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PELO DEVER
-ANO XV N.749-Gerência e Oficinas: Rua Sinimbú, n. 1907
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SEMANÁRIO VESPERTINO PÚBLICA-SE AOS SÁBADOSDireção: A. G. D. C.
Rua Marechal Floriano, 72 (térreo) P. Alegre
REDAÇÃO: Sétle du Circnlo Operário Caxiense
Gerente-proprietário: Emílio Fonini
I I
CAXIAS
DO
8 U L
- RIO GRANDE DO SUL - BRASIL - 18 DE AGOSTO DE 1947
Reg. no DNI sob N. 1542.
NUMERO' AVULSO
-
0r$ 0,50
-Poucos metros da cidade
SSiü
Frio
TfilSl^Uma verdadeira vila de mendigos, na baixada do Patronato — Crianças com coqueluche e frio — Sofrem tambem, homens
e mulheres —Vamos conhecer, com os próprios olhos, os quadros dolorosos da nossa cidade - Gente humilde e de boa
vontade — Hluitas familias vivem com o auxilio do Padre Giordani — Casebres de duas peças para abrigar familias de 12
pessoas— "Mal e mal dá para comer" - afirmou José Antônio Pereira -- Noitesfrias ao redor do fogo, por falta de
co-bertores — Assim vivem aqueles patrícios... na Favela Caxiense. 0 '
Transitamos . pela época
das misérias e das incompa-tibilidades. Em raras ocasiões
os homens entendem se. Os
dados estão jogados sobre o enorme taboleiro que é a vida.
Ou sobreviveremos á esta
transição de fatos e idéias ou naufragaremos uo oceano da miséria e da discórdia. Todos sofrem e todos reclamam.
Aqueles benificiados e ba fejados pela sorte e pela for
tuna sentem, embora fraca
mente, os rigores tremendos
dos desamparados. E poucos são os que fazem agir as de-terminações do sentimento e do coração. Estamos
raergu-lhados em tal situação de
coisas, que precisamos repe-tir a frase daquele ' gaúcho: «Ou dessa jornada se volta cora gloria ou então não se volta mais». .
O caminho seguido é aspe-ro e dificil. Centenas e cec-tenas tombarão para que ou-tros sobrevivam ao caos e a desinteligência. As preocupa* ções do momento sobrepuja-rara as reivindicações popu lares. Os interesses próprios e as mesquinhesas de
esüiri-to contrataram as diretivas
tomadas pelos homens. E' pre ciso porem, que forcemos es* te estado de coisas, afim de que mudem os quadros doloro-sos que presenciamos. E'ne cessário que estejamos, a to do instante, martelando neste assunto para que o desejo do
homem tome novos rumos,
mais humanos e mal» compa-tiveis.
A baixada de Patronato Vamos nos limitar a escre ver aquilo que passa pela cidade. Nãoé preciso ir mui-to longe para apreciar o lo-daçal da pobresa. A doença,
a tuberculose, o cancro da
imoralidade e perdição cam*
peia por todos os caminhos
do Brasil.
Acompanhe-me. leitor
ami-go, em pensamento, pelas
ruas sinuosas da zona baixa
da cidade, pelos lados do
bairro de São Pelegrino, para as bandas onde fica localiza* do o.Patronato de Caxias do Sul. Nao recordo, francamen
no bastante acidentado, está
localizada uma vila que se-gundo consta, não tem nome e que vou chamá-la de Favo-la Caxiense.
Ao contemplar aqueles ca-sebres remendados por latas e capim, ao contemplar
aque-ças. Dinheiro não há e os re*
médios custam caro. Muita
gente para os poucos funcio
narios do Posto de Higiene
atender, e assim seguem o
destino reservado1... Triste
destino, As mulheres, em sua maioria são lavadeiras ... Lo Ias crianças doentes, ao. ver go abaixo da Favela, ondu o cortejo de padecimentos e/iando n vila, corre um min-misérias que fizeram morada
naquele local, lembrei'me das Favelas do Rio. A garrafa de
cachaça correndo a roda, o
violão e a gaita soltando no tas desafinadas e as morenas faceiras caatando o samba, eterno samba bem brasileiro. Pensei nos filmes nacionais, nos filmes de Chico Alves e
Celestino. Parecia estar en*
chergando a pobresa ao par da alegria nos morros pobres da cidade do Rio. E ao mes-mo tempo, vi professores a-nunciarera aoo alunos, as ri-quezas enormes, as reservas fantásticas do nosso solo, do nosso país... O nosso ouro,
o nosso petróleo, o tiosso
café ...
"Somente dá para comer"
Aproximadamente trinta e cinco a quarenta familias vi-vem amontoadas na Favela Caxiense. Não pensem que é só o Rio, São Paulo, Baía que mostram as suas favelas. Ca xias do Sul, uma cidade in-dustrial, uma cidade progres-sista, de enormes riquezas e
possibilidades, tambem
pos-sue muitas favelas... E
is-so não è bonito.
Casebres humildes e gente
humilde. Doze pessoas vi
vem em duas peças estreitis-situas. Duas camas muito ve-lhas e poucas cobertas. Assoa lho não existe, mas há uma fogueira que aquenta o pes soai nas noites friolentas. E nestas noites de rigor, de ne* ve. de geada, quando as cri ancas tremem por falta de roupa e coberta, e os velhos emitem uma tosse muito lon
ga, uma tosse de pulmões
contaminados, o violão, agai-ta e o pandeiro tocam a noi te toda, ao redor do fogo, a* té surgir os primeiros raios do sol anunciando o dia. As te. como consegui chegar até sim aquela gente passa e vive
l\
as paragens da baixada que faz frente a Colônia Educa-cional 10 de Novembro. To* mamos ruas bonitas e transi-taranf nor rua-., esburacadas. Saltamos cercas e valos. En tre altos e baixos, num terre
O seu JoséAotônio Pereira
um sacrificado trabalhador,
residente na Favela, contou, com ricos e alarmantes de-talhes a vida dos seus com-panheiros. A coqueluche es* tá tomando conta das criau
guado riacho. Ali elas ganhara o sustento e ajudam o mari-do. Mal e mal dá para comer...
