• Nenhum resultado encontrado

Aula 0. Análise Matemática I. Aula 0 - Conhecimentos Prévios 1

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Aula 0. Análise Matemática I. Aula 0 - Conhecimentos Prévios 1"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Aula 0

Introduc¸˜ao

Frequentemente se diz que a ´algebra ´e a ”aritm´etica das sete operac¸˜oes”, querendo com isto sublinhar que `as quatro operac¸˜oes matem´aticas, conhecidas de todos, a ´algebra acrescenta mais trˆes: a potenciac¸˜ao e as suas inversas.

A adic¸˜ao e a multiplicac¸˜ao tˆem cada uma a sua operac¸˜ao inversa, a subtracc¸˜ao e a divis˜ao, re-spectivamente. A quinta operac¸˜ao aritm´etica, a potenciac¸˜ao ou a elevac¸˜ao a expoentes, tem duas operac¸˜oes inversas: a determinac¸˜ao da base e a determinac¸˜ao do expoente. Quando a inc´ognita ´e a base, temos a sexta operac¸˜ao matem´atica, denominada extracc¸˜ao da raiz. A determinac¸˜ao do expoente, a s´etima operac¸˜ao, chama-se c´alculo logar´ıtmico.

´

E f´acil compreender por que motivo a potenciac¸˜ao tem duas operac¸˜oes inversas, enquanto que a adic¸˜ao e a multiplicac¸˜ao tˆem apenas uma. ´E que a ordem das parcelas (1a e 2a) na adic¸˜ao,

pode ser alterada, o mesmo acontecendo com os factores, na multiplicac¸˜ao. Contudo, os ele-mentos da potenciac¸˜ao, isto ´e, a base e o expoente, n˜ao gozam desta propriedade, pelo que n˜ao podem trocar-se as suas func¸˜oes (p.e., 35 6= 53). Daqui resulta que para determinar cada um dos termos da adic¸˜ao e da multiplicac¸˜ao se usem os mesmos processos, enquanto que a base da potˆencia se determina por um processo diferente do utilizado para determinar o seu expoente.

(2)

Conhecimentos Pr´evios

Potenciac¸˜ao

Definic¸˜ao: an = a× . . . × a | {z } n vezes , n∈ N.

Da definic¸˜ao vem que:

a1 = a a0 = 1, ∀ a 6= 0 an = 1 an, ∀ a 6= 0 a m n = n √ am Propriedades an× am = an+m an× bn = (a× b)n an am = a n−m an bn =  a b n (an)m= an×m

Radiciac¸˜ao

Definic¸˜ao: √n x= y ⇔ yn= x, n∈ N, n ´ımpar se x ∈ R, n par se x ∈ R+ 0. Propriedades n √ a×√n b = √n a× b n √ a n √ b = n r a b m p n √ a= m×n√ a Simplificac¸˜ao,∀ a ∈ R n √ an= a, para n ´ımpar √n

an =|a|, para n par.

n √ an× b = a√n b, para n ´ımpar √n an× b = |a|√n b, para n par x√n a± y√n a= (x± y)√n a

Logaritmo

Definic¸˜ao:logax= y ⇔ ay = x,∀ a ∈ R+\ {1}.

(3)

Da definic¸˜ao vem que:

logaa= 1 pois a1 = a log

a1 = 0 pois a0 = 1

Simplificac¸˜ao: alogab = b log

aab = b

Propriedades

loga(x× y) = logax+ logay

loga( x y) = logax− logay logaxp = p logax Mudanc¸a de base logax= log x log a = ln x ln a

Notac¸˜ao: log10x= log x logex= ln x

M´odulo

Definic¸˜ao:|x| =      x , x≥ 0 −x , x < 0

Equac¸˜oes com m´odulos (a∈ R+) |x| = a ⇔ x = a ∨ x = −a Inequac¸˜oes com m´odulos (a∈ R+)

|x| ≤ a ⇔ x ≤ a ∧ x ≥ −a |x| < a ⇔ x < a ∧ x > −a |x| ≥ a ⇔ x ≥ a ∨ x ≤ −a |x| > a ⇔ x > a ∨ x < −a

(4)

Casos Particulares, b

∈ R

:

|x| = 0 ⇔ x = 0 |x| = b ⇔ x ∈ ∅ |x| ≤ 0 ⇔ x = 0 |x| ≤ b ⇔ x ∈ ∅ |x| < 0 ⇔ x ∈ ∅ |x| < b ⇔ x ∈ ∅ |x| ≥ 0 ⇔ x ∈ R |x| ≥ b ⇔ x ∈ R |x| > 0 ⇔ x ∈ R \ {0} |x| > b ⇔ x ∈ R

Polin´omios. Operac¸˜oes com polin´omios

Definic¸˜ao de polin´omio

Chama-se polin´omio de grau n numa vari´avel x a uma express˜ao alg´ebrica do tipo:

anxn+ an−1xn−1+ ... + a0, com ai ∈ R, i = 1, ..., n e a0 6= 0.

