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ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRAFICAS DO SEGMENTO ST EM PACIENTES COVID+. ELECTROCARDIOGRAPHIC ALTERATIONS OF THE ST SEGMENT IN COVID+.

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Academic year: 2021

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ELECTROCARDIOGRAPHIC ALTERATIONS OF THE ST SEGMENT IN COVID+.

OLIVEIRA, João Victor Xavier¹ DESTEFANI, Laisa do Rosário² RIBEIRO, Gustavo Zigoni de Oliveira³

RESUMO

O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. O presente artigo trata-se de uma revisão da literatura, onde dentre os critérios de inclusão têm-se: artigos disponíveis em plataformas online de forma gratuita em português ou inglês. Objetivou-se relacionar a doença, por meio de sua fisiopatologia, com alterações eletrocardiográficas observadas em ECG. Para a seleção dos artigos foi realizada leitura analítica de todo o artigo. Estudos recentes indicam que 7,2% a 17% dos pacientes com COVID- 19 hospitalizados sofrem lesão miocárdica aguda. O diagnóstico de IAM, no ECG, é possível apenas pela observação da elevação do segmento ST em mais de 80% dos casos.

PALAVRAS-CHAVE: Coronavírus; Infarto Agudo do Miocárdio; Eletrocardiografia.

ABSTRACT

Myocardial infarction, or heart attack, is the death of cells in a region of the heart muscle due to the formation of a clot that interrupts blood flow in a sudden and intense way. This article is a literature review, where among the inclusion criteria are:

articles available on online platforms for free in Portuguese or English. The objective was to relate the disease, through its pathophysiology, with electrocardiographic changes observed on ECG. For the selection of articles, an analytical reading of the entire article was performed. Recent studies indicate that 7.2% to 17% of hospitalized patients with COVID-19 suffer acute myocardial injury. The diagnosis of AMI, on the ECG, is only possible by observing the ST-segment elevation in more than 80% of cases.

KEYWORD: Coronaviruses; Acute myocardial infarction; Electrocardiography.

1

Graduando do Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo-ES– joaovictorxavier26@gmail.com.

2

Graduanda do Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Camilo-ES – laisa.destefani@gmail.com.

3

Professor orientador. Enfermeiro - Centro Universitário São Camilo-ES; Especialista em Urgência e

Emergência – CUSC; Especialista em Preceptoria do SUS - Sirio Libanês; MBA em Gestão Hospitalar e

Serviços de Saúde – Fiocruz; Mestre em Administração de Empresas – FUCAPE – gustavoribeiro@saocamilo-

es.br

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INTRODUÇÃO

Conforme é reiterado por Simiema et al. (2019), as doenças cardiovasculares continuam sendo a primeira causa de morte no Brasil, responsáveis por quase 32%

de todos os óbitos. Além disso, são a terceira maior causa de internações no país.

Entre elas, o infarto agudo do miocárdio ainda é uma das maiores causas de morbidade e mortalidade. O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa (BRASIL, 2018).

O termo infarto do miocárdio segundo Pesaro, Serrano e Nicolau (2004) significa basicamente a morte de cardiomiócitos causada por isquemia prolongada. Em geral, essa isquemia é causada por trombose e/ou vasoespasmo sobre uma placa aterosclerótica. O processo migra do subendocárdio para o subepicárdio. A maior parte dos eventos é causada por rotura súbita e formação de trombo sobre placas vulneráveis, inflamadas, ricas em lipídios e com capa fibrosa delgada.

Dentre os sintomas, o principal é a dor ou desconforto na região precordial, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax. (BRASIL, 2018). Pesaro, Serrano e Nicolau (2004) apud Topol, Marso e Griffin (1999) afirmam que o infarto pode ocorrer com ausência de dor, mas com náuseas, mal-estar, dispnéia, taquicardia ou até confusão mental.

Para que haja melhor compreensão da relação do infarto agudo do miocárdio com a doença causada pelo novo coronavírus é de suma relevância discorrer sobre a mesma, portanto, a doença do coronavírus de 2019 (COVID-19) causadora da síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2), foi declarada oficialmente uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde em março de 2020. (LONG et al., 2020, p. 1504).

