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Testes Psicológicos No Brasil

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Academic year: 2021

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Gomes, W. (2004). Avaliação psicológico no Brasil: Tests e !eeiros e Al"#$#er$#e. %evista Avaliação Gomes, W. (2004). Avaliação psicológico no Brasil: Tests e !eeiros e Al"#$#er$#e. %evista Avaliação &sicológica, '(), *+-.

&sicológica, '(), *+-.

A

Avaliação &sicológica no valiação &sicológica no Brasil:Brasil: TestsTests e !eeiros e Al"#$#er$#e e !eeiros e Al"#$#er$#e

&sc/ological val#ation in Bra1il: Tests " !eeiros+e+Al"#$#er$#e &sc/ological val#ation in Bra1il: Tests " !eeiros+e+Al"#$#er$#e

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Tit#lo a"ro a"reviao:eviao: TestsTests e !eeiros+e+Al"#$#er$#e e !eeiros+e+Al"#$#er$#e22

Wil

William B. liam B. GomesGomes''

nstit#to e &sicologia 3 niversiae 5eeral o %io Grane o 6#l nstit#to e &sicologia 3 niversiae 5eeral o %io Grane o 6#l

 7on8er9ncia pro8eria no  7on8er9ncia pro8eria no  7ongresso acional  7ongresso acional e Ae Avaliação &sicológica e a valiação &sicológica e a ; 7on8er9ncia nternacional; 7on8er9ncia nternacional

e A

e Avaliação &sicológica reali1aovaliação &sicológica reali1aos na &onti8<cia niversiae 7atólica e 7ampinas e s na &onti8<cia niversiae 7atólica e 7ampinas e 2' a 2 2' a 2 e =#l/o ee =#l/o e 200'.

200'.

22 > a#tor agraece a  > a#tor agraece a G#stavo Ga#er por ter resgatao o livro Tests em #ma livraria se"o em &orto Alegre, e asG#stavo Ga#er por ter resgatao o livro Tests em #ma livraria se"o em &orto Alegre, e as

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s#gest?es e Ariano &ereira @arim e #ciano Alencast#ciano Alencastro.ro.

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(2)

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%es#mo: > livro TestsTests e !eeiros e Al"#$#er$#e  #m importante prec#rsor a avaliação e !eeiros e Al"#$#er$#e  #m importante prec#rsor a avaliação  psicológica no Brasil. A primeira eição parece ter

 psicológica no Brasil. A primeira eição parece ter sio em *24. sio em *24. > s#cesso imeiato levo#> s#cesso imeiato levo# a

a p#"p#"lilicacaçãção o e e vHvHririas as o#o#trtras as eieiç?ç?es. A es. A maman#tn#tenenção ção o o tetermrmo o ininglgl9s9s teststests  enota a  enota a novia

noviae o tema. A pale o tema. A palavra =H eCistia em port#g#9s ese o sc#lo ;I. avra =H eCistia em port#g#9s ese o sc#lo ;I. 7ertam7ertamente, aente, a recon/ecimento e !eeiros e Al"#$#er$#e, como respeitao =ornalista e pol<tico, 8acilito# recon/ecimento e !eeiros e Al"#$#er$#e, como respeitao =ornalista e pol<tico, 8acilito# a

a aceaceitaitação ção o o livlivro, ro, in8in8l#el#encincianano o 8ort8ortemeemente nte as as polpol<t<ticaicas s e#ce#caciacionaionais s a a pocpoca. a. >>  presente

 presente artigo artigo estH estH iviio iviio em em tr9s tr9s partes. partes. A A primeira primeira trata trata a a passagem passagem a a psicologiapsicologia eCperimental e processos simples (a"oratório e W#nt + eip1ig) para as meias e eCperimental e processos simples (a"oratório e W#nt + eip1ig) para as meias e  processos

 processos psicológicos psicológicos s#periores s#periores (a"oratório (a"oratório e e Binet Binet 3 3 &aris). &aris). A A seg#na seg#na escreve escreve oo camin/

camin/o o a avaliação psicológia avaliação psicológica ca a #ropa a #ropa para o para o BrasilBrasil. A terceira analisa as . A terceira analisa as principrincipaispais cont

contri"ri"#iç#iç?es ?es o o lilivrovro TestsTests, entre elas a in8ormação e $#e a pes$#isa so"re avaliação, entre elas a in8ormação e $#e a pes$#isa so"re avaliação  psicológica estava seno r

 psicológica estava seno reali1aa não mais pelos 8ranceali1aa não mais pelos 8ranceses, mas pelos norte+americanoseses, mas pelos norte+americanos. A. A o"ra  apresentaa como #ma ac#raa revisão e literat#ra a nova ci9ncia psicológica, o"ra  apresentaa como #ma ac#raa revisão e literat#ra a nova ci9ncia psicológica, intro#1ino a avaliação psicológica e moo cr<tico, mas e #m ponto e vista 8avorHvel. intro#1ino a avaliação psicológica e moo cr<tico, mas e #m ponto e vista 8avorHvel. &alavras c/aves: /istória, avaliação psicológica, Brasil, !eeiros e Al"#$#er$#e

&alavras c/aves: /istória, avaliação psicológica, Brasil, !eeiros e Al"#$#er$#e

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&sc/ological val#ation in Bra1il: Tests " !eeiros+e+Al"#$#er$#e

A"stract + T/e "ooJ Tests " !eeiros+e+Al"#$#er$#e is an important prec#rsor to  psc/ological eval#ation in Bra1il. T/e 8irst eition seems to "e in *24. T/e immeiate s#ccess Das responsi"le 8or vario#s eitions. T/e #se o8 t/e term tests in nglis/ ma "e consiere an important inication o8 t/e novelt o8 t/e t/eme. T/e Dor eCists in &ort#g#ese since ;I cent#r. 7ertainl, t/e recognition o8 !eeiros+e+Al"#$#er$#e as a respect8#l =o#rnalist an politician 8acilitate t/e "ooJKs acceptance, /aving strong in8l#ence on t/e e#cational p/ilosop/ o8 t/at time. T/e present article is organi1e in t/ree parts. T/e 8irst, presents t/e transition 8rom an eCperimental psc/olog o8  elementar processes (W#ntKs la"orator at eip1ig) to a meas#rement o8 s#perior   psc/ological processes (BinetKs la"orator at &aris). T/e secon escri"es t/e  psc/ological eval#ationKs roa 8rom #rope to Bra1il. T/e t/ir anal1es t/e "ooJ main ieas, incl#ing t/e recognition t/at tests researc/ move 8rom 5rance to 6. T/e "ooJ is an #p to ate literat#re revieD o8 neD psc/ological science, intro#cing psc/ological an  peagogical eval#ation on a critical "#t Darm point o8 vieD.

