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Academic year: 2021

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Universidade

Estadual de Londrina

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

COMPORTAMENTO SUBAGUDO DA PRESSÃO

ARTERIAL APÓS O EXERCÍCIO RESISTIDO

REALIZADO COM DIFERENTES VOLUMES DE

TRABALHO

Roberto Poton Martins

LONDRINA – PARANÁ

2010

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ROBERTO POTON MARTINS

COMPORTAMENTO SUBAGUDO DA PRESSÃO

ARTERIAL APÓS O EXERCÍCIO RESISTIDO

REALIZADO COM DIFERENTES VOLUMES DE

TRABALHO

Trabalho apresentado como requisito parcial para a Conclusão do Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina.

LONDRINA – PARANÁ 2010

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AGRADECIMENTOS

A Deus, por todo seu amor, carinho e cuidados atribuídos a minha vida. É graças a Ele que estou aqui e é a Ele que manifesto meus maiores agradecimentos.

A minha família, por todo apoio, orações, amor e confiança. Ao meu paizão Manoel Paton e a minha mãezinha querida Zilda Da Silva Martins, que ao longo de minha vida se dedicaram incansavelmente de forma amorosa em minha formação pessoal, profissional e social.

A minha amada namorada Emily Prado, por todo seu apoio nos meus momentos mais difíceis, por todo seu carisma e jeito amoroso de ser, que trouxe mais alegria aos meus dias quando eu mais precisei.

Ao meu orientador Marcos D. Polito, por toda confiança depositada em mim, por toda ajuda na elaboração desse estudo e por todo conhecimento transmitido ao longo de minha formação acadêmica.

Ao meu amigo Paulo G. Anunciação, por todo auxilio na elaboração desse estudo, por toda disponibilidade de ajuda e pela sua competência em todas suas co-orientações.

Aos amigos da faculdade, do trabalho e de longas datas, que acompanharam essa longa jornada torcendo sempre por minhas conquistas e me trazendo momentos de alegria.

E a todos que de forma direta e/ou indireta colaboraram com a minha formação pessoal e profissional, muito obrigado!

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“Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há também aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol."

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LISTA DE APÊNDICES

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 9 1.1. Justificativa ... 10 1.2. Objetivo ... 10 2. REVISÃO DE LITERATURA ... 11 2.1. Hipotensão pós-exercício ... 11

2.2. Hipotensão pós-exercício resistido ... 12

2.3. Possíveis mecanismos associados à hipotensão pós-exercício ... 13

3. METÓDOS ... 14

3.1. Amostra ... 14

3.2. Delineamento experimental ... 14

3.3. Teste de carga máxima (1RM) ... 15

3.4. Sessões experimentais ... 15

3.5. Medida da pressão arterial e freqüência cardíaca ... 16

3.6. Análise estatística... 16 4. RESULTADOS ... 17 4.1. Tabela 1 ... 17 4.2. Tabela 2 ... 18 5. DISCUSSÃO ... 19 6. CONCLUSÃO ... 21 8. REFERÊNCIAS ... 22

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MARTINS, Roberto Poton. Comportamento subagudo da pressão arterial após o

exercício resistido com diferentes volumes de trabalho. Trabalho de Conclusão

de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, 2010.

