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CONTRIBUIÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE ATIVIDADES FUNCIONAIS DE PFEFFER PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

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CONTRIBUIÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE

CONTRIBUIÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE

ATIVIDADES FUNCIONAIS DE PFEFFER PARA O

ATIVIDADES FUNCIONAIS DE PFEFFER PARA O

DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

Pfeffer Functional Activities Questionnaire contribution to the Alzheimer's disease diagnosis

Contribuición del cuestionario de la actividad funcionales de Pfeffer para el diagnóstico de la enfermedad de Alzheimer

Juliana F. Cecato– Faculdade de Medicina de Jundiaí José Eduardo Martinelli – Faculdade de Medicina de Jundiaí

Endereço para correspondência: Rua Prudente de Moraes, 111, Vl Argos – Jundiaí-SP. CEP 13201-004. e-mail: cecatojuliana@hotmail.com

Juliana F. Cecato

Professora colaboradora do Departamento de Clínica Médica da disciplina de Geriatria e Gerontologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ)

José Eduardo Martinelli

Professor do Departamento de Clínica Médica e responsável pela disciplina de Geriatria e Gerontologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí

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Resumo

Capacidade em desempenhar atividades de vida diária são importantes aspectos que devem ser avaliados, pois o declínio na funcionalidade pode ser um indicador de senilidade. Objetivou-se avaliar a contribuição do Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer (QAFP) para o diagnóstico de doença de Alzheimer (DA). Foram avaliados 85 pacientes, acima de 60 anos, ambos os sexos; 49 com diagnóstico de DA e 36 idosos saudáveis. Os testes cognitivos utilizados foram: Cambrigde Cognitive Examination (CAMCOG), Mini-exame do Estado Mental (MEEM), fluência verbal e desenho do relógio (TDR). Para avaliar a capacidade funcional foi utilizado o questionário QAFP. Os resultados demonstraram que o QAFP foi capaz de diferenciar estatisticamente os idosos saudáveis dos pacientes com doença de Alzheimer. Os resultados desta pesquisa estão em concordância com a literatura encontrada e a aplicação de escalas funcionais devem fazer parte dos critérios diagnósticos para a demência por contribuir com o processo de investigação.

Palavras-chave: idosos; testes neuropsicológicos; doença de alzheimer; diagnóstico.

Abstract

Ability to perform daily activities are important aspects that must be evaluated as the decline in functionality can be an indicator of senility. This studt aimed to evaluate the contribution of Pfeffer Functional Activities Questionnaire (PFAQ) to Alzheimer’s disease (AD) diagnosis. We evaluated 85 patients, above 60 years old, both sexes; 49 with AD diagnosis and 36 healthy elderly. The cognitive tests were, Cambrigde Cognitive Examination (CAMCOG), Mini-mental State Exam (MMSE), verbal fluency and clock drawing (CDT). To evaluate functional abilities it were applied PFAQ questionnaire. The results showed that PFAQ was capable of differentiating statistically healthy elderly from those with Alzheimer's disease diagnosis. The results are in agreement with literature and the administration of functional scales should be part of the diagnostic criteria for dementia to enrich research process.

Key-words: elderly; neuropsychological tests; alzheimer’s disease; diagnosis. Resumen (Falta resumo em Espanhol)

Capacidade em desempenhar atividades de vida diária são importantes aspectos que devem ser avaliados, pois o declínio na funcionalidade pode ser um indicador de senilidade. Objetivou-se avaliar a contribuição do Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer (QAFP) para o diagnóstico de doença de Alzheimer (DA). Foram avaliados 85 pacientes, acima de 60 anos, ambos os sexos; 49 com diagnóstico de DA e 36 idosos saudáveis. Os testes cognitivos utilizados foram: Cambrigde Cognitive Examination (CAMCOG), Mini-exame do Estado Mental (MEEM), fluência verbal e desenho do relógio (TDR). Para avaliar a capacidade funcional foi utilizado o questionário QAFP. Os resultados demonstraram que o QAFP foi capaz de diferenciar estatisticamente os idosos saudáveis dos pacientes com doença de Alzheimer. Os resultados desta pesquisa estão em concordância com a literatura encontrada e a aplicação de escalas funcionais devem fazer parte dos critérios diagnósticos para a demência por contribuir com o processo de investigação.