Le Dors: Mistor, psc/ological eval#ation, Bra1il, !eeiros+e+Al"#$#er$#e

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As "ases para a implantação a psicologia como prHtica pro8issional a#tNnoma no Brasil 8oram claramente esta"elecias entre os anos *20 e *2. &ro8issionais as mais i8erentes Hreas "#scavam na psicologia elementos "Hsicos para o incremento e s#as  prHticas. >s micos recorriam O psicologia para 8#namentar programas preventivos e saPe mental, e e rec#rsos tcnicos para a e8inição e iagnóstico. >s e#caores  "#scavam na psicologia os 8#namentos teóricos para #ma prHtica peagógica cient<8ica. >s avogaos proc#ravam na psicologia elementos para a compreensão, el#ciação e intervenção em pro"lemas e elin$Q9ncia e criminaliae. >s engen/eiros rece"iam o instr#mental psicológico como #ma contri"#ição cient<8ica valiosa O anHlise as coniç?es organi1acionais o tra"al/o, ao a=#stamento o tra"al/aor Os especi8iciaes oc#pacionais, e ao mel/oramento a e8ici9ncia pro#tiva. 7om e8eito, a psicologia eCpania+se no Brasil como #ma noviae tcnica avançaa, soliamente 8#namentaa em princ<pios cient<8icos,  passano a constar nos c#rr<c#los as 8ac#laes e 8iloso8ia, instit#<as a partir a caa

e *'0.

> interesse este "reve est#o /istoriogrH8ico concentra+se em #m momento m#ito especial a avaliação psicológica em nosso pa<s: o lançamento o livro Tests  por @os @oa$#im e 7ampos a 7osta !eeiros e Al"#$#er$#e (-R+*'4). A avaliação  psicológica apresento# entre *24 e *4R #m ritmo intenso e est#os e pes$#isas, acompan/ano o esenvolvimento internacional na Hrea. >s instr#mentos internacionais c/egavam ao Brasil com incr<vel rapie1 e eram aaptaos com c#iao, ateneno aos  preceitos psicomtricos e c#lt#rais vigentes.

> teCto estH organi1ao em tr9s partes. A primeira trata as $#est?es "Hsicas $#e nortearam a consoliação a psicologia como ci9ncia a#tNnoma. > interesse estH na  passagem a pes$#isa eCperimental so"re processos mentais simples, como sensitiviae vis#al e a#itiva, acompan/aas a meia e tempo e reação, para a avaliação e  processos mentais s#periores, como os testes e intelig9ncia, e aptião e e personaliae. A seg#na parte res#me in8ormaç?es /istoriogrH8icas so"re a implantação e la"oratórios e e serviços psicológicos no pa<s. A terceira apresenta e analisa os principais arg#mentos #tili1aos por !eeiros e Al"#$#er$#e para 8a1er #ma e8esa veemente e eCames  peagógicos o"=etivos, meias e intelig9ncia, e meias e carHter. > interesse por 

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est#os /istoriogrH8icos estH seno granemente 8acilitao pelas p#"licaç?es promovias  pelo Gr#po e st#os em Mistória a &sicologia a Associação acional e &es$#isa e &ós+Gra#ação em &sicologia, em partic#lar, o SicionHrio BiogrH8ico a &sicologia no Brasil (7ampos, 200). ntre o#tras o"ras e grane a#C<lio poem ser citaos o SicionHrio e #caores no Brasil (5Hvero  Britto, ***), >rgani1ação a &si$#iatria no Brasil (c/Na, *-), e Mistória a &sicologia Brasileira (!assimi, **0).

 Da experimentação para a avaliação psicológica

A origem o #so e testes psicológicos no Brasil parece estar associaa a #m encaeamento e eventos e e relaç?es entre pes$#isaores $#e remetem a Wil/elm W#nt (-'2+*20). este tópico, essas associaç?es serão inicialmente ienti8icaas para $#e se esta"eleçam as coneC?es e os contrastes com o movimento a avaliação psicológica no Brasil.

> la"oratório e W#nt  consierao o ponto inicial a psicologia moerna por  s#"stit#ir a eCperimentação 8isiológica pela eCperimentação ireta e eventos mentais atravs o mtoo a introspecção. W#nt torno#+se o principal representante a nova  psicologia. Se #ma 8orma o# e o#tra, promotores e acontecimentos posteriores tiveram alg#ma relação com W#nt, atravs e a#las, contatos pessoais, o# p#"licaç?es. A ta"ela  mostra a relação entre orientanos e W#nt e a organi1ação e la"oratórios e serviços e  psicologia em #niversiaes americanas (Milgar, *-R). ota+se #ma importante ispersão temHtica, incl#ino Hreas "Hsicas e Hreas aplicaas, em partic#lar, psicologia e#cacional,  psicologia in#strial e psicologia cl<nica. >s testes psicológicos aparecem representaos  pelo con/ecio @ames !cLeen 7attell (-0+*44) e por %#ol8 &intner (--4+*42) #m  pro8essor o Teac/ers 7ollege, 7ol#m"ia niversit, recon/ecios por s#as contri"#iç?es  para o ensino e psicologia, e para os testes psicológicos (por eCemplo, &intner, *2' &intner  &aterson, *R &intner  sp/all, *2-). ma o"servação c#riosa aparece na Hrea e interesse e Dar. A. &ace (*+*'-) $#e vai est#ar com W#nt, mas volta  para ensinar psicologia escolHstica na The Catholic University of América. 7ertamente,

&ace responia aos apelos o Iaticano pelo ress#rgimento as psicologias e Agostin/o e TomHs e A$#ino. o Brasil, os cinco cle"res la"oratórios citaos por o#renço 5il/o (*) t9m ascen9ncia e#ropia como mostra a ta"ela 2.

