"•'.'•-j.^^wr^r.h-^*¦¦,.»•_» •>___'-¦?_,.¦-*«,'! ¦,
¦¦^*'v_í_S_ffl__|
O TEMPO
Temp bom paiian-ao a inataval, «íijei-to a chuva», de dia. NnT-.e|ro. Temperatu-ra em elevaçlo. Ventos d« Sues.» a Nordeste, oom r»ja-áaa frescas.Máxima; 28,8. Mínima: 21,0.
.10
PÁGINAS
i wm* »¦ oi 0.t
40 Centavo*
Diário Carioca
Fundador: J. I. DB MACEDO SOAREI*
P"11 i i a
_
MARÇO
19 4 5
21
QUARTA-FEIRAANO XVIII RIO DE JANEIRO
Diretor: HORACIO DE CARVALHO JUNIO*
PRAÇA TIRADENTES N." 77S.° 5.141
¦ ¦'••:
EIESFAZEWDO ROATOS E INTRIGAS DA DITADURA
NENHUMA VISITA SECRETA
DE ARANHA
DESESPERO DA DERROTA
O 'Código'
Eleitoral
Arma Secreta
Da Ditadura
AO DITADOR
^B|f-^#^H ^L^L^* ^^^Lmjjià^k^O BRIGADEIRO TINHA
CONHECIMENTO DO
EN-CONTRO DO RIO NEGRO
EM ENTREVISTA AO "DIÁRIO CARIOCA" O EX-CHANCELER DIZ
QÜE NADA O PODERÁ AFASTAR DA CANDIDATURA EDUARDO
GO-MES, A CUJO LADO TOMOU POSI ÇAO FRANCA E DEFINITIVA,
DES-DE A PRIMEIRA HORA - MANTÉM RELAÇÕES PESSOAIS COM O
SR. GETULIO VARGAS, MAS t SEU IRREDUTÍVEL ADVERSÁRIO
POLÍTICO
O ministro da Justlçi
ÍSJní1.^??.?-?"^
DA COMISSÃO
EN-£n££E(LADA M ELABORA-LO
- AS CAMPANHAS DE BOTAS DO GOVERNO - QUEREM
CRIAR O CASO ARANHA - AS SEMELHANÇAS COM O CASO JOSÉ AMÉRICO E OUTROS
Aa Os fatos anteciparam-se aosf a4a__> Altlüi-InaMOM __!¦___. . ' ____•___._¦ f_____L __'__.__ _-tempos. Resultado: estamosvi-vendo dias de ansiedade • de inquietação, á espera da que ò
"* ¦ " ¦"" -"¦••"» "*¦ "i <m
Sr.
internacionais — que impossibi litavam a sobrevivência do qualquer arremedo fascista por estas bandas do mundo, ou qualquer outra aliás — o sr. Getulio Vargas fez uma peque-na experiência com um balão de ensaio democratizante: a f.'<-mosa correspondência que leria sido publicada no "New YorU Times", mas na realidade o
fora apenas aos jornais brasi .leiros, via DIP. A experiência .cyiQU. uma situação de fato: a .entrevista José Américo arre-bentou as comportas, a impten-sa despejou pelo rombo abert.. no dique estadonovista as *uai> águas irresistíveis e — pronto — ninguém aiais podia cont';' aquela avalanche represada du-rante sete anos.
O GOLP1
A' avalanche tracia Eduardo Gome» na crista: Eduardo _iò mes representava a resistência, a iiredutibilidade, a luta pe.r. destruição de lodo aqiieic or-ganlsmo apodrecido que impe-rava sobre o pais a custa de toda sorte de orgáos de
opves-(Ooiielu» na Sa pag.)
Noticiou-se ontem que o sr. Osvaldo Aranha estivera em longa conferência, no Rio Ne-gro, durante a tarde de do-min.-ro. com o sr. Getulio Var-gaa.
A noticia ê verdadeira. Foi-nos confirmada pelo próprio ex-chanceler, eom quem on-tem nos aviltamos, na soa reai-dência.
O sr. Osvaldo Aranha — sa-blamos — nio fliéra mistério de sua visita ao ditador. Tanto assim que o major-brlgadeiro Eduardo Gomes, bem como al-guns outros companheiro* de luta politica do nosso anti.ro
ministro do Exterior, estiveram sempre perfeitamente ao par da finalidade da visita: avistar-ae com nm amigo pessoal, nmn gesto de caráter estritamente privado.
A POSIÇÃO POLÍTICA OO SR. OSVAI_DO
ARANHA
— A minha poeiçio na noB-tica interna — disse-nos • sr. Osvaldo Aranha — foi sempre definida e intransigente, po governo, e continua exatamente a mesma1 fora do governo. Nao tenho motivos paia variar, nem
"«vi© PAULO"
Companhia Nacional de Seguros áe Vida
Sucursal no Rio d« -*-*_____r0: — AV RIO BRANCO, lü-b.* DIRETORES
Dr. José Maria Whiuker
Erasmo Teixeira de AssumpcAo J. C. de Macedo Soares Or.
Dr.
A CAMPANHA "POLÍTICA" DO GO VERNO EM MINAS
Benedito Valadares
tempo alcance os fatos e tudo
corra dentro,, dos trilbos.
08 ANTECEDENTES
Expliquemos estas palavras um __»nto nebulosas. Forçado pela pressão interna da opinião re-primida e pelo desenvolvimfn-Co externo dos acontecimentosCAPANGAS
DESORDENS
BELO HORIZONTE, 20 (Da
Sucursal) — Um grupo de
agen-tes do governo estadual saiu
ontem pelas ruas da cidade
dando
morras
ao
brigadeiro
Eduarçlo Gomes e vivas ao sr.
