Aula 1
Liderança e Gerenciamento Eficaz...4
Afinal o que é Liderança?...6
Tipos de Liderança...6 Objetivos de Liderança...7 Aula 2 Teorias da Liderança...8 Métodos de Liderança...8 Estilos de Liderança...9 Aula 3 Coaching...10
Como funciona o coaching...10
Benefícios do coaching...11 Exercício prático...11 Aula 4 Crenças Limitantes...12 Crenças...13 Modelo de crenças...13 Tipos de crenças...13 Aula 5 Rapport...15 Espelhar...16
Aula 6
Comunicação...17 Sistemas Representacionais da Comunicação...17
Aula 7
Planejamento Estratégico de Líderes...19 Teoria das Hierarquias das necessidades de Maslow...20
Aula 1
Na aula de hoje aprenderemos como liderar pessoas, ter um gerenciamento eficaz, conceito de liderança, tipos de liderança e o objetivo de liderança.
Liderança e Gerenciamento Eficaz
As empresas necessitam investir nos funcionários para introduzir maior dose de motivação, junto a isso, é importante o papel dos líderes para alcançar as metas da empresa, sendo assim, é indispensável à fundamentação das teorias nas empresas para o sucesso de todo negócio. A convivência com outros, principalmente no local de trabalho, não é fácil, e o desafio é transformar essa dificuldade em uma oportunidade de contato interpessoal que promova o crescimento e o amadurecimento emocional.
Como trabalhar bem em equipe?
Como administrar de forma positiva, os conflitos do dia-a-dia? Como entender a ótica dos outros e fazer-se entender?
Por que os outros não entendem minhas ações?
Por que minha equipe, mesmo capacitada, não produz o quanto deveria?
Como se dá a interação entre as pessoas?
O tempo todo as pessoas estão interagindo umas com as outras, por meio de um olhar, um sorriso, da postura corporal de aproximação ou de defesa. De um gesto espontâneo ou intencional. Elas se aproximam, se afastam, sentem aversões, carinho, medo, sentimento de ameaça, de segurança, etc. Existem uma infinidade de reações e sentimentos, conscientes e inconscientes, que derivam da mente humana e constituem o complexo processo de interação entre homens.
Conforme convivemos com outras pessoas, acabamos por muitas vezes nos surpreender com as atitudes e comportamentos dos demais. Não é raro muitos de nós nos perguntarmos, ou afirmarmos:
• - “Eu não imaginava que você fosse assim?” • - “Puxa, você hein, parecia tão calminho?
• - “Antes eu tinha uma imagem tão diferente de você! mas você pensava isso de mim?
Podemos afirmar que as relações interpessoais e o clima psicológico do grupo influenciam o ambiente de trabalho criando uma esfera agradável e estimulante, ou desagradável e inibidora (Knapic, Janete, Gestão de pessoas e talentos, p. 56)
De acordo com Knapic (2006) “As pessoas trazem para o local de trabalho seus traços de personalidades interferindo, assim, na percepção sobre os outros, sobre si mesmo e sobre o ambiente.
Baseado nisso, o bom líder de pessoas tem como dever estudar e tentar compreender como se dá o comportamento das pessoas, para com isso poder gerenciar melhor e tirar o máximo de resultado de cada um.
De acordo com James Hunter, “Liderar e influenciar pessoas a, entusiasticamente, contribuir com seu coração, mente, criatividade, excelência e outros recursos rumos aos objetivos comuns. É influenciar as pessoas a se comprometerem com a missão e, principalmente, é influenciar as pessoas a serem as melhores que elas podem ser”.
Afinal o que é Liderança?
Liderança é a condução de um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.
Tipos de Liderança
Para que a liderança seja eficaz dentro de uma organização, é necessário, a existência de duas vertentes:
• Consideração - Relacionada aos aspectos humanos e o líder tem que apresentar um nível alto desse aspecto, para um satisfatório relacionamento e comunicação;
• Estrutura - Relacionadas aos aspectos técnicos, onde o líder exerce um papel ativo no direcionamento do grupo e no planejamento das ações.