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Introdução

O envelhecimento populacional é um processo que está sendo amplamente estudado em todo o mundo (Neri, 2007; Quinn, 2008) inclusive nos países em desenvolvimento (Ferreira, César, Camargos, Lima-Costa & Projetti, 2009; Oliveira-Campos, Cerqueira & Rodrigues Neto, 2011) por ser considerado um desafio para as políticas públicas em se preparar para atender as consequências do envelhecimento (Oliveira-Campos e colaboradores, 2011). Neri (2007) descreve que o conceito de velhice vem sofrendo alterações nos últimos anos devido a consciência de ser um processo natural da vida e com isso o esteriótipo de incapacidade está sendo substituído pela visão otimista, considerando esta fase como um mercado de novas oportunidades. É interessante essa mudança na visão social do envelhecimento porque o próprio idoso está mudando o seu autoconceito (Neri, 2007). Pode se considerar nos dias de hoje, que os idosos brasileiros estão inseridos no mercado de trabalho e são mais saudáveis quando se comparados aos idoso de antigamente (Neri, 2007).

O envelhecimento é um processo dinâmico onde ocorrem perdas e ganhos, e justamente o que chama a atenção das equipes de saúde são os processos de perda que caracterizam a velhice como um desafio social (Ribeiro & Yassuda, 2007). Um dos acometimentos mais preocupantes acerca da senilidade estão as síndromes demenciais. Estudos apontam para uma prevalência e incidência das demências que aumentam exponencialmente com a idade (Damasceno, 2010; Lopes, Bottino & Hototian, 2006; Machado, 2002), sendo que em pessoas acima de 60 anos as chances dobram a cada 5,1 anos (Machado, 2002), aumentando as chances em 20% em indivíduos com 80 anos e pode chegar a 45% em idosos acima de 90 anos (Damasceno, 2010).

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Um importante estudo brasileiro realizado na cidade de Catanduva, por Herrera, Caramelli e Nitrini (1998), verificou uma prevalência de demência de 7,1%. Apesar de antigo, esse é um dos estudos brasileiros mais importantes em relação a epidemiologia de demência por ter pesquisado 1660 idosos acima de 65 anos (Machado, 2002). Dentre os tipos mais frequentes de demência, pode-se citar a demência do tipo Alzheimer (DA), representando cerca de 50 a 70% dos quadros demenciais (Lopes, Bottino & Hototian, 2006; Teixeira & Caramelli, 2008). Já os casos de demência por corpúsculos de Lewy e Frontotemporal correspondem a 5% e as demências vasculares correspondem aproximadamente a 20% dos casos (Lopes, Bottino & Hototian, 2006; Teixeira & Caramelli, 2008).

Com relação ao gênero, há um predomínio considerável no número de casos de demência entre mulheres, com uma proporção de 2:1 (Graves e colaboradores, 1996; Pouza, Regla, Franch & Pinedo, 1995). Contudo, na pesquisa de Hebert e colaboradores (2001 citado por Lopes, Bottino & Hototian, 2006) sobre a prevalência e incidência de DA em uma população de Boston (EUA) não mostrou diferenças significativas entre o gênero. Os autores concluíram que o maior número de casos de demência encontrados em mulheres se dá pela expectativa de vida maior do sexo feminino e não por um fator de risco específico ligado ao sexo (Lopes, Bottino & Hototian, 2006).