RESUMO

Vários estudos têm demonstrado um efeito benéfico do exercício resistido sobre a redução da pressão arterial (PA) pós-exercício, mas são escassas as investigações analisando o volume de uma sessão do exercício resistido sobre o comportamento da PA pós-esforço. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo verificar o efeito do exercício resistido realizado com diferentes volumes de trabalho sobre a PA pós-exercício. Para tal, foram recrutados dez homens não-hipertensos (22,6 ± 1,6 anos; 77,3 ± 7,3 kg; 177,1 ± 6,9 cm), com experiência prévia ao exercício resistido. O estudo foi composto por quatro visitas ao laboratório. A primeira visita foi para a realização da medida de PA de repouso, medidas antropométricas e determinação da carga máxima (1RM). Nas demais visitas, os participantes realizaram as sessões experimentais, sendo que uma foi para a realização da sessão controle e duas sessões envolvendo exercício (uma ou três séries de 18 repetições a 40% de 1RM). A aferição da PA foi realizada por meio de um aparelho automático no momento pré-exercício e a cada dez minutos durante 60 minutos após o término dos pré-exercícios. Para a análise estatística, foi aplicada a ANOVA para medidas repetidas com a finalidade de comparar a variação da PAS, PAD, PAM e FC tanto entre o repouso e o período de recuperação quanto entre as sessões experimentais. O nível de significância adotado foi de 5% (P<0,05). Os principais resultados encontrados mostraram que não há diferenças nas respostas cardiovasculares após a realização de diferentes volumes de trabalho do exercício resistido. No entanto, os resultados encontrados no presente estudo mostraram que maiores volumes de trabalho em uma sessão de exercício resistido é capaz de promover maiores reduções na PA pós-exercício em relação ao repouso.

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MARTINS, Roberto Poton. Subacute behavior of blood pressure after resistance

exercise at different workloads. Physical Education. Center for Physical Education

and Sport. University State of Londrina, 2010.

ABSTRACT

Several studies have demonstrated a beneficial effect of resistance exercise on the reduction in the post-exercise blood pressure (BP), but there are few studies examining the volume of a session of resistance exercise on BP behavior after exercise. Thus, this study was to evaluate the effect of resistance exercise performed with different workloads on post-exercise BP. Ten non-hypertensive men were recruited (22.6 ± 1.6 years, 77.3 ± 7.3 kg, 177.1 ± 6.9 cm) with previous experience in resistance exercise. The study consisted of four visits to the laboratory. The first visit was to perform the measurement of resting BP, anthropometry and maximum load (1RM). On other visits, the participants performed the experimental sessions, and one was to perform the control session and two sessions involving exercise (one or three sets of 18 repetitions at 40% 1RM). The BP measurement was performed using an automated device in the pre-exercise and every ten minutes during 60 minutes after exercise. For statistical analysis, ANOVA for repeated measures was performed with the purpose of comparing the change in SBP, DBP, MAP and HR between both rest and recovery period and between experimental sessions. The level of significance was 5% (P<0.05). The main results showed no difference in cardiovascular responses after performing different workloads of resistance exercise. However, the results of this study indicated that higher volumes of work in a resistance exercise session is able to promote greater reductions in BP after exercise compared to rest.

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1. INTRODUÇÃO

A pressão arterial (PA) elevada é um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cardiovasculares (CHOBANIAN, 2003). Seu surgimento pode estar diretamente relacionado com fatores do estilo de vida como, por exemplo, maus hábitos alimentares, consumo de álcool/tabaco, excesso de peso corporal e sedentarismo (JOHANNA, 2004). Dentre tais fatores, modificar o sedentarismo pela prática do exercício físico é uma interessante estratégia não-medicamentosa para ocasionar a redução da PA, sendo que a mesma pode ser observada tanto de forma crônica como de maneira aguda (PESCATELLO, 2004).

A redução da PA que ocorre após uma única sessão de exercício é definida como hipotensão pós-exercício (HPE) (KENNEY, 1993). Esse fenômeno é importante por proporcionar que tanto indivíduos normotensos (REZK, 2006) quanto hipertensos (CLÉROUX, 1992) permaneçam com valores reduzidos de PA por várias horas do dia. Nesse sentido, no que diz respeito à relação entre tipo de exercício e a ocorrência da HPE, o exercício aeróbio vem sendo o mais utilizado pela maioria dos estudos (CASONATTO, 2009).