Getulio Vargas.
Depois
foram os elementos
desse grupo para a frente do
jornal oficioso- na sacada do
qual
falaram vários
funciona-rios públicos, insuflando os de*
sordeiros a atacarem o jornal
da oposição .
Imediatamente cjles se
dirigi-ram ao "Estado de Minas",
or-gão dos Diários Associados,
on-de on-deram morras ao diretor do
Jornal. •
Esses elementos foram
disper-ARMADOS
EM BELO
HORIZONTE
PROVOCAM
rléi^SSS HM
J0RNAL DA 0P°SI»O, INCITADOS POR FUN:
CIONARIOS DO GOVERNO ESTADUAL - A RECEPÇÃO AO SR
BENEDITO VALADARES FOI UM FRACASSO -APESARDO PO*
TO FACULTATIVO E OUTRAS COISAS MAIS -«reROLAS» DO
"DISCURSO"
DO "GOVERNADOR" MINEIRO
sados, depois de haverem
Ini-ciado as manifestações de hos
tilidade contra o referido órgão
por vários soldados da Policia
Militar.
O grupo voltou a reunir-se
na praça Sete. onde quebrou a
pedradas um "placard" dos
Dia-rios Associados. Os desordeiros
foram conduzidos por um chefe
de ofioin_u| dt Prefeitura
Mu-nicipal e um motorista da
mes-ma repartição.
Consta que hoje â noite o
grupo voltará a reunir-se
pra-tendendo atacar as pessoas da
oposição,
encontrando-se entre
as pessoas
visadas o próprio
líder politico mineiro, sr.
Pe-oro Aleixo.
A hora em que transmitimos
esta noticia, a redação dos
Dia-rios Associados esta sendo
guar-dada por policiais armados.
A RECEPÇÃO ••ESPORTIVA'* AO "CRACK" BENE' BELO HORIZONTE, '20 (Da Sucursal) — Está chegando a esta capital o governador mi-neiro.
Todos os funcionários publl-cos foram dispensados do
(Conclue n» 2* pag.)
ha foreas capazes de alterar a mlnlía orientação democrática, que foi, é e será a constante do meu pensamento politico s da minha vida publica. FIRME COM O BRIGADEIRO
Aliás, s _-**ni.or foi Aos primeiros a formar oom o bri-gadeiro — atalhamos.
E' claro. Todo o pais
sa-litfcrmine as
br.rjt.is com
PO AZUL
_____________________________K^W___,_____f ^^ ^^B
_____ _fl_É__V mmmm\
El
Sr. Osvaldo Aranha be que tomei posição na pri-meira hora, sem ouvir a nin-guem, franca e definitiva, ao lado da candidatura Edu,,rao Gomes e que nada, absoluta-mente nada, paderá afastar-me de sua sorte, seja qual fôr. Essa atitude foi uma Imposição da minha consciência e da ml-nha devoção ao Brasil.
(Oonclue na 2* pag.)
^" ^^^ "¦•- . (Conclu,, na 2* pag.
| 0 CASO DO
"DIARIOm
PERNAMBUCO"
derrotando^ complemente. Se não
q^ndo a manobra do Bendito r^
ST*
da
tesuPort^
dência?
Um o gênero» opóio d. c_e/e do
Jfc»° ."ST* _&_£"!__£
£_TJ^LST^ P°^ •?**•
TEMOS
ja diante dos oihos
Todo o país reconhece os serviços berdade dò Exército permitiram-lhe
prova e a
confra-prova da que o sx. general Gaspar Dutra pres- que se sentisse hem *ob sua chefia
muita razão que assistia aos tou à causa da «herdade tangendo
- unificando-ee a grande cíon.
mi-biasíleuos augurando muito mal da ditadura pelos caminhos da restou- litar na confiança db país
Sijhmissão do sr. general Gaspar Du- ração constitucional nos guais a im-
Esse trabalho de eneraia m de oa
írà ao piano dos agentes da ditadu- prensa
acabou
por
surpreendê-Ja, ciência comprometeu-se aravemenfe
ia, utilizando o seu nome num simu- riarmtmrin^. ^-«.«..í-.»-™,..., o- ___._ —
.
r
.
_**»
lacro de candidatura presidencial. A
primeira prova qúe emerge é o
em-baraço em que a manobra do
Bene-dito pôs o sr. ministro da Guerra para
se
desempenhar dos compromissos
assumidos perante a nação de lhe
assegurar as liberdades basilares do
regime democrático. E esses
compro-rnissos não envolviam apenas a
pa-lavra
do sr. general Gaspar Dutra,
pois eram tomados em nome do
pró-prio Exército e representavam o
pe-nhor da sinceridade do comando
e
da administração militares nas
pro-messas de restauração dos nossos
di-reitos políticos e jurídicos, feitas açs
soldados que se batem e sangram
por esse ideal nas frentes da auerta
européia-iôsse o generoso apoio do cheie do
Exército, não teríamos triunfado nas
escaramuças
e operações de
con-tacto gue, transtormando-se
inopina-damente em ataque frontal, puseram
por
ferra
os
poderes da ditadura.
Sempre que a bestialidade da
censu-ra apeiava pacensu-ra o simuiacro de leia
ddequadas aos seus
Uns de
vioiên-cia, o sr. ministro da Guerra
inter-punha-se,
amaciando
a burocracia
irresponsável no seu zelo
de servir
as pessoas do governo.