O termo demência refere-se a uma síndrome clínica, manifestada por comprometimento da memória e secundariamente de outros domínios cognitivos e alterações comportamentais (Luders & Storani, 1996; Sadock & Sadock, 2007). A doença de Alzheimer (DA) é uma doença que acomete principalmente pessoas acima dos 60 anos de idade, não tem cura e o principal sintoma é a perda de memória recente (Damasceno, 2010; Silva & Damasceno, 2002). A evolução é progressiva, lenta e pode perdurar até 20 anos. A DA é uma condição neurodegenerativa e ocorre em estágios, em

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casos leves, onde o paciente ainda apresenta áreas cognitivas preservadas mantendo certa independência, a estágios avançados, onde a doença causa uma incapacidade completa e o paciente necessita de auxilio para alimentar-se, vestir-se ou tomar banho (Damasceno, 2010; Silva & Damasceno, 2002).

Os estágios da demência referem-se ao comprometimento cognitivo concomitante ao comprometimento de viver com independência, que são conhecidas como Atividades de Vida Diária (AVDs). A capacidade em desempenhar atividades básicas (tomar banho, vestir-se, alimentar-se, dentre outras) e instrumentais (usar o telefone, fazer compras, preparar alimentos, tomar remédios, etc) de vida diária são importantes aspectos que devem ser avaliados nos casos de suspeita de demência, pois o declínio na capacidade funcional pode ser um indicador de senilidade (Freitas, Miranda & Nery, 2002; Lawton & Brody, 1969; Teixeira & Guariento, 2010).

Frente ao exposto, devido ao aumento do número de idosos na população brasileira, pela doença de Alzheimer ser uma das doenças neurodegenerativas mais preocupantes por profissionais da área da saúde e pela importância das atividades de vida diária para o idoso, este estudo buscou avaliar a contribuição do Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer para o diagnóstico da doença de Alzheimer.

Método Participantes

Foram avaliados 85 idosos atendidos no Instituto de Geriatria e Gerontologia e no Ambulatório de Geriatria da Faculdade de Medicina de Jundiaí, com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos e escolarizados. Para contemplar os objetivos, foram avaliados idosos saudáveis, ou seja, sem diagnóstico de síndrome demencial e idosos com diagnóstico de DA.

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Do total da amostra, 49 idosos receberam diagnóstico de DA, apresentaram média de idade igual a 78.16 (desvio padrão [dp] = 6.96; mínimo 64; máximo = 91), dos quais 32 (65.3%) eram do sexo feminino e 29 (69.4%) tinham alta escolaridade. Formaram o grupo controle (GC) 36 idosos, com media de idade igual a 71.64 anos (dp = 6.87; mínimo = 60; máximo = 89), sendo composto pela maioria do sexo feminino (75%) e 25 participantes (69.4%) apresentavam mais de 9 anos de estudo (Tabela 1).

Tabela 1

Características entre os grupos diagnósticos com relação a idade, gênero e escolaridade. *p = x2 GC DA *p Idade (anos) 71.64 (±6.87) 78.16 (±6.96) 0.364 Gênero Feminino 75% 65.3% 0.000 Masculino 25% 34.7% Escolaridade Grupo 1: 5 a 8 anos 30.6% 40.8% 0.013 Grupo 2: > 9 anos 69.4% 59.2% Instrumentos e Procedimentos

Os participantes foram divididos em dois grupos, controles normais (GC) e com diagnóstico de DA, com o intuito de comparar os resultados dos idosos saudáveis com os resultados dos pacientes (DA). Todos os idosos participaram da pesquisa por livre e espontânea vontade, de acordo com a assinatura dos termos de consentimento, parecer 54/11.