Tudo está caro e o preço
da carne subiu. Onde vamos parar ?
O auxilio dos abnega-dos...
Muitas familias disseram
que recebem valiosos auxílios
do padre Giordani. Outras
são amparadas por homens
abnegados e sociedades ca
ritativas. Porém, nem todas
podem ser atendidas. E a si* tuação é mais miserável.
Um lul de Carvalho, com
82 anos de idade, contou a
sua vida. cheia de aventuras e proezas. E' espanhol, lutou na guerra de Cuba o partici pou da revolução de 23. E' casado e tem dois filhos. Um, infelizraente.Jnão regula bem... por isso não pode trabalhar,
nem estudar. Para a segu
rança da casa, em noites de muito vento e tormenta, ele ajuntou pedras e as colocou sôbre o telhado de lata.'
Foi um herói, é um pedreiro lutador e tem bastante espe-rança.Também falou no padre Giordani, no coronel Penna de Morais e ho dr. Demetrio Niederauer. Um industrialista ou comerciante, cujo nome não nos vem á memória, deu* lhe as terras para morar. Ali
é o seu mundo. Longe das
alegrias da cidade e do luxo e conforto. 'Nada de festas. Tudo é pobre e comovente.
Um autêntico herói atirado
ha Favela do Caxias. Diz que reclamou sua aposentadoria e até agora, com 82 anos. ainda nao recebeu.
Assim vivem aqueles
patrícios
Reportagem de GÜEIEBIE BO YILiE
passam, Não tiveram colégio mas de Caxias do Sul são
e não cresceram em alcovas ! muitos e muitos. Vamos con de setim. Não tem dinheiro ijugar as nossas forças, as no Banco e só sabem aquilo j nossas idéias, as nossas po. • que o mundo, a escola da sibilidades para melhorar e,s*
Tenho certeza, meu leitor,
que acorapanhaete em pen
samento, a nossa visita á
Favela Caxiense. Sentiste,
vida lhes ensinou.
Já estamos desiludidos de vãs promessas. Sabemos que só o povo unido poderá lutar
pelos seus interesses, para
solucionar os seus angustian-tes problemas. E os proble*
t.a situação degradante. Pon-cos metros distante do centro
da Metrópole do Vinho, o
povo passa frio e fome. Biisia de demagogia e basta de mi-sérias. Vamos trabalhar para resolver tão aborrecedor es-tado de coisas.
"Abramo
Eberle" nos céus do Brasil
O AERO-CLUBE DE CAXIAS DO SUL HOMENAGEOU O TRABALHADOR NUMERO UM DO BRASIL - ABRAMO EBERLE, O PIONEIRO DO TRABALHO, LEMBRADO NOS ESPAÇOS E NAS ALTURAS - MAIS ASAS PARA A
MO-CIDADE DE CAXIAS DO SUL
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Teve lugar, domingo ültl itiuado à juvenindc de Caxias
mo, no Aero-Clube Municipal'do Sul; «Rio Branco'», desti
as cerimonias do batismo deinado ao Aero Clube de Melo, mais tres aviões, doados pela'da vizinha Republica do U-Campanha Nacional do Avia- iruguni; e «Presidem. Tomaz Berreta». destinado _¦ cidade de Novo Hamburgo,
Quarenta e oito aparelhos,
vindos de diversas partes,
çao.
A's festividades compare-ceram delegações de vários assim como sentimos, a mes aero-clubes do Estado. Entre
ma compaixão, a mesma dor, ios visitantes contava-se umaimuitou dabas-edeCi .h-hs, par o mesmo sofrimento daque] delegação da cidado de Me ticiparam da grande revoada
les irmãos. daquHes patrí lo, do Uruguai. Ide domingo último. Devido
cios. Posso afirmar que eles Os tres aviões batizados |
•-.%.
4 .' ¦*¦¦".,.. f. ¦-¦?¦-*-¦ ¦?:;*/* •** mMnnn: .iTf&np nm^m^a^.^ -1 ^^Tf^'""^--• ™Y»W'"*T. J"" '-pfpWTP".^ •
Caxias do Sul, 16/8/1347 «O MOMENTO» ri. 749
PÔE1H
Jungido, por vontade, ás lides da poesia,
Estuante e fervoroso, imerso em anciedade,
O poeta ali se encontra em mesta soledade,
Fazendo desta vida uma áspera enxovia.
Sem tréguas, vive ali, cantando noite e dia,
Tecendo madrigais de amor e de saudade,
Indiferente á voz da estulta alacridade,.
Alheio ás expansões de festa e de alegria.
E' um mártir sem igual, é um mártir abnegado,
Mártir, na solidão de um quarto, abandonado.
Como'um fakir, a sós, na cela de um convento.
Da aurora á noite êle arde e vibra em seus labores,
E, muitas vezes, vai, nos rabidos ardores,
E passa a noite, assim, entregue ao seu tormento.
Cyro de Lavra Pinto
Mãos puras, mãos nevadas...
Especial para «O MOMENTO»
Quando beijo essas tuas mãos nevadas,
Que trazem em si o frescor das flores,
Essas tuas mãos ternas, delicadas,
Abrandam de minh'alma os dissabores.