Por outro lado, são poucos os estudos envolvendo o exercício resistido e HPE (POLITO, 2006; BERMUDES, 2004). Além disso, os resultados observados nesses estudos são contraditórios, visto que podem ser observadas reduções (MACDONALD, 1999), aumentos (KOLTYN, 1995) ou manutenção (BERMUDES, 2004) da PA pós-esforço. A possível explicação para tais discordâncias pode ser pautada nos diferentes protocolos adotados, que em sua grande maioria são estruturados de formas diferentes com relação ao volume e à intensidade (POLITO, 2006; BERMUDES, 2004). Nesse contexto, fatores relacionados ao volume da sessão de exercício (número de séries, repetições e exercícios) podem influenciar o comportamento da PA pós-exercício.

No entanto, são poucos estudos (MEDIANO, 2005; POLITO, 2009) que investigaram o impacto de diferentes volumes, mais especificamente o número de séries, de uma sessão de exercícios resistidos sobre a HPE (MEDIANO, 2005; POLITO, 2009). Embora esses estudos (MEDIANO, 2005; POLITO, 2009) apresentem resultados semelhantes, visto que maiores volumes em uma sessão de

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exercício resistido parecem proporcionar uma maior HPE, tais estudos apresentam grandes diferenças metodológicas o que impossibilita maiores comparações. Dessa forma, são necessários novos estudos que investiguem a influência do volume de uma sessão de exercício sobre o comportamento cardiovascular pós-esforço.

1.1. Justificativa

O exercício físico vem sendo indicado como forma de reduzir a PA de repouso. Além da possível redução de forma crônica, pode haver a redução da PA após uma sessão de exercício. A literatura é vasta de informações a respeito da relação entre o exercício aeróbio e a HPE. Em contrapartida, são poucos os estudos envolvendo o comportamento da PA após uma única sessão de exercício resistido. Além disso, os resultados desses estudos são, algumas vezes, contraditórios, fato que pode ser devido aos diferentes protocolos empregados. Neste sentido, o volume da sessão de exercício tem sido foco de um número reduzido de pesquisas, as quais verificaram resultados semelhantes. No entanto, apesar dos resultados desses estudos apontarem para a mesma direção, há grande diferença metodológica entre os estudos, fato que dificulta a comparação entre os mesmos.

Dessa maneira, analisar o efeito de diferentes volumes de exercícios resistidos sobre a HPE é uma estratégia interessante para esclarecer algumas lacunas a respeito da PA pós-exercício. Logo, os resultados obtidos no presente estudo poderão fornecer informações aos profissionais relacionados com a prescrição do exercício, sobre qual volume de trabalho proporciona maiores reduções na PA pós-exercício, contribuindo para a prevenção e/ou tratamento da PA elevada.

1.2. Objetivo

O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito do exercício resistido realizado com diferentes volumes de trabalho sobre a PA pós-exercício.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Hipotensão pós-exercício

A HPE é um fenômeno definido pela redução da PA após uma única sessão de exercício a níveis inferiores ao de repouso (KENNEY, 1993). Um dos seus primeiros relatos foi no século XIX (1897) por Leonard Hill, quando acompanhou a PA de um homem, após correr aproximadamente 360 m (HILL apud POLITO, 2006). Desde então, alguns estudos tiveram como objetivo verificar a ocorrência da HPE, tanto em indivíduos normotensos (POLITO, 2009) quanto em hipertensos (MEDIANO, 2005).

Apesar de a HPE ser mais observada em indivíduos hipertensos (MEDIANO, 2005), a ocorrência desse fenômeno em indivíduos normotensos ainda é inconsistente, pois a queda da PA pós-esforço nesses indivíduos ocorre em menor magnitude e duração do que em hipertensos (CLÉROUX, 1992). A importância desse fenômeno em sujeitos hipertensos ocorre no sentido desses indivíduos poderem se utilizar da HPE como uma medida não-farmacológica no tratamento da PA elevada (CHOBANIAN, 2003), podendo reduzir o estresse cardiovascular ao qual essa população é acometida diariamente. Por outro lado, em sujeitos normotensos a queda da PA pós-exercício pode refletir como uma medida preventiva, reduzindo o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares (CHOBANIAN, 2003).