Assim, a constância, o zêJo, o
pa-triotismo do sr. general Gaspar
Du-tia acabaram por criai na sua nobre
Corporação um ambiente de justiça
à lealdade de seus propósitos. A
tra-dicão democrática e o instinto de
ii-obstante os graves compromissos do
exercito com a restauração integral
da ordem
jurídica e das libeidades
publicas — por gue o st. geneial
Gaspar Dutra se montem em silêncio
diante
da
insuportável
violência?
ralisou o chefe do Exército, rendido
sendo candidato n««"m,«_XZ _!_"'"'
sjliss» fmTZü: mm*-«_*_* --srs:
dessa submissão não se têz esperar,
vindo da ptópría fortaleza do
canga-ço ditatoiial, que è hoje a
inteiven-toria federal no Recife.
Há um mis atrás o chefe do
Exér-cito esmagava a pretensão do "Dip"
de reduzir esta fôJha ao silêncio,
cor-fando-Jhe o papej em gue se
impri-me. Se nessa época se verificasse o
estúpido bloqueio que Etelvino
mon-ta às pormon-tas do "Diário de
Pernam-buco", era mais do que provável
uma intervenção rigorosa do sr.
ge-neral Gaspar Dutra em favói da
Jí-berdade
de imprensa tolhida pelo
agente da ditadura. E por gue, não
excessos, fazendo justiça às suas
vi-Umas.
Eis ai como o caso do "Diário de
Pernambuco" mostra a natureza da
mibição do chefe do Exército diante
da
insegurança
da
liberdade
de
opinião no grande Estado do Norte.
Essa inibição filia-se à cumplicidade
passiva dos que, por outros
inteiês-ses, se recusam a obsfar um crime
hediondo.
Mais uma vez devemos mostrar
à Nação e ao Exército gue não há
nem pode haver compromissos entre
o bem e o mal. A ditadura é um
sis-lema morto. Do gue carecemos é de
remove-Ja para que não nos empeste
o ar, gue respiramos, fazendo-o
vef-cuio da mais terrível corrupção,
tor-nando-o o eieraenfo da discórdia, da
rraição e da desconfiança —
gue são
os males mortais das sociedades
po-Jificas.
O sr. general Gaspar Dutra não
poderá
edificar
instituições
livres
com o materiai do regime
auforifá-rio Não poderá manter a liberdade
tía Nação apoiando-se nos
que se
es-forçaram por escravizá-ia. iVão
pode-iá responder
pela coesão do Exército
ímpondo-ihe uma tarefa de
subterfú-gios, equívocos e mistificações,
na
qual os seus oficiais e soidados não
se poderão reconhecer na
pureza
de suas consciências de brasileiros.
U que lhe cabe é, portanto, reagir
contra os entorpecentes das
promes-sas. enquadrando-se na vocação da
sua classe para servir com zelo e
constância a sua pátria.
m
- -¦¦-'
~Ç_B_BI
.:.-.,
Piario Carioca
(21-3-45)
NUMA REUNIÃO DE PRESIDENTES DE SINDICATOS
mm
$?'¦'.¦ y:.yy. se. SiLANÇADA A CANDIDATURA DO
"TRABALHADOR"
GETULIO VARGAS
DÍARIO CARIOCA
0 AUTOR DA FAÇANHA FOI UM
"HOMEM
SEM MASCARA", QUE SE CONFESSOU
MOVI-DO, AO TOMAR SEMELHANTE ATITUDE,
POR UM
SENTIMENTO IRRESISTÍVEL
AO PERCEBER AS FINALIDADES DA SESSÃO, RETIROU-SE DO
RE-CINTO UM DELEGADO SINDICAL NORTE-AMERICANO
O «t. Marcondes Fl.lho Introduziu uma inovação nu viria sindical do Estado Novo, instituindo nmn ren-nUo mensal dng pre«.i(l.«iites dt.s sindicatos, sob at vistas do sv. Se-K«dns Viana.
A dnln usoolhida para tais reu-níõesj íuão st? sabe porqiiè, £oi a de 27 de cada m~s.
Espora o sr. Marcondes, a.sim. conter o» trabalhadores, *ub um ro-time de üeutlúela a vista.
PERFEITA HARMONIA Em perfeita harmonia ourrtram ai primeiras reuniões. Algum, pro-sidente» de sindicato*, aproveitando o bom humor e o« motins nltàmen-te dòniagOjticos do delegado gover-^ |, proíusoruin uma reformi' do» estatutos sindicais. Essa pro-posta foi unanimemente aprovada. O REPRESENTANTE DOS 9IHDI-CAT08 TT* ' BALHISTAS
NORTB-AMERICANOS
A' reunião «le 27 tio mis passado, nue «e realizou na 6Ídc- do Institu-to de Aposentadoria e PensÜes dos Ttabalhadores em Transportes de Car»», compareceu, como convida-do de honra, o representante do» sindiatos norti mericanos que se encontrava nesta capital. Esso fal" e mais ainda a segunda votaçío da reforma dos Estatutos dos Sindica-tos, atraíram ali Brande numero do presidentes de sindicatos. I.a esti-veram mais de cem trabalhadores;
O HOMEM QUE NAO SABE MAS-CARAR SEUS SENTIMENTOS Com grande surpresa dos pr»«I-dente» sindicais, a essa rouniío com-pareceu nüo sabemos a que titulo o trovejante «r. Carlos Cavaco, pito-resco orador gancho.