Pode-se identificar a capacidade de liderança em uma pessoa, pela combinação de algumas de suas características pessoais. Existem alguns tipos de lideranças conhecidos, como:
Liderança Coercitiva: Baseada no temor, esse tipo de liderança é caracterizado pela influência de coerção, ou seja, o poder de influenciar através de uma punição, ou também pelo cargo exercido pelo líder.
Liderança Controladora: Periodicamente esse tipo de liderança utiliza do poder de coerção, mas o que realmente prepondera no estilo, é a capacidade de se apoiar no poder de posição e de recompensa, de maneira sutil, manipulando materialmente ou emocionalmente o subordinado.
líder é o que mais influência nesse estilo, pois o grupo aceita tal diferença, porque a mesma serve de guia para seus membros.
Liderança referencial: Os traços da personalidade do líder é o diferencial nesse tipo de liderança. O indivíduo é admirado por seus seguidores pelo seu carisma, conferindo-lhe capacidade de influência sobre os mesmos.
Objetivos da Liderança
Um dos aspectos mais importantes para o processo de liderança é a comunicação, ou seja, a capacidade de transmitir uma mensagem com clareza e exatidão aos liderados. Para que haja uma percepção acentuada do que acontece no grupo, é necessário que a liderança seja potente e aja de maneira apropriada. Para que a liderança seja bem-sucedida, não existem fórmulas ou segredo do sucesso.
Por tanto, existem alguns objetivos a serem alcançados por esse processo, permitindo uma influência sobre a produtividade, rotatividade, e principalmente, satisfação com o trabalho executado. As organizações nas lideranças pretendem:
• Apresentar a importância que cada funcionário tem dentro da empresa, para que seus objetivos sejam alcançados;
• Promover satisfação pessoal e profissional ao funcionário;
• O líder deve estimular os funcionários a buscarem o desempenho dentro de suas funções;
• Gerar um cumprimento das normas da organização;
• As opiniões contraditórias devem ser levadas em consideração, trabalhadas, para que se obtenha compromisso com as metas da própria organização;
• Criar um sistema de recompensa e incentivos pelas tarefas bem executadas.
Aula 2
Na aula de hoje aprenderemos sobre as teorias da liderança, métodos e estilos de liderança.
Teorias da Liderança
Traços de Personalidade: Conjunto de características pessoais que fazem um líder: vigor, inteligência, postura, persistência, motivação, empatia.
Estilo de Liderança; Estilos comportamentais: autoritária, liberal e democrática.
Situacões de Liderança: Existem vários tipos de lideranças que ocorrem em momentos distintos e circunstanciais.
Grid Gerencial: Combina orientação para produção e para pessoas e é a sinergia de interesses entre tarefa e o relacionamento.
Teoria 3D: Orientação para eficácia gerencial, na medida em que soluciona problemas.
Sistema de Administração de pessoas: São as variáveis internas, aliadas á visão paternária. Composto por tomada de decisão, comunicações, sistema de interação e sistema de recompensas e punições aliada ao relacionamento interpessoal.
Liderança Situacional: É a visão polivalente, com base na gestão por competência, inclui o saber e o querer.
Métodos de Liderança
Coação: Baseia- se na disciplina; Sugestão: Baseia-se no sentimento; Persuasão: Baseia-se na razão.
Estilos de Liderança
Liderança Democrática: também conhecida como liderança consultiva ou participativa, esse tipo de liderança é direcionado para as pessoas (colaboradores), que normalmente participam do processo decisório. Na liderança democrática, as diretrizes são debatidas e decididas em grupo. O líder estimula e supervisiona esse processo. O líder se coloca como um membro normal da equipe. O líder democrático é objetivo e, ao criticar ou elogiar, limita-se aos fatos.
Liderança Autocrática: Também chamada de liderança
diretiva ou autoritária. Nesse tipo de liderança, o líder é focado principalmente nas tarefas. O líder toma decisões prioritariamente individuais. Nem sempre considera a opinião dos liderados. De modo imprevisível para o grupo, o líder decide quais tarefas serão executadas, e como serão executadas. O líder determina quem trabalha com quem. O líder é pessoal nos elogios e nas críticas.
