MADEIRA
CARACTERÍSTICAS E
PROPRIEDADES
MADEIRA
Parte sólida dos troncos das árvores, que se
encontra dentro da sua casca.
Material elástico, de pouco peso, isolante e
MADEIRA
Produto Natural;
Proveniente de vegetais completos (flores,
folhas, caule e raízes)
MADEIRA
De acordo com a germinação e crescimento:
ENDÓGENAS – desenvolvimento de dentro para fora – não servem para estruturas
Palmeiras; Bambus...
EXÓGENAS – desenvolvimento de fora para dentro – servem para produção estrutural
Ipê; Peroba; Pinho do Pará...
MEDULA •Centro do tronco •Forma cilíndrica •Mais macia do que a madeira envolvente
Seção Transversal
CERNE •Tecido lenhoso •Cor escura •Usada na construçãoSeção Transversal
BORNE •Cor clara •Circulação da seiva •Camada mais jovem que se transforma em cerneSeção Transversal
CÂMBIO VASCULAR •Dá origem à madeiraLÍBER •Camada geradora da casca •Circula a seixa elaborada
Seção Transversal
CASCA •Camada protetora dos tecidos da árvoreSeção Transversal
RAIOS LENHOSOS •Lâminas radias mortas no cerne e vivas no borne •Favorecem o fendilhamento da madeiraPropriedades Físicas
•Anisotropia •Umidade •Dureza •Dilatação térmica •Retração e inchamentoDiz-se de um corpo fisicamente homogêneo, mas cujos valores de certas propriedades físicas e químicas variam com a direção: longitudinal, radial e transversal. l transversa . Dir radial . Dir al longitudin . Dir l transversa . Dir radial . Dir al longitudin . Dir
Umidade
ÁGUA DE CONSTITUIÇÃOé a parte integrante da matéria lenhosa ÁGUA DE IMPREGNAÇÃO OU ADESÃO
retida pelas membranas ou paredes de matéria lenhosa
ÁGUA LIVRE
Dureza
Depende de fatores como:
•Quanto mais velha – maior será a dureza;
•A madeira do cerne é mais dura do que a do
borne;
•A madeira de árvores de crescimento lento é
mais dura do que as de crescimento rápido
Dilatação Térmica
A dilatação térmica é minorada pela retração, que age no sentido contrário, devido a perda de umidade que acompanha o aumento de temperatura.
O coeficiente de dilatação na direção transversal é 8x maior do que na direção longitudinal.
É a propriedade de alterar suas dimensões e volume quando o teor de umidade varia até 30% de umidade.
Abaixo de 30% de umidade o inchamento e a retração são proporcionais ao teor de
umidade.
ANTÔNIO PRADO
CASA CARLOS ROTTA FILHO Data da construção: entre 1930 e 1931 ResidencialANTÔNIO PRADO
CASA ANTÔNIO GUERRA Data da construção: entre 1900 e 1910 ResidencialANTÔNIO PRADO
CASA NAPOLEÃO DALLA ZEN Data da construção: em 1917 Comercial (curtume) ResidencialCASA LUIZ SGARBI Data da construção: em 1914 Escola Pública
CURITIBA
Memorial da imigração polonesa, inaugurado em 13 de dezembro de 1980, na visita do Papa João Paulo II a Curitiba.SÃO PAULO
Ponte MLC -USP/ 2 - Campus São Carlos-SPDefeitos
NÓS•Se formam nos pontos
em que os ramos se unem ao tronco •Diminui o valor da madeira •Reduz a resistência •Dá origem a fendas
FIBRA TORCIDA OU REVIRADA
•As fibras não se desenvolvem
paralelamente ao eixo, mas sim em espiral.
•Devem ser utilizadas apenas como estacas,
postes , pilares sem função estrutural.
Defeitos
MADEIRA ENCURVADA
•Árvores cujos troncos não cresceram
retas.
•Se o comprimento for pouco extenso,
Defeitos
EXCENTRICIDADE DA MEDULA
•Devido ao vento e a proximidade de
rochas, aparece a medula descentrada.
•Se for pequena, não diminui as
qualidades da madeiras. Caso contrário, reduz elasticidade e resistência.