A' primeira vista nüo seria mui-lo fácil compreender a presença" na reunido, do atentado •liiccurlsta.
Pouco depois, entretanto, tudo se esclareceu. O «r. Cavaco. Invantati-do-se, um tanto nervosamente e do modo extemporâneo, começou a fa-rcr um discurso.
Sem que ninguém houvesse fa-lado em mascara, o orador exptm-taneo declarou, de inicio, quP nSo sabia mascarar seus sentimentos. SI como que fortemente esplcnçado por um impulso trrosist-vel. o sr. Oa-vaco lançou, ali, sem mais nem me-nos, a candidatura d„ "primeiro trabalhador do Brasil, o dr. Getulio Dorneles Varga»". Depois de com-prometer, assim, toda » obra do (.abo eleitoral Benedito, em SSo Paulo, o sr. Cavaco, num» sucos-são de arroubos oratórios. conti-nuon » elogiar a personalidade do chefe do Estado Nacional.
RETIROU-SE
O representante dos •indicatos norte-americanos, vendo que eslava completamente desvirtuada a fina-lidade da rejinUo » que fora con vidado. retirou-se do recinto.
Nesse momento, o sr. Luir frança soberba descoberta do Ss-tado Vovó e qtic sc perpetuou na presidência de um sindicato desta
Modificações de
Co-mandos No Exercito
capital, acliou-se com n direito de lambem íaier ura discurso. Puxou do bolso um ".Tornai tio Brasil" u começou a Insultar o ex-ministro do Exterior, sr. Osvaldo Aranha, pot haver tomado posiç.lo contra o "pai Getulio".
Estabeleceu-se. então verdadeiro tumulto, tendo o sr. Segadas Via na. tomo medida policial encerrado n pitoroBca rotmiKo; pnin os doía imprudentes tinham lançado ante*
do tempo a candidatura do "Chefe Nacional" .
Finda a sessão, muilo solene, acompanhando oa doin Irrlqülotos tliscursndores, o »r. Segadas Viana se rotirou. prometendo voltar uni mês depois.
E atsini os homens do Estado Novo so debatem, nos sindicatos, visando transformar os trabalhado res em passivo» Instrumentos de suas manobras,
NENHUMA VISITA SECRETA DE ARANHA AO DITADOR
(Ooncltislo da Ia pag)E dando ínfaae maior ás «tias palavras:
Sejam qual* Corem ab vi* cissltudcs do país e da minha vida pessoal, não transigirei. Jamais recuarei daqueles com-promlssos que livremente as«n-mi coas«n-migo mesmo e com meu pais.
NAO HOUVE SEGREDO N&o fiz nenhuma visita secreta ao Rio Ne/çro, nem ¦• poderia esperar de mim col»» semelhante.
O brigadeiro e varios ou-tros de seus companheiros tt-veram pleno conhecimento de-Ia .. — acrescentamos. Naturalmente — disne o ex-chanceler A VISITA F acrescentou: Avistei-me com o sr. G«-túlio Vargas numa das minhas
0 MOMENTO
POLÍTICO
*—«SM—¦PWWI— — III i————I IIM I I ¦¦UM ¦¦¦ ¦ -I ¦ II ' -». --.m
INSTALADO SOLENEMENTE EM
BELO HORIZONTE O BUREAU
PRÓ-CANDIDATURA EDUARDO GOMES
O general VtflfS-itiiii Beni-cio dn Silva., âtiial cò.mn.n. tlitntt' tln 1.' IVègiãò Militar •om sede nesta capital, irá •trcoiiflici* a vaga dc Adido Militar brasileiro junto á .lossit Embaixada cm Wash-ington. aborta com a rc-nuncia do general Leitão de Carvalho. Pnra substitui-lo no comando da 1.' Região será nomeado o general Rc-nato Paquet.
O general Amaro Rittcn-court, uma das mnis lltif— tres e dignas figuras do Exercito brasileiro, vai eu-mandar a Região Militar sediada em S. Paulo.
BELO HORIZONTE. 18 (Re-tardado) — Da Sucursal do DIÁRIO CARIOCA — A cara-panha politica das oposiçôes co-ligadas, vem assumindo em Minas, extraordinária Impor-tancia e varias têm sido as de-monstrações de sua vitalidade e de seu vulto, nâo obstante a ausência de qualquer movi-mento oficial, de vez que o co-digo eleitoral não foi ainda pro-mulgado e n&o se levantaram ainda- legalmente, as proibi-ções estabelecidas contra os mo-vimentos de arregimenta ção po
li tica, A situação de fato é mais eloqüente que a lei: » assim, os partidos políticos, tec-nicamente extintos, inauguram em Minas a campanha em prol da candidatura Eduardo Go-mes.
Esse fato é de revelante sig-nificação, uma \cz que se sabe que o "bureau" de propaganda politiza de Belo. Horizonte, Ins-talado com a presença de e\-pressivas personalidade, é o pri-meiro de todo o pnís, oom que o Estado se afirma na lideran
çn do grande movimento do restauração democrática do Brasil.
A SOLENIDADE Nos amplos salões do Io an-dar do Edifício Mariann, cóm n presença de expressivas fi-guras de políticos mineiros fol instalado o "bureau" central de propaganda d a candidatura Eduardo Gomes. O salão da sede foi cedido pelo proprieta-rio do prodio e mobiliado com os moveis da antiga sede dn P. R. M., compondo-se, o mes-mo ambiente de memoráveis campanhas civicas, nos tempos de maior evidencia da tradi-clonal agremiaç&o política df-Esta ri o.