Liderança Liberal: Liderança ou Laissez Faire, que significa literalmente, deixai ir, deixai fazer, deixai passar. Esse tipo de líder oferece mais liberdade à sua equipe na execução dos projetos. Para isso é necessária uma equipe madura, autodirigida e que não necessita de supervisão constante. Por muitas vezes a liderança liberal é vista como liderança fraca ou negligente, em que o líder permite falhas e erros sem trabalhar para corrigi-los.
Aula 3
Na aula de hoje aprenderemos o que é Coaching, como se tornar um Coaching e os seus benefícios.
Coaching
Coaching é uma palavra americana que significa “treinamento”. No processo de coaching temos a participação do Coach, o treinador, e do profissional que está sendo treinado, o Coachee. O Coach apoia seu aprendiz na realização de suas metas pessoais e profissionais e, ajudo-o a identificar, desenvolver e utilizar as suas próprias competências, como também a reconhecer e superar as suas fragilidades.
Como funciona o Coaching?
Se você, como líder pretende ser Coach de seus funcionários, inicie definindo com seus colaboradores quais são seus objetivos pessoais e profissionais. Nesta etapa podem surgir temas como gestão do tempo, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, motivação etc.
Depois de estabelecer a meta com sua equipe, crie um debate sobre o que contribui ou atrapalha para o alcance da meta, seja por deficiência dos colaboradores/equipe, seja por conta do cenário em que estão inseridos. Nesta fase o coach deve avaliar os pontos fortes e os pontos fracos de sua equipe/ colaboradores e, em seguida, definir um plano de ação que permita alcançar os resultados desejados. Nesse plano, devem constar as metas estabelecidas, prazos determinados e os recursos necessários.
O Coach é uma estratégia de desenvolvimento humano e profissional que auxilia profissionais de qualquer área de atuação a aperfeiçoar seus recursos e a maximizar seus resultados.
Benefícios do Coaching
Auto - conhecimento e crescimento pessoal e profissional;
Alinhamento das áreas da vida com os valores essenciais do cliente; Elaboração e conquista de metas audaciosas;
Identificação e transformação de crenças limitantes; Identificação e fortalecimento de crenças fortalecedoras;
Superação de limites e obstáculos Desenvolvimento das competências necessárias para alcançar metas;
Eliminação de bloqueios nas várias áreas de atuação;
Administração de conflitos e melhoria significativa dos relacionamentos;
Melhoria significativa da criatividade e capacidade de aprender; Aumento do nível de energia e alegria de viver;
Aumento da autoestima e autoimagem;
Aumento da performance e dos executivos e times.
Exercício prático
Em uma folha de papel defina dois objetivos em que gostaria de alcançar.
Após escrever, feche os olhos por alguns instantes e imagine-se já de posse dos objetivos, como se eles já estivessem realizados.
Descreva:
Como você se sentiu?
Você sente que isso é possível?
Se a resposta for positiva, responda: de quem ou do que depende a realização desses objetivos?
Caso você sentiu que parece não ser possível, diga: o que acha que pode atrapalhar ou impedir a realização desse objetivo.
Aula 4
Na aula de hoje aprenderemos sobre crenças, valores e critérios, modelos de crenças e os tipos de crenças.
Crenças Limitantes
São conceitos que vamos adquirindo ao longo do tempo, a respeito das coisas, e acabamos norteando nossa vida, tornando isso uma verdade. Porém, quando paramos para analisar concretamente acabamos por notar que praticamente nenhuma dessas crenças são verdadeiras. No entanto, ao acreditarmos nisso, acabamos por viver de acordo com o que estamos acreditando e nos autolimitando para o progresso e para o sucesso pessoal.
Crenças são irracionais e ilógicas. As crenças não se baseiam numa estrutura lógica, não se pode esperar que coincidam com a realidade, a “verdade”. Como não sabemos o que é real, temos de formar uma crença – uma questão de fé.