Tenho, às vezes, as faces orvalhadas
De lágrimas que contam minhas dores.
E vens com essas mãos puras, nevadas,
Mãos carinhosas a ofertar amores.
Depois, quando de ti então me aparto,
Tendo nó peito tão grande saudade,
Vou tão feliz, assim, de amores farto.
E tuas mãos nevadas, recordando,
Mãos caridosas, cheias de bondade,
Que, mesmo ausente sempre estou beijando.
Porto Alegre.
Rada?nés Richiniti.
AVÒi MÃE! FILHA!
TODAS DEVEM USAR A
¦jraaSUifta
WmL
fclíüüeife^k
| &__ V*j_f <*¦ <^ ^ ^J| l$«j i i£ Jj Ujj ||)
. (OU REGULADOR VIEIRA)
A Mulher evitará dores
ALIVIA AS COLICAS UTERINAS
Emprega-se com vantagem para combater as
irregularidades das funções periódicas das senhoras. E' calmante e regulador dessas funções.
FLUXO SEDATINA, pela sua comprovada eficácia è muito receitada. Deve ser usada com confiança.
FLUXO SEDATINA, encontra-se em toda a parte.
A Educação Ginasial
Esta educação é a princi-pai para a vida prática.
Foi providencial, no ensino secundário, a idéia de, com algum prejuízo das chamadas humanidades, abrir mais vas-to campo á educação cienti fica.
O primeiro aspecto a se; observado neste ensino deve ser o estudo da língua ma terna, priucipio de toda cui tura. Todo homem tem por dever conhecer seu idioma nacional, para perfeita coor
denação de suas idéias e
correta expressão do seu
pensamento.
De par com a lingua ma terna vão as linguas estran geiras mais usuais, veículos
indispensável para o
inter-câmbio cultural dos povos. Depois, a matemática, sem a qual não há raciocínio pos sivel;
a geografia, Ciência global, incluindo quasi todas as na-ções;
a história que continua os esforços e prolonga as aspi rações;
o desenho, que familiariza o espirito com as artes piás ticae;
as ciências físicas e natu rais, sem as quais não pode haver conhecimento do ho mem, da terra edo universo;
enfim, coroando o edifício, o grego e o latim, fontes sa-grada? de que jorrou o
ma-nancial da cultura moderna.
A educação ginasial é a que mais aproveita, é a que
mais contribue para formar
o homem.
Que seria de tí, jovem, se ao saires do ciclo secundário, para cursar as Academias ou Faculdades superiores, uão levassès uma sólida provisão de princípios e um bom ca-bedal de saber?
As Academias e as Facul-dades apenas dilatarão a tua capacidade para tal ou qual ramo de ação. A cultura bá sica, porém, somente o
en-sino secundário a pode dar.
Examina, pois, com
dili-gência e resolução o
resul-tado da primeira arrancada do ano em curso, e concentra Tenha um estômago forte,
usando
Bitter Águia!
os teus esforços no sentido
de coroar com êxito mais
uma etapa na Íngreme escada do saber.
¦ Na primeira prova parcial do corrente ano distinguiram-se os distinguiram-seguir.ies carmendistinguiram-ses: la. Série A: 1. Edio Spier 2. Sérgio Valle 3. João F. Corrêaa 4. Carlos Martinato
5. Bianor Augusto Seibert 5. Vasco Zandomeneghi
la. Série B: 1. Enio Paludo
2. Ury Antônio Guizzo 3. Renato Urbano Seib 4. Henrique Balardin 5. Joaquim Luiz Soares
2a. Série A: 1. Benito Soldatelli 2 Celso Bertoluci 3. Ruben Canani
4. Rudy Pauio Bertoletti 5. Plauto Mário Dalla Zeu 5. Jacob Maestri
2. Série B: 1. Heràdio Moreira Gil 2. Jacy Weber
3. Runy Carlos Cavagnolli 3. Jayme Guilherme Muratore 4. Carlos Erico Costamilan
3. Série: 1. Alcides de Cesero
2. José F. de Paula Coelho 3. Dilmo Sbravatti
4. Hélio Drago
5. Pedro Paulo Kerber 5. Geraldo Grendene
4. Série: 1. Getülio Artur Forner 2. Herbert João Brugger 3. Nicanor Letti
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':i'iii!iiiiii;tiiiiiuiiini[]iiiiui!iiiitiiiiiiiiiiut AS PULULAS DO ABBADE MOSS SÃO INFALLIVEIS Na Prisão de Ventre e nas moléstias do FIGADO ESTÔMAGO INTESTINOSFaslios, Azia, Vômitos,, Pesadelos, Indisgestões,
Colicas do Figado. Gazes, Digestões Penosas, Dores, no Estômago, Múo Hálito, Retenção de Bilis. Vende-se cm toda parte.
faxias do Sul, 16/8/1947 «O MOMENTO» H. 749
UM ESTÁDIO PARA CAXIAS !
r
"Mais
amor e menos confiança"
O insubordinado insistente — A luta de um ideal — Um grande prêmio para os desportistas ca-xienses—Campos e mais campos—Tantos solda-dos em tão pequeno f ront — Guerra sem armas
Reportagem de OSMAR J. MELETTI
COISEL10 IS MIES
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Em nossa edição passada ,
tive oportunidade de lançar
nos meios esportivos de Cxias uma pequena bomba
a-tôraica. Muitos receberam
com agrado a notícia. Houve, também, quem dissesse ter nascido tarde esta campanha. Quero agora dar uma peque-na explicação : Há três anos
passados, um cronista desta
folha, que se assinava IAÇA-NAN escreveu diversos arti-gos sobre o assunto. Logo, a
idéia não é uova, é antes
velha, que faleceu por culpa dos próprios caxienses,
por-que não a sustentaram. O
articulista de então ee ocu-pava longamente, fazendo um veemente apelo ao deportis-tas de Caxias do Sul. no sèn-tido ie que se pusessem em
campo para conseguir de
qualquer maneira o- seu . es tàdio. Nada, porém, foi feito em favor do pensamento do
articulista. E Caxias ainda
dorme á espera do seu está-dio. Quem sabe se os despor
tistas de hoje se dedicam
mais seriamente no caso?