Filippini et al. (2020) aborda que a doença causada pelo coronavírus 2019 (COVID-

19), foi relatada pela primeira vez no final de dezembro em Wuhan, província de

Hubei, na China, foi declarada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde

(OMS) em 11 de março de 2020 e, em meados de setembro de 2020, havia

infectado mais de 27 milhões de pessoas, afetando consideravelmente os sistemas

de saúde, incluindo especialidades como a cardiologia, que engloba tanto

atendimentos de urgência, quanto eletivos.

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Long et al. (2020) descreve que a COVID-19 pode resultar em inflamação sistêmica, disfunção de múltiplos órgãos e doença crítica. O sistema cardiovascular também é afetado, com complicações, incluindo lesão do miocárdio, miocardite, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, disritmias e eventos tromboembólicos venosos.

Consoante aos estudos de Guzik et al. (2020), relatórios recentes indicam que 7,2%

a 17% dos pacientes com COVID 19 hospitalizados sofrem lesão miocárdica aguda, podendo ser na forma de miocardite aguda (inflamação do miocárdio) ou lesão secundária a uma incompatibilidade de oferta e demanda de oxigênio, caracterizando em infarto agudo do miocárdio.

Um estudo de caso realizado por Viana et al. (2020), mostrou que um indivíduo de 32 anos, sem fatores de risco cardiovasculares apresentou em ECG (eletrocardiograma) de 12 derivações, episódio de IAM CSST (infarto agudo do miocárdio com supra de segmento ST) inferior com alta carga trombótica, sem evidências de doença aterosclerótica em outras artérias coronárias e com pesquisa de RT-PCR (reação da transcriptase reversa seguida pela reação em cadeia da polimerase) positiva para covid-19.

Por se tratar de um paciente sem outros fatores de risco conhecidos para trombose coronariana, é provável que a infecção viral e a resposta inflamatória sejam as protagonistas na ativação da cascata de coagulação como causa da trombose coronariana com manifestação clínica de infarto agudo do miocárdio. (VIANA et al., 2020, p. 512).

Um estudo semelhante realizado na região da Lombardia, no norte da Itália com 28 pacientes, de acordo com Stefanini et al. (2020), para 24 pacientes (85,7%), o STEMI (ST- Elevation Myocardial Infarction) representou a primeira manifestação clínica do COVID-19, e eles não tinham um resultado do teste COVID-19 no momento de angiografia coronária. Os 4 pacientes restantes tiveram IAMCSST durante a hospitalização por COVID-19. Além disso, ressalta-se que, considerando o perfil de risco cardiovascular dos pacientes com COVID-19, é esperado que muitos deles tenham IAMCSST nos próximos meses. (STEFANINI et al. 2020, p. 2114).

O diagnóstico de IAM (infarto agudo do miocárdio), no eletrocardiograma, é possível

apenas pela observação da elevação do segmento ST em mais de 80% dos casos

(RESENDE et al., 2015, p. 506 apud BLANKE et al., 1984). O ECG constitui ainda a

principal ferramenta para o diagnóstico precoce do IAM e para a tomada de decisão

quanto ao tratamento a ser instituído (RESENDE et al., 2015 apud HAHN,

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CHANDLER, 2006, p. 505). Em concordância com Pesaro, Serrano e Nicolau (2004) apud Zimetbaum e Josephson (2003) o eletrocardiograma é o exame mais importante no diagnóstico do IAM. Deve ser feito seriadamente nas primeiras 24 horas e diariamente após o primeiro dia. O supradesnível do segmento ST >1 mm em duas derivações contíguas determina o diagnóstico e correlaciona-se com a topografia do infarto agudo do miocárdio

Consoante ao que fora supracitado, o presente artigo objetivou evidenciar a relação da síndrome respiratória aguda grave causada pelo SARS-CoV-2, com as alterações eletrocardiográficas do segmento ST em paciente diagnosticados com COVID-19.

Tais alterações são sugestivas de doenças cardiovasculares, assim como coronariopatias, como o infarto agudo do miocárdio (IAM) que tem a capacidade de findar-se em óbito do indivíduo afetado.