PALA O PROP. ESTEVÃO PINTO
Sob calorosa salva de pai-mas tomou a palavra o prof Estevão Pinto, catedratico du Faculdade de Direito, figura ae largo prestigio nos meios so-ciais e políticos do Estado. Ke-memorou numa síntese brilhan-te os sebrilhan-te anos-üe ditadura que vivemos, sob um regime de com-pressão de todas as liberdades publicas, desprotegidos das ga-rantias individuais que são cie-mentnres em qualquer democra cia. Analisou com protunua agudeza o quadro econômico e financeiro do Brasil, consequen-te da nossa dolorosa experlen-cia nos caminhos escusos dos governos de força.
Termina dizendo que a
cam-O PARTIDcam-O REPUBLICANcam-O RIcam-OGRANDEN-
RIOGRANDEN-SE ESPERA OS PROGRAMAS -
MANl-FESTO DEMOCRÁTICO DOS ALAGOANOS
— O GENERAL MANOEL RABELO AO
LA-DO LA-DO CANDIDATO NACIONAL
costumeiras visitas á Petropo-lis. Entretlve oom ele uma pa-lc*tra amistosa e disso «ão tiz o menor mistério. Não vejo ra-«fie» para surpresa e muito me-nns para rumores. A minha se-paração politica do sr. Getu-lio, ainda que definitiva — convém acentuar — não rom-peu, nem poderia ter rompido, uma amizade que nfto fol (cita pela politica. Deixei o gover-no em agosto de 1944 por dl-vei-genclas exclusivamente po-liticas, notórias e conhecidas em todo o país. Minha atitu-de nSo poatitu-deria ser senão po-Iltica porque, entào. a náo do Estado Novo não estava desar-vorada como hoje, mas emban-delrada em arco, e o seu chefe, falando ao povo, logo após, a 7 dc setembro, o fei para anun-ciar que, "nunca fora melhor a situação interna e Internaoto-nal do Brasil."
AS CAUSAS DA DIVERGÊNCIA
— A minha separação do go-verno — explicou o sr. Ara-nha — UAra-nha coisas profundas, que ar. tornaram Irreconcllia-veis com a minha permanência nele. Parecia mesmo que v meu afastamento havia alivia-do a carga, amainaalivia-do os ven-tos, alargado os horizontes e
^
fxjf
LOTERIA FEDERAI-^ \
^^í/í/lcRUZEIROS
HOJE
panha de democratização do Brasil é uma luta de Idéias e não de partidos e era condição da sobrevivência do Brasil co-mo nação livre. Reafirco-mou sua confiança na vitoria da candi-datura de Eduardo Gomes. O discurso do professor Estevão Pinto. f o l demoradamente aplaudido.
A VOZ DE JUIZ DE PORÁ Usou da pala>vra em prosse-íuimento, o dr. Dllermando Cruz Pilho, líder oposlocionlsta em Juiz de Fora. Exaltou o sen timento cívico do povo de Mi-nas, reafirmando a sua inaba-lável disposição de trabalhar incansavelmente pela restaura-ção democrática do Brasil,
OUTROS ORADORES O sr. Paulo Bastone, inte-grante da caravana carioca, j em nome da geração brasilei-ra sacrificada pelo regime fas-cista do Brasil, fez a Minas Gerais, na figura de seus legi-timos lideres, como o centro do movimento de resistência e fortaleza irredutível da liber-dade. um ,belo panegirico.
O dr. Ovidio Andrade, co-nhecido lider mineiro, elemen-to de prestigio no PRM, elemen-tomou a palavra, em seguida, e falou da significação daquela solem-dade que marcava o Inicio de uma nova Jornada de civismo, numa arrancada decisiva pari» a vitoria da democracia contra a ditadura.
COM A PALAVRA O DR. ODILON BRAGA Discursou depois o dr. OdL lon Braga, numa atmosfera de intensa expectativa em torno de seu discurso. Recordou aque-le ex-ministro, que tem a seu credito a corajosa atleude de haver recusado assinar a cá--credito a corajosa atitude de ta fascista de 37 os epi-sodios sangrentos da revo-lução de 30, traida nos seus principios mais puros pelo gol-pe de 10 de Novembro. Disse que o sangue dos combatente* mineiros estava de novo a re-clamar coragem, combativlda-de e Ifravura. para realização dos altos objetivos de rest. urar a democracia no Brasil Revê-lou ainda o dr. Odilon Rraga que esteve com a caneta em punho para assinar a consti-tulcfio de 37. ficando literal-mente aterrado ao verificar que se tratava de uma nova cons-tituição. Guardando a cane-ta. emprendeu a sua leitura, minuciosamente, com toda * atenção. Ao passo que la vol-vendo as paginas, lembrava-se dos heróis que tombaram na revolução dc 30. traídos nos seus ideais mMs nobres por por aquele golpe de traição e violência. Disse que, diante disso, recusou a pôr a sua as-sinatura no famigerado do-cumento, o que lhe valeu a imediata demissão do cargo de ministro da Agricultura.
NOTÁVEL DISCURSO DO DR. PEDRO ALEIXO Encerrando a solenidade, fa-lou o dr. Pedro Aleixo. Km breve e eloqüente oração, dia. se o ex-presidente da Câmara dos Deputados que a nossa ge-ração deveria penltenclar-se de náo haver ha muito mats tempo partido os elos da lmcn-sa cadeia em que foi transfor-mado o Brasil, pelo Estado Novo. pelo regime degradante que há de ficar para a* gera-çôes do futuro, como uma no-doa do passado.
