem por impulso, mas pela combinação de uma série de pequenas coisas.—Vincent van Gogh (1853–1890)

Feliz é a pessoa que avança diariamente e não considera o que fez ontem, mas, sim, que progresso pode obter hoje.

— Jerônimo (c. 347–420)

(12)

1. Ver Filipenses 1:6.

2. Isaías 30:21 NIV

ACEITAR

MUDANÇAS

oportunidades de crescimento e de realização, impossíveis de qualquer outra forma.

Abraçar mudanças coloca você na posição de reagir a oportunidades possibilitadas pela fé que teve para se desapegar e tomar o caminho que Deus lhe mostrar. Mudar requer fé. É preciso enfrentar o medo e a incerteza. Mesmo quando isso significar experiências intensas, vale a pena lutar para descobrir o que Deus lhe tem reservado. Lembre-se que, mesmo que estejamos andando por fé, Ele anda por vista! Por isso, segure na mão de Deus e deixe-O guiar, passo a passo, rumo ao futuro.

Períodos de muitas mudan- ças podem gerar incertezas, preocupações, até temor ou desâ- nimo, por não se saber se os objetivos propostos serão alcançados ou o que o futuro lhe reserva.

Confiar em Deus não garante que as mudanças serão mais fáceis, ou que dificuldades ou emoções passem rapidamente, mas permite que Ele

aja na sua vida e nas suas circuns- tâncias, pois você se coloca em uma posição que Lhe permite levar você para um futuro mais frutífero.

A transição para novas situações pode ser parte do plano de Deus para conduzir cada um à situação de Sua preferência, prontos para receber o que Ele preparou para nós. Por mais difícil que seja aceitar, se o Senhor pedir a você fazer uma mudança, ou para outra pessoa fazer algo que afete você, pode ser Sua maneira de lhe mostrar que Ele tem algo novo e melhor para você. As mudanças nas circunstâncias trarão novos desafios, aumentando assim o potencial para crescimento pessoal.

A nova situação pode criar um vácuo para possibilidades no futuro, que, de outra forma, não estariam disponíveis.

A nova situação cria oportunida-

des para o Senhor trabalhar de novas

maneiras na sua vida. Em um pri-

meiro momento, talvez não perceba

os efeitos positivos da nova forma

de viver ou trabalhar e pode até nem

parecer positivo. Mas no novo cami-

nho encontrará novas experiências,

Peter Amsterdam

(13)

Mesmo que as coisas pareçam devagar e não muito promissoras, o Senhor tem um plano para tudo que permite em nossas vidas. Ao enfrentarmos novas situações, seguir- mos o que o Senhor nos mostra e atendermos aos Seus pedidos, muito provavelmente adquiriremos uma melhor perspectiva das coisas, um maior entendimento do passado, do presente e até do que o futuro nos reserva.

Em tempos de grandes mudanças é reconfortante saber que somos observados e bem cuidados pelo nosso Grande Pastor. Gosto de pensar no futuro como o desdo- bramento de um mistério, com pacotes-surpresa que abrimos, um por um, a cada etapa da jornada, conforme aprendemos sobre nós mesmos, nosso potencial e o plano de Deus para nossas vidas.

Acredito que, um dia, todos pode- remos olhar para trás com alegria e ver que nossos pequenos e vacilantes passos de hoje se transformaram em passadas firmes e confiantes, resul- tantes da experiência e, logicamente, de nos apoiarmos em Jesus. Será fruto de uma perspectiva positiva e de louvor que nos ajudará a entender que aquilo que o Senhor começou, Ele continuará realizando.

1

Em minha opinião, saber que

nada é impossível para Deus e que, com Jesus, podemos lidar com qualquer situação, nos ajuda a enfrentar todos os desafios com fé, graça e otimismo. Não só nossas vidas ficarão muito diferentes pelas mudanças que o Senhor provocar, mas veremos surgir em nós qualida- des latentes e características pessoais até então desconhecidas. Cada um de nós é uma obra em andamento.