Seria mais um passo era fa-vor da grande jornada que vimos empreendendo.
* *
Contudo minha intenção
continua firme. Quero
dedi-fjar minhas fracas possibili-dades para esta grande e dig-na cruzada. E como nunca
uma campanha de mérito
esteve abandonada pelos ho-mens de bom senso, espero merecer de todos os caxien-ses o apoio, moral e material. Penso assim porque sei que os jornais locais, a Rádio
Caxias do Sul e mesmo oe
desportista? entre si, em cqu
junto, formam um grande
bloco-de merecedoras e con-çeituadas unidades do gran-de esporte gran-de Caxias. Nosso
grito de momento, o grito
dos bem intencionados é a
construção do «ESTÁDIO
MUNICIPAL DE CAXIAL DO
SUL.» Quer por meio de
u-ma campanha de doação,
quer com o auxílio das au
toridades públicas, havere
mos de conseguir o nosso
estádio. Sou otimista. Sou
esperançoso, porque invoco uma velha frase que diz: «A esperauça é o sonho dos homens acordados» (Aristóte-les), ou no conceito de que
a esperança é um grande
reativo que conduz os ho-mens ás maiores realizações. Aqui fica, portanto, mais um grito, associado àquele que feneceu cegamente do com panheiro IAÇANAN, extensi-vo a tod os os caxienses a-mantes do «esporte das
mui-tidões» e que desejam ver
um dia, sua cidade, coroada
com um majestoso e confor-tavel ESTÁDIO.
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Caxias do Sul
c
s»-. )A '-x, s-^
I
Criança dorme cedo, levan ta cedo, come em um horário. Cora certeza, posso afiançar, será uma criança sadia, co rada e com bom apetite.
II
Polenta bem cosida, farinha de milho bem fininha, muitas vezes em vez de águaleite, serve como inicio dealímen-tação para crianças não a-costumadas com a alimenta-ção de sal.
III
Aconselhamos e com insis-tencia, todas as noites e
to-das as manhãs. Argirol no
nariz das crianças. Quantas gripes e quantas outras doen
ças poderiam ser evitadas
si todas as mães adquirissem este útil habito.
IV
Não comprem qualquer re-médio fortificante ou contra gripe só porque o rádio e os jornais todos os dias apre-goam que è muito bom. Mui-tos destes remédios são de
qualidade inferior, a maior
parte deles. Si fossem tão bons os médicos os receitariam e desnecessário seria tanto di
nheiro gasto em propaganda. Vitaminas, vitaminas e mais vitaminas! Tudo agora é a-baixo de vitaminas... e, que
vitaminas! Consulta o teu
medico, deixa que ele dê vitamina si for preciso; deixa, que ele dê o tônico que julgar oportuno, e não dês qualquer vitamina... o próprio farma ceutico pode te dizei quanta droga tem nas prateleiras.
Eiiminado o Fluminense do
Campeonato, ao ser
derro-tado pelo Flamengo — 4x1
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CONTÊM
oito elementos tônicos:
F<>Nlbro, Cnlcio, Vimadato e Arscaiato dc Sadio, etc. TÔNKO UO tfcURIÍRO TÔNICO IM»S .niíMTI.OS
Os Pálidos
Depauoera-dos, EsgotaDepauoera-dos,
Anêmi-cos. Mães que criam.
Magros, Crianças raqui-ticas, receberão a
toni-ficação geral do
orga-nismo com o
Sanguenòl
Lie. D.N.S.P.n.i99del921
Dando início ao 2. Turno do Campeonato Caxiense de Futebol, jogaram domingo úl timo no campo do Grêmio Atlético Eberle, os esquadrões do G. E. Flamengo e do G. E. Fluminense.
O Flamengo, desfalcado de Detânico e Pussuqdinha, ven ceu comodamente por 4 a 1, continuando assim lider in vie-to do certame.
Os quadros jogaram com a seguinte formação :
FLAMENGO: Tena; Chibarro
e Cruz; Chicão, Machado
e Higlnio; Nelson, Alemãozi-ho, PavãozinAlemãozi-ho, Sady e Lady. FLUMINENSE: Baixinho; Ma-loy e Léo; Nilton, Sérgio e
Nenê; Griso, Adão, Homero,
Darcy e Ataide.
Goleadores : Nelson 2, Pa-vãozinho 1, e Sady l par3 o Flamengo. — Homero para o Fluminense.
Destacaram-se, Machado, Te-na, Sady e Lady, no FLA.
No FLU, Maloy e Homero. A preliminar foi veucida pelo Fluminense: 5 a O,
O árbitro Dirceu Bezerra,
da F.R.G.F. esteve regular. A renda alcançou a casa dos CrS 2.280,20.
HOTA: Esta notícia está resumida, em vista de ter 6 nosso cronista deportivo, ido assistir mais uma «refrega» dos gremietas...
FLAxJU
amanhã
Continuará amanhã, no
gra-mado do G. A. Eberle, o
campeonato da cidade, sob o patrocínio da L.C.F.
Mais um «clássico» entre
FLAMENGO x JUVENTUDE.