Alguns exemplos de crenças limitantes
• “Para eu ter mais dinheiro tenho que sacrificar minha liberdade” • “Eu não mereço ter dinheiro”
• “Não tenho o ingrediente mágico/talento/habilidade necessário(a) para ter dinheiro”.
• “É difícil ganhar dinheiro”
• “Eu Não preciso ter mais do que o mínimo para suprir minhas necessidades” ou
• “Tendo o mínimo está bom...” • O que vem fácil vai fácil”
Crenças, Valores e Critérios
“A imaginação é mais importante que o conhecimento” Albert Einsten
Crenças
Quando realmente acreditamos em algo, comportamo-nos de forma congruente com essa crença. Da mesma forma que existem crenças limitantes, há crenças que são recursos extremamente valiosos para nossas mudanças.
Modelos de Crenças
• Expectativa do objetivo desejado: é a crença que um determinado objetivo pode ser alcançado. Ex.: uma pessoa doente acreditar que pode curar-se.
• Expectativa de auto eficácia: é a crença de que, além de algo ser possível, a pessoa acredita também que possui os recursos necessários para atingi-los.
Exemplo: a pessoa doente, além de acreditar na cura, acredita que possui todos os recursos para fazê-lo.
• Expectativa de reação: é a crença de que algo que esperamos vai acontecer, positiva ou negativamente, como resultados das atitudes que tomamos.
Tipos de Crenças
• Crenças sobre causas: pessoas que apresentam esse tipo de crença geralmente se comunicam com base no padrão de Causa e Efeito do Meta modelo de Linguagem. Se alguém acredita que “comer manga com leite faz mal”, ao comê-los ele sentirá os resultados negativos da combinação dos dois elementos, enquanto outras pessoas degustarão a iguaria com prazer, sem qualquer efeito
• Crença sobre significado: Se uma pessoa não está
conseguindo entender uma aula sobre determinado assunto, isto significa que ela não é capaz? Que é um fracasso? Que não adianta mais tentar? Se acreditarmos que nossa dificuldade em determinado comportamento vem de um ou mais lados nossos que precisam ser integrados, procuraremos integrá-los. Se, no entanto, que a origem é uma deficiência nossa, não faremos nenhum esforço para corrigi-la.
• Crença sobre Identidade: expressões como “eu posso”, “eu sou capaz” ou, “eu não posso”, “eu não sou capaz”, são crenças que geralmente estão associadas a causas inconscientes. Crianças chamadas pelo pai ou pela mãe de “burro”, num momento de impaciência, tem apresentado mais tarde dificuldade de aprendizado por jamais terem questionado as afirmações paternas.
Exemplos de crenças limitadoras
Não consigo terminar o que começo; Sou jovem ou velho demais;
Medo de falar em público;
Não tenho dinheiro, ou dinheiro é ruim; Não sou uma pessoa organizada;
Não tenho tempo;
Não sou bom em esporte; Desconfio de tudo e de todos; Sou tímido;
Não tenho amigos;
Não consigo manter um relacionamento amoroso; Homem não chora;
Demoro para aprender; Prefiro não arriscar; Não sou simpático.
Aula 5
Na aula de hoje aprenderemos sobre a técnica Rapport.
Rapport
“Rapport é a capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você o entende e que vocês têm um forte laço em comum. É a capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. É a essência da comunicação bem-sucedida.” (Anthony Robbins)
• Você já se sentiu confortável e apreciado por alguém, mesmo com essa pessoa discordando do que você disse?
• Você já teve antipatia ou gostou instantaneamente de alguma pessoa que acabou de conhecer?
• Você já falou com alguma pessoa durante horas e pareceram apenas alguns poucos minutos?
• O motivo disso é RAPPORT!
Quando as pessoas se comunicam em Rapport, elas são facilmente entendidas e tem certeza que seus interesses são plenamente considerados pela outra pessoa. Rapport é a receptividade ao que a outra pessoa está dizendo, mesmo que você não concorde com ela. Algo mágico acontece! Você e os outros tem a nítida sensação que estão sendo ouvidos, e realmente estão! Inconscientemente, existe uma confortável sensação de que “essa pessoa pensa como eu, eu posso relaxar”.