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Uncl#ir ta"ela  e 2V

6e a reali1ação e eCperimentos e# O psicologia o se# status e ci9ncia, a inserção  pro8issional ocorre# atravs a avaliação psicológica. > eCemplo mais em"lemHtico, neste sentio,  e Mermann ""ing/a#s (-0+*0*), a#tor os primeiros est#os eCperimentais so"re memória. m -*, ""ing/a#s ivii# s#as ativiaes no la"oratório com a  preparação e #m teste para eCplicar a imin#ição a atenção e o a#mento a 8aiga em crianças alemãs $#e 8re$Qentavam a escola pP"lica e Bresla# (Mot/ersall, *-4, p. ). > episóio  intrigante e merece ser escrito em etal/es.

As ativiaes a escola pP"lica e Bresla# ocorriam em #m Pnico t#rno, sem intervalo, as - Os ' /oras. >s pro8essores estavam preoc#paos com a imin#ição a atenção e o a#mento a 8aiga as crianças. &ara =#sti8icar poss<veis m#anças, os  pro8essores solicitaram #m parecer a seção e /igiene a 6ocieae acional e 7#lt#ra. A socieae esigno# #ma comissão e especialistas para tratar o ass#nto $#e concl#i#  pela veri8icação o"=etiva as m#anças $#e ocorriam nos poeres mentais as crianças #rante o iaX (Mot/ersall, *-4, p. ). > 8isiologista M. Gries"ac/ propNs, então, #ma meia psico8<sica e limiar e atenção para escriminar ois pontos e estim#lação na  pele, so" o arg#mento e $#e a 8aiga re#1iria a sensitiviae e escriminação.

Gries"ac/ testo# as crianças no in<cio as a#las pela man/ã e no 8inal e caa  per<oo e #ma /ora. As crianças tam"m 8oram testaas em ias e 8olga em s#as

resi9ncias. > pes$#isaor concl#i# $#e as crianças alcançavam o mHCimo e sensi"iliae na terceira /ora e a#la, s#gerino $#e o t#rno 8osse interrompio por ois intervalos c#rtos. A comissão e especialistas 8ico# satis8eita com os res#ltaos, mas ""ing/a#s, $#e não pertencia O comissão e nem /avia sio conviao a opinar, entene# $#e os res#ltaos estavam e$#ivocaos. %econ/ece# $#e o est#o /avia sio propriamente con#1io mas entene# $#e o teste não era ae$#ao aos propósitos. le arg#mento# $#e #ma meia  para tal 8im everia ser psicológica e não 8isiológica.

A comissão, em atenção Os consieraç?es apresentaas, pei# a ""ing/a#s $#e  preparasse #ma meia psicológica ae$#aa ao pro"lema. le inicio# a tare8a, mas logo se e8ronto# com o pro"lema a nat#re1a a intelig9ncia. > pro"lema 8oi contornao com

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#ma e8inição operacional e intelig9ncia em termos e #ma /a"iliae geral na $#al com"inavam+se in8ormaç?es, relaç?es, e associaç?es, em concl#s?es corretas. A sol#ção  prHtica veio atravs as regras e analogia e o preenc/imento e 8rases incompletas. a analogia a criança teria $#e recon/ecer #ma regra para completar a 8rase: =#l/o estH para maio assim como sH"ao estH para YYYYYYY.X a 8rase incompleta era necessHrio preenc/er  #ma passagem a sentença: o"=etos granes pesam mais $#e YYYYY pe$#enos o# YYYYYY  são sempre mais novos $#e os paisX (Mot/ersall, *-4, p, ). ""ing/a#s estava ano in<cio ao campo a aplicação psicológica, mesmo pereno e vista o pro"lema inicial a #ração o t#rno e a#las $#e, e acoro com Mot/ersall (*-4), contin#aram 8#ncionano as - Os ' /oras. m compensação, ""ing/a#s antecipo# #m mtoo 8act<vel para #so em avaliação psicológica, con8orme oc#mento# a p#"licação os res#ltaos a pes$#isa, em -*R, na revista Zeitschrift fr !sychologie" eitaa pelo próprio a#tor.

A contri"#ição e ""ing/a#s servi# e moelo para constr#ção e itens em avaliação psicológica. 7ont#o, a teoria $#e iria 8#namentar a prHtica e avaliação  psicológica estava seno elineaa na nglaterra so" in8l#9ncia a teoria a evol#ção e 7/arles SarDin. >s conceitos e seleção, variação e aaptação ree8iniam o conceito e ativiae mental. A mente passava a ser entenia por s#a conição e 8#ncionaliae iante as necessiaes e aaptação, e os conceitos seleção e variação rea8irmavam o  pro"lema as i8erenças inivi#ais, =H preconi1aos pelo psicólogo associacionista AleCaner Bain (--+*0'). 7om a teoria a evol#ção, $#est?es relativas a apti?es inatas, a caracteres /ereitHrios, e a i8erenças inivi#ais passaram a ser isc#tias em  "ases mais sólias. ssas $#est?es 8oram levaas aiante por 6ir 5rancis Galton (-22+ *) $#e em --4 instalo# #m la"oratório para meias antropomtricas na nternational Mealt/ C/i"ition em onres, com o o"=etivo e meir, e vHrias maneiras, as 8ac#laes mentais (Mot/ersall, *-4). le entenia $#e a iscriminação sensorial era a "ase o esempen/o intelect#al, e $#e meias ae$#aas, neste sentio, seriam capa1es e inicar  i8erenças entre os mais e os menos capa1es (Anastasi, *--). As relaç?es entre ac#iae sensorial e mental eram comparaas por tcnicas matemHticas esenvolvias pelo próprio Galton e $#e epois 8oram aper8eiçoaas por se# cola"oraor Larl &earson, $#e esenvolve# a 8órm#la coe8iciente e correlação pro#to+momento (Milgar, *-R).

(8)

Galton crio# iversas tcnicas para est#os i8erenciais, como por eCemplo, o mtoo "iogrH8ico, o mtoo /istórico 8amiliar, a prova e associação e palavras e imagens, o est#o e g9meos, e a comparação e raças. &ara ele, a capaciae mental era /ereitHria. Tais posiç?es 8oram iv#lgaas em se#s livros #ere$itary %enius e -* e  &n'uiries &nto #uman (aculty e --' (Anastasi, *-- Milgar, *-R Mot/ersall, --4). ra en8im #ma converg9ncia e posiç?es a psicologia associacionista preconi1aas por  Bain, teori1aas por SarDin e evienciaas por Galton (!arC  MilliC, *R*).