Analisou, em termos canden-tes e incisivos, todos os dcí-mandos do Estado Nacional, com seu cortejo de misérias, d** inflação, de paupertsmo, de
delapidacão dos bens públicos. Finalizava afirmando a sua disposição Inabalável de mar-char ao lado do povo, com Eduardo Gomes, numa nrran-cada Irresistível para a demo-cracia, para a Justiça e para a liberdade.
"Queremos ser livres numa pátria livre", — concluiu o dr.
Pedro Aleixo o seu notável discurso, entrecortaao de ar-dentes aplausos.
OPINA UM POLÍTICO AMA-ZONENSE
MANAUS. 'JO (Prees Parga) O sr. Manuel Severino Nu-nes, ex-presidente da Cainarn Estadual, secretario do Inte-rior do listado e um dos mais prestigiosos lideres da politi-ca locnl, manifestou-se a ta-vor da candidatura Eduardo Gomes c, falando a imprensa local, a propósito, teve opor-Umidade de afirmar.* "A can-didutura do nm.jor-brigatb.iro Eduardo Gomes c um movi-mento irresistível da opinião nacional eeprniandp-se por to-dos os recantos dn pntria; é uma dètern, níiçâò irremq.vlvel da Nação, dc pé, pelos seus maiores ho.nc. -. livres, civis c das clusses urm.idas E uma candidatara citerial da demo-cracia brasilnit... solapada nor oito anos dc trevas, con. tu-sencia da liberdade e jueliça O GENERAL MANUEL RAUE-'LO
APOIA A CANDIDVIiRA S. PAULO, 20 (Press Purga-Rcccin-chcgado dc Poços dc Caldas, o general Manuel Ra-belo, presidente dn Sociedade Amigos da America, declarou à imprensa locnl: "Escrevi a meus amigos, dizendo que nâo distraiam forças, pois, no mo-minto, apenas devemos presti-piai nosso candidato Eduardo Gomes, que è o símbolo da dc-nn.iTacia brasileira".
Perguntado «obre a SojícU.i-de Amigos dn America, o gene., ral Manuel Rabelo acresceu-tou: "Espero reabri-la. pois, quando sai do Rio ainda esta-vamos no regime da censura e opressão total".
O SR. FERNANDES TAVORA COM O BRIGADEIRO
EDU-ARDO GOMES
FORTALEZA, 20 (Press Par, ga) — Causou grande sensa-çao aqui um telegrama recebi-do pelo sr. Fernandes Tavora, comunicando a solidariedade da União Democrática Ccareu-se á candidatura Eduardo Go-mes e firmado pelo ex-depu-tudo Figueiredo Rodrigues pelo c,\-scnador Tomaz Rodrigues, pelo cx-goveruador João Toiué, pelo general Rubens Monte e por antigos proceres do Parti-do Democrático Cearense
atual-mente residindo no Rio. O MANIFESTO DO
PAR-TIDO LIBERAL PARA-NAENSE
CURITIBA, 20 (Press Par-ga. — Foi lançado, oficialmen-te, o manifesto do Partido Liberal Paranaense, que pugna por uma "vida em que as rela-çôes imperialistas de Estado para Estado, se transformem em relações liberais de indivi-duo a Indivíindivi-duo, de povo a povo".
CURITIBA. 20 (Press Par-ga) — Realizou-se, no dia 17 do corrente, nesta capital, um grande comício democrático, promovido pela União Paraná-ense de Estudantes, cujos ora-dores condenaram a ditadura fascista em que vivemos e pug-naram pela volta do nais ao •r_imc democrático
até reajustado a guarnição go* vernamental para novas em-presas. Nada houve depois que pudesse propiciar a reconcilia-ção das minhas idéias com »» do sr. Getulio Vargas e com a» de seus auxlliares mais res-ponsaveis. Muito ao contrario, os atos posteriores A minha salda, nfto só vieram acentuar essas divei**j«'»clas,. como pe- ', monstrar o acerto e a seguram ça das minhas previsões sobrr a ordem interna e Internado-nal do Brasil. .
NAO HOUVE QUEBRA DE
RELAÇÕES PESSOAIS j
E acrescenta logo, com vi-vacidade, o sr. Osvaldo Ara- , nha:
— E* natural, porem, que "»- I da disso Influa ou possa influir i sobre as minhas relações pes- j soais com o sr. Getulio Vargas, com os meus ex-cotegas ou J com quaisquer adversários de I minhas atitudes e de minhas Idéias. Nasci, cresci e formei-me numa terra e no seio dc uma familla acostumadas a so-breporem os afetos, amizades e relações pessoais ao natural e necessário conflito das opiniões, das idéias e dos partidos.
E, com isto, encerrou o sr. Osvaldo Aranha, aa suas de-clarações.
0
"CÓDIGO"
ELEITORAL ARMA SE
CRETA DA DITADURA
(Cone* «'o da 1* psg.) são e supressão da vontade po-pulnr. Então o ("overao .tentou toda sorte de manobras: pri-meiro o ditador disse, na sua entrevista com os jornalistas, que não era ainda tempo aa cum pan ha da su-tssão. dn cam-panha eleitoral propriamente dita, que sô depois de formados os partidos, etc.; depois, o mesmo ditador, vendo a inulili-dade daquela atitude protelato-ria, mandou os seus agentes provoendores binçarcm o nome do ministro dn Guerra; todo mundo viu que o propósito da ditadura não era levar esse nn-me á vitoria, mas usa-lo como elemento de combate, dc ron-fusão, de destruição, pnrn se beneficiar deste estado de col-sns e :hegnr sozinho A meta finnl.