Defeitos
IRREGULARIDADES DOS ANÉIS DE CRESCIMENTO
•Causado por bruscas alterações no
desenvolvimento da árvore
•Tem menos valor comercial, por ser pouco
FENDAS
•Rachas no sentido
longitudinal, devido aos gelos e também à
insolação e dessecação da madeira
Defeitos
FENDAS ANELARES
•São rachas largas que
desintegram os raios medulares
•Inutilizam totalmente a
Defeitos
FENDAS ACEBOLADAS
•Separação circular dos
anéis decrescimento
•Originam-se do frio e do
vento intenso.
•A madeira desseca-se
Defeitos
FENDAS EM PATA-DE-GALINHA
•Chegam até o borne
e/ou até a superfície exterior
•Acontece devido ao
envelhecimento da medula
DUPLO BORNE
•Deve-se aos frios
intensos e prolongados que impedem a
transformação do câmbio vascular em borne e deste em cerne, ficando morta uma zona do borne.
Variação das Propriedades
•Posição de origem na árvore
•Maior resistência na base e nas camadas
inferiores do tronco
•Maior resistência no cerne do que no borne
•Influência de defeitos
•Classificam as madeiras estruturais em: •Primeira, segunda e terceira categoria
Variação das Propriedades
•Influência de umidade
•A resistência diminui até atingir o ponto de
saturação das fibras de 30%, após este nível permanece constante.
•Influência de temperatura
•A resistência sofre redução com o aumento da
temperatura e vice-versa.
•Fluência da madeira
•Deformação lenta sob a ação de cargas
demoradas.
Variação das Propriedades
•Relaxação
•Em deformação constante a tensão elástica sofre
relaxação.
•Ruptura retardada
•Submetida a cargas durante longo período, a
peça estrutural poderá romper-se após dias ou meses.
•Resistência a efeitos dinâmicos
•A resistência é maior para cargas de longa
duração.
•Resistência à fadiga
•A resistência à fadiga, em geral é maior à dos
metais.
Classificação das madeiras
de construção
•Maciças
•Madeira bruta – usada em forma de troncos
para postes, escoramentos, estacas, etc.
•Madeira falquejada – seção quadrada ou
retangular, utilizada em postes de madeira, cortinas cravadas, estacas.
•Madeira serrada – mais utilizada. Os troncos
são desdobrados nas serrarias em dimensões “padronizadas”.
•Industrializadas
•Madeira laminada e colada – usada
largamente na Europa. A madeira é cortada em lâminas e coladas sob pressão com adesivo à prova de água.
•Madeira compensada – as lâminas são
coladas com as fibras em sentido alternado.
Classificação das madeiras
de construção
•Industrializadas
•Madeira reconstituída – as fibras são unidas
por pressão com ou sem adição de ligante.
•Madeira aglomerada – formada por lâminas
impregnadas de material ligante. Sem fim estrutural.
Classificação das madeiras
de construção
•MDF – medium density fiberboard
•é uma chapa fabricada a partir da aglutinação
de fibras de madeira com resinas sintéticas e ação conjunta de temperatura e pressão. Para a obtenção das fibras, a madeira é cortada em pequenos cavacos que, em seguida, são triturados por equipamentos denominados desfibradores.
HDF
•HDF – high density fiberboard
•São chapas com resistências
físico-mecânicas melhoradas para aplicações que requeiram alta resistência à flexão, suportando pesos elevados ou repetidos impactos.
•Estas chapas obtêm-se aumentando a
quantidade de fibras, de resina aglutinante, e modificando o ciclo produtivo.
•Uso em: escadas, prateleiras industriais,
tampos de bancadas industriais, estruturas de mesas, componentes de cadeiras, assoalhos.
Classificação comercial da madeira
Quanto à resistência:
• Duras – Provenientes de árvores frondosas e de
crescimento lento (Dicotiledôneas, que possuem folhas achatadas e largas). Exemplo: Ipê, Aroeira e Carvalho •Macias – Provenientes em geral das coníferas. Tem folhas em forma de agulhas ou escamas e apresentam crescimento rápido. Exemplo: Pinho e eucalipto.
Classificação comercial da madeira
Quanto ao número de defeitos:
• Primeira – Isentas de defeitos pela inspeção do método visual normalizado e enquadradas nas tabelas 8 e 9 da NBR 7190 em relação a sua
resistência. Cada tipo de madeira deve no mínimo atingir determinada resistência.