Neste sentido, no que diz respeito às estratégias utilizadas para promover a HPE, há estudos que relataram queda da PA tanto após a realização do exercício aeróbio (CUNHA, 2006) quanto após o exercício resistido (MACDONALD, 1999). Nesse contexto, a maioria das informações disponíveis na literatura a respeito da observação da HPE é oriunda da prescrição do exercício aeróbio. No entanto, no que diz respeito aos exercícios resistidos, há menor quantidade de informações na literatura sobre esse tipo de exercício no contexto da HPE (POLITO, 2003; BERMUDES, 2004).

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2.2. Hipotensão pós-exercício resistido

O exercício resistido pode ser caracterizado por suas ações concêntricas e excêntricas, sejam realizadas em aparelhos específicos, barras ou halteres. Dentre seus principais objetivos pode-se destacar o aumento da força, potência e resistência muscular, além de possíveis modificações na composição corporal (RATAMESS, 2009). Mais ainda, esse tipo de exercício vem sendo indicado como uma estratégia não-farmacológica para o tratamento e/ou prevenção da PA elevada (CHOBANIAN, 2003; PESCATELLO, 2004).

Como já citado, além da possível redução da PA que ocorre após um período de treinamento (PESCATELLO, 2004), a mesma pode permanecer reduzida após uma sessão de exercício, o que se denomina HPE (KENNEY, 1993). Nesse sentido, estudos que investigaram o comportamento da PA após o exercício resistido, obtiveram resultados contraditórios (MACDONALD, 1999; KOLTYN, 1995; BERMUDES, 2004). Diferenças nos delineamentos experimentais podem, em parte, explicar as discrepâncias encontradas nesses estudos, visto que são observadas diferenças quanto ao volume, intensidade e forma de execução (método circuito ou convencional) da sessão de exercício.

Dentre tais diferenças, fatores relacionados ao volume da sessão de exercícios (número de séries, repetições e exercícios), mais especificamente o número de séries, podem influenciar o comportamento da PA pós-esforço.

Polito e Farinatti (POLITO, 2009) analisaram o efeito da massa muscular e do número de séries do exercício resistido sobre a HPE. Uma amostra de 24 homens saudáveis foi recrutada para realizar seis ou dez séries de dez repetições, numa intensidade de 12 RM, nos exercícios rosca bíceps e extensão de perna. O resultado obtido revelou que somente a realização de dez séries para o exercício que solicitou maior massa muscular induziu uma queda significante da PA pós-exercício. No entanto, em termos práticos a adoção de um número elevado de séries para o mesmo grupamento muscular, em um mesmo exercício, parece não coincidir com as recomendações do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) (RATAMESS, 2009), além de tal prescrição não ser a mais utilizada por profissionais envolvidos com a prescrição de exercícios resistidos.

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Além desse estudo, Mediano e colaboradores (MEDIANO, 2005) investigaram uma amostra de 20 sujeitos hipertensos, que realizaram uma ou três séries em quatro exercícios (supino reto, leg press, remada em pé no puxador baixo e rosca tríceps no puxador alto) numa intensidade de dez repetições máximas. Como resultado, foi observado que apenas o grupo que realizou três séries obteve reduções significativas durante os 60 minutos de acompanhamento da PA pós-exercício. Por outro lado, a intensidade do exercício estava elevada em relação às recomendações do exercício resistido para pessoas hipertensas, o que diminui a validade externa dos resultados.

Assim, em virtude das análises desses estudos, há uma tendência para acreditar que maiores volumes em uma sessão de exercício (múltiplas séries), são mais eficazes para induzir uma maior HPE. No entanto, embora haja semelhança nos resultados encontrados, a diferença nos números de séries adotados e o próprio número reduzido de estudos impossibilitam conclusões mais seguras, havendo a necessidade de maiores esclarecimentos no que diz respeito à influência dessa variável sobre a HPE.