METODOLOGIA

O presente estudo caracteriza-se como um artigo de revisão sistemática da literatura, onde, conforme Unesp (2015) tais revisões são consideradas estudos observacionais retrospectivos ou estudos experimentais de recuperação e análise crítica da literatura. Testam hipóteses e têm como objetivo levantar, reunir, avaliar criticamente a metodologia da pesquisa e sintetizar os resultados de diversos estudos primários. Busca responder a uma pergunta de pesquisa claramente formulada. Utiliza métodos sistemáticos e explícitos para recuperar, selecionar e avaliar os resultados de estudos relevantes. Reúne e sistematiza os dados dos estudos primários (unidades de análise). É considerada a evidência científica de maior grandeza e são indicadas na tomada de decisão na prática clínica ou na gestão pública.

Além disso, este estudo é de natureza exploratória e analítica, com o objetivo de relacionar alterações do segmento ST no eletrocardiograma com a síndrome respiratória aguda grave causada pelo novo coronavírus em pacientes testados positivamente para esta doença. Sendo que, alterações como supradesnivelamento do segmento ST > 1mm em duas derivações contínuas é um dos indicadores de infarto agudo do miocárdio, que tem a capacidade de levar o indivíduo acometido ao óbito.

A coleta dos dados ocorreu no período de 25 de maio de 2021 a 02 de agosto do

mesmo ano. As bases de dados utilizadas foram Scientific Eletronic Library Online

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(SciElo), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), de modo que esta base de dados acessada pelo PubMed, sendo este um recurso gratuito desenvolvido e mantido pela Biblioteca Nacional de Medicina (NLM) do Estados Unidos. Foram utilizados ainda a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico. Os artigos e estudos inclusos datam de 2004 a 2021. Os descritores utilizados foram: Coronavírus; Infarto Agudo do Miocárdio;

Eletrocardiografia, todos cadastrados no site DeCS (Descritores em Ciências da Saúde).

Para que os artigos e estudos fossem inclusos neste artigo, critérios de inclusão foram estabelecidos, são eles: estar disponível em português ou inglês; apresentar- se completamente disponibilizado gratuitamente nas bases de dados supracitadas;

conter como tema de estudo o assunto abordado neste artigo.

Após esta pré-seleção, seguiu-se leitura analítica e seletiva dos respectivos resumos, posteriormente realizou-se a leitura de todo o artigo ou estudo, onde foram selecionados 21 artigos e/ou estudos. Como critérios de exclusão foram adotados os seguintes: estudos disponíveis em outras línguas; não apresentar-se totalmente disponível e/ou gratuitamente em plataformas ou base de dados, além de artigos que albergam assuntos diferentes do que é desejado.

DISCUSSÃO

De acordo com Mansur et al., (2006), o diagnóstico precoce é fator fundamental para a redução da mortalidade e das possíveis sequelas para o paciente. Ibanez et al.

(2018) afirma que o infarto agudo do miocárdio (IAM) é a emergência médica que mais mata no mundo, possui uma incidência de 43 – 144 por 100.000 pessoas/ano e uma mortalidade hospitalar de 4 - 12%. Diante disto, entende-se que o diagnóstico precoce melhora muito o prognóstico do paciente, podendo salvar a vida do mesmo.

Um dos exames mais precisos para esse diagnóstico é o eletrocardiograma (ECG), efetuado através de um aparelho que mede os impulsos elétricos do músculo cardíaco, fornecendo um traçado característico que permite a identificação de eventuais cardiopatias. Atualmente esse aparelho pode ser encontrado nas unidades de atendimento, porém sua interpretação depende de especialistas, que muitas vezes não se encontram presentes no momento do exame. (MANSUR et al., 2006, p. 107).

As alterações do segmento ST (supra ou infradesnivelamento), podem ser

observadas por meio da realização do eletrocardiograma (ECG). Barros et al. (2019)

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apud Scharovsky et al. (1999) relatam que o ECG é o registro gráfico da atividade elétrica do coração, sendo uma ferramenta de grande acessibilidade e utilidade na avaliação inicial, triagem e estratificação de risco em pacientes com suspeita de evento coronariano agudo, podendo também ter utilidade como indicador de terapêutica a ser instituída nesses pacientes.

De acordo com Tragardh et al. (2007), uma análise correta do ECG pode determinar se o IAM ocorreu por oclusão da descendente anterior (DA) com uma sensibilidade de 90,0% e especificidade de 95,0%, e se ocorreu por oclusão da coronária direita (CD) ou da circunflexa (CX) com sensibilidade de 53,0% e especificidade de 98%.