Todos os participantes passaram por anamnese clínica e avaliação neuropsicológica. Os testes neuropsicológicos que foram aplicados são:

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- The Cambridge examination for mental disorders of the elderly (CAMDEX) e sua bateria cognitiva Cambrigde Cognitive Examination (CAMCOG) (Roth e colaboradores, 1986): desenvolvido em 1986 para a avaliação de idosos com transtornos mentais. Ao final de sua aplicação, com duração de aproximadamente 90 minutos, o CAMDEX fornece os seguintes diagnósticos: idosos saudáveis, demência (do tipo Alzheimer, Vascular, Múlti-infarto e/ou por drogas ou álcool), delirium, depressão e pseudodemência depressiva. O CAMDEX é divididos em oito seções e cada seção avalia: informações sobre antecedentes pessoais e história pregressa, queixas depressiva, queixas ansiosas, sintomas cardiovasculares, anotações de resultados de exames laboratoriais e de neuroimagem, medicações em uso, além da bateria cogntiva (CAMCOG) e a entrevista com o acompanhante do idoso durante a consulta. A pontuação máxima da bateria cognitiva são 107 pontos e o ponto de corte é igual a 80 pontos.

- Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) (Folstein, Folstein & Mchugh, 1975), é um teste de rastreio de simples correção e rápida aplicação. Tem uma pontuação máxima de 30 pontos e o ponto de corte varia de acordo com a escolaridade: analfabetos 20 pontos, 1 a 4 anos 25 pontos, 5 a 8 anos 26 pontos, 9 a 11 anos 28 pontos e > 11 anos 29 pontos;

- Teste do Relógio de Desenho (TDR) (Mendez, Ala & Underwood, 1992; Shulman, Gold, Cohen & Zucchero, 1993) é um teste de rastreio que avalia a capacidade de organização, planejamento e memória de trabalho. Pela escala Mendez a pontuação máxima é igual a 20 pontos, sendo o ponto de corte igual a 18 pontos. Pela escala Shulman a pontuação máxima é igual a 5 pontos e o ponto de corte igual a 3 pontos;

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- Teste de Fluência Verbal (FV) de acordo com as sugestões de Brucki, Nitrini e Caramelli (2003), onde o examinador solicita ao paciente falar o maior número de palavras de uma determinada categoria em um minuto. A pontuação consiste na soma das palavras, sem contar as repetições. O ponto de corte varia de acordo com a escolaridade: analfabetos 9 pontos, 1 a 8 anos de estudo 12 pontos e > 9 anos 13 pontos; - Escala de Depressão Geriátrica (EDG) abreviada com 15 itens (Yesavage e colaboradores, 1983), desenvolvida para avaliar sintomas depressivos em idosos;

- Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer (QAFP) (Pfeffer e colaboradores, 1982). A avaliação por meio do Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer (QAFP), desenvolvido por Pfeffer e colaboradores (1982), possui 10 itens que avaliam principalmente as AIVDs, disposto em escala Likert, sendo que cada item possui uma variação de pontuação de 0 a 3, ou seja, onde a pontuação mais alta indica pior desempenho. O resultado final varia de 0 a 30 pontos, sendo o ponto de corte igual a 5 pontos (Pfeffer e colaboradores, 1982).

Critérios de inclusão

Fizeram parte da pesquisa idosos com diagnóstico de DA, de acordo com os critérios para demência baseados no DSM-IV (APA, 1994) e os critérios para doença de Alzheimer foram baseados no NINCDS-ADRDA (Mckhann e colaboradores, 2011). Os critérios de inclusão para os idosos que formaram o grupo de controles normais (GC) foram os pacientes que pontuarem acima do ponto de corte nos testes neuropsicológicos, não ter sintomas de demência, pontuação da EDG inferior a 6 e não ter comprometimento em desempenhar atividades de vida diária.

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Critérios de exclusão

Foram excluídos da pesquisa os pacientes com demência grave (Clinical Dementia Rating ≥ 3), qualquer demência do tipo não-Alzheimer (como por exemplo demência Frontotemporal, Corpúsculos de Lewy, demência Vascular, demências reversíveis) história de acidente vascular cerebral, paralisia em ambas as mãos, depressão (EDG ≥ 5), parkinsonismo, tremor importante, dificuldades visuais e auditivas, analfabetos e indivíduos que não aceitarem participar dos testes neuropsicológicos.