O Rapport cria um ambiente de confiança mútua. Se você utilizar o Rapport, como uma técnica para manipular outra pessoa, instintivamente ela irá perceber e não irá reagir positivamente, criando um clima de desconfiança. No entanto, se você utilizar para ouvir e ser
ou para criar verdadeiras amizades, você irá se tornar um poderoso e confiável líder e amigo.
Em muitos momentos, as pessoas utilizam o rapport naturalmente. Você já reparou que alguns casais estão em perfeita sintonia um com o outro que seus corpos se movem de forma parecida? Ajeitam o cabelo, tocam o rosto, gesticulam de forma parecida.
Espelhar
Você devem estar se perguntando: como eu posso melhorar minha habilidade de rapport? Você deve começar aprendendo a técnica chamada de “espelhamento” – que consistem em “imitar” ou reproduzir sutilmente o comportamento da outra pessoa durante o diálogo.
Espelhar é procurar reproduzir, de forma confortável, discreta, elegante e sutil, os elementos da fisiologia e do comportamento do outro, externo ou interno, verbal ou não verbal.
O que podemos espelhar
Expressões Faciais: levantar sobrancelhas, apertar lábios, enrugar o nariz etc.
Postura: ajustar seu corpo para combinar com a postura do corpo do outro ou parte do corpo do outro.
Movimentos Corporais: Imitar qualquer movimento do corpo que seja constante ou característico. Ex.: piscar de olhos
Gestos: Imite com elegância e sutileza os gestos da outra pessoa.
Qualidades Vocais: tais como tonalidade, timbre, velocidade, volume, hesitações, pontuação, etc.
Palavras Processuais: detectar e utilizar em sua própria linguagem, os predicados utilizados pela outra pessoa.
Frases Repetitivas: Utiliza frases repetitivas usadas pela outra pessoa.
Respiração: Ajuste sua respiração para o mesmo ritmo da respiração da outra pessoa.
Aula 6
Na aula de hoje aprenderemos sobre a comunicação e os sistemas representacionais.
Comunicação
Poderíamos dizer que o ato de comunicar é uma ação de dar informações (passar mensagem), sejam de suas experiências emocionais, profissionais, culturais etc. Aquele que produz essa ação é o falante ou o emissor. Mas isso seria o bastante para se comunicar? É preciso mais do que isso para que haja entendimento. Para se processar melhor a comunicação deve-se levar em conta os elementos básicos da comunicação:
- Emissor; - Receptor; - Mensagem; - Código; - Canal; - Contexto ou referente.
Sistemas Representacionais da Comunicação
Devemos admitir a possibilidade de o interlocutor, a pessoa que estamos trocando informações, não tenha o mesmo cuidado que nós ao comunicar algo, talvez pela falta de conhecimento de que todos temos os nossos canais de comunicarmos e entendermos a comunicação, logo, é pertinente conhecer os três sistemas representacionais de comunicação, para ter conhecimento de como seu interlocutor se comunica, mas também para perceber melhor a si mesmo.
São eles:
Sistema Auditivo: a pessoa que possui mais tendência em captar informações por meio desse canal, nem sempre olha nos olhos da outra pessoa com quem está falando. Mas costuma ser atento ao
encontrar em seu discurso verbos como: dizer,
falar, gritar, contestar, argumentar, reclamar, etc, e substantivos como: boatos, discussão, questão, conversação. Se você perceber que se interlocutor utiliza mais esse sistema procure usar um tom adequado, nem baixo, nem alto demais, porém, alterne sua voz em volume médio. Ele prestará atenção menos nos seus gestos e mais na sua fala. Portanto, use sua voz para prender a atenção dele.