O sinal mais precoce de infarto agudo do miocárdio é um aplanamento do segmento ST, ou seja, seria a perda da discreta concavidade que existe normalmente na ascensão do segmento ST com duração transitória. (MANSUR et al., 2006, p. 107).

A identificação de alterações do segmento ST é utilizada desde a década de 70, pois, de acordo com Mansur et al. (2006) apud Madias (1978), a ideia de se correlacionar as variações do segmento ST ao infarto agudo do miocárdio (IAM) data a década de 1970. Uma ideia já utilizada a muito tempo possui grande utilização na medicina atual, sendo indispensável para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio.

Em conformidade com Barros et al. (2019) apud Ferreira (2016) o infarto agudo do miocárdio com supra desnível do segmento ST (IAMSST) é definido por sintomas de isquemia do tecido cardíaco, associado à elevação do segmento ST ao exame eletrocardiográfico, bem como a detecção de marcadores de necrose miocárdica (MNM) no plasma sanguíneo, além de outros biomarcadores como a troponina MB.

O supradesnivelamento do segmento ST é um parâmetro de grande relevância no infarto agudo do miocárdio, pois sua fácil visualização, aliada aos seus vários significados clínicos, tornam viáveis sua aplicação em ferramentas eletrônicas para análise automática de eletrocardiogramas (RESENDE et al. 2015, p. 508). O reconhecimento rápido de um IAMCSST pelo ECG é de importância crucial para a indicação da intervenção coronariana percutânea com angioplastia direta.

(FERREIRA, SILVA e MACIEL, 2016, p. 199).

Cerca de 50% dos pacientes com infarto não apresentam elevação do segmento ST

no primeiro eletrocardiograma. Exames seriados reduzem o erro de diagnóstico para

10% a 20%. No ECG de doze derivações, a elevação do segmento ST associada

com dor torácica possui especificidade de 91% e sensibilidade de 46% para o

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diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. (MANSUR et al., 2006 apud MANO, 2004, p. 108).

Ressalta-se que Pagoto et al. (2021) apud Breencj, et al. (2019) afirma que a literatura sugere que pode haver algum tipo de erro na interpretação do ECG por parte dos médicos clínico e especialista em até 33% e 11%, respectivamente, evidenciando a existência de um grande déficit entre os clínicos de maneira geral e também uma parcela menor, ou seja, menos significativa, porém ainda existente de erros dentre os especialistas, ficando a conclusão de que o viés e a dificuldade de interpretar corretamente um ECG não assombra apenas os médicos menos experientes, mas também os detentores de maior maestria técnica.

Além disso, os estudos de Pagoto et al. (2021) apud Bond RR (2014) demonstrou em um grupo de cardiologistas uma confiabilidade interexaminadores de 79% para diagnosticar um quadro de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST ou STEMI em inglês), um valor que pode ser considerado como questionável uma vez que por se tratarem de expertises tal porcentagem deveria margear mais próximo dos 100% considerando obviamente de forma otimista um cenário ideal (PAGOTO et al. 2021 apud TZIMAS G, et al., 2019).

Viana et al. (2021), diz que o infarto agudo do miocárdio com trombose coronariana é uma entidade que pode ser associada à covid-19 devido ao estado pró-trombótico predisposto pela infecção, mesmo em pacientes sem fatores de risco cardiovasculares sabidos, evidenciando a existência da relação do potencial episódio de infarto agudo do miocárdio em pacientes acometidos pela doença COVID-19.

Conforme Neto et al. (2020) apud Guan et al. (2020) a lesão miocárdica evidenciada por biomarcadores cardíacos elevados foi reconhecida entre os primeiros casos de COVID-19 na China e quase 12% dos pacientes do relatório do Conselho Nacional de Saúde da China não tinham comorbidade cardiovascular conhecida e apresentaram elevação nos níveis de troponina ou parada cardíaca durante a hospitalização, ou seja, a elevação dos biomarcadores pode ser causada pelo novo coronavírus.