O que hoje pode nos parecer de pouco valor, amanhã poderá muito bem ser um tesouro valiosíssimo

Se estiver inseguro ou preocu- pado com as mudanças que está vivenciando, ou se você se identificar com algumas coisas que dissemos neste artigo, anime-se. Aceite o que o Senhor trouxer à sua vida, seguro de que Ele está com você. Se quiser agradá-lO Ele o orientará e atenderá às Suas orações.

Fique tranquilo, pois, como diz a Bíblia, “os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: ‘Este é o caminho, andai nele’”

2.

. Essa voz não lhe falhará e isso não é otimismo; é Sua promessa!

Peter Amsterdam e sua esposa, Maria Fontaine, são diretores da Família Internacional, uma comunidade cristã.

(14)

PODE

MANDAR!

Jennifer McGinley

Minha segunda filha nasceu faz poucos meses. Tantas novas emoções, alegrias e lições acom- panham a chegada de mais uma criança na família. Meu mais novo desafio é me preparar para voltar a trabalhar e a minha neném de três meses para essa transição.

Minha primeira filha (agora com quase quatro anos) nunca gostou de mamadeira e a mais nova parece ter o mesmo paladar. Com frequência me deparo com a mesma decepção e me sinto uma terrível desperdiçadora ao jogar fora a mamadeira de leite que ela não tomou.

Enquanto vejo o precioso alimento escorrer pelo ralo da pia, suspiro pensando em como eu gostaria que ela enten- desse que o que estou fazendo é para o seu próprio bem.

Quem dera percebesse que o leite é tão bom quanto o que ela costuma mamar, só que em uma embalagem diferente.

Não é tão quentinho, aconchegante, suave e reconfortante, mas é perfeitamente adequado para suas necessidades.

Como eu gostaria que ela soubesse que não estou tentando

chateá-la nem a privar do que ela tanto deseja para magoá-la

ou que não entendo que chora de fome e frustração. Faço

(15)

ao secar minhas lágrimas: “Não vou privá-la do que você precisa. Entendo que parece difícil e você está angustiada, mas, Minha filha querida, sei do que você precisa para a próxima fase na sua vida. Quero equipá-la com as habilidades que você precisa, e se você confiar em Mim e aceitar o que estou oferecendo, logo verá que estará cheia e satisfeita tal como antes. Mas agora você terá mais sabedoria e melhores condições de abraçar o futuro e o que tenho reservado para você.”

Como deve magoar nosso Pai quando não confiamos nEle e deixamos Suas preciosas ofertas escorregar de nossas mãos, quando batemos de frente contra Seus melhores esforços para nos ajudar, resistimos e protesta- mos alto. Quantos de Suas dádivas deixei passar, ou não me apropriei plenamente de seus benefícios? Todas essas coisas boas poderiam ter sido minhas se eu tivesse apenas confiado, me submetido aos Seus desejos, resolvido abraçar a mudança, e me esforçado só um pouquinho para ver aonde ela me levaria.

Ao meditar um pouco mais nisto, lembrei das inúme- ras vezes na minha vida em que me deparei com mágoas, injustiças e encarei desafios que pareciam assustadores.

Com o tempo, vi que eram apenas degraus, que me leva- ram a novos lugares, pessoas e experiências, que por sua vez me trouxeram alegria, realização e novas habilidades que me equiparam para outras oportunidades que mais tarde surgiram. Sem esses traumas e dramas passados, sei que não teria a fé e a confiança que agora tenho para encarar este último evento que mudou minha vida.

Ok, Pai, pode esquentar a mamadeira. Confio em Você. Pode mandar!

Jennifer McGinley é artista e professora. Mora atualmente na Albânia. ■

isso porque a amo, quero que ela consiga lidar com as mudanças que estão para acontecer e para que seja mais fácil para ela passar para a próxima fase das nossas vidas.

À medida que se aproxima o meu primeiro dia no novo emprego, cresce meu estresse. De pé, em frente à pia outro dia, peguei-me pensando nos últimos seis meses e como as coisas mudaram na nossa família. Há pouco mais de um ano, meu marido e eu abrimos um negócio bastante próspero com dois de nossos amigos mais próximos.