2.3. Possíveis mecanismos associados à hipotensão pós-exercício

Diversos estudos (KENNEY, 1993; MACDONALD, 2002; HALLIWILL, 2001) se propuseram a investigar os possíveis mecanismos associados à HPE. Sabe-se que a PA é o produto entre o débito cardíaco (DC) e a resistência vascular periférica (RVP). Dessa maneira, tanto o DC quanto a RVP são fatores que podem ter influência na ocorrência desse fenômeno (CASONATTO, 2009).

Dentre tais fatores, a redução da PA pós-exercício pelo DC pode ocorrer por reduções na freqüência cardíaca (FC) e/ou no volume sistólico (VS) (MACDONALD, 2002). Por outro lado, reduções na PA pós-esforço pela RVP podem surgir em virtude da redução da atividade nervosa simpática (ANS) (KULICS, 1999), ação de barorreceptores, redução da concentração de substâncias vasoconstritoras (como as catecolaminas) e/ou aumento na concentração de substâncias vasodilatadoras (como as prostaglandinas, adenosina, potássio e óxido nítrico) (MACDONALD, 2002).

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Nesse sentido, diante dos diversos mecanismos que podem ter associação com a redução da PA pós-esforço, pode-se concluir que ainda não há informações consistentes na literatura que possam relatar o exato mecanismo responsável por tal fenômeno.

3. MÉTODOS 3.1. Amostra

Participaram deste estudo, dez homens não-hipertensos (22,6 ± 1,6 anos; 77,3 ± 7,3 kg; 177,1 ± 6,9 cm), com experiência prévia ao exercício resistido. Foram considerados como critérios de exclusão: utilizar medicamentos que possam interferir nas respostas cardiovasculares, apresentar índice de massa corporal superior a 30 kg.m-2, possuir problemas osteomioarticulares que pudessem interferir na realização dos exercícios, PA sistólica (PAS) e/ou PA diastólica (PAD) iguais ou superiores a 140 e 90 mmHg, respectivamente, fazer uso de tabaco, e por fim, uso de esteróides anabólicos. Os indivíduos foram orientados a não consumir bebidas alcoólicas e/ou cafeinadas, bem como a não realizar atividade física vigorosa nas 24 h que antecediam às coletas de dados. Para participar do estudo, todos os indivíduos assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Universidade Estadual de Londrina (parecer nº 022/2008).

3.2. Delineamento experimental

Foram realizadas quatro visitas ao laboratório. A primeira visita foi para a realização da medida de PA de repouso, medidas antropométricas e determinação da carga máxima (1RM). Nas demais visitas os participantes realizaram as sessões experimentais, sendo que uma foi para a realização da sessão controle e duas

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sessões envolvendo exercício com diferentes volumes de trabalho. Após a realização das sessões experimentais, os indivíduos se deslocaram ao laboratório, onde permaneceram sentados por um período de uma hora. Durante esse período a PA e FC foram medidos a cada dez minutos. As coletas de dados (sessão de carga máxima e sessões experimentais) tiveram um intervalo mínimo de 48 h.

3.3. Teste de carga máxima (1RM)

Anteriormente à realização do teste de 1RM, foi demonstrada aos indivíduos a execução correta de cada exercício, com a finalidade de evitar erros de execução durante o teste. Os indivíduos realizaram um aquecimento específico (50% da carga máxima estimada) para o primeiro exercício da parte superior (supino reto) e inferior (leg-press) do corpo. Para a determinação da carga máxima, os indivíduos tiveram de três a cinco tentativas, com intervalos entre três a cinco minutos. Caso o indivíduo realizasse duas repetições com a carga estimada, o peso seria aumentado para a próxima tentativa; e caso o indivíduo não conseguisse realizar uma repetição completa, a carga seria reduzida. Todos os testes foram acompanhados pelo mesmo avaliador.