Análise estatística

Todas as informações foram analisadas pelo sistema SPSS 15.0 (2007), onde foram efetuadas estatísticas descritivas quanto a distribuição da amostra (idade, gênero e escolaridade), sendo utilizadas as provas t de Student e x2. Um teste de distribuição da amostra foi feito por meio do Kolmogorov-Smirnov para os testes cognitivos (MEEM, CAMCOG e TDR) a fim de verificar se a amostra corresponde a uma distribuição paramétrica ou não-paramétrica.

As diferenças significativas entre os grupos diagnósticos e os escores dos testes cognitivos foram realizadas por meio da analise ANOVA (post hoc), estabelecendo-se um nível de significância de 5%. Foram utilizadas a prova Mann-Whitney a fim de verificar diferenças significativas dos escores dos testes cognitivos entre os grupos diagnósticos e para verificar diferenças entre idade e escolaridade.

Foram obtidos ainda coeficientes de correlação de Pearson (r), para comparar os dados do questionário de Pfeffer e os instrumentos normalmente utilizados para detecção de demência no Brasil, tais como TDR, MEEM e CAMCOG.

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Resultados

Com relação aos testes aplicados (MEEM, CAMCOG, TDR e QAFP) foi realizado um cálculo a fim de verificar a distribuição da amostra. A análise estatística Kolmogorov-Smirnov foi utilizada para verificar se os testes correspondiam uma distribuição normal ou não-paramétrica, como mostra a Tabela 2. Estes dados comprovam que a amostra segue uma distribuição não-paramétrica (p>0.05).

Tabela 2

Análise do teste Kolmogorov-Smirnov da amostra. N=número de participantes, sd= desvio padrão

Para verificar a contribuição dos testes neuropsicológicos e o questionário de atividades funcionais de Pfeffer no diagnóstico diferencial entre GC e DA, foi utilizado a análise de Mann-Whitney que mostrou diferenças estatisticamente significativas em diferenciar os grupos diagnósticos (Tabela 3). Pode-se observar que o GC apresenta médias superiores e desvio padrão menor quando comparados ao grupo com DA. Os testes MEEM (p>0.000), CAMCOG (p>0.000), o Teste do Desenho do Relógio escalas de Mendez (p>0.000) e Shulman (p>0.000), e o Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer (p>0.000) demostraram ser capazes de diferenciar idosos normais e pacientes com doença de Alzheimer.

Amostra MEEM CAMCOG Mendez Shulman QAFP

N 85 85 85 85 85

Média 25.78 85.80 17.87 4.07 7.65

SD 2,4.18 13.86 3.34 0.90 9.22

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Tabela 3

Análises do teste Mann-Whitney entre os testes aplicados e os grupos diagnósticos

Testes GC DA *p MEEM 29.11 (±1.14) 23.33 (±3.90) 0.000 CAMCOG 97.61 (±5.22) 77.12 (±11.63 0.000 TDR Mendez 19.50 (±0.88) 16.65 (±3.94) 0.000 TDR Shulman 4.67 (±0.53) 3.63 (±0.87) 0.000 QAFP 0,75 (±1.83) 12.71 (±9.19) 0.000

Foi realizado um teste de correlação entre os testes cognitivos e o questionário de atividades funcionais de Pfeffer. Pode-se observar, na tabela 4, correlações significativas, robustas e negativas entre o questionário de Pfeffer e os testes MEEM (r= -0,74; p=0,000) e o CAMCOG (r= -0,73; p=0,000). Coeficientes de correlações significativas, moderadas e negativas podem ser observadas em relação ao Teste do Desenho do Relógio escala de Mendez (r= -0.42; p=0,000) e Shulman (r= -0,45; p=0,000). Esse dado mostra que quanto menor a pontuação dos testes cognitivos, maior será a pontuação do questionário de atividades funcionais, ou seja, maior será a dependência em desempenhar as atividades de vida diária quando o paciente apresentar maior comprometimento cognitivo.

