ENEM. Coletânea e repertório

(1)

E

NEM

Coletânea

e

repertório

(2)

P

ESQUISAS NA

UTFPR

Repertório

item de maior diferencial para o

sucesso de uma redação no

Enem

(3)

C

OLETÂNEA

Objetivo/finalidade:

▪ Orientar para o tema

(4)

Diferença entre assunto e tema

Enem 2019

▪ Assunto: Cinema

▪ Tema: Democratização do cinema

▪ Frase-tema: Democratização do

(5)

Enem 2018

▪ Assunto: Comportamento do internauta ▪ Tema: Manipulação do comportamento

do internauta

▪ Frase-tema: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

(6)

Enem 2014

▪ Assunto: Publicidade

▪ Tema: Publicidade infantil

▪ Frase-tema: Publicidade infantil em

questão no Brasil

(7)

Orientação para o tema

Em 2014...

▪ Publicidade feita PARA crianças?

▪ Publicidade feita POR crianças?

(8)

Enem 2019 – orientação

Texto 1

No dia da primeira exibição pública de

cinema — 28 de dezembro de 1895, em

Paris —, um homem de teatro que

trabalhava com mágicas, Georges Mélies,

foi falar com Lumière, um dos inventores do

cinema; queria adquirir um aparelho, e

Lumière desencorajou-o, disse-lhe que o

“Cinematógrapho” não tinha o menor futuro

(9)

como espetáculo, era um instrumento

científico para reproduzir o movimento e só

poderia servir para pesquisas. Mesmo que o

público, no início, se divertisse com ele, seria

uma novidade de vida breve, logo cansaria.

Lumière enganou-se.

(10)

Como essa estranha máquina de austeros

cientistas virou uma máquina de contar

estórias para enormes plateias, de geração

em geração, durante já quase um século?

BERNARDET, Claude. O que é Cinema. In BERNARDET, Jean-Claude; ROSSI, Clóvis. O que é Jornalismo, O que é Editora, O que

(11)

▪ Início do cinema

▪ Engano de Lumière

▪ Por que o cinema deu certo?

(12)

Texto 2

Edgar Morin define o cinema como uma

máquina que registra a existência e a

restitui como tal, porém levando em

consideração o indivíduo, ou seja, o

cinema seria um meio de transpor para a

tela o universo pessoal, solicitando a

participação do espectador.

GUTFREIND, C. F. O filme e a representação do real. E-Compós, v. 6, 11, 2006 (adaptado).

(13)

Por que deu certo?

“O cinema transpõe para a tela o universo pessoal, SOLICITANDO a PARTICIPAÇÃO do espectador.” → relação com a cidadania

Como solicita?

Leva-o a entrar na história, a viver as emoções, a ser empático e a identificar-se; também a aprender; construir-se.

(14)

(15)

(16)

“Cresce o percentual de brasileiros que frequentam salas de cinema e o interesse por filmes na TV”

“Nos últimos 5 anos, a penetração do cinema cresceu 43% entre os brasileiros” Aumento do “consumo” cinematográfico (com dados)

(17)

• Quase 9 em 10 assistem filmes na TV o Teriam interesse em cinema?

Sim: 1/5 de quem vê filme TV vai ao cinema

o A TV é democrática? É mais democrática que o cinema?

• 95% de quem vai ao cinema vê filme na TV o A TV não exclui o cinema (e vice-versa)

(18)

Texto 4

O Brasil já teve um parque exibidor vigoroso e descentralizado: quase 3 300 salas em 1975, uma para cada 30 000 habitantes, 80% em cidades do interior. Desde então, o país mudou. Quase 120 milhões de pessoas a mais passaram a viver nas cidades. A urbanização acelerada, a falta de investimentos em infraestrutura urbana, a baixa capitalização das empresas

(19)

exibidoras, as mudanças tecnológicas, entre outros fatores, alteraram a geografia do cinema. Em 1997, chegamos a pouco mais de 1 000 salas. Com a expansão dos shopping centers, a atividade de exibição se reorganizou. O número de cinemas duplicou, até chegar às atuais 2 200 salas. Esse crescimento, porém, além de insuficiente (o Brasil é apenas o 60º país na

(20)

relação habitantes por sala), ocorreu de forma concentrada. Foram privilegiadas as áreas de renda mais alta das grandes cidades. Populações inteiras foram excluídas do universo do cinema ou continuam mal atendidas: o Norte e o Nordeste, as periferias urbanas, as cidades pequenas e médias do interior.