3.4. Sessões experimentais

A ordem e os exercícios executados foram: 1) supino reto com anilhas; 2)

leg-press; 3) remada baixa; 4) extensão de joelhos; 5) desenvolvimento; 6) flexão de

joelhos deitado; 7) rosca bíceps com anilhas e 8) rosca tríceps no pulley. A partir da determinação da carga máxima, foi calculado o valor de 40% de 1RM. Posteriormente, os indivíduos retornaram ao laboratório em três diferentes ocasiões para a realização, de forma aleatória das sessões experimentais. Desse modo, nas sessões envolvendo exercício, os participantes realizaram uma ou três séries de 18 repetições com intensidade de 40% de 1RM. A ordem dos exercícios foi a mesma aplicada para o teste de 1RM e o intervalo de recuperação entre as séries e os exercícios foi entre um e dois minutos. Na sessão controle os indivíduos

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permaneceram sentados em ambiente calmo por um período de 40 minutos. A única atividade permitida durante esse período foi a leitura. Os indivíduos foram orientados a fazer uma alimentação leve duas horas antes do início das sessões experimentais.

3.5. Medida da pressão arterial e frequência cardíaca

Para a medida da PA foi utilizado um aparelho automático (OMRON HEM-742, Bannockburn, EUA). Anteriormente à realização de cada sessão experimental, os indivíduos permaneceram sentados por um período de dez minutos para ser determinada a PA de repouso. A PA de repouso foi determinada pela média de três medidas consecutivas, com intervalo de dois minutos. A medida da PA foi realizada de acordo com as determinações da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Após a sessão de exercício, os indivíduos se deslocaram para o laboratório, onde permaneceram sentados e em repouso em ambiente calmo por um período de uma hora. As medidas ocorreram no 10º, 20º, 30º, 40º, 50º e 60º minuto.

Para o acompanhamento da FC foi utilizado um monitor de freqüência cardíaca (Polar S810i, Kempele, Finlândia). As medidas de FC ocorreram anteriormente aos registros de PA. O consumo de água foi permitido durante o período de monitoramento.

3.6. Análise estatística

Primeiramente, foi utilizado o teste de Shapiro Wilk para a verificação da normalidade dos dados. Após a esfericidade dos dados ser confirmada pelo teste de Mauchly, foi aplicada ANOVA para medidas repetidas com a finalidade de comparar a variação da PAS, PAD, PAM e FC tanto entre o repouso e o período de recuperação quanto entre as sessões experimentais. O teste post-hoc LSD-Fisher foi empregado para identificar as diferenças nas situações em que os valores de F encontrados foram superiores ao critério de significância estatística estabelecido (P<0,05). O pacote estatístico utilizado foi o Statistica 7.0 (Statsoft, Tulsa, OK, EUA).

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4. RESULTADOS

A tabela 1 apresenta as características dos participantes do estudo, bem como os resultados obtidos no teste de carga máxima. Na tabela 2 são apresentados os resultados das variáveis analisadas (PAS, PAD, PAM e FC) nos momentos pré e pós-exercício nas três sessões experimentais.

4.1. Tabela 1 - Características dos participantes do estudo - valores expressos em

média e desvio padrão

Idade (anos) 22,6 ± 1,6 Peso (Kg) 77,3 ± 7,3 Altura (cm) 177,1 ± 6,9 PAS (mmHg) * 126,5 ± 4,4 PAD (mmHg) * 69 ± 6,1 PAM (mmHg) * 87,31 ± 4,6 FC (bpm) * 72 ± 11,2

1RM - Supino reto com anilhas (Kg) 66 ± 19,1

1RM - Leg-Press (Kg) 260 ± 38,3

1RM - Remada baixa (Kg) 85 ± 11,9

1RM - Extensão de joelhos (Kg) 55 ± 7,2

1RM - Desenvolvimento (Kg) 58 ± 10,7

1RM - Flexão de joelhos deitado (Kg) 50 ± 9,6

1RM - Rosca bíceps com anilhas (Kg) 40 ± 7,9

1RM - Rosca tríceps no pulley (Kg) 70 ± 12,1

* Valores obtidos em repouso; PAS=pressão arterial sistólica; PAD=pressão arterial diastólica; PAM=pressão arterial média; FC=freqüência cardíaca de repouso; 1RM=uma repetição máxima.