NBR 7190/1997
Projeto de estruturas de madeira
• Medidas de propriedades físicas •Umidade
•Densidade •Dureza
Ensaios de Norma
NBR 7190/1997
Projeto de estruturas de madeira • Medidas de propriedades mecânicas
•Compressão paralela e normal às fibras •Tração paralela e normal às fibras •Flexão
•Cisalhamento paralelo às fibras, na lâmina de cola •Fendilhamento
Ensaios de Norma
NBR 7190/1997
Projeto de estruturas de madeira
• Medidas de resistência dinâmica
•Resistência aos impacto na flexão
Classe de Madeiras
Formas Comerciais
Pranchão_________________ 15,0 x 23,0 cm Pranchão_________________ 10,0 x 20,0 cm Pranchão_________________ 7,5 x 23,0 cm Viga_________________ 15,0 x 15,0 cm Viga_________________ 7,5 x 15,0 cm Viga_________________ 7,5 x 11,5 cm Viga_________________ 5,0 x 20,0 cm Viga_________________ 5,0 x 15,0 cmCaibro_________________ 7,5 x 5,0 cm Caibro_________________ 5,0 x 7,0 cm Caibro_________________ 5,0 x 6,0 cm Sarrafo_________________ 3,8 x 7,5 cm Sarrafo_________________ 2,2 x 7,5 cm Tábua_________________ 2,5 x 23,0 cm Tábua_________________ 2,5 x 15,0 cm Tábua_________________ 2,5 x 11,5 cm Ripa _________________ 1,2 x 5,0 cm
Corte
É o conjunto de operações de se efetuam para dividir longitudinalmente os troncos obtidos das árvores e limpos de ramos, fazendo deles peças menores apropriadas para a sua utilização.
Corte
Corte (falquejamento) com que se obtém uma peça inteiriça com arestas vivas e quatro costaneiras
Corte
Corte em quatro
Consiste em dar dois cortes perpendiculares pelo centro
Corte Radial
É feito seguindo a direção dos raios medulares.
Corte
Corte em fiadas paralelas Obtém-se tábuas e pranchas de diferentes larguras.Corte
Corte de Paris
Começa-se por obter uma grossa peça central e seguidamente outras nos lados, de menor tamanho.
Corte
Corte em Cruz
Consiste em tirar uma grossa peça central, dos dois lados obtém-se outras peças grossas e finalmente os quatro pedaços restantes dividem-se radialmente em forma de tábuas.
Corte Holandês
Começa-se por um corte em quatro pedaços. Depois faz-se em cada uma das partes uma série de cortes paralelos.
Corte
Corte por encontro de cortes
Separa-se primeiro uma prancha central. Dos dois lados vão-se tirando tábuas e pranchas por meio de encontro de cortes.
Causas da Deterioração
•APODRECIMENTO
Desenvolvimento de fungos e bactérias, devido a umidade da atmosfera e a temperatura do meio ambiente, quando a percentagem de umidade é superior a 30% e as temperaturas forem superiores a 25oC ou 30oC.
Causas da Deterioração
•AÇÃO DOS INSETOS – carunchos e cupins
•FOGO – as peças maiores tem mais resistência,
devido a uma camada de carvão mineral na superfície do tronco, que serve como isolante térmico.
•AÇÕES MECÂNICAS – extração de pedaços do
tronco
APODRECIMENTO
Desenvolvimento de fungos e bactérias, devido a umidade da atmosfera e a temperatura do meio ambiente, quando a percentagem de umidade é superior a 30% e as temperaturas forem superiores a 25oC ou 30oC.
Deterioração
Para proteger as madeiras contra estas deteriorações, elas são submetidas a diversos tratamentos.
Em qualquer caso, é importante um BOA SECAGEM – de maneira natural ou
Processos de preservação
•Superficiais
•Depois da secagem, é aplicada com
pincel ou imersão uma camada superficial de preservativo para inibir a passagem de insetos e fungos.
Processos de preservação
•De Impregnação sem pressão
•A madeira é colocada imersa numa
solução com preservativo a 100oC. A ação
do preservativo é expelir o ar existente no interior da madeira, fazendo com que o produto seja absorvido pela pressão
•De Impregnação com pressão
•Em grande quantidade de madeira são os
mais eficientes.