Operac¸˜oes com polin´omios Adic¸˜ao e subtracc¸˜ao (3x2 + 2x− 5) − (x − 3) = 3x2+ 2x− 5 − x + 3 = 3x2+ x− 2 Multiplicac¸˜ao (3x− 2)  x 1 3  = 3x2− x − 2x + 2 3 = 3x 2 − 3x + 23 Divis˜ao 3x2 +2x +1 |x − 3 −3x2 +9x 3x + 11 11x +1 −11x +33 34 3x2+ 2x + 1 x− 3 = 3x + 11 + 34 x− 3 Nota: N D = Q + R

(5)

Regra de Ruffini

Esta regra utiliza-se para determinar o quociente e o resto da divis˜ao de um polin´omio por um bin´omio do 1ograu. (x4− 3x2 + 1)÷ (x − 3) 1 0 −3 0 1 3 3 9 18 54 1 3 6 18 55 x4− 3x2+ 1 = (x− 3)(x3+ 3x2+ 6x + 18) + 55

Casos Not´aveis

(a + b)(a + b) = (a + b)2 = a2+ 2ab + b2 (a− b)(a − b) = (a − b)2 = a2− 2ab + b2 (a + b)(a− b) = a2− b2

Gr´aficos

Rectas

y= mx + b, equac¸˜ao reduzida da recta (equac¸˜ao do 1ograu) em que m representa o declive

da recta e b a ordenada na origem.

m >0, b6= 0 m <0, b6= 0 -10 -5 5 10 x -10 10 20 y=2x+5 -6 -4 -2 2 4 6 x -4 -2 2 4 6 8 y=-x+2

(6)

m6= 0, b = 0 y= x, y = −x -6 -4 -2 2 4 6 x -30 -20 -10 10 20 30 y=-2x,y=5x -6 -4 -2 2 4 6 x -6 -4 -2 2 4 6 y=-x,y=x

Rectas Horizontais m= 0, y = b Rectas Verticais x= k

-6 -4 -2 2 4 6 x 1 2 3 4 y=2 1 2 3 4 x=2 -1 -0.5 0.5 1 y

Tabela 1: Par´abolas:y= ax2+ bx + c, a6= 0, equac¸˜ao do 2ograu em que a representa o sentido

da concavidade da par´abola

∆ > 0 ∆ = 0 ∆ < 0

a >0 a <0

Func¸˜ao Exponencial Func¸˜ao Logar´ıtmica

ex : R→ R+ ln x : R+ → R x y=ex x y=ln x lim x→+∞e x = +∞ lim x→−∞e x = 0 lim x→0+ln x =−∞ x→+∞lim ln x = +∞

Referências

Documentos relacionados

A KaVo EWL não se responsabiliza por defeitos e suas conseqüências decorrentes de desgaste natural, manuseio inadequado, limpeza ou manutenção incorretas, inobservância das

Explorando as questões relativas às comunidades disciplinares e epistêmicas, o artigo de Tânia Beraldo e Ozerina Oliveira, “Comunidades Epistêmicas e desafios da

Entrando para a segunda me- tade do encontro com outra di- nâmica, a equipa de Eugénio Bartolomeu mostrou-se mais consistente nas saídas para o contra-ataque, fazendo alguns golos

– Confronto direto. – Três ou mais equipes:.. – Saldo de partidas nos jogos realizados entre si, na etapa ou fase em que ocorreu o empate. – Saldo de pontos nas partidas

A partir das hipóteses presentes na literatura referente ao efeito incremental e à importância da majoração da inércia das vigas de transição para obter valores de esforços para

se conhecer melhor e dimensionar o problema sobre a relação do uso de álcool por motoristas brasileiros, para que esforços tanto da sociedade quanto das enti- dades

4 (2003), através de um estudo feito com pacientes diabéticos encaminhados para o atendi- mento odontológico da Universidade de São Paulo, cons- tataram que pacientes portadores

Visando mitigar riscos e oferecer a pronta- resposta adequada em caso de incidentes ou acidentes na Reserva do Paiva, foram implantadas pela AGRP, com a coordenação da Consultoria