A ARMA SECRETA
Agora, a arma secreta dn Ul-tndura é a Lei Eleitor;..!, ou melhor, o*docreto ou portaria eleitoral que se prepnrn nn si-lem li e nn sombra. Ninguém sabe de nndit. Ou melhor: o cr Getulio sabe. O sr. Getulio o o sr Agamemnon. O sr Agatnem non. cabo elcitoral-mor do go-verno, e, por tabela, parn afeito verno, t, por tabela, parn efeito rais-mirlns do dito sr. Agamcm non. Rcsultndo: não se pode dar nenhum passo concreto no caminho da campanha eleitoral, porque tudo depende da lei-fantasma. Ou melhor: sô n gente <lo governo e seus agen-tes podem.
O POVO TEM
DIREITO
DE EXIGIR
E' preciso exigir que este pia-nejamento legislativo saia do campo secreto e vedado dos jardins fechados da ditadura. E* preciso pôr um fim a este veso ditatorial de legislar no escuro para o nosso povo. O po-vo tem o direito de saber o que se prepara para ele. K tem, sobretudo, o direito de in-tervir, de fazer sua voz ouvida nestas coisas. A comissão cons-tituida de magistrados não po-de fazer, por inação, o jogo da ditadura. O silencio, o sigilo, no caso. beneficia a ditadura e prejudica o povo. E o povo tem o direito de exigir dos ilustres magistrados que compõem a co-missão da lel-fantasma que quebrem este voto de silen-cio.
A CAMPANHA DE
BOA-TOS DA DITADURA
Enquanto isto, continuam as manobras de confusão prepara-das pelos agentes provocadores da ditadura. Depois da "reu-nião pecuária" dos Campos Elisios, todos os esforços do Benedito o seus asseclas têm si-do no sentisi-do de levantar boa-tos de desistência por parte do Candidato Nacional e de defec-ções dos seus adeptos e lide-res.
Esta atividade se divide em duas partes e se faz por duas formas. A primeira parte con-siste em informar que o briga-delro desistiu oti vai desistir de sua candidatura, para assim lançar a confusão no seio de seus amigos e adeptos. A segun-da parte consta em fazer crer que os lideres da campanha de-mocratica estariam abandonan do o seu candidato e Ingres-sando na- fileiras situaclonls-tas, ou. pelo menos fazende ivproximaçõeí '-pacificaderas" dos elementoê da .-andidatur-'.
oficial.
DUAS ESTRATÉGIAS
DUAS TÁTICAS
Esta dupla estratégia se de-senvolve numa dupla tática: a do boato puro e simples e a-da exploração das aparências e\-teriores de determinados mo-vimentos dos lideres políticos da campanha democrática.
Exçmplo típico do primeiro e a afirmação lançada por toda parte de que o brigadeiro não estaria disposto a levar por di-ante a sua candidatura, pelos mais variados motivos: porque o seu propósito era apenas derrubar Getulio, e como Getulio não é mais candidato...;
porque acha que a sua missão lá es^ft cumprida com a simples liquidação em andamento do Estado Novo; porque, porque, porque...
QUEM DEVERIA
RETI-RA?-SE
As explicações se acumulam e os boatos são diários, apenas com a variante de cada diaiA explicação maia recente e mais freqüente é de que, com o lan-çamento da candidatura Dutra, o Meadeiro estaria resolvido a desistir de sua candidatura por-que náo desejaria dividir' as classes anpadas. Esta expli-<*acãc>, porém, cemo todas as outras, cal por si mesma: a candidatura üo brigadeiro, nas-..(¦.si espontaneamente do seio da alma popular, precedeu de muito á candidatura oficial dos "coordenadores" e agentes ca rii.adurn; se a alguém, portan-to, cumpre retirar-se para evi-tar a divisão das classes âr-madas, não ha de ser ele,
po-rérri o outro.
Mas os boatiis cumprem o sou c!cl0 quotidiano o morrem para dar nasçlmúnto a outro no din seguiu-to. Só uma coisa pcrnmnect- de pé e imiltern. j a candidatura Edu nrdo Gomes, nascida do povo o per-leniente por Inteiro ao povo, so a este cumprindo portanto decidir sobre «la. E cate ja decidiu; le-vala. fts urnas e A vitoria.
0 CASO JOSÉ' AMÉRICO
Mas, além deste processo do liou to puro o simples, ha o outro: a exploração tendenciosa de movi-men'os dos lideres democráticos. Houve aquela nota dn gabinete dn praça da Republica sobre uma vi-sita dn sr. Josó Américo ao dito gitbiueto. Hcdoís foi que se soube que nao unha havido tal visita, inas que o encontro se havia dado na própria residência do ministro da Guerra; hão sendo de praxe durem se notas desta ua turma quando os (-.noutros sc verificam nua resideu-cia* particulares. Mas o fato 6 «. e, no caso, dt-M-se. Dou so, e deu-sc-lhe tambem uma foiçfi,, ten-deliciosa, a ponto do precisai o sr. J»sé Américo vir expor dt- publico co uio us cofèas sé pASAhram. V.. no fim, quem ficou mal uio fol o w. JoBé Américo.
0 CASO ARANHA
Os casos continuam. Continua r&o. A imajcinavâo dos homens da Ditadura „ dc sous ngontos 6 mui to pobre... E agora vem o caso Aranha.
Um caso muito simples: o Dita-dor recebeu o velho amigo parti
cular e conterrâneo num» visita, de que tiveram desde a primeira hora pleno conhecimento 0 próprio brigadeiro e seus companheiros de campanha. E depois da entrevista o sr. Osvaldo Aranha com o Dl-tador, tal como depois da entrevls-ta do sr. Joa* Américo com o sen ministro da Guerra, a candidatura do brigadeiro Saio Uo fort» como antes.
0 CARNAVAL DE 19
DE ABRIL
Enquanto isto, no "nndorgronnd" áramemnon • Marcondes -
Flllntti (agora ele» sAo o "underground" 1 prepare-o o carnava) "trabalhista• do .ha IP de abtil. .. cot,» p_re ce qne vai ser ..uxada a pirada cartares anto-falanti». torto rato fa«i-ifi... enfim,
EXPEDIENTE:
Diretoria :
Uoracio de Uarvaiao iuuiín Uireior Presidenta Oautoo Joonn Diretor 8 irelano J. B. Martins Culinárias. Diretor Gerente Telefones: Direçfio: 22 8ü*-8 — Chefe d> liodaçao ti Secretaria: 42.5571 — Redaç6o: 22 15o; — Administração a liorencia 22 31)85 — Publicidade: 22-8018 — Oficinas: 22 082* ASSINATUIl AS: Para o Brasil t Ano ür$ 00.0U Semestre Cr* 50,00 l'ara o Estrangeiro: Auo Or* 300 00 Semestre Cr* I3u."<
VENDAS AVULSAS
Km todo ã Brasil:Dias úteis . . Cr$ 0,40
Aos domingos . Cr$ 0.5U
Por avião . . . Cr$ 0,60
¦—————^—
São c bradnro» ant"rir."dns <«• .rs. Antônio Ferreira da Boch»
a Moacir Toixelra. As faturns e recibo extraid-is • partir 28 do iu..eir« de 1945 só soráo validos com o visto ds Contabilidade e .sainntura „ df um dr L.ibrnilores aulnrlr.ndos
Percorre o interior do pais • ¦serviço desta folha o er. Ko mualdo Perrota, nosso inspetor.
SUCURSAIS:
Paulo. diretor, Mario C"-delro — Rua Xavier de Tr
ledo, 84, 7o lindar, sala 8 —• r..|i«fo.ii 4.H396.
Minas Gerais — Belo Hcin some: diretor Antônio Brasl liano da Costa — Rua da Bals 919, 1° — Telefone*. 20765.
I. 'ARTAMENTO DO SUL DO PAtS
Parani, Santa Catarina • Kio Grande do Sul, diretor: dr. Caio Machado — Rua l.amonha
Lima 220 — Curiviba. REPRESENTANTE): Pernambuco — Recife: liai Duarte.
Publicidade: 22-3018
PRAÇA
TIRADENTES, 77
Capangas Armados
Provocam Desordens
Em Belo Horizonte
(C «.clnsio da 1* pag.) "ponto" afim dc assistirem á sua chegada.As repartições estaduais, municipais e escolas primarias estão hoje todas fechadas, ten-do a Prefeitura fretado vinte, caminhões para transportar o»
funcionário* e os trabalhado-res rurais á gare da Central do Brasil.
Ali. ao desembarcar o sr. Be-nedlto Valadares, discursaram o operário Paulo Avelino Soa-res. .Tose de Paula Cruz, que falaram cm nome do football amador, Antônio Abrahão Ca-ran em nome do football da Várzea. Em nome do Triantru-lo Mineiro falou um popular e. por fim. saudando o Rover-nàdor, usou da palavra o sr. .Ttiscelino Demerval da Fonse-ca. chefe do Departamento de Ensino da Sceretaria da Agri-nijttira.
TRECHOS DO "GOVERNADOR" DISCURSO DO VALADA-RES
Depois tle receber ns saúda-ções que lhe dirigiram ms ora-dores, falou o sr. Valadares, que fez o discurso nais iriéx-pressivo de sua vida.
Entre outras culsas. disse cie que "o general Gaspar Dutra, democraticamente, é um ho-mem capnz de assegurar a li-herdade do povo e que Imlo devemos fazer para tornar vi-toriosa n Democracia".
"Minais,
com a nossa atitu-de. quer tomar posição na campanha eleitoral" — e.xcla-mou ele.
E mais adiante: "Os que fo-rein clõltbs «errio abraçados pelo partido que representa-niiis-".
a A'pè>o«'> clc para o pd&o mi-nciro no sentido "ile presti-Riar as combinações de São Paulo, por que elas estão à ai-tura dá Democracia que apre-Roamos."
O "orador" concluiu com a seguinte frase:"Devemos
prestigiar a De-mocracii. nessa hora em que nn^sa soberania est.*. conspur-cada". w
Na ultima reunião do
Conselho
Administra-tivo da A. B. I.
«*n. .(ue se «t)r naram mestres os 'na!iii>-j'ad.>t-e8"mn
estaçõei. p.i.ni!t iv»s-¦?rdem. Que cheiro
de M»rçond.«. ., le deiti» velar, .r. . »" —-r.". ™.i..'____-_- .— ,-- .,;__..^..--. -...,,_.., ¦-7:>'
?ôÍAp/rv°i«2^TA- S0BRE
»MW-TO PJ.t-V.f-»MW-TO. JA', NOR ESTA-TÜTOS DA ASSOCIAÇÃO E»inu. *„,_*¦ *' ™.bM»0, ¦ ••• "N> ultima reuniSo do Convc ho