Em um estudo realizado por Guo et al. (2020) envolvendo 187 pacientes com

COVID-19, 52 apresentaram lesão miocárdica demonstrado pela elevação dos

níveis de troponina, e a mortalidade foi maior em pacientes com níveis elevados de

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troponina do que em pacientes com níveis normais. O seguintes dados comprovam a afirmação: 7,62% dos pacientes com níveis normais de troponina sem doença cardiovascular subjacente, 13,33% com níveis normais de troponina com doença cardiovascular subjacente, 37,50% com níveis elevados de troponina sem doença cardiovascular subjacente e 69,44% com níveis elevados de troponina e doença cardiovascular subjacente morreram durante a hospitalização.

Notavelmente, os pacientes com níveis normais e elevados de troponina diferiram em relação a vários índices de função orgânica, incluindo coração, fígado, rim e pulmões. Aqueles com níveis elevados de troponina tinham níveis significativamente mais altos de outros biomarcadores de lesão cardíaca, especificamente teste da banda miocárdica da creatina, e também tinham níveis mais elevados de peptídeo natriurético N-terminal pró-cérebro. Pacientes com níveis elevados de troponina apresentaram evidência de disfunção respiratória mais grave, com pressão parcial de oxigênio mais baixa. (GUO et al. 2020).

Ainda de acordo com os estudos de Guo et al. (2020) um relatório mostrou que em 35% dos infectados por síndrome respiratória aguda grave por coronavírus, o genoma SARS-CoV-2 foi detectado positivamente no coração. Assim, levantando a possibilidade de que o dano que ocorre diretamente nos cardiomiócitos tenha como causador o vírus. Este dano nas fibras do miocárdio possuem uma grande possibilidade para o potencial desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio, podendo ser evidenciado pelos níveis dos biomarcadores expostos anteriormente, bem como o supradesnível do segmento ST.

É de suma relevância ressaltar que Neto et al. (2020) apud Stanzani et al. (2019) relatam que pacientes com as formas mais graves de COVID-19 apresentam disfunção multiorgânica com tempestade de citocinas e desregulação imunológica, sendo estes prováveis mecanismos envolvidos na lesão miocárdica observada nestes pacientes, isso mostra que a doença não se resume somente em uma disfunção ou acometimento do sistema respiratório, mas que possui a capacidade de atingir tecidos diversificados além do respiratório, como por exemplo, o cardíaco.

Vale lembrar que o vírus possui diversos potenciais mecanismos de lesionar o tecido cardíaco (fig 2).

Conforme aborda Bavishi et al. (2020) o estudo por Oudit et al. com 35 participantes,

o RNA viral SARS-CoV foi detectado em 35% (7/20) de amostras de coração

humano autopsiadas obtidas de pacientes que morreram durante o surto de SARS.

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Isto evidencia que a doença não se condiciona apenas ao aparelho respiratório – bem como suas sequelas – mas, possui a capacidade de afetar outros tecidos além do respiratório como o cardíaco, nervoso, renal, epitelial, entre outros. Devido à presença de receptores de enzima conversora de angiotensina - 2 nos miócitos do coração, a infiltração direta do miocárdio cardíaco por SARS-CoV-2 vírus também é uma possibilidade.

Figura 2 - Mecanismos potenciais de lesão miocárdica na COVID-19. IM: infarto do miocárdio;

CID: coagulação intravascular disseminada. Fonte: Figura adaptada de Atri D, Siddidi HK, Lang J, et al. COVID-19 for the Cardiologist: A Current Review of the Virology, Clinical Epidemiology, Cardiac and Other Clinical Manifestations and Potential Therapeutic Strategies. JACC Basic

Transl Sci. 2020 Apr 10. doi: 10.1016/j.jacbts.2020.04.002. [Epub ahead of print]

Fonte: (NETO et al., 2020)

Os níveis plasmáticos de troponina foram significativamente e positivamente correlacionados de forma linear com os níveis plasmáticos de proteína C reativa de alta sensibilidade, indicando que a lesão miocárdica pode estar intimamente associada à patogênese inflamatória durante o progresso da doença. (GUO et al.

2020). Ainda segundo o autor, as partículas virais se espalham pela mucosa respiratória e infectam outras células, precipitando uma tempestade de citocinas e uma série de respostas imunológicas.