Tínhamos adiado o plano de ter um segundo filho para dedicarmos toda a atenção ao empreendimento. A empresa decolou. Depois de algum tempo, estávamos esperando nossa segunda neném, desejosos por um ano um pouco menos corrido que o anterior para podermos focar mais na nossa família agora que os negócios estavam indo bem.

Mas, justo antes do segundo ano de fundação da empresa, houve um desentendimento com um dos nossos parceiros sobre uma questão de princípios. De repente, eu, meu marido e o outro sócio perdemos todo os nossos investimentos e mais, pois a perda não foi apenas material.

Dei um suspiro ao voltar ao presente e senti um nó na garganta. Por que isso tinha de acontecer? Por que tenho de

estar numa situação na qual terei de deixar nossa filhinha tão cedo? Por que essa pessoa nos feriu tão profundamente? Cada

ano parece apresentar maneira novas e de proporções épicas para colocar nossa perseverança à prova, mas esta ganhou o troféu. Quando será que vamos conseguir respirar?

Naquele momento, minha mente não estava nada voltada às coisas espirituais, mas justo então, me ocorreu um pensamento, como um entendimento que foi de repente inserido na minha linha de pensamento. O que eu estou passando com o meu bebê poderia muito bem ser comparado ao que o Senhor deve fazer em nossas vidas às vezes. Ele só quer coisas boas para nós, mas às vezes as coisas que Ele permite que aconteçam em nossas vidas não nos parecem boas de jeito nenhum. O que é nos apresentado é estranho, nada familiar nem confortável. Não conseguimos ver além dessa grande coisa detestável, e nos sentimos separados do calor e aconchego ao qual nos acostumamos.

Tal como a minha bebê, minha alma estava chorando,

sem ver como aquela situação poderia resultar em algum

benefício. Felizmente, tenho um Pai celestial que é onisciente

e todo-poderoso, que nunca desiste de mim, mesmo nos

meus momentos de fraqueza. Ele sussurra gentilmente

(16)

O SEGREDO PARA O PROGRESSO

DIÁRIO

A melhor maneira de progredir é se esforçar cada dia para avançar um pouco mais. Dê um passo na direção certa para realizar algo a que esteja se dedicando.

Recuse-se vegetar ou se acomodar. Lance-se em algum empreendimento para se manter motivado. Tente algo inédito para você, aprenda algo, faça algo novo.

Cada dia pode ser cheio de novidades e desafios se você mantiver uma vida espiritual ativa. Se perceber que está ficando entediado, estagnado ou se sentir preso a uma rotina, é hora de uma mudança. Olhe à sua volta: há alguém com quem não fala há muito tempo? Há algo novo que Eu gostaria de lhe mostrar em Minha palavra? Sempre existe alguma coisa que possa fazer para ficar forte e crescer.

Com amor, Jesus

Referências

Documentos relacionados

O Museu Digital dos Ex-votos, projeto acadêmico que objetiva apresentar os ex- votos do Brasil, não terá, evidentemente, a mesma dinâmica da sala de milagres, mas em

nhece a pretensão de Aristóteles de que haja uma ligação direta entre o dictum de omni et nullo e a validade dos silogismos perfeitos, mas a julga improcedente. Um dos

Equipamentos de emergência imediatamente acessíveis, com instruções de utilização. Assegurar-se que os lava- olhos e os chuveiros de segurança estejam próximos ao local de

Tal será possível através do fornecimento de evidências de que a relação entre educação inclusiva e inclusão social é pertinente para a qualidade dos recursos de

O objetivo deste experimento foi avaliar o efeito de doses de extrato hidroalcoólico de mudas de tomate cultivar Perinha, Lycopersicon esculentum M., sobre

17 CORTE IDH. Caso Castañeda Gutman vs.. restrição ao lançamento de uma candidatura a cargo político pode demandar o enfrentamento de temas de ordem histórica, social e política

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

*-XXXX-(sobrenome) *-XXXX-MARTINEZ Sobrenome feito por qualquer sucursal a que se tenha acesso.. Uma reserva cancelada ainda possuirá os dados do cliente, porém, não terá