•A madeira é colocada numa câmara onde
é feito o vácuo para remover o ar da
madeira. O preservativo é introduzido sob pressão.
Autoclave
MADEIRA AUTOCLAVADA
• significa madeira obtida de florestas
cultivadas e renováveis e impregnada em unidades industriais (autoclaves) com um agente preservante, apresentando alta durabilidade, economia, segurança,
Propriedades da madeira
estrutural
NBR 7190 de 1997
Resistência Da Madeira
Notações
• resistência à compressão paralela às fibras fc,0
• resistência à tração paralela às fibras ft,0
• resistência à compressão normal às fibras fc,90
• resistência à tração normal às fibras ft,90
• resistência ao cisalhamento paralelo às fibras fv,0
• resistência de embutimento paralelo às fibras fe,0
• ft0,k= 1,30 fc0,k • ftM,k= 1,00 fc0,k • fc90,k= 0,25fc0,k • fe0,k= 1,00fc0,k • fe90,k= 0,25fc0,k para coníferas: fv0,k = 0,15fc0,k para dicotiledôneas: fv0,k = 0,12fc0,k
Ensaios de caracterização
Ensaios de caracterização
Compressão paralela às fibras
Cisalhamento paralelo às
fibras
Notação
•Valor médio do módulo de elasticidade na compressão paralela às fibras
Ec0,m
•Valor médio do módulo de elasticidade na compressão normal às fibras
Ec90,m
Caracterização simplificada da rigidez
•Ec90= 1/20 Ec0 13304 7,7 2,8 82,8 44,4 645 Pinus taeda L. Pinus taeda 10904 8,0 2,5 60,9 43,6 538
Pinus oocarpa shiede
Pinus oocarpa 11889 7,4 2,5 66,0 40,4 560
Pinus elliottii v. elliottii
Pinus elliottii 9868 7,8 2,6 50,3 42,3 535 P.caribea v.hondurensis Pinus hondurensis 7110 6,8 2,4 52,7 32,6 537 P.carib.var.bahamensis Pinus bahamensis 8431 7,8 3,2 64,8 35,4 579 P.caribea var.caribea Pinus caribea 15225 8,8 1,6 93,1 40,9 580 Auracaria angustifolia Pinho do Paraná Ec0 MPa fv MPa ft90 MPa ft0 MPa fc0 MPa ρρρρap(12%) kg/m3 Nome botânico Nome vulgar
VALORES MÉDIOS DE MADEIRAS CONÍFERAS NATIVAS E DE FLORESTAMENTO (U = 12%)
21724 11,8 3,4 123,4 95,2 1106 Diplotropis spp Sucupira 22733 14,9 5,4 138,5 82,9 1143 Manikara spp Maçaranduba 14185 9,0 3,3 111,9 56,5 684 Ocotea spp Louro preto 23607 15,7 3,2 157,5 93,3 1074 Hymenaea spp Jatobá 18011 13,1 3,1 96,8 76,0 1068 Tabebuia serratifolia Ipê 19881 12,4 4,7 147,4 72,7 1087 Eucalyptus paniculata Eucalipto paniculata 8058 5,6 3,0 71,4 31,5 600 Cedrella spp Cedro doce 14613 11,1 6,2 84,9 52,0 871 Cassia ferruginea Canafístula 16694 11,3 4,8 104,9 76,7 1170 Dinizia excelsa Angelim p. verdadeiro 12912 8,8 3,5 75,5 59,8 694 Hymenolobium petraeum Angelim pedra 20827 11,8 3,7 117,8 79,5 1170 Hymenolobium spp Angelim ferro 12876 7,1 3,1 69,2 50,5 688 Votaireopsis araroba Angelim araroba Ec0 MPa fv MPa ft90 MPa ft0 MPa fc0 MPa ρρρρap(12%) kg/m3 Nome botânico Nome vulgar
VALORES MÉDIOS DE MADEIRAS DICOTILEDÔNEAS NATIVAS E DE FLORESTAMENTO (U = 12%)
Valores médios e característicos
Valor médio de uma propriedade da madeira ésimplesmente a média aritmética dos valores dos resultados obtidos por ensaio.