Mercado Local
Preços correntes Cr$ Alfafa.emprensada k 1,00 Amendoim 25 48,00 Aveia preta 40 46,00 Alho enrestado 6,00Banha peso liquido k 14,50
Batatas 50 120,00
Cera 14.50
Cabelos limpos 18,00
Couros secos limpos k 7,50
Cebolas 50 230,00
Feijão preto esp. 60 k 105,00 Lentilhas gr. claras 60k 110,00 Milho amarelo 60 k 55,00 Mel especial 4,50 Nozes 8.50 Queijo serrano 15 k 225,00 TRIGO 60 145,00 Manteiga 25,00 Lã 15 90,00 Couro salgado 4,00
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Abortos. Consulte o
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Inofpnsivo ao organismo. Agradável como um licor. Aprovado como auxiliar no tratamento da SIFILIS e REUMATISMO da mes-ma origem, pelo D. N.S.P.
sob N. 26 de 1916.
EXTRATO
Conforme edital publicado no «Diário Oficial» do Estado no dia 19 de julho próximo
passado, o Doutor Eduardo
Caravantes, Juiz de Direito
da Comarca de Caxias do Sul, —está citando, com o prazo de trinta (30) dias a Adelino Francisco Dariz para respon der aos termos de uma exe-cução de sentença que lhe
intentou sua mulher dona
Zaufonato Luiza Dariz, nesta Comarca. E, para que chegue ao conhecimento do interes sado, nos termos da lei, é publicado o presente extrato.
Importante
Reunião das
Classes
Ru-rais, Hoje e
a-manhã, para
discutir a
quês-tão do
Institu-to do Vinho
Hoje às 14 horas teve
ini-cio uma importante reunião
de caráter puramente rural, convocada pelo Exmo. Secre-tário da Agricnltura, afim de tratar sobre a tão decantada questão do Instituto do Vinho. Esta reunião se prolongará, tendo como sua segunda fare, com início ás 9 lis. Os mem-bros participantes são con vi-dados a comparecerem na eé-dedo Circulo Operário Caxien se: Reina grande expectativa em torno do assunto, pois a credita-se que desta sessão de-penderá a sorte daquela au-tarquia estadual.
Nosso redator foi convida do especialmente para assistir o* debates, como representan-t» deste órgão, que sempre de-fçndeu os interesses dos traba-llmdores rurais.
Cáxiás do Su)v 16/8/1947 .».VI -TT, iN i' N; 749
\
Por mais que1 sé" fale sobre a cloma, nunca teremos dito tudo. Nunca teremos ap.-ntado todos os males: Se quisermos matéria para taoto quanto fosse possivel, poderíamos escrever nâo somente uma pequena coluna semauàna, mns ura jornal em cada sete dias.
Vamos agora dissertar raais um pouco do muito que temos a dizer, sobre a cultura dos colonos.
Torio o bem estar de um povo, ou, digamos, de uma classe social, está no seu grau de cultura. Mas a cultura não se adquire no simples fato de querer ser mais culto, e, sim, e.om esforço próprio. Mediante um esforço todo especial, partido do íntimo rie cada um. O difícil disto tudo é o começo. Iniciada a tarefa de fazer-se mais culto, fácil será depois continuar na persistência. E só median te a perseverança poderá üm indivíduo erguer-se. de suas misérias. Cada colono deve ter conciência de si. Deve saber, ninguém poderá lhe esconder, que sua percepção, no aspecto cultural, é limita da. Tão limitada que a minima observância de um leigo.torna visível este estado de forma-ção. Se assim não fosse, não haveriam tantos obstáculos para erguer a colouia. Con-fessamos que nâo nos passa desapercebido, que a obra de levantar a colônia é cem por cento mais árdua, que a dos operários. Os operários foram duros de moldar, mas se moldaram. Os colpnos são resistentes, ásperos e quasi inconcebíveis, na razão de seus direitos e deveres.
Não vimos, por ora, outro principio, senão o apego no caráter do colono. Antes de mais nada.se faz mister abrir as inteligências e colocar no interior dos pensamentos a expressão natural da vida. Quando, porém, se iniciar
Italino IFer^iffo
Raizes alpinas compõem o famoso estomacal
Bitter Iguia
esta tarefa, deve-se estar 'preparados, para apresentar jaos colonos, o conceito de sua classe com valor superior ko que hoje se lhe empresta. O dia que o colono desfrutar de maiores atenções., se sua formação .de espirito não estiver á altura de receber ê*-se conceito, êle mesmo acabará por destruir seu crédito na sociedade humana. São duas cousas que devem nascer juntas marchar para-relas, a exemplo da politica e ai finança de um estado: A formação cultural da colônia e a elevação do seu coeceito social.
Não queremos olvidar aqui, que nos últimos anos, devido ao desenvolvimento politico social do nosso povo, o co lonó'tera sido maisaigumen-tado. Tornou-se um pouco mais conhecido, e mais des-cortinado nos seus proble-mas. Isto graças à morte do Estado Novo, que defuntou consigo toda a barreira que embargava a palavra das nossas inteligências. Muitos dos nossos homens concien tes, pensavam no bem da co lonia, mas não podiam falar.
Com o advento do governo representativo, a colônia, também, inaugurou uma era diferente.