Sistema Visual: a pessoa, cujo sistema principal é o visual, tende a fixar sua atenção naquilo que os olhos podem apreender. É possível encontrar em sua repertório vocabular verbos como delinear, clarear, obscurecer, etc., substantivo como foco, ilusão, cor, imagem, cena etc. e expressões como, por exemplo, deu branco e ponto de vista. Se você perceber que seu interlocutor utiliza mais esse sistema, procure sempre olhá-lo nos olhos. Gesticular também é um recurso para apreender sua atenção, mas não seja exagerado. Procure fazer uso de papel ou vídeo, cores, tabelas, que deixem a mensagem mais atrativa e organizada para uma visualização agradável. Essas pessoas provavelmente estão atentas as suas expressões faciais e corporais. Então seja cauteloso para não enviar uma mensagem de desaprovação sem palavras na sua vez de ouvi-lo.
Sistema Sinestésico: a pessoa com o sistema sinestésico desenvolvido possui ótima percepção do olfato, paladar e tato. É possível encontrar em seu repertório vocabular verbos como: cheirar, provar, sentir, concretizar etc. e substantivos como frio, morno, cheiroso, odor, perfume, toque, sensação, gosto, etc. Aquele que tem esse sistema como principal geralmente gosta de pegar em objetos, produtos e experimentá-los o quanto for possível. São sensíveis a pequenos toques.
Então podemos deduzir que, quanto mais conhecermos sobre comunicação sobre a pessoa com quem desejamos nos comunicar, mais eficiente será a comunicação e haverá maior receptividade.
Aula 7
Na aula de hoje aprenderemos sobre planejamento estratégico de líderes e a teoria de Marlow.
Planejamento Estratégico de Líderes
Planejamento estratégico é uma prática comum no cotidiano das organizações. Pelo menos uma vez ao ano as empresas, instituições e governo preparam novos planos, ou revisam os planos existentes para o ano seguinte, bem como para período mais longos, como 5, 10 ou 20 anos.
O planejamento é um processo gerencial responsável pela formulação de objetivos, para a seleção de planos de ação e para sua execução, considerando o ambiente interno (pontos fortes e pontos fracos) e o ambiente externo à organização (oportunidades e ameaças).
O planejamento estratégico de líderes auxiliará você a construir o seu futuro como líder. Da mesma forma como é realizado nas organizações, é necessário definir três elementos básicos fundamentais: a missão, os valores e a visão.
• Missão: é a razão de ser, de existir de uma organização. É refletir sobre suas atividades e sobre o que você faz e compreender qual é a motivação para seguir adiante. O que combina com você e com seu jeito de ser, o que você pretende realizar como líder e como
• Valores: são os princípios que orientam suas decisões
e determinam seu comportamento para atingir sua missão. Muitos de nossos valores são influência de nossos pais e familiares. Porém, as pessoas, os ambientes, as crenças e as circunstâncias da vida vão agindo e trazendo mudanças para nossos valores. Então, valores mudam!
• Visão: é o estado ideal que desejamos para o futuro. É uma imagem mental dos seus sonhos para daqui a alguns anos. Para que algo possa acontecer de forma direcionada, se imaginarmos e planejarmos algo a probabilidade de que aconteça é aumentada. Uma visão pode ser feita para 5, 10, 15 ou 20 anos.
Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow
A motivação é a condição interior que leva o indivíduo a fazer ou deixar de fazer algo com maior ou menor intensidade. A motivação é o desejo de adquirir alguma coisa ou alcançar um objetivo. A motivação é uma das ferramentas mais importantes para o sucesso, tanto pessoal quanto profissional.
Abraham Maslow foi um psicólogo americano que estudou as motivações e criou uma teoria que organiza as necessidades humanas em uma pirâmide hierárquica de cinco níveis de importância. Com essa pirâmide, Maslow ilustra o tamanho da importância que os indivíduos dão para cada necessidade.
Na base da pirâmide, estão as necessidades mais básicas e, no topo da pirâmide, estão as mais elevadas. Esse modelo presume que para se satisfazer com níveis mais altos, primeiramente deve haver satisfação nos níveis mais baixos.
medida que mudamos de nível, ou seja, o ser humano nunca estará inteiramente satisfeito com as coisas que já possui. Ele estará continuamente procurando melhor qualidade e maior variedade, desejando maior satisfação na vida.