Valor característico de uma propriedade de madeira é aquele que tem probabilidade de 5% de ser
600 500 14.500 6 30 C30 550 450 8.500 5 25 C25 500 400 3.500 4 20 C20 ρρρρaparente kg/m3 ρρρρbas,m kg/m3 Ec0,m MPa fV0,k MPa fc0,k MPa Classes
Coníferas (padrão de referência 12%)
1.000 800 24.500 8 60 C60 950 750 19.500 6 40 C40 800 650 14.500 5 30 C30 650 500 9.500 4 20 C20 ρρρρaparente kg/m3 ρρρρbas,m kg/m3 Ec0,m MPa fV0,k MPa fc0,k MPa Classes
Dicotiledôneas (padrão de referência U=12%)
por classes de resistência
γwc= 1,4 resistência à compressão
γwt= 1,8 resistência à tração
γwv= 1,8 resistência ao cisalhamento
Resistência de cálculo da madeira
Coeficientes de ponderação de resistência
w k d X k X γ mod = ↑ Tensão σc0(MPa) 0 c f % 50 σ ↑ Tensão σt0(MPa) 0 t f % 50 σ
peças curvas
0,8 ou 1,0 peças retas
Madeira laminada colada
0,8 1ª e 2ª categorias
Madeira conífera serrada
0,8 2ª categoria
1,0 1ª categoria
Madeira dicotiledônea serrada
Valores de kmod 3 2 000 . 2 1 − r t
“t” é a espessura das lâminas e “r” é o menor raio de curvatura das lâminas
Coeficientes de modificação
k
mod= k
mod,1⋅
k
mod,2⋅
k
mod,30,9 0,8 ≥25% Uamb≥85% 4 0,9 0,8 18% 75% ≤Uamb≤85% 3 1,0 1,0 15% 65%≤Uamb≤75% 2 1,0 1,0 2% Uamb≤65% 1 Madeira recomposta Serrada, laminada colada
e compensada Tipos de madeira Umidade de equilíbrio Umidade relativa do ambiente Classes de umidade Valores de kmod 2
kmod,2= 0,65 para madeira submersa
1,10 1,10 Muito curta Instantânea 0,90 0,90
Menos de uma semana Curta duração
0,65 0,80
Uma semana a seis messes Média duração
0,45 0,70
Mais de seis meses Longa duração
0,30 0,60
Vida útil da construção Permanente Madeira recomposta Serrada, laminada colada e cmpensada Tipos de madeira Duração acumulada da ação
variável principal da combinação Classes de
carregamento
Valores de kmod 1
Barbada ?
Dimensionar uma viga de madeira laminada colada de 8,00m de vão teórico e seção retangular a ser construída com lâminas de madeira conífera Classe 30, medindo cada uma delas 12cm de largura por 2cm de espessura.
A viga terá por finalidade servir de apoio para as vigas secundárias de 10cm de largura indicadas no esquema abaixo. A ação de cada uma das vigas secundárias sobre a viga principal é decorrente da combinação de cargas permanentes
Gk = 2.5 kN e de cargas variáveis Qk = 5,0 kN. E' cerca de 80% a umidade relativa do ambiente. Não considerar o peso próprio da viga principal.
Os entalhes previstos nos extremos da viga principal deverão ter a altura máxima permitida pela norma.
B B C ↓ 10cm ↓ cm 10 m 00 , 2 2,00m 2,00m 2,00m
1. Resistências de cálculo das madeiras Coníferas Classe 30 Coeficiente de modificação
– carregamentos de longa duração:… kmod1=0,70 – umidade ambiente Uamb=80%:…… kmod2=0,80
- coníferas de 1ª ou 2ª categorias..:… kmod3=0,80 ⇒ kmod=0,70×0,80×0,80=0,45
Resistências de cálculo
– Compressão paralela às fibras: MPa
f k f MPa f wc k c d c k c 9,6 4 , 1 0 , 30 45 , 0 0 , 30 0, mod 0, , 0 = ⇒ = γ = ⋅ = MPa f ft0,d = c0,d =9,6 MPa f k f MPa f wV k V d V k V 1,5 8 , 1 0 , 6 45 , 0 0 , 6 0, mod 0, , 0 = ⇒ = γ = ⋅ =
– Tração paralela às fibras
- Cisalhamento paralelo às fibras