> encontro as traiç?es e W#nt e e Galton se e# por meio e @ames !cLeen 7attell (-0+*44), #m =ovem americano $#e em --0 8oi para Aleman/a est#ar com %#olp/ Mermann ot1e (-R+--). ot1e 8alece# no ano seg#inte. 6em orientaor, 7attell retorno# aos staos nios por #m c#rto per<oo, voltano para a Aleman/a em --', seno o primeiro americano a o"ter o o#torao so" a orientação e W#nt. A in8ormação e $#e 7attell ten/a se o8erecio para ser assistente e W#nt e e $#e ten/a e8enio #ma tese so"re i8erenças inivi#ais (Anastasi, *-- !arC e MilliC, *R*), não 8oram con8irmaas em est#os /istóricos mais recentes (Milgar, *-R). ão /H evi9ncias e $#e 7attell ten/a rece"io maiores responsa"iliaes no la"oratório o $#e se#s colegas e, $#anto O tese, ele apresento# $#atro poss<veis temas, ca"eno a W#nt a escol/a e #m $#e recai# so"re associação e tempo4. m s#a pes$#isa 7attell esco"ri# #m erro e meia na aparel/agem #saa, levano W#nt a corrigir concl#s?es anteriores.

7om o trmino o o#torao, 7attell trans8eri#+se para onres com o propósito e est#ar meicina, mas 8oi pers#aio a contin#ar tra"al/ano com eCperimentos em  psicologia. 5oi nesta poca $#e con/ece# Galton, vino a se interessar pelo tema as i8erenças inivi#ais. > tra"al/o com Galton 8oi e --R a --*. m -*0, 7attell escreve# o cle"re artigo )ental tests an$ measurements, na revista )in$ , one o termo testes mentais 8oi #sao pela primeira ve1. > artigo escrevia #ma srie e testes #tili1aos em est#antes #niversitHrios para meia e n<vel intelect#al. >s testes eram m#ito semel/antes O$#eles #saos por Galton. ma ten9ncia $#e se manteve nos tra"al/os e Galton, 7attell e W#nt 8oi a meia e processos mentais simples. o se# artigo, 7attell lista as seg#intes meias psicológicas: Snamometer press#re (inamNmetro e pressão),

4 >s $#atro temas propostos por 7attell 8oram os seg#intes: ) reaction time as relate to attention, practice,

an 8aig#e 2) t/e time o8 simple mental process ') association time, an 4) t/e legi"ilit o8 letters, Dors, an p/rasesX (Milgar, *-R, p. R4).

(9)

-rate o8 movement (taCa e movimento), sesations+areas (Hreas e sensação), press#re ca#sing pain (pressão para ca#sar or), least noticiea"le i88erence in Deig/t (i8erença m<nima in8ormaa so"re peso), reaction time 8or so#n (tempo e reação para som), time 8or naming colo#rs (tempo para nomear cores) "i+section o8 0 cm line (iviir ao meio #ma lin/a e 0cm.), =#gement o8 0 secons time (=#lgamento o tempo e 0 seg#nos), n#m"er o8 letters remem"ere on once /earing (nPmero e letras capa1 e lem"rar teno o#vio #ma ve1). 7omo se poe notar, tratava+se e meias sensoriais simples, tempo e reação, e memória.

 o campo a meicina, mil Lraepelin, o#tro orientano e W#nt, p#"lico# em -* #m tra"al/o relatano o esenvolvimento e testes para meir o $#e ele c/amava e 8atores "Hsicos o iniv<#o (Anastasi, *-- Mearns/aD, *-R). >s testes esenvolvios consistiam em operaç?es aritmticas simples para meir e8eitos prHticos, memória, e s#scepti"iliae para 8aiga e istração. >s testes eram #tili1aos no eCame e pacientes  psi$#iHtricos.

W#nt era contrHrio ao est#o e processos mentais s#periores por entener $#e tais  processos everiam ser o"=eto e #ma psicologia sócio+c#lt#ral e não e #ma psicologia eCperimental. 7attell parece ter seg#io se# orientaor, tra"al/ano com meias e  processos mentais simples. >sDal LQlpe (-2+*), o#tro orientano e W#nt,

contrario# o mestre esenvolveno est#os eCperimentais e $#alitativos e processos mentais s#periores, e começo# a est#ar o pensamento, c/egano a organi1ar a scola e &sicologia e WQr1"#rg (Gemelli  Z#nini, *). o entanto a grane viraa na meia e processos mentais s#periores acontece# na 5rança, com a pes$#isa e Al8re Binet (-R+*).

Binet inicio# se#s est#os como #m solitHrio a#toiata (Milgar, *-R). A 8alta o est#o sistemHtico em #ma escola e a relação interpessoal cr<tica com colegas poe estar  associaa O cola"oração ing9n#a com as emonstraç?es pP"licas e /ipnose e @ean+!artin 7/arcot (-2+-*') e ao issa"or e ter perio a posição e iretor os c#rsos e  psicologia eCperimental a 6or"onne, para George S#mas. As noviaes a psicologia 8isiológica alemã, representaas pelos tra"al/os e 5ec/ner, Melm/olt1 e W#nt 8oram iv#lgaas na 5rança inicialmente por T/o#le Arman %i"ot (-'*+*).

(10)

> la"oratório e psicologia eCperimental na 5rança 8oi criao em --*, na 6or"onne teno como iretor Menri Bea#nis (-'0+*2). Binet começo# a tra"al/ar  vol#ntariamente no la"oratório, ass#mino a c/e8ia em -*4 (Milgar, *-R). > interesse 8ranc9s em psicopatologia e em o"servaç?es cl<nicas e# ao la"oratório #m per8il i8erente os eCistentes na Aleman/a. > istanciamento o moelo alemão propicio# a Binet a eCploração e alternativas para o est#o e elementos mentais, no caso, as meias e intelig9ncia. > la"oratório 8ranc9s servi# e moelo para a criação os primeiros la"oratórios no Brasil.