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4.2. Tabela 2 - Comportamento da pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD), média (PAM) e da frequência cardíaca (FC)

após a realização das três sessões experimentais

SESSÕES Repouso 10 min 20 min 30 min 40 min 50 min 60 min Média dos 60 min Controle PAS (mmHg) 125,8±4,4 124,2±7,5 125,4±6,4 125,5±5,1 121,8±7,9 123,0±7,6 124,4±6,6 124,1±5,1 PAD (mmHg) 69,2±6,1 70,8±7,1 69,2±6,5 69,4 ±6,1 68,6±6,8 70,1±7,9 74,0±6,7* 70,3±5,7 PAM (mmHg) 88,0±4,6 88,5±6,5 87,9±5,5 88,1±4,5 86,3±6,3 87,7±6,6 90,7±6,2 88,2±4,9 FC(bpm) 73,3±11,2 79,5±13,6* 68,9±8,4 69,6±10,3 69,3±13,2 67,9±9,1* 70,5±9,7 70,9±7,7 1X Convencional PAS (mmHg) 126,1±7,1 127,3±9,9 127,6±4,9 121,0±8,2 117,4±13,5* 123,8±7,8 122,7±8,4 123,3±5,1 PAD (mmHg) 68,0±4,6 60,0±5,4* 62,0±5,1* 65,6±8,2 66,4±5,2 68,3±6,8 72,7±4,6* 65,7±4,1 PAM(mmHg) 88,1±5,1 83,6±6,8* 84,3±4,3* 84,1±7,8* 83,9±5,4* 87,5±6,6 89,8±4,8 85,5±4,6 FC (bpm) 75,1±10,8 88,2±8,3* 85,5±10,6* 82,0±8,1* 77,8±7,6 76,8±6,9 76,0±9,2 81,1±7,4* 3X Convencional PAS (mmHg) 128,3±6,1 125,2±8,4 119,4±8,0* 124,0±8,0 119,1±7,7* 120,5±8,2* 122,5±5,4* 121,7±5,9* PAD (mmHg) 69,9±8,1 55,8±7,2* 61,7±11,4* 60,5±10,4* 60,0±9,8* 64,7±12,0* 64,6±8,6* 61,2±8,7* PAM (mmHg) 89,3±7,0 78,9±6,6* 80,9±8,5* 81,6±8,5* 79,6±8,1* 83,2±10,1* 83,8±6,8* 81,3±7,4* FC (bpm) 74,7±10,1 95,7±9,5* 86,8±9,6* 84,6±8,6* 82,5±9,8* 78,8±8,3 77,8±9,6 84,3±8,2*

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Em relação à PAS, foram observadas reduções no 40 min. após a sessão com menor volume, no 20 min., 40 min., 50 min., 60 min. e na média dos 60 min. após a sessão de maior volume e nenhuma alteração foi observada após a sessão controle. Quanto à PAD, foram observadas reduções nos 10 min., 20 min. e aumento no 60 min. após a sessão com menor volume, reduções em todas as medidas da sessão de maior volume e aumento no 60 min. na sessão controle. Para PAM, foram observadas reduções nos 10 min., 20 min., 30 min. e 40 min. após a sessão de menor volume, reduções em todas as medidas após a sessão de maior volume e nenhuma alteração após a sessão controle. Já para FC, foram observados aumentos nos 10 min., 20 min., 30 min. e média dos 60 min. após a sessão de menor volume, aumentos em todas as medidas após a sessão de maior volume, aumento no 10 min. e redução no 50 min. para a sessão controle.

5. DISCUSSÃO

O presente estudo investigou o efeito do exercício resistido realizado com diferentes volumes de trabalho sobre a PA pós-exercício. Os principais resultados encontrados foram nenhuma diferença significativa foi observada entre as sessões experimentais. No entanto, a sessão de exercício resistido realizada com maior volume foi capaz de promover reduções na PA pós-exercício em relação ao repouso. Ao fato de não ter sido encontradas diferenças significativas entre as sessões experimentais, supõe-se que maiores volumes de trabalho não ocasionaram qualquer efeito adicional para redução da PA pós-exercício.