A liberação de citocinas inflamatórias após a infecção pode causar redução do fluxo

sanguíneo coronariano, diminuição do suprimento de oxigênio, desestabilização da

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placa coronariana e microtrombogênese. (GUO et al. 2020). A tempestade de citocinas ocasionada pelo desequilíbrio das células imunológicas pode contribuir para a lesão miocárdica. Neto et al. (2020) diz que a resposta imune à infecção viral aguda e o aumento concomitante de citocinas e mediadores inflamatórios presentes na COVID-19 podem levar à inflamação arterial localizada, que pode ser mais pronunciada nas placas coronárias. Todos esses fatores, juntos ou isolados, demonstram a necessidade de preocupação com o potencial risco de IAM em pacientes com COVID-19, além disso, tais modulações fisiológicas causadas pela atividade viral podem ser expressas de modo a causar alterações visíveis no eletrocardiograma.

Em um estudo de coorte envolvendo 416 pacientes realizado por Shi et al. 2020, do total de 82 pacientes com lesão cardíaca, apenas 22 realizaram ECG após admissão; e 14 desses ECGs foram realizados durante os períodos de elevação dos biomarcadores cardíacos. Todos os 14 ECGs estavam anormais, com achados compatíveis com isquemia miocárdica, como depressão e inversão da onda T, depressão de segmento ST e ondas Q. Por isso há necessidade de realização de ECG na admissão e monitoramento durante a hospitalização dos pacientes testados positivamente para COVID-19.

Neto et al., (2020) aponta ainda que o elevado grau de suspeita clínica com dor torácica, alteração hemodinâmica e/ou alterações do ST e/ou arritmias no ECG, associadas a anormalidades morfofuncionais nos métodos de cardioimagem e elevação da troponina cardíaca, representam os pilares do raciocínio clínico para a presença da agressão miocárdica aguda na atual pandemia por coronavírus .

Em um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, sendo que 28 pacientes foram incluídos durante determinado período, 89,3% apresentavam elevação do segmento ST. No mesmo estudo, foi evidenciado que em 85,7% dos pacientes infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST), foi a primeira manifestação clínica de COVID-19 e não tinham realizado o teste diagnóstico para a infecção viral no momento da realização do cateterismo cardíaco. Os demais pacientes apresentaram IAMCSST durante internação hospitalar por COVID-19.

Além disso, em 40% dos pacientes com IAMCSST e COVID-19 pode não haver coronariopatia obstrutiva associada.

Além disso, de acordo com Bavishi et al. (2020), a elevação dos biomarcadores

cardíacos é comum em pacientes com infecção por COVID-19 e essa elevação,

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particularmente a troponina cardíaca de alta sensibilidade (hs-troponina) e / ou creatinina quinase MB, sendo este um marcador de lesão miocárdica, apontando assim a desvitalização dos cardiomiócitos, além de diversos outros mecanismos que o novo coronavírus possui que são fisiopatológicamente capazes de causar lesão aguda do miocárdio. Segundo o mesmo, mecanismo de lesão miocárdica em COVID-19 não é bem compreendido. Os mecanismos plausíveis de lesão miocárdica incluem (fig 2): 1) hiperinflamação e tempestade de citocinas mediada por células T patológicas e monócitos levando a miocardite, 2) insuficiência respiratória e hipoxemia resultando em danos para miócitos cardíacos, 3) regulação negativa da expressão de ECA2 e subsequentes vias de sinalização protetora em miócitos cardíacos, 4) hipercoagulabilidade e desenvolvimento de trombose microvascular coronariana, 5) lesão endotelial difusa e ‘endotelite’ em vários órgãos, incluindo o coração como uma consequência direta do envolvimento viral da SARS- CoV-2 e / ou resultante da resposta inflamatória do hospedeiro, e, 6) inflamação e / ou estresse causando ruptura da placa coronária ou oferta-demanda incompatibilidade levando a isquemia / infarto do miocárdio (MI).

Figura 1 - Diagrama esquemático dos possíveis mecanismos fisiopatológicos da lesão aguda do miocárdio na infecção por COVID-19. As linhas tracejadas verdes representam o efeito

positivo, as linhas tracejadas vermelhas representam o efeito negativo.