 &mplantação $e la*oratórios e serviços psicológicos

As not<cias so"re a instalação os primeiros la"oratórios e as primeiras aplicaç?es em psicologia no Brasil recon/ecem (&enna, **2) a in8l#9ncia 8rancesa, principalmente, e George S#mas (-+*4) e Al8re Binet (-R+*). 5ala+se $#e Binet plane=o# o la"oratório $#e 8oi instalao no &eagogi#m em *0, teno como primeiro iretor o mico !anoel Bom8im (--+*'2). Bom8im est#o#, em &aris, com S#mas e Binet (Ant#nes, 200). > &eagogi#m 8oi #ma instit#ição criaa no %io e @aneiro, nos 8ins o sc#lo ;;, para eCpor e emonstrar novas tcnicas e rec#rsos peagógicos. So mesmo moo, o mico !a#r<cio e !eeiros, $#e tam"m est#o# em &aris com S#mas, e em !#ni$#e com mil Lraepelin (-+*2), 8oi o iretor e #m pe$#eno la"oratório e  psicologia instalao no Mospital acional e Alienaos, no %io e @aneiro.

>s micos "rasileiros $#e 8oram O #ropa para c#rsos e especiali1ação em &aris e em !#ni$#e certamente estavam atentos Os m#anças e r#mos a eCperimentação em  psicologia. > esgotamento as tcnicas e la"oratório e W#nt 8oi constatao por 

Bom8im, $#e menciono# o interesse e Binet pela eCploração e novas possi"iliaes eCperimentais em psicologia (&enna, **2). 7om e8eito, no cle"re artigo e -*, Binet e Menri criticavam os testes eCistentes, por estarem eCcessivamente voltaos para processos mentais simples (meias e respostas sensoriais e tempo e reação). > artigo =H tra1ia #ma lista e testes para processos mentais s#periores $#e incl#<a as 8#nç?es a memória, imaginação, atenção, compreensão, s#gestiona"iliae, e esttica. >s processos mentais eram trataos como 8#nç?es e registravam #ma importante m#ança e o"=eto e mtoo: meias e 8#nç?es compleCas não re$#erem grane precisão ese $#e as i8erenças

(11)

inivi#ais se=am maiores nestas 8#nç?esX (Anastasi, *--, p. 0). A passagem conceit#al e contePos mentais para 8#nç?es mentais em #m conteCto e i8erenças inivi#ais  notória. a verae, Binet em cola"oração com 6imon vence# a corria no esenvolvimento e #ma meia para n<vel intelect#al, com as escalas esenvolvias em *0, revisaas posteriormente em *0-, e em *.

Acreita+se $#e as escalas e Binet+6imon ven/am seno aplicaas no Brasil este os meaos os anos *0, pelo mico peiatra Antonio 5ernanes 5ig#eira (-'+*2-) 5ernanes 5ig#eira  alcanço# notorieae no %io e @aneiro as primeiras caas o sc#lo ;; pela eicação e inovação e prHticas peiHtricas. [ recon/ecio por ter sio o  primeiro mico a intro#1ir as mães nas en8ermarias para 8icarem ao lao os 8il/os. &#"lico# R tra"al/os micos, 8#no# a 6ocieae Brasileira e &eiatria e 8oi tam"m  poeta e escritor. As noviaes cient<8icas e#ropias c/egam pelas revistas e pelos livros

8ranceses $#e circ#lavam no %io e @aneiro nas primeiras tr9s caas o sc#lo ;;.

> esenvolvimento e i8#são os testes mentais estiveram m#ito relacionaos com o interesse os e#caores por #ma peagogia cient<8ica. o Brasil, essas noviaes c/egavam por meio e psicólogos 8ranceses (o#renço 5il/o, *) e pelas escolas normais esta"elecias por enominaç?es evanglicas e origem norte+americana (!assimi, **0).

5oi assim $#e em *4 8#no#+se na scola ormal e 6ão &a#lo o a"oratório e  peagogia eCperimental, so" a ireção o psicólogo italiano go &i11oli (-'+*'4). > la"oratório concentrava+se 8ortemente em ativiaes e avaliação psicológica por meio e sensi"iliae eCterna e interna, a#ição, tato e senso m#sc#lar, gosto e ol8ato, gra8ismos, memória cintica, racioc<nio in8antil, e associação e iias (Ant#nes, 200 o#renço 5il/o, *). &i11oli estH entre os primeiros psicólogos a #tili1arem testes psicológico na tHlia (6algao, 2002). 5oi tam"m m#ito in8l#enciao pelas iias o antropólogo,  psi$#iatria e criminalista italiano 7esare om"roso (-'+*0*).

 A pu*licação $e Tests

>s 8atos $#e parecem ter eCercio consierHvel impacto no interesse por avaliação  psicológica no Brasil 8oram Os con8er9ncias reali1aas por Menri &ierón em *2 e o livro

 &ara maiores in8ormaç?es so"re 5ernanes 5ig#eira visitar o site o nstit#to 5ernantes 5ig#eira

/ttp:FFDDD.i88.8iocr#1."rFteCtosF/ist./tm (cons#lta reali1aa em 2 e novem"ro e 2004)

 &i11oli  a correta gra8ia o nome $#e alg#mas ve1es aparece como &i11olli.

(12)

Tests escrito pelo =ornalista !eeiros e Al"#$#er$#e em *24. A constatação esta a8irmação  8acilmente comprovaa com o levantamento e livros p#"licaos so"re avaliação psicológica nos anos seg#intes: + movimento $os testes, em *2, por 7. A. BaJer Teste in$ivi$ual $a intelig,ncia" em *2R, por saias Alves + méto$o $os testes" em *2-, por !an#el Bom8im, Testes- como me$ir a intelig,ncia $os escolares" em *' por  7elsina 5aria %oc/a e B#eno Anrae, e Testes AC- para a verificação $a maturi$a$e necess/ria 0 apren$i1agem $a leitura e escrita" por o#renço 5il/o (!onarc/a, 200)

Toos nós nos re8erimos a !eeiros e Al"#$#er$#e $#ano nas nossas 8estas c<vicas cantamos o Mino a &roclamação a %epP"lica, #ma composição e eopolo !ig#e1 (-0+*02). a verae, trata+se o /ino venceor em #m conc#rso reali1ao em --*  para a escol/a o Mino acional Brasileiro, mas preterio pelo pP"lico e pelo presiente

!arec/al Seooro 5onseca. !eeiros e Al"#$#er$#e 8oi o a#tor o con/ecios versos: i"erae, i"erae,

A"re as asas so"re nós, Sas l#tas, na tempestae, SH $#e o#çamos s#a vo1.