Disponível em: https://cinemapertodevoce.ancine.gov.br. Acesso em: 13 jun. 2019 (fragmento).

(21)

• Há quase meio século, 80% das cidades com cinema; uma sala para cada 30 mil hab.

• 23 anos atrás: menos salas em menos regiões

• Aumento (com shoppings): centralização nas grandes cidades

(22)

Mas...

▪ Qual é a posição econômica? 5º, 6º, 7º....

▪ Qual é a posição em número de habitantes?

(23)

TESE da coletânea

A democratização do acesso ao

cinema é necessária, porque...

(24)

Argumentos

1. cinema é parte da formação (individual e cidadã)

2. há uma centralização da oferta;

3. há público consumidor (TV não exclui cinema); e

4. a posição (hab./sala) não condiz com a posição econômica e de habitantes;

(25)

O que a banca espera?

▪ Desenvolvimento desses argumentos

▪ Ampliação (argumentos novos)

...ou...

▪ Contra-argumentos (tese contrária:

não, não é necessário democratizar).

(26)

Repertório

1. Formação

humana

(filosofia,

sociologia, educação, cultura).

(27)

▪ O que a filosofia e a sociologia falam

do homem?

Ex.: Cinema como um ente de reflexão

(não só entretenimento)

(28)

Kant

▪ “O sábio pode mudar de opinião. O

ignorante, nunca.”

▪ “Não se ensina filosofia; ensina-se a

filosofar.”

▪ “Todo nosso conhecimento nasce no

sentido, passa pelo entendimento e

termina na razão.”

(29)

Ex.: Cinema como ente de socialização

(ao contrário das redes)

Bauman

“Tudo é mais fácil na vida virtual, mas

perdemos a arte das relações sociais e da

amizade”.

(30)

▪ Por que a educação é importante?

Ex.: Cinema como ente fundamental no processo educativo.

Kant

▪ “A educação é o desenvolvimento no

homem de toda a perfeição de que sua

natureza é capaz.”

▪ “A educação é o maior e mais difícil

problema imposto ao homem.”

(31)

▪ Qual é o papel da cultura?

“Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura”.

BETINHO, Herbert José de Sousa, sociólogo e ativista dos direitos humanos brasileiro, 1935-1997

(32)

Constituição (Carta Magna, Lei Maior)

Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais

3.§ IV - democratização do acesso aos bens de cultura;

(33)

A

RTES

▪ Essencial para o entendimento/

expressão da humanidade

▪ Expõe uma visão de mundo

▪ Formação de cultura/ indivíduo

(34)

Repertório

2. Centralização da oferta;

3. Público consumidor (TV não exclui cinema); e

▪ Processo de urbanização

▪ Dificuldades de localidades pequenas

em oferecer espaços culturais

(35)

▪ Leque de oferta em TV aberta é

pequeno

▪ Acesso a produções diversas (fora a

TV)

(36)

▪ Contra-argumento

o Streaming está tirando espaço do

cinema?

Não necessariamente...

https://falauniversidades.com.br/o-streaming-vai-matar-o-cinema/

Assim como a TV amplia o acesso, o

streaming e o cinema (físico) podem

conviver.

(37)

Repertório

4. Posição (hab./sala) não condiz com a posição econômica e de habitantes;

Exemplos

1. Relacionar a posição (habitantes e

econômica) com o número de salas

(dados)

(38)

(39)

Disponível em: <

(40)

Dica 1

▪ Pesquisar:

Posição geral do Brasil em questões

como

população,

economia

(PIB),

educação (e outros se possível)

▪ Para:

(41)

Dica 2

▪ Pesquisar:

PNAD contínua (2019)

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de- noticias/releases/27594-pnad-continua-2019-rendimento-do-1-que-ganha-mais-equivale-a-33-7-vezes-o-da-metade-da-populacao-que-ganha-menos