No cenário atual, lamenta-velmente, vemos desperdiça do tanto tempo precioso em políticas partidárias, ou pes-soais. Justamente no momen to maic critico da vida na cional. ao envès de se
cui-dar das: fontes produtoras, que são as luzes da econo-mia, perdem se, nossos ho-mens dos três poderes, em cousas mesquinhas. O Brasil está atravessando uma época tão burocrática, que para sair da repartição por neces-sidade fisiológica um funcío nario, precisa fazer ura re-querimento por escrito ao chefe da secção. Aqui está a explicação do grande nu mero de funcionários publi-cos. A voz nacional claraa por mais produção, mas prin-cipalmente produção agrico-Ia. E o colono, no seu dever, no seu trabalho, aplicado
de-O CflT&RRQ PGÍEE CfiSI-SAÍ5 Z&ítMrBÍIíOS E
SURDEZ
UM REMÉDIO QUE ELIMINA O CATAIUÍO NASAL E
ALI-VIA O ATURDIMENTO CATARRAL
São poucas as pessoas que dão importância e tratam a afecção catarral. Entretanto, a afecção catarral não é um mal passageiro. Se não for. tratado em tempo, ela pode degenerar numa grave enfer midade, destruindo o olfato, o paladar e, paulatinamente, minar a saude em geral.
Se V. Si padece de catarro, não se descuide. Compre um frasco de PARMINT e tome o de acordo com as instruções da sua bula. ¦
PARMINT tem demonstrado sua eficácia em muitos casos, porque sua ação se exerce diretamente sobre o sangue e sobre as membranas inucosaB. A volta da respiração fácil da agudeza de ouvido, o restabelecimento do olfato e do paladar e levántar-se pela manhã, com novase nergias e a garganta livre do catarro— eis o que lhe proporcionará o tratamento com PARMINT Torne sua vida mais aprazível, mais alegre. Para seu próprio bem — se sofre de catarro — comece, hoje. o tratamento com PARMINT.
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pHOGliE!
[***¦'T T-I" I ja)[»f:*,«f:y' KgSgjSJ
sinteligentemente, não pode rã equiparar a produção agri-cola com o consumo nacional. Ao contrario, quando tiver UaTia formação de caráter mais alta, um grau de cultu ra mais elevado, o resultado dé seus esforços, o fruto de seu trabalho, será muito mais aquisitivo, mais' aproveitável e mais volumoso. Aí, então, não só o colono terá melho rado, como toda a nação te-rá ganho uma potente força, capaz de fazer a iudependen-cia econômica do Brasil.
Sábado novamente aqui..
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Caxias do Sul, 16/8/1947 ! MENTO» N. 749
Reclamações do povo (^AKnninaiiiiMiiniiaiiiiuiiiiiitiMiiiiuiiiiijiMiiiiiiiiiuiiuiiiiiiiiaiiiiHiniiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiamuiiKMiainuimiiiniiiiiiiiii^-a
Departamento Estadual de Saúde e o
cal, atendem a denúncia do repórter
Posfii de Higiene
lo-ison Wanderley
Em nossa ultima edição, publicamos uma sensacional reportagem de Edison Wan-derley, com o título «O Povo Ks.tá Reclamando». A referi-da reportagem estourou co-mo uma verdadeira bomba atômica na cidade. A popula ção caxiense ¦'¦ bateu palmas pela defesa tomada por. seus interesses e reivindicações. Recebemos inúmeras cartas de cumprimentos pela iniciati-va tomada. '.p i
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Faz calor, m::s, de subi-to, cai um temporal, e V. chega em casa enchar-cado, os pés molhados! Eis o momento de apa-nhar um resíriado!... Ê também o momento de aplicar algumas gotas de Mistol em cada narina. Mistol e.spalha-se sobre as mucosas irritadas e diminui o congestiona-mento, desobstruindo os condutos e permitindo uma respiração normal.
mêxuu m--m^~~*Am
--islõl
PARA A HIGIENE NASAL
Us? s:is'ol-nub Ungucnto, para frlcçiVs sobre a gar-Bnnli, ii peito c as costas.
H-II.H-WJVl
Não resta duvida, que nada de'anormal fizemos, a não ser a luta intransigente pelos direitos do povo, aliás (fossa linha (Je conduta e nosso lema. Das cartas e ofícios que com muita honra recebemos, des-tacaraos um oficio do ilustre médico-chefe do Posto de Higiene local, dr. José Mário de Medeiros, oficio esse que está redigido na seguinte forma : «Oficio N. 346/47—P. H. 18 Caxias do Sul, 12[8|947 limo.' Sr.' Diretor do Jornal «0 MOMENTO» de Caxias do Sul Agradeço a referencia fei-ta no editorial publicado no vosso Jornal de 9 do corrente mês, sobre o Posto de Higiene no que diz respeito a campa nha que está sendo levada'a efeito quanto ao leite vendido nesta cidade, por este Serviço que dirijo.
Quanto as Pensões o Hotéis, a. fiscalização tem sido feita sistematicamente, estando es-ta chefia enviando uma cir-cúlar sobre o assunto trata-do no vosso Jornal, circular essa que junto para o conhe cimento de V. Senhoria.
Contando com a vossa co* laboração para o progresso de Caxias do Sul, apresento a V.S. os protestos de minha mais alta consideração
Atenciosas saudações
Dr. José Mário de Medeiros
Médico-chefe»
A Circular do Departamento Estadual
de Saude
Junto ao ofício acima pu-blicado, o dr. «losé Mário de Medeiros enviou a seguinte circular recebida do órgão central de Porto Alegre:
«DEPARTAMENTO ESTA-DUAL DE SAUDE Caxias do Sul, 5 de Agosto de 1947.
OFICIOCIRCULAR n. 3/47 -P. H. 13
limo. Sr.