Se acoro com o SicionHrio BiogrH8ico a &sicologia no Brasil (@acó+Iillea, 200), !eeiros e Al"#$#er$#e nasce# em %eci8e, &ernam"#co, teno est#ao na scola Aca9mica e is"oa, e tam"m com importantes 8ilóso8os "rasileiros, como milio Goeli e 6<lvio %omero. 5oi =ornalista, pro8essor, pol<tico e literato, teno sio 6ecretHrio e #cação o Sistrito 5eeral, na viraa o sc#lo ;; para o sc#lo ;;. Teve grane import\ncia para o esenvolvimento a psicologia no Brasil pela p#"licação e tr9s est#os. > primeiro eles 8oi #ma con8er9ncia so"re 6igm#n 5re# (-+*'*) intit#laa &sicologia e #m ne#rologistas 3 5re# e s#as teorias seC#aisX. > teCto 8oi p#"licao em *22 como cap<t#lo o livro %raves e (2teis. 7onsta $#e 8oi lio por 5re# e tam"m tra#1io para o espan/ol (&erestrello, *--). > seg#no 8oi o so"er"o livro #ypnotismo, #ma o"ra e '-2 pHginas. [ a mais completa eCposição so"re o /pnotismo, tra1eno #m amplo /istórico e as i8erenças entre as escolas e 6alp9tri]re e anc. > livro eve ter  sio p#"licao em primeira eição em torno e *2', ata $#e consta no pre8Hcio escrito  por @#liano !oreira, o con/ecio pro8essor e psi$#iatria a 5ac#lae e !eicina a

Ba/ia. > eCemplar $#e ispon/o no momento =H  a 4^ eição, p#"licao em *'R. ão

(13)

c#sta recon/ecer $#e o /ipnotismo  tratao com mais atenção e oc#mentação o $#e os livros e /istória a psicologia $#e #tili1amos, escritos nos staos nios o# na #ropa. > livro Tests e *24 serH amplamente comentao a seg#ir. %essalte+se a necessiae e iv#lgar estas o#tras contri"#iç?es e !eeiros e Al"#$#er$#e pois, em geral, o $#e se estaca em s#a pro#ção são as o"ras literHrias. aa contra, mas  tam"m preciso en8ati1ar as primeiras contri"#iç?es ao esenvolvimento a ci9ncia no Brasil. !eeiros e Al"#$#er$#e 8oi #m grane =ornalista cient<8ico.

> livro e Tests estH organi1ao em #ma "reve intro#ção e mais R cap<t#los- 34 A  falli*ili$a$e $os exames" no commercio e na in$ustria5 64 A suppressão $os exames. +s  succe$aneos5 74 + 'ue é e para 'ue serve um test. A estalonagem. 84 +utra me$i$a necessaria- a intelligencia5 94 Como me$ir a intelligencia: ;ue é intelligencia: <4 +s tests mentaes- tests in$ivi$uais $e intelligencia" test collectivos $e intelligencia" e como $iagnostica e se me$e o caracter5 e =4 >scalas e tests pe$agogicos. &or 8im o livro tra1ia #ma consierHvel listagem com mais e 0 inicaç?es comentaas e livros, artigos e testes  psicológicos. AliHs,  impressionante o con/ecimento e !eeiros e Al"#$#er$#e a

literat#ra a poca.

 a apresentação o livro $#e ele intit#lo# e ?o vest@*ulo re8eri#+se O con8er9ncia $#e Menri &iron pro8eri#r %io e @aneiro, por volta e *2. &iron  apresentao o seg#inte moo:

+ !rof. !iéron é" na (rança" o sa*io mais informa$o $e tu$o o 'ue concerne /  psichologia no >strangeiro. De facto" elle é o re$actor $e BAnnée !sychologi'ue"  pu*licação na 'ualapparecem resumos $e to$os os tra*alhos so*re a'uella  sciencia. ;uasi to$os esses resumos são feitos por !iéron. &sso representa um tra*alho formi$avel. +utro 'ual'uer po$eria ficar succum*in$o so* o peso $essa eru$ição. >lle consegue" no emtanto" ape1ar $isso" pro$u1ir constantemente tra*alhos novos e originaes. (p. R+-)

Menri &iron (--+*4) 8oi o s#cessor e Binet como iretor o la"oratório e  psicologia eCperimental a 6or"onne, seno nomeao pro8essor o 7oll]ge e 5rance em *2'. 6#as pes$#isas proc#raram a8irmar a psicologia como #ma ci9ncia o"=etiva, estacano+se os tra"al/os so"re percepção e mecanismos 8isiológicos. o Brasil, o

(14)

Tratao e &sicologia Aplicaa 8oi m#ito #tili1ao na eição em espan/ol nos se#s sete vol#mes, p#"licaos entre * a *.

> interesse por testes veio os contatos com o Sr. 7arneiro eão (--R+*) $#e =H estava incluin$o o emprego $esse meio $e exame no programma $as escolas primarias $o  Districto (e$eral X (p. -). !as, !eeiros e Al"#$#er$#e estava encontrano o seg#inte  pro"lema:

+s 'ue $eseam estu$ar o assumpto v,emEse" entretanto" em*araça$os" por'ue entre nós" no $ominio intellectual" na$a entre sinão vin$o $a (rança. >   precisamente em france1 ain$a não existem *ons livros so*re essa 'uestão.