Discussão

A avaliação funcional em casos de suspeita de síndrome demencial contribui com a investigação diagnóstica, pois o declínio cognitivo causado pela demência

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prejudica significativamente o desempenho do paciente nas atividades de vida diária (Caramelli, 2006). É fundamental compreensão das diferentes síndromes demenciais para o prognóstico e possíveis intervenções para a doença.

O objetivo desta pesquisa foi avaliar a contribuição da escala funcional de Pfeffer para o diagnóstico da doença de Alzheimer. A relação entre comprometimento das atividades de vida diária e a demência está bem descrito na literatura tanto nacional quanto internacional (Abreu, Forlenza & Barros, 2005; Albert e colaboradores, 2011; Bustamante e colaboradores, 2003; Marra, Pereira, Faria, Pereira, Martins & Tirado, 2007; Mckhann e colaboradores, 2011). É importante salientar que o desempenho nas atividades de vida diária é um fator também avaliado nos critérios diagnósticos (Abreu, Forlenza & Barros, 2005). Abreu, Forlenza e Barros (2005) referem-se que a memória é um aspecto central em relação aos processos cognitivos e se correlaciona diretamente com as atividades do cotidiano do indivíduo. Este achado corrobora com os resultados desta pesquisa onde evidenciou-se coeficientes de correlação significativo e negativo entre escala de funcionalidade e testes cognitivos (Tabela 4), ou seja, é possível afirmar que quanto maior o declínio de memória, atenção, compreensão (dentre outras funções) definidamente observados após testagem neuropsicológica maior será a dificuldade que o paciente com doença de Alzheimer terá em viver com independência.

Tabela 4

Análises de correlação entre os testes cognitivos e o Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer (QAFP). r = correlação de pearson; p = x2

Variáveis MEEM CAMCOG Mendez Shulman QAFP r p -0,74 0,000 -0,73 0,000 -0,42 0,000 -0,45 0,000

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Correlacionar um teste cognitivo e escalas de atividades funcionais na investigação das síndromes demências aumenta a acurácia diagnóstica. Segundo Bustamante e colaboradores (2003) a combinação dos testes cognitivos e os questionários que avaliam a funcionalidade aumentam a precisão diagnóstica nos casos de demência. Abreu, Forlenza e Barros (2005) evidenciam que o teste MEEM e a bateria cognitiva CAMCOG, consideradas as avaliações mais utilizadas em nosso meio, parecem se correlacionar com as escalas de funcionalidade IQCODE e índice Katz. Outro estudo que corroboram com os dados encontrados nessa pesquisa foi realizado por Marra e colaboradores (2007) em uma amostra de Minas Gerais. Analisaram 90 idosos atendidos no Centro de Referência do Idoso com diagnóstico de demência (doença de Alzheimer, demência mista, demência vascular e frontotemporal) e diferenciando a gravidade da síndrome demencial. Utilizaram para a pesquisa as escalas funcionais de Lawton, o índice Katz e o Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer. A pesquisa evidenciou que os participantes apresentavam maior dificuldade em desempenhar atividades de vida diária quando o nível de demência apresentava-se com maior comprometimento. Esse dado corrobora com o que foi encontrado nesta pesquisa, onde a análise com o coeficiente de correlação de Pearson mostrou-se significativa, robusta e negativa, indicando quanto maior a pontuação no QAFP menor a pontuação dos testes cognitivos.