Comunico-vos que recebe mos da Diretoria Geral do Departamento Estadual de Saude, a seguinte circular:
«Porto Alegre, 14 de Julho de 1947. Of. Circular n. 4/47 — S. D., Senhor Médico Chefe: Chegou ao conheci-mento da "Diretoria Geral deste Departamento que, a-pesar dos reiterados esforços do D.E.S. no sentido de que seja cumprido o «Regulamen-to Sanitário» ainda existem grttnde numero de estabele-cimentes, sobretudo hotéis e restaurantes, não satisfazpu do as exigências mínimas es tabelecidas por lei, em bene ficio da snudo publica. Deter-minou assim nquela Direção Geral que sojnm intensifica-da« t\n medidas de h'gÍHiii/,a çã> [if«vistas no regulamen-to sa-i "V-io •om referencia a HQTfflS. RESTAURANTES
E EST A BELECIMENTOS CON-GÊNERES.
Tais providencias devem exigir principalmente, medi das vi-ando a melhoria e as-seio da - instalações sanitárias, cosinhas, quartos, utensílios, camas, colchões, roupas de cama e mesa; bom estado de conservação dos alimentos; luta contra as moscas, ratos e rigorosas condições dos ali-mentos, digo, rigorosas con-(lições de limpeza geral. ES-TE ULTIMO REQUESITO DE-VE SER ATENDIDO DE MO DO INFLEXÍVEL, APLICAN-DO SE AOS FALTOSOS AS
PENALIDADES PREVISTAS
EM. LEI.
A fiscalização imediata das condições de higiene rios ho-téi'8 e estabelecimentos con-gêneros deve ser íeita, sem pre que possível, por essa chefia, que procurará tambem incrementar, por todos os meios, a educação e propa ganda'sanitária, tornando as acessíveis aos proprietários, empregados, hóspedes e de: mais freqüentadores dos re-i ferre-idos estabelecre-imentos. Sau-de e FraternidaSau-de, ass. Dr. Túlio Rapone resp. pela S.D. e Dr. J, Maya Faillace, Di retor Geral».
No sentido de dar cumpri mento ao que foi acima de-terminado, solicito a V.S. u ma eficiente colaboração.
Outrossim, comunico vos que o serviço de fiscalização deste Posto de Higiene, e-xercerá severa vigilância com o fim de dar fiel cumprimen-to ás disposições contidas na citada circular todas elas inspiradas pelo sadio desejo de defender a coletividade. NOTA: O não cumprimen to das instruções acima, im plicarà em multa prevista pe-lo Código Sanitário em vigor
Atenciosas Saudações
Dr. José Mário de Medeiros
Médico chefe
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€ipl€l€;â'
-A.-vo23l1í3.s¦',, J^oJLio c3Le Caistlllios, 1649
CAXIAS :oo SXJX*
Nomeado inspetor Seccional
da UNIACAP, em Caxias, o
Sr. Heitor Gonçalves
A União Americana de
Capitalização,
acaba de
nomear seu Inspetor
Sec-cional em Caxias do Sul,
o sr.
Heitor Gonçalves.
Esta companhia de
ca-pitalização, recentemente
fundada, criou fama em
meio
da
população do
sul do pais, pois as
van-tagens
e a honestidade
apresentadas, são as mais
elogiáveis possíveis.
Tendo como sede a
ca-pitai do nosso Estado, a
UNIACAP infiltrou-se
ra-pidamente pelo interior,
não
só do Rio Grande,
como Santa
Catarina e
|São Paulo.
Está de parabéns esta
'nova Companhia, com a
! nomeação do sr.
Heitor
¦ Gonçalves, pessoa
vasta-mente
relacionada
em
nosso meio e que,
sobre-tudo é caracterizada
pe-la honestidade e
traba-lho fecundo, virtudes das
quais já deu mostras.
O
sr. Heitor
Gonçal-ves
está
inspecionando
as agências de Vacaria,
Aparados da Serra, São
Francisco de Paula,
Ca-nela,
Gramado,
Bento
Gonçalves, Farroupilha e
outros municípios.
O MOMENTO
ANO XV RIO GRANDE DO SUL- CAXIAS DO SUL, 16 de Agosto de 1947 —N. 749
"Abramo
Eberle" nos céus do Brasil
(continuação da primeira página) ao inuu tempo, não puderam
comparecer na hora
marca-da. Somente à tarde
pousa-rarn em solo caxiênse os
«pássaros motores».
Abrindo as solenidades, u-sou da palavra o jornalista Assis Chateaubriand, que dis
sertou longamente sobre o
significado da Campanha
Nacional de Aviação e sobre a vida do grande industrial Abramo Eberle. Falaram de-pois o comandante da Base
Aérea de Canoas, o
Briga-deiro Comandante da 5a. Zo-.na Aérea, o sr. José Sassi,
presidente do Aero Clube lo-cal, dr. Dante Marcucei,
pa-raninfo do Avião, o Senador
Gaúcho, Salgado Filho, e o
presidente do Aero-CIube de
Mello. E por último ocupou
o microfone da ZYF 3, que
transmitiu as solenidades, o sr. Júlio Eberle que, em
no-me da familia Eberle, agra
deceu as homenagens que estavam sendo prestadas ao saudoso titular da Metalúrgi ca.
Desta maneira. Caxias do
Sul prestou mais uma das
tantas devidas gratidões, ao homem que Deus o quis tão cedo em seu reino, sr. Abra-mo Eberle.
2a. feira passada, na
Escola
«Nilo
Peçanha»
(SENAI) teve lugar mais
uma sessão
cinematográ-fica. Ao local
compare-ceram mais de 300
pes-soas, — alunos e
fami-lias de alunos —. Foram
exibidos
8 importantes
filmes, sendo todos
apre-ciadíssimos. Salientamos
aqui que as películas
fo-ram alugadas pela firma
Luiz Michielon
S. A. e
gentilmente cedida
áque-la Escoáque-la, pelos seus
di-retores.