 F ver$a$e 'ue inet foi france1 e a elle se $eve o estupen$o impulso 'ue teve o emprego $os tests. )as" como tantas ve1es acontece" a sua iniciativa per$euEse 'uasi completamente em sua p/tria. (oram os >sta$os Uni$os 'ue tomaram a $ianteira $o movimento. > hoe" ao passo 'ue ha milhares $e o*ras a tal respeito nos >sta$os Uni$os" não sei $e nenhuma em france1" especialmente $e$ica$a a isso. (p. -)

 o entanto, ele incl#i# a seg#inte nota e roap:

 >sta o*ra / estava no prélo" 'uan$o appareceu o livro $e ClaparG$e" intitula$o H  7omment iagnosti$#er les aptit#es c/e1 les coliers. Ain$a não o li" por'ue ain$a não o encontrei nas nossas livrarias. Deve" sem $2vi$a alguma" ser excellente" como tu$o o 'ue pu*lica o gran$e psychologo e e$uca$or suisso. (p. -)

As "reves re8er9ncias e !eeiros e Al"#$#er$#e antecipam as #as ten9ncias $#e iriam servir e re8er9ncias para os psicólogos "rasileiros nas próCimas caas: o 8#ncionalismo e#rope# representao por 7lapar]e e o 8#ncionalismo americano representao por @o/n SeDe (-*+*2) e William @ames (-42+*0). 7ont#o, a literat#ra em ingl9s, alm o o"stHc#lo o om<nio a l<ng#a, tra1ia o#tro empecil/o:

+ra" o conhecimento $o ingle1 não é muito vulgar no magistério. De mais" os livros americanos e ingle1es são carissimos. #a mesmo outro em*araço muito sério. !ara estu$ar *em 'ual'uer assumpto $e psychologia ou $e pe$agogia é necessario l,r  numerosos artigos $e revistas" algumas $ellas / antigas.

(15)

 ?os >sta$os Uni$os" ao contrario $o 'ue succe$e entre nós" o artigo pu*lica$o em uma revista passa a ser proprie$a$e $esta. + auctor só pó$e repro$u1ir sielle $ér  licença. > fre'uentemente isso não se o*tem. (p. -+*)

A aina a cr<tica cont#nene a literat#ra eCistente em port#g#9s:

 !or outro la$o" em portugue1" 'ue eu sai*a" ha apenas uma *rochura $e 9I  paginas" por ui1a e Antonio Jergio H >scala $e pontos $os niveis mentaes $as crianças portugue1as. >m*ora tenha como um $os seus auctores" um esp@rito $e a$miravel cultura" esse folheto me parece mais proprio para atrapalhar $o 'ue  para guiar 'uem $elle se servir . (p.*)

7om e8eito,  #m precioso oc#mentHrio os primeiros passos a avaliação psicológica em nosso pa<s. A seg#ir, vo# estacar m#ito "revemente alg#ns pontos os R cap<t#los.

> cap<t#lo   #ma elo$Qente e8esa o #so e eCames paroni1aos para evitar  in=#stiças nas relaç?es entre pro8essores e al#nos, por eCcesso e rigor o# por "enevol9ncia. le tam"m en#merava as vantagens o #so os eCames paroni1aos para amissão e avaliação e 8#ncionHrios em empresas e em serviços pP"licos. 7omo eCemplo, cita casos e perseg#ição e al#nos por pro8essores, preconceito raciais e pro8essores, e i8erença e  =#lgamento entre pro8essores. ># se=a, se# o"=etivo era criar avaliaç?es =#stas para os

al#nos.

> cap<t#lo 2 tra1 #ma anHlise impressionante a s#pressão os eCames e e se#s s#ce\neos.

 Diante $a falli*ili$a$e lamentavel e /s ve1es até mesmo criminosa $o systema $e exames" alguns t,m proposto 'ue elles seam elimina$os. F um recurso 'ue se  parece com a velha chalaça popular 'ue man$a cortar a ca*eça aos 'ue soffrem

$ella. K falta $e acharem um reme$io a$e'ua$o para supprimir a $oença"  supprimem o $oente.

> grane pro"lema para !eeiros e Al"#$#er$#e era a incapaciae e =#lgamento os  pro8essores por conta e s#as simpatias e antipatias. _#anto os s#ce\neos ele estaco#

ois: reali1ação e vHrios eCames #rante o ano, para $#e o al#no p#esse mostrar s#a apreni1agem com mais consist9ncia, e #m novo sistema em $#e as a#las ariam l#gar a la"oratórios por isciplinas, one o pro8essor seria #m 8acilitaor e apreni1agem ano cons#ltoria aos al#nos $#e ese=assem. 7ont#o, nos ois casos, a Pltima palavra era o

(16)

 =#lgamento o pro8essor. ra eCatamente a esta conição in8al<vel e =#lgar $#e !eeiros e Al"#$#er$#e se op#n/a.

> cap<t#lo ' 8a1 a e8esa o /o=e m#ito con/ecio teste o"=etivo paroni1ao $#e !eeiros e Al"#$#er$#e c/amo# e estalonao: o test pe$agogico" estalona$o" é sempre o mesmo" representa sempre a mesma $ifficul$a$e" é sempre ulga$o $o mesmo mo$o por  'ual'uer professor (p. 'R). > cap<t#lo ensina como 8orm#lar perg#ntas o"=etivas, para marcar as respostas com as /o=e 8amosas cr#1in/as entre par9nteses.

> cap<t#lo 4 intro#1 a meia a intelig9ncia, com o arg#mento e $#e não "asta o eCame as /a"ilitaç?es pois  preciso organi1ar classes /omog9neas, $#e possam aproveitar  o ensino. > cap<t#lo tra1 a /istória as meias e intelig9ncia, citano Binet e tam"m as revis?es e eDis !aison Terman (-RR+*). 7ont#o, a e8esa a$#i não era a$#eles $#e apresentavam i8ic#laes e apreni1agem, os c/amaos s#"+normais, mas a$#eles $#e se estacavam como s#pra+normais $#e e acoro com o a#tor eram tam"m m#ito n#merosos. ovamente, nós estamos iante e o#tra ten9ncia $#e serH ominante na i8#são os testes: os es8orços para classi8icação os =ovens est#antes e a< a con/ecia cr<tica os erros e rot#lação e os estigmas ecorrentes.

> cap<t#lo  e8ine intelig9ncia na visão e i8erentes a#tores, incl#ino W. 6tern (aapta"iliae geral a novos pro"lemas e coniç?es e via), 6. 7. Lo/s (ativiae anal<tica+sinttica), A Binet (ireção, aaptação e cr<tica), !c. 7all (nPmero e coneC?es nervosas ese=Hvel sistema e organi1ação estas ligaç?es 8aciliae e 8ormH+las e e $#e"rH+las e perman9ncia as $#e 8orem realmente ese=Hveis). > cap<t#lo tam"m analisa os conceitos e intelig9ncia geral e as capaciaes espec<8icas, re8erino a 6pearman (com a e8esa as $#aliaes intelect#ais iversas e inepenentes) e a T/orniJe (negano $#al$#er coer9ncia previs<vel entre 8#nç?es mentais).