Fonte: (BAVISHI et al., 2020)

Esteves (2020) apud Strabelli e Uip (2020) abordam que uma importante

constatação é que as medidas de isolamento social, impostas para impedir a

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propagação rápida da doença, vem sendo associadas a um impacto direto na redução de pacientes com doenças cardiovasculares nas emergências (dados variáveis de 40-70%), porém com um aumento substancial no número de mortes por infarto agudo do miocárdio, principalmente em domicilio.

É válido ressaltar que o manejo da doença arterial coronariana complexa que se apresenta com IAM durante a pandemia de COVID-19 é um grande desafio.

(FILIPPINI et al., 2020, p. 5). As informações expostas apontam que há uma grande parcela da população morrendo por infarto agudo do miocárdio pelo simples fato de não comparecerem na unidade hospitalar devido a imposição de normas de isolamento social durante o momento da pandemia, ou seja, pacientes que, com um diagnóstico e atendimento precoce de qualidade provavelmente evoluiriam com um melhor prognóstico acabam vindo a óbito. Porém, as medidas de isolamento não são as responsáveis isoladas pelo não comparecimento à unidade de saúde, seja de nível primário ou secundário, mas também, o medo de contrair a doença do novo coronavírus. É importante ressaltar que ainda há carência de estudos aprofundados sobre a problemática em questão, diante do fato de que houve dificuldade em encontrar artigos e/ou estudos específicos voltados ao tema, por se tratar de uma doença relativamente nova.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como é sabido, o infarto agudo do miocárdio (IAM), é a emergência médica mais letal no mundo. O diagnóstico precoce de IAM é de suma importância para um melhor prognóstico do paciente. O IAM é causado pela interrupção de fluxo sanguíneo nas artérias coronárias, impedindo a oxigenação no miocárdio e comprometendo seu funcionamento. O diagnóstico precoce é fator fundamental para a redução da mortalidade e das possíveis sequelas para o paciente.

Tendo em vista os resultados de estudos que abordam a lesão miocárdica em

pacientes infectados com covid-19 na forma aguda e também a tempestade de

citocinas ocasionada pela infecção, faz-se interessante e importante a realização do

eletrocardiograma durante da hospitalização desses pacientes. Ainda que seja um

vírus novo e que precise de estudos mais elaborados, é interessante que seja feita

a investigação precoce de possíveis complicações que ele pode ocasionar, uma

delas, o potencial para IAM.

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Um dos fatores definidores de infarto agudo do miocárdio no eletrocardiograma é a observação do nivelamento do segmento ST, que, quando desnivelado, indica o potencial evento de IAM no paciente, o que alerta para que a origem desta alteração seja investigada para um diagnóstico precoce seja obtido e, consequentemente, um melhor prognóstico. Além disso, a maioria dos pacientes estudados, apresentavam o supradesnivelamento de ST como primeira manifestação clínica do covid-19.

Sendo assim, é importante que os profissionais designados ao atendimento de pacientes testados positivamente para covid-19 saibam interpretar ECG e identificar, por meio de ondas ou segmentos, se o mesmo está propício a um evento de infarto agudo do miocárdio. É importante salientar que a educação continuada dos profissionais responsáveis pela interpretação ECG deve ocorrer a fim de que o exame seja melhor interpretado para que a porcentagem aumente e em consequência o diagnóstico seja mais preciso, para que haja melhor direcionamento para as tomadas de decisões bem como a escolha de intervenções.

Conclui-se que a identificação precoce de um potencial infarto agudo do miocárdio em pacientes testados positivamente para covid-19 através de alterações do segmento ST por meio do eletrocardiograma permite a elaboração de estratégias de enfrentamento ao quadro, como o tratamento precoce após a identificação da suspeita, visando a diminuição da taxa de mortalidade de infarto agudo do miocárdio associado à síndrome respiratória aguda grave causada pelo novo coronavírus.

REFERÊNCIAS

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ESTEVES, Vinícius. IAM com Supra de ST em Pacientes com COVID-19. Desfechos Clínicos e Angiográficos. Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC. 2020. Acesso em: 25 mai 2021. Disponível em: <https://www.portal.cardiol.br/post/iam-com-supra- de-st-em-pacientes-com-covid-19-desfechos-cl%C3%ADnicos-

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