Estes
mesmo3
filmes foram
apresenta-dos, sábado passado, nos
estabelecimentos
CRU
ZEIRO e domingo á tar
de, na Católica
Domus
As apresentações de
ci
nemas
exibidos em di
versos locais
ultimamen-te, foram
processadas,
graças á colaboração
mu-tua do Círculo Operário
Caxiênse, Diretor do
SE-NAI e Diretores
da
fir-ma Luiz Michielon S. A.
"Uma Página para Você"
Brevemente sairá á luz da
publicidade, o livro «Uma
Página para Você», de
auto-ria do aplaudido intelectual
caxiênse, Gimmy Rodrigues, mais conhecido nos meios li-terarios e sociais, por Ro-berto Otoniel Júnior. ,
Como é do conhecimento
de todos, hà muito o
«Ex-peesso Bressan de Transpor
tes Limitada», vem patroci-nando o programa «Uma Pà-gina para você», na Radio Caxias do Sul. Agora, segun-do colheu a reportagem, Ro-berto Otoniel Júnior publicrá um livro, com o iitulo a-cima mencionado, livro esse
que reunirá todas as
pági-nas feitas e lidas perante os microfones da emissora ca-xiense.
povo reclama
Conforme é do
domí-nio público, a Rádio
Ca-xias do Sul
iniciou, não
faz tempo,
uma
secção
'.mu seu primeiro jornal
falado das 12,15 ás 12,30,
intitulada
«O Povo
Re-clnma».
Esta iniciativa
do
su-perintendente da ZYF-3,
dr. Nestor Rizzo, vem
a-gradando imensamente a
população local. E' a voz
do povo que fala
atra-vés dos
microfones
da
Rádio Caxias do Sul.
¦ Este jornal, como é
sa-bido, que sempre ampa-.
ra e colabora com as
ati-tudes
construtivas que
visam o bem
estar e o
progresso da terrar
pu-blicará, para maior
eo-nhecimento
a
quem de
direito e das autoridades,
as
cartas
de
reclama-ções que forem enviadas
á ZYF-3.
Falecimento
Na madrugada de
ter-ça-feira última faleceu o
benquisto cidadão sr.
Vir-gilio Ramos, antigo
mo-rador
desta
cidade,
o
qual exercia o cargo de
2.° Notario.
O extinto
era
muito
relacionado
em
nosso
meio e deixa um
vasto
circulo de amizades. Era
casado com a exma sra.
d. Vitoria Soldatelli
Ra-mos, de cujo matrimônio
deixa os seguintes filhos:
Dr. Virvi Ramos, ilustre
clinico, Dra. Edir Ramos,
srta Elyr Ramos
e
os
jovens Rubens e Sérgio
Ramos. Era irmão
dos
srs. Henrique O. Ramos,
Jardelino C. Ramos,
Ma-noel Ramos e do
saudo-so
Professor
Publico
Oristino Ramos.
Aos funerais do ilustre
extinto, efetuado na tar.
de daquele dia,
compare-M íi
ÂiÚYQrsâriQS
Completou mais
uma
primavera a 12 do
cor-rente mês, a jovem
Nel-cy Maggi, dileta filha do
casal Henrique-Lulü
Mag-
gi-— Aniversariou a 14
deste a galante menina
Sarita Rocha, filha do
sr. Lourival Soares
Ro-cha, funcionário da
Co-letoria
Estadual
desta
cidade.
0 Momento
Pela Pátria e pelo Dever Jornal de grande circulação
no Nordeste do Estado Direção:
A. CD. C.
Mal. Floriano, 72 (térreo) — Porto Alegre — Redação:
Circulo Operário Caxiênse
Gerente-Proprietario: Emilio Fonini Gerencia e Oficinas: Rua Sinimbú, 1907 Telefone 302 Caxias do Sul Sucursais: Jorge Chalitha Rua Universidade, 73 Apto. 201 — Caixa Postal 11
(Lapa) - Telefone 48.42.52
Rio de Janeiro Edson Leite Rua Senador Feijó, 183
6. andar — Sala 63 Telefone 3.42.52
São Paulo
SO-AJKT MOVIMENTO DA SEMANA
Do dia 4 ao dia 10 de Agosto, a SCAN
distri-buiu 81 vales na importância de CrSl.966,00.
ceu elevado
numero de
pessoas amigas.
«O Momento»
apresen-ta sinceras condolências
ás familias enlutadas.
O MOMENTO
COUPON DE ANIVERSÁRIO
nome
DIA, MEZ E ANO _
Solicitamos aos nossos leitores, recortar e enviar por carta este coupon de aniversários a este jornal, afim de publicarmos em nosso Carnet Social.
\m M^M^
SOLDADO FUT/
^/aSI
-pvESTRUIR. os insetos que, constantemente, ameaçavam a saúde e a resistência dos com-batentes — foi a missão do soldado Flit, na guerra. Sob louvores dos que lutaram cm todas as frentes, o soldado Flit está, novamente, empenhado' na sua tarefa diária de de-fender a saúde do lar contra, as moscas que disseminam a disenteria; os mosqui-tos que propagam a febre amarela e a ma-lária: e as pulgas e os insetos que trans-mirem o tifo c inúmeras outras doenças. Isso significa que Flit pode ser ago-rt encontrado, onde e quando V. quiser.
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<Krt FLIT — I etriifiq.t-it dr qut ttttbt FLIT. Rtt.it ntidiiuí. Imirt-it: « ' wldjdinbo nio tilivtr im Ul . nio i FLIT.
3|^g^M
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mí*iuíi0, y?ji mEsG/7 \\ ^mmZmZ^^J}
mortal para oi insetos, inofensivo para as pesso.os.
" ' " I