> cap<t#lo  eCempli8ica e os testes inivi#ais com atenção etal/aa Os m#anças  progressivas nas escalas inicialmente preparaas por Binet e intro#1 os testes coletivos

como a Pltima noviae, tra1eno como eCemplos os testes #saos pelos americanos para selecionar solaos para a  G#erra !#nial. &or 8im o cap<t#lo intro#1 o iagnóstico e carHter, com o arg#mento e $#e não "asta veri8icar o $#e o al#no sa"e e $#al a s#a capaciae para aprener. [ preciso avaliar o#tras $#aliaes como vontae, energia,  presença e esp<rito, perseverançaX (p. '2).

(17)

TrataEse porém $e um assumpto relativamente novo e 'ue não est/ ain$a tão *em estu$a$o como seria para $esear. #/ no entan$o" a esse respeito tra*alhos magnificos" $os 'uaes o melhor talve1 sea o $a Dra. Lune DoMney" professora $a Universi$a$e $e Nyoming . (p. '2)

&assa, então, a analisar as i8ic#laes para tal empreenimento, #sano o termo carHter no sentio e temperamento. 7onsiera $#e os ois principais tipos e temperamento 8oram e8inios por William @ames, esignaos e eCplosivos e e o"str#<os, o# com mais 8eliciae por 7arl @#ng (-R+*), esignaos e introvertios e eCtrovertios. o entanto, ponero# o a#tor, as $#aliaes em caa temperamento são tão variHveis $#e o iagnóstico se torna m#ito i8<cil e o rigor at agora era pe$#eno.

> Pltimo cap<t#lo tra1 #ma varieae e tcnicas para preparação e perg#ntas o"=etivos para testes e mPltipla+escol/a.

Conclusão

> est#o a /istória a psicologia no Brasil vem rece"eno, nos Pltimos anos,  "astante atenção os c#rsos e pós+gra#ação. Tam"m, o ensino e gra#ação tem a"erto

espaço para isciplinas so"re /istória, epistemologia e teorias e sistemas. 7om e8eito, a grane iversiae o con/ecimento em psicologia e as eCig9ncias caa ve1 maiores e aplicaç?es e8etivas elevam o est#o a /istória a #m patamar 8#namental para a pes$#isa e a pro8issão.

> livro e !eeiros e Al"#$#er$#e  #ma primorosa revisão e literat#ra, em #ma ling#agem clara e ireta. ma virt#e $#e esaparecerH epois, paraoCalmente, O graativa i8#são a 8ormação #niversitHria no Brasil. A mesma ling#agem ireta e clara estava, recon/eça+se, em o#tros ois "al#artes a psicologia "rasileira: Anita 7a"ral (*0) e o#renço 5il/o (*). > contato com esses pioneiros e s#as relaç?es com colegas estrangeiros  #ma 8orma e contar a /istória a psicologia no Brasil, evienciano o entrelaçamento e ra<1es com as vertentes e#ropias e norte+americanas.

Alm e tra1er a noviae os testes, o livro e !eeiros e Al"#$#er$#e tra1 #ma  pro8#na re8leCão so"re a avaliação peagógica e psicológica, com os impasses então

eCistentes. A ci9ncia apresentava+se como #ma contri"#ição transparente, con8iHvel e cr<tica

(18)

O e#cação sria, emocrHtica, e competente. > a#tor tam"m apontava para aplicaç?es na orientação pro8issional e na seleção e pessoal.

Alg#ns e$#<vocos, =H presentes no tra"al/o e !eeiros e Al"#$#er$#e, acent#aram+se ao longo os anos, como por eCemplo, a 9n8ase na classi8icação e al#nos  para t#rmas /omog9neas, e o #so a"#sivo as provas o"=etivas. 7ont#o, a $#estão  permanece, pois sem avaliaç?es contin#aas, =#stas e sistemHticas não temos como a#8erir 

os gan/os a apreni1agem, /o=e e8inios como compet9ncias e /a"iliaes. a nossa realiae, em especial nos c#rsos e gra#ação em psicologia, as avaliaç?es praticamente esapareceram e o est#o as meias psicológicas 8oi relegao a seg#no plano.

spera+se $#e o vigor e a 8orça agl#tinaora $#e /o=e apresenta o nstit#to Brasileiro e Avaliação &sicológica possam recolocar e 8orma sólia e ro"#sta a "oa prHtica a avaliação em termos con8iHveis e 8ieignos, para não 8#gir e ao mesmo tempo /omenagear  o precioso =argão a Hrea.

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Ta"ela :

Orientandos de Wundt e a criação de laboratórios e serviços em universidades americanas

>rientano ascimento e

morte niversiae reas

. B. Titc/ener -R+*2R 7larJ niversit (*0*), Marvar (*R)

7ornell

&sicologia eCperimental

@ames !cLeen

7attell -0+*44 &ensilv\nia e 7ol#m"ia inivi#aisstat<stica e testes G. 6. Mall -44+*24 @o/ns MopJins e 7larJ &sicologia o

Sesenvolvimento

M. @# -R'+*4 7/icago #cação

. A. &ace -+*'- T/e 7at/olic niversit o8

Amrica &sicologia scolHstica eAristotlica

G. W. &atricJ -R+*4* oDa !oral e &eagogia

%. &intner --4+*42 Testes &sicológicos

W. S. 6cott -*+* ort/Destern &sicologia n#strial

. Witmer -R+* &ensilv\nia 7l<nica &sicológica para

7rianças

(22)

Ta"ela 2

Lista de fundadores de laboratórios no Brasil e de seus orientadores.

Ano ocal nstit#ição Siretor >rientaor  

*0 %@ &eagogi#m !anoel

Bom8im

Binet (5rança) *0R %@ Mosp<cio acional !a#r<cio e

!eeiros

S#mas (5rança)

*4 6& scola ormal go &i11olli Treves

(tHlia)

*2' %@ ngen/o e Sentro WaclaD

%aecJi 7lapar]e (6#<ça) *2- BM scola e Aper8eiçoamento &eagógico T/. 6imon on Walt/er Melena Antipo88  7lapar]e (6#<ça) 22

Referências

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