Em 2011, o National Institute on Aging and Alzheimer's Association publicaram recomendações para os critérios diagnósticos de síndrome demencial, onde sugerem a utilização de exames de neuroimagem (como por exemplo evidências de redução volumétrica do hipocampo) e os biomarcadores, que podem ser acessados por meio de Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) e a Tomografia po Emissão de Fótons Único (SPECT). Além dos exames de neuroimagem, para a investigação diagnóstica o

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National Institute sugerem ainda a utilização de avaliações neuropsicológicas que acessem o comprometimento da memória e outras funções cognitivas, e a coleta de informações de vida diária com um familiar ou cuidador de convívio diário a fim de se comprovar déficits em desempenhar atividades funcionais (Albert e colaboradores, 2011).

O estudo conduzido por Mckhann e colaboradores (2011) também publicou recomendações para o diagnóstico de DA e sugerem que os exames com biomarcadores podem limitar a pesquisa devido a falta de acesso a esse tipo de exame. De acordo com McKhann e colaboradores (2011) além das comprovações neuropsicológicas e comportamentais, o declínio cognitivo deve também ser avaliado por entrevista clínica com informações relevantes de um dos familiares e/ou cuidadores. A importância da funcionalidade também pode ser evidenciada nesta pequisa onde o QAFP foi capaz de diferenciar os idosos do grupo controle dos pacientes com DA.

Para finalizar, pode-se completar que os nossos achados estão em concordância com a literatura encontrada (Abreu, Forlenza & Barros, 2005; Albert e colaboradores, 2011; Bustamante e colaboradores, 2003; Marra e colaboradores, 2007; Mckhann e colaboradores, 2011), onde referem-se que as escalas funcionais devem fazer parte dos critérios diagnósticos para a síndrome demencial. Além disso, os testes utilizados, MEEM, CACMOG e o Teste do Desenho do Relógio foram capazes de diferenciar idosos normais dos cognitivamente comprometidos, e a escala funcional também utilizada evidenciou coerência com o diagnóstico. Pode-se inferir que o diagnóstico de doença de Alzheimer deve combinar exames laboratoriais, exames de neuroimagem, testes cognitivos e escalas funcionais, o que precisa ser feito com um familiar e/ou cuidador com convívio diário.

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Considerações finais

Profissionais da saúde devem ter uma visão ampla das capacidades, habilidades e contexto cultural de seus pacientes. Nesta pesquisa, buscou-se descrever a importância do questionário de atividade funcional; ser uma ferramenta de trabalho fundamental e esperado que seja bem aplicada, fazendo com que o examinando compreenda o que está sendo avaliado, ou seja, ter certeza que o paciente ou seu acompanhante entenderam o que foi perguntado. Em caso de dúvida, o profissional da saúde deve esclarecer suas próprias dúvidas a fim de evitar erros, necessitando estar atento e ouvir as queixas de seus pacientes e familiares.

Dentre as limitações do estudo, pode-se exemplificar por meio da pesquisa de Dickerson e colaboradores (2001 citado por Sterling, Johnson, Taylor, Schmitz & Myers, 2008). Análises com exames de neuroimagem estão sendo desenvolvidas para tentar encontrar a relação entre declínio de memória e alteração da região hipocampal. O hipocampo é a região cerebral mais afetada por causa da DA (Jack e colaboradores, 2000). Dickerson et. al. (2001 citado por Sterling e colaboradores, 2008) realizaram uma análise quantitativa da estrutura hipocampal por meio da ressonância magnética em pacientes com Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) e verificaram a região do hipocampo por meio da neuroimagem, identificando uma redução no volume dessa região. Contudo, as análises volumétricas do hipocampo não evidenciaram resultados expressivos compatíveis com o declínio da funcionalidade. Os apontamentos descritos por Dickerson et. al. (2001 citado por Sterling e colaboradores, 2008) e os resultados do nosso estudo divergem em seus achados. Contudo, sugere-se que novas pesquisas com um número maior de participantes e utilizando metodologias diferentes são importantes para complementar os dados na literatura brasileira.

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Referências

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Submissão: 17/07/15

Última revisão: 04/09/15 Aceite final: 08/09/15

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