Entretanto, comparando os efeitos isolados em cada uma das sessões, pode-se observar que a sessão que envolveu maior volume de trabalho (3xConvencional) foi a que promoveu reduções consistentes para PAS nos 20 min., 40 min., 50 min., 60 min. e M60 minutos, bem como para PAD e PAM em todas as medidas após o exercício resistido em relação ao repouso. Já a sessão realizada com menor volume (1xConvencional), não promoveu um padrão de redução da PA durante os 60 minutos, sendo possível observar um aumento da PAD no 60º minuto.

Os resultados de alguns estudos (MEDIANO, 2005; POLITO, 2009) que tentaram comparar diferentes volumes de trabalho sobre a HPE, corroboram nossos

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achados. Polito e Farinatti (POLITO, 2009) ao analisarem o efeito da massa muscular e do número de séries do exercício resistido sobre a HPE revelaram que a realização de dez séries para exercícios que solicitaram maior massa muscular foi capaz de induzir uma queda significante da PA pós-exercício. Além desse estudo, Mediano et. al. (MEDIANO, 2005), observaram que a realização de três séries numa intensidade de dez repetições máximas obteve reduções significativas durante os 60 minutos de acompanhamento da PA pós-exercício. Entretanto, embora os resultados apontem para a mesma direção, em virtude das diferenças metodológicas (amostra, volume e intensidade) presente nesses estudos, não é possível tecer maiores comparações.

Os exatos mecanismos envolvidos no fenômeno da queda da PA pós-exercício ainda estão pouco esclarecidos. Mais ainda, somente um estudo investigou os mecanismos da HPE relacionados ao exercício resistido. Dessa forma, Rezk et. al. (REZK, 2006) analisaram o efeito de diferentes intensidades sobre a PA. Os resultados obtidos por Rezk et. al. (REZK, 2006) apontaram para a redução do débito cardíaco (DC) como o principal responsável pela redução da PA pós-exercício resistido. Assim, é possível que a redução da PA observada no presente estudo possa ser atribuída à redução do DC ocasionada pela redução do volume sistólico. A redução do DC no período pós-exercício pode ser acompanhada por um aumento na FC. Tanto no estudo de Rezk et. al. (REZK, 2006) quanto no presente estudo houve aumento da FC pós-esforço. Esse comportamento da FC pode ser uma forma para compensar a queda do DC, provavelmente por mecanismos de ajustes barorreflexo (MACDONALD, 2002).

Independentemente dos resultados encontrados, existem limitações inerentes ao presente estudo as quais, infelizmente, não foram passíveis de serem contornadas. Por exemplo, o curto período de acompanhamento da PA pós-exercício, a ausência da homogeneização sobre o nível de treinamento dos sujeitos, o número relativamente reduzido de participantes do estudo e as sessões experimentais não terem sido realizadas no mesmo horário do dia.

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6. CONCLUSÃO

Não há diferenças nas respostas cardiovasculares após a realização de diferentes volumes de trabalho do exercício resistido. No entanto, os resultados encontrados no presente estudo mostraram que maiores volumes de trabalho em uma sessão de exercício resistido é capaz de promover maiores reduções na PA pós-exercício em relação ao repouso. Contudo, são necessárias maiores investigações dessa natureza para maiores esclarecimentos a respeito do efeito subagudo do exercício resistido sobre a PA.

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8. REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Eu, ____________________________________, RG _____________, autorizo o acadêmico Roberto Poton Martins, do Curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade Estadual de Londrina – Paraná, a utilizar das informações prestadas através deste questionário somente para a realização do seu Trabalho de Conclusão de Curso.

Estando ciente de que minha identidade será mantida no anonimato, firmo o presente.

Londrina, ___ de____________ de 2010.

____________